PT678568E

PT678568E - Processos e composicoes destinadas a reduzir a formacao de depositos de fuligem em motores a jacto

Info

Publication number: PT678568E
Application number: PT95302279T
Authority: PT
Inventors: Wright Bruce Edwin; Witzig William Lee; Carey William Sean; Goliaszewski Alan Edward; Peltier Jeffrey Hubert
Original assignee: Betz Europ Inc
Priority date: 1994-04-19
Filing date: 1995-04-05
Publication date: 2000-10-31
Also published as: ES2147594T3; DE69517735D1; DE69517735T2; CA2146958A1; ATE194379T1; US5725611A; EP0678568B1; EP0678568A1; AU1635395A; CA2146958C; US5621154A; AU686321B2

Description

' PROCESSOS E COMPOSIÇÕES DESTINADAS A REDUZIR A FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS DE FULIGEM EM MOTORES A JACTO" A presente invenção refere-se a processos e a composições destinadas a inibir a formação de depósitos de fuligem em componentes de motores a jacto durante a combustão de óleos combustíveis exaustos em turbinas. A presente invenção reduz ainda a emissão de fumos de escape e de fuligem auxiliando a reduzir o barulho do motor.

Os óleos combustíveis de combustão em turbinas, como sejam os JP-4, o JP-5, o JP-7, o JP-8, o Jet A, o Jet A-l e o Jet B são vulgarmente destilados de ponto de ebulição intermédio, como sejam as combinações de gasolina com querosene. O JP-4 de aplicação militar, por exemplo, é usado nos aviões militares e é uma mistura de 65% de gasolina com 35% de querosene. Os JP-7 e JP-8 de aplicação militar são essencialmente querosenes muito refinados, assim como também o são os Jet A e o Jet A-l que são usados com os aviões comerciais.

Os óleos combustíveis de combustão em turbinas contêm frequentemente aditivos como sejam os anti-oxidantes, os desactivantes metálicos ou os inibidores da corrosão. Estes aditivos são muitas vezes necessários nestes óleos de combustão de modo a satisfazer os requisitos de desempenho e de armazenamentos definidos.

Os óleos combustíveis de combustão em turbinas são usados nos sistemas de gestão térmica integrados dos aviões por forma a arrefecer os subsistemas e o óleo de lubrificação do motor. O óleo combustível de combustão em turbinas é feito circular pela estrutura do avião de modo a fazer corresponder as cargas térmicas com o dissipador de calor disponível. Nos aviões actuais, estas tensões térmicas fazem elevar as temperaturas da totalidade do combustível a temperaturas tão elevadas como 218° C (425° F) na entrada dos bocais de combustível do queimador principal e acima de 260° C (500° F) no interior das passagens dos bocais de combustível. Nos sistemas de incrementador ou de pós-queima, verificam-se temperaturas de até 598° C (1100° F). Pensa-se que em futuros aviões estas temperaturas sejam 100° mais elevadas.

Com estas temperaturas de entre 218° C e 593°C (entre 425° F e 1100° F) e em atmosferas ricas em oxigénio nos aviões e nos componentes dos sistemas de combustível dos motores, o combustível degrada-se formando gomas, vernizes e depósitos de coque. Estes depósitos vão prender-se aos componentes acarretando problemas operacionais incluindo a redução do impulso e anomalias no incrementador, padrões de dispersão deficientes e a avarias prematuras dos combustores do queimador principal e a problemas relacionados com o controlo do combustível. Adicionalmente, o escape do motor passa a emitir muito fumo e fuligem e o ruído do motor aumenta, sendo ambas características indesejáveis para os motores a jacto.

Um método económico para inibir e controlar a formação de depósitos consiste na adição de produtos químicos de tratamento aos óleos de combustão da turbina antes da sua combustão enquanto combustíveis de propulsão. Tem-se descoberto de um modo surpreendente que a formação de depósitos pode ser impedida e que os depósitos já existentes podem ser removidos por intermédio da adição de derivados de ácidos de polialquenil tiofosfónicos, de acido de polialquenil fosfónico e de suas misturas aos óleos de combustão da turbina. Da mesma forma, a formação de fuligem e de fumos de escape é reduzida, assim como o ruído dos motores. A presente invenção refere-se a processos e a uma composição destinados a inibir a formação de depósitos de fuligem nos componentes dos motores a jacto durante a combustão. Os processos utilizam um derivado do acido tiofosfónico, do acido fosfónico ou de suas misturas como aditivo do óleo combustível de combustão na turbina que, quando o óleo combustível é consumido durante o funcionamento dos motores a jacto, limpa e impede a formação de novos depósitos de fuligem na entrada de combustível do jacto e nos componentes de combustão.

