PT751346E - Bico de corte com mistura de gases - Google Patents

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PT751346E PT96110199T PT96110199T PT751346E PT 751346 E PT751346 E PT 751346E PT 96110199 T PT96110199 T PT 96110199T PT 96110199 T PT96110199 T PT 96110199T PT 751346 E PT751346 E PT 751346E
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Werner Goede
Manfred Greifzu
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Gce Rhona Autogengerate Gmbh
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Description

85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ
DESCRICÀQ “Bico de corte com mistura de gases” O invento refere-se a um bico de corte com mistura de gases com um canal de corte central de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Conforme o actual estado da técnica, num bico de corte a gás com mistura de gases deste género, são moldados no corpo maciço não apenas o canal central de corte como também os canais de fluxo de uma mistura de gás combustível/oxigénio de aquecimento completos dispostos à volta do mesmo, bem como os pontos de mistura para este efeito, situados a montante, nos quais os canais para gás combustível se encontram com os canais para oxigénio de aquecimento. Neste caso os canais para gás combustível/oxigénio de aquecimento decorrem em grandes secções parciais de forma oblíqua orientadas para o interior. O diâmetro dos canais de fluxo e dos canais situados a montante para oxigénio de aquecimento são diferentes ao longo do sentido do fluxo. O fabrico de um bico de corte a gás com mistura de gases deste género exige várias fases de operação em diversas máquinas de tratamento, nas quais a respectiva peça a ser tratada deverá ser reapertada, o que se poderá ser prejudicial para uma produção reproduzível e finalmente também para uma elevada precisão de corte, a qual é obtida com o bico de corte a gás acabado. Em especial, a geometria de perfuração destes bicos de corte a gás com mistura de gases só é realizável através de um processo de martelagem dispendioso. Já é conhecido um bico de corte a gás com mistura de gases do tipo inicialmente mencionado, o qual é composto por pelo menos três peças feitas ao tomo, não para a mistura de oxigénio de aquecimento e acetileno, que formam uma mistura de gás com uma velocidade de ignição muito elevada (US-PS 2 993 531). Contudo este bico de corte a gás já conhecido está previsto apenas para a mistura de oxigénio de aquecimento com propano ou gases combustíveis similares, os quais formam mistura de gases de combustão lenta. Em pormenor, no bico de corte a gás, a peça feita ao tomo situada no interior é formada de tal modo com um bico interior com o canal de corte num dos lados exteriores que o mesmo forma um primeiro canal anular com uma largura de abertura relativamente grande, um colar que se liga ao mesmo, um segundo canal anular seguinte com uma largura de abertura relativamente grande e em seguida novamente uma secção com um diâmetro alargado, seguindo respectivamente a direcção do fluxo da mistura de gás. Apenas a última secção mencionada, que tem exteriormente uma forma lisa cilíndrica, de diâmetro alargado, se transforma ao longo do sentido do fluxo da mistura de gás em canais individuais no sentido longitudinal do bico de corte a gás, os quais no exterior decorrem essencialmente sobre uma £ 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ 2
secção, que se estreita, a partir desta peça feita ao tomo. na direcção da sua extremidade inferior. O segundo canal mencionado forma uma câmara de expansão em ligação com uma parede interior cilíndrica lisa de uma segunda peça feita ao tomo, na qual a primeira peça feita ao tomo é inserida. O bico de corte a gás com mistura de gases é completado por um anel de vedação ou duas peças de anel de vedação, as quais são introduzidas sobre a extremidade superior da primeira peça feita ao tomo, a partir da qual se formam no sentido longitudinal canais que permitem dosear o oxigénio de corte. O gás combustível, como o propano, é admitido a estes canais doseadores através de uma ranhura anular em um dos anéis de vedação ou, numa outra concretização, entre as duas partes do anel de vedação. Os canais acima mencionados, os quais decorrem no sentido longitudinal do bico de corte a gás, são produzidos por meio de escareador, mas a formação dos canais anulares exige diversos processos de torneamento. A primeira peça feita ao tomo é, por isso, relativamente complicada de produzir. Acresce ainda que este bico de corte a gás não oferece uma segurança suficiente contra rebatimento da chama para um funcionamento com acetileno ou gases combustíveis similares, os quais formam misturas de gases com uma velocidade de ignição muito elevada. Se o bico de corte a gás conhecido funcionasse com acetileno/oxigénio como mistura de gases, então, devido à geometria dos canais de fluxo e do grande volume entre o bico exterior e o bico interior, este seria destruído num curto espaço de tempo.
