PT2315595E - Probióticos para aumentar a secreção de iga em lactentes nascidos por cesariana - Google Patents

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Marie-Claire Fichot
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Description

DESCRIÇÃO
"PROBIÓTICOS PARA AUMENTAR A SECREÇÃO DE IgA EM LACTENTES NASCIDOS POR CESARIANA"
Campo da Invenção
Esta invenção refere-se à administração de bactérias probióticas a lactentes nascidos por cesariana para aumentar a secreção de IgA durante os primeiros quatro a seis meses de vida.
Antecedentes da Invenção
Crê-se que imediatamente antes do nascimento o tracto gastrointestinal de um bebé está estéril. Durante o processo normal de nascimento, encontra bactérias do trato digestivo, pele e meio ambiente da mãe e começa a ser colonizado. A flora microbiana fecal de um lactente com 2 a 4 semanas de idade, saudável, nascidos por parto vaginal, que pode ser tomada como a flora microbiana ideal para esta faixa etária, é dominada por espécies de Bifidobacteria com algumas espécies de Lactobacillus e menores quantidades de Bacteroides, tais como espécies de Bacteriodes fragilis, à custa de agentes patogénicos potenciais, tais como Clostridia. Depois de completado o desmame cerca dos 2 anos de idade, estabelece-se um padrão de flora microbiana intestinal que se assemelha ao padrão do adulto. 1
Deve notar-se que lactentes saudáveis, nascidos por parto vaginal, amamentados, as Bifidobacteria constituem a base da flora microbiana representando 60-90% das bactérias totais no intestino do lactente. A amamentação também promove o desenvolvimento da barreira intestinal que, em conjunto com a dominação bifidobacteriana, leva a uma absorção aumentada e, portanto, à utilização da nutrição ingerida.
Grõnlund et al. estudaram a flora microbiana fecal de lactentes saudáveis nascidos por cesariana e compararam-na com a de um grupo comparável de lactentes nascidos por parto vaginal. Concluíram que a flora intestinal de lactentes nascidos por cesariana pode estar perturbada durante até seis meses após o nascimento. Especificamente, observaram que as velocidades de colonização por Bifidobacteria e Lactobacilii no grupo da cesariana atingiu as velocidades de colonização no grupo nascido por parto vaginal somente após um mês e dez dias, respectivamente (Grõnlund et ai., "Fecal Microflora in Healthy Infants Born by Different Methods of Delivery: Permanent Changes in Intestinal Flora After Cesarean Delivery", Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 28:19-25).
Outros investigadores sugeriram que esta colonização tardia/aberrante pode ter consequências específicas em termos do desenvolvimento subsequente do lactente e investigaram uma possível ligação entre estas consequências e diferenças na flora microbiana intestinal. Por exemplo, Martino et al. investigaram padrões de colonização e produção de IgA da mucosa aos 6 meses de idade em relação a exposições precoces, desenvolvimento imunológico sistémico e resultados alérgicos precoces numa coorte que recebeu o probiótico Lactobaclllus acidophllus estirpe LAVRI-A1 ou um placebo (Martino et al., "Relationship 2 between early intestinal colonisation, mucosal immunoglobulin A production and systemic immune development", Clinicai and Experimental Allergy, 38, 69-78). 0 leite materno está recomendado para todos os lactentes. No entanto, em alguns casos, a amamentação é inadequada ou mal sucedida por razões médicas ou a mãe opta por não amamentar. Foram desenvolvidas fórmulas para lactentes para estas situações.
No passado recente, algumas estirpes de bactérias têm atraído atenção considerável porque se verificou que apresentam propriedades valiosas para o homem se ingeridas. Em particular, verificou-se que estirpes específicas dos géneros Lactobacilli e Bifidobacteria são capazes de colonizar o intestino, reduzir a capacidade das bactérias patogénicas de aderir ao epitélio intestinal, terem efeitos imunomoduladores e ajudarem na manutenção do bem-estar. Essas bactérias são, por vezes, chamadas probióticos e já foi proposto adicionar bactérias probióticas adequadas a fórmulas para lactentes.
Foram realizados estudos extensos para identificar novas estirpes probióticas. Por exemplo, os documentos EP 0199535, EP 0768375, WO 97/00078, EP 0577903 e WO 00/53200 divulgam estirpes específicas de Lactobacilli e Bifidobacteria e os seus efeitos vantajosos.
