PT677377E - Processo para o empacotamento de produtos deformaveis num acondicionamento realizado num material semirigido - Google Patents

Processo para o empacotamento de produtos deformaveis num acondicionamento realizado num material semirigido Download PDF

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PT677377E
PT677377E PT95400780T PT95400780T PT677377E PT 677377 E PT677377 E PT 677377E PT 95400780 T PT95400780 T PT 95400780T PT 95400780 T PT95400780 T PT 95400780T PT 677377 E PT677377 E PT 677377E
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Jean R Buisson
Jean C Constantin
Christian P Y Rouffineau
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D Expl Indus Des Tabacs Et All
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Description

1
"PROCESSO PARA O EMPACOTAMENTO DE PRODUTOS DEFORMÁVEIS NUM ACONDICIONAMENTO REALIZADO NUM MATERIAL SEMI- RÍGIDO" O presente invento refere-se a um processo para o empacotamento de produtos deformáveis num acondicionamento realizado num material semi-rígido. O presente invento aplica-se mais particularmente, mas não exclusivamente, ao empacotamento de cigarros, charutos ou produtos semelhantes numa embalagem realizada a partir de uma matriz em material semi-rígido tal como cartão ou mesmo um material flexível tal como papel.
De um modo geral, sabe-se que para realizar tais embalagens se procede, desde logo, à realização de matrizes por recorte e entalhe contínuo de uma faixa de papel ou de cartão. Em seguida transferem-se as matrizes, uma a uma, para um posto de empacotamento no qual, imediatamente antes da operação de dobragem, se efectua um revestimento de cola nas zonas de colagem da matriz, em geral, nas badanas.
Esta colagem efectua-se numa das faces da matriz com o auxílio de uma cola, por exemplo do tipo “PVA” ou “HOTMELT”, através dos dispositivos de colagem previstos na máquina de empacotamento. 0 pedido de patente europeia n.° 0 492 950 AI descreve uma colagem deste tipo.
Habitualmente a posição destes dispositivos de colagem imediatamente antes do posto de dobragem é imperativo em função da presença de cola líquida ou pastosa nas matrizes. Esta presença toma impossíveis determinadas manipulações se desejam evitar as manchas de cola. Além disso e por esta mesma razão, exige-se uma concepção especial das matrizes e do posto de dobragem. O processo de colagem que se opera ao nível das zonas de colagem nas /quais se aplicam, aquando da dobragem, zunas a colai correspondentes, é do tipo clássico.
Nas duas partes em contacto, o solvente da cola, por exemplo água, migra para o interior do cartão ou do papel. A colagem produz-se a seguir, no momento da secagem.
Por este motivo, para assegurar uma boa colagem, é necessário manter estas duas partes em contacto uma com a outra durante todo o tempo da secagem e prever, ao nível do posto de empacotamento, uma pluralidade de fontes de calor exteriores cujos efeitos podem ser prejudiciais às qualidades organolépticas das mercadorias, por exemplo, os cigarros contidos no maço.
Um outro inconveniente das colas deste tipo reside no facto de elas não poderem ser aplicadas em zonas de colagem de dimensões consideráveis, por causa do risco de transbordamento da cola que se verifica quando as zonas a colar são colocadas em contacto sob pressão, assim como das eventuais degradações que resultam da absorção pelo papel ou pelo cartão, de quantidades importantes de solvente.
Através das patentes GB-A-2 173 423 e DE-C-826 815 foi já proposta a realização de embalagens a partir de matrizes onduladas, dobradas e revestidas de cola com o auxílio de uma cola látex ou semelhante que, uma vez seca, apresenta a particularidade de não poder aderir senão a si mesma.
Uma tal solução revela-se interessante na caso de as matrizes prérevestidas de cola serem entregues aos consumidores finais que efectuam, eles próprios, a colagem, manualmente, obtendo-se a colagem espontaneamente no momento do contacto das zonas prérevestidas de cola umas contra as outras.
Todavia, um inconveniente das colas deste tipo reside no facto de elas não permitirem obter uma boa resistência ao arrancamento das partes coladas.
