PT2380431T - Método e aparelho para esfriar um animal - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
MÉTODO E APARELHO PARA ESFRIAR UM ANIMAL A presente invenção refere-se a um método em que se esfria um animal e a um aparelho para esfriar um animal, em particular uma vaca.
Conhece-se bem que a produtividade de leite de um animal, tal como uma vaca, resulta afetada adversamente por altas temperaturas ambientais que dão como resultado que o animal experimente incómodo térmico ou stresse térmico. Por exemplo, sabe-se que a atual raça Holstein de vacas, que utiliza amplamente a indústria láctea em todo o mundo, começa a experimentar os efeitos do stresse térmico a temperaturas de aproximadamente 15°C. Sem embargo, frequentemente se experimentam temperaturas ambientais acima de 35°C em muitas regiões do mundo onde se desenvolve a produção leiteira (por exemplo, Israel e os E.U.A.) e, com o fim de evitar uma redução excessiva na produtividade de leite como resultado, é comum que se utilizem sistemas de esfriamento numa tentativa por manter o stresse térmico a um nivel aceitável.
Um sistema de esfriamento utilizado atualmente em Israel e os E.U.A. faz utilização de um sistema de aspersores que distribui gotinhas de água sobre o lombo e os lados de uma vaca. Normalmente submete-se uma vaca a uma velocidade de fluxo de água de entre 20 litros por minuto e 25 litros por minuto durante entre 40 e 50 segundos. O sistema de aspersores é de um tipo que produz grandes gotinhas de água que impactam sobre a pelagem da vaca com tendência a aplanar a pelagem e reduzir a sua grossura. Deste modo, as gotinhas de água tendem a empapar a pele do animal e têm que deslocar o ar quente preso entre a pelagem e a pele.
Isto reduz por sua vez o efeito de isolamento proporcionado pela pelagem.
Mesmo assim, além do sistema de aspersores, ventiladores de esfriamento de alta capacidade sopram ar constantemente através da pele húmida do animal para ajudar a evaporar a água. Isto melhora adicionalmente o efeito de esfriamento. 0 objetivo do sistema de esfriamento por aspersores e ventiladores é reduzir a temperatura da vaca em 1°C. Isto pode levar quase uma hora e se efetua antes da ordenha e até de cinco a seis vezes ao dia.
Este sistema de esfriamento da técnica anterior, geralmente tem uma zona de esfriamento localizada antes do estábulo de ordenha de modo que se pode esfriar uma vaca e assim fazer com que esteja mais cômoda antes de ordenhar-se. Sem embargo, uma vez completada a ordenha, a vaca geralmente liberta-se diretamente a uma zona de alimentação/descanso. Isto pode ser problemático, particularmente quando a temperatura da vaca aumentou acima de um nível aceitável.
Em zonas do mundo onde as temperaturas ambientais não são de maneira sistemática tão altas como para que se requeira esfriar uma vaca de maneira rotineira, conhece-se monitorizar o nível de stresse térmico experimentado por uma vaca e tomar uma decisão sobre se é necessário esfriar ou não nesse momento. Esta decisão toma-se baseando-se em se se supera ou não um nível aceitável predeterminado de tensão térmica. Se se determina que uma vaca se deve esfriar, então se farão funcionar os meios particulares proporcionados para esfriar o animal até que se determina que o nível de tensão térmica foi reduzido ou está dentro de limites aceitáveis.
No documento EP 1 119 137 BI revela-se um aparelho conhecido para esfriar uma vaca. Este aparelho da técnica anterior compreende meios para humidificar um animal e para dirigir um fluxo de ar sobre a parte humidificada do animal.
Entender-se-á que estes métodos e aparelho da técnica anterior (para a sua utilização em regiões mais frias do mundo) simplesmente avaliam se se requer ou não esfriar de modo que se possa tomar uma decisão em quanto a se deve começar-se ou não o esfriamento. Não se toma nenhuma decisão sobre se um método de esfriamento particular será mais eficaz que outro método de esfriamento para o animal particular em questão ou para os sintomas particulares de stresse térmico que se estão a apresentar. Por conseguinte, o método de esfriamento empregado bem pudesse ser ineficaz em vista do estado particular do animal ou em vista das condições de entorno particulares às que está exposto o animal.