Por exemplo, Vancikova et ai. descreveram que a colonização precoce da mucosa artificial com a estirpe bacteriana probiótica E. coli 083 estimula o sistema imunitário da mucosa para produzir IgA secretora não específica para além de anticorpos específicos (Vancikova et ai., "The early postnatal development 3 of salivary antibody and immunoglobulin response in children orally colonised with a non-pathogenic probiotic strain of E. coli", Folia Microbiol (Praha) 2003; 48:281-7).
Fukushima et al. estudaram o efeito de uma estirpe de Bifidobacterium lactis probiótica na secreção de IgA numa coorte de crianças mais velhas (15 a 31 meses de idade) e constataram níveis aumentados de IgA total e IgA anti-vírus da poliomielite. O documento EP 1776877 divulga métodos para estimular o desenvolvimento saudável da flora intestinal de lactentes nascidos por cesariana. O documento EP 1974743 divulga a utilização de bactérias probióticas para promoção do desenvolvimento de uma flora microbiana intestinal bifidogénica precoce em lactentes nascidos por cesariana. A proporção de partos por cesariana continua a aumentar atingindo tanto como 70% de todos os nascimentos em alguns países. É portanto claro que há uma necessidade de proporcionar meios para reduzir o risco de que lactentes nascidos por cesariana não sofram consequências de saúde adversas em resultado do seu modo de nascimento. Esta necessidade é particularmente aguda dada a prática corrente de administrar, em rotina, doses profiláticas de antibióticos a mulheres grávidas que, por opção, fazem um parto por cesariana. 4
Sumário da Invenção
Deste modo, a presente invenção proporciona a utilização de bactérias probióticas no fabrico de uma fórmula para lactentes para aumentar a secreção de IgA num lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente. A invenção estende-se à utilização de bactérias probióticas no fabrico de uma fórmula para lactentes para melhorar as defesas imunitárias da mucosa de um lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente. A divulgação estende-se ainda a um método para aumentar a secreção de IgA num lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente, compreendendo proporcionar uma quantidade terapêutica de bactérias probióticas a um lactente nascido por cesariana e dela necessitado.
Noutro aspecto, a divulgação proporciona um método para melhorar as defesas imunitárias da mucosa num lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente, compreendendo proporcionar uma quantidade terapêutica de bactérias probióticas a um lactente nascido por cesariana e dela necessitado.
Sem querer ficar limitado pela teoria, a presente requerente crê que a administração de bactérias probióticas a um lactente nascido por cesariana, de alguma forma ainda incompletamente compreendida, faz com que o tracto gastrointestinal do lactente favoreça a colonização subsequente por essas espécies de Bifidobacteria que são vulgarmente encontradas nos tractos de lactentes saudáveis, nascidos por 5 parto vaginal, amamentados e que a colonização vantajosa aumente a secreção de IgA total (i. e., da secreção de IgA tanto especifica como não especifica) para níveis comparáveis aos encontrados naturalmente nesta população de referência. Um efeito da secreção de IgA aumentada é aumentar as defesas imunitárias da mucosa do lactente.
Deve notar-se que não é nem o objectivo nem o efeito desse tratamento promover a colonização pela espécie de probiótico que é administrada, mas sim promover a colonização com outras espécies de modo a alcançar uma flora microbiana intestinal bifidogénica precoce comparável com a encontrada em lactentes saudáveis, amamentados, nascidos por parto vaginal.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Nesta descrição, os termos seguintes têm os seguintes significados: "lactente" significa uma criança com idade inferior a 12 meses. "prebiótico" significa um ingrediente alimentar não digerível que afecta vantajosamente o hospedeiro por estimulação select ivamente do crescimento e/ou actividade de uma ou de um número limitado de bactérias no cólon e melhora assim a saúde do hospedeiro (Gibson e Roberfroid "Dietary Modulation of the Human Colonic Microbiota: Introducing the Concept of Prebiotics" J. Nutr. 125:1401-1412). "probiótico" significa preparações de células microbianas ou componentes de células microbianas com um efeito vantajoso na 6 saúde ou no bem-estar do hospedeiro (Salminen S., Ouwehand A. Benno Y. et al., "Probiotics: how should they be defined" Trends Food Sei. Technol. 1999:10, 107-10).
Todas as referências a percentagens são percentagens em peso salvo indicação em contrário. A bactéria probiótica é qualquer bactéria láctica ou Bifidobacteria com características probióticas estabelecidas que também são capazes de promover o desenvolvimento de uma flora microbiana intestinal bifidogénica precoce. Bactérias lácticas probióticas adequadas incluem Lactobacillus rhamnosus ATCC 53103 que pode ser obtida inter alia de Valio Oy da Finlândia sob a marca LGG, Lactobacillus rhamnosus CGMCC 1.3724, Lactobacillus reuteri ATCC 55730 e Lactobacillus reuteri DSM 17938 que pode ser obtida de Biogaia, Lactobacillus fermentum VRI 003 e Lactobacillus paracasel CNCM 1-2116.