Para obviar a este inconveniente propôs-se, portanto, aumentar a superfície das partes revestidas de cola e exercer sobre estas duas partes uma pressão dc aplicação importante tendo em vista melhorar a qualidade da colagem. É claro que estas duas medidas não são convenientes no caso de uma operação de empacotamento de cigarros que não permite exercer uma pressão sobre o maço que a máquina dobra em tomo dos cigarros e que, portanto, faria correr o risco de os deterirorar. Do mesmo modo, num tal maço, não é possível aumentar as superfícies revestidas de cola que continuam a ser sempre muito reduzidas.
De qualquer modo, as medições de resistência efectuadas nas colas e que habitualmente consistem em medições quanto ao arrancamento levaram sempre à conclusão de que a qualidade da colagem era insuficiente para que pudesse ser utilizada num processo de empacotamento tal como o empacotamento de cigarros. É por esta razão que até ao momento nunca foram propostos maços de cigarros que, para as partes revestidas de cola, utilizassem colas deste tipo. O presente invento baseia-se em duas constatações que permitem ultrapassar este inconveniente. A primeira constatação reside no facto de que, num maço de cigarros de tipo clássico, os esforços mais importantes exercidos sobre as partes revestidas de cola serem esforços de cisalhamento e não esforços de arrancamento: isto resulta da concepção específica dos maços de cigarros e do seu modo de utilização e, em particular, do facto de, contrariamente a muitas embalagens, as pressões que os maços de cigarros sofrem não resultam do peso do conteúdo do maço, mas de acções exteriores exercidas sobre as suas faces exteriores, por exemplo quando o maço se encontra num bolso ou num saco. Estas acções exteriores manifestam-se ao nível das colagens por pressões ao cisalhamento e não ao arrancamento. Ora, até agora, ninguém tinha pensado em utilizar a resistência das colas ao cisalhamento e não ao arrancamento. 4
A segunda constatação deixou perceber que a qualidade da fixação obtida com o auxílio deste tipo de cola melhora com o decurso do tempo, durante os primeiros dias que sc seguem à colagem. Isto manifesta-se particularmente nos casos em que, após o empacotamento, os maços são embalados ou dispostos uns contra os outros, em fardos ou em caixas. Neste caso, supõe-se que a ligeira pressão exercida sobre os maços contribui para aumentar a qualidade da colagem.
Por estas diferentes razões verifica-se que, a despeito dos inconvenientes anteriormente mencionados, a qualidade das montagens obtidas com o auxílio deste tipo de cola para o empacotamento de produtos deformáveis tais como cigarros se mostra aceitável. O presente invento propõe, portanto, um processo que tira partido das particularidades desta cola para efectuar o empacotamento de cigarros e de maços de cigarros num acondicionamento realizado num material semi-rígido, do tipo de um maço de cigarros, compreendendo este processo, para cada maço, de modo em si conhecido, a realização de matrizes por recorte de uma faixa em material semi-rígido e uma précolagem de uma das duas partes de cada par de zonas a colar uma à outra, com o auxílio de uma cola.
De acordo com o presente invento este processo é caracterizado pelo facto de a referida cola ser uma cola de contacto a frio que compreende uma dispersão de látex na água, em que esta cola, após secagem, perde o seu poder aderente face a qualquer outro material que não ele próprio, e pelo facto de o referido processo compreender a sequência de fases de operação como a seguir se indica: - a précolagem seguida da secagem de duas partes de cada par de zonas a colar, estando estas duas partes situadas nas duas faces da matriz; - a dobragem da matriz em tomo dos produtos a empacotar, assentando as duas partes prérevestidas de cola de cada par umas contra as outras de forma a obter uma colagem por contacto das referidas partes, 5
- a colocação, nos maços realizados desta forma, de uma película de revestimento e/ou a disposição destes maços uns contra os outros 110 interior de embalagens tais como fardos, cartões e a manutenção dos maços assim acondicionados durante, pelo menos um dia, de modo a exercer sobre eles uma ligeira pressão e a obter também um aumento da qualidade da colagem.
