PT693898E - Especulo dilatador - Google Patents
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Description
6Ô3.S3S _1' l/Mj DESCRICÃO "ESPECULO DILATADOR"
Este invento diz respeito a espéculos dilatadores, quer dizer, a instrumentos cirúrgicos de várias formas utilizados para dilatar cavidades e/ou orifícios corporais, a fim de facilitar a realização de exames do interior da cavidade ou de operações no interior da cavidade.
Falando de uma maneira geral, existem dois tipos de espéculos em uso corrente, designadamente os que não dilatam substancialmente a cavidade corporal e os que dilatam substancialmente a cavidade corporal.
Os espéculos não dilatadores são dispositivos tubulares relativamente simples, frequentemente feitos de material plástico transparente, frequentemente equipados com uma ocular incluindo uma fonte de luz, que são introduzidos no interior da cavidade corporal de modo a permitir que esta possa ser inspeccionada. Por vezes a parte do espéculo que entra na cavidade corporal é um elemento destacável e descartável que se destina a ser usado apenas uma única vez.
Os espéculos dilatadores já anteriormente conhecidos são constituídos por um conjunto tubular formado por duas ou mais folhas rígidas e alongadas, frequentemente de secção transversal arqueada, e por uns meios próprios para fazer expandir o conjunto por meio de um movimento conjunto, de uma maneira geral no sentido de dentro para fora, das várias folhas individuais. r E usual, devido à necessidade de ser resistentes, que os espéculos dilatadores sejam feitos de metal. Isso tem impedido que nesses espéculos tenham sido utilizados componentes destacáveis e descartáveis, destinados a ser usados apenas uma única vez, fazendo com que seja necessário que esses espéculos precisem de ser completamente limpos e esterilizados após cada utilização.
Muitas vezes é desejável ou necessário que a inspecção seja realizada num paciente consciente e em estado de alerta, e quase invariavelmente isso provoca pelo menos desconforto e em muitos casos dores consideráveis. Isto é particularmente assim quando são usados espéculos dilatadores relativamente simples constituídos por apenas duas folhas separáveis.
Além disso, a introdução de objectos metálicos no interior de orifícios corporais, e a sensação de frio provocada por esses objectos, é psicologicamente penosa para muitos pacientes. Tanto assim que algumas mulheres põem a sua saúde em risco devido ao facto de não se submeterem à realização de exames vaginais de rotina necessários ao despiste do cancro cervical, como por exemplo o chamado esfregaço de Pap (esfregaço para a obtenção de células vaginais ou cervicais destinadas a estudo citológico), apenas por causa da sua repugnância em usar os espéculos dilatadores metálicos já anteriormente conhecidos.
As tentativas feitas para minorar a sensação de desagrado associada ao uso de espéculos dilatadores simples já anteriormente conhecidos resultaram no aparecimento de espéculos tendo mais do que duas folhas. Isto faz reduzir a pressão entre o espéculo e a superfície da cavidade dilatada, mas introduz uma ainda maior indesejável complexidade no mecanismo, com os consequentes aumentos de custo, e evidentemente não faz nada para minorar os anteriormente referidos inconvenientes dos espéculos metálicos. -3- l/Λη Ο objectivo do presente invento consiste em proporcionar um espéculo dilatador que pelo menos seja capaz de minorar a sensação de desagrado associada ao uso de espéculos desse tipo já conhecidos.
Com respeito aos seus modos de realização, um dos objectivos do presente invento também consiste em proporcionar um espéculo dilatador que apresente as características de ser descartável e destinado a ser usado apenas uma única vez que são apresentadas pelos espéculos não dilatadores já anteriormente conhecidos.
Na EP 0340923 é divulgado um espéculo que é próprio para ser usado no exame do interior de uma cavidade corporal e que é constituído por um corpo tubular com duas extremidades, por um elemento expansível e por uns meios próprios para expandir o referido elemento, no entanto, neste documento não é feita qualquer referência à utilização de uma sonda.