Estirpes de Bifidobacteria probióticas adequadas incluem Blfldobacterlum longum ATCC BAA-999 vendida por Morinaga Milk Industry Co. Ltd. do Japão cob a marca comercial BB536, a estirpe de Bifidobacterium breve vendida por Danisco sob a marca comercial Bb-03, a estirpe de Bifidobacterium breve vendida por Morinaga sob a marca comercial M-16V e a estirpe de Bifidobacterium breve vendida pelo Institut Roseli (Lallemand), sob a marca comercial R0070. Uma estirpe particularmente preferida de Bifidobacterium é Bifidobacterium lactis CNCM 1-3446 que pode ser obtida da empresa Christian Hansen da Dinamarca sob a marca comercial Bbl2. Pode utilizar-se uma mistura de bactérias lácticas e Bifidobacteria probióticas adequadas. 7
Uma dose diária adequada de bactérias probióticas é de 10e3 a lOell unidades formadoras de colónias (cfu), de um modo mais preferido, de 10e7 a lOelO cfu.
As bactérias probióticas são co-administrados com um prebiótico. Prebióticos adequados incluem certos oligossacáridos, tais como fruto-oligossacáridos (FOS) e galacto-oligossacáridos (GOS). Pode utilizar-se uma combinação de prebióticos, tal como 90% de GOS com 10% de fruto-oligossacáridos de cadeia curta, tal como o produto vendido sob a marca comercial Beneo® P95 ou 10% de inulina, tal como o produto vendido sob a marca comercial Beneo® HP, ST ou HSI. O prebiótico é uma mistura de galacto-oligossacárido(s), oligossacárido(s) N-acetilado(s) e oligossacárido(s) sialilado(s) em que o(s) oligossacárido(s) N-acetilado(s) compreende (m) 0,5 a 4,0% da mistura de oligossacáridos, o(s) galacto-oligossacárido(s) compreende(m) 92,0 a 98,5% da mistura de oligossacáridos e o(s) oligossacárido(s) sialilado(s) compreende(m) 1,0 a 4,0% da mistura de oligossacáridos.
Os oligossacáridos N-acetilados adequados incluem
GalNAcal, 3Galpl, 4Glc e Galpl, 6GalNAcCCl, 3Galpl, 4Glc . Os oligossacáridos N-acetilados podem ser preparados pela acção de glucosaminidase e/ou galactosaminidase sobre N-acetil-glucose e/ou N-acetil-galactose. Igualmente, pode utilizar-se N-acetil- galactosil transferases e/ou N-acetil-glicosil transferases para esta finalidade. Os oligossacáridos N-acetilados também podem ser produzidos por tecnologia de fermentação utilizando as respectivas enzimas (recombinantes ou naturais) e/ou fermentação microbiana. Neste último caso, os microrganismos podem expressar as suas enzimas e substratos naturais ou podem ser modificados 8 para produzir os respectivos substratos e enzimas. Pode utilizar-se culturas microbianas individuais ou culturas mistas. A formação de oligossacáridos N-acetilados pode ser iniciada por substratos aceitadores a partir de qualquer grau de polimerização (DP) de DP = 1 em diante. Outra opção é a conversão química de ceto-hexoses (e. g. frutose) livres ou ligadas a um oligossacárido (e. g. lactulose) em N-acetil hexosamina ou um oligossacárido contendo N-acetil hexosamina como descrito em Wrodnigg, T. M. ; Stutz, A. E. (1999) Angew. Chem. Int. Ed. 38:827-828.
