PT614043E - Reactor com leito fluidificado com um sistema de separacao por ar, na fornalha, e processo para reduzir o teor de calor e aumentar o rendimento da combustao dos solidos arrastados na fornalha - Google Patents

Reactor com leito fluidificado com um sistema de separacao por ar, na fornalha, e processo para reduzir o teor de calor e aumentar o rendimento da combustao dos solidos arrastados na fornalha Download PDF

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PT614043E
PT614043E PT94301260T PT94301260T PT614043E PT 614043 E PT614043 E PT 614043E PT 94301260 T PT94301260 T PT 94301260T PT 94301260 T PT94301260 T PT 94301260T PT 614043 E PT614043 E PT 614043E
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Description

1
Descrição “Reactor com leito fluidificado com um sistema de separação por ar, na fornalha, e processo para reduzir o teor de calor e aumentar o rendimento da combustão- dos sólidos arrastados-na fornalha.'’ A presente invenção refere-se a um reactor com leito fluidificado e ao processo para a operação do mesmo e, mais particularmente, a um reactor com Leito fluidificado que utiliza um sistema de ar de separação, para reduzir a quantidade de calor dos sólidos residuais retirados da secção de fornalha do reactor, e retirar dos mesmos o material ém partículas relativamente fino, enquanto ao mesmo tempo aumenta-o rendimento da, combustão do reactor-
Os reactores, tais como combustores, geradores de vapor e similares, que utilizam leitos fluidificados como a sua fonte primária para produção de calor, são bem conhecidos. Nestes dispositivos, faz-se passar ar para o interior da secção de fornalha do reactor e através de um leito de material em partículas nele contido, que inclui uma mistura de um combustível fóssil, tal como carvão, e um adsorvente, tal como pedra calcária, para adsorver o enxofre produzido como resultado da combustão do carvão. O ar fluidifica o leito e promove a combustão do combustível.
Para melhorar as características de poluição dos reactores com leito fluidificado, é conhecido organizar a combustão do combustível controlando a quantidade de oxigénio em várias zonas do leito fluidificado. Em geral, a zona inferior do leito fluidificado é operada em condições de zona rica em combustível ou sub-estequiométricas, de modo que se reduzem as emissões de óxidos de azoto. A zona superior é depois operada em condições de riqueza em oxigénio ou condições oxidantes, para completar a combustão do combustível.
Cada zona do leito fluidificado é constituída por uma mistura homogénea de partículas de combustível e adsorvente, com uma porção das partículas de combustível não queimadas, uma porção que foi parcialmente queimada e uma porção que for completamente queimada; e uma porção de adsorvente que não reagiu, uma porção que reagiu parcialmente e uma porção que reagiu completamente. O material em partículas tem de ser descarregado do sistema de maneira eficiente para permitir a introdução de combustível fresco e adsorvente. Para isso, passa-se usualmente uma porção do material em partículas da zona inferior do leito, atràvés de um tubo de drenagem, para retirar essa porção do sistema do reactor.
No entanto, verificou-se que a distribuição das dimensões das partículas no leito fluidificado, um parâmetro de operação importante, pode ser controlado de maneira eficaz fazendo a recirculação de uma parte do material em partículas retirado, de novo para a secção da fornalha. Isso é muitas vezes feito soprando ar através do material em partículas retirado, para separar e arrastar as porções mais finas do material em partículas e devolvê-las para a secção da fornalha.
Por exemplo, na patente US 4 829 912 é apresentado um processo para o controlo da distribuição das dimensões das partículas num reactor com leito fluidificado, no qual o material em partículas é retirado da secção de fornalha e passado através de jactos de ar para arrastar as porções mais finas do material em partículas retirado, separando-as dos sólidos maiores e recirculando estas porções mais finas de novo para a secção da fornalha. O material em partículas não separado, não recirculado, é passado para um sistema de processamento das cinzas, para a remoção do sistema reactor. No entanto, como este material em partículas não recirculado tem uma temperatura que excede a temperatura projectada para os 3 sistemas de processamento de cinzas comuns, o material tem de ser arrefecido, antes da sua passagem para o sistema de processamento das cinzas. Nestes tipos de dispositivos, o calor retirado do material em partículas não recirculado pode ter uma utilização produtiva, tal como o pré-aquecimento do gás que suporta a combustão ou para funções de reaquecimento ou superaquecimento.