De acordo com o presente invento é proporcionado um espéculo possuindo as características da reivindicação 1. A utilização de um elemento insuflável assegura, para qualquer grau de dilatação, uma área de contacto máxima entre o espéculo e a as paredes da cavidade, e portanto uma pressão mínima entre estes. A utilização de um elemento insuflável também assegura que o próprio espéculo se vai moldar à particular configuração do paciente. O elemento insuflável evita a sensação de frio associada à utilização de espéculos metálicos. O elemento insuflável pode ser um balão anular, quer dizer um componente semelhante a uma câmara de ar de um pneu em miniatura, que -4-envolve a sonda numa zona intermédia entre as suas extremidades. O elemento insuflável pode ser do género de um balão substancialmente transparente e/ou esférico no interior do qual fica encerrada a ponta e uma parte do comprimento da sonda. No entanto, o elemento insuflável apresenta-se sob a forma de uma bainha de látex ou de qualquer outra fina película que cobre um comprimento da sonda e que se acha selado à sonda em cada uma das extremidades desse comprimento. Neste caso o elemento é insuflado através da admissão de gás no interior do espaço existente entre a bainha e esse comprimento da sonda.
Em modos de realização preferidos, a outra extremidade do corpo tubular é enformada de maneira a receber uma ocular e uma fonte de luz convencionais, como os que são utilizados em espéculos não dilatadores já anteriormente conhecidos, ou pode incorporar permanentemente os mesmos.
Noutros modos de realização preferidos, o espéculo pode ainda compreender um revestimento tubular removível, que se estende através do furo do corpo do espéculo, e de preferência no interior do furo da sonda, de maneira que fluidos, instrumentos, como por exemplo as espátulas de recolha de tecidos, ou quaisquer outros artigos, podem ser passados sem entrar em contacto com o corpo tubular do espéculo.
Em seguida irá ser descrito de uma maneira mais pormenorizada um modo de realização do invento anteriormente referido, sendo essa descrição feita a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos. A Figura 1 é uma vista em corte segundo um plano longitudinal, de um espéculo dilatador de acordo com o invento com o seu elemento insuflável não insuflado, pronto para ser introduzido no interior de uma cavidade corporal. -5-
A Figura 2 é uma vista semelhante à Figura 1 representando o espéculo com o seu elemento insuflável insuflado. A Figura 3 é uma vista em perspectiva e com uma parte removida, de uma parte interior do corpo do espéculo da Figura 1. A Figura 4 é uma vista semelhante à Figura 3 de uma parte exterior do corpo do espéculo da Figura 1. A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um revestimento tubular que constitui um componente do espéculo da Figura 1. A Figura 6 é uma vista semelhante à Figura 3 de uma parte exterior da sonda do espéculo da Figura 1. A Figura 7 é uma vista semelhante à Figura 3 de uma parte interior da sonda do espéculo da Figura 1. O espéculo ilustrado é destinado a ser utilizado no exame da vagina. O referido espéculo é constituído por um corpo tubular 8 que compreende uma parte interior 9 e uma parte exterior 10, por uma sonda tubular 11 que compreende uma parte interior 12 e uma parte exterior 13, por um revestimento tubular 14, e por uma bainha insuflável 15. A parte interior 9 do corpo tubular é uma peça moldada, de material plástico transparente e incolor, que compreende uma cabeça anular 16, uma aba de protecção 17 e uma manga alongada 18 ligeiramente afilada. A cabeça 16 apresenta uns recessos 19 próprios para permitir que na cabeça possa ser -6-
encaixada uma unidade convencional compreendendo uma ocular e uma fonte de luz com manipulo, de maneira a que o espéculo possa ser manipulado como um todo, ao mesmo tempo que a face posterior 20 da cabeça 16 é fortemente iluminada e o operador está a olhar para dentro e ao longo do furo da manga alongada 18. Uma adequada unidade deste tipo é correntemente comercializada em muitos países pela firma Heine Optotechnik sob a marca comercial UniSpec.