Os galacto-oligossacáridos adequados incluem Gaipi,6Gal, Gaipi,6Gaipi, 4Glc Gaipi,6Gaipi, 6Glc, Gaipi,3Gaipi, 3Glc, Gaipi,3Gaipi,4Glc, Gaipi, ôGaipi,ÔGaipi,4Glc, Gaipi,6Gaipi,3Galpl,4Glc Gaipi, 3Ga^l,6Gaipi,4Glc, Galpl,3Galpl,3Gal3l,4Glc, Galpl,4Galpl,4Glc e Ga^l, 4Ga^l, 4Ga^l, 4Glc. Galacto-oligossacáridos sintetizados tais como Galpl,ÔGalpl,4Glc Galpl,ÔGalpl,6Glc, Galpl,3Galpl,4Glc, Galpl,ÔGalpl,6Ga^l,4Glc, ΰηΐβΐ, δΰηΐβΐ, 3Ga^l, 4Glc e Ga^l, 3Ga^l, 6Ga^l, 4Glc, Ga^l, 4Ga^l, 4Glc e Ga^l, 4Ga^l, 4Ga^l, 4Glc e as suas misturas estão disponíveis comercialmente sob as marcas comerciais Vivinal® e Elix'or®. Outros fornecedores de oligossacáridos são Dextra Laboratories, Sigma-Aldrich Chemie GmbH e Kyowa Hakko Kogyo Co., Ltd. Alternativamente, glicosiltransferases específicas, tais como galactosiltransferases, podem ser utilizadas para produzir oligossacáridos neutros.
Oligossacáridos sialilados adequados incluem NeuAc(X2,3Ga^l, 4Glc e NeuAc(X2,6Ga^l, 4Glc. Estes oligossacáridos 9 sialilados podem ser isolados por tecnologia cromatográfica ou de filtração a partir de uma fonte natural, tais como leites animais. Alternativamente, também podem ser produzidos por biotecnologia utilizando sialiltransferases especificas ou por tecnologia de fermentação à base de enzimas (enzimas recombinantes ou naturais) ou por tecnologia de fermentação microbiana. No último caso, os microrganismos podem expressar as suas enzimas e substratos naturais ou podem ser modificados por engenharia genética para produzir os respectivos substratos e enzimas. Pode utilizar-se culturas microbianas individuais ou culturas mistas. A formação de sialil-oligossacáridos pode ser iniciada por substratos aceitadores a partir de qualquer grau de polimerização (DP) de DP = 1 em diante.
As bactérias probióticas são, de um modo preferido, administradas ao lactente imediatamente após o parto e posteriormente, pelo menos, durante os primeiros dois a quatro meses de vida do lactente. A bactéria probiótica, de acordo com a divulgação é administrada directamente ao lactente ou, se a mãe estiver a amamentar, através da mãe. Se as bactérias probióticas são para ser administradas através da mãe, são fornecidas à mãe como um suplemento na forma de comprimidos, cápsulas, pastilhas, goma de mascar ou um liquido, por exemplo. 0 suplemento, de um modo preferido, também contém a mistura de oligossacáridos descrita acima numa quantidade de 0,2 a 10 g/dia. O suplemento pode conter, ainda, hidrocolóides protectores (tais como gomas, proteinas, amidos modificados), aglutinantes, agentes filmogénios, agentes/materiais encapsulantes, materiais de parede/invólucro, compostos de matriz, revestimentos, emulsionantes, agentes tensoactivos, agentes solubilizantes 10 (óleos, gorduras, ceras, lecitinas, etc.), adsorventes, veiculos, enchimentos, co-compostos, agentes dispersantes, agentes molhantes, auxiliares de processamento (solventes), agentes de fluidez, agentes de dissimulação do sabor, agentes de ponderação, agentes gelificantes, agentes formadores de géis, anti-oxidantes e antimicrobianos. 0 suplemento também pode conter aditivos e adjuvantes farmacêuticos convencionais, excipientes e diluentes, incluindo, mas não limitados a água, gelatina de qualquer origem, gomas vegetais, lenhossulfonato, talco, açúcares, amido, goma arábica, óleos vegetais, polialcileno glicóis, agentes aromatizantes, conservantes, estabilizadores, agentes emulsionantes, tampões, corantes, lubrificantes, agentes molhantes, enchimentos e semelhantes. Em todos os casos, esses componentes adicionais vão ser seleccionados tendo em conta a sua adequação para o destinatário pretendido.
Uma fórmula nutricionalmente completa para administração a mulheres lactantes de acordo com a divulgação pode compreender uma fonte de proteína. Pode ser utilizada qualquer proteína alimentar adequada, por exemplo, proteínas animais (tais como proteínas do leite, proteínas da carne e proteínas do ovo); proteínas vegetais (tais como proteína de soja, proteína de trigo, proteína de arroz e proteínas de ervilha); misturas de aminoácidos livres; ou as suas combinações. As proteínas do leite, tais como caseína e soro de leite e as proteínas de soja são particularmente preferidas. A composição também pode conter uma fonte de hidratos de carbono e uma fonte de gordura.