Estes métodos e aparelho da técnica anterior também requerem um monitoramento continuo ou repetido do nível de stresse experimentado por um animal de modo que se possa tomar uma decisão adicional em quanto a se se requer ou não esfriamento. Com respeito a isso, quando a ordenha é um processo automatizado em que se utiliza uma estação de ordenha automática (AMS) (em outras palavras, quando a ordenha se realiza numa estação de ordenha dotada de um robô para unir taças de ordenha às úberes de um animal) , bem pode ser o caso de que o estado do animal particular a ser ordenhado só pode determinar-se completamente quando o animal entrou na AMS e está de pé adjacente a diversos dispositivos de deteção de estado. Embora possam empregar-se métodos de esfriamento do animal da técnica anterior enquanto que o animal permanece na AMS, não será possível determinar de maneira contínua ou repetida o estado do animal uma vez que o animal saiu da AMS. Como tal, uma vez que o animal saiu da AMS, não é possível esfriar o animal de maneira controlada com referência ao seu estado atual. Isto pode dar como resultado potencialmente que o animal se esfrie insuficientemente, o que pode dar como resultado o incómodo térmico continuado. Como resultado, a produtividade de leite resulta afetada adversamente.
Um objeto da presente invenção é proporcionar um método e um aparelho que abordem os problemas mencionados anteriormente com a técnica anterior.
Um primeiro aspecto da presente invenção proporciona um método de aumentar a produtividade de leite de um animal, em particular uma vaca, que compreende a etapa de determinar o estado do animal e/ou do entorno em que se localiza o animal; caracterizado pelas etapas adicionais de selecionar um método de esfriamento do animal em que o método de esfriamento selecionado se elege baseando-se em dito estado determinado; e esfriar o animal com o método de esfriamento selecionado.
De acordo com a presente invenção, pode determinar-se o estado de um animal, e baseando-se neste estado, pode selecionar-se um método de esfriamento do animal. Entender-se-á que o estado do animal pode determinar-se, pelo menos em parte, fazendo referência à história clínica do animal particular em questão (em outras palavras, fazendo referência aos acontecimentos médicos e problemas de saúde que experimentou o animal) e a qualquer fator médico atual conhecido associado com esse animal (por exemplo, prenhez). Por exemplo, pode saber-se que o animal particular em questão resulta afetado adversamente por um esfriamento de uma zona específica do seu corpo (talvez devido a uma lesão prolongada nessa zona específica) e, em vista disso, o método selecionado para esfriar o animal pode ser um que evite dita zona específica do animal.
Entender-se-á também que, em vista do estado do animal, pode selecionar-se o método de esfriamento para melhorar a comodidade térmica do animal da maneira mais eficaz. Além disso, a seleção do método de esfriamento é de maneira que, após a implementação do método, o estado (por exemplo, a comodidade térmica) do animal levar-se-á até dentro de um limite aceitável. Em outras palavras, prevê-se que a eficácia do método de esfriamento seja suficiente para lograr a quantidade desejada de esfriamento e, portanto, não é necessário que se monitore de maneira continua ou repetida o estado do animal. Isto permite que o método de esfriamento se implemente, pelo menos em parte, quando não é possível detetar o estado do animal (por exemplo, quando uma vaca saiu de uma AMS).
Entender-se-á também que as condições do entorno em que se localiza um animal podem influenciar no método de esfriamento a ser utilizado e o método de esfriamento selecionado pode eleger-se baseando-se nas condições do entorno per se ou em combinação com o estado determinado do animal em questão.