Como a parte interior 9 do corpo tubular é transparente, a luz que incide sobre a face 20 é transmitida ao longo da manga alongada 18, o mesmo acontecendo à luz que entra na extremidade superior do furo da manga alongada. O termo "superior", e outros com idênticos significados posicionais, são aqui utilizados com referência ao espéculo de acordo com a maneira como este se acha orientado nos desenhos. A parte exterior 10 do corpo tubular também é uma peça moldada de material plástico. Esta parte 10 não é necessariamente transparente, mas pode ter vantagens em ser transparente. Esta parte 10 é constituída por um elemento tubular que vai ficar colocado em tomo da parte superior da manga alongada 18. Esta parte 10 vai ficar firmemente apertada contra a superfície exterior da manga alongada 18 numa superfície de vedação superior 21 e numa superfície de vedação inferior 22. A superfície interior da parte exterior 10 do corpo tubular e a superfície exterior da manga da parte interior 9 do corpo tubular encontram-se ligeiramente afastadas uma em relação à outra na zona situada entre as duas superfícies de vedação 21 e 22, a fim de proporcionar a existência de uma primeira passagem de ar 23 (Figs. 1 e 2) que se estende entre uma ponta tubular 24 de fornecimento de ar e uma abertura de transferência 25. A ponta tubular 24 é própria para nela ir encaixar um tubo flexível de fornecimento de ar (não representado) que se estende até uma pêra de dilatação operável manualmente, ou quaisquer outros meios de fornecimento de ar, de maneira a que possa ser -7- bombeado ar para o interior da passagem de ar 23.
Por motivos de facilidade de fabrico e conforme foi anteriormente descrito, o corpo 8 é constituído de preferência por duas partes, mas para o invento não existe nenhuma razão fundamental que impeça que possa ser utilizado um corpo formado por uma única peça. A parte exterior da sonda 11 encontra-se ligada de forma destacável à extremidade inferior da parte exterior 10 do corpo tubular. Esta parte exterior da sonda também é de preferência uma peça moldada de material plástico transparente. Esta parte exterior da sonda pode simplesmente encaixar na parte 10 do corpo tubular por meio de um sistema de encaixe rápido, à pressão e com efeito de mola, precisando para esse efeito de se achar dotada de uma nervura 26 própria para encaixar numa correspondente ranhura 27 formada na parte exterior 10 do corpo tubular. Esta parte exterior da sonda é constituída por uma parte superior afunilada e por uma parte inferior de paredes cilíndricas um muito ligeiramente afundadas. A parte inferior é própria para receber de forma justa a extremidade inferior da manga 18 da parte interior do corpo tubular, enquanto que a parte superior se acha afastada da manga, a fim de definir uma segunda passagem de ar 28 que se estende entre a abertura de transferência 25 e uma abertura de descarga 29 que atravessa a parede da parte exterior 13 da sonda. A parte interior 12 da sonda também é uma peça moldada de material plástico transparente não colorido. Esta parte interior da sonda é constituída por uma cabeça 30, lisa e extemamente cónica, que é própria para encostar contra a face terminal inferior da parte exterior 13 da sonda, por uma haste cilíndrica 31 que é própria para entrar no furo da parte exterior 13 da sonda com uma pequena mas detectável folga em relação ao referido furo, por uma formação nervurada de selagem 32 que é própria para estabelecer uma relação de contacto justo com uma cooperante zona de selagem situada na extremidade -8-
inferior do furo da parte exterior 13 da sonda, e por um espigão aguçado 33 que se projecta no sentido de baixo para cima. O objectivo destas respectivas formações tomar-se-á evidente através da descrição que irá ser feita a seguir. De momento basta dizer que a parte interior 12 da sonda fica firmemente retida por efeito das forças de atrito no interior da parte exterior 13 da sonda.
Devido ao facto de ser transparente, a parte interior 12 da sonda conduz a luz proveniente da parte interior 9 do corpo tubular e emite essa mesma luz através da sua face terminal cónica.
