PT2697892E - Máquina assíncrona - Google Patents

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PT2697892E
PT2697892E PT127433654T PT12743365T PT2697892E PT 2697892 E PT2697892 E PT 2697892E PT 127433654 T PT127433654 T PT 127433654T PT 12743365 T PT12743365 T PT 12743365T PT 2697892 E PT2697892 E PT 2697892E
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asynchronous machine
rotor
pasty material
groove
winding
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PT127433654T
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Philipp Eilebrecht
Thomas Hildinger
Stefan Veser
Ludger Koedding
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Voith Patent Gmbh
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Description

DESCRIÇÃO
MÁQUINA ASSÍNCRONA A invenção refere-se a uma máquina assíncrona com uma corrediça de anel deslizante para utilização com rotações variáveis de acordo com o conceito genérico do tipo explicado em mais pormenor na reivindicação 1. Além disso a invenção refere-se a um conjunto de máquinas para um sistema de energia hidráulica com uma máquina assíncrona desse tipo.
As máquinas assíncronas são conhecidas do estado da técnica geral. Tipicamente as máquinas assíncronas são utilizadas como motores ou geradores. Consistem numa corrediça com enrolamentos a qual é contactada através de anéis de corrediça. Para se fixar de forma segura e fiável os enrolamentos na corrediça ou rotor da máquina assíncrona é geralmente conhecido e habitual posicionar os enrolamentos em ranhuras no rotor da máquina assíncrona e colá-los nesse local. Tipicamente isto ocorre através da imersão de todo o rotor num banho adequado, por exemplo de resina de epóxi, de forma a que o rotor seja colado como um todo.
Este método para fixar os elementos de enrolamento na área do rotor de uma máquina assíncrona está comprovado e é fiável. Contudo a estrutura está limitada a uma determinada dimensão de construção da máquina assíncrona. 0 problema assenta assim no facto de as máquinas assíncronas, especialmente máquinas assíncronas de dupla alimentação, serem fabricadas cada vez com dimensões de construção maiores, e, por exemplo, serem previstas para utilização em instalações hidroelétricas como gerador ou motor do gerador no caso de uma central elétrica de acumulação por bombagem. As máquinas desse tipo que são tipicamente construídas numa classe de potência superior a 30 MVA, apresentam assim dimensão de estrutura muito grande. Os diâmetros do rotor ficam tipicamente numa ordem de grandeza de 3 a 8 m, pelo que uma imersão completa do rotor, por exemplo, sob vácuo com uma resina de epóxi não pode ser realizada ou apenas com elevado esforço. Da mesma forma, o posterior endurecimento, por exemplo, numa autoclave, exige estruturas extremamente grandes e é, por essa razão, extremamente exigente e dispendioso. Nas grandes quantidades habituais isto não é economicamente possível.
Uma outra problemática de uma estrutura desse tipo, mesmo quando é possível colar os elementos de enrolamento ao rotor com elevados custos através de imersão do rotor, assenta no facto de, no caso dessas máquinas, a facilidade de manutenção ter um papel decisivo. Devido aos custos totais e à vida útil necessária de uma máquina desse tipo até à amortização é necessário ser possível a substituição dos elementos de enrolamento individuais, sem se danificar o rotor ou o corpo do rotor da máquina. Numa construção totalmente colada isto não é possível.
Uma outra problemática consiste no facto de as máquinas serem postas a funcionar com rotações muito variáveis. As forças centrífugas sobre os elementos de enrolamento que, com esta dimensão de estrutura também são grandes e pesadas, são assim muito elevadas. Uma simples colagem não consegue suportar estas forças centrífugas. Por esse motivo é já habitual no estado da técnica, equipar elementos de bloqueio, radialmente para fora na área das ranhuras, que suportam os elementos de enrolamento, que fecham as ranhuras radialmente para fora e que estão construídos em encaixe por contacto efetivo com o corpo do rotor. Com esta medida consegue segurar-se os elementos de enrolamento contra as forças centrífugas, contudo existe ainda a problemática de os elementos de enrolamento, que tipicamente apresentam um isolamento e uma proteção de mica exterior em torno do isolamento, durante o funcionamento regular terem de entrar em contacto com as paredes das ranhuras, nas quais estão apoiados, para realizarem uma condução elétrica fiável entre a proteção de mica exterior e o corpo do rotor. Se ocorrer aqui uma interrupção do contato e um entreferro, ocorre erosão de faíscas devido a descargas de arco, que prejudicam o isolamento e a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento e logo danificam o rotor. A patente US 2 333 375 descreve uma máquina assíncrona com as características resumidas no nome genérico da reivindicação 1.
