PT2485690T - Aparelho para ablação endometrial em combinação com dispositivos contracetivos intrafalopianos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "APARELHO PARA ABLAÇÃO ENDOMETRIAL EM COMBINAÇÃO COM DISPOSITIVOS CONTRACETIVOS INTRAFALOPIANOS"
CAMPO A presente invenção refere-se, na generalidade, a métodos e aparelhos de ablação endometrial e dispositivos contracetivos de trompa intrafalopiana.
ANTECEDENTES A menorragia é uma condição em que uma mulher tem períodos menstruais extremamente intensos ou sangramento entre os períodos menstruais. Também chamada de sangramento uterino disfuncional, a menorragia é distinguida por sangramento menstrual intenso e prolongado. De modo geral, o sangramento é considerado excessivo quando uma mulher ensopa tantos produtos sanitários (absorventes ou absorventes internos) de modo a precisar de trocar a ritmo horário; enquanto o sangramento prolongado se dá quando uma mulher experimenta um período menstrual que dura mais que sete dias. Em alguns casos, o sangramento pode ser tão grave e contínuo que as atividades diárias são interrompidas e se desenvolve anemia. A menorragia e o sangramento uterino anormal podem ser causados por um desequilíbrio ou distúrbio hormonal (particularmente estrogénio e progesterona), especificamente em mulheres que se aproximam da menopausa ou após a menopausa. Outras causas de sangramento anormal incluem a presença de tecidos anormais, tais como tumores fibroides (tumores benignos que se desenvolvem no útero, também chamados de miomas), pólipos ou cancro do endométrio ou do útero. Duas abordagens para a cura dos sintomas de menorragia são a histerectomia, remoção do útero, ou a ablação endometrial. A ablação endometrial é um procedimento para remover permanentemente uma camada de tecido fina do revestimento do útero para interromper ou reduzir o sangramento excessivo ou anormal em mulheres cuja etapa de gestação já foi concluída. Devido ao facto de o revestimento endometrial ser destruído, o mesmo deixa de conseguir funcionar, e o sangramento é interrompido ou controlado. Na maioria dos casos, uma mulher não pode transportar um feto após a ablação endometrial pois o revestimento que nutre um feto foi removido. No entanto, após a ablação, uma mulher ainda tem os seus órgãos reprodutivos e, portanto, ainda tem o risco de engravidar, pois o esperma ainda está livre para fertilizar os óvulos ao deslocar-se para as trompas de Falópio.
Todas as técnicas utilizadas para realizar a ablação endometrial envolvem a utilização final de temperatura para desnaturar a proteína celular e, portanto, destruir o tecido endometrial. Essas técnicas incluem, de modo geral: técnicas hidrotérmicas (fluido aquecido bombeado para o útero), laser, terapia de balão (o aquecimento de um fluido num balão em contacto com o tecido endometrial), crioablação (congelamento), elétricas ou eletrocauterização, e radiofrequência ou elétrodo (combinação de vácuo e corrente elétrica).
Existem muitas opções de contraceção permanente disponíveis a mulheres, incluindo ligação de trompas e vasectomia. No entanto, os procedimentos mencionados anteriormente, embora eficazes, também são procedimentos cirúrgicos invasivos que exigem uma anestesia geral e incisão cirúrgica no abdómen para o acesso laparoscópico.
Uma abordagem alternativa para a contraceção permanente dá-se ao colocar um dispositivo contracetivo nas trompas de Falópio. A colocação do dispositivo contracetivo intrafalopiano não exige uma anestesia geral ou incisão cirúrgica. A colocação do dispositivo intrafalopiano é um procedimento menos invasivo que tem uma baixa taxa de risco de complicações. Esse dispositivo contracetivo intrafalopiano realiza uma função de contraceção através da indução de crescimento de tecido nas trompas de Falópio, bloqueando, desse modo, o deslocamento dos espermas para as trompas de Falópio para fertilizar os óvulos. 0 procedimento de ablação endometrial e o procedimento de contraceção intrafalopiana podem ser realizados na mesma mulher. As mulheres que escolhem submeter-se a um procedimento de ablação endometrial normalmente procuram a esterilização, pois as mesmas não querem ter a probabilidade de engravidar quando o útero não pode fornecer ao feto nutrientes suficientes. De modo semelhante, embora após receber o dispositivo contracetivo intrafalopiano uma mulher se torne estéril e não possa ter filhos, isso não impossibilita uma mulher de sofrer de menorragia.
