PT680225E - Aparelho excitador de um cinescopio com correccao gama - Google Patents

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Description

T-£.£gtí2£5 84 175
EP 0 680 225/PT
DESCRICÂO “Aparelho excitador de um cinescópio com correcção gama”
Este invento refere-se, de modo geral, a sistemas de televisão e, em particular, a um aparelho excitador do cátodo de um cinescópio com capacidades para proporcionar a correcção gama.
Num sistema de televisão ideal a saída da luz, produzida pelo cinescópio, deverá estar linearmente relacionada com a luz aplicada a um tubo de captação de câmara. Nos sistemas existentes, nem o tubo da câmara nem o tubo de exibição são dispositivos lineares. Por outras palavras, a tensão do sinal, produzida pelo tubo da câmara não está linearmente relacionado com a luz, que é detectada, e a luz produzida por um cinescópio não está linearmente relacionada com a tensão de excitação do cátodo aplicado ao mesmo. A relação entre a entrada de luz e a saída de sinal para o tubo da câmara, e as relações entre a entrada de sinal e a saída de luz do tubo de imagem, são ambas normalmente expressas pelo termo “gama”, o qual, expresso de modo simples, é o expoente ou “potência” à qual uma função de entrada (X) é elevada, para produzir uma função de saída (Y). Se, por exemplo, uma função de entrada X é elevada à primeira potência (gama = 1) para produzir uma função de saída, então diz-se que as duas funções estão linearmente relacionadas. Se a saída varia como o quadrado da função de entrada, o valor do expoente (gama) é igual a “2”. Se a saída varia como a raiz quadrada da função de entrada, o “gama” ou expoente é igual a 0,5. Gama é, por outras palavras, simplesmente uma medida da curvatura da função de transferência. A FIG. 1 mostra o gama de vários aspectos de um sistema de transmissão de sinal de vídeo, representando a curva 100 a característica de transferência do lado da transmissão, representando a curva 102 a característica de transferência do tubo de imagem (cinescópio ou tubo de raios catódicos “CRT”), e representando a curva 104 a característica de transferência total. Os sinais de vídeo dos padrões de televisão NTSC, PAL e SECAM transmitidos têm um gama de cerca de 0,45 a 0,5 enquanto que o tubo de imagem (cinescópio) dos receptores de televisão a cores têm um gama de cerca de 2,8 a 3,1. Como um resultado..disso, a curva de transferência (relação entre luz dentro da câmara e a saída de luz do tubo de imagem) não é linear e o gama total é, na prática, cerca de 1,35 em vez de um gama unitário (1,0). Isto implica que a característica de transferência exponencial do tubo de imagem não é completamente compensada, conduzindo à compressão
84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 2 de porções da imagem escura de exibição. Tal compressão origina que os detalhes da imagem perto do preto sejam perdidos, e que áreas coloridas escureçam. Ao mesmo tempo, os brancos são excessivamente amplificados, em relação às porções escuras a ponto de, frequentemente, atingirem a saturação e o excesso de brilho do tubo de imagem.
Uma característica de transferência total linear evita o problema da compressão de preto e pode ser obtida por uma correcção gama adicional de cerca de 0,8 em cada um dos circuitos de processamento dos sinais vermelho, verde e azul (R, G e B) no receptor de televisão. No entanto, os tubos de imagem têm uma banda dinâmica de saída de luz relativamente pequena, a qual não pode ser alargada sem atingir a saturação do tubo de imagem originando o excesso de brilho. Por isso, a correcção gama para aumentar a amplificação de áreas de imagem escura pode causar uma compressão de sinal dos brancos elevados do sinal. Isto é representado na FIG. 2A, que mostra um sinal de rampa com correcção gama parcial, no qual é aumentado o ganho para os sinais próximo do nível negro. É desejável, no entanto, que o branco de pico seja mantido ao mesmo nível como no caso não corrigido, a linha a tracejado, para evitar o excesso de brilho do tubo de imagem. Para isto ocorrer, a inclinação da porção superior do sinal de rampa deve ser reduzida, como mostrado na FIG. 2B. isto corrige o problema da compressão do preto, enquanto evita o problema do “brilho excessivo“ (brancos excessivos).