Das patentes 195 47 229 Ai e DE 42 33 558 Ai são conhecidas fixações para elementos de enrolamento. A tarefa da presente invenção consiste em fornecer uma máquina assíncrona, na qual os elementos de enrolamento, na área do rotor, estão presos de tal forma que se garante um contacto fiável da proteção de mica exterior do isolamento do elemento de enrolamento com o material do corpo do rotor, mesmo perante cargas térmicas e/ou mecânicas oscilantes, de forma segura e fiável, e ao mesmo tempo, com uma boa fixação dos elementos de enrolamento na área do rotor se garante uma capacidade de substituição do mesmo sem que esta operação o danifique.
De acordo com a invenção esta tarefa é solucionada através das características referidas na parte da reivindicação 1. Outras formas de realização vantajosas da máquina assíncrona de acordo com a invenção estão indicadas nas reivindicações secundárias. Além disso, na reivindicação 11 é referido um conjunto de máquinas com uma máquina assíncrona desse tipo.
Na máquina assíncrona de acordo com a invenção está também previsto que os elementos de enrolamento do rotor sejam mantidos nas suas ranhuras na direção radial através de elementos de bloqueio tal como no estado da técnica. Adicionalmente e de acordo com a invenção está previsto que entre a proteção de mica exterior dos elementos de enrolamento e, pelo menos uma parede adjacente em direção circunferencial, da ranhura, estejam dispostos meios de ligação condutores elétricos para uma ligação removível do elemento de enrolamento ao corpo do rotor. Os meios de ligação condutores que permitem uma ligação, de modo removível, do elemento de enrolamento com a ranhura pelo menos da direção do perímetro, apresentam por um lado uma desmontagem possível do elemento de enrolamento para fora da ranhura sempre de forma segura e podem, por outro lado, devido à ligação segura e fiável, garantir que existe uma condutibilidade elétrica entre o isolamento e a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento e da parede da ranhura. Arco de faíscas e uma erosão de faíscas provocada pelo mesmo, que poderiam danificar o isolamento do elemento de enrolamento pode ser assim evitado de forma segura e fiável. Por uma ligação condutora elétrica, no âmbito da presente invenção, deve entender-se uma ligação, que apresenta uma condutividade, que é, pelo menos, da ordem de grandeza da condutibilidade da proteção de mica exterior dos elementos de enrolamento.
Com uma estrutura da máquina assíncrona, de acordo com a invenção, está previsto que os meios de ligação apresentem uma camada condutora elétrica e um material pastoso endurecido. Esta camada condutora elétrica pode ser, por exemplo, uma película ou, especialmente, um papel condutor elétrico. Esta camada condutora elétrica garante, juntamente com um material pastoso, por exemplo um betume, uma fixação segura e fiável dos elementos de enrolamento nas ranhuras.
Numa outra forma de execução vantajosa, o material pastoso é construído de tal forma que, ao endurecer, aumenta o seu volume. Quando esta estrutura é então inserida nas ranhuras, o material pastoso dilata e garante uma união por contacto efetivo com as ranhuras. 0 material pastoso pode, por exemplo, ser construído à base de uma resina de epóxi.
De acordo com uma outra forma de realização vantajosa, esta ideia pode ainda prever que o material pastoso endureça de forma elástica. Pode também endurecer com uma determinada elasticidade, por exemplo, utilizando-se um silicone como material pastoso. Assim se obtém uma uniformização correspondente, também com oscilações relacionadas com a temperatura e/ou vibrações mecânicas na extensão do elemento de enrolamento e da ranhura, de forma que, também sob estas condições, se consegue realizar uma ligação condutora elétrica segura e fiável entre a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento e as paredes da ranhura.