Preferivelmente, a etapa de selecionar um método de esfriamento compreende a etapa de selecionar a duração de esfriamento requerida com o fim de levar o estado até dentro de um limite aceitável. A etapa de selecionar um método de esfriamento também pode compreender a etapa de selecionar uma ou mais de uma pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis para esfriar o animal. A uma ou mais técnicas de esfriamento selecionadas podem eleger-se com o fim de levar o estado do animal até dentro de um limite aceitável dentro de um período de tempo aceitável predeterminado. Também é preferível que dita pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis compreendam um ou mais de (i) humidificar o animal; (ii) soprar ar sobre o animal; (iii) humidificar o animal e soprar ar sobre as partes húmidas do animal; e (iv) reduzir a temperatura do ar ambiental nas proximidades do animal.
Além disso, dita pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis podem compreender esfriar uma zona do animal que compreende o lombo e/ou os lados do animal fazendo fluir um fluido sobre dita zona. Idealmente, dito fluido é ar. Alternativamente, dito fluido pode compreender água. Não obstante, dito fluido pode compreender inicialmente água, para humidificar dita zona do animal, e pode ser depois ar, para evaporar dita água de dita zona.
Preferivelmente, a água pode arrastar-se num fluxo de ar. Além disso, o ar pode ter-se esfriado para ter uma temperatura abaixo da do ar ambiental. Além disso, a água pode ter-se esfriado para ter uma temperatura abaixo da do ar ambiental.
Particularmente é preferível que o estado do animal se determine com referência a um sinal enviado desde um transmissor portado pelo animal. É preferível que este sinal indique a temperatura da pele e/ou úbere do animal. Idealmente, o transmissor o porta in vivo o animal e pode ser um bolo. 0 sinal enviado pelo transmissor pode ser um sinal de radiofrequência. Além disso, entender-se-á que o estado do animal pode ser o nível de comodidade térmica do animal. 0 estado do animal pode determinar-se com referência à frequência de respiração do animal. Além disso, o estado do animal determina-se preferivelmente quando o animal se localiza num estábulo de ordenha. 0 animal pode esfriar-se com o método de esfriamento selecionado no estábulo de ordenha. Idealmente, o animal esfria-se antes de entrar no estábulo de ordenha. 0 animal pode esfriar-se com o método de esfriamento selecionado após ter saído do estábulo de ordenha. Além disso, o animal pode esfriar-se após ter saído do estábulo de ordenha assim como antes de entrar no estábulo de ordenha, a completar-se idealmente dito esfriamento em ambas as ocasiões com o animal localizado substancialmente na mesma zona. Nestas circunstâncias, o animal também pode esfriar-se após sair do estábulo de ordenha com o método de esfriamento selecionado. Entender-se-á que se pode utilizar a mesma instalação de esfriamento (por exemplo, a mesma sala de esfriamento) para esfriar o animal tanto antes como após a ordenha (isto é antes que o animal entre no estábulo de ordenha e depois de que o animal saia do estábulo de ordenha). A passagem do animal do estábulo de ordenha à zona de esfriamento pode controlar-se (por exemplo, por meio de uma ou mais portas) de modo que o animal só se dirige à zona de esfriamento se se determina que se requeira esfriamento.
Um segundo aspecto da presente invenção proporciona um método que compreende as etapas de: (i) esfriar um animal, em particular uma vaca, numa instalação de esfriamento; (ii) ordenhar dito animal; e (iii) determinar se se requer esfriamento adicional do animal; caracterizado por as etapas de: (iv) devolver o animal a dita instalação de esfriamento se se determina que se requeira esfriamento adicional.
Idealmente o método compreende a etapa de: (v) esfriar adicionalmente o animal devolvido a dita instalação de esfriamento.
Um terceiro aspecto da presente invenção proporciona um aparelho para realizar os métodos mencionados anteriormente.
Um quarto aspecto da presente invenção proporciona um aparelho para realizar automaticamente os métodos mencionados anteriormente.
Um quinto aspecto da presente invenção proporciona uma instalação de ordenha para ordenhar um animal, em particular uma vaca, a compreender a instalação de ordenha: uma zona de esfriamento que compreende meios para esfriar um animal; uma zona de ordenha que compreende meios para ordenhar um animal; meios de controlo do animal para controlar o percurso ao longo do qual pode caminhar um animal, a localizar-se as zonas de esfriamento e de ordenha de modo que um animal pode caminhar desde a zona de esfriamento até a zona de ordenha durante a utilização da instalação; a caracterizar-se a instalação por os meios de controlo dirigirem seletivamente um animal de volta para dita zona de esfriamento após a ordenha do animal na zona de ordenha.
