PT2414102E - Sistema de distribuição de líquidos - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE LÍQUIDOS"

CAMPO DO INVENTO O presente invento diz respeito a um distribuidor fácil de usar para produtos líquidos, compreendendo um reservatório para conter o líquido susceptível de ser ligado a uma câmara para conter o líquido sob pressão e por sua vez ligada a um arranjo de pulverizar para pulverização do referido líquido. 0 sistema do invento é concebido para a pulverização de líquidos escolhidos de entre pesticidas, tais como herbicidas, insecticidas, fungicidas, e outros, produtos de limpeza doméstica incluindo por exemplo detergentes, produtos para limpeza de janelas, produtos para limpeza de carpetes ou similares.

ANTECEDENTES DO INVENTO

Os distribuidores são geralmente bem conhecidos na técnica. Os distribuidores da técnica anterior são geralmente do tipo que inclui tipicamente uma garrafa e um mecanismo de distribuição, por exemplo um distribuidor de gatilho. 0 distribuidor de gatilho pode ser fixado à garrafa de qualquer maneira convencional, por exemplo por uma ligação roscada, uma ligação tipo baioneta ou uma ligação de encaixe. Esses distribuidores de gatilho são bem conhecidos na técnica.

Um problema com esses distribuidores é que esses recipientes, quando completamente cheios ou cheios até um valor substancial, são na sua maioria desconfortáveis de usar como resultado do peso do líquido contido no seu interior. Também, a maior parte destes distribuidores é concebida para ser usada uma só vez e deitado para ao lixo quando vazio. À luz das preocupações ambientais e também por razões de redução de custo, foram propostos equipamentos de pulverização reutilizáveis que podem ser ligados a diferentes recipientes ou embalagens de recarga. Alguns outros podem ser (re)carregados com concentrados diluídos a partir de embalagens de recarga ou com líquidos prontos-a-usar a partir de embalagens de recarga, preferivelmente embalagens de recarga amigas do ambiente.

Os distribuidores conhecidos incluem garrafas de espremer feitas ao invés de material flexível e ligadas a um bocal de pulverização. 0 líquido contido na garrafa é pressurizado pela acção de espremer a garrafa e o líquido é libertado através do bocal. Esse arranjo é muito simples e de baixo custo mas conduz a padrões de pulverização irregulares e a perdas.

Em alternativa, a garrafa para conter o líquido é uma garrafa mais rígida e pressurizada por bombagem de ar para o seu interior. 0 líquido sob pressão pode então ser libertado através do pulverizador. Aqui de novo, o padrão de pulverização não é constante dado que ele muda com a redução de pressão no interior da garrafa no decurso do uso. Também, estes equipamentos são geralmente um tanto pesados e inconvenientes de usar.

Outra alternativa é montar um arranjo de pulverização reutilizável que inclua um pulverizador de gatilho nas embalagens de recarga. Nesses casos, as embalagens de recarga necessitam compreender meios de ligação apropriados e ser de forma apropriada, assim de um custo relativamente alto e mais tendentes a ser menos amigas do ambiente que as embalagens de recarga descartáveis. Tais arranjos compreendem pulverizadores de gatilho que ainda fazem com que o utilizador realize acções de bombagem inconvenientes com o dedo e o volume pulverizado por movimento da bomba é bastante pequeno, na maior parte dos casos cerca de 1 ml. 0 documento EP-0814913 revela um aparelho de pulverização de bomba concebido para ser montado num recipiente para abastecimento de líquidos adequado para conter pesticidas, detergentes ou outras composições químicas líquidas. 0 aparelho de pulverização compreende um conjunto de bomba, tal como uma bomba de deslocamento positivo com um êmbolo susceptível de se mover reciprocamente num cilindro, uma ampola de acumulação inflável, e um conjunto de distribuição. 0 êmbolo subido pelo utilizador dirige o líquido a partir do recipiente de abastecimento para o interior do cilindro e então, quando o movimento é invertido, impele o referido líquido para o interior da ampola inflável que acumula o líquido sob pressão. A energia acumulada na ampola expandida pode então ser transferida para o líquido de um modo essencialmente constante quando libertada da ampola para descarga através do pulverizador. Uma das desvantagens desse sistema porém, é que ele precisa ser combinado com um recipiente de abastecimento bastante rígido. Adicionalmente, o volume do líquido pronto a ser distribuído através do pulverizador é relativamente pequeno, permitindo assim um número reduzido de pulverizações .