Pertencem ao estado da técnica (EP-A-0 531 196) formas de concretização de várias peças de bicos de corte a gás com mistura de gases , nas quais devem ser misturados oxigénio de aquecimento e gás de acetileno, mas os quais não garantem uma segurança suficiente contra rebatimento da chama, dado que estes gases são conduzidos por passagens de volume relativamente grande, essencialmente cilíndricas ou anulares, para uma ponta do bico de corte a gás, estando dispostos apenas na zona da ponta canais de fluxo curtos essencialmente no sentido longitudinal do bico de corte a gás. Uma forma de concretização deste género é composta por três peças, isto é, um núcleo interior com uma passagem para o oxigénio de corte, um revestimento circundante o qual deixa livre a passagem cilíndrica, e um misturador o qual acaba essencialmente na zona superior da passagem através do qual estão dispostos passagens radiais para o gás combustível e o oxigénio de aquecimento para a passagem cilíndrica. O núcleo e o revestimento são de preferência fabricados a partir de tubos de cobre e apenas o misturador é fabricado em latão trabalhado. O presente invento tem por isso por objectivo o de estruturar um bico de corte a gás com mistura de gases do género inicialmente mencionado, que possibilite um fabrico reproduzível, resultando um bico de corte a gás que permite principalmente a utilização de gás de acetileno para formar a mistura de gás combustível/oxigénio ou de um gás
85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ combustível ο qual também produz uma outra mistura de gás combustível/oxigénio de uma velocidade de ignição muito elevada, satisfazendo as elevadas exigências quanto à segurança contra o rebatimento da chama e permitindo uma prolongada duração sem destruição.
Este quesito é solucionado pela configuração do bico de corte a gás com a característica mencionada na parte distinta da reivindicação 1.
Devido à geometria dos canais de fluxo que dai resulta, os quais são formados apenas no sentido longitudinal do bico de corte a gás, não decorrendo sobre a sua periferia, o bico de corte a gás resiste à exigência elevada quanto à segurança contra o rebatimento da chama aquando da utilização de acetileno, o que até à data só era garantido com uma geometria do bico de corte a gás, a qual só se realizava com um dispendioso processo de martelagem, aliás de corte. Estes canais de fluxo conduzem, a montante das desembocaduras das passagens do gás combustível, apenas oxigénio de aquecimento. A jusante das desembocaduras pode-se efectuar então a mistura do gás combustível/oxigénio de aquecimento. E apresentado o aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 2 que é particularmente vantajoso na produção sob conservação de uma elevada segurança contra rebatimento da chama, pelo qual os canais de fluxo são fresados no interior também a montante da desembocadura da passagem do gás combustível.
Outros pormenores, particularmente quanto à forma dos canais de fluxo e dos pontos de mistura para o efeito mencionado, depreendem-se das reivindicações subsequentes 8 até 12.
Para a aptidão do bico de corte a gás para a utilização de gás de acetileno ou de um outro gás combustível, o qual proporciona uma mistura de gás combustível/oxigénio de uma velocidade de ignição muito elevada, o bico de corte a gás apresenta a característica conforme a reivindicação 13, pela qual o canal de corte termina na primeira peça feita ao tomo ao mesmo nível que a segunda peça envolvente feita ao tomo.