De acordo com a invenção está ainda previsto que a camada seja construída, pelo menos dobrada uma vez, sendo que o material pastoso está disposto entre pelo menos duas secções formadas ela dobragem. Esta construção permite uma liberdade muito maior relativamente à escolha do material pastoso que já não tem de ser construído de forma condutora elétrica. Este é assim disposto entre as secções da camada, construídas através das dobras, de forma a entrar apenas em contacto com a camada. As superfícies opostas ao material pastoso das secções individuais da camada entram em contacto, por um lado com o elemento de enrolamento isolado e por outro lado com a parede da ranhura. Quando o material pastoso ao endurecer, aumenta o seu volume, garante, na forma acima já referida, uma segurança correta do elemento de enrolamento isolado na ranhura. Assim e uma vez que fica em contacto tanto com a parede da ranhura como também com a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento, apenas através da camada, garante-se por um lado a condutibilidade elétrica entre a proteção de mica exterior e a parede da ranhura, através da camada, e por outro lado, em ambas as partes não ocorre colagem, sendo facilitada a desmontagem em relação à estrutura acima descrita.
Numa outra forma de realização muito vantajosa da máquina assíncrona, de acordo com a invenção, pode estar previsto de forma complementar ou alternativa, que os meios de ligação compreendam chavetas de material condutor elétrico. Com essas chavetas, que são colocadas preferencialmente em direção radial entre o elemento de enrolamento e a parede adjacente em direção circunferencial da ranhura, pode realizar-se igualmente uma fixação mecânica e ligação por fixação efetiva entre o elemento de enrolamento isolado e as paredes da ranhura. Se o material da chaveta for construído de forma condutora elétrica, pelo menos no sentido acima descrito, garante-se ainda a condutibilidade. Em princípio seria compreensivelmente possível, aplicar materiais correspondentes para as chavetas, que apresentem uma elasticidade mais leve de forma que ao soltar a chaveta, mesmo com diferenças de elasticidade relacionadas com condições térmicas entre os elementos de enrolamento e o material do corpo do rotor se consiga obter uma fixação segura e fiável da chaveta.
Numa outra forma de realização da máquina assíncrona, de acordo com a invenção, os elementos de ligação podem ser também construídos como elementos de mola. Os elementos de mola desse tipo, que, por exemplo, podem ser realizados como molas onduladas, têm assim a vantagem decisiva, de realizarem uma ligação por fixação efetiva segura e fiável do elemento de enrolamento, através dos elementos de mola, com a parede da ranhura e preferencialmente do lado, do elemento de enrolamento, oposto ao elemento de mola diretamente com a parede da ranhura. Assim, com os elementos de mola que estão colocados de um lado entre o elemento de enrolamento e a parede adjacente na direção circunferencial da ranhura, realiza-se uma fixação segura e fiável que é, simultaneamente, construída de forma mecanicamente soltável e condutora elétrica.