Idealmente, a instalação de ordenha compreende ainda meios para determinar se se requer ou não o esfriamento do animal. Também é preferível que ditos meios de controlo dirijam um animal de volta para dita zona de esfriamento em resposta a uma determinação a partir de ditos meios de determinação de que se requer o esfriamento do animal. Os meios de determinação podem compreender um recetor para receber um sinal de RF transmitido por um transmissor portado por um animal.
Entender-se-á que a presente invenção tem a vantagem em relação com a técnica anterior de proporcionar um método e um aparelho que esfria um animal da maneira mais apropriada a ter em conta a necessidade de eficácia e a saúde do animal em questão. Proporciona-se também um esfriamento necessário sem necessidade de monitoramento continuo ou repetido do animal como na técnica anterior. Neste último aspecto, entender-se-á que a presente invenção permite mudar o estado de um animal, e levá-lo assim até dentro de parâmetros aceitáveis, sem necessidade de um sistema de retroalimentação que avalie o estado do animal durante o processo de esfriamento para determinar se deve continuar ou não o processo de esfriamento.
Descrever-se-á agora uma forma de realização da presente invenção com referência ao desenho adjunto (figura 1) que mostra uma vista em planta de uma instalação de ordenha que compreende uma estação de ordenha automática (AMS).
Uma vista em planta esquemática de uma instalação de ordenha, de acordo com a presente invenção, mostra-se na figura 1 dos desenhos adjuntos. A instalação tem uma zona de ordenha 1 que compreende traços distintivos caracteristicos de uma AMS convencional, tal como entenderão os especialistas na área. Neste sentido, está prevista uma porta de entrada 3 para permitir que uma vaca 5 entre num estábulo de ordenha 7. A porta de entrada 3 roda automaticamente ao redor de uma dobradiça 9 até uma posição aberta, quando o estábulo de ordenha 7 não está ocupado, para permitir o acesso ao estábulo de ordenha 7. Uma vez que uma vaca 5 entra no estábulo de ordenha 7, a porta de entrada 3 roda ao redor da dobradiça 9 até uma posição fechada atrás da vaca 5. Também está prevista uma porta de saída 11 e roda automaticamente ao redor de uma dobradiça 13 até uma posição aberta uma vez que foi completada a ordenha da vaca 5.
As portas de entrada e saída 3, 11 mostram-se localizadas nas suas posições fechadas na figura 1, sem embargo o movimento dessas portas 3, 11 ao redor das suas dobradiças 9, 13 respetivas indica-se mediante as setas 15, 17.
Tal como entenderão os especialistas na área, quando a vaca 5 está colocada dentro do estábulo de ordenha 7, a ordenha do animal completa-se de uma maneira inteiramente automática. Em primeiro lugar, detetores/sensores procuram as úberes para determinar a sua localização. Unem-se então taças de ordenha às úberes por meio de um braço robótico 19. Então começa a operação de ordenha e monitoriza-se mediante diversos sensores (por exemplo, um medidor de leite, sensores de condutividade e sensores de temperatura). Finalmente, separam-se automaticamente as taças de ordenha uma vez que foi completada a operação de ordenha. A finalização da operação de ordenha determina-se por si mesma por meio de um ou vários sensores. Um registo completo da operação de ordenha (a incluir todos os parâmetros medidos, tais como a condutividade) armazena-se num computador. Estabelece-se um registo da informação relativa a todas as operações de ordenha anteriores de aleitações anteriores, e para todos os animais num rebanho. Isto também pode incluir informação introduzida manualmente no computador por um granjeiro (tal como quando se insemina um animal específico e quando se espera que o animal dê a luz) . Deste modo, pode manter-se a história clinica e o rendimento passado de cada animal num rebanho atualizado e tê-los facilmente disponíveis.