Vantajosamente, esta operação de précolagem poderá ser realizada no decurso da operação de impressão e de recorte das matrizes. Graças às propriedades da cola, a matriz prérevestida de cola e seca pode ser manuseada por meios clássicos sem se correr o risco de sujar a instalação e, consequentemente, as matrizes seguintes. Do mesmo modo, não é de recear qualquer transbordamento da cola ou deterioração do papel ou cartão.
Pelo contrário, será possível prever zonas de colagens de maiores dimensões. As zonas de précolagem poderão, quanto a si, exceder as dimensões das zonas de colagem, limitando-se estas, então, às intersecções das zonas prérevestidas de cola.
Uma outra vantagem do processo de acordo com o presente invento consiste no facto de o mesmo permitir um prérevestimento com cola das zonas situadas nas duas faces da matriz, o que não poderia pensar-se com as colas habituais, por causa dos problemas de manuseamentos subsequentes da matriz. A cola utilizada de acordo com o processo do presente invento poderá consistir, por exemplo, numa cola a frio composta por uma dispersão de látex em água e disponibilizada por várias sociedades, designadamente: - a sociedade CRODA FRANCE S.A., de Trappes,
- a sociedade NATIONAL STARCH & CHEMICAL - ADHESIVES de Villefranche Sur Saône.
Estas colas são facilmente aplicáveis no momento da impressão dos recortes em máquinas de heliogravura, por exemplo em dispersão aquosa com sinérese ulterior da 6 água a seguir ao fabrico. Elas permitem efectuar películas que, uma véz secas, permanecem translúcidas.
Como é evidente, o presente invento refere-se igualmente a um processo que compreende em combinação uma colagem com o auxílio de uma cola de contacto de lipu tradicional.
Tendo em conta o que acima fica dito, face a técnicas de empacotamento clássicas, o processo de acordo com o presente invento permite alcançar as seguintes vantagens: - uma simplificação importante do material de empacotamento com uma supressão dos dispositivos de colagem, dos cilindros ou de dispositivos equivalentes para a manutenção dos maços durante a tomada da cola, do aquecimento e dos “caminhos de transferência” dos recortes requeridos pela técnica actual de colagem (antes, durante e após a colagem, e mesmo antes do contacto das partes revestidas de cola). - a possibilidade de aumentar a velocidade de empacotamento em consequência da simplificação da máquina, - a supressão dos riscos de deterioração dos produtos devido ao desaparecimento da obrigação de aquecer os lados do maço para acelerar a tomada de cola, - o aperfeiçoamento possível da estanqueidade por depósito de cola nas zonas maiores e/ou diferentes e/ou repartidas de modo diferente devido à possibilidade de colar mais facilmente as duas faces do recorte, - a diminuição de rejeições (deixa de haver perda de recortes por secagem dos pontos de cola quando há uma paragem prolongada, possibilidade de reposição de maços mal colados sem necessidade de os destruir por aplicação de uma nova pressão nas zonas que receberam uma pressão insuficiente), - a diminuição dos tempos de manutenção da máquina com supressão dos custos relacionados com os dispositivos dc colagem e relativos a estes últimos, operações de limpeza, de preparação, de regulação e dos inconvenientes ligados à utilização de colas, - a concepção de novas embalagens e de máquinas menos complexas graças ao novo conceito de colagem, - a possibilidade de utilizar nas máquinas existentes concebidas para trabalhar o cartão, novos materiais tais como plástico, metal.,, que não podiam ser colados com colas líquidas e com os quais se podem utilizar colas a frio.
Descrever-se-ão a seguir formas de realização de maços de cigarros de acordo com o processo segundo o presente invento, a título de exemplos não limitativos, fazendo referência aos desenhos anexos, nos quais:
As figuras 1 e 2 são representações de uma matriz vista do lado da face exterior (figura 1) e vista do lado da face interior (figura 2), na qual se indicaram as zonas de précolagem;
As figuras 3 e 4 representam uma variante de forma de realização de uma matriz para maço de cigarros de um tipo semelhante ao ilustrado nas figuras 1 e 2;
As figuras 5 e 6 mostram uma outra variante de forma de realização de uma matriz adaptada à execução do processo segundo o presente invento; A figura 7 mostra, em perspectiva, um maço de cigarros obtido com o auxílio das figuras 1,2,3,4 e 5,6;
As figuras 8 e 9 mostram, de um modo semelhante, o lado impresso e o lado interior de uma matriz da ranhura de um maço gaveta/ranhura; 8 A figura 10 é uma vista esquemática em perspectiva que permite ilustrar o princípio de um maço de cigarros de tipo gaveta/ranliura. A matriz 21 cujas duas faces 2Γ, 21” são representadas nas figuras 1 e 2 servem para a realização de um maço de cigarros tal como o representado na figura 7.