Os ácidos de polialquenil tiofosfónicos encontram-se revelados na Patente dos Estados Unidos n° 3 405 054 como anti-fuliginosos relativamente ao equipamento de processamento nas refinarias de petróleo. Certos ácidos de polialquenil tiofosfónicos e seus esteres de álcool ou de glicol encontram-se descritos como úteis, enquanto aditivos dispersantes no óleo lubrificante, na Patente dos Estados Unidos n° 3 281 359. A Patente dos Estados Unidos n° 4 578 178 revela a utilização de um ácido de polialquenil tiofosfónico, ou de um seu éster como anti-fnliginoso em sistemas de temperaturas elevadas nos quais se encontra a ser processado um hidrocarboneto. Processos anti-fuliginosos multifuncionais encontram-se descritos nas Patentes dos Estados Unidos n°s. 4 775 458 e 4 927 561 usando como um dos componentes acido polialquenil fosfónico ou um seu éster de álcool/poliglicol. Os outros componentes incluem um composto anti-oxidante, um agente inibidor da corrosão e um componente desactivante metálico. Estes compostos são revelados como sendo eficazes como anti-fuliginosos em correntes de processos na refinaria, como transferidores de pre-aquecimento de óleo em crude, que são essencialmente atmosferas isentas de oxigénio. Os testes levados a cabo nestes exemplos utilizaram a sobrepressão de oxigénio de modo a minimizar a entrada de oxigénio nos sistemas. A presente invenção refere-se a métodos destinados a limpar e a inibir a formação de depósitos nas superfícies de motores a jacto, como sejam as entradas de combustível e os componentes de combustão durante a combustão de óleos combustíveis de combustão em turbinas, compreendendo a adição ao óleo de combustão em turbina de um derivado do acido tiofosfónico, de um acido fosfónico ou de suas misturas. A presente invenção refere-se ainda a processos destinados a reduzir a formação e a emissão de partículas, de fuligem e de fumo de um escape de um motor de combustão a jacto que se encontra a consumir óleos de combustão em turbinas compreendendo a adição ao óleo de combustão em turbina antes da sua combustão de um acido tiofosfónico, de acido fosfónico ou de seus derivados. A redução do ruído do motor é também levada a cabo por intermédio da utilização destes compostos nos óleos de combustão na turbina.

A presente invenção refere-se ainda a uma composição compreendendo um óleo combustível de combustão numa turbina e um acido tiofosfónico, um acido fosfónico ou de uma mistura de seus derivados. Este composição tem como propósito a limpeza das superfícies dos motores a jacto e evitar a formação de depósitos sobre os mesmos, bem como a redução da formação e emissão de materiais em partículas, de fuligem e de fumo a partir do tubo de escape de um motor de combustão a jacto que se encontra a efectuar a combustão da combinação. O derivado do acido tiofosfónico e do acido fosfónico apresenta a formula geral: X X II 0 or3 II 0 — P \ ou R'-p^ RS or4 em que Ri é um radical alquil ou alquenil em Ci a C200; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos; R3 e R4 são o mesmo radical alquil ou alquenil em Ci a C50 não substituído, ou são diferentes; e R5 é um radical alquil ou alquenil em Ci a C50 substituído ou não substituído.

Ri é preferencialmente um radical alquil ou alquenil em C30 a C200, sendo mais preferencialmente um radical alquil ou alquenil em C50 a C150.

Numa forma de realização preferencial, o derivado do acido tiofosfónico ou do acido fosfónico apresenta uma estrutura em que Ri é uma metade hidrocarbil resultante da polimerização de um C2H4 num olefine de C4H8, ou suas misturas; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos, e R5 é um radical alquilo em C2 a Cio substituído por hidrogénio.

Numa forma de realização mais preferencial, 0 acido tiofosfónico e 0 derivado fosfónico apresentam uma estrutura em que Ri é uma metade hidrocarbil resultante da polimerização de um olefine de C4H8; X é uma mistura de cerca de 50% de S e de 50% de O, e R5 é (-CH2)2 C(CH2OH)2.