Uma aplicação especialmente preferencial para uma máquina assíncrona desse tipo que, numa forma de realização pode ser concebida como máquina assíncrona de alimentação dupla assenta na utilização num conjunto de máquinas para uma instalação hidroelétrica, com uma turbina hidráulica ou uma turbina de bomba e a máquina assíncrona que é acionada pela turbina hidráulica ou turbina de bomba ou aciona a turbina da bomba. Especialmente, numa utilização desse tipo num conjunto de máquinas para uma instalação hidroelétrica, que apresenta frequentemente um eixo de rotação da máquina assíncrona na direção da força de gravidade e tipicamente pertence às classes de potência para a máquina assíncrona acima de 30 MVA, a utilização de uma máquina assíncrona da forma acima descrita, com a forma de fixação dos elementos de enrolamento no corpo do rotor, de acordo com a invenção, é de grande importância. Nas máquinas desse tipo, que frequentemente são postas a funcionar com rotações que se alteram muito fortemente, nomeadamente a carga mecânica e a carga térmica representam uma elevada exigência. Isto pode ser contrariado, devido à forma descrita da fixação removível condutora elétrica evitando-se um dano da máquina assíncrona, por erosão de faíscas na área do isolamento dos elementos de enrolamento no rotor, de forma segura e fiável. A construção é assim fácil e eficiente e permite, especialmente, uma substituição comparativamente fácil de um elemento de enrolamento, eventualmente danificado, sem se danificar o rotor na altura da substituição do elemento de enrolamento. Isto tem um significado decisivo, sobretudo, no caso de máquinas assíncronas na área de instalações hidroelétricas uma vez que estas têm de ser utilizadas de forma muito intensiva e por um período de tempo muito longo. Além disso, os meios de ligação, na estrutura típica do conjunto de máquinas com eixo de rotação vertical têm de suportar o elemento de enrolamento comparativamente maior e mais pesado contra a força da gravidade. Com os meios de ligação de acordo com a invenção isto torna-se possível.
Outras formas de realização vantajosas da máquina assíncrona de acordo com a invenção bem como do conjunto de máquinas com uma máquina assíncrona desse tipo encontram-se nas reivindicações secundárias da máquina assíncrona e são explicadas em mais pormenor, com o exemplo de execução, ilustrado nas figuras.
Assim mostram: A figura 1 uma apresentação esquemática de um conjunto de máquinas para uma instalação hidroelétrica; A figura 2 um corte de um rotor de uma máquina assíncrona num plano de corte vertical ao eixo de rotação; A figura 3, um corte ampliado da apresentação na figura 2 numa primeira forma de execução; A figura 4, um corte ampliado da apresentação na figura 2 numa segunda forma de execução; A figura 5, um corte ampliado da apresentação na figura 2 numa terceira forma de execução; A figura 6, uma vista tridimensional de uma quarta forma de execução do elemento de ligação de acordo com a invenção; e A figura 7, uma apresentação em corte de uma ampliação de um corte de acordo com a figura 6.
Na apresentação da figura 1 pode ver-se, de forma muito esquemática, uma instalação hidroelétrica 1. A nível de engenharia hidráulica, o núcleo da instalação hidroelétrica 1 fica num sistema de tubagem 2, que conduz água para fora da área de uma água a montante, não apresentada aqui, até uma turbina hidráulica 3 e, através de um difusor 4 esquematicamente sugerido, até à área de uma água a jusante, igualmente não apresentada. A turbina hidráulica 3, que é acionada pela água a montante e água a jusante, roda assim em torno de um eixo de rotação R o qual, tal como é comum nesses sistemas, está orientado na vertical na direção da força de gravidade g. A rotação da turbina hidráulica 3 é transferida através de um veio 5 para um rotor 6 de uma máquina assíncrona 7 de dupla alimentação com corrediça de anel deslizante. A máquina assíncrona 7 compreende, além do rotor 6 ainda um estator 8 sugerido de forma esquemática. A máquina assíncrona 7 serve, no exemplo de execução aqui apresentado, para transformar a energia de rotação gerada pela água na turbina hidráulica 3 em energia elétrica. Apresenta, no exemplo de execução aqui apresentado, também um gerador. De forma complementar ou alternativa a isto seria naturalmente também possível, em vez da turbina hidráulica 3, aqui apresentada, utilizar-se uma turbina de bomba. Esta turbina de bomba, como são comuns, por exemplo, em centrais elétricas de acumulação por bombagem, pode por um lado transformar água, que corre desde a água a montante até à área da água a jusante, na forma acima descrita, em energia de rotação. Assim, através da máquina assíncrona, 7 consegue gerar-se energia elétrica. Em momentos nos quais existe excesso de energia elétrica, a máquina assíncrona 7 pode também funcionar a motor, para, através da turbina de bomba, a água ser bombeada novamente de área da água a jusante até à área da água a montante. Isto pode ser utilizado para, quando existe uma elevada necessidade de energia elétrica, se voltar a ganhar a energia elétrica da forma e maneira acima descritas.