Este maço, quando fechado (traços a cheio), apresenta uma forma paralelepipédica e compreende duas partes trapezoidais em rectângulo, a saber: um corpo 22 e uma tampa 23, sendo estas duas partes abertas ao nível da sua face oblíqua que constitui a face de montagem (plano P). A base menor 24 da tampa 23 consiste num prolongamento da base maior 25 do corpo 22, sendo a separação entre estas duas bases materializada por uma linha de dobragem 26 que permite à tampa 23 vascular entre uma posição aberta (tracejado) e uma posição fechada (traços a cheio). A matriz 21 que permite realizar este maço é obtida por recorte e entalhe de uma faixa de cartão semi-rígido da mesma largura que a matriz, delimitando o recorte, ao nível da extremidade anterior da matriz, uma forma trapezoidal reentrante, enquanto que a que é efectuada ao nível da extremidade posterior delimita uma forma triangular truncada.
No exemplo representado nas figuras 1 e 2, a base menor da forma trapezoidal reentrante é prolongada por um apêndice 28 de largura igual mas de pequeno comprimento. A matriz compreende duas linhas de dobragem longitudinais 29, 30 cujo afastamento corresponde à largura do maço de cigarros que se pretende obter, em que estas duas linhas de dobragem 29, 30 delimitam uma faixa central, orlada por duas faixas laterais de largura igual à espessura do maço. 9
Compreende, além disso, seis linhas de dobragem transversais Tj a T6 que se prolongam a toda a largura da faixa central 31 da matriz 21 e são prolongadas ao nível das faixas laterais pelos recortes Di a D5 - D’ 1 a D’5. A primeira linha de dobragem Ti, que parte da esquerda, delimita, com o bordo anterior da faixa central 31, uma zona rcctangular P| que corresponde à face anterior da tampa 23 e, com os bordos anteriores oblíquos das duas faixas laterais, duas badanas R|, R’i de forma trapezoidal. A segunda linha de dobragem T2 delimita com a primeira na faixa central 31, uma zona rectangular P2 que corresponde à face superior da tampa 23 e com uma largura igual à do maço e, ao nível das faixas laterais 1 ’, 1”, duas badanas rectangulares R2, R’2. A terceira linha de dobragem T3 é prolongada por dois recortes oblíquos D3, D’3 que se prolongam paralelamente aos bordos oblíquos da forma trapezoidal reentrante e da forma triangular truncada. Com a segunda linha T2 delimita uma zona rectangular relativamente estreita P3 que constitui a face posterior da tampa 23 e, ao nível das faixas laterais 1”, Γ, duas zonas trapezoidais R3, R’3 que constituem as faces laterais da tampa. A quarta linha de dobragem T4 delimita com a terceira linha uma zona rectangular P4 que corresponde à face posterior do corpo do maço, orlado com duas zonas laterais R4, R’4 de forma trapezoidal que constituem parcialmente as paredes laterais do referido corpo. A quinta linha de dobragem T5 delimita, com a quarta, uma zona rectangular P5 que constitui o fundo do corpo, sendo esta zona P5 orlada por duas zonas rectangulares que servem de badanas R5, R’5.
Esta quinta linha de dobragem delimita igualmente, com 0 bordo anterior da matriz, uma zona rectangular Pé que constitui a face posterior do corpo do maço. Esta zona Pé é orlada por duas zonas laterais Ré R’e> que constituem as faces laterais do corpo, e pelo apêndice 28. Este último está, de preferência, ligado à zona P6 por intermédio de uma 10 mu.· linha de entalhe ou de estampagem Ί'ο de consideráveis dimensões, de maneira a obter um bom posicionamento mútuo, defronte da face anterior da tampa 23 logo que esta se encontra em posição fechada. O modo de dobragem da matriz 21, tendo em vista a obtenção do maço representado na figura 5, é de tipo clássico e, por isso, não será indicado em pormenor. Para facilitar a compreensão, indicou-se por meio de setas o sentido das dobragens.