Um separador/arrefecedor, situado junto da secção da fornalha do reactor, pode quer recircular as porções mais finas do material em partículas removido, quer arrefecer o material em partículas retirado mas não recirculado. Nestes tipos de dispositivos, uma primeira secção, ou secção separadora do separador/arrefecedor recebe o material em partículas da zona inferior do leito fluidificado através de um tubo de drenagem. Sopra-se ar através da secção separadora, para separar, ou arrastar, algumas das porções, mais finas do material em partículas, as quais porções são depois devolvidas para a secção de fornalha. O material em partículas que fica no separador/arrefecedor é depois passado para uma segunda secção, ou secção arrefecedora, do separador/arrefecedor, onde se retira calor do material em parti cuias,, pela água ou o vapor que passam numa relação de permuta de calor com o material em partículas, ou soprando ar através do mesmo, antes de ser descarregado para o sistema de tratamento das cinzas. O sistema separador/arrefecedor que se acaba de descrever não deixa de ter os seus inconvenientes. Por exemplo, uma porção significativa do material em partículas retirado da secção de fornalha do reactor será combustível não queimado, devido às condições usualmente subestequiométricas mantidas na zona inferior do leito fluidificado, de onde o material em partículas é retirado. Isso conduz a um rendimento da combustão menos que óptimo, no sistema reactor, visto que. o 4 combustível não queimado retirado não é recirculado para o leito fluidificado, devido às suas-dimensões relati vamente grandes. É portanto descarregado através do sistema de tratamento das cinzas.
Além disso, enquanto o material em partículas é retirado da secção da fornalha, ele retira calor, reduzindo o calor disponível na fornalha e exigindo um sistema de arrefecimento para permitir que o sistema de processamento das cinzas trate o material. Além disso, são necessárias canalizações para devolver o material em partículas separado, para a secção da fornalha.
As patentes GB-A-2 189 164 e FR-A-2 203 964 descrevem combustores de leito fluidificado, nos quais a câmara sob pressão se divide em várias secções, sendo fornecido ar de fluidificação às diferentes partes da câmara sob pressão, com caudais diferentes, de modo que partes diferentes do leito fluidificado, recebam quantidades diferentes de ar de fluidificação, sendo o material removido retirado da parte que recebe, a. maior parte do. caudal de ar.
Portanto, é um. objecto da presente invenção proporcionar um reac.tor com leito fluidificado e um processo que tem um melhor rendimento da combustão.
De acordo, com a invenção,, num dos seus aspectos,, prop.orciona-se. um reactor com leito fluidificado que compreende uma secção de fornalha, meios de suporte para suportar um leito de material em partículas na secção de fornalha, uma câmara sob pressão que se estende imediatamente por baixo dos meios de suporte, meios de passagem para a passagem de gás da câmara sob pressão, através dos meios de suporte e para o interior do leito, meios para fornecer gás, com diferentes caudais do gás para duas secções do leito, para fluidificar selectivamente as porções respectivas do leito nas duas secções, meios para retirar material em forma de 5 partículas da porção do leito na secção da fornalha que tem um caudal de gás maior relativamente à outra porção do leito, e um vaso para receber o material em partículas retirado, caracterizado por apresentar meios de divisória, que se estendem por cima dos meios de suporte, para dividir essa porção da secção da fornalha que se estende por cima dos meios de suporte nas referidas duas secções, proporcionando--se meios para arrefecer o material em partículas retirado, no vaso.
Também, de acordo com a invenção, num outro dos seus aspectos, proporciona-se um processo para operar um reactor com Leito fluidificado,, que compreende: suportar um leito de material em partículas na secção de fornalha, acima da câmara de pressão, fazer passar gás da câmara de pressão, através dos meios de suporte e para o interior do leito, fornecer gás, com diferentes caudais, para duas secções do leito,.para selectivamente fluidificar as respectivas porções do leito, nas secções, e retirar material em partículas da porção do leito na secção de fornalha que tem o maior caudal de gás que o da outra porção de leito, caracterizado por se dividir a porção da secção de fornalha que contém o leito de material em partículas em duas secções e arrefecer o material em partículas retirado.
Seguindo-se a presente invenção, pode reduzir-se o teor de calor do material em partículas retirado da secção da fornalha do reactor, pode controlar-se a estequiometria de uma porção da secção da fornalha, independentemente do restante da secção de fornalha e podem reduzir-se as dimensões do separador/arrefecedor necessário para receber material em partículas proveniente do reactor com leito fluidificado.