Os dispositivos contracetivos intrafalopianos disponíveis são tipicamente produzidos a partir de metal. Ou seja, os dispositivos contracetivos intrafalopianos são produzidos a partir de materiais condutores. Além disso, quando o dispositivo contracetivo intrafalopiano é colocado na trompa de Falópio, pelo menos uma porção do dispositivo intrafalopiano pode estender-se da trompa de Falópio para o útero (ou substancialmente perto do útero). 0 documento n- US 2009/0056722 revela métodos e dispositivos de esterilização através dos quais uma rota ovariana é obstruída por um tampão, em que a colocação do tampão pode ser confirmada visualmente. O documento n- US 2008/0154256 revela um dispositivo e um procedimento médico para a esterilização de um indivíduo do sexo feminino. Um procedimento de duas partes inclui uma parte de esterilização imediata e uma parte de esterilização permanente. A parte de esterilização imediata fornece uma esterilidade imediata que dura pelo menos até que os efeitos permanentes de um procedimento de oclusão de trompa forneçam uma esterilidade permanente. 0 documento n- US 2005/0182397 revela um dispositivo de ablação de uma cavidade corporal e um método de utilização do mesmo. O dispositivo inclui um introdutor que tem uma extremidade distai e uma extremidade proximal e pelo menos um canal através das mesmas, uma bexiga inflável acoplada à extremidade distai e que pode ser inflada dentro da cavidade corporal de um estado substancialmente desinflado para um estado inflado em que a mesma se aproxima de um interior de pelo menos uma porção da dita cavidade corporal que deve ser submetida à ablação, e um dispositivo de inflação acoplado à extremidade proximal e em comunicação fluida com o pelo menos um canal e com um interior da bexiga inflável. A ativação do dispositivo de inflação faz com que um meio de inflação flua através do pelo menos um canal e para dentro da bexiga inflável para, desse modo, inflar a bexiga inflável. 0 dispositivo também inclui pelo menos um elemento resistivo flexível acoplado à bexiga inflável. O elemento resistivo é acoplado eletricamente a uma fonte de tensão e emite um calor resistivo quando acoplado desse modo. O elemento resistivo é acoplado à bexiga inflável de um modo que não prejudique o movimento da bexiga dos estados desinflado para inflado.
Conforme discutido acima, a vários dispositivos de ablação endometrial exigem a utilização de corrente elétrica e radiofrequência para gerar calor para realizar a ablação do tecido. Esses dispositivos de ablação geralmente utilizam um elétrodo ou uma antena para conduzir eletricidade ou energia de radiofrequência para a ablação. Consequentemente, a colocação de um elétrodo ou de uma antena em contacto com o tecido endometrial dentro do útero de um paciente que tem um dispositivo contracetivo intrafalopiano implantado tem o risco de provocar um curto-circuito no elétrodo e/ou de aquecer outro tecido periférico se for realizado um contacto com o dispositivo contracetivo .
SUMÁRIO DA DESCRIÇÃO
De acordo com a presente invenção é fornecido um dispositivo de esterilização conforme reivindicado nas reivindicações em anexo.
Os dispositivos de esterilização são descritos no presente documento. Numa forma de realização, o dispositivo de esterilização inclui um dispositivo implantável que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distai adaptadas para serem posicionadas pelo menos parcialmente numa trompa de Falópio, em que pelo menos na extremidade proximal do dispositivo implantável não é condutora.
Numa forma de realização, o dispositivo de esterilização inclui um corpo alongado resiliente que pode ser implantado numa trompa de Falópio que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distai e que define um eixo geométrico entre as mesmas, em que pelo menos uma porção do corpo que pode ser estendida da trompa de Falópio para um útero não é condutora.
Numa forma de realização, o dispositivo de esterilização inclui um corpo intraluminal que é pelo menos em parte radialmente expansível em torno de um eixo geométrico longitudinal do mesmo dentro de um lúmen de um sistema reprodutivo do paciente de uma primeira dimensão transversal para uma segunda dimensão transversal maior em que pelo menos uma porção do corpo intraluminal extensível do lúmen do sistema reprodutivo do paciente não é condutora. Numa implantação de uma forma de realização, o corpo intraluminal tem uma porção condutora numa extremidade proximal e uma porção não condutora apenas na extremidade distai do corpo intraluminal.
