PT721193E - Dispositivo para a emissao de um fluxo de radiacoes electronicas e radiacoes electromagneticas de espectro largo - Google Patents

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA A EMISSÃO DE UM FLUXO DE RADIAÇÕES ELECTRÓNICAS E RADIAÇÕES ELECTROMAGNÉTICAS DE ESPECTRO LARGO"

Dispositivo para a emissão de um fluxo combinado de radiações de electrões e electromagnéticas constituído por dois circuitos electrónicos (2, 2’) que possuem polaridades opostas, positiva (+) e negativa (-)·

Cada um dos circuitos (2, 2’). compreende um dispositivo eléctrico ou electrónico (7, 7’), adequado para fornecer uma corrente contínua cuja voltagem está compreendida entre 4000 e 80.000 V, e cuja intensidade está compreendida entre 0,05 e 0,5 mA, e um condutor em forma de placa (9, 9’) munido de um ou mais feixes de fibras de carbono que actuam como condutores de contacto de ponta, cujo terminal está ligado à saída (8, 8’) do referido dispositivo electrónico ou eléctrico.

Quando as duas placas (9, 9’) munidas de feixes.de fibras de carbono (11, 1Γ) são posicionadas e aproximadas uma em frente da outra, obtém-se um fluxo combinado de electrões e de ondas electromagnéticas que circulam de polo (-) para polo (+). A presente invenção refere-se a um dispositivo para a emissão de um fluxo combinado de electrões e de radiações electromagnéticas. O dispositivo desta invenção tem uma aplicação específica no sector médico, para o tratamento terapêutico de estimulação e revitalização de células vivas e em particular de células humanas.

De facto, sabe-se que quando um fluxo contínuo de electrões é dirigido coãtra um corpo humano, se forma uma corrente que passa, mais ou menos completamente, através do corpo, de acordo com uma complicada operação de troca entre os átomos que formam as células, provocando dessa forma uma troca de energia entre as células e a geração no seu interior de fenómenos electroquímicos de modo a criar condições de oxigenação e revitalização. É igualmente conhecido que, devido à sua estrutura, as células vivas são animadas por vibrações produzidas peia acção contínua de radiações electromagnéticas externas (raios cósmicos). Quando uma célula, graças à conformação do seu núcleo, e particularmente ao exacto comprimento e estrutura do seu filamento, que é diferente de célula para célula, mesmo do mesmo tipo, é excitada pela acção vibratória produzida pelas radiações electromagnéticas, põe-se a vibrar a ressoar com a sua própria frequência específica.

Nomeadamente em consequência da sua forma e do tamanho do seu filamento, cada célula vibra de acordo com o seu próprio comprimento de onda. Deriva daí que todas as células que formam um órgão ou um corpo no seu todo, vibram de acordo com diferentes comprimentos de onda, mesmo que a sua ordem de amplitude apenas difira numa extensão mínima e compreenda bandas de frequência bastante limitadas.

As células, a seguir a variações de intensidade duradouras das radiações electromagnéticas externas acima referidas, sofrem alterações vibratórias e modificações do sistema de energia intracelular, e consequentemente perdem as suas capacidades oscilatórias originais.

Devido a esse efeito, as células perdem a sua capacidade funcional, reduzindo a intensidade e a coordenação dos processos metabólicos. As células que estão em tal estado são geralmente denominadas “células deprimidas”. Não obstante, com base em estudos e investigações levadas a efeito sobre o referido comportamento celular, é possível regenerar as células “deprimidas” excitando-as com

J um fluxo de radiações electromagnéticas artificiais de espectro largo, de modo a compreenderem as frequências de todas as células do corpo humano.