Ao reduzir a porção superior do sinal de rampa, para evitar o brilho excessivo, pode-se, no entanto, criar um outro problema. O espectador apercebe-se do sinal reduzido, como uma falta de contraste nas áreas da imagem do cinzento para o branco, o que resulta em imagens que parecem “deslavadas”. Em tal caso, a melhoria de contraste das partes de brilho baixo da imagem pela correcção gama é obtida à custa da deterioração do contraste de brilho alto. Há, falando de modo geral, duas abordagens convencionais à correcção gama com melhoria de pormenores. Uma abordagem é aplicar processamento não-linear ao sinal de vídeo nos circuitos excitadores como exemplificado, por exemplo, por Haferl et al. em US-A-5.083.198 que foi concedida^em 21 de Janeiro de 1992. Numa concretização do aparelho de Haferl et al., um sinal de vídeo é dividido em porções de amplitude baixa e alta, estas últimas são filtradas em passa alto e então o sinal de vídeo original, a porção de amplitude baixa e a porção de amplitude alta filtradas em passa alto são combinadas, para aplicação a um 3 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ cinescópio. As imagens exibidas incluem a correcção gama para as áreas da imagem de preto a cinzento e o pormenor intensificado para as áreas de cinzento a branco. Há, falando de modo geral, duas abordagens convencionais à correcção gama com melhoria de pormenores. Uma abordagem é aplicar processamento não-linear ao sinal de vídeo nos circuitos excitadores como exemplificado, por exemplo, por Haferl et al. em US-A-5.083.198 que foi concedida em 21 de Janeiro de 1992. Numa concretização do aparelho de Haferl et al., um sinal de vídeo é dividido em porções de amplitude baixa e alta, estas últimas são filtradas em passa alto e então o sinal de vídeo original, a porção de amplitude baixa e a porção de amplitude alta filtradas em passa alto são combinadas, para aplicação a um cinescópio. As imagens exibidas incluem a correcção gama para as áreas da imagem de preto a cinzento e o pormenor intensificado para as áreas de cinzento a branco.
Nas duas abordagens à correcção gama descrita acima, a segunda tem a virtude da relativa simplicidade, economia e fiabilidade reforçada (devido a requerer menos elementos de circuito).
No entanto, é aqui reconhecido que o sinal de vídeo com correcção gama está sujeito à característica de distorção cruzada do amplificador separador complementar seguidor de emissor e esta distorção existe essencialmente sobre a largura de banda vídeo completa. O presente invento está dirigido, em primeiro lugar, para reduzir tal distorção. O aparelho excitador do cinescópio concretizando o invento inclui um nó no circuito e uma fonte de corrente acoplados, para fornecer uma corrente de saída ao nó de circuito proporcional ao sinal de entrada de vídeo. Uma primeira resistência, acoplada entre o nó de circuito e a fonte de tensão de alimentação, desenvolve um sinal de saída de vídeo amplificado, que é acoplado, a partir do nó de circuito, ao cátodo de um cinescópio através de uma segunda resistência para proporcionar uma impedância de fonte para o cátodo não inferior à soma dos valores das duas resistências. É proporcionando um condensador, que tem um primeiro eléctrodo, acoplado ao cátodo do cinescópio e que tem um segundo eléctrodo acoplado ao nó de circuito através de um amplificador.
Vantajosamente, a primeira e a segunda resistências, em conjunto, 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 4 transmitem a correcção gama ao cinescópio. Também, os componentes de baixa frequência e DC do sinal de vídeo nunca passam através do segundo amplificador e ficam assim livres de qualquer possível distorção no segundo amplificador.
Uma vantagem adicional é que muita da energia do sinal de vídeo está na porção de baixa frequência e DC do espectro e a dissipação de energia do segundo amplificador é relativamente baixa, reduzindo assim os requisitos de arrefecimento. (λ,
Numa outra concretização do invento aqui descrito, a capacitância varia em função da corrente de feixe, a qual, vantajosamente, tende a adicionar estabilidade à resposta de frequência de amplificador excitador total para as variações de corrente de feixe.