Numa forma de realização, o dispositivo de esterilização inclui um corpo alongado que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um lúmen de entrega; um eixo disposto de modo deslizante dentro do lúmen de entrega do corpo alongado; e um elemento de ablação ligado ao eixo para realizar a ablação do tecido uterino, sendo que o elemento de ablação compreende um isolante em porções do elemento de ablação que realiza a ablação do tecido próximo às trompas de Falópio.
Numa forma de realização, o dispositivo de esterilização inclui um corpo alongado que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um lúmen de entrega; um eixo disposto de modo deslizante dentro do lúmen de entrega do corpo alongado; e um elemento de ablação ligado ao eixo para realizar a ablação do tecido uterino, uma porção do elemento de ablação que pode contactar com um dispositivo contracetivo implantado numa trompa de Falópio de um paciente que compreende um isolante.
Um método de esterilização do tecido reprodutivo também é revelado no presente documento. 0 método inclui entregar um dispositivo implantável a uma trompa de
Falópio; estimular uma reação de tecido de trompa com um elemento (por exemplo, um material de reação de crescimento interno de tecido) do dispositivo contracetivo de modo a afixar o dispositivo contracetivo dentro da trompa de Falópio; entregar um elemento de ablação a um útero de um paciente; e realizar a ablação de pelo menos uma porção do útero, em que pelo menos uma porção do dispositivo implantável não é condutora ou uma porção do elemento de ablação que pode contactar com o dispositivo implantável inclua um isolante. A extremidade proximal do dispositivo implantável pode ser produzida a partir de um material não condutor, a extremidade proximal do dispositivo de esterilização pode incluir um revestimento não condutor e/ou o dispositivo de esterilização pode ser produzido a partir de um material não condutor. Tanto uma porção do dispositivo implantável pode ser não condutora quanto uma porção do elemento de ablação que pode contactar com o dispositivo implantável pode incluir um isolante.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção é descrita a título de exemplo com referência aos desenhos em anexo, em que: A Figura 1 é uma vista lateral de um dispositivo implantável de acordo com uma forma de realização da invenção; A Figura 2 é uma vista de extremidade do dispositivo implantável da Figura 1; A Figura 3 é uma vista de extremidade do dispositivo implantável da Figura 1 após o mesmo ter sido posicionado dentro de uma trompa de Falópio; A Figura 4 é uma vista lateral do dispositivo implantável de acordo com uma forma de realização da invenção; A Figura 5 é uma vista de extremidade de um dispositivo implantável de acordo com uma forma de realização da invenção; A Figura 6 é uma vista lateral de um dispositivo de entrega para um dispositivo implantável de acordo com uma forma de realização da invenção;
As Figuras 7A a 7E são vistas esquemáticas da entrega de um dispositivo implantável a uma trompa de Falópio de acordo com uma forma de realização da invenção; A Figura 8 é uma vista lateral de um sistema de entrega de ablação de acordo com uma forma de realização da invenção; A Figura 9 é uma vista lateral detalhada do sistema de entrega de ablação da Figura 7.
As Figuras 10A a 10C são vistas esquemáticas da entrega do sistema de ablação a um sistema reprodutor feminino e de ablação, de acordo com uma forma de realização da invenção; e A Figura 11 é um fluxograma de um método de esterilização de acordo com uma forma de realização da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
As formas de realização da presente invenção referem-se a um dispositivo contracetivo intrafalopiano que inclui uma porção não condutora (por exemplo, apenas a porção proximal do dispositivo) e/ou inclui um revestimento não condutor (por exemplo, um revestimento não condutor apenas na porção proximal do dispositivo). As formas de realização da presente invenção também se referem a um elemento de ablação para a ablação uterina que inclui porções não condutoras (por exemplo, porções não condutoras apenas nessas porções que são adjacentes às trompas de Falópio). As formas de realização da presente invenção também se referem a sistemas e métodos que podem utilizar o dispositivo intrafalopiano, o elemento de ablação e/ou combinações dos mesmos que foram descritos acima. A Figura 1 mostra um dispositivo contracetivo intrafalopiano 10 que pode ser utilizado de acordo com uma forma de realização da presente invenção. O dispositivo intrafalopiano 10 inclui uma bobina primária 12, uma bobina secundária 14 e uma ligação 16. A bobina secundária 14 é disposta em torno da bobina primária 12. A bobina secundária 14 é afixada à bobina primária 12 na ligação 16. A bobina primária 12 inclui uma porção distai 18 e uma ponta distai 20.