OBJECTIVOS DO INVENTO 0 presente invento procura agora fornecer um distribuidor para produtos líquidos escolhidos de entre pesticidas, tais como herbicidas, insecticidas, fungicidas, e outros, produtos de limpeza doméstica incluindo por exemplo detergentes, produtos para limpeza de janelas, produtos para limpeza de carpetes ou similares. É desejado que o distribuidor do invento seja fácil de operar e de uso conveniente, enquanto permite um volume de pulverização confortável antes de cada recarga (por outras palavras, mostrando uma autonomia mais elevada) , mais especificamente adaptado ao uso relevante do equipamento.

Deve ser vantajosamente reutilizável por desconexão do reservatório para conter o líquido e nova conexão a um reservatório de conter líquido de recarga.

Outros objectivos e vantagens aparecerão a partir da descrição que aqui se apresenta.

RESUMO DO INVENTO 0 distribuidor do invento para produtos líquidos compreende uma câmara essencialmente rígida para conter o líquido sob pressão e compreendendo uma mola e um êmbolo para colocar o líquido injectado no interior da referida câmara sob pressão, um arranjo de bomba para bombear o líquido a partir do reservatório amovível para conter o líquido para o interior da referida câmara para manter o líquido sob pressão, a bomba estando ligada à câmara através de uma válvula de um só sentido para impedir o líquido de fluir da câmara de retorno ao arranjo de bomba a câmara estendo ligada a um bocal de pulverização através de uma válvula susceptível de ser controlada pelo utilizador para pulverizar o referido líquido.

Vantajosamente, o reservatório do líquido pode ser uma embalagem de recarga descartável flexível. Ela pode ser ligada ao arranjo de bomba por meio de um tubo flexível e de uma válvula de um só sentido que permite o fluir do líquido somente do reservatório para a bomba, evitando assim que o líquido se escape através da bomba. Ou o arranjo de bomba pode ser ligado directamente a uma válvula de sentido único/fecho no reservatório para conter o líquido.

Num modo de realização preferido, o arranjo de bomba compreende um cilindro de secção essencialmente circular, uma extremidade do qual é susceptível de ser ligada ao reservatório para conter o líquido através de uma válvula de um só sentido que permite o fluir do líquido somente do reservatório para a bomba, e é ainda ligado à câmara através de uma válvula de um só sentido que impede o líquido de fluir da câmara de retorno para o cilindro da bomba e um êmbolo montado de maneira a poder deslizar no cilindro de um modo estanque, o êmbolo estando ligado a um tirante através da extremidade oposta do cilindro no interior de um manipulo para ser operado pelo utilizador.

Outros modos de realização e variantes tornar-se- ão aparentes fazendo referência aos desenhos anexos que se seguem.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS 0 invento será agora ilustrado fazendo referência aos desenhos anexos: A Figura 1 é uma vista lateral esquemática do distribuidor do invento numa posição vertical; A Figura 2 é uma vista esquemática de um corte a o longo de um plano longitudinal; A Figura 3 é uma vista de cima do distribuidor da

Fig. 1; A Figura 4 é uma vista lateral esquemática análoga à vista da Figura 1, mostrando diferentes posições das partes móveis; A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um modo de realização diferente do invento; A Figura 6 é uma vista esquemática de um corte longitudinal do modo de realização da Figura 5; A Figura 7 é uma vista esquemática do arranjo das válvulas, assim como do fluxo do líquido entre os elementos individuais do distribuidor do invento;

As Figuras 8A e 8B são vistas explodidas da parte superior dos modos de realização das Figuras 1-4, tendo sido omitido o invólucro; e

As Figuras 8C e 8D são vistas laterais parciais do mesmo modo de realização representado nas Figuras 8A e 8B, tendo sido omitido o invólucro com o fim de representar esquematicamente melhor as ligações internas.

