PT2280163E - Central eólica bem como pá do rotor para uma central eólica - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "CENTRAL EÓLICA BEM COMO PÁ DO ROTOR PARA UMA CENTRAL EÓLICA" A invenção refere-se a uma central eólica bem como a uma pá do rotor para um central eólica. Como técnica anterior é aqui apresentado o livro "Windkraftanlagen" (Central eólica), de Erich Hau, de 1996. Este livro contém alguns exemplos de centrais eólicas, pás do rotor deste tipo de central eólica, bem como secções transversais deste tipo de central eólica da técnica anterior. Na página 102, Figura 5.34., são apresentados os parâmetros geométricos de perfis aerodinâmicos de acordo com a NACA. De notar que a pá do rotor é descrita através de uma profundidade de perfil que corresponde ao comprimento do nervo, uma maior curvatura (ou relação de curvatura)como elevação máxima de uma linha de esqueleto sobre o nervo, de uma reserva de curvatura, ou seja o local relativo à profundidade de perfil, no qual se forma a maior curvatura no interior da secção transversal da pá do rotor, uma maior espessura de perfil como o maior diâmetro de um círculo inscrito com o ponto mediano na linha de esqueleto e na reserva de espessura, ou seja no local relativo à profundidade de perfil , onde a secção transversal da pá do rotor assume a sua maior profundidade de perfil. Além disso, recorre igualmente ao raio do nariz e às coordenadas do perfil nas partes superior e inferior para a descrição da secção transversal da pá de rotor. A nomenclatura conhecida a partir do livro de Erich Hau deve ser mantida para a descrição adicional da secção transversal de uma pá do rotor do presente pedido. O documento US 5 474 425 apresenta uma pá do rotor de acordo com a técnica anterior.
As pás do rotor devem ser otimizadas com base numa 2 variedade de aspetos. Devem, por um lado, ser mais suaves e, por outro lado, apresentar um desempenho dinâmico máximo, no sentido de a central eólica começar a funcionar mesmo com vento reduzido e para que, mesmo em caso de forças reduzidas de vento, seja atingida a velocidade nominal de vento, ou seja a velocidade, na qual é atingido o desempenho nominal da central eólica. Se depois continuar a aumentar a velocidade do vento, hoje em dia, em caso de centrais eólicas reguladas pelo passo, a pá do rotor é regulada sempre pelo vento , por forma a que o desempenho nominal continue a ser mantido, a superfície de ataque da pá do rotor diminua, no entanto, com o vento , para proteger todo a central eólica e/ou as respetivas peças de danos mecânicos. É fundamental, no entanto, que seja atribuída uma extrema importância às propriedades aerodinâmicas do perfil da pá do rotor de uma central eólica. 0 objeto da presente invenção é proporcionar uma pá do rotor com um perfil de pá do rotor e/ou uma central eólica que apresente um melhor desempenho que anteriormente. 0 objeto de acordo com a invenção é atingido com uma central eólica com as características de acordo com a reivindicação 1 independente. São descritos nas reivindicações dependentes desenvolvimentos vantajosos.
As coordenadas exactas de um perfil da pá do rotor da invenção de acordo com a invenção são apresentadas na Tabelai. A invenção será agora ilustrada através de várias Figuras. São estas: a Fig . 1 apresenta uma vista em perspetiva dianteira de uma central eólica, a Fig . 2 apresenta uma vista em perspetiva traseira de uma central eólica de acordo com a central eólica, a Fig . 3 apresenta uma vista em perspetiva 3 lateral de uma central eólica de acordo com a invenção, as Figs. 4 a 8 apresentam vistas de uma pá do rotor de acordo com a invenção a partir de direções diferentes, a Fig. 9 é uma vista ampliada de uma central eólica de acordo com a invenção, a Fig. 10 é uma vista de uma pá do rotor de acordo com a invenção, as Figs. 11 a 17 e 19 apresentam várias vistas de uma central eólica de acordo com a invenção, e a Fig. 18 é uma secção transversal de uma pá do rotor de acordo com a invenção (na região perto do cubo). O perfil de pá do rotor descrito de acordo com o presente pedido de patente é concebido de forma a que, em particular na área da pá, fique contíguo à ligação da pá do rotor (para ligação ao cubo). De preferência, o perfil descrito no presente pedido de patente forma-se no primeiro terço da pá do rotor, relativamente ao comprimento total da pá do rotor. O comprimento total de uma pá do rotor pode estar realmente no intervalo entre 10 m a 70 m, dependendo da potência nominal de uma central eólica. Assim, por exemplo, a potência nominal de uma central eólica da empresa Enercon do tipo E-112 (diâmetro com cerca de 112 m) é de 4,5 MW, a potência nominal de uma central eólica da empresa Enercon do tipo E-30 é, no entanto, de 300 KW. É caracteristico do perfil da pá do rotor acordo com a invenção que a maior espessura de perfil represente cerca de 25% a 40%, de preferência 32% a 36% do comprimento do nervo da pá do rotor. Na Fig. 18, a maior espessura de perfil corresponde a cerca de 34,6 % do comprimento do nervo da pá do rotor. Na Fig. 1, inclui-se um nervo 1, que passa a partir do centro 2 do canto posterior da pá do rotor para o ponto mais anterior 4 do nariz da pá do rotor 5. A reserva de espessura, ou seja o local relativo ao comprimento da pá, onde se forma a espessura máxima de 4 perfil, corresponde a cerca de 20% a 30% do comprimento do nervo, de preferência 23% a 28%, no exemplo apresentado 25,9%. A maior espessura foi medida na perpendicular ao nervo, e a reserva é relativa ao naiz da pá do rotor.