Um método exemplificativo para sintetizar os ácidos polialquenil tiofosfónicos, os ácidos polialquenil fosfónicos ou suas misturas e seus derivados sob a forma de esteres pode ser visto na Patente dos Estados Unidos n°. 3 281 359, em nome de Oberender e outros. Este método de síntese acarreta a reacção de um poliolefine com pentasulfito fosforoso, ao que se segue a hidrólise com a evolução do gás de hidrogeno sulfito de modo a dar origem a uma mistura de acido polialquenil tiofosfónico e de acido fosfónico inorgânico. O acido fosfónico inorgânico é separado por técnicas de extracção. O acido polialquenil tiofosfónico ou o acido polialquenil fosfónico resultantes ou suas misturas é então submetido a uma reacção de esterificação com álcool de modo a dar origem a um composto com uma das formulas acima definidas.

Os poliolefines adequados para a reacção com o pentasulfito fosforoso incluem, de um modo não limitativo, o polietileno, o polipropileno, o poli-isopropileno, o poli-isobutileno, o polibuteno, e os co-polímeros compreendendo tais metades de repetição alquenil. É preferível que o poliolefine seja caracterizado por possuir um peso molecular de entre cerca de 600 e cerca de 5 000. Particularmente preferidos são os poliolefines compostos principalmente por unidades de repetição de isobutileno. Álcoois adequados para a esterificação do acido polialquenil tiofosfónico ou do acido polialquenilo-fosfónico ou suas misturas incluem, de um modo não limitativo, álcoois de alquilo de Ci a C50 ou poliois como seja o etileno-glicol e o pentaeritritol. E preferível que 0 álcool seja caracterizado como um poliol sendo preferencialmente este poliol pentaeritritol. O produto de reacção particularmente preferido é derivado de uma poliolefine compreendendo principalmente unidades de repetição de isobutileno e esterificada com pentaeritritol. Este produto encontra-se disponível comercialmente sendo referenciado como éster de pentaeritritol de acido de poli-isobutenil tiofosfónico (PBTPA). Note-se que este material é uma mistura de éster de pentaeritritol de acido de poli-isobutenil fosfónico (X = 0) e 0 éster de pentaeritritol de acido de poli-isobutenil tiofosfónico (X = 6

Os óleos de combustão de turbinas de combustão são geralmente os combustíveis de hidrocarboneto cujo ponto de fusão varia dentro dos limites compreendidos entre cerca de 65° C e 315° C (entre 150° F e 600° F) encontrando-se designados por expressões tais como JP-4, JP-5, JP-7, JP-8, Jet A e Jet A-l. JP-4 e JP-5 são combustíveis que se encontram definidos pela especificação militar dos Estados Unidos MIL-T-5624-N, enquanto que o JP-8 se encontra definido pela especificação militar dos Estados Unidos MIL-T-83133D. Jet A, Jet A-l e Jet B encontram-se definidos pela especificação ASTM D-1655. Estas temperaturas são habitualmente aquelas a que o óleo de combustão se encontra sujeito antes da combustão.

Os óleos de combustão da turbina contêm também aditivos que se tomam necessários para fazer com que os óleos combustíveis se adeqúem a diversas especificações. A Especificação Militar dos Estados Unidos MIL-T-83133D descreve éstes aditivos como anti-oxidantes tais como o 2,6-di-tert-butil-4-metilfenol (BHT), desactivantes metálicos, dissipadores da electricidade estática, inibidores da corrosão, e inibidores do congelamento do sistema de combustível. Apesar destes aditivos, o problema da fuligem e da formação de depósitos durante a combustão dos óleos de combustão da turbina continua a vigorar, podendo ainda ser por eles exacerbado. A presente invenção prova ser eficaz na inibição da formação de depósitos nos motores a jacto que usam combustíveis contendo estes aditivos.

Os óleos de combustão em turbinas apresentam limitações específicas muito baixas relativamente ao respectivo teor em olefines, aos níveis de enxofre e ao conteúdo de acido, entre outras especificações de propriedades físicas e químicas. Assim, o mecanismo da criação de fuligem às temperaturas elevadas a que se encontram sujeitos nos motores a jacto não é facilmente compreensível. Para complicar ainda mais as questões relativas ao tratamento encontram-se os níveis de oxigénio dissolvido no óleo combustível e a atmosfera oxigenada que se toma necessária para que a combustão tenha lugar.