Com referência aos humanos, pode partir-se do princípio de que muitos dos estados de desequilíbrio psicofísiço, tais como astenia, fadiga, depressão, etc., podem Ter origem em desequilíbrios do sistema bioeléctrico celular, provocados tanto por variações da intensidade electromagnética à qual os humanos estão geralmente sujeitos no seu ambiente, como ao défice de oxigenação no interior das células. É sabido que as referidas anomalias funcionais das células humanas podem ser ultrapassadas por meio de um tratamento com um fluxo combinado de electrões e radiações electromagnéticas, uma vez que as células vivas são caracterizadas por tenderem sempre a ressintonizar-se nas suas ressonâncias originais. A GB-A-2 181 059 descreve um instrumento médico eléctrico destinado a aumentar a actividade metabólica das células desejadas por meio da indução de um fluxo de corrente eléctrica através das células, a serem tratadas. O instrumento descrito é constituído por uma fonte de energia eléctrica directa, um par de terminais de saída ligados a um par de eléctrodos que estão adaptados para serem postos em contacto com tecido saudável, opostos um ao outro através do: tecido danificado, e meios para gerar, a partir da fonte de energia, uma onda de voltagem e- enviá-la através dos terminais de saída. A SU-A-1 183 110 - Database WPI, Section Ch, week 8616 - Derwent Publications , descreve um tratamento da depressão por meio da polarização do cérebro com corrente contínua. O tratamento envolve a polarização da estrutura do cérebro por meio de corrente contínua, através da colocação de dois pares de eléctrodos com uma voltagem polar em posições diametralmente opostas, sobre a superfície da pele da cabeça. São conhecidos dispositivos que permitem emitir correntes electrónicas e electromagnéticas combinadas, utilizáveis para o tratamento acima referido. Tais dispositivos compreendem, basicamente, um circuito eléctrico formado por um dispositivo electrónico ou eléctrico, como seja, por exemplo, um transformador que,

contínua positiva ou negativa de alta voltagem e muito baixa intensidade, a qual é conduzida para um condutor com extremidades de contacto de ponta. Tais extremidades de contacto de ponta estão dirigidas em direcção à parte do corpo em questão, a qual é por isso varrida pelos feixes de radiações electrónicas e electromagnéticas que saem das referidas pontas. Não obstante, esses dispositivos têm alguns inconvenientes que reduzem a sua eficácia, conforme será explicado a seguir.

Um primeiro inconveniente grave deriva do facto de , como a corrente contínua disponível a partir do transformador apenas tem uma polaridade, negativa ou positiva, o fluxo de radiação emitido pelas extremidades parcialmente em ponta dispersa-se, fluindo dessa forma para fora da parte do corpo, em vez de penetrar em profundidade, uma vez que o sistema formado pelas extremidades em ponta do condutor e o corpo do paciente possuem uma determinada capacidade de resistência elástica.

Um outro inconveniente grave é devido ao facto de as extremidades em ponta do condutor permitirem ter capacidades de radiação do fluxo bastante limitadas e por isso esses dispositivos proporcionarem desempenhos muito pobres. O objecto da presente invenção é ultrapassar os inconvenientes acima referidos.

Nos seus aspectos mais gerais, a presente invenção permite atingir este e outros objectos graças a um dispositivo que compreende dois circuitos eléctricos, cada um deles munido de um dispositivo eléctrico ou electrónico, como seja, por exemplo, um transformador com díodos. rectificadores, capaz de fornecer, na saída, uma corrente contínua de polaridade oposta à do outro, de alta voltagem (4000 - 80.000 V) e muito baixa intensidade (0,05 - 0,5 mA).

Os dispositivos eléctricos ou electrónicos dos dois circuitos eléctricos fornecem correntes contínuas de polaridades opostas, uma positiva (+) e uma negativa (-), a dois 5

condutores em forma de placa equipados com pelo menos um feixe de fibras de carbono que funcionam como terminais em ponta. O assunto que é a matéria da presente invenção é, por isso, um dispositivo para a emissão de um fluxo combinado de electrões e radiações electromagnéticas alimentado por uma distribuição de corrente alterna, que compreende dois circuitos eléctricos que-possuem uma polaridade oposta, tendo um circuito uma polaridade positiva (+) e tendo o outro circuito uma polaridade negativa (-), compreendendo cada um dos circuitos um dispositivo eléctrico ou electrónico que transforma a corrente alterna em corrente contínua e que fornece uma corrente contínua com uma voltagem compreendida entre 4.000 e 80.000 V e uma intensidade compreendida entre 0,05 e 0,5 mA, e um condutor em forma de placa ligado a cada uma das saídas do referido dispositivo eléctrico ou electrónico e munido de pelo menos um feixe de condutores com terminais em ponta.