Além disso, é também introduzida uma linha de esqueleto 7 na Fig. 18. Esta linha de esqueleto é obtida a partir da respectiva metade da espessura da pá do rotor 8, num determinado ponto. Deste modo, esta linha de esqueleto não é linear, mas sempre exata entre os mesmos pontos opostos no lado de pressão 9 da pá do rotor e o lado de aspiração 10 da pá do rotor 8 . A linha de esqueleto intersecta o nervo no canto posterior da pá do rotor e o nariz da pá do rotor. A reserva da curvatura na secção de um pá do rotor de acordo com a invenção é de cerca de 55% a 70% do comprimento do nervo, de preferência cerca de 59% a 63%. No exemplo mostrado, a reserva da curvatura é de cerca de 61,9% do comprimento do nervo. A maior curvatura, neste caso, é de cerca de 4% a 8% do comprimento do nervo, de preferência cerca de 5% a 7% do comprimento do nervo. No exemplo mostrado, a curvatura é de cerca de 5,87 % do comprimento do nervo. Particularmente surpreendente é que, para o perfil da pá do rotor de acordo com a invenção além disso, o lado de pressão da pá do rotor "corte" duas vezes o nervo nesta área, ou seja fazendo com que o lado de pressão do perfil seja côncavo, enquanto que o lado posterior do perfil seja convexo no lado de pressão. Na área, onde o lado de pressão se apresenta côncavo , este é, na respetiva área oposta no lado de aspiração, quase retilíneo
Pode ser bastante conhecido que deverá estar previsto que o lado de pressão apresente uma curvatura côncava ou o lado de aspiraçãotenha um limite retilíneo. Particularmente importante para o perfil de uma pá do rotor de acordo com a invenção é a combinação de ambas as medidas e 5 característico para o perfil dessa mesma pá.
Além disso, o canto posterior da pá do rotor do perfil mostrado é surpreendentemente espesso. No entanto, isto não é problemático devido à formação de uma concha no canto posterior da pá do rotor, porque o perfil apresentado se encontra no terço interior do circuito do rotor e aí a velocidade de banda não é muito elevada.
As coordenadas x-y do perfil mostrado na Fig. estão indicadas na Tabela 1, sendo o perfil da pá do rotor de acordo com a invenção descrito de forma precisa.
Para melhorar a forma aerodinâmica da pá do rotor, esta forma-se, na área da raiz da pá do rotor, por forma a que esteja aí presente a sua maior largura e a pá do rotor apresente uma forma trapezoidal mais ou menos aproximada da forma ideal aerodinâmica (em vista plana). De preferência, a pá do rotor apresenta uma construção na área da raiz da pá do rotor, que ajusta o canto da raiz da pá do rotor do contorno externo da nacele e virado para a nacele de uma central eólica pelo menos a uma posição de ângulo, por exemplo ajusta de tal forma que, entre a nacele e o canto da raiz da pá do rotor virado para a central eólica e o contorno externo da nacele existe uma distância muito reduzida na posição da pá do rotor na posição nominal do vento, por exemplo uma distância entre cerca de 5 mm e 100 mm.