De acordo com uma forma de realização da presente invenção, aumenta-se o caudal de ar, por divisão da câmara de pressão que fluidifica o leito e aumentando-se 6 6
o caudal volumétrico do ar de fluidifícação que se passa para o interior da porção de drenagem do leito. Em alternativa, podem aumentar-se os injectores distribuidores de ar que dão passagem ao ar de fluidifícação que vem da câmara de pressão para o leito, na porção de drenagem, para diminuir a resistência ao escoamento e aumentar o caudal de ar.
Descreve-se agora a invenção, a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, que representam uma vista em corte de um reactor com leito fluidificado de acordo com a presente invenção. O reactor (10) com leito fluidificado da presente invenção inclui uma secção de fornalha (12), genericamente rectangular,. que é definida por paredes dianteira e traseira (70) e (72) e paredes laterais (não representadas). Proporciona-se um pavimento (74) da câmara sob pressão na base da secção de fornalha (68) e um tecto (não representado) completa o espaço fechado.
Compreende-se que, se o reactor (10) for usado para geração de vapor, as paredes serão formadas por uma pluralidade de tubos de permutação de calor, montados em paralelo, de maneira estanque aos gases, para transportar um fluido a aquecer, por exemplo água. Também se compreende que se disporia uma pluralidade de tubos de comunicação (não representados), em ambas as extremidades de cada uma das paredes que, em conjunto com tubos adicionais e circuitos de fluido associados, funcionarão por forma a conduzir o fluido através do reactor (10) e para e de um tambor de vapor (não representado) de uma maneira convencional. Omitem--se estes componentes nos desenhos, por conveniência de representação.
Na parte inferior da secção de fornalha estende-se uma placa perfurada (78), para suportar um leito de material em partículas (81). O leito (81) consiste em partículas discretas de material combustível, tal como carvão betuminoso, que são introduzidas na secção de fornalha (12), por um alimentador ou similar de qualquer maneira conhecida. Compreende-se que o material que adsorve enxofre, tal como pedra calcária, pode ser também introduzido na secção de fornalha (12) de uma maneira semelhante, destinando-se esse material a adsorver o enxofre produzido pela combustão do combustível.
Compreende-se igualmente que se monta um acendedor de arranque da combustão do leito (não representado), através da parede (70), por cima da placa (78), para iniciar a inflamação do leito (81), durante o arranque.
Entre a placa (78) e o pavimento (74), define-se uma câmara sob pressão (76). A câmara sob pressão (76) recebe gás pressurizado, por exemplo ar, proveniente de uma fonte exterior, através duma conduta (80), sob o comando de um registo (80a). dois conjuntos de tubeiras (82a) e (82b). estendem-se através de furos na placa (78) e estão adaptados para descarregar ar, proveniente da câmara de pressão (76), para as porções (8la) e (81b) do leito. Como está representado, os injectores (82a) fluidificam o leito na porção (81b) e os injectores (82a) fluidificam o leito na porção (81a). Os injectores (82b) têm uma área da secção transversal maior que a dos injectores (82a), tendo assim uma maior resistência à passagem do ar que os injectores (82a), fazendo com que passe um maior caudal de ar através dos mesmos, em comparação com o dos injectores (82a). Consegue-se assim, por meio de um sistema passivo, uma fluidifícação zonal selectiva da porção (81 b) do leito em relação ao resto do leito (81), isto é, a porção (81 a).
Um espaço fechado (86), com revestimento refractário. proporcionado em tomo da porção (81b) do leito, separa a porção (81b) do leito da porção (81a) do Leito. Formam-se aberturas apropriadas (86a) e (86b) no espaço, fechado (86), para permitir a passagem do material em partículas e do ar entre as duas porções (81a) e (81b) do leito. O ar que passa através das duas porções (.8 la) e (81b) do leito fluidifica o leito (81), para promover a combustão do combustível e combina-se com os produtos da combustão para formar gases da combustão de fumos, que. sobem por convexão na secção de fornalha (12). Os gases dos fumos arrastam uma porção do material em partículas relativamente finas na secção de fornalha (12) e passam a jusante para uma secção de separação (não representada), uma secção de recuperação de calor (não representada).
Junto da parede (72) da secção de fornalha (12), está colocado um arrefecedor (40), genericamente de forma de rectangular e definido por paredes dianteira e traseira (42) e (44) e paredes laterais (não representadas), um pavimento (50) e um tecto (52). Enquanto que as paredes são normalmente feitas de placas com revestimento refractário, compreende-se que, se o reactor (10) for usado para geração de vapor, estas paredes poderão ser formadas por uma pluralidade de tubos para permuta de calor, em associação com uma pluralidade de tubos de comunicação e circuitos de escoamento, como atrás se descreveu.