Formas de realização preferida da invenção são apresentadas nas reivindicações subordinadas 2 a 9.

Um ou assunto sujeito da presente invenção é o dispositivo acima para utilização no tratamento terapêutico/médico para activar o sistema bioeléctrico celular e no processo de regeneração e revitalização de células deprimidas de partes.de um corpo, conforme apresentado nas reivindicações 10 e 11. O dispositivo da presente invenção permite realizar um fluxo combinado de electrões e radiações electromagnéticas, sendo o referido fluxo tanto mais consistente e melhor distribuído quanto maior for o número de feixes fornecidos. A disposição das placas com os feixes de fibras de carbono, uma em frente da outra, permite obter uma forte circulação de radiações combinadas da placa (-) para a placa (+). Se uma parte do corpo ou todo o corpo de um paciente, mantido isolado de terra, for interposto entre as referidas placas, as referidas radiações passarão através dela, atingindo também os órgãos mais internos.

As características do dispositivo da presente invenção serão melhor compreendidas a partir da descrição detalhada que se segue, na qual se faz referência à Fig.l, a qual mostra um diagrama de uma forma de realização preferida, fornecida a título de exemplo não limitativo do referido dispositivo.

Com referência à Fig. 1 acima referida, o dispositivo da presente invenção compreende dois circuitos eléctricos (2, 2’), alimentados pela mesma corrente alterna de rede (por exemplo c.a. de 220 V) através de uma tomada (3) uma ficha macho (5) e um comutador (1).

Cada um dos circuitos eléctricos (2, 2’) compreende um dispositivo eléctrico ou electrónico (7, 7’), como seja, por exemplo, um transformador com díodos rectificadores, o qual pode fornecer cada um deles, na sua saída, uma corrente contínua de polaridade oposta relativamente ao outro, de alta voltagem e muito baixa intensidade.

Particularmente os referidos dispositivos eléctricos ou èlectrónicos alimentam as saídas (8, 8’) com correntes directas com uma voltagem de 4000 - 80.000 V e uma intensidade de 0,05 - 0,5 mA, uma das quais tem uma polaridade (+) no dispositivo (7) e a outra uma polaridade (-) no dispositivo (7’).

As saídas acima referidas estão ligadas, respectivamente, a dois condutores em forma de placa (9, 9’). Cada uma das placas (9, 9’) está munida de um ou mais feixes de fibras de carbono (1. 1Γ) (três na Fig.l), que actuam como condutores com terminais em ponta. Quando esses condutores em forma de placa (9, 9’) são posicionados e aproximados um em frente do outro, obtém-se uma circulação de radiações electrónicas de eléctricas de largo espectro na direcção da seta F, do polo (-) para o polo (+). Se uma parte de um corpo (15) (ou todo o corpo), isolado de terra por meio de um elemento dieléctrico (13), for colocada entre os referidos condutores em forma de placa (9, 9’), a referida parte é atravessada pelas referidas radiações, sendo assim atingidas todas as células que estejam presentes ao longo do percurso das referidas radiações, mesmo em profundidade, células essas que, em consequência disso, são regeneradas e revitalizadas. 7

Os condutores em forma de placa (9, 9’) são feitos de materiais condutores, como sejam cobre, alumínio, etc.

Os condutores em forma de placa (9, 9’) podem ter qualquer formato, como seja quadrado, rectangular, triangular, poligonal ou circular. A superfície dos condutores em forma de placa (9, 9’) não é importante e depende da superfície do corpo a ser submetida às radiações. O número de feixes de fibras de carbono (11, 1Γ) em cada condutor em forma de placa (9, 9’) pode variar entre I e 100 e mais, com base na superfície do condutor em forma de placa (9, 9’). Cada feixe de fibras de carbono (11, 1Γ) pode ter uma superfície, no seu corte perpendicular, compreendida entre 0,001 e 10 mm2, preferivelmente entre 0,1 e 2 mm2, e é formado por um número de fibras de carbono compreendido entre 50 e 10.000. O elemento dieléctrico (13) pode ser uma cadeira, uma cadeira de braços ou uma cama com pés feitos de material plástico isolador. Os condutores em forma de placa (9, 9’) com feixes de fibras de carbono (11, 11 ’) têm a forma geral de escovas móveis, suportadas por braços articulados ou flexíveis, para tomar mais fácil a sua aplicação às várias partes do corpo humano, colocando-as mais perto do corpo e não em contacto com ele. A utilização de fibras de carbono permite também eliminar ou evitar possíveis choques electrostáticos. O dispositivo da presente invenção é também caracterizado pela ausência de estimulações perigosas e por uma completa analgesia, uma vez que activa o sistema bioeléctrico celular sem contra-indicações, independentemente do estado clinico do paciente quando é submetido à acção do dispositivo.