De acordo com o processo segundo o presente invento, antes da fase de dobragem e, de preferência, durante a fase de corte, procede-se a uma précolagem seguida da secagem das diferentes zonas que devem ser coladas, com o auxílio de uma cola de contacto tal como anteriormente definida.
Neste exemplo, esta précolagem é efectuada nas duas faces da matriz nas zonas indicadas por figuras geométricas tais como rectângulos ou triângulos numerados. Segundo a numeração, uma zona com um número é destinada a ser colada numa zona que tem o mesmo número mas com a letra A.
Assim a face exterior da matriz compreende zonas 4A, 5A - 2A, 3A - 6A, 7A - 8A, 9A respectivamente repartidas nas badanas R’2, R2, nas badanas R’3, R3, nas zonas R4, R’4 e nas badanas R’5) R5. A face interior da matriz compreende, quanto a si, zonas 2, 3 e 6, 7 repartidas pelas badanas R’i, Ri e as zonas laterais Re, RV Além disso compreende duas zonas rectangulares 4, 5 efectuadas na zona P2 em frente das badanas R2, R’2 e duas zonas rectangulares 8, 9 efectuadas na zona P5 em frente às badanas R’5, R5.
Pelas razões anteriormente indicadas, a colagem obtém-se no fim da dobragem quando as zonas correspondentes são aplicadas umas contra as outras. 11 O apêndice 28 pode sofrer, após a dobragem, uma précolagem com o auxílio de uma cola de tempo aberto infinito que permite a abertura e o fechamento repetidos do maço, que assegura uma melhor estanqueidade. A matriz representada nas figuras 3 e 4 está muito próxima da que é representada nas figuras 1 e 2. É por essa razão que se utilizaram referências idênticas para designar as partes semelhantes.
Todavia, contrariamente à versão anterior, o apêndice 28 é prolongado por duas linguetas trapezoidais 28’, 28” cuja base maior se prolonga paralelamente e a pequena distância e a todo o comprimento das extremidades oblíquas das zonas laterais Rú, RV Estas linguetas 28’, 28” são destinadas a ser aplicadas e coladas nas faces laterais Rt, R’i da tampa 23 e apresentam, por isso, do lado exterior da matriz 21, duas zonas de précolagem respectivas 2Ά, 3Ά, destinadas a ser aplicadas em duas zonas de précolagem correspondentes 2’, 3’ previstas nas faces laterais Ri, R’i da tampa do lado interior da matriz. As linguetas 28’, 28” são fixadas por meios de ruptura fácil, por exemplo, ligações de pequena largura, nas extremidades oblíquas das zonas laterais R^, R’6, de modo a permitir a abertura da tampa 23 por um consumidor. Uma tal disposição permite assegurar o fechamento do maço e testemunha a sua integridade até à sua abertura pelo consumidor. Neste exemplo, as zonas trapezoidais 3é, R’3 apresentam, ao nível dos recortes, chanfros E), E2 de formas complementares às das linguetas 28,28’.
Vantajosamente, as zonas de uma face da matriz situadas ao nível das zonas précoladas existentes na outra face da matriz podem ser cobertas por um verniz repelente para evitar a aderência das primeiras formas entre si quando estas são empilhadas. O emprego da matriz anteriormente descrita pode ser destinado ao utilizador final. Neste caso ele pode ser oferecido ao cliente, de modo separado, ou ser integrado num cartão de 5 a 10 maços.
Para tal pode ser colocado numa face grande do cartão ou do fardo dobrando as duas faixas laterais sobre a faixa central de maneira a que a matriz não ultrapasse o cartão.
Neste caso, as zonas de précolagem da matriz não estão em contacto com as suas homólogos e não serão activos. Poderão, portanto, desempenhar o seu papel aquando do acabamento do produto. Isto poderá ser facilmente realizado à mão pelo consumidor.