Um processo para aplicar correcção gama a um cinescópio, de acordo com o invento, compreende os passos de (i) gerar uma corrente proporcional a um sinal de entrada de vídeo; (ii) aplicar a corrente a uma primeira resistência para produzir um sinal de vídeo amplificado; (iii) acoplar o sinal de vídeo amplificado ao cátodo de um cinescópio, através de uma segunda resistência para proporcionar uma resistência fonte ao cátodo não inferior à soma dos valores da primeira e segunda resistências; e (iv) acoplar uma ligação comum da primeira e segunda resistências à entrada de um amplificador e acoplar a saída do amplificador ao cátodo do cinescópio através de um condensador.
As características precedentes e adicionais do invento são representadas nos desenhos anexos, em que os elementos semelhantes estão indicados por indicadores de referência semelhantes e nos quais: a FIG. 1 é um diagrama, que mostra as características de transferência do exemplo e os valores gama para um transmissor de televisão, um receptor de televisão e o sistema de televisão total, que inclui o transmissor e o receptor; as FIGS. 2A e 2B são diagramas que representam a correcção gama; a FIG. 3 é um diagrama de blocos, parcialmente na forma esquemática, de um receptor de televisão incluindo um amplificador excitador de um cinescópio corrigido gama, que concretiza o invento;
84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 5 as FIGS. 4 e 5 representam modificações do amplificador excitador do cinescópio de FIG. 3. O receptor de televisão 10 da FIG. 3 inclui um sintonizador, um amplificador de frequência intermédia (IF) e unidade detectora 12, que temo um terminal de entrada de RF 14 para receber um sinal de entrada RF S1 a partir de uma fonte adequada (por exemplo, radiodifusão, cabo, VCR ou semelhante) e proporciona um sinal de saída de vídeo da banda base S2 a uma unidade de processamento de sinal de crominância/luminância 16, que proporciona os componentes vermelho (R), verde (G) e azul (B) dos sinais de saída de vídeo para representação num cinescópio 20. Para proporcionar sinais de excitação de alta tensão aos cátodos Κ1, K2 e K3 do cinescópio 20, os sinais de excitação R, G e B são aplicados aos respectivos cátodos K1, K2 e K3 do cinescópio através dos respectivos amplificadores excitadores de cinescópio 50, 40 e 30. Os amplificadores excitadores são idênticos e, portanto, estão somente representados os pormenores de um (excitador 50). Para finalização, os valores dos elementos exemplificativos são incluídos para cada elemento de circuito nesta concretização específica. O excitador 50 (delineado a tracejado) inclui um nó de circuito 60 e uma fonte de corrente 70 acoplados para fornecimento de uma corrente de saída ao nó de circuito 60 proporcional ao valor do sinal de entrada de vídeo (“Vermelho" neste caso) aplicado à fonte de corrente 70. A fonte de corrente 70 compreende um primeiro transístor Q1, que tem um eléctrodo de base, ao qual é aplicado o sinal de entrada de vídeo (R), que tem um eléctrodo emissor, acoplado a uma fonte de potencial de referência (por exemplo, a massa neste exemplo) através de uma resistência de emissor 72 e que tem um eléctrodo colector acoplado ao nó de circuito 60, através do percurso de condução de um amplificador de base comum, que compreende um segundo transístor Q2. Especificamente, o transístor Q2 está ligado pela base a uma fonte de alimentação de tensão 74 (por exemplo, +12 volts), pelo seu emissor ao colector do transístor Q1 e pelo seu colector ao nó de circuito 60. Dois elementos adicionais da fonte de corrente 70 são a resistência 76 e o condensador 78, ligados em série, acoplados em paralelo com a resistência do emissor 72. A constante tempo deste percurso de derivação em paralelo é seleccionado para proporcionar o aumento da alta frequência para a fonte de corrente 70 na porção superior da banda do sinal de luminância (por exemplo, cerca de 4 Mhz).