As dimensões e a forma da sonda 11 são de molde a fazer com que esta forme um conjunto capaz de ser introduzido e retirado da vagina de uma maneira confortável. O revestimento 14 é de preferência um tubo opaco, ligeiramente afimilado e dotado de uma cor escura. Este revestimento vai encaixar de uma forma justa no interior dos furos da parte interior 9 do corpo tubular e da parte exterior 13 da sonda e em tomo do espigão 33. A bainha 15 é do género de um preservativo convencional, quer dizer, antes de ser aplicada num espéculo tal como o que aqui foi anteriormente descrito, essa bainha é constituída por um elemento tubular de látex de paredes finas fechado numa das extremidades e dotado de um rebordo circunferencial 34 na outra extremidade, que é aberta. Neste caso, a bainha pode ser aplicada na sonda da maneira que se indica a seguir. A parte exterior 13 da sonda é introduzida na extremidade aberta da bainha até que a extremidade inferior da parte exterior 13 da sonda vá atingir a extremidade fechada da bainha. Então a parte interior 12 da sonda pode ser enfiada dentro da parte exterior 13 da sonda, levando consigo uma parte da extremidade fechada da bainha para o interior do furo da parte exterior 13 da sonda, até que a parte interior 12 da sonda vá ficar totalmente encaixada na parte exterior 13 da sonda. Isto vai ter como consequência que uma parte terminal da bainha vai ficar ensanduichada entre as duas partes constitutivas da sonda, indo a bainha ficar agarrada e selada à sonda numa zona situada junto à extremidade inferior da sonda por meio das nervuras de selagem 32. Normalmente o bordo aguçado do espigão 33 irá fazer com que a extremidade fechada da bainha, tal como esta é fornecida, se vá romper de modo a fazer com que o furo do espéculo vá ficar desobstruído. Se isso não acontecer, e uma parte da bainha se vá manter aplicada sob a forma de um diafragma esticado na extremidade superior do espigão 33, será suficiente introduzir na extremidade inferior do espéculo uma haste de ponta aguçada, ou qualquer outro objecto semelhante, para provocar a ruptura desse diafragma. A bainha irá então ficar ainda melhor selada à sonda 11 através de um elemento de vedação, como por exemplo uma anilha de vedação de secção circular (O-ring) feita de um material elastomérico, que será aplicado na condição de esticado à volta da bainha 15, colocado no interior de uma ranhura 36 que se acha formada na superfície exterior da parte exterior 13 da sonda e que é posicionada de modo a fazer com que o elemento de vedação vá ficar localizado acima da abertura de descarga 29. A anteriormente referida aplicação da bainha 15 na sonda 11 pode ser realizada em condições de esterilidade numa unidade fabril, ou em qualquer outra unidade semelhante, para fornecimento, juntamente com o revestimento 14, no interior de uma embalagem estéril, com vista à sua utilização por um profissional de medicina no momento em que este proceder à realização da operação de inspecção. O espéculo poderá então ser armado com vista à sua utilização pelo profissional de medicina, bastando para esse efeito encaixar a parte exterior 13 da sonda no corpo 8 e depois desenrolar a saia da bainha sobre o - 10- Ι/Αη lado de fora do corpo 8 até o rebordo 34 ir ficar alojado correctamente no interior de uma ranhura 37 formada na superfície exterior do corpo num ponto situado bem acima de qualquer parte que tenha probabilidades de se tomar não estéril durante a utilização do espéculo, ou, o que é ainda mais importante, de qualquer parte que, se não for estéril, tenha probabilidades de infectar a mulher a ser observada durante a realização do exame, indo desse modo assegurar-se que a parte não insuflada da saia da bainha vá cobrir todas essas partes. O profissional de medicina poderá então introduzir o revestimento 14 até este ficar sobreposto ao espigão 33, conforme representado nos desenhos, o que assegura que o furo do corpo reutilizável 8 vai ficar totalmente protegido contra quaisquer contaminações durante a utilização do espéculo. A bainha 15 é feita de látex ou de outra película elastomérica do tipo utilizado para os preservativos. Por outro lado, noutros modos de realização, a bainha pode ser feita a partir de uma película de material plástico um pouco mais espessa, de preferência transparente. Em qualquer dos casos, essa película deve ser de preferência capaz de poder ser esticada e deve ter umas dimensões tais que quando se encontra na condição não insuflada se deve ajustar por si própria de uma maneira uniforme contra a superfície exterior do espéculo. Isto irá facilitar a introdução do espéculo com a bainha não insuflada, no entanto também pode ser utilizada uma bainha não extensível pouco apurada.
Depois da bainha ter sido aplicada da maneira anteriormente descrita, o espéculo fica tal como se acha representado na Figura 1. O espéculo pode ser então introduzido no interior da vagina. Depois, através da ponta tubular 24 é bombeado ar que vai passar através da passagem de ar 23, da abertura de transferência 25, da passagem de ar 28 e da abertura de descarga 29, passando para o interior do espaço selado que fica situado entre a bainha 15 e a parte exterior 13 da sonda. Este ar vai provocar a insuflação da bainha de maneira a - 11 - que esta se vá expandir da maneira que se acha representada na Figura 2. A expansão da bainha faz dilatar a vagina, centralizar o espéculo no interior da vagina e, o que é importante nalguns casos, promover o isolamento da extremidade interior da vagina. O efeito referido em último lugar é importante devido à prática cada vez mais corrente de obtenção de material celular para fins de diagnóstico, não por meio de raspagem com uma espátula, mas por meio de um processo que consiste em irrigar a vagina e depois em extrair algum do fluido de irrigação para exame.