No exemplo representado nas figuras 5 e 6, a matriz não apresenta o apêndice 28. Pelo contrário, apresenta uma badana rectangular Rs ligada à cercadura anterior da zona Pi por uma linha de dobragem transversal T8. Na face interior da matriz, a badana Rg e a zona Pj possuem duas zonas de précolagem longitudinais 1, IA - Γ, ΓΑ, espaçadas uma da outra, que permitem a fixação da badana Rs contra a zona Pj em posição rebaixada. As zonas laterais possuem respectivamente duas zonas de précolagem longitudinais 12 que partem dos recortes oblíquos D3, D’3. Do mesmo modo, a zona rectangular Pê possui duas zonas longitudinais de précolagem 11.
Do lado da face exterior da matriz, a badana Rs possui uma zona de précolagem transversal 10, enquanto que as zonas de précolagem 6A, 7A apresentam dois chanfros rectangulares E3, E4 que permitem evitar qualquer colagem às zonas 12 quando as matrizes são empilhadas.
Neste exemplo, a matriz compreende, além disso, uma gola separada 32, sensivelmente em forma de C que compreende uma alma central 33 e duas abas laterais 34, 35. Esta gola 32, cuja largura corresponde à da matriz 21, compreende duas linhas de dobragem Lj, L2 correspondentes às linhas de dobragem longitudinais 29, 30. A alma central 33 compreende duas zonas de précolagem longitudinais 10A, 11A destinadas a serem aplicadas temporariamente na matriz 10 e definitivamente nas zonas 11. Do mesmo modo, as abas laterais 34, 35 compreendem duas zonas de précolagem longitudinais 12A destinadas a serem aplicadas e coladas definitivamente contra as zonas 12.
Esta disposição permite assegurar um melhor fechamento da caixa graças à colocação em contacto das zonas précoladas 10 e 10A. Melhora-se, além disso, tanto a estanqueidade do maço antes do consumo, como 0 seu aspecto no decorrer do consumo graças a uma melhor manutenção em posição fechada da tampa após ser utilizada para tirar cigarros. 13
O maço de cigarros representado nas figuras 8, 9 e 10 compreende um estojo tubular 76 de forma paralelcpipédica no qual se engata c pode deslizar uma gaveta 36 que encerra os cigarros. A matriz que serve para realizar o estojo 37 consiste numa faixa de cartão rectangular munida dc quatro linhas de dobragem transversais L3 a que delimitam as duas faces principais FPi, FP2 do estojo, as suas duas faces laterais FT1, FT2 e uma parte de fixação PF. Do lado da face exterior da matriz, a presilha de fixação PF contem uma zona de précolagem 41, enquanto que do lado interior, a cercadura da matriz oposta à presilha PF, possui uma zona de précolagem correspondente 41 A. Uma vez que estas zonas 41, 41A sejam précoladas, as operações de dobragem e de colagem efectuam-se de uma maneira extremamente simples, sem ser necessário prever um dispositivo de colagem suplementar e sem risco de sujidade de cola.
Do mesmo modo que nos exemplos anteriormente descritos, o invento permite suprimir os meios de aquecimento que asseguram a colagem nas máquinas tradicionais e assegura, portanto, uma melhor preservação das qualidades organolépticas dos cigarros que não são submetidos a fontes de calor durante a fabricação dos maços. O presente invento traz também uma simplificação dos materiais e uma melhoria da sua eficiência. Pelo facto de permitir zonas de colagem de grandes dimensões, 0 presente invento permite aumentar a estanqueidade dos maços de cigarros.