Numa forma de realização, o dispositivo intrafalopiano 10 é completa ou parcialmente não condutor. Em particular, numa forma de realização, cada uma de entre a bobina primária 12, a bobina secundária 14, a ligação 16, a porção distai 18 e a ponta distai 20 são não condutoras. Numa forma de realização, o dispositivo intrafalopiano 10 é produzido a partir de um material de plástico, tal como, por exemplo, um polímero, ou outros materiais não condutores, conforme conhecido pelos indivíduos peritos na especialidade. Em certas formas de realização, a porção distai do dispositivo 10 inclui materiais condutores, enquanto as porções proximais incluem apenas materiais não condutores. Por exemplo, a bobina secundária 14 pode ser formada a partir de um material não condutor, enquanto o restante do dispositivo inclui pelo menos um material condutor. A Figura 2 mostra o dispositivo intrafalopiano 10 numa primeira configuração, em que o dispositivo intrafalopiano 10 é entregue à trompa de Falópio. A Figura 3 mostra o dispositivo intrafalopiano 10 numa segunda configuração, em que o dispositivo intrafalopiano 10 é posicionado na trompa de Falópio. Tipicamente, quando o dispositivo intrafalopiano 10 é posicionado na trompa de Falópio, uma reação de tecido dos tecidos de trompa da trompa de Falópio é estimulada para afixar o dispositivo intrafalopiano 10 dentro da trompa de Falópio. O dispositivo 10 pode incluir um material, tal como Dacron, que é projetado para estimular ou promover crescimento interno de tecido no dispositivo 10 e que irá tipicamente provocar a oclusão funcional completa da trompa de Falópio. Na Figura 3, o tecido de Falópio 22 é mostrado a estender-se para a área do dispositivo entre a bobina primária 12 e a bobina secundária 14.
Será compreendido que, embora o dispositivo contracetivo intrafalopiano 10 revelado tenha uma configuração que inclui uma bobina primária e uma bobina secundária afixada à bobina primária na ligação, o dispositivo contracetivo intrafalopiano 10 pode ter outras configurações, tais como stents de parede aberta, etc., assim como as configurações descritas na Publicação de pedido de patente n- US 2005/0274384, que é o pedido publicado de n- de pedido 10/866.493, depositado em 10 de junho de 2004; este pedido é incorporado ao presente documento a titulo de referência. A Figura 4 mostra um dispositivo intrafalopiano alternativo 110 que pode ser utilizado de acordo com uma forma de realização da presente invenção. 0 dispositivo intrafalopiano 110 inclui uma bobina primária 112, uma bobina secundária 114 e uma ligação 116. A bobina secundária 114 é disposta em torno da bobina primária 112. A bobina secundária 114 é afixada à bobina primária 112 na ligação 116. A bobina primária 112 inclui uma porção distai 118 e uma ponta distai 120. Numa forma de realização, a bobina secundária 114 inclui uma ponta proximal 124, que pode não ser condutora.
Numa forma de realização, uma porção do dispositivo intrafalopiano 110 é não condutora. Numa forma de realização, apenas a extremidade proximal do dispositivo intrafalopiano 110 é não condutora. Numa forma de realização, a bobina 114 é não condutora. Numa forma de realização, a porção distai 118 e a ponta distai 120 são condutoras, enquanto a bobina 114 é não condutora. Numa forma de realização, a ponta distai 120 é não condutora. Numa forma de realização, a porção não condutora do dispositivo intrafalopiano 110 é produzida a partir de um material de plástico, tal como, por exemplo, um polímero, ou outros materiais não condutores, conforme conhecido pelos indivíduos peritos na especialidade.
Conforme descrito acima com referência ao dispositivo intrafalopiano 10 e com referência, em particular, às Figuras 2 e 3, o dispositivo intrafalopiano 110 também é expansível de uma primeira configuração em que o dispositivo intrafalopiano 110 é entregue à trompa de Falópio para uma segunda configuração em que o dispositivo intrafalopiano 110 é posicionado na trompa de Falópio.