Uma vez completada a ordenha, a porta de saída 11 abre-se tal como se mencionou anteriormente para permitir que a vaca 5 saia do estábulo de ordenha 7. Uma vez que o estábulo de ordenha 7 foi desocupado, a porta de saída 11 volta a sua posição fechada tal como se mostra na figura 1 e a porta de entrada 3 mover-se-á até a sua posição aberta para permitir que uma vaca adicional entre no estábulo 7. A instalação de ordenha mostrada na figura 1 compreende ainda uma zona de esfriamento 50 através da qual uma vaca 5 deve caminhar com o fim de aceder à zona de ordenha 1. A zona de esfriamento 50 compreende vários compartimentos de esfriamento 52 (mostram-se sete) que têm, cada um, um aspersor elevado 54 para dispensar grandes gotinhas de água sobre o lombo e/ou os lados de uma vaca localizada no compartimento de esfriamento. Cada compartimento 52 tem também um ventilador de esfriamento de alta capacidade 56 para soprar ar sobre o lombo e/ou os lados da vaca localizada no compartimento 52. Também pode estar previsto um transmissor/recetor com cada compartimento 52. Um objetivo dos transmissores/recetores é permitir identificar à vaca particular localizada em qualquer compartimento 52 dado. Os transmissores/recetores comentam-se em mais detalhe a seguir.
Além dos compartimentos de esfriamento 52, ou como alternativa aos mesmos, a zona de esfriamento 50 pode estar dotada de um sistema de aspersores e ventiladores de esfriamento para esfriar toda a zona de esfriamento 50. Deste modo, não é necessário que uma vaca se coloque num compartimento particular 52 com o fim de esfriar-se.
Cada aspersor têm uma capacidade de saída de entre 20 litros por minuto e 25 litros por minuto, e normalmente pulverizam-se gotinhas de água sobre o lombo e/ou os lados de uma vaca a esta velocidade de fluxo durante entre 40 e 50 segundos. Os ventiladores de esfriamento de alta capacidade funcionam constantemente para ajudar a evaporar água da pele da vaca.
Apreciar-se-á que a zona de ordenha 1 também pode estar dotada de um sistema de esfriamento por aspersores e ventiladores, sem embargo, dado o volume e a velocidade de fluxo da água implicada no processo de esfriamento, não é desejável a utilização deste tipo de sistema de esfriamento num sistema de ordenha automática (principalmente devido à proximidade de componentes elétricos). A instalação de ordenha mostrada na figura 1 está disposta de modo que, ao sair da zona de ordenha 1, uma vaca 5 se dirige ao longo de um caminho 60 até uma porta seletora inteligente (SSG) 62. A porta seletora inteligente 62 permite que a vaca 5 ou se dirija de volta para a zona de esfriamento 50 por meio de uma primeira porta 64 (que pode rodar ao redor de uma dobradiça 65 no sentido indicado pela seta 66) ou a uma zona de espera adicional (não mostrada) por meio de uma segunda porta 68 (que pode rodar ao redor de uma dobradiça 69 no sentido indicado pela seta 70).