Na apresentação da figura 2 encontra-se agora apresentado um corte de uma parte do rotor 6. A secção transversal num plano vertical ao eixo de rotação R, que na figura 2 está representado de forma esquemática numa posição não à escala, mostra um corpo do rotor 9 do rotor 6, que tipicamente é acionado por vários elementos de chapa empilhados em direção axial. Este corpo do rotor 9 apresenta uma ranhura 10, que corre na direção axial do eixo de rotação R, através do corpo do rotor 10, e que na direção radial esta construída de forma aberta para fora. Nesta ranhura 10 estão tipicamente montados dois elementos de enrolamento 11. Estes elementos de enrolamento 11, que são também designados como hastes, são fabricados de um material 12 muito bom condutor elétrico como, por exemplo, cobre. Podem ser por exemplo realizados sob a forma de tranças de material ligadas umas às outras. A estrutura dos elementos de enrolamento 11 apresenta, além do material 12 bom condutor elétrico, ainda um isolamento elétrico 13 que, de uma forma conhecida pode, por exemplo, consistir em faixas de mica, embebidas em resina de epóxi, enroladas em torno do material muito bom condutor elétrico 12. Compreensivelmente, trata-se na ordem de grandeza descrita da máquina assíncrona 7, que para a aplicação típica em instalações hidroelétricas 1 apresenta um diâmetro do rotor 6 de cerca de 3 a 8 m e uma potência de mais de 30 MVA, no isolamento 13 em torno de um isolamento de alta tensão. Num isolamento de alta tensão desse tipo realiza-se tipicamente uma proteção de mica exterior conhecida, na zona exterior do isolamento 13.
Trata-se de uma camada condutora elétrica ou de uma estrutura de camadas condutora elétrica na zona exterior do isolamento 13 que garante uma ligação da mesma com o corpo do rotor 9 ligado à terra.
Os elementos de enrolamento ou hastes 11, no funcionamento da máquina assíncrona 7, com base na rotação do rotor 6, têm forças centrífugas, que podem ser deslocadas para fora da ranhura 10 em direção radial. Isto é evitado, na estrutura aqui apresentada, por um elemento de bloqueio 14, que atua por fixação efetiva com o material do corpo do rotor 9 de forma que este encaixa a ranhura 10 na direção radial para fora e mantém os elementos de enrolamento 11 de forma segura e fiável em direção radial na ranhura 10.
Se ocorrer aqui uma folga entre a proteção de mica exterior do isolamento 13 e uma parede 15 adjacente da ranhura 10, isto pode provocar uma sobrecarga de faíscas. Assim, pode ocorrer uma erosão na zona do isolamento 13 que prejudica isto e logo provoca um dano funcional na zona da máquina assíncrona 7. Isto deve ser evitado em todas as circunstâncias. Além disso, a fixação dos elementos de enrolamento 11 deve ser ainda construída de modo removível mecanicamente de forma que, através da remoção do elemento de bloqueio 14, se possam remover os elementos de enrolamento 11 da ranhura 10.
Na apresentação da figura 3 identifica-se um primeiro meio de ligação 16 adequado, sob a forma de uma mola ondulada 16.1 como elemento de mola. A mola ondulada está, no corte aqui apresentando do elemento de enrolamento 11 radial interior disposta entre o isolamento 13 com a proteção de mica exterior e a parede 15 da ranhura 10. A mola ondulada 16 garante uma pressão segura do isolamento elétrico 13 com a proteção de mica exterior sobre o lado oposto à mola ondulada 16.1, da haste 11, contra a parede 15 local da ranhura 10, por um lado, e uma ligação mecânica e contacto elétrico através da mola de onda 16.1 construída de forma condutora elétrica entre o isolamento elétrico 13 e a outra parede 15 da ranhura 10 na direção do perímetro. Assim se obtém uma fixação segura e fiável, a qual mesmo perante oscilações e movimentos mecânicos de outro tipo na área da haste 11 bem como movimentos devido a extensão térmica variável da haste 11 e do corpo o rotor 9, garante uma ligação segura e um contacto condutor eletrónico fiável entre o corpo do rotor 9 e o isolamento elétrico 13 da haste 11.