Será entendido que, embora o dispositivo contracetivo intrafalopiano 110 revelado tenha uma configuração que inclui uma bobina primária e uma bobina secundária afixada à bobina primária na ligação, o dispositivo contracetivo intrafalopiano 110 pode ter outras configurações, conforme descrito no presente documento. A Figura 5 mostra uma vista de extremidade alternativa de um dispositivo intrafalopiano 210. O dispositivo intrafalopiano 210 inclui uma bobina primária 212, uma bobina secundária 214 e uma ligação 216. A bobina secundária 214 é disposta em torno da bobina primária 212. A bobina secundária 214 é afixada à bobina primária 212 na ligação 216. O dispositivo intrafalopiano 210 também inclui um revestimento não condutor 226 na bobina primária 214.
Numa forma de realização, o revestimento não condutor 226 é produzido a partir de um material de plástico, tal como, por exemplo, um polímero, ou outros materiais não condutores, conforme conhecido pelos indivíduos peritos na especialidade.
Conforme descrito acima com referência ao dispositivo intrafalopiano 10 e com referência, em particular, às Figuras 2 e 3, o dispositivo intrafalopiano 210 também é expansível de uma primeira configuração em que o dispositivo intrafalopiano 210 é entregue à trompa de Falópio para uma segunda configuração em que o dispositivo intrafalopiano 210 é posicionado na trompa de Falópio.
Será compreendido que, embora o dispositivo contracetivo intrafalopiano 210 revelado tenha uma configuração que inclui uma bobina primária e uma bobina secundária afixada à bobina primária na ligação, o dispositivo contracetivo intrafalopiano 210 pode ter outras configurações, conforme descrito no presente documento. A Figura 6 mostra um sistema de entrega 300, de acordo com uma forma de realização, para entregar um dispositivo intrafalopiano, tal como, por exemplo, os dispositivos intraf alopianos 10, 110 e 210. O sistema de entrega 300 inclui um cateter de entrega 302 e um manipulo de entrega 304. O cateter de entrega 302 inclui uma extremidade proximal 306 e uma extremidade distai 308. Um dispositivo intrafalopiano, tal como um dos dispositivos intrafalopianos 10, 110, 210, é anexado à extremidade distai do cateter de entrega 302. O manipulo de entrega 304 é ligado na extremidade proximal 306 do cateter de entrega 302. O manipulo de entrega pode incluir um botão de libertação 310 e um seletor rotativo manual 312. O seletor rotativo manual 312, numa forma de realização, expande o dispositivo intrafalopiano de uma primeira configuração de entrega para uma segunda configuração expandida, quando o dispositivo intrafalopiano é posicionado no local de tratamento. O botão de libertação 310, numa forma de realização, desanexa o dispositivo intrafalopiano da extremidade distai do cateter de entrega 302 quando o dispositivo intrafalopiano é posicionado e expandido no local de tratamento.
As Figuras 7A a 7E mostram um método de implantação de um dispositivo intrafalopiano numa trompa de Falópio. Numa forma de realização, o dispositivo intrafalopiano pode ser um dos dispositivos intrafalopianos 10, 110 ou 210, descritos acima com referência às Figuras 1 a 5.
Conforme mostrado na Figura 7A, um sistema de entrega, tal como, por exemplo, o sistema de entrega 300, é inserido num sistema reprodutor feminino para entregar um dispositivo intrafalopiano a uma trompa de Falópio através do útero do paciente. Conforme mostrado nas Figuras 7B e 7C, o sistema de entrega é utilizado para avançar o dispositivo intrafalopiano na trompa de Falópio numa primeira configuração.
Conforme mostrado na Figura 7D, o dispositivo intrafalopiano é expandido para uma segunda configuração quando o dispositivo intrafalopiano está situado na localização adequada. Será compreendido que, em algumas formas de realização, uma porção do dispositivo intrafalopiano pode estender-se para dentro ou ser posicionado substancialmente próximo ao útero do paciente.