De acordo com a presente invenção, a instalação mostrada na figura 1 está dotada de um transmissor/recetor (colocado numa ou mais das localizações identificadas mediante o número de referência 21 nos desenhos adjuntos). Cada transmissor/recetor está adaptado para receber um sinal de radiofrequência transmitido a partir de um bolo 23 portado in vivo por uma vaca 5. O sinal de radiofrequência transmitido pelo bolo 23 ao transmissor/recetor proporciona uma medição da temperatura corporal para a vaca 5 e uma indicação do incómodo térmico experimentado pela vaca 5. 0 bolo 23 pode detetar vários parâmetros. Estes parâmetros incluem a temperatura corporal, a frequência cardíaca e a frequência respiratória do animal. Sem embargo, posto que o bolo está localizado no estômago do animal, se o estado do animal particular a ser determinado é a temperatura da pele ou a temperatura da úbere, então pode requerer-se um ajuste apropriado da medição da temperatura corporal obtida a partir do bolo. Alternativamente, podem unir-se sensores de temperatura adequados à pele e/ou a úbere do animal com o fim de adquirir uma medição da temperatura da pele/úbere. Estes sensores de temperatura podem portar-se por um animal como alternativa ao bolo ou além do bolo. A instalação de ordenha também pode estar dotada de meios para avaliar a atividade de uma vaca. Neste sentido, sabe-se que uma vaca com stresse térmico tenderá a apresentar um nível de atividade aumentado. Especificamente, o número de passos dados por uma vaca num período de tempo dado tenderá a aumentar à medida que a vaca se agita cada vez mais pelo incómodo térmico. Esta indicação de stresse térmico pode medir-se através da utilização de sensores de pressão ou dispositivos de pesagem previstos no solo da instalação de ordenha. Mais especificamente, pode proporcionar-se um sensor de pressão ou dispositivo de pesagem no solo do estábulo de ordenha 7 sob cada pé do animal. Desse modo proporcionar-se-iam um total de quatro dispositivos para detetar e registar o movimento de um animal que se está a ordenhar. Se se mede um alto número de passos, então pode determinar-se baseando-se nisso que o animal está experimentando um estado de stresse térmico. A atividade medida de um animal pode considerar-se em combinação com as medições de temperatura com o fim de determinar o estado do animal e permitir que o animal volte à zona de esfriamento 50 para um esfriamento apropriado de acordo com o que for necessário. Entender-se-á que parâmetros adicionais além da temperatura e/ou a atividade do animal permitirão que se determine o nível de incómodo térmico e, quando se consideram em combinação com as medições de temperatura e/ou atividade, podem permitir potencialmente que se realize uma determinação mais precisa. Neste último aspecto, pode fazer-se referência ao rendimento de leite de uma vaca particular para proporcionar uma indicação de se está a experimentar-se ou não stresse térmico. Por exemplo, o rendimento de leite para uma vaca particular pode ser raramente baixo quando se compara com uma história registada de rendimento de leite para esse animal. Além disso, registos históricos podem indicar que um nível particularmente baixo de rendimento de leite geralmente está associado com um nível inaceitável de incómodo térmico para o animal em questão. Por conseguinte, os valores medidos de rendimento de leite podem proporcionar um parâmetro adicional para permitir que se determine o estado de um animal e que se realize uma avaliação da necessidade de esfriamento.
Dota-se também à vaca 5 de uma etiqueta de identificação por radiof requência (RFID) que se pode consultar pelo ou cada transmissor/recetor. A etiqueta RFID (não mostrada) permite que se identifique uma vaca 5 particular e isto, se se considera necessário, permite fazer referência à história clínica e ao rendimento passado (por exemplo, rendimento de leite) da vaca 5. Ambos os sinais de RF (recebidos a partir do bolo 23 e da etiqueta RFID) permitem que se determine o estado da vaca 5 de modo que a vaca 5 pode se dirigir de volta para uma zona de esfriamento de acordo com o que for necessário e de modo que se pode selecionar um método apropriado para esfriar a vaca 5. A instalação também inclui sensores 25 para detetar as condições de entorno ambientais (por exemplo, temperatura, pressão e humidade).
Portanto, entender-se-á que o ou cada transmissor/recetor permite uma determinação do estado de uma vaca particular, enquanto que os sensores 25 determinam as condições ambientais que afetam geralmente às vacas localizadas nas proximidades da instalação.
Uma vez que foi determinado o estado particular da vaca 5 localizada dentro do estábulo de ordenha 7 e também foram determinadas as condições de entorno ambientais, seleciona-se automaticamente um regime de esfriamento adequado mediante um sistema de controlo 27. Normalmente, o sistema de controlo 27 compreenderá um sistema de controlo eletrónico que será uma parte integrada do sistema de controlo da AMS. 0 sistema de controlo 27 dispõe-se para selecionar uma ou mais de várias técnicas para esfriar a vaca 5 dependendo das condições ambientais e do estado da vaca particular 5 em questão.