Os métodos de acordo com a presente invenção provaram ser eficazes sob as condições de funcionamento de motores a jacto, relativamente à redução da quantidade de fuligem

presente nos bocais de administração de combustível e nos aros de pulverização. A quantidade de depósitos fuliginosos formados pelas gomas, pelos vernizes e pelo coque sobre superfícies como sejam as tubagens de combustível, do incrementador, nos activadores e nas pás e varetas provou ser também reduzida. A utilização regular do acido tiofosfónico, do acido fosfónico ou suas misturas irá limpar as zonas que se encontram cobertas com fuligem como resultado da combustão dos óleos de combustão das turbinas e irá manter estas zonas limpas. Em geral, os presente inventores antecipam que qualquer componente de um motor a jacto que se encontre envolvido no processo de combustão e de emissão apresentará reduzidos depósitos de fuligem como resultado do presente tratamento. A quantidade total do derivado do acido tiofosfónico, do acido fosfónico ou de suas misturas usados nos métodos da presente invenção é uma quantidade que seja suficiente para limpar os bocais de emissão de combustível que apresentam fuligem e os aros de pulverização e que reduza a formação de depósitos de fuligem nos componentes de combustão dos motores a jacto e irá variar de acordo com as condições sob as quais o óleo combustível destinado à combustão em turbinas é empregue, como sejam a temperatura, o conteúdo de oxigénio dissolvido e a idade do combustível. Condições como sejam as que advêm da existência de componentes com uma grande quantidade de fuligem ou nos quais a nova fuligem é problemática irão geralmente requerer um aumento na quantidade do acido tiofosfónico, do acido fosfónico, de um seu derivado ou das suas misturas relativamente às quantidades usadas para a manutenção de um motor que se encontre limpo.

Geralmente, o derivado do acido tiofosfónico, do acido fosfónico ou das suas misturas é adicionado ao óleo de combustão na turbina numa quantidade que varia entre 0,1 parte por milhão e 10 000 partes por milhão de óleo de combustão na turbina. Uma combinação de dois ou mais derivados do acido tiofosfónico, ou do acido fosfónico ou de suas misturas pode ser acrescentada ao óleo de combustão na turbina em quantidades que variam de um modo semelhante de modo a conseguir a desejada limpeza e redução dos depósitos de fuligem.

V

Os compostos de acordo com a presente invenção podem ser aplicados ao oleo de combusão na turbina de qualquer modo convencional podendo ser administrado ao óleo combustível simples ou num qualquer solvente adequado. Preferencialmente encontra-se presente uma solução e o solvente é um solvente orgânico como seja o xileno ou a nafta aromática. A solução preferencial para a presente invenção é um éster de pentaeritritol do acido poli-isobutenil tiofosfónico (PBTPA) em nafta aromática numa percentagem de 25% de PBTPA activo para 75% de solvente. A presente invenção será agora ilustrada pelos exemplos que se seguem e que são exemplificativos da invenção, não podendo ser encarados como limitativos da sua abrangência.

EXEMPLOS

Para avaliar os aditivos da invenção, foi efectuado um teste de motor “sujo”. Um motor F100-PW-200 sujo foi escolhido para este teste. Este motor é típico dos motores usados neste campo, isto é, um motor completamente operacional que acumulou muitas horas de funcionamento e que se encontra parcialmente entupido com depósitos de combustível.

Este motor foi inicialmente alvo de uma inspecção borescópica tendo sido feita uma gravação de vídeo da fuligem existente nas entradas de combustível do incrementador, do controlo unificado de combustível, do combustor, sobre as superfícies dos bocais de combustível, nas pás e nas laminas de primeira etapa da turbina e nos tubos principais do incrementador.

Foi feita uma verificação de desempenho com combustível JP-4 seguindo-se uma verificação de ordenação com o combustível de especificação JP-8 usando Automated Ground Engine Test System (AGETS). Foi efectuada uma calibragem por pulverização usando um medidor de fluxos.

{

Após a conclusão da verificação de ordenação, fez-se correr o teste de validação de aditivo durante um total de 224 TAC (50 horas). O teste consistiu por 40 ciclos de ar para terra e 28 ciclos de ar para ar que foram considerados como sendo representativos de cerca de seis meses de funcionamento de um F-16. Os ciclos de ar para terra foram feitos em grupos de dez, e os ciclos de ar para ar foram feitos em grupos de sete. A mistura do combustível JP-8 e o tratamento de acordo com a presente invenção foram levados a cabo no local por intermédio da mistura de 25 partes de PBTPA em 1 milhão de partes de combustível JP-8 contendo 21 partes de BHT. Esta mistura foi feita despejando o aditivo objecto da presente invenção sobre a porção superior de um camião de reabastecimento e efectuando a sua circulação no interior do camião de modo a garantir uma mistura conveniente.