Na porção inferior do arrefecedor (40), está colocada uma placa (54), que se estende horizontalmente no mesmo plano que a placa (24) e afastada do pavimento (50), para formar entre si uma câmara de pressão (56), compreendendo-se que a placa (54) não precisa de estar disposta no mesmo plano que a placa (24). Duas condutas (58) e (60) recebem gás. por exemplo ar, de uma fonte exterior e 9 comunicam com a câmara de pressão (56), em sítios espaçados, para controlar independentemente a pressão em várias porções da câmara de pressão (56), como será descrito. Nas condutas (58) e (60), dispõem-se registos (58a) e (60a), respectivamente, para proporcionar esse controlo independente. A partir do pavimento (50), estende-se, para cima, uma divisória vertical (62), para dividir a. câmara de pressão (56) em duas secções (56a) e. (56b). e para dividir o arrefecedor (40) numa secção de arrefecedor (40a), disposta por cima da secção (56a) da câmara de pressão e uma secção de arrefecedor (56b) da câmara de pressão. Entre a divisória (62) e a parede (46), forma-se uma passagem para permitir que o material em partículas na secção de arrefecedor (40a) passe para a secção de arrefecedor (40b). A placa (54) é perfurada e recebe uma pluralidade de injectores (64), orientados para descarregar ar da câmara de pressão (56), para fluidificar material em partículas para as secções de arrefecedor (40a). e (40b) e orientar o material da secção de arrefecedor (40a), através da passagem (62 a), para a secção de arrefecedor (40b) e no sentido do tubo de drenagem (não representado), que se estende através de uma abertura alargada, na placa (54) e que liga com a secção de arrefecedor (40b).
Uma conduta (66), relativamente grande,, genericamente horizontal, liga uma abertura formada na parede (72) da secção de fornalha (81) a uma abertura correspondente formada na parede adjacente (42) do arrefecedor (40), para permitir que o material em partículas na secção de leito (81b) da secção de fornalha (12) passe para o interior da secção de arrefecedor (40a) do arrefecedor (40).
Fm funcionamento, introduzem-se na secção (12) da fornalha, material "7>f combustível em partículas e adsorvente, os quais se acumulam na placa (24). O ar, proveniente de uma fonte exterior, passa para o interior da câmara de pressão (76), através das condutas de ar (80), através da placa (24) e dos injectores (82a, 82b), e para o mterior do material em partículas sobre a placa, para fluidificar o leito (81).
Acende-se o queimador de escorvamento (não representado), ou similar, para acender o material combustível em partículas no leito (8.1). Quando a temperatura do material no leito (81) atingir um nível pré-determinado, descarrega-se, de maneira contínua, mais material em partículas, para a porção superior do leito (81). O ar promove a combustão do combustível e a velocidade do ar é controlada pelo registo (80a), por forma a exceder a velocidade mínima de fluidificação do leito (81). O caudal volumétrico do ar introduzido através dos injectores é também controlado por forma a operar a zona inferior do leito (.81),. em condições estequiométricas, para diminuir a produção de poluentes. Para completar a combustão do combustível, fornece-se ar secundário através de entradas de ar (não representadas) para o interior da zona superior da secção de fornalha (12).