84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 6 Ο nó de circuito 60 é acoplado a uma fonte 68 de alimentação de tensão relativamente elevada +V (por exemplo, cerca de 200 volt) por uma resistência 65 e é acoplado ao eléctrodo cátodo K1 do cinescópio 20 por uma resistência 85. Os valores destas duas resistências são seleccionados, como explicado mais tarde, para transmitir correcção gama a imagens exibidas pelo cinescópio 20, mas a resistência total relativamente alta tende a reduzir a largura de banda do amplificador excitador e, portanto, tende a reduzir o pormenor das imagens exibidas. Uma resistência adicional 79 (por exemplo, 330 ohm) acoplada entre a saída 102 e o cátodo K1 proporciona a protecção de arco ao amplificador 50.
Os restantes elementos do amplificador excitador 50 corrigem o problema da ¢:.-) redução da largura de banda, verificado acima, e compreendem um amplificador separador e um condensador 100. Especificamente, o amplificador 90 tem uma saída 96, acoplada ao cátodo K1 do cinescópio 20 através do condensador 100, e tem uma entrada 94, acoplada ao nó de circuito 60 através da resistência 95. O amplificador 90 é um seguidor de tensão de ganho unitário do tipo seguidor de emissor complementar e inclui um par de transístores complementares Q3 (PNP) e Q4 (NPN). O transístor Q3 tem eléctrodos de colector e de base acoplados à massa e à entrada 94, respectivamente, e um emissor, acoplado à saída 96 através da resistência 91. O transístor Q4 tem os eléctrodos de colector e de base acoplados à fonte de alimentação 68 e à entrada 94, respectivamente, e tem um emissor acoplado à saída 96 através de uma resistência 92. As resistências 91 e 92 do emissor são resistências de protecção, as quais limitam a passagem de .·— corrente máxima, não obstante os percursos de condução dos transístores Q3 e Q4 estarem ligados em série, durante as transições de sinal, quando um transístor está ligado, enquanto o outro está desligado. Em condições de estado estáveis não passa corrente e assim não há qualquer dissipação de energia em repouso. A finalidade da resistência 95 é limitar a passagem da corrente base transiente para os transístores Q3 e Q4 em condições transientes e proporcionar isolamento adicional ao condensador de carga 100. O componente de capacitância efectiva no nó de entrada é bastante baixo, sendo aproximadamente igual à capacitância de carga reduzida por um factor aproximadamente igual ao ganho de corrente directa dos transístores. O isolamento adicional desta capacitância, proporcionada pela resistência 95, assegura que o condensador 100 está completamente isolado do nó de circuito 60. Este isolamento evita uma perda de ganho e um pólo adicional de baixa frequência indesejado, que de outro modo resultariam, se o condensador 100 se destinasse a ser directamente ligado ao nó de circuito 65. 7 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ
Em operação, a fonte de corrente 70 fornece uma corrente de saída ao nó de circuito 60, que é proporcional ao valor do sinal de entrada de vídeo vermelho (R), proporcionado pelo processador de luminância e crominância 16. Isto resulta porque o transístor Q1 regula a tensão através da resistência de emissor 72 para ser proporcional à tensão do sinal vermelho (R), aplicado ao seu eléctrodo de base. Uma vez que a tensão através da resistência 72 segue o sinal vermelho, a corrente através da mesma e, portanto, a corrente do colector fornecida ao nó de circuito 60 é proporcional à tensão do sinal do canhão de vermelho. Deverá ser notado que a corrente do colector difere ligeiramente da corrente do emissor do transístor Q1, pela quantidade da corrente de base. Esta diferença é pequena e pode ser eliminada completamente se forem utilizados transístores de efeito de campo em vez dos transístores bipolares mostrados. A função do transístor com ligação de base comum Q2 é isolar o eléctrodo de colector do transístor Q1 das variações de tensão, para suprimir o efeito de Miller e assim prolongar a largura de banda do amplificador total, formado pela resistência de carga 65 e pela fonte de corrente 70. Neste exemplo, o transístor Q2 regula a tensão de colector