DESCRIÇÃO DETALHADA DO INVENTO

Nas figuras de um mesmo modo de realização, os mesmos numerais de referência referem-se ao mesmo elemento. 0 distribuidor representado esquematicamente nas Figuras 1 a 4 constitui um primeiro modo de realização do invento. 0 distribuidor 10 compreende um reservatório para conter o líquido amovível (não representado) que pode ser ligado a ele em 2 por via de um tubo flexível 1, uma câmara essencialmente rígida 20 para conter o líquido sob pressão e compreendendo uma mola 22 que actua num êmbolo 24 situado no fundo do cilindro para colocar o líquido injectado no interior da referida câmara 20 sob pressão, um arranjo de bomba 30 para bombear líquido desde o reservatório para conter o líquido (não representado) para o interior da referida câmara 20 para manter o líquido sob pressão, a bomba 30 estando ligada à câmara 20 através de uma conduta 32 que incorpora uma válvula de um só sentido (ver descrição respeitante à Figura 7 que aqui se segue), impedindo assim o líquido de fluir a partir da câmara sob pressão 20 de retorno ao arranjo de bomba 30. A câmara 20 está por sua vez ligada a um bocal de pulverização 40 através de uma válvula 42 controlada pelo utilizador por exercer pressão num botão de gatilho 44 para pulverizar o referido líquido armazenado na câmara 20. A ligação de tubo flexível 2 pode vantajosamente estar situada na parte superior da câmara 20, preferivelmente logo abaixo do bocal 40. Em alternativa, a mola e o êmbolo podem estar situados na parte superior da câmara 20 e o tubo de ligação 2 está situado no fundo da mesma.

No caso de uma ligação directa ao reservatório para conter o líquido, portanto sem tubo flexível, este ligador pode também ser colocado num local no fundo da câmara 20 ou no fundo do manipulo. O ligador 2 pode incluir a válvula de um só sentido 3 permitindo ao líquido fluir do recipiente externo para a bomba 30 e impedir o líquido de fluir de retorno ao reservatório de contenção do líquido. O distribuidor 10 pode ser vantajosamente equipado com um manipulo 50 concebido de maneira a facilitar a manutenção do dispositivo e do pulverizador na superfície alvo numa posição ou inclinação vantajosa ergonomicamente. Mais especificamente, no caso de um distribuidor de pesticidas concebido para ser pulverizado em pestes alvo, tais como ervas daninhas, o manipulo 50 pode ser inclinado de modo a dirigir facilmente todo o dispositivo carregado com líquido numa posição descendente. O arranjo de bomba 30 compreende um cilindro 34 com um êmbolo 36 de secção essencialmente circular. Uma extremidade do cilindro 34 é susceptível de ser ligada ao reservatório para conter o líquido através de uma válvula de um só sentido 3 que permite o fluir do líquido somente do reservatório para a bomba, e está ainda ligado à câmara 20 através de uma válvula de um só sentido 32 que impede o líquido de fluir da câmara 20 de retorno ao cilindro da bomba 34. O êmbolo 36 está montado de modo poder deslizar no cilindro 34 de uma maneira estanque ao líquido, e está associado com um tirante 38 que se estende através da extremidade superior do cilindro 30 para o interior de um manipulo 39 para operação pelo utilizador. De acordo com o modo de realização representado, a bomba está montada de uma maneira essencialmente paralela à câmara cilíndrica 20 e adjacente a ela. O manipulo 39 está colocado na parte superior do distribuidor ou, exprimido de maneira diferente, no mesmo lado que o bocal de pulverização 40.

Quando é elevado o manipulo 39 e consequentemente o êmbolo 36 (ver Figura 1), o utilizador gera uma depressão no cilindro 30 e é extraído líquido do reservatório de contenção do líquido para o interior do cilindro 30, ver Figuras 2 e 7, seguindo a direcção do fluxo a. Quando se impele o manipulo 39 de retorno para baixo, o líquido armazenado no cilindro 30 é expelido sob pressão para o interior da câmara 20, através de ligações que seguem a direcção do fluxo b. A pressão do líquido impele o êmbolo 24 para baixo, comprimindo assim a mola 22. A energia armazenada na mola permite manter o líquido sob uma pressão essencialmente constante na câmara 20. O utilizador pode repetir a mesma operação diversas vezes até que a câmara 20 esteja essencialmente cheia. Pode então desligar-se o dispositivo 10 do reservatório de contenção do líquido por exemplo por desenroscar ou desligar o tubo 1 na sua ligação 2 com o distribuidor, e usar o distribuidor para aplicar o líquido como apropriado. A Figura 7 representa esquematicamente o fluxo de líquido e mostra a operação das válvulas de um só sentido. Quando se gera uma depressão no cilindro da bomba 38, a válvula de um só sentido 3 abre para permitir o fluir do líquido a partir do reservatório para conter o líquido 1 para o interior do cilindro da bomba de acordo com a direcção de fluxo a. Quando é expelido líquido com o êmbolo da bomba 36 de acordo com a direcção de fluxo b, a válvula 3 fecha devido à pressão que actua no lado da bomba mas a válvula de um só sentido 32 abre e permite o fluxo de líquido para o interior da câmara 20 onde o referido líquido é mantido sob pressão. Quando se alivia a válvula 42, o líquido sob pressão pode escapar ao longo da direcção c e finalmente d através do bocal 40. A câmara 20 pode ser concebida para conter um volume adequado, dando assim ao distribuidor uma autonomia razoável. No caso da utilização para aplicação de pesticidas, mais especificamente aplicação de herbicida, um volume de 200 a 600 ml é vantajoso. O volume do arranjo de bomba 30, isto é, o cilindro 34, está preferivelmente adaptado ao volume da câmara 20, com a finalidade do utilizador encher a câmara 20 após preferivelmente 4-10 operações de bombagem.