Na apresentação da figura 4 reconhece-se uma forma de execução alternativa do meio de ligação 16. A estrutura corresponde, em outros aspetos, à estrutura descrita na figura 3. Em vez da mola ondulada 16.1 está apresentado o meio de ligação 16 como chaveta 16.2. Também esta chaveta 16.2, que encaixa a haste 11 na ranhura 10, garante uma pressão do lado da haste 11, oposto à chaveta, contra uma parede 15 da ranhura 10 e um contacto e uma pressão do outro lado da haste 11 através da chaveta 16.2 para fora, na outra parede 15 da ranhura 10.
Uma forma de execução alternativa do meio de ligação 16 encontra-se apresentada na figura 5, que mostra essencialmente o mesmo corte da apresentação nas figuras 3 e 4. A haste 11 está aqui apresentada esquematicamente e mostra o material 12 e o isolamento elétrico 13 numa única estrutura sem que estes se distingam, um do outro na imagem em corte. Isto serve para facilitar a apresentação na figura 5 bem como nas figuras seguintes 6 e 7. A haste 11 com o seu isolamento 13 aqui não explicitamente visível está, na apresentação da figura 5 envolvida por um material pastoso 17, que por seu lado, está envolvido por uma camada 18. Esta camada 18, pode, por exemplo ser construída como uma película, especialmente contudo como um papel condutor elétrico. O material pastoso 17 pode ser construído sob a forma de betume, o qual através de uma adição adequada de partículas condutoras elétricas, por exemplo partículas metálicas, grafite ou semelhantes, apresenta uma determinada condutibilidade elétrica. No geral esta estrutura, de material pastoso 17 e da camada 18, que forma o meio de ligação 16, envolve a haste 11 com o seu isolamento não explicitamente ilustrado com a proteção de mica exterior. O material pastoso 17 está assim construído de tal forma que, ao endurecer, o seu volume aumenta, ou seja dilata. Um material desse tipo pode ser realizado, por exemplo, à base de silicones. Na montagem, a haste 11, juntamente com o seu isolamento e proteção de mica exterior é revestida com o material pastoso 17 e enrolada com a camada 18 de papel condutor. A estrutura é depois aplicada na ranhura 10. Assim, o material pastoso 17 endurece e dilata. Obtém-se uma pré-tensão de contacto efetivo da haste 11 na ranhura 10 de forma que esta é mantida de forma segura e fiável e, através da camada condutora elétrica 18 e do material pastoso condutor elétrico 17 realiza um contacto elétrico da proteção de mica exterior da haste 11 com a parede 15 da ranhura 10 e logo com o corpo do rotor 9. Simultaneamente, a camada 18 impede que o material pastoso 17 se cole a área do corpo do rotor 9 nas paredes 15 da ranhura 10. Assim, e após se soltar o elemento de bloqueio 14, apresentado na figura 2, consegue remover-se a estrutura na direção radial para fora da área do rotor 6, sem danificar o corpo do rotor 9 com esta operação.
Uma alternativa de acordo com a invenção para isto está apresentada na figura 6. Esta mostra numa apresentação tridimensional a utilização da camada 18 que, devido a dobras está dividia em pelo menos duas secções 18.1 e 18.2 ligadas entre si. Entre estas duas secções 18.1 e 18.2 é então colocado o material pastoso 17. Com esta ligação da camada 18 condutora dobrada e material pastoso 17 que, em conjunto, formam o meio de ligação 16, entre ambas as secções 18.1 e 18.2 formadas pelas dobras, enrola-se a haste 11 prevista com isolamento e proteção de mica exterior. A haste assim enrolada é inserida na ranhura 10 e o material pastoso 17 dilata ao endurecer na forma e maneira indicada. Assim se garante uma fixação segura e fiável da haste 11 na ranhura 10 por fixação efetiva.