do transístor Q1 a cerca de 12 volt, como determinado pela ligação do seu eléctrodo de base à fonte da tensão de alimentação 74. A corrente fornecida pela fonte de corrente 70 é aumentada na extremidade superior da banda de vídeo (por exemplo, ao redor de 4 Mhz) pela resistência de emissor 72 da rede de derivação em paralelo que compreende a resistência 76 e o condensador 78. A resistência 65, acoplada entre o nó de circuito 60 e a fonte de tensão de alimentação 68, desenvolve um sinal de saída de vídeo amplificado em resposta à corrente proporcionada pela fonte 70. O ganho do amplificador formado pela combinação da fonte de corrente 70 e pela resistência 65 é, numa primeira aproximação, determinada pela relação do valor da resistência 65, dividido pelo valor da resistência 72. O ganho existente é um pouco menor e não é linear, devido aos efeitos de carga não-lineares da resistência 85 (a qual é linear) e do cátodo K1 (que tem um componente real não-linear de impedância dinâmica). São as não-linearidades da carga do cátodo que proporcionam a correcção^gama, como será explicado agora. A resistência 85, acoplada entre o nó de circuito 60 e o cátodo K1 de cinescópio 20, aplica o sinal vídeo amplificado, desenvolvido pela resistência 65 ao 8 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ eléctrodo do cátodo. De modo importante, são seleccionados os valores da resistência 65 e da resistência 85, para proporcionarem uma resistência combinada ou total suficiente para transmitir a correcção gama às imagens exibidas pelo cinescópio 20. Para esta finalidade, são seleccionados as resistências 65 e 85 de modo a terem um valor de resistência total ou combinado entre os valores máximos e mínimos da resistência dinâmica, apresentados pelo cátodo K1 do cinescópio 20. A máxima resistência dinâmica do cátodo ocorre quando o cátodo é excitado ao potencial de corte, para produzir uma imagem de nível preto. O valor mínimo da resistência de cátodo K1 ocorre quando o cátodo é controlado para produzir uma imagem de saída de pico branca no cinescópio 20.
Outra maneira de ver a correcção gama, analisada acima, é ver a combinação da fonte de corrente 70 e das resistências 65 e 85, como sendo um amplificador, que tem uma impedância de saída fixa que está, aproximadamente, a meio caminho entre as variações de impedância do eléctrodo de cátodo do cinescópio. Para um valor nesta gama, o amplificador excitador actua essencialmente como uma fonte de corrente, quando a impedância de cátodo é baixa (sinais de nível branco) e assim limita a excitação para o cátodo e como uma fonte de tensão quando a impedância de cátodo é alta (sinais de nível preto). Como resultado, é aplicado mais controlo para níveis de sinal próximo do nível preto do que para o nível branco, melhorando assim o contraste para cenas relativamente escuras.
Lamentavelmente, a resistência total relativamente alta (resistência 65 mais a resistência 85) das resistências de correcção gama, em combinação com a capacitância parasita, associada ao eléctrodo cátodo do cinescópio 20, forma efectivamente um filtro passa baixo, que produz um polo de resposta de frequência não desejada a uma frequência muito baixa. Neste exemplo do invento a resistência total é 23,2 Kohm. Se a capacitância parasita é, por exemplo, de aproximadamente 15 picofarad, o pólo indesejado deverá ser localizado abaixo de metade de um MHz. Isto tende a diminuir a largura de banda do amplificador excitador 50 e fazendo isso tende a reduzir o pormenor das imagens exibidas pelo cinescópio 20. O problema da largura de banda diminuída, notado acima é contrariado pelo amplificador separador 90, que tem a sua saída 96 acoplada ao cátodo K1, pelo condensador 100, e que tem a sua entrada 94 acoplada ao nó de circuito 60. Este circuito proporciona uma fonte de baixa impedância aos componentes de sinal de
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EP 0 680 225/PT 9 frequência altos, que passam para o cátodo K1, sem apresentar qualquer carga capacitiva significativa no nó de circuito 65 e, vantajosamente, sem sujeitar os componentes de frequência baixos e DC do sinal de vídeo para qualquer distorção cruzada.