De um modo geral o canal de corte e os canais de fluxo da primeira peça feita ao tomo podem ser produzidos, sem reaperto desta primeira peça feita ao tomo, de forma especialmente exacta. Contribui para isso que os canais de fluxo estejam abertos no exterior da primeira peça feita ao tomo, de modo que os mesmos possam ser ali fresados sem reaperto, após ter sido furado o canal de corte central e um canal de corte de oxigénio o qual passa para o canal de corte. A segunda peça feita ao tomo, essencialmente do tipo manga, 4 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ fecha então os canais de fluxo para o exterior, após a primeira peça feita ao tomo ter sido inserida na segunda peça feita ao tomo. A terceira peça feita ao tomo é configurada aproximadamente em forma de anel. Esta delimita na sua posição montada, quando estiver encaixada sobre a primeira peça feita ao tomo, com o seu furo central, os canais de fluxo, isto é, em ligação com a segunda peça feita ao tomo. Na terceira peça feita ao tomo, a qual é construída como misturador, particularmente de acordo com a reivindicação 8, são perfurados furos, os quais decorrem oblíquos para o interior, desembocando nos canais de fluxo. A primeira peça feita ao tomo apresenta ainda um vedante para o oxigénio de corte, enquanto que a segunda peça feita ao tomo é provida de vedantes para oxigénio de aquecimento e para gás combustível. As vedações têm uma forma aproximada de cone truncado e podem ser produzidas no tomo.
De acordo com a reivindicação 3, de preferência a primeira peça feita ao tomo estreita-se na zona inferior com forma de um cone truncado, estreitando-se um furo central na segunda peça feita ao tomo na sua zona inferior de forma análoga como cone truncado, de tal forma que os canais de fluxo embaixo ficam orientados para o interior. Com estes canais precisos a chama de aquecimento pode ser regulada de forma desejada. Além disso, de acordo com a reivindicação 4, a segunda peça feita ao tomo pode apresentar para a parte inferior uma zona adelgaçada na extremidade em forma de cone truncado, para a obtenção das respectivas vantagens em princípio conhecidas.
De acordo com a reivindicação 5, na primeira peça feita ao tomo. um canal de oxigénio de corte passa por uma secção em forma de cone trancado, que se estreita para baixo convertendo-se num canal de corte. Este canal de corte de oxigénio com a secção em forma de cone truncado pode ser produzido, por comando numérico, na mesma posição de aperto da primeira peça feita ao tomo, na qual também se realizam as outras fases de operação. A segunda peça feita ao tomo, à qual, como acima mencionado, se ajusta a terceira peça feita ao tomo, estruturada como misturador, apresenta num aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 6 uma flange superior, sobre a qual assenta, situada no mesmo nível, a terceira peça feita ao tomo. Desta forma os canais de fluxo são vedados de forma segura para o exterior no lado da junta entre a segunda e terceira peça feita ao tomo. A flange superior da segunda peça feita ao tomo pode, além disso, exercer uma função de fixação na ligação de um bico de corte a gás num tubo de gás combustível. 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ 5
As peças feitas ao tomo podem de forma vantajosa ser compostas por cobre, o qual permite um tratamento com uma boa remoção de aparas. São descritos a seguir exemplos de concretização do invento na base de um desenho com seis figuras. Os mesmos mostram: na fig. 1 uma primeira peça feita ao tomo formada com um bico interior, num corte longitudinal; na fig. 2 uma segunda peça feita ao tomo, a qual forma essencialmente o bico exterior, também num corte longitudinal; na fig. 3 uma terceira peça feita ao tomo, a qual é formada como misturador, também em corte longitudinal; na fig. 4 um bico de corte a gás, composto por três peças de acordo com as Figs. 1, 2 e 3 numa vista lateral longitudinal; na fig. 5 um corte transversal ampliado através do bico de corte a gás segundo a linha A-AdaFig. 4; e na fig. 6 uma variante da primeira peça feita ao tomo, parcialmente em corte longitudinal.
Na Fig. 1 a primeira peça feita ao tomo, a qual forma o bico interior, é designada por 1. A sua forma básica é aproximadamente cilíndrica com uma secção 2 em forma de cone truncado, numa zona inferior 3. A primeira peça feita ao tomo apresenta no interior um canal de corte 4, no qual passa um canal de oxigénio 5, estreitando-se, para uma secção 6 com forma de cone truncado. Na parte superior esta primeira peça feita ao tomo termina num vedante 7.
No lado exterior da primeira peça feita ao tomo 1 estão ffesados canais de fluxo abertos para o lado exterior, sendo dois dos canais de fluxo designados por 8 e 9 nas Figs. 1 e 4, respectivamente. Estes decorrem essencialmente em paralelo a um eixo longitudinal 10 da primeira peça feita ao tomo, que também é o eixo longitudinal do bico de corte a gás composto, vide Fig. 4, mas os quais, na zona inferior 3 correspondente ao lado exterior da secção 2 em forma de cone truncado, são orientados para baixo e para dentro. Pode depreender-se a partir da secção transversal através da primeira peça feita ao tomo 1 de 6 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ acordo com a Fig. 5 que os canais de fluxo, inclusive os canais de fluxo 8, 9, estão distribuídos regularmente sobre a periferia da peça 1 e na qual são ffesados da peça 1, no sentido radial, originalmente de forma aberta para o exterior.