As células que, no momento da aplicação das radiações já se encontrem em condições de equilíbrio, isto é não “deprimidas”, não são electricamente modificadas, mas antes se mantêm no seu estado ideal de equilíbrio. 8

Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a uma forma de realização específica, muitas modificações podem, obviamente ser feitas pelos técnicos , à luz da descrição acima.

Lisboa, i 3 JAU. 2000 O Agente Oficial da Propriedade Industrial

j Maria Silvina Ferreira

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Claims (11)

1

REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para a emissão de um fluxo combinado de electrões e radiações electromagnéticas de espectro largo alimentado por uma distribuição de corrente alterna, caracterizado por compreender dois circuitos eléctricos (2, 2’) que possuem polaridade oposta, tendo um circuito uma polaridade positiva (+) e tendo o outro circuito uma polaridade negativa (-), compreendendo cada um dos circuitos eléctricos (2, 2’) um dispositivo electrónico ou eléctrico (7, 7’) que transforma a corrente alterna em corrente contínua e que fornece uma corrente contínua com uma voltagem compreendida entre 4.000 e 80.000 V e uma intensidade compreendida entre 0,05 e 0,5 mA, e um condutor terminal em forma de placa (9, 9’) ligado a cada saída (8, 8’) do referido dispositivo electrónico ou eléctrico (7, 7’) e munido de pelo menos um feixe de condutores terminados em ponta (11,11’).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido pelo menos um feixe de condutores terminados em ponta (11, 1Γ) ser constituído por até 100.

3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os condutores terminados em ponta serem fibras de carbono.

4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os condutores terminais em forma de placa (9, 9’) serem posicionados e aproximados um em frente do outro.

5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo electrónico ou eléctrico (7, 7’) para a transformação da corrente alterna em corrente contínua ser um transformador com díodos rectificadores.

6. 2

Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações^ anteriores, caracterizado por os condutores terminais em forma de placas (9, 9’) serem feitos de cobre ou alumínio.

7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os condutores terminais em forma de placa (9, 9’) terem a forma de escovas móveis suportadas por braços articulados ou flexíveis.

8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por cada um dos feixes (11, 1Γ) de condutores terminados em ponta ter uma superfície do seu corte perpendicular compreendida entre 0,001 e 10 mm e ser formado por um número de condutores terminados em ponta compreendido entre 50 e 10.000.

9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por cada feixe (11, 1Γ) de condutores terminados em ponta ter uma superfície do seu corte perpendicular compreendida entre 0,1 e 2 mm.

10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 para utilização no tratamento terapêutico/médico, para activar o sistema bioeléctrico celular de um corpo, o qual consiste na interposição do referido corpo, isolado de terra, entre os dois condutores terminais em forma de placa (9, 9’) e aplicar entre os referidos condutores terminais em forma de placa (9, 9’) uma corrente contínua com uma voltagem situada entre 4.000 e 80.000 V e uma intensidade compreendida entre 0,05 e 0,5 mA.

11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, para utilização num processo de regeneração e revitalização de células deprimidas de partes de um corpo, que consiste na interposição das referidas partes do corpo, isoladas de terra, entre dois condutores terminais em forma de placa (9, 9’) e aplicar entre os referidos condutores terminais em forma de placa (9, 9’) uma corrente contínua 3

com uma voltagem compreendida entre 4.000 e 80.000 V e uma/lntensidade compreendida entre 0,05 e 0,5 mA. s Lisboa> 1 3 JÂM; 2000 O Agente Oficial da Propriedade Industrial

Teleis. S?1 vina Ferreira ώ rrovicílciíe industr/al i;'-'-......i Lisboa 36513 39 - 365 4513