Uma das vantagens do arranjo do invento é que o liquido a ser pulverizado é mantido na câmara 20 sob uma pressão essencialmente constante, permitindo assim ao utilizador preservar um padrão de pulverização essencialmente igual ao longo de toda a operação de sopragem.

Outra vantagem do invento consiste no facto de que o utilizador suporta um equipamento relativamente leve com autonomia razoável. Podem ser fornecidas embalagens de recarga que são mais amigas do ambiente e não necessitam ser recipientes rígidos. O equipamento do invento permite conceber um reservatório para conter o líquido por exemplo feito de um saco de plástico flexível com uma ligação bastante pequena para o tubo 1. Podem ser fornecidos diversos volumes, por exemplo 1,2 1, 1,5 1 e mais. Esses recipientes podem ser cheios com as chamadas soluções de pulverização prontas-a-usar. Também podem ser fornecidos recipientes parcialmente cheios com um concentrado e que permitem o ateste com água ou outros diluentes, permitindo assim custos de transporte e gastos energéticos reduzidos. 0 bocal 40 pode ser vantajosamente montado num tubo essencialmente rígido também chamado lança 41 que por sua vez é vantajosamente montada de modo susceptível a poder deslizar no invólucro 11 com o fim de facilitar o desliza da referida lança 41.

Num modo de realização particularmente preferido, as garras de aperto 45 interagem com o botão de gatilho 44 com o fim de fornecer um conjunto de segurança à prova de crianças. Quando o bocal 40 e assim as garras de aperto 45 estão na posição retraída, as referidas garras de aperto podem bloquear o movimento do botão de gatilho 44 e assim impedir a abertura da válvula de alívio 42. Quando as referidas garras de aperto deslizam para fora com o fim de modo a expelir a lança 41, o botão de gatilho 44 é libertado e pode ser operado como apropriado com o fim de libertar o líquido através do bocal de pulverização 40.

Ainda mais preferido, pode ser fornecido um conjunto de segurança à prova de crianças, de modo que as ambas as garras de aperto são na forma de um conjunto de grampo que se prende numa contraparte no invólucro 11 em diversas posições bloqueadas (intermédias) da lança 41 e que requerem pressão numa parte de cada garra de aperto 45 ou uma acção de aperto para prender ligeiramente as rele vantes garras de aperto 45 ou a sua ligação à lança 41 com o fim de soltar o referido conjunto de grampo.

As Figuras 5 e 6 representam agora um modo de realização diferente do invento. Enquanto que os elementos individuais sejam essencialmente os mesmos, eles são montados num conjunto ligeiramente diferente. 0 distribuidor 110 compreende um reservatório para conter o líquido (não representado) que pode ser ligado a ele por meio de um tubo flexível 101, uma câmara essencialmente rígida 120 para conter o líquido sob pressão e compreendendo uma mola 122 que actua um êmbolo 124 para colocar o líquido injectado no interior da referida câmara 120 sob pressão, um arranjo de bomba 130 para bombear líquido a partir do reservatório para conter o líquido (não representado) para o interior da referida câmara 120 para manter o líquido sob pressão, a bomba 130 estando ligada à câmara 120 através de uma conduta que incorpora uma válvula de um só sentido, impedindo assim o líquido de fluir desde a câmara sob pressão 120 de retorno ao arranjo de bomba 130. Aqui também, a câmara 120 está por sua vez ligada a um bocal de pulverizaçãol40 através de uma válvula de alívio 142 susceptível de ser controlada pelo utilizador pela acção de exercer uma pressão num do botão de gatilho 144 para pulverização do referido líquido armazenado na câmara 120. No modo de realização vantajoso das Figuras 5 e 6, a bomba 130 está preparada na forma de um manipulo ligeiramente inclinado em relação ao eixo da câmara cilíndrica 120 e destacado dela, quando ligado na extremidade superior à câmara 120 e o manipulo 139 estendendo-se ao longo da extremidade oposta da bomba. O tubo de ligação 102 está então preferivelmente colocado na parte superior da câmara cilíndrica 120. O bocal de pulverização 140 é então colocado na parte superior da bomba, mesmo a seguir ao elemento de ligação 102. O distribuidor 110 não necessita um manipulo separado visto que o arranjo de bomba 130 é já na forma de um manipulo. A inclinação do arranjo de bomba 130 e possivelmente do bocal de pulverizaçãol40 ambas em relação ao eixo da câmara essencialmente cilíndrica 120 pode ser concebida de uma maneira a facilitar a manutenção do dispositivo e pulverização na superfície alvo numa posição ou inclinação ergonomicamente vantajosa. Mais especifi-camente, no caso de um distribuidor de pesticidas concebido para serem pulverizados em pragas alvo, tais como ervas daninhas, a inclinação será de maneira a tornar fácil orientar a todo o dispositivo carregado numa posição descendente.