No caso de uma pá do rotor com as propriedades acima referidas, assiste-se a um aumento significativamente mais elevado da potência, por exemplo até 10%. Devido a este aumento imprevisível ao nível da potência, uma central eólica de acordo com a invenção atinge, no caso de uma determinada velocidade do vento abaixo da velocidade nominal do nominal, um maior desempenho. Também, atinge mais cedo a sua potência nominal. Por conseguinte, as pás do rotor também podem rodar mais cedo, e assim reduzir, por um lado, o ruído emitido e, por outro lado, a tensão 6 mecânica do sistema. A invenção baseia-se no reconhecimento de que a forma da pá do rotor convencional de hoje no canal de vento é investigada , em diferentes velocidades; porém, o fluxo de ar é sempre uniforme. Como o vento na natureza sopra raramente de forma uniforme na superfície, mas sim sujeito às leis estocásticas, no caso das conhecidas pás do rotor e como resultado de rajadas, pode ocorrer a separação do fluxo na área interna da pá junto ao cubo do rotor, onde a pá não tem simplesmente uma concepção aerodinâmica e ideal. Esta separação de fluxo ocorre na direção da área externa da pá do rotor (ponta da pá do rotor) um pouco ao longo da pá do rotor . Portanto, o fluxo a partir da pá do rotor pode sair de uma área em forma de bolha da pá do rotor e levar à degradação do desempenho correspondente. Na presente invenção e na perspetiva da situação de partida descrita anteriormente , pode ser conseguido um aumento significativo da potência na área interna da pá do rotor por meio de uma pá do rotor com uma forma adequada.
Se for usado um perfil normalizado conhecido em vez do perfil indicado empiricamente no presente pedido de patente, torna-se necessário, para uma pá do rotor com uma configuração simples e aerodinâmica, o dobro da espessura de perfil (o que corresponde ao comprimento do nervo da pá do rotor na área inferior da pá do rotor (área junto ao cubo). A elevada espessura do perfil na parte anterior é necessária, contudo, para uma transferência segura de carga e para conseguir atingir um valor de elevação CA superior a 2 .
Como é conhecido da técnica anterior, as pás do rotor hoje em dia apresentam regularmente uma construção com uma enorme poupamça de material. Os exemplos típicos da técnica anterior mostram a técnica de acordo com as "centrais eólicases", Erich Hau, 1996, nas páginas 114 e 115. Pode aí ser visto que a maior 7 profundidade de perfil poder ser atingida apesar da grande distância em relação à ligação da pá do rotor, ou seja na área do cubo de ligação à pá do rotor , no caso das pás do rotor de acordo com a técnica anterior, era poupado material. No entanto, se for usada uma forma ideal aproximada da forma trapezoidal, a largura máxima de uma pá do rotor não se apresenta com uma certa distância em relação à ligação da pá do rotor, mas exactamente na área da ligação da própria pá do rotor. Na área interna das pás do rotor não é assim possível poupar tanto material. A causa da poupança de material reside na perspetiva estática das condições de fluxo (como descrito acima) aguando do cálculo/desenvolvimento das pás do rotor. Além disso, os programas de cálculo atuais para pás do rotor separam a pá do rotor em distâncias individuais e calculam cada secção da pá , para derivar o cálculo para toda a pá do rotor.
Mas a realidade é diferente. Por um lado, o vento não sopra de forma uniforme e estática numa área de superfície específica, sendo evidente que é um comportamento estocástico, por outro lado, deve ser considerada, devido à baixa velocidade circunferencial da pá do rotor na área interna (isto é, na área junto ao cubo), a velocidade do vento, sendo que, assim, o ângulo de inclinação nesta área varia com uma elevada dependência da velocidade do vento no momento. Em consequência, corre muitas vezes a libertação de corrente a partir da pá de rotor, na área interior da pá do rotor.
Nesse caso, a histerese é eficaz. A corrente, em caso de nova ocorrência da velocidade de vento anterior, por exemplo após mais de uma rajada, já não é igual na pá do rotor. Em vez disso, a velocidade do vento deve primeiro continuar a diminuir (o ângulo de atague deve, portanto, continuar a alterar-se) até que a corrente regresse à superfície da pá. Se a velocidade do vento não continuar a 8 diminuir, o que pode muito bem acontecer durante um longo periodo de tempo apesar do vento que flui, pode ser exercida uma força relevante na pá do rotor devido à corrente não reverter para a superfície da pá do rotor.