Conforme mostrado na Figura 7E, após o dispositivo intrafalopiano ser expandido, o dispositivo intrafalopiano é desanexado ou de outro modo desacoplado do sistema de entrega. Conforme descrito acima, será compreendido que, em algumas formas de realização, uma porção, tal como uma porção proximal, do dispositivo intrafalopiano pode estender-se para dentro ou ser posicionada substancialmente próxima ao útero do paciente. Tipicamente, quando o dispositivo intrafalopiano é posicionado na trompa de Falópio, uma reação de tecido dos tecidos de trompa da trompa de Falópio é estimulada para afixar o dispositivo intrafalopiano dentro da trompa de Falópio. A Figura 8 mostra um sistema de ablação uterina exemplificador 400 que pode ser utilizado de acordo com uma forma de realização da presente invenção. Numa forma de realização, o sistema de ablação uterina 400 inclui um elemento de ablação 402, um envoltório 404 e um manipulo 406. O manipulo 406 pode incluir uma primeira pega 408 e uma segunda pega 410. O sistema de ablação 400 pode incluir também um gerador de RF (frequência de rádio) 412 ligado ao manipulo por meio de um conector de RF 414, e uma fonte de vácuo 416 ligada ao manipulo 406 numa porta de vácuo 418. O elemento de ablação 402 é disposto de modo deslizante dentro do envoltório 404 durante a inserção do sistema de ablação 400 dentro da cavidade uterina, e o manipulo é subsequentemente manipulado para fazer com que o elemento de ablação 402 se estenda a partir da extremidade distai do envoltório 404. A Figura 9 mostra o elemento de ablação 402 do sistema de ablação uterina 400, em maiores detalhes, numa configuração expandida. O elemento de ablação 402 inclui um eixo 420 disposto de modo deslizante dentro do envoltório 404. O elemento de ablação 402 também pode incluir uma matriz de elétrodos 422. Numa forma de realização, a matriz de elétrodos 422 é formada a partir de uma malha de tecido metalizado flexível que pode ser tricotado a partir de um tricô de náilon e elastano coberto com ouro ou outro material condutor. 0 elemento de ablação 402 também inclui porções não condutoras 424, 426 que são mostradas posicionadas, de modo geral, em cantos do elemento de ablação expandido 402, na forma de realização ilustrada. Numa forma de realização, as porções não condutoras 424, 426 são posicionadas de modo que as porções do elemento de ablação 402 que podem entrar em contacto com a trompa de Falópio não sejam condutoras. Numa forma de realização, as porções não condutoras 424, 426 são posicionadas de modo que as porções do elemento de ablação 402 que podem entrar em contacto com um dispositivo implantável, tal como, por exemplo, uma porção proximal de um dos dispositivos implantáveis 10, 110, 210, não sejam condutoras. Numa forma de realização, as porções não condutoras 424, 426 são formadas ao alterar o elétrodo de ablação 402, tal como, por exemplo, ao utilizar técnicas de decapagem para remover o metal condutor da malha. Numa forma de realização, um material não condutor pode ser preso ao elemento de ablação 402. Numa forma de realização, as porções não condutoras 424, 426 são isolantes elétricos, que não conduzem correntes elétricas.
Numa forma de realização, o material não condutor é um material de plástico, tal como, por exemplo, um polímero, ou outro material não condutor, conforme conhecido pelos indivíduos peritos na especialidade.
Durante a utilização, o elemento de ablação 402 é entregue a um sistema reprodutivo do paciente. A primeira pega 408 e a segunda pega 410 são espremidas uma na outra para deslizar o elemento de ablação 402 do envoltório 404. O gerador de RF 412 é, então, ativado para entregar a energia de ablação ao útero do paciente. O elemento de ablação 402 pode ser configurado em secções eletricamente condutoras separadas (por exemplo, duas secções) que podem receber potência separada e independentemente a fim de aquecer ou realizar a ablação de cada secção correspondente do útero separada ou independentemente.
Será compreendido que o sistema de ablação pode ter uma configuração diferente e/ou empregar uma técnica de ablação diferente do elétrodo de ablação descrito acima.