Lisboa, 2 2 JAN. 2001
Dra. M".ri Agente ii"·
R.Ca:d ··. · · , Telefs. 213 0ÍH ow ,rsa Forrri ^ -ei:: :,:/0-031 LISBOA -213 854 613

Claims (7)

1 REIVINDICA ÇÕES 1. Processo para o empacotamento de cigarros e de maços de cigarros num acondicionamento realizado em material semi-rígido, em que o processo compreende, para cada maço e de uma forma em si conhecida, a realização de uma matriz (21) por recorte de uma faixa em material semi-rígido c uma précolagem de uma das partes de cada par de zonas (2, 2A-9, 9A) desta matriz (21) a serem coladas uma à outra com o auxílio de uma cola, caracterizado pelo facto de a referida cola ser uma cola de contacto a frio que compreende uma dispersão de latex em água, perdendo esta cola, após secagem, o seu poder aderente face a qualquer outro material excepto ela própria, e pelo facto de o referido processo compreender a sequência de fases de operação como a seguir se indica: - a précolagem seguida da secagem de duas partes de cada par de zonas a colar (2, 2A-9, 9A), estando estas duas partes situadas nas duas faces da matriz opostas à matriz (21), - a dobragem da matriz em tomo dos produtos a empacotar assentando as duas partes precoladas de cada par umas contra as outras de forma a obter uma colagem por contacto das referidas partes, - a colocação nos maços assim realizados de uma película de revestimento e/ou a disposição destes maços uns contra os outros no interior de embalagens tais como fardos, pacotes ou cartões e a manutenção dos maços assim acondicionados durante pelo menos um dia, de modo a exercer sobre eles uma ligeira pressão e a obter também um aumento da qualidade da colagem.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a operação de précolagem ser realizada no decurso da operação de impressão e de recorte das matrizes (21). 2 I
3. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo tacto de as partes précoladas acima referidas apresentarem dimensões diferentes das zonas a colar (2, 2A - 9, 9A), limitando-se estas então às intersecções das partes précoladas.
4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender a aplicação de um verniz repelente nas zonas de uma face da matriz (21) situadas ao nível das partes précoladas existentes na outra face da matriz (21), a fim de evitar a aderência dos esboços entre si, quando estes são empilhados.
5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as operações de dobragem e de empacotamento serem efectuadas na fábrica.
6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender uma précolagem de certas zonas com o auxílio de uma cola de tempo aberto inifnito que permite colagens e descolagens repetidas.
7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a matriz (21) apresentar uma forma sensivelmente rectangular cuja extremidade anterior possui uma forma trapezoidal reentrante, enquanto que a outra extremidade possui uma forma triangular truncada, e pelo facto de esta matriz (21) compreender duas linhas de dobragem longitudinais (29, 30) que delimitam uma faixa central (31) e duas faixas laterais, e seis linhas de dobragem transversais (Ti - Tõ) que se prolongam a toda a largura da faixa central (31) do fundo e são prolongadas ao nível das faixas laterais (1, 1 ’) por recortes (Di a D5 e D’ 1 a D’s), delimitando estas linhas de dobragem (Ti - Te) ao nível da faixa central (31), sucessivamente, as faces superior e posterior de uma tampa (23), em seguida a face posterior, 0 fundo e a face anterior do corpo (22) do maço, delimitando os referidos recortes (Di a D5 e D’i a D’5), ao nível das duas faixas laterais, as faces laterais da tampa (R3, R’3) da badana (Ri, R’i), uma cercadura das faces laterais das tampas (R2, R’2), uma cercadura (R4, R%) das faces laterais do corpo (22) das zonas de reforço do fundo (R5, R’5) e as faces laterais (R/„ R’ó) do corpo (22), compreendendo a face exterior da matriz zonas de précolagem ao nível da cercadura da face lateral da 3 I y" tampa (4A, 5A), da face lateral da tampa (2A, 3A), da cercadura da face lateral do corpo (óA, 7A), e da zona de reforço do fundo (8A, 9A), compreendendo a face interior da matriz zonas de précolagem (2, 3 e 6, 7) repartidas nas badanas (R|, R’|) e as faces laterais (Ré, R’é), assim como duas zonas de précolagem (4, 5) realizadas na face superior da tampa em frente às faces laterais das tampas (R2, R’2) e duas zonas de précolagem (8, 9) realizadas no fundo, cm frente das zonas de reforço do fundo (Rj, R’5). Lisboa, 2 2 JAN. 2001
Dra. Maria Rilvina. Ferreira Agsnt; 01 : :;·· /; -;:e S,ídus<iial R. CasL .···;, ,ϋ/C CSi LIS30A Telefs. 213 851 333 - 213 854613
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