Com mais pormenor, relembrar que a combinação da fonte de corrente 70, a qual é linear, e a resistência de carga 65, a qual também é linear, proporciona amplificação linear do sinal de vídeo vermelho. A fonte de corrente é operada num modo da classe A (o que significa que conduz ao longo de 360 graus de um ciclo eléctrico, o transístor nunca é excitado para a condição de corte) e assim não há essencialmente qualquer distorção no sinal de vídeo amplificado enviado para o cátodo K1 do cinescópio através da resistência 85. Enquanto o amplificador 90 exibe distorção cruzada, esta está limitada somente ao componente de aumento de alta frequência do sinal de vídeo conduzido pelo condensador 100 e, na prática, não seria visível nas imagens exibidas pelo cinescópio 20. A distorção cruzada seria, no entanto, visível se ao sinal de vídeo principal fosse permitido passar através de um amplificador separador para a resistência 85. Isto é evitado completamente, bem como os efeitos da carga capacitiva indesejável no nó de circuito 65 anteriormente analisados pelas ligações do condensador 100 e amplificador 90 indicados acima.
Para brevemente resumir o anterior, no excitador cinescópio da FIG. 3 a fonte de corrente 70 fornece uma corrente de saída' para o nó de circuito 60 proporcional ao valor do sinal de entrada de vídeo (vermelho) aplicado à fonte de Ç corrente. O transístor Q2 de base comum aplica a corrente da fonte corrente 70 à resistência 65, para produzir um sinal de vídeo amplificado. A resistência 85 faz o acoplamento do sinal de vídeo amplificado ao cátodo K1 do cinescópio 20 para produzir imagens. A soma dos valores das resistências 65 e 85 são seleccionados para conferir a correcção gama às imagens exibidas pelo cinescópio 20, mas que tendem a reduzir o pormenor da imagem. O pormenor é restabelecido, fazendo o acoplamento de uma primeira placa do condensador 100 ao eléctrodo cátodo K1 do cinescópio 20 e fazendo o acoplamento de uma segunda placa do condensador 100 para uma ligação comum das resistências 65 e 85 (isto é, o nó 60) através do amplificador 90.
No amplificador excitador modificado do cinescópio da FIG. 4, o condensador 100 foi substituído por um condensador variável 110, implementado aqui por um díodo varator ou “varicap” (díodo semicondutor PN cuja capacitância 10 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ varia com a tensão aplicada) ligado ao ânodo e por isso à saída 96 do amplificador separador 90 e ao cátodo e por isso ao cátodo K1 de cinescópio 20.
Em operação, a corrente de cátodo, que passa pela resistência 85, produz uma tensão de polarização para o díodo de capacitância variável 110. Por consequência, à medida que a corrente de feixe do cinescópio aumenta, diminui a capacitância e vice-versa. Esta variação na capacitância tende a compensar as variações na porção resistiva da impedância de cátodo com alterações na corrente de feixe e resulta em resposta estabilizada de frequência alta.