Neste último aspecto, pode determinar-se consultando à etiqueta RFID que a vaca 5 localizada no estábulo de ordenha 7 tem um estado médico particular que afetará ao método de esfriamento a ser utilizado. Por exemplo, a vaca pode estar prenha. Como tal, o sistema de controlo 27 selecionará um regime de esfriamento adaptado para a vaca 5. Se se determina que se requeira mais esfriamento após a ordenha, então se fará funcionar automaticamente a porta seletora inteligente 62 para dirigir a vaca em questão de volta para a zona de esfriamento 50. Isto se logra abrindo a primeira porta 64 e fechando a segunda porta 68. Ambas as portas 64, 68 mostram-se fechadas na figura 1. O método de esfriamento selecionado pelo sistema de controlo 27 também pode incluir a duração de tempo que a vaca 5 há de submeter-se à ou a cada técnica de esfriamento. Se o esfriamento se realiza durante o processo de ordenha e se determina que a ordenha terá terminado antes que o estado da vaca 5 se tenha levado até dentro de um limite aceitável, então o método de esfriamento elegido incluirá uma ou mais técnicas de esfriamento aplicadas à vaca uma vez que tenha saído do estábulo de ordenha 7. Apreciar-se-á que o período de tempo que a vaca 5 se submete a uma técnica de esfriamento se seleciona para garantir que o estado (por exemplo, comodidade térmica) da vaca 5 se leva até dentro de um limite aceitável. A instalação mostrada na figura 1 determina o nível de stresse térmico de uma vaca fazendo referência à temperatura corporal do animal, que se mede mediante um bolo portado in vivo. O bolo 23 transmite dados de temperatura após a consulta por um do transmissor/recetor externo mencionado anteriormente (tal como se descreveu anteriormente) . Sem embargo, o bolo 23 pode transmitir dados indicativos da frequência respiratória do animal, ou em lugar de ou além dos dados de temperatura. Sabe-se que a frequência respiratória de uma vaca indica o nível de stresse térmico experimentado pela vaca. Tal como entenderão os especialistas na área, a frequência respiratória também pode determinar-se por meio de um dispositivo laser localizado externamente à vaca. A presente invenção não se limita à forma de realização especifica descrita anteriormente. Disposições alternativas resultarão evidentes para um leitor especialista na área. Por exemplo, a zona de ordenha pode fazer-se funcionar manualmente em lugar de automaticamente com uma AMS.
Os seguintes métodos podem proporcionar-se tal como se cita nos seguintes enunciados numerados do 1 ao 29 (enunciados que não se consideram como reivindicações). 1. Um método de aumentar a produtividade de leite de um animal, em particular uma vaca, que compreende a etapa de determinar o estado do animal e/ou do entorno em que se localiza o animal; caracterizado por as etapas adicionais de selecionar um método de esfriamento do animal, em que o método de esfriamento selecionado se elege baseando-se em dito estado determinado; e esfriar o animal com o método de esfriamento selecionado. 2. Um método como em 1, em que a etapa de selecionar um método de esfriamento compreende a etapa de selecionar a duração de esfriamento requerida com o fim de levar o estado do animal até dentro de um limite aceitável. 3. Um método como em 1 ou 2, em que a etapa de selecionar um método de esfriamento compreende a etapa de selecionar uma ou mais de uma pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis para esfriar o animal. 4. Um método como em 3, em que a uma ou mais técnicas de esfriamento selecionadas se elegem com o fim de levar o estado do animal até dentro de um limite aceitável dentro de um período de tempo aceitável predeterminado. 5. Um método como em 3 ou 4, em que dita pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis compreende um ou mais de (i) humidificar o animal; (ii) soprar ar sobre o animal; (iii) humidificar o animal e soprar ar sobre as partes húmidas do animal; e (iv) reduzir a temperatura do ar ambiental nas proximidades do animal. 6. Um método como em qualquer de 3 a 5, em que dita pluralidade de técnicas de esfriamento disponíveis compreende esfriar uma zona do animal que compreende o lombo e/ou os lados do animal fazendo fluir um fluido sobre dita zona. 7. Um método como em 6, em que dito fluido é ar. 8. Um método como em 6, em que dito fluido compreende água. 9. Um método como em 6, em que dito fluido compreende inicialmente água, para humidificar dita zona do animal, e é depois ar, para evaporar dita água de dita zona. 10. Um método como em 8 ou 9, em que dita água se arrasta num fluxo de ar. 11. Um método como em qualquer de 7, 9 e 10, em que dito ar foi esfriado para ter uma temperatura abaixo da do ar ambiental. 