Se a fórmula, de acordo com a divulgação, inclui uma fonte de gordura além do DHA, a fonte de gordura fornece, de um modo preferido, 5% a 40% da energia da fórmula, por exemplo, 20% a 11 30% da energia. Um perfil de gordura adeguado pode ser obtido utilizando uma mistura de óleo de canola, óleo de milho e óleo de girassol com alto teor de ácido oleico.
Pode adicionar-se à fórmula da divulgação uma fonte de hidratos de carbono. De um modo preferido proporciona 40% a 80% da energia da fórmula. Pode utilizar-se qualquer hidrato de carbono adequado, por exemplo, sacarose, lactose, glucose, frutose, sólidos de xarope de milho, maltodextrinas e as suas misturas. Também se pode adicionar fibras alimentares se desejado. As fibras alimentares passam através do intestino delgado, não digeridas por enzimas, e funcionam como um agente de volume e laxante natural. A fibra alimentar pode ser solúvel ou insolúvel e, em geral, é preferida uma mistura dos dois tipos. As fontes adequadas de fibras alimentares incluem soja, ervilha, aveia, pectina, goma de guar, goma arábica. De um modo preferido, se a fibra está presente, o teor de fibra está entre 2 e 40 g/L da fórmula como consumida, de um modo mais preferido, entre 4 e 10 g/L. Além disso, a fórmula, de modo preferido, também contém a mistura prebiótica preferida numa quantidade de 2,5 a 15,0% em peso com base na matéria seca, de um modo preferido, de 3,0 a 12,0%, de um modo mais preferido, 4,0 a 7, 0%. A fórmula da descrição também pode conter minerais e micronutrientes, tais como oligoelementos e vitaminas de acordo com as recomendações dos órgãos do Governo, tais como a USRDA. Por exemplo, a fórmula pode conter, por dose diária, um ou mais dos seguintes oligo-elementos nas gamas indicadas: 300 a 500 mg de cálcio, 50 a 100 mg de magnésio, 150 a 250 mg de fósforo, 5 a 20 mg de ferro, 1 a 7 mg de zinco, 0,1 a 0,3 mg de cobre, 50 a 200 pg de iodo, 5 a 15 pg de selénio, 1000-3000 pg de beta- 12 caroteno, 10 a 80 mg de vitamina C, 1 a 2 mg de vitamina Bl, 0,5 a 1,5 mg de vitamina B6, 0,5 a 2 mg de vitamina B2, 5 a 18 mg de niacina, 0,5 a 2,0 yg de vitamina B12, 100 a 800 yg de ácido fólico, 30 a 70 yg de biotina, 1 a 5 yg de vitamina D, 3 a 10 UI de vitamina E.
Um ou mais emulsionantes de qualidade alimentar podem ser incorporados na fórmula da divulgação se desejado, por exemplo ésteres do ácido diacetil tartárico de mono- e di-glicéridos, lecitina e mono- e di-glicéridos. Analogamente, podem ser incluídos sais e estabilizadores adequados. A fórmula da divulgação, de um modo preferido, é administrada entericamente, por exemplo, na forma de um pó para reconstituição com leite ou água. Alternativamente, ou no caso de crianças que não são amamentadas, o probiótico pode ser administrado como um suplemento, por exemplo, como uma dose diária de lOelO cfu dissolvida em água e administrada numa colher.
Para lactentes que não são amamentados, as bactérias probióticas podem alternativamente ser convenientemente administradas numa fórmula para lactentes.
Uma fórmula para lactentes para utilização de acordo com a presente invenção contém uma fonte de proteínas numa quantidade não superior a 2,0 g/100 kcal, de um modo preferido, 1,8 a 2,0 g/100 kcal. Crê-se que o tipo de proteínas não é crítico para a presente invenção desde que os requisitos mínimos para o teor de aminoácidos essenciais sejam satisfeitos e seja assegurado um crescimento satisfatório, embora seja preferido que mais de 50% em peso da fonte de proteínas seja soro de 13 leite. Assim, as fontes de proteínas com base em soro de leite, caseína e as suas misturas podem ser utilizadas, bem como fontes de proteínas com base em soja. No que se refere às proteínas do soro, a fonte de proteínas pode ser baseada em soro de leite ácido ou soro de leite doce ou as suas misturas e pode incluir alfa-lactalbumina e beta-lactoglobulina em quaisquer proporções desejadas.