Tal como foi mencionado em relação ao modo de realização descrito anteriormente, pode também ser proporcionada uma ligação directa entre o reservatório para conter o líquido e a bomba. Nesse caso, o elemento de ligação 102 pode estar situado no fundo da câmara 120 ou na zona inferior do manipulo.

Contrariamente ao modo de realização das Figuras 1 a 4, o modo de realização das Figuras 5 e 6 não permite a operação de bombagem quando fica na posição vertical sobre uma superfície 0 manipulo 139 necessita ser impelido para fora no sentido descendente para gerar uma depressão na bomba para extrair líquido do reservatório para conter o líquido. Impelir o manipulo 139 de retorno para o interior do manipulo impele o líquido para o interior da câmara 120. A pressão do líquido impele o êmbolo 124 para baixo, comprimindo assim a mola 122. A energia armazenada na mola permite manter o líquido sob uma pressão essencialmente constante na câmara 120. O utilizador pode repetir a mesma operação várias vezes até que a câmara 120 esteja essencialmente cheia. Pode desligar-se o dispositivo 110 do reservatório de contenção do líquido por exemplo por desen-roscar ou desligar o tubo 101 e o seu elemento de ligação 102 do distribuidor, e usar o distribuidor para aplicar o líquido como for apropriado.

Uma das vantagens do modo de realização mostrado nas Figuras 5 e 6 é que a lança que suporta o bocal de pulverização 140 pode ser mais comprida e pode estar mais facilmente disposta em paralelo com a bomba 130 ou a câmara 120. O tubo de ligação esquematicamente representado com a direcção de fluxo d necessita então estender-se para cima até à extremidade do bocal de pulverização oposto da lança 140 .

As ligações internas são essencialmente as mesmas que para os modos de realização das Figuras 1-4. Tal como pode ser visto na Figura 6, o líquido é extraído do reservatório para conter o líquido através de um tubo 101 e da sua ligação ao cilindro da bomba 134 seguindo a direcção a; pode então ser expelido através das ligações tubulares que seguem a direcção b, para o interior da câmara 120. A abertura da válvula de alívio 124 permite finalmente ao líquido escapar-se passando através das ligações tubulares c e d, tal como representado esquematicamente na Figura 6.

Voltando agora às Figuras 8A e 8C, a lança 41 que suporta o bocal de pulverização 40 é mostrada na sua posição retraída, bloqueando com as correspondentes garras de aperto 45, e possivelmente uma sua extensão, o movimento do botão de disparo 44 impedindo assim a libertação do líquido pulverizador através da válvula de alívio 42. Com o fim de mostrar melhor a interacção das garras de aperto 45 com o botão 44, o invólucro do dispositivo foi omitido do desenho. A ligação tubular (d) é mostrada de uma maneira esquemática. Nas Figuras 8B e 8D, a lança 41 que suporta o bocal de pulverização 40 foi mostrada na sua posição estendida, as garras de aperto libertando assim o botão 44 que pode assim ser operado para pulverizar líquido. Tal como já mencionado, as garras de aperto 45 deslizam no invólucro que foi omitido por razões de clareza.