Através da forma de realização da pá do rotor de acordo com a invenção é significativamente reduzido o risco de libertação de corrente . Este risco de libertação de corrente também é reduzido através do perfil relativamente espesso. 0 grande aumento de potência também pode ser explicado por o facto de, através do efeito de histerese no caso de libertação de corrente, a degradação da potência poder ser mantida durante um período considerável de tempo(para as pás do rotor da técnica anterior).
Um outra parte do aumento da potência pode ser explicado por o vento também usar o caminho de menor resistência. Assim, quando a pá do rotor na área interna junto ao cubo é muito fina (grande poupança de material), este representa um "buraco de deslizamento" na área de colheita do circuito do rotor, através do qual o fluxo de ar de preferência corre. Aqui, também, é bastante comum a fraqueza dos programas de cálculo identificados que sempre partem do princípio de uma distribuição uniforme na superfície do circulo do rotor.
Se se "fechar" este "buraco de deslizamento" através da forma trapezoidal da pá do rotor nocubo, é possível ajustar-se uma melhor distribuição do fluxo de ar ao longo de toda a área circular, sendo que, assim, o efeito sobre a área externa da pá do rotor é aumentada ligeiramente. Assim sendo, "fechar " este "buraco de deslizamento" contribui para aumentar a maior potência da pá do rotor de acordo com a invenção.
Este é um outro ponto fraco dos programas de cálculo usuais, pois estes também olham diretamente para a secção da pá do rotor adjacente ao "buraco de deslizamento" como uma secção completa da pá do rotor, que, devido a condições 9 de fluxo específicas (falhas de corrente frequentes e uma posterior regulação das relações de corrente prevista, não poderá acontecer.
As Fig. 11 a 17 mostram uma perspetiva frontal ou lateral de uma central eólica de acordo com a invenção. Aqui, é possível reconhecer que as três pás do rotor quase que transitam, na área junto ao cubo, para a conceção externa da nacele. Isto aplica-se apenas à posição das pás do rotor, na medida em que estas se encontram na posição do vento nominal.
Se o vento aumentar para acima do vento nominal, como habitualmente, as pás do rotor são retiradas do vento lentamente através de pitchen (controlo do passo) e a Fig. 15 mostra que existe, por certo, uma maior distância entre o canto inferior da pá do rotor na área interior e a nacele. A Fig. 4 mostra também que, no lado externo da nacele, se forma uma estrutura que, na sua secção transversal, corresponde, em grande parte, ao perfil da pá do rotor na área junto ao cubo, e que se encontra, na posição da pá do rotor, num ângulo de articulação, no caso de velocidade nominal, diretamente abaixo da pá do rotor, de forma a que se forme apenas uma pequena distância entre a estrutura e a pá do rotor na área junto ao cubo.
Portanto, o contorno externo da nacele contém uma parte da pá do rotor, que não é a parte integral da mesma.
No perfil da pá do rotor apresentado na Fig. 18, o raio do nariz possui cerca de 0,146 de profundidade de perfil. De reconhecer igualmente na Fig. 18 que se forma, no lado de aspiração, uma área mais longa e quase retilínea. Isto é, por exemplo, descrito da seguinte forma: no intervalo entre 38% a 100% da profundidade do perfil, o raio corresponde a 1,19 x o comprimento da profundidade do perfil. No intervalo de 40% a 85% da profundidade do perfil (ver a Fig. (18), o raio corresponde a cerca de 2,44 multiplicado pela profundidade do perfil. No intervalo de 10 42% a 45% da profundidade do perfil, o raio corresponde a cerca de 5,56 da profundidade do perfil.
No intervalo de 36% a 100% da profundidade do perfil, o desvio máximo da linha ideal corresponde a cerca de 0,012 do comprimento do perfil. Este valor é o valor mais elevado já que o raio da curvatura varia, sendo que o maior raio da curvatura foi já especificado nas respetivas áreas.
No exemplo apresentado, o comprimento do lado de aspiração corresponde a cerca de 1,124 do comprimento do perfil, o comprimento do lado de pressão corresponde a 1,112 do comprimento do perfil. Isto significa que o lado de aspiração é apenas um pouco mais longo do que o lado de pressão. Assim, é muito benéfico se a relação entre o comprimento do lado de aspiração e o comprimento do lado de pressão for menor do que 1,2, de preferência menos de 1,1 e/ou num intervalo de valores entre 1 e 1,03.