Os canais de fluxo, por exemplo 8, 9, são fechados para o exterior por meio de uma segunda peça feita ao tomo 11, a qual também é essencialmente cilíndrica, formando uma zona 12 inferior com forma de cone truncado. A segunda peça feita ao tomo apresenta um furo interior 13, o qual é essencialmente cilíndrico, mas o qual se estreita em forma de cone truncado na zona inferior 12 de forma análoga como na zona inferior da primeira peça feita ao tomo. Quando a primeira peça feita ao tomo for inserida na segunda peça feita ao tomo, vide Figs. 4 e 5, ajustam-se limitadores ao furo interior, por exemplo 23, 24, entre os canais de fluxo para o gás combustível/mistura de oxigénio de aquecimento, pelo que simultaneamente a primeira peça feita ao tomo 1 está alinhada de forma concêntrica na segunda peça feita ao tomo 11.
Uma terceira peça feita ao tomo 14, vide Fig. 3, a qual é aproximadamente anular, é ajustada no topo sobre a segunda peça feita ao tomo aquando da posição montada das três peças feitas ao tomo. Esta é assente sobre uma flange superior 15 da segunda peça feita ao tomo, situando-se os dois lados contíguos da flange superior 15 e o lado inferior da peça feita ao tomo 14 ao mesmo nível. Desta forma os canais de fluxo 8, 9, os quais se prolongam para dentro de um furo interior 16 da terceira peça feita ao tomo, estão também neste ponto vedados para o exterior. Na terceira peça feita ao tomo, a qual serve como misturador, encontram-se inseridos como passagens para o gás combustível furos 17. 18, os quais decorrem em sentido oblíquo radial, desembocando os mesmos, na posição montada do bico de corte a gás, nos canais de fluxo 8,9. É admitido a estes furos, que são como passagens de gás combustível 17, 18, gás combustível através de uma ligação, nomeadamente acetileno, a qual está vedada por um vedante 19 da terceira peça feita ao tomo. Nos canais de fluxo 8, 9 aflui, a montante dos furos de passagem de gás combustível 17, 18, oxigénio de aquecimento, o qual é admitido numa ligação não representada num vedante 20 da terceira peça feita ao tomo. Finalmente é introduzido oxigénio de corte no canal 5 de oxigénio de corte através de uma ligação também não representada, a qual está vedada por um vedante 21 na primeira peça feita ao tomo. Os vedantes 19, 20, 21 situam-se portanto de forma concêntrica numa zona de topo 22 do bico de corte a gás composto.
As vantagens do bico composto residem no facto de o mesmo poder ser utilizado para acetileno tal como para gás de aquecimento e, além de um dispêndio de fabrico 7 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ relativamente reduzido, em elevada precisão de fabrico executável de forma não complicada, particularmente do canal de corte 4, dos canais de fluxo 8. 9 para a chama de aquecimento e, por isso, numa elevada qualidade de repetição do corte a gás com um bico de corte a gás composto. A variante 25 da primeira peça feita ao tomo. representada na Fig. 6, diferencia-se pouco da primeira peça 1 feita ao tomo das Figs. I e 4, mas é representada em escala maior, não sendo representados o canal central de corte, ou seja o canal de corte de oxigénio. A representação consiste num meio corte em paralelo ao eixo longitudinal, de modo que a forma do canal de fluxo geralmente designado por 26 possa ser melhor identificada. Consequentemente, o canal de fluxo 26 é - e igualmente cada um dos restantes canais de fluxo distribuídos sobre a periferia - numa zona 27 entre a abertura de uma passagem de gás combustível, a qual é representada por meio dos furos 17, 18, aproximadamente radiais na terceira peça 14 feita ao tomo, vide Figs. 3 e 4, cuja posição está assinalada na Fig. 6 por uma seta 28, e da zona inferior 29, na qual a primeira peça feita ao tomo se estreita, constante e mais baixo que na zona inferior 29 bem como a montante da abertura da passagem do gás combustível junto à seta 28. Na zona inferior 29 da primeira peça feita ao tomo, também o canal de fluxo 26 se estreita do fundo da zona 27 até a uma profundidade mínima numa extremidade inferior 30. Na zona 27 o canal de fluxo 26 representa um canal misturador.