Enquanto o combustível arder e as partículas adsorventes reagirem, o fluxo de entrada contínuo de ar através dos injectores (82a, 82b) cria um leito fluidificado homogéneo (81) de material em partículas, que inclui combustível não queimado, combustível parcialmente queimado e combustível totalmente queimado, com adsorvente que não reagiu, adsorvente que reagiu parcialmente e adsorvente que reagiu totalmente. O material em partículas é drenado da porção (81 b) do leito,. através da conduta (66), para proporcionar espaço para combustível e adsorvente ffescos. O fluxo de ar para o interior do leito (81b). é mantido com um nível superior ao que a
do ar para o restante do leito fluidificado (81a), reduzindo a resistência ao escoamento na porção (81b) do leito. Portanto, o caudal volumétrico de ar de fluidificado é aumentado e separa o material em partículas relativamente finas, aumenta as condições estequiométricas e arrefece o material de drenagem. Este fluxo de ar aumentado para o interior da porção (81b) do leito, separa o material em partículas relativamente finas dos sólidos de drenagem,, evitando que estas partículas mais finas entrem na conduta (66). O fluxo de ar aumentado aumenta a percentagem de oxigénio na porção (.81b) do leito, relativamente à porção (81a), donde resulta uma maior combustão do combustível. Um terceiro efeito do aumento do caudal de ar para a porção de leito (81) é o aumento da transmissão de calor do material em partículas na porção (81b) do leito para os gases dos fumos. 0 registo (58a) é aberto como se desejar, para introduzir ar na secção (40a) do arrefecedor da secção arrefecedora (40), através da secção de câmara de compressão (56a), para promover o fluxo do material em partículas da porção (81b) do leito para a secção arrefecedora (40), através da conduta (66). Os injectores (64) são orientados para descarregar o ar por forma a impelir o material em partículas na secção arrefecedora (40a) e em tomo da divisória (62), que funciona para aumentar o tempo de permanência do material em partículas no arrefecedor (40),. antes de passar, através de um tubo de drenagem (não representado) que comunica com a secção arrefecedora (40b), para o sistema de tratamento das cinzas (não representado). A velocidade do ar e portanto o caudal do material em partículas para o interior do arrefecedor (40) e o grau de fluidificação e arrefecimento necessário são respectivamente controlados, como for necessário, por variação da posição dos registos (58a) e (60a). O ar relativamente frio que passa através do material em 12 12
partículas no arrefecedor (40) retira calor do material e pode ser usado como ar de combustão secundário, na secção (12) da fornalha ou de outros modos, adicionando--se aberturas e passagens apropriadas para a estrutura, como for necessário. Além disso, o calor residente no material em partículas no arrefecedor (40) pode ser transferido para um fluido de transferência de calor em qualquer das paredes do arrefecedor (40) ou num permutador de calor (não representado) disposto no arrefecedor (40). Vê-se que o dispositivo e o processo da presente invenção proporciona várias vantagens. O fluxo de ar aumentado separa o material em partículas relativamente finas, na porção (81b) do leito, e impede que sejam drenados. Portanto, o arrefecedor (40) não necessita de uma secção separadora ou das canalizações associadas, necessárias para transportar o material separado de novo para a secção da fornalha, reduzindo assim, as dimensões e. o custo do sistema reactor. Além disso,, o fluxo de. ar aumentado arrefece o material em partículas, na porção de leito (81b), transferindo o seu calor para os gases dos fumos, reduzindo desse modo a quantidade de arrefecimento necessário antes de passar o material retirado para o sistema de tratamento das cinzas. O espaço fechado (86) proporciona o beneficio extra de reduzir a interacção entre a porção (81 b) do leito e o restante do leito fluidificado (81). A câmara de pressão (76) pode ser dividida, em correspondência com as porções (81a) e (81b) do leito e provida de fluxos de ar controlados separadamente, sendo os injectores (82a) e (82b) iguais. Deste modo, pode controlar-se a estequiometna da porção (81b) do leito drenada da secção (12) da fornalha, 13 independentemente do resto da secção de fornalha. Assim, pode aumentar-se o fluxo de ar para a porção (Blb) do leito, para aumentar as condições estequiométricas nessa porção do leito, sem afectar as condições estequiométricas na porção (81 a) do leito. Aumentando as condições estequiométricas no interior da porção (25b) do leito, promove-se a combustão, resultando daí menos combustível não queimado retirado da secção ( .12) da fornalha.
Deste modo, podemos ter um controlo activo,. em oposição ao controlo passivo com os injectores diferentes (82a) e (82b). A conduta (.66) pode ser substituída por uma conduta genericamente vertical, que se estende para baixo, a partir da porção (81b) do leito e o arrefecedor disposto por baixo da secção de fornalha correspondente.
Lisboa, 19 de Janeiro de 2000
l »Agente Oficial da Propriedade industriai
jose m samMio Α.Ο.ΨΛ./
jRaa do Salitre, ÍSo, r/c-Drt. 125» LISBOA

Claims (10)

  1. Reivindicações 1. Reactor com leito fluidificado, que compreende uma secção de fornalha (12), meios de suporte (78), para suportar um leito (81) de material em partículas na secção de fornalha (68), uma câmara de pressão (76), que se estende directamente por baixo dos meios de suporte (78), meios de passagem, para fazer passar gás da câmara de pressão (76), através dos meios de suporte (78) e para o interior do leito (81), meios (82a, 82b), para fornecer gás com caudais de gás diferentes para duas secções (81a, 81b) do leito, selectivamente, para fluidificar as porções do leito respectivas nas duas secções (81a, 81b) e queimar o combustível nas mesmas, meios (66) para retirar material em partículas da porção do leito (81b), na secção (12) do fomo que tem o caudal de gás maior, relativamente à outra porção do leito (81a), e um vaso (40) para receber o material em partículas retirado, estendendo-se meios de divisória (86) para cima dos meios de suporte (78), para dividir a secção (12) da fornalha que se estende por cima dos meios de suporte, nas referidas duas secções (81a, 81b), incluindo os meios de divisória (86) aberturas (86a, 86b) para permitir a passagem de material em partículas entre as referidas duas secções (81a, 81b) e proporcionando-se meios para arrefecer o material em partículas retirado, no vaso (40).