As proteínas podem estar intactas ou hidrolisadas ou ser uma mistura de proteínas intactas e hidrolisadas. Pode ser desejável fornecer proteínas parcialmente hidrolisadas (grau de hidrólise entre 2 e 20%), por exemplo, a lactentes que se crê possam correr o risco de desenvolvimento de alergia ao leite de vaca. Se forem necessárias proteínas hidrolisadas, o processo de hidrólise pode ser realizado como desejado e como é conhecido na técnica. Por exemplo, um hidrolisado de proteína de soro de leite pode ser preparado por hidrólise enzimática da fracção de soro de leite em um ou mais passos. Se a fracção de soro de leite utilizada como o material de partida estiver substancialmente isenta de lactose, verifica-se que a proteína sofre muito menos bloqueamento da lisina durante o processo de hidrólise. Isto permite que a extensão do bloqueamento da lisina seja reduzido de cerca de 15% em peso de lisina total para menos do que cerca de 10% em peso de lisina; por exemplo, cerca de 7% em peso de lisina que melhora significativamente a qualidade nutricional da fonte de proteínas. A fórmula para lactentes contém uma fonte de hidratos de carbono. Pode ser utilizada qualquer fonte de hidratos de carbono convencionalmente encontrados em fórmulas para lactentes, tais como lactose, sacarose, maltodextrina, amido e as suas misturas podem ser utilizados, embora a fonte preferida 14 de hidratos de carbono seja lactose. De um modo preferido, as fontes de hidratos de carbono contribuem entre 35 e 65% da energia total da fórmula. A fórmula para lactentes contém uma fonte de lípidos. A fonte de lípidos pode ser qualquer lípido ou gordura que seja adequado para utilização em fórmulas para lactentes. As fontes de gordura preferidas incluem oleína de palma, óleo de girassol com alto teor de ácido oleico alto e óleo de cártamo com alto teor de ácido oleico. Os ácidos gordos essenciais linoleico e α-linolénico também podem ser adicionados, como podem pequenas quantidades de óleos contendo quantidades elevadas de ácido araquidónico e ácido docosa-hexaenóico pré-formados como óleos de peixe e óleos microbianos. No total, o teor de gordura é, de um modo preferido, de modo a contribuir com entre 30 a 55% da energia total da fórmula. A fonte de gordura, de um modo preferido, tem uma proporção de ácidos gordos n-6 para n-3 de cerca de 5:1 a cerca de 15:1, por exemplo, cerca de 8:1 a cerca de 10:1. A fórmula para lactentes também pode conter todas as vitaminas e minerais entendidos como sendo essenciais na dieta diária e em quantidades nutricionalmente significativas. Foram estabelecidos requisitos mínimos para certas vitaminas e minerais. Exemplos de minerais, vitaminas e outros nutrientes opcionalmente presentes na fórmula para lactentes incluem vitamina A, vitamina Bl, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, vitamina E, vitamina K, vitamina C, vitamina D, ácido fólico, inositol, niacina, biotina, ácido pantoténico, colina, cálcio, fósforo, iodo, ferro, magnésio, cobre, zinco, manganês, cloro, potássio, sódio, selénio, crómio, molibdénio, taurina e L-carnitina. Os minerais são normalmente adicionados em forma de 15 sal. A presença e quantidades de minerais específicos e outras vitaminas vão variar dependendo da população de lactentes pretendida.
Se necessário, a fórmula para lactentes pode conter emulsionantes e estabilizadores, tais como lecitina de soja, ésteres do ácido cítrico de mono- e di-glicéridos e semelhantes.
Além disso, a fórmula para lactentes também contém, de um modo preferido, a mistura prebiótica preferida numa quantidade de 2,5 a 15,0% em peso com base na matéria seca, de um modo preferido, de 3,0 a 12,0%, de um modo mais preferido, de 4,0 a 7, 0%. A fórmula para lactentes pode opcionalmente conter outras substâncias que podem ter um efeito vantajoso, tais como lactoferrina, nucleotidos, nucleosidos e semelhantes.
Tanto a fórmula para lactentes como a fórmula nutricional descritas acima podem ser preparadas de qualquer modo adequado. Por exemplo, podem ser preparadas por misturar da proteína, da fonte de hidratos de carbono e da fonte de gordura em proporções adequadas. Se utilizados, os emulsionantes podem ser incluídos nesta altura. As vitaminas e minerais podem ser adicionados nesta altura mas são normalmente adicionados mais tarde para evitar a degradação térmica. Quaisquer vitaminas lipófilas, emulsionantes e semelhantes podem ser dissolvidos na fonte de gordura antes da mistura. Água, de um modo preferido, água que foi submetida a osmose inversa, pode então ser misturada para formar uma mistura líquida. A temperatura da água é, convenientemente, cerca de 50 °C a cerca de 80 °C para ajudar na dispersão dos ingredientes. Liquidificantes disponíveis 16 comercialmente podem ser utilizados para formar a mistura liquida. A mistura liquida é então homoqeneizada; por exemplo, em dois passos. A mistura líquida pode então ser tratada termicamente para reduzir as cargas bacterianas, por aquecimento rápido da mistura líquida a uma temperatura na gama de cerca de 80 °C a cerca de 150 °C durante cerca de 5 segundos a cerca de 5 minutos, por exemplo. Isto pode ser realizado por injecção de vapor, autoclave ou por permutador de calor, por exemplo, um permutador de calor de placas.