As Figuras 10A a 10C mostram um método de ablação do tecido uterino com um dispositivo intrafalopiano, que já se encontra posicionado dentro de uma trompa de Falópio antes do procedimento de ablação ser iniciado. Conforme mostrado na Figura 10A, um sistema de ablação uterina, tal como, por exemplo, o sistema de ablação 400, é inserido num sistema reprodutor feminino. Conforme mostrado na Figura 10B, quando o sistema de ablação 400 é posicionado, o elemento de ablação 402 é estendido para uma posição de entrega de ablação no útero do paciente. Conforme mostrado na Figura 10C, o elemento de ablação 402 é expandido para se conformar ao útero do paciente. Numa forma de realização, as porções do elemento de ablação 402 que incluem as porções não condutoras 424, 426 são as porções do elemento de ablação 402 que podem entrar em contacto com um dispositivo contracetivo implantado ou que estão posicionadas próximas às trompas de Falópio. Conforme ilustrado na Figura 10C, o elemento de ablação 402 é posicionado no útero, em que a porção não condutora 426 é posicionada, de modo geral, no dispositivo implantável 10, 110, 210 ou outro dispositivo implantável ou próximo ao mesmo. Embora as Figuras 10A a C mostrem apenas um dispositivo contracetivo implantado numa trompa de Falópio, será compreendido que, num procedimento típico, haverá pelo menos um dispositivo contracetivo implantado dentro de cada uma das trompas de Falópio antes de o elemento de ablação ser introduzido no útero para se realizar a ablação. A Figura 11 mostra um método de tratamento de um sistema reprodutor feminino, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. O método começa no bloco 502, em que um dispositivo implantável é entregue a uma trompa de Falópio. Uma reação de tecido de tecidos de trompa pode ser estimulada com um elemento do dispositivo implantável de modo a afixar-se o dispositivo implantável dentro da trompa de Falópio, no bloco 504. Numa forma de realização, o método continua no bloco 506, em que um elemento de ablação é entregue a um útero de um paciente após o dispositivo implantável ter sido posicionado na trompa de Falópio. O método continua no bloco 508 em que pelo menos uma porção do útero é submetida à ablação. O dispositivo implantável pode ser não condutor, incluir uma porção não condutora apenas numa porção proximal do mesmo e/ou incluir um revestimento não condutor apenas numa porção proximal do mesmo e/ou o elemento de ablação pode incluir porções não condutoras. Há uma variedade de combinações que podem ser utilizadas em vários métodos da invenção. Por exemplo, num caso, o dispositivo implantável pode ter uma porção proximal condutora enquanto o elemento de ablação tem porções não condutoras que são posicionadas próximas às trompas de Falópio e que podem contactar com o dispositivo implantável. Em outro caso, o dispositivo implantável pode ter uma porção proximal não condutora (por exemplo, uma porção distai do dispositivo implantável é condutor enquanto uma porção proximal, que pode estender-se para dentro do útero, não é condutora) e o elemento de ablação inclui porções condutoras que são posicionadas próximas às trompas de Falópio e que podem contactar com a porção proximal não condutora. Em ainda outro caso, o dispositivo implantável pode ter uma porção proximal não condutora e o elemento de ablação tem porções não condutoras que são posicionadas próximas às trompas de Falópio e que podem contactar com o dispositivo implantável. O método mostrado na Figura 11 assume que o dispositivo implantável é primeiramente entregue a uma ou mais trompas de Falópio e é permitido provocar uma reação de tecido (por exemplo, crescimento interno de tecido para dentro da trompa de Falópio) antes de o dispositivo de ablação ser entregue ao útero e utilizado no mesmo. Numa forma de realização alternativa, o dispositivo de ablação pode ter dois lúmenes ou canais configurados para receber um ou mais cateteres de entrega que entregam o dispositivo implantável, através dos dois lúmenes, para cada trompa de Falópio. Nessa forma de realização alternativa, o dispositivo de ablação pode ser posicionado dentro do útero antes de os dispositivos implantáveis serem implantados dentro das suas respetivas trompas de Falópio; os lúmenes ou canais são configurados para guiar o um ou mais cateteres de entrega através do colo do útero e do útero, e uma porção distai de cada um dos lúmenes ou canais é aberta para direcionar a extremidade distai do cateter de entrega para dentro do óstio de uma trompa de Falópio. Cada porção distai do lúmen ou canal pode estar localizada numa ou mais das porções não condutoras 424 ou 426 mostradas na Figura 9 a fim de se ter a abertura da porção distai direcionada ao óstio e voltada para o mesmo. 0 dispositivo de ablação (por exemplo, o dispositivo na Figura 9 com os lúmenes ou canais para o um ou mais cateteres de entrega) pode ser posicionado dentro de um útero e, então, os dispositivos implantáveis podem ser posicionados através do dispositivo de ablação. 