Com mais detalhe, relembra-se que a impedância dinâmica do cátodo inclui uma porção (resistiva) real que varia inversamente com a corrente de feixe e uma porção (capacitiva) imaginária, representada pela capacitância parasita, criada entre o cátodo e o chassis, associada ao cátodo e que não varia com a corrente de feixe. À medida que a corrente de feixe aumenta, o componente resistivo diminui e assim a "frequência de canto" ou pólo de resposta devida à capacitância parasita tende a aumentar em frequência. Esta alteração significa que é necessária menos excitação de alta frequência para manter uma resposta de frequência constante para todo sistema. Esta redução na excitação de compensação de alta frequência, para aumentar a corrente de feixe é proporcionada pelo díodo de capacitância variável 110, que recebe polarização crescente com a corrente de feixe crescente e exibe assim uma diminuição na capacitância. Esta alteração é no sentido de estabilizar a resposta de frequência total para alterações no nível de brilho das imagens exibidas. Várias outras alterações e modificações podem ser feitas dentro do âmbito do invento como definido pelas reivindicações anexas. Por exemplo, a distorção cruzada do amplificador 90 pode ser reduzida pela polarização dos transístores Q3 e Q4 a conduzir uma corrente de operação quiescente, embora a energia de dissipação seja aumente. Podem ser usados transístores de efeito de campo em lugar de transístores bipolares na fonte de corrente 70 e no amplificador separador 90. Podem ser feitas outras alterações tais como a inclusão de um transístor de detecção de polarização automática do cinescópio (AKB), em série com a resistência 85. Podem também ser incluídas intervalos de emissão no cátodo do cinescópio e podem ser ligadas resistências de protecção de arco de valor relativamente baixo do cinescópio em série ao condensador 100 ou, alternativamente, uma tal resistência pode ser ligada entre o cátodo K1 e a ligação comum do condensador 100 e da resistência 85. 11 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ A modificação da FIG. 3, mostrada no exemplo da FIG. 5, compreende a inserção de uma resistência de carga de colector adicional 66 (por exemplo, 2.7 Kohm) entre o colector do transístor Q2 e o nó de circuito 60. Vantajosamente, esta modificação melhora os componentes de alta frequência do sinal em comparação com os componentes de baixa frequência e DC.
Lisboa, 29. m. ZÕOO
Por RCA Thomson Licensing Corporation - O AGENTE OFICIAL -
--O ADJUNTO ENG.· ANTONÍO J0A0 DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74 - 4.* 1200 LISBOA

Claims (7)

  1. 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Aparelho excitador de cinescópio, compreendendo: um nó de circuito (60); uma fonte de corrente (70), acoplada para fornecer uma corrente de saída ao dito nó de circuito (60), proporcional ao valor do sinal de entrada de vídeo (R); uma primeira resistência (65), acoplada entre o dito nó de circuito (60) e uma fonte de tensão de alimentação (68) para desenvolver um sinal de saída de vídeo amplificado; uma segunda resistência (85), acoplada entre o dito nó de circuito (60) e um eléctrodo de cátodo (K1) de um cinescópio (20),'* para aplicar o dito sinal de vídeo amplificado ao dito eléctrodo de cátodo (K1); e um amplificador separador (90), que tem uma saída (96) acoplada ao dito eléctrodo de cátodo (K1) através de um condensador (100 ou 110) e que tem uma entrada (94) ligada ao dito nó de circuito (60).
  2. 2 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por compreender meios para polarização do dito amplificador (90), para não conduzir substancialmente qualquer corrente quiescente.
  3. 3 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por compreender meios para variação do valor do dito condensador (110) como uma função da corrente de feixe do dito cinescópio (20).
  4. 4 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por compreender meios para variação do valor do dito condensador (110) inversamente às alterações na corrente de feixe do dito cinescópio (20).
  5. 5 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito condensador (110) compreender um condensador dependente de tensão.
  6. 6 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a dita primeira resistência (65) e a dita segunda resistência (85) terem um valor de 84 175 ΕΡ Ο 680 225/ΡΤ 2/2 resistência combinado suficiente para conferir a correcção gama às imagens exibidas pelo dito cinescópio (20).
  7. 7 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a resistência total entre a dita fonte de tensão de alimentação (68) e o dito eléctrodo de cátodo (K1) não ser inferior à soma dos valores das ditas primeira (65) e segunda (85) resistências para conferir a correcção gama ao dito cinescópio (20). Lisboa, 29. m 2000 Por RCA Thomson Licensing Corporation -O AGENTE OFICIAL-
    υ adjunto
PT95105802T 1994-04-28 1995-04-19 Aparelho excitador de um cinescopio com correccao gama PT680225E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US08/234,014 US5519455A (en) 1994-04-28 1994-04-28 Kinescope driver with output load resistor coupled to kinescope cathode via two paths including a further resistor and a series coupled buffer amplifier and capacitor

Publications (1)

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