Uma base não designada a montante da zona 27 do canal de fluxo 26 encontra-se curvada, tal como representado em pormenor na Fig. 6, de modo que a profundidade do canal de fluxo se reduz a uma profundidade mais reduzida numa primeira secção 31 do canal de fluxo 26. Numa secção 32 que se segue a montante, a profundidade do canal de fluxo 26 aumenta novamente de acordo com a curvatura da base representada na Fig. 6. Numa segunda secção 32 e numa secção parcial de profundidade constante do canal de fluxo numa primeira secção 31, este forma um canal doseador para o oxigénio de aquecimento, o qual é admitido na ranhura 33. A admissão do acetileno como gás combustível efectua-se por sua vez com a terceira peça 14 feita ao tomo de acordo com as Figs. 3 e 4 com os seus furos 18, 19 aproximadamente radiais. Estes furos decorrem aproximadamente em paralelo à curvatura 33 da base do canal de fluxo 26, pela qual o canal de fluxo passa da profundidade maior para uma profundidade mais reduzida a montante da abertura do furo 18 aproximadamente radial na Fig. 3. O gás combustível de acetileno aflui assim, aproximadamente de forma tangencial à base do canal de fluxo 26, no oxigénio de aquecimento e mistura-se intimamente com o mesmo.
Lisboa, 24 JUL 2000
Por GCE -RHÕNA AUTOGENGERÀTE GmbH
0 AGENTC ms ANTÓNIO JOAó C---- ' —„ TBTtUMHA FERREIRA — Ag. Of. Pr. Ind. Roa dos Flores, 74 - 4.* ieOQ LISBOA

Claims (13)

  1. 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ REIVINDICAÇÕES 1. Bico de corte com mistura de gases com um canal de corte central num corpo maciço e com, dispostos à volta do canal de corte, canais de fluxo para um gás combustível/mistura de oxigénio de aquecimento para uma chama de aquecimento bem como vedantes para oxigénio de corte, oxigénio de aquecimento e gás combustível, particularmente acetileno, numa zona de topo do bico de corte a gás, sendo o bico de corte a gás no exterior essencialmente cilíndrico, compreendendo o bico de gás (3) pelo menos três peças feitas ao tomo (1, 11, 14; 25) dispostas de forma concêntrica, sendo uma primeira peça (1; 25) feita ao tomo aproximadamente cilíndrica estruturada como bico interior com um canal de corte (4), o qual é furado no centro da primeira peça (1) feita ao tomo, apresentando no seu lado exterior canais de fluxo (8, 9; 26) fresados, abertos para o exterior, sendo a primeira peça (1; 25) feita ao tomo inserida numa segunda peça (11) feita ao tomo, a qual delimita como bico exterior com um furo central interior (13) os canais de fluxo (8, 9; 26) da primeira peça (1; 25) feita ao tomo de modo radial para o exterior, sendo na parte de topo (22) do bico de corte a gás estruturada pelo menos uma terceira peça (14) feita ao tomo aproximadamente anular, a qual é formada como misturador, colocada a seguir à segunda peça (11) feita ao tomo, delimitando os canais de fluxo (8, 9) na zona de topo (22) de forma radial para o exterior, apresentando a terceira peça (14) feita ao tomo pelo menos uma passagem de gás combustível (17, 18), a qual introduz gás combustível em pelo menos um canal de fluxo (8, 9) o qual conduz oxigénio de aquecimento, para formar ali uma mistura de gás combustível/oxigénio de aquecimento, sendo moldada na primeira peça (1; 25) feita ao tomo o vedante (7) para o oxigénio de corte, apresentando a terceira peça (14) feita ao tomo vedantes (19, 20) concêntricos respectivamente para gás combustível ou seja oxigénio de aquecimento, caracterizado por os canais de fluxo (8, 9; 26) serem fresados em contínuo pelo menos a partir da abertura da passagem do gás combustível até uma zona inferior (3, 12; 29) da primeira e segunda peças (1, 11; 25) feitas ao tomo, na qual estes se estreitam.