Em seguida, a mistura líquida pode ser arrefecida a cerca de 60 °C a cerca de 85 °C, por exemplo por refrigeração flash. A mistura líquida pode então ser novamente homogeneizada; por exemplo, em dois passos a cerca de 10 MPa a cerca de 30 MPa no primeiro passo e a cerca de 2 MPa a cerca de 10 MPa no segundo passo. A mistura homogeneizada pode então ser mais arrefecida para adicionar quaisquer componentes sensíveis ao calor; tais como vitaminas e minerais. O pH e o teor de sólidos da mistura homogeneizada de pH e os sólidos são convenientemente ajustados nesta altura. A mistura homogeneizada é transferida para um aparelho de secagem adequado, tais como um secador por atomização ou liof ilizador, e convertida em pó. O pó deve ter um teor de humidade inferior a cerca de 5% em peso.
As bactérias probióticas seleccionadas podem ser cultivadas de acordo com qualquer método apropriado e preparadas para adição à fórmula nutricional ou para lactentes por liofilização ou secagem por atomização, por exemplo. Alternativamente, podem 17 ser adquiridas preparações bacterianas a fornecedores especializados como Christian Hansen e Valio já preparadas de forma adequada para adição a produtos alimentares como fórmulas nutricionais e para lactentes. As bactérias probióticas podem ser adicionadas à formulação numa quantidade entre 10e3 e 10el2 cfu/g de pó, de um modo mais preferido, entre 10e7 e 10el2 cfu/g de pó. A invenção vai agora ser adicionalmente ilustrada por referência aos exemplos seguintes:
Exemplo 1
Um exemplo ilustrativo da composição de uma fórmula para lactentes adequada está apresentado a seguir.
Nutriente por 100 kcal por litro Energia (kcal) 100 670 Proteína (g) 1, 83 12,3 Gordura (g) 5,3 35, 7 Ácido linoleico (g) 0, 79 5, 3 Ácido CC-linolénico (mg) 101 675 Lactose (g) 11,2 74, 7 Minerais (g) 0,37 2,5 Na (mg) 23 150 K (mg) 89 590 Cl (mg) 6 4 430 Ca (mg) 62 410 P (mg) 31 210 Mg (mg) 7 50 18 (continuação)
Nutriente por 100 kcal por litro Mn (pg) 8 50 Se (pg) 2 13 Vitamina A (pg RE) 105 700 Vitamina D (pg) 1,5 10 Vitamina E (mg TE) 0,8 5, 4 Vitamina Kl (pg) 8 54 Vitamina C (mg) 10 67 Vitamina BI (mg) 0,07 0, 47 Vitamina B2 (mg) 0, 15 1,0 Niacina (mg) 1 6, 7 Vitamina B6 (mg) 0,075 0,50 Ácido fólico (pg) 9 60 Ácido pantoténico (mg) 0, 45 3 Vitamina B12 (pg) 0,3 2 Biotina (pg) 2,2 15 Colina (mg) 10 67 Fe (mg) 1,2 8 i (pg) 15 100 Cu (mg) 0,06 0,4 Zn (mg) 0, 75 5 Bifidobacterium lactis 2 x 107 cfu/g de pó, bactérias vivas CNCM 1-3446
Exemplo 2:
Objectivo: Foi desenvolvido um ensaio clinico para avaliar o efeito de uma fórmula corrente e Nan® contendo ou não um probiótico, Bifidobacterium longum (BL999, ATCC BAA-999; 19
Morinaga, Japão) no desenvolvimento imunológico do recém-nascido nascido por cesariana ou por parto vaginal. Métodos: Estudo controlado, duplamente cego, randomizado, de 3 grupos: - Grupo alimentado com uma fórmula corrente (predominante em caseína, rica em fosfatos e proteínas, com baixo teor de lactose);
Grupo alimentado com Nan® (fórmula para lactentes, disponível comercialmente de Nestlé, Suíça, razão caseína/soro de leite 30/70, baixo teor de proteínas (1,8 g/100 kcal); baixo teor de fosfato (31 mg/100 kcal) e níveis elevados de lactose (11,1 g/100 kcal); - Grupo alimentado com Nan® + BL999
Foi também analisado um grupo amamentado de referência.