Quando procede à introdução do espéculo, o operador pode introduzir temporariamente no interior do revestimento 14 um segundo tubo de revestimento descartável, destinado a ser utilizado apenas uma única vez. Esse tubo de revestimento temporário é introduzido até à ou imediatamente para além da extremidade inferior da parte interior 12 da sonda. O tubo de revestimento temporário serve para recolher qualquer muco ou outra matéria que possa encontrar-se presente, permitindo que esse muco ou matéria possa ser removida juntamente com o tubo de revestimento temporário quando este for extraído de dentro do revestimento 14 imediatamente antes de se dar início à inspecção ou à operação.
Na prática, os componentes descartáveis do espéculo, destinados a ser utilizados apenas uma única vez, designadamente as partes constitutivas da sonda, a bainha, o O-ring e o revestimento tubular, devem ser fornecidos numa condição estéril e acondicionados numa embalagem estéril, a fim de serem montados no corpo tubular pelo operador imediatamente antes de serem utilizados. No final do processo todos esses componentes devem ser deitados fora. - 12-
Apesar de aqui ter sido descrito principalmente em correspondência com o exame da vagina, chama-se a atenção para o facto de que o espéculo de acordo com o invento, mas provavelmente modificado no que diz respeito às dimensões e à forma dos seus vários componentes, a fim de se adaptar à cavidade corporal em questão, pode ser utilizado de uma maneira praticamente geral no exame do interior de outras cavidades corporais, por exemplo do intestino grosso, ou, para uso veterinário, das cavidades corporais de animais.
Lisboa, 7 de Dezembro de 2000
RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
Claims (9)
- - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Espéculo, para usar no exame do interior de uma cavidade corporal, compreendendo um corpo tubular (8) que apresenta duas extremidades, caracterizado por o espéculo compreender ainda uma sonda tubular (11) que é própria para entrar no interior da referida cavidade corporal e que se acha ligada de forma destacável ao referido corpo tubular (8) de maneira a projectar-se para além de uma das suas extremidades, um elemento insuflável (15) que envolve a referida sonda (11), e uns meios próprios para insuflar o referido elemento (15).
- 2. Espéculo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo tubular (8) e a sonda tubular (11) serem pelo menos parcialmente feitas de material transparente, a fim de permitir que através do material transparente possa ser transmitida luz de uma a outra extremidade do espéculo.
- 3. Espéculo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento insuflável (15) se apresentar sob a forma de uma bainha constituída por uma película que cobre um determinado comprimento da sonda (11) e que se acha selado à sonda (11) em cada extremidade desse comprimento.
- 4. Espéculo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a referida bainha constituída por uma película se estender para além de uma zona de selagem sob a forma de uma saia não insuflada, de maneira a cobrir pelo menos parcialmente o referido corpo tubular (8).
- 5. Espéculo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os referidos meios de insuflação compreenderem uns meios próprios para admitir gás no interior de um espaço situado entre a bainha (15) e o referido -2- comprimento da sonda (11).
- 6. Espéculo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a outra extremidade do referido corpo tubular (8) ser própria para ser ligada a uma ocular e a uma fonte de luz.
- 7. Espéculo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um revestimento tubular (14) que se estende através do furo do referido corpo tubular (8).
- 8. Espéculo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida sonda (11) compreender uma parte exterior (13) que se acha ligada de forma destacável ao referido corpo tubular (8) e uma parte interior (12) que se acha alojada no interior do furo da referida parte exterior (13) da sonda.
- 9. Espéculo de acordo com a reivindicação 8, em que o elemento insuflável (15) se apresenta sob a forma de uma bainha constituída por uma película que cobre um determinado comprimento da sonda (11) e que se acha selado à sonda (11) em cada extremidade desse comprimento, e em que a selagem numa extremidade desse comprimento da sonda é efectuada em virtude de uma porção terminal da bainha ficar ensanduichada entre a referida parte exterior (13) da sonda e a referida parte interior (12) da sonda. Lisboa, 7 de Dezembro de 2000LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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