Lisboa, 22 de Maio de 2015

Claims (15)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema para distribuição de líquidos compreendendo : -uma câmara essencialmente rígida (20; 120) para conter o líquido sob pressão e compreendendo uma mola (22; 122) e um êmbolo (24; 124) para colocar líquido inj ectado na referida câmara (22; 122) sob pressão, um arranjo de bomba (30; 130) para bombear líquido a partir de um reservatório para conter o líquido, amovível, para o interior da referida câmara (20; 120) manter líquido sob pressão, -a bomba (30; 130) estando ligada a uma câmara (20; 120) através de uma válvula de sentido único (32; 132) impedindo o líquido de fluir a partir da câmara de retorno ao arranjo de bomba (30; 130); -a câmara (20; 120) estando ligada a um bocal de pulverização (40; 140) através de uma válvula câmara (42; 142) susceptível de ser controlada pelo utilizador para pulverizar o referido líquido.
2. 2. Distribuidor da reivindicação 1 caracteri-zado pelo facto de que o reservatório para conter o líquido é um a embalagem de recarga flexível descartável.
3. 3. Distribuidor da reivindicação 1 ou 2 caracterizado pelo facto de que o reservatório para conter o liquido é susceptivel de ser ligado ao arranjo de bomba através de um tubo flexível (1; 101) e de uma válvula de sentido único (3;103) que permite ao líquido fluir apenas do reservatório para a bomba (30; 130) .
4. 4. Distribuidor de qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto de que a válvula de sentido único (3;103) está situada no elemento de ligação (2; 102) .
5. 5. Distribuidor de qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto de que o arranjo de bomba (30; 130) compreende um cilindro (34; 134) de secção essencialmente circular, uma extremidade a qual é conectável ao reservatório para conter o líquido através de uma válvula de sentido único (3; 103) que permite ao líquido fluir apenas do reservatório para a bomba, e está ainda ligado à câmara (20; 120) através de uma válvula de sentido único (32;132) impedindo o líquido de fluir a partir da câmara (20; 120) de retorno ao cilindro da bomba (34; 134), e um pistão (36; 136) montado de maneira a poder deslizar no cilindro (34; 134) de uma maneira estanque ao líquido, o pistão (36; 136) montado com uma haste (38; 138) que se estende através da extremidade oposta do cilindro (34; 134) para o interior de um manipulo (39; 139) para ser operado pelo utilizador.
6. 6. Distribuidor de qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que o êmbolo (24; 124) e a mola (22; 122) estão dispostos no fundo da câmara (20; 120).
7. 7. Distribuidor de qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que o cilindro da bomba (34) está disposto essencialmente paralelo ao eixo da câmara (20) e adjacente a ela.
8. 8. Distribuidor de qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que o cilindro da bomba (134) está separado da câmara (120) e inclinado em relação ao eixo da câmara (120).
9. 9. Distribuidor da reivindicação 8 caracterizado pelo facto de que o êmbolo (136) está situado no topo da bomba (130) e está ligado a uma haste (138) que se estende para ao interior de um manipulo (139) através da extremidade inferior da bomba (130).
10. 10. Distribuidor de acordo com as reivindicações 8 e 9, caracterizado pelo facto de que a bomba (130) está montada na câmara (120) no topo do arranjo.
11. 11. Distribuidor de acordo com a reivindicação 10 caracterizado pelo facto de que o topo do arranjo compreende o tubo de ligação (102) e o bocal de pulverização (140) bem como o botão de disparo (144) .
12. 12. Distribuidor de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que o bocal (40; 140) está montado num tubo ou lança (41; 141) essencialmente rígida que está montada de maneira a poder deslizar no invólucro (11; 111).
13. 13. Distribuidor de acordo com a reivindicação 12 caracterizado pelo facto de que preferivelmente duas garras de aperto (intermédias) opostas (45) são solidárias com a lança (41) e estendem-se através do invólucro (11).
14. 14. Distribuidor de acordo com a reivindicação 13 caracterizado pelo facto de que as garras de aperto (45) interagem com o botão de libertação 44 para constituir o conjunto de segurança à prova de crianças.
15. 15. Distribuidor de acordo com a reivindicação 14 caracterizado pelo facto de que as garras de aperto (45), preferivelmente ambas as garras de aperto 45, são na forma de um conjunto de lingueta intercalando-se numa com-traparte no invólucro 11 em várias posições (intermédias) bloqueadas da lança 41, e susceptíveis de se libertarem por pressão numa parte de cada garra de aperto 45 ou por acção de aperto. Lisboa, 22 de Maio de 2015