  2. 2. Bico de corte com mistura de gases de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os canais de fluxo (8, 9; 26) serem fresados em contínuo também a montante da abertura da passagem de gás combustível (17, 18).
  3. 3. Bico de corte com mistura de gases de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a primeira peça (1; 25) feita ao tomo na zona inferior (3; 29) ser estruturada estreitando-se em forma de cone trancado, estreitando-se um furo central interior (13) na segunda peça (11) feita ao tomo na sua zona inferior (12) em forma de cone truncado de forma análoga, de modo que os canais de fluxo (8, 9; 26) na parte inferior estejam orientados para dentro. 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ 2/3
  4. 4. Bico de corte com mistura de gases que apresenta numa zona inferior afastada da sua zona de topo uma forma de cone truncado, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a segunda peça (11) feita ao tomo apresentar no exterior uma zona (12), a qual se estreita para baixo em forma de cone truncado.
  5. 5. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações 1 até 4, caracterizado por, na primeira peça (1; 25) feita ao tomo, um canal de oxigénio de corte (5) passar através de uma secção (6), a qual se estreita para baixo em forma de cone truncado, para o canal de corte (4) inferior.
  6. 6. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações 1 até 5, caracterizado por uma flange superior (15) da terceira peça (14) feita ao tomo estar assente ao mesmo nível sobre a terceira peça (14) feita ao tomo.
  7. 7. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as três peças (1, 11, 14) feitas ao tomo serem compostas por cobre.
  8. 8. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a terceira peça (14) feita ao tomo apresentar furos aproximadamente radiais como passagens de gás combustível (17, 18), os quais desembocam nos canais de fluxo (8, 9; 26).
  9. 9. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a profundidade dos canais de fluxo (8, 9; 26) entre a abertura da pelo menos uma passagem de gás combustível (17, 18) e da zona inferior da primeira e segunda peças (1, 25; 11) feitas ao tomo, em que se estreitam, ser essencialmente constante sobre o eixo longitudinal e maior que na zona inferior (29) da primeira e segunda peças (1, 25; 11) feitas ao tomo, e a profundidade dos canais de fluxo (8, 9; 26) numa primeira secção (31) a montante da abertura da pelo menos uma passagem de gás combustível (17, 18) ser reduzida.
  10. 10. Bico de corte com mistura de gases de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por uma secção de cada canal de fluxo (8, 9; 26) ser curvada, na qual esta se reduz de uma profundidade maior para uma profundidade menor a montante da abertura da pelo menos uma passagem de gás combustível (17, 18), de tal forma que a curvatura passa tangencialmente para a base do canal de fluxo (8, 9; 26) na secção de profundidade maior. 85 126 ΕΡ Ο 751 346/ΡΤ 3/3
  11. 11. Bico de corte com mistura de gases de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por uma segunda secção (32) de cada canal de fluxo (8, 9; 26) a montante da primeira secção (31) do canal de fluxo, na qual esta está reduzida para uma profundidade menor, estar novamente alargada em relação à profundidade menor.
  12. 12. Bico de corte com mistura de gases de acordo com as reivindicações 8 e 10, caracterizado por os furos (17, 18) aproximadamente radiais na terceira peça (14) feita ao tomo, na sua zona (33) superior exterior, decorrerem aproximadamente em paralelo à curvatura do fundo do canal de fluxo (26) na qual esta passa para uma profundidade menor a montante das aberturas dos furos aproximadamente radiais, os quais formam as passagens de gás combustível (17, 18).
  13. 13. Bico de corte com mistura de gases de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o canal de corte (4) na primeira peça (1) feita ao tomo terminar na mesma altura que a segunda peça (11) feita ao tomo que a envolve. Lisboa, 24, JÍIL 20OS Por GCE -RHÕNA AUTOGENGERATE GmbH - O AGENTE OFICIAL -
    ENG.* ANTÓNIO J0A0 DA CUNHA FERREIRA Ag. 0[. Pr. Ind. λβ· das Flores, 74 - 4.* ie@D LISBOA
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