0 dispositivo implantável pode ser posicionado dentro de uma trompa de Falópio antes de o dispositivo de ablação ser utilizado para realizar a ablação do útero ou após o dispositivo de ablação ser utilizado para realizar a ablação do útero. A descrição antecedente com os desenhos em anexo é apenas ilustrativa de formas de realização possíveis do método descrito e deve ser interpretada apenas como tal. Outros indivíduos de habilidade comum na técnica compreenderão que muitas outras formas de realização específicas que estão dentro do âmbito da presente ideia são possíveis. 0 âmbito da invenção é indicado pelas reivindicações a seguir em vez de pela descrição antecedente. Toda e qualquer modificação que abranja o significado e a faixa de equivalência das reivindicações a seguir deve ser considerada dentro do âmbito.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 20090056722 A [0010] • US 20080154256 A [0011] • US 20050182397 A [0012] • US 20050274384 A [0028] • US 10866493 B [0028]

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de esterilização que compreende: um sistema de ablação uterina (400) que compreende: um corpo alongado (404) que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um lúmen de entrega; um eixo (420) disposto de modo deslizante dentro do lúmen de entrega do corpo alongado; e um elemento de ablação (402) ligado ao eixo para realizar a ablação do tecido uterino, caracterizado por: o elemento de ablação ser expansível e incluir porções não condutoras (424, 426) posicionadas em cantos do elemento de ablação quando expandido, de modo que as porções não condutoras do elemento de ablação expandido possam ser posicionadas de modo adjacente às trompas de Falópio.
  2. 2. Sistema de esterilização, de acordo com a reivindicação 1, em que o sistema de ablação uterina (400) compreende adicionalmente dois lúmenes configurados para receber um ou mais cateteres de entrega para entregar um dispositivo implantável, através de pelo menos um de entre os dois lúmenes, para uma ou mais das trompas de Falópio.
  3. 3. Sistema de esterilização, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que compreende adicionalmente um dispositivo implantável, sendo que o dispositivo implantável compreende: um corpo intraluminal (10, 110, 210) que é radialmente expansível, em torno de um eixo geométrico longitudinal do mesmo dentro de um lúmen de uma trompa de Falópio do paciente, de uma primeira dimensão transversal para uma segunda dimensão transversal maior, em que pelo menos uma porção do corpo intraluminal é extensível a partir da trompa de Falópio e não é condutora.
  4. 4. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 3, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável (10, 110) é produzida a partir de um material não condutor.
  5. 5. Dispositivo de esterilização (210), conforme definido na reivindicação 3, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável compreende um revestimento não condutor (226) .
  6. 6. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 3, em que o dispositivo implantável (10, 110) é produzido a partir de um material não condutor.
  7. 7. Sistema de esterilização, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que compreende adicionalmente um dispositivo implantável, sendo que o dispositivo implantável compreende: um corpo alongado resiliente (10, 110, 210) que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distai e que define um eixo geométrico entre as mesmas, em que pelo menos uma porção do corpo pode ser estendida da trompa de Falópio para dentro do útero e não é condutora.
  8. 8. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 7, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável (10, 110) é produzida a partir de um material não condutor.
  9. 9. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 7, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável (210) compreende um revestimento não condutor (226).
  10. 10. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 7, em que o dispositivo implantável (10, 110) é produzido a partir de um material não condutor.
  11. 11. Sistema de esterilização, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que compreende adicionalmente um dispositivo implantável, sendo que o dispositivo implantável tem uma extremidade proximal e uma extremidade distai que pode ser posicionada pelo menos parcialmente numa das trompas de Falópio, em que pelo menos a extremidade proximal do dispositivo implantável (10, 110, 210) é não condutora.
  12. 12. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 11, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável (10, 110) é produzida a partir de um material não condutor.
  13. 13. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 11, em que a extremidade proximal do dispositivo implantável (210) compreende um revestimento não condutor (226).
  14. 14. Dispositivo de esterilização, conforme definido na reivindicação 11, em que o dispositivo implantável (10, 110) é produzido a partir de um material não condutor.
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