  2. 2. Reactor de acordo com a reivindicação 1, no qual os meios para fornecer gás com diferentes caudais compreende duas fontes de gás, ligadas respectivamente a duas porções da câmara de pressão e duas válvulas ligadas às referidas fontes.
  3. 3. Reactor de acordo com a reivindicação 1, no qual se estendem, da câmara de pressão (26), através dos meios de suporte (78), injectores (82a, 82b), 2 para fornecer gás ao leito, tendo os injectores (82b) que fornecem gás para a referida outra porção do leito (81) uma área de secção transversal maior relativamente à do outro injector (82a).
  4. 4. Reactor de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os meios de divisória (86) têm aberturas (86a, 86b) para permitir a passagem do material em partículas entre as porções do leito (81a, 81 b).
  5. 5. Reactor de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os meios (66) para retirar material em partículas compreendem uma conduta (66) que liga a secção da fornalha (12) ao vaso (40), para permitir que o material em partículas retirado passe da secção de fornalha (12) para o vaso (40).
  6. 6. Reactor de acordo com qualquer das reivindicações anteriores que compreende ainda uma divisória (62) no vaso (40). para dividir o vaso em duas porções (40a, 40b).
  7. 7. Reactor de acordo com a reivindicação 6, que compreende ainda meios para fazer passar gás através das referidas porções do vaso (40a, 40b), selectivamente, para arrefecer o material retirado nessas porções do vaso.
  8. 8. Processo para a operação de um reactor de leito fluidificado, que compreende um leito (81). de material em partículas na secção de fornalha (12), por cima de uma câmara de pressão (76), sendo a porção da secção de fornalha (68) que contém o leito (81) de material em partículas dividida em duas secções (81a, 81b), por meios de divisória (86), incluindo os meios de divisória aberturas (86a, 86b), para permitir a passagem de material em partículas entre as duas secções referidas, que compreende os passos de: fazer passar gás da câmara de pressão (76), através dos meios de suporte (78) e para o interior do leito (81), fornecer o gás com caudais 3 diferentes para as duas secções (81a, 81b) do leito, para, selectivamente, fluidificar as respectivas porções de leito nas secções e queimar o combustível nas mesmas, em condições subestequiométricas, e remover material em partículas da porção do leito (81b) na secção de fornalha (12) que tem o caudal de gás maior que o da outra porção (81a) do leito, sendo o material em partículas removido arrefecido.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 8, no qual o material em partículas é retirado para um vaso (40) dividido em duas porções (40a, 40b).
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9, no qual se faz passar gás através das porções (40a, 40b) do vaso, para arrefecer o material retirado. Lisboa, 19 de Janeiro de 2000
    Rua dc SaSiíre, 195, r/c-Drfc 125« LISBOA 1 Resumo “Reactor com leito fluidificado com um sistema de separação por ar, na fornalha, e processo para reduzir o teor de calor e aumentar o rendimento da combustão dos sólidos arrastados na fornalha” Um reactor (10) com leito fluidificado, no qual um leito de material em partículas (25) é suportado numa secção de fornalha. Uma porção (25b) do leito recebe uma maior quantidade de gás de fluidificação, para aumentar as condições estequiométricas na porção do leito, separa o material relativamente fino do material em partículas na porção do leito e aumenta a quantidade de calor transferido para os gases da combustão. Junto da secção de fornalha é colocado um arrefecedor (40), para receber material em partículas da porção de leito. Figura 1
    Lisboa, 19 de Janeiro de 2000
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PT94301260T 1993-03-01 1994-02-23 Reactor com leito fluidificado com um sistema de separacao por ar, na fornalha, e processo para reduzir o teor de calor e aumentar o rendimento da combustao dos solidos arrastados na fornalha PT614043E (pt)

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