Lactentes de termo, únicos, saudáveis, nascidos por cesariana receberam a fórmula de estudo durante 4 meses.
Os níveis de IgA nas fezes (pg/mL) foram determinados aos 2 meses utilizando métodos convencionais.
Resultados: Independentemente do modo de alimentação, os lactentes nascidos por cesariana têm IgA fecal mais baixa. De modo interessante, Nan® com um probiótico BL999 promove maior produção de IgA fecal do que uma fórmula corrente ou um NAN sem probiótico. 20
IgA absoluta média (pg/mL) aos dois meses:
Tipo de parto Fórmula corrente NAN NAN + BL999 Amamentado Parto vaginal 25,31 37,24 39,61 56,06 Cesariana 19,37 23,11 33,23 54,20
Conclusões: Estes dados mostram que o lactente nascido por cesariana tem uma menor produção de IgA e que as fórmulas para lactentes enriquecidas com um probiótico como BL999 melhoram as funções imunitárias do lactente nascido por cesariana em comparação com fórmula corrente. Os seus valores de IgA tendem a estar mais próximos do amamentado.
Lisboa, 18 de Novembro de 2013 21

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de bactérias probióticas no fabrico de uma fórmula para lactentes para aumentar a secreção de IgA num lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente, em que as bactérias probióticas são bactérias lácticas ou Bifidobacteria, e em que a fórmula para lactentes compreende, ainda, uma mistura de galacto-oligossacárido(s), oligossacárido(s) N-acetilado(s) e oligossacárido(s) sialilado(s), em que o(s) oligossacárido(s) N-acetilado(s) compreendem 0,5 a 4,0% da mistura de oligossacáridos, o(s) galacto-oligossacárido(s) compreendem 92,0 a 98,5% da mistura de oligossacáridos e o(s) oligossacárido(s) sialilado(s) compreendem 1,0 a 4,0% da mistura de oligossacáridos.
  2. 2. Utilização de bactérias probióticas no fabrico de uma fórmula para lactentes para melhorar as defesas imunes da mucosa de um lactente nascido por cesariana durante os primeiros quatro meses de vida do lactente, em que as bactérias probióticas são bactérias lácticas ou Bifidobacteria, e em que a referida fórmula para lactentes contém uma fonte de proteínas numa quantidade não superior a 2,0 g/100 kcal e contém uma fonte de hidratos de carbono e contém uma fonte de lípidos, e em que a fórmula para lactentes compreende ainda uma mistura de galacto-oliqossacárido(s), oligossacárido(s) N-acetilado(s) e oligossacárido(s) sialilado(s) em que o(s) oligossacárido(s) N-acetilado(s) compreendem 0,5 a 4,0% da mistura de oligossacáridos, o(s) galacto-oligossacárido(s) compreendem 92,0 a 98,5% da mistura de oligossacáridos e 1 o(s) oligossacárido(s) sialilado(s) compreendem 1,0 a 4,0% da mistura de oligossacáridos.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que as bactérias lácticas são da estirpe Lactobacillus rhamnosus ATCC 53103, Lactobacillus rhamnosus CGMCC 1.3724, Lactobacillus reuteri ATCC 55730, Lactobacillus reuteri DSM 17938, Lactobacillus fermentum VRI 003 ou Lactobacillus paracasei CNCM 1-2116.
  4. 4. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que as Bifidobacteria são da estirpe Bifidobacterium lactis CNCM 1-3446, Bifidobacterium longum ATCC BAA-999, Bifidobacterium breve Bb-03, Bifidobacterium breve M-16V ou Bifidobacterium breve R0070.
  5. 5. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a fórmula para lactentes é administrada ao lactente imediatamente após o parto e subsequentemente durante, pelo menos, 2 meses.
  6. 6. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a fórmula para lactentes é administrada ao lactente durante, pelo menos, 4 meses após o nascimento.
  7. 7. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores em que a fórmula para lactentes compreende entre 10e3 e lOell cfu de bactérias probióticas por dose diária.
  8. 8. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores em que a fórmula para lactentes compreende entre 2 10e3 e 10el2 cfu de bactérias probióticas por grama de composição (peso seco). Lisboa, 18 de Novembro de 2013 3
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