12. Um método como em qualquer de 8, 9 e 10, em que dita água foi esfriada para ter uma temperatura abaixo da do ar ambiental. 13. Um método como em qualquer dos enunciados numerados anteriores, em que o estado do animal se determina com referência a um sinal enviado desde um transmissor portado pelo animal. 14. Um método como em 13, em que o sinal enviado desde o transmissor indica a temperatura da pele e/ou úbere do animal. 15. Um método como em 13 ou 14, em que o transmissor se porta in vivo pelo animal. 16. Um método como em qualquer de 13, 14 e 15, em que o transmissor é um bolo. 17. Um método como em qualquer de 13 a 16, em que o sinal enviado pelo transmissor é um sinal de radiofrequência. 18. Um método como em qualquer dos enunciados numerados anteriores, em que o estado do animal é o nível de comodidade térmica do animal. 19. Um método como em qualquer dos enunciados numerados anteriores, em que o estado do animal se determina com referência à frequência respiratória do animal. 20. Um método como em qualquer dos enunciados numerados anteriores, em que o estado do animal se determina quando o animal está localizado num estábulo de ordenha. 21. Um método como em 20, em que o animal se esfria com o método de esfriamento selecionado no estábulo de ordenha. 22. Um método como em 20 ou 21, em que o animal se esfria antes de entrar no estábulo de ordenha. 23. Um método como em qualquer de 20, 21 e 22, em que o animal se esfria com o método de esfriamento selecionado após ter saido do estábulo de ordenha. 24. Um método como em 22, em que o animal se esfria após ter saído do estábulo de ordenha assim como antes de entrar no estábulo de ordenha, a completar-se dito esfriamento com o animal localizado substancialmente na mesma zona. 25. Um método como em 24, em que o animal se esfria após sair do estábulo de ordenha com o método de esfriamento selecionado. 26. Um método que compreende as etapas de: (i) esfriar um animal, em particular uma vaca, numa zona de esfriamento; (ii) ordenhar dito animal; e (iii) determinar se se requer esfriamento adicional do animal; caracterizado por a etapa de: (iv) devolver o animal a dita zona de esfriamento se se determina que se requer esfriamento adicional. 27. Um método como em 26, que compreende ainda a etapa de: (v) esfriar adicionalmente o animal devolvido a dita zona de esfriamento. 28. Aparelho para realizar o método como em qualquer de 1 a 27. 29. Aparelho para realizar automaticamente o método como em qualquer de 1 a 27.

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Instalação de ordenha (1) para ordenhar um animal (5), em particular uma vaca, compreendendo a instalação de ordenha: uma zona de esfriamento (50) que compreende meios para esfriar um animal; uma zona de ordenha (7) que compreende meios para ordenhar um animal; e meios de controlo do animal (62) para controlar o percurso ao longo do qual pode caminhar um animal, localizando-se as zonas de esfriamento e de ordenha de modo que um animal pode caminhar desde a zona de esfriamento até a zona de ordenha durante a utilização da instalação; a instalação que é caracterizada por os meios de controlo (62) dirigirem seletivamente um animal de volta para dita zona de esfriamento após a ordenha do animal na zona de ordenha.
  2. 2. Instalação de ordenha, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda meios para determinar se se requer ou não o esfriamento de um animal (27).
  3. 3. Instalação de ordenha, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por ditos meios de controlo (62) dirigirem um animal de volta para dita zona de esfriamento (50) em resposta a uma determinação a partir de ditos meios de determinação (27) de que se requer o esfriamento do animal (5) .
  4. 4. Instalação de ordenha, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por ditos meios de determinação (27) compreenderem um recetor (21) para receber um sinal de RF transmitido (23) por um transmissor portado por um animal.
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