Durante o teste foram feitas as seguintes observações: (1) não foram detectadas quaisquer anomalias de funcionamento do motor atribuíveis ao combustível; (2) o ruído do motor foi descrito como sendo reduzido; (3) a chama do incrementador ficou mais azul; e (4) os gases de escape eram mais limpos. A redução no ruído do motor foi provavelmente devida à limpeza das entradas de combustível do queimador principal e ao funcionamento do queimador da forma como o mesmo foi concebido. A chama mais azul do incrementador foi provavelmente devida à abertura dos orifícios de combustível do incrementador devido à remoção de depósitos por acção do tratamento. Em ultimo lugar, não se verificou qualquer emissão de fumo ou de fuligem proveniente do escape.

Após a conclusão do teste, o motor foi de novo alvo de umà inspecção borescópica. Todas as áreas do combustor, os bocais de combustível, as pás e as laminas encontravam-se invulgarmente limpas e sem carbono. No controlo unificado de combustível, todas as peças com excepção da entrada de Segmento II encontravam-se isentas de gomas e de vernizes. Nas tubagens principais do incrementador e no aro de pulverização verificou-se que nas zonas em que anteriormente tinham sido observados ligeiros depósitos de gomas, estes tinham sido significativamente removidos. ι Áreas com um deposito inicial elevado de coque não aparentavam ter sido significativamente limpas. Em todas as zonas onde não havia inicialmente depósitos não tinham sido acumulados quaisquer depósitos. Nas areas em que o borescópio raspou o depósito não se verificou a formação de novo depósito. Em ultimo lugar, uma observação visual da zona do bocal de escape revelou que o mesmo estava limpo e branco, sem a habitual cor preta e fuliginosa.

Este teste demonstra que os derivados do acido polialquenil tiofosfónico de acordo com a presente invenção foram eficazes na redução da formação de depósitos de fuligem mantendo em simultâneo áreas limpas nos motores a jacto. Demonstrou ainda uma redução na emissão de fumo e de fuligem a partir do escape bem como uma redução no ruído do motor.

Lisboa,

Claims

( REIVINDICA ÇÕES 1. Um método para limpar e para inibir a formação de depósitos de fuligem sobre as superfícies dos componentes de motores a jacto durante a combustão de óleos de combustão em turbinas compreendendo a adição aos referidos óleos de combustão em turbinas de uma quantidade inibidora eficaz de um derivado de acido tiofosfónico, de acido fosfónico ou de misturas dos mesmos que sejam eficazes para os objectivos que se deseja alcançar, em que o acido tiofosfónico e o derivado do acido fosfónico apresentam a formula geral:

em que Ri é um radical alquilo ou alquenilo emCi a C20; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos; R3 e R4 são 0 mesmo radical alquilo ou alquenilo em Ci a C50 não substituído, ou um radical diferente; e R5 é um radical alquilo ou alquileno emCi a C50 substituído ou não substituído.
2. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que Ri na referida formula é a metade hidrocarbil resultante da polimerização de um C2H4 num olefine de C4H8, ou suas misturas; X é S ou 0 ou uma mistura dos mesmos, e R5 é um radical alquilo em C2 a Cio substituído por hidrogénio.
3. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que Ri na referida formula é a metade hidrocarbil resultante da polimerização de um olefine de ¢4¾ X é S ou de O ou suas misturas, e R5 é (-CH2)2 C(CH2<DH)2.
4. Um método de acordo com 0 reivindicado na reivindicação 1, em que 0 referido derivado é um éster de pentaeritritol de acido polialquenil tiofosfónico ou de acido polialquenil fosfónico.
5. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 4, em que o referido éster de pentaeritritol do acido polialquenil tiofosfónico é um éster de pentaeritritol do acido poli-isobutenil tiofosfónico.
6. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 4, em que a metade alquenil do referido acido polialquenil tiofosfónico ou do acido polialquenil fosfónico apresenta um peso molecular entre 600 e 5 000.
7. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, em que o referido derivado é acrescentado ao referido óleo de combustão em turbinas numa quantidade que varia entre cerca de 0,1 parte por milhão e 10 000 partes por milhão de óleo de combustão em turbinas.
8. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, em que o referido derivado é acrescentado ao referido óleo de combustão em turbinas num solvente seleccionado do grupo que consiste por nafta aromática e xileno.
9. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, em que os referidos componentes são seleccionados do grupo que consiste pelo sistema de recirculação de combustível, pelos bocais de combustível, pelos aros de pulverização, pelos incrementadores, pelas tubagens principais, pelas pás e laminas da turbina e dos activadores.
10. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as superfícies componentes do referido motor a jacto apresentam temperaturas que variam entre 218o C e 593° C (entre 425° e 1100° F).
11. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a referida combustão tem lugar numa atmosfera rica em oxigénio. 3 3 partículas, de fuligem e d
12. Um método para inibir a formação e emissão de partir do escape de um motor a jacto durante a combustão de óleos de combustão em turbinas, compreendendo o acréscimo aos referidos óleos de combustão em turbinas de uma quantidade eficaz de um inibidor de um derivado do acido tiofosfónico ou do acido fosfónico ou de misturas dos mesmos que provem ser eficazes para o objectivo, em que os referidos derivados do acido tiofosfónico e do acido fosfónico apresentam a formula: X X II ^ or3 II *1- < or4 ou Rt~ P o em que Ri R3 R4, R5 e X são de acordo com 0 definido na reivindicação 1.
13. Um método de acordo com 0 reivindicado na reivindicação 12, em que Ri na referida formula é a metade hidrocarbil resultante da polimerização de um C2H4 num olefine de C4H8, ou suas misturas; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos, e R5 é um radical alquil em C2 a Cio substituído por hidrogénio.
14. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 12, em que R[ na referida formula é a metade hidrocarbil resultante da polimerização de um olefine de C4H8; X é S ou O ou misturas dos mesmos, e R5 é (-0¾^ C(CH20H)2.
15. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 12, em que o referido derivado é um éster de pentaeritritol de acido polialquenil tiofosfónico ou de acido polialquenil fosfónico.
16. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 15, em que 0 referido éster de pentaeritritol do acido polialquenil tiofosfónico é um éster de pentaeritritol do acido poli-isobutenil tiofosfónico.
17. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 15, em que a metade alquenii do referido acido polialquenií tiofosfónico ou do acido polialquenil fosfónico apresenta um peso molecular entre 600 e 5 000.
18. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 12 a 17, em que o referido derivado é acrescentado ao referido óleo de combustão em turbinas numa quantidade que varia entre cerca de 0,1 parte por milhão e 10 000 partes por milhão de óleo de combustão em turbinas.
19. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 12 a 18, em que o referido derivado é acrescentado ao referido óleo de combustão em turbinas num solvente seleccionado do grupo que consiste por nafta aromática e xileno.
20. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 12 a 19, em que as superfícies componentes do referido motor a jacto apresentam temperaturas que variam entre 218o C e 593° C (entre 425° e 1100° F).
21. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 12 a 20, em que a referida combustão tem lugar numa atmosfera rica em oxigénio.
22. Uma composição compreendendo um óleo de combustão em turbinas e um derivado do acido tiofosfónico ou do acido fosfónico apresentando a formula: R, - P X X II ^ ORa R1- OR* ou \ O em que Ri, R3, R4, R5 e X são de acordo com o definido na reivindicação 1.
23. Uma composição de acordo com 0 reivindicado na reivindicação 22, em que Ri é uma metade hidrocarbil resultante da polimerização de um olefine C2H4 num olefine de »

/' / l· C4H8, ou suas misturas; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos, e R5 é um radical alquilo em C2 a Cio substituído por hidrogénio.
24. Uma composição de acordo com o reivindicado na reivindicação 22, em que Ri é uma metade hidrocarbil resultante da polimerização de um olefine de C4Hg; X é S ou O ou uma mistura dos mesmos, e R5 é (-CH2)2 C(CH20H)2.
25. Uma composição de acordo com o reivindicado na reivindicação 22, em que 0 referido derivado é um éster de pentaeritritol de acido polialquenil tiofosfónico ou de acido polialquenil fosfónico.
26. Uma composição de acordo com o reivindicado na reivindicação 25, em que o referido éster de pentaeritritol do acido polialquenil tiofosfónico ou do acido polialquenil fosfónico é um éster de pentaeritritol do acido poli-isobutenil tiofosfónico.
27. Uma composição de acordo com o reivindicado nas reivindicações 25 ou 26, em que a metade alquenil do referido acido polialquenil tiofosfónico ou do acido polialquenil fosfónico apresenta um peso molecular entre 600 e 5 000.

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