Na apresentação em corte ampliada da figura 7, está apresentada uma parte da parede 15 da ranhura 10 bem como uma parte da haste 11 equipada com o isolamento 13 e proteção de mica exterior sendo que o isolamento e a proteção de mica exterior, para facilitar a apresentação, não estão apresentados de forma explicita. Entre a haste 11 e o corpo do rotor 9 fica a camada dobrada 18 com ambas as secções 18.1 e 18.2 e o material pastoso intermédio 17. A vantagem em relação à estrutura acima descrita assenta no faco de o material pastoso 17 não ter de ser construído de forma condutora elétrica e, por exemplo, poder ser um simples silicone ou semelhante. A condutibilidade elétrica entre as superfícies da proteção de mica exterior da haste 11 e da parede 15 da ranhura 10 no corpo do rotor 9 é realizada através da camada condutora elétrica 18 que contacta com a sua secção 18.2 a proteção de mica exterior da haste 11 e com a sua outra secção 18.1 a parede 15 da ranhura 10. Além disso, a camada 18 impede a colagem do meio de ligação 16 tanto na área da parede 15 da ranhura 10 como também na área da haste 11, de forma que se garante a amovibilidade do meio de ligação 16 tanto em relação à haste 11 como também em relação à parede 15 da ranhura 10.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 2333375 A [0006] • DE 19547229 Ai [0007] • DE 4233558 Ai [0007]
Lisboa, 16 de Junho de 2015

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Máquina assíncrona (7) com uma corrediça de anel deslizante para utilização com rotação variável, com: 1.1 um rotor (6), 1.2 um corpo do rotor (9), que apresenta ranhuras (10) colocadas radialmente no corpo do rotor (9), 1.3 elementos de enrolamento (11) do rotor, dos quais pelo menos um corre axialmente através da cada uma das ranhuras (10), 1.4 elementos de bloqueio (14), os quais atuam por fixação efetiva com o corpo do rotor (9) e fecham as ranhuras (10) radialmente para fora, 1.5 um isolamento de alta tensão (13) com proteção de mica exterior em torno de cada um dos elementos de enrolamento (11), caracterizada por 1.6 entre a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento (11) e pelo menos uma parede (15), adjacente em direção circunferencial, da ranhura (10), estarem dispostos meios de ligação condutores elétricos (16) para uma ligação removível do elemento de enrolamento (11) ao corpo do rotor (9), sendo que os meio de ligação (16) apresentam uma camada condutora elétrica (18) e um material pastoso endurecido (17), sendo que o material pastoso (17) não é condutor elétrico; e 1.7 a camada (18) ser construída, pelo menos dobrada uma vez, sendo que o material pastoso (17) está disposto entre pelo menos duas secções (18.1, 18.2) formadas pela dobragem.
  2. 2. Máquina assíncrona (7) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o material pastoso (17) ao endurecer, aumentar o seu volume.
  3. 3. Máquina assíncrona (7), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a camada (18) estar disposta entre o material pastoso (17) e a parede (15) da ranhura (10).
  4. 4. Máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o material pastoso (17) ser de endurecimento elástico.
  5. 5. Máquina assíncrona (7) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as secções (18.1, 18.2) estarem dispostas entre o material pastoso (17) e a parede (15) da ranhura (10), por um lado, e o material pastoso (17) e a proteção de mica exterior do elemento de enrolamento (11), por outro lado.
  6. 6. Máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por os meios de ligação (16) compreenderem chavetas (16.2) de material condutor elétrico.
  7. 7. Máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por os meios de ligação (16) compreenderem elementos de mola (16.1) de material condutor elétrico.
  8. 8. Máquina assíncrona (7) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os elementos de mola (16.1) serem construídos sob a forma de molas onduladas.
  9. 9. Máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por uma execução com dupla alimentação.
  10. 10. Máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por uma carga nominal de mais de 30 MVA.
  11. 11. Conjunto de máquinas para uma instalação de energia hidráulica (1) com uma turbina hidráulica (3) ou turbina de bomba e a máquina assíncrona (7) de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, que é acionada pela turbina hidráulica (3) ou turbina de bomba ou que aciona a turbina de bomba. Lisboa, 16 de Junho de 2015
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