De reconhecer que dos valores apresentados a pá do rotor apresenta, diretamente no spinner, ou seja no lado externo da nacele da central eólica, a maior profundidade do perfil. Sendo assim, por exemplo numa central eólica com um diâmetro de rotor de 30 m, as profundidades do perfil no spinner correspondem a cerca de 1,8 a 1,9, de preferência 1,84 m. Se o spinner possuir aproximadamente um diâmetro de 3,2 m, então a relação entre a profundidade do perfil da pá do rotor no spinner e o diâmetro do spinner é cerca de 0,575. Portanto, é muito benéfico, se a relação entre a profundidade do perfil e a diâmetro do spinner for maior do que 0,4 e/ou se encontrar num intervalo entre 0,5 e 1. Como tal, todo e qualquer valor pode ser assumido no intervalo acima mencionado. No exemplo acima mencionado, a relação entre a profundidade do perfil e o diâmetro do rotor é cerca de 0,061. É óbvio que o «buraco de deslizamento» é possivelmente reduzido se a relação da profundidade do perfil e o diâmetro do rotor for superior a um valor de 0,05 a 0,01, em que o valor de exemplo se apresenta como 11 mais benéfico em termos do desempenho da pá do rotor.
Um outro exemplo é uma pá do rotor com o corte transversal de perfil no primeiro terço apresentado na Fig. 18, em que a profundidade do perfil corresponde a cerca de 4,35 m, o diâmetro do spinner corresponde a cerca de 5,4 m e o diâmetro do rotor corresponde no total a 71 m. Em seguida, o valor da profundidade do perfil em relação ao diâmetro do spinner é de 0,806 e a relação entre a profundidade do perfil e o diâmetro do rotor é, por sua vez, 0,061. Os valores acima mencionados referem-se a um rotor de três pás com passo.
Conforme descrito, no caso da pá do rotor de acordo com a invenção, o ponto mais largo (o ponto com a maior profundidade do perfil) da pá do rotor é formado diretamente na área da ligação da pá. A ligação da pá é a área, na qual a pá do rotor é ligada ao cubo da central eólica (unido, aparafusado, etc.). Além disso, o canto inferior da pá, ou seja o canto que está virado para a nacele da central eólica, que é, em grande parte, conduzido e/ou adaptado ao contorno externo da nacele no sentido longitudinal. Assim sendo, encontra-se aqui uma pá do rotor, se, na posição de bandeira (praticamente sem qualquer superfície orientada para o vento), paralela ao canto inferior virado para a nacele, sendo a distância entre o canto inferior e o contorno externo da nacele mínima, de preferência inferior a 50 cm ou, ainda melhor, inferior a 20 cm.
Se esta pá do rotor se encontrar no vento, terá uma superfície máxima também na área mais próxima da pá do rotor (o buraco de deslizamento é muito reduzido). A oposição que Erich Hau apresenta indica que a pá do rotor, no estado da técnica, diminui regularmente na área junto ao cubo (as pás do rotor são menos largas do que no seu ponto mais largo) , sendo o contrário no caso da pá do rotor de acordo com a invenção na área junto ao cubo, por forma a 12 que o potencial eólico pode ser realizado ai. Sabemos já que, no caso de pás do rotor muito grandes, existe uma grande largura da pá na área junto ao cubo. Para que também um transporte desse tipo de pás do rotor seja ainda possível (a largura da pá do rotor na área junto ao cubo pode, em grandes pás do rotor, ser mais comprida do que 30 m, efetivamente de 5 a 8 m), a pá do rotor pode ser formada por duas peças, sendo que, durante o transporte, ambas as peças são separadas e montadas após o transporte. Ambas as peças da instalação são ligadas à central eólica, por exemplo usando uniões roscadas e conexões não destacáveis (cola). No caso de pás do rotor de grande dimensão, isto não constitui um grande problema, já que as pás do rotor, devido à sua dimensão, são acessíveis do interior para a respetiva montagem, por forma a que, para o exterior, surja uma única pá do rotor e que não fiquem quase visíveis as linhas de separação nas peças montadas.
Com a conceção de pá do rotor de acordo com a invenção, o grau de eficiência pode - como mostram as primeiras medições - aumentar significativamente em relação às anteriores pás do rotor.
Como se mostra nas Figs. 2 a 17, no caso da central eólica 1 de acordo com a invenção, as pás do rotor estão concebidas de forma a que apresentem a sua maior profundidade do perfil na área junto ao cubo, fazendo com que as pás do rotor se aproximem, ao longo de todo o perfil na área junto ao cubo, do revestimento da nacele (spinner) da carenagem da máquina da central eólica. Existe, assim, pelo menos, para a posição, na qual a pá do rotor possui um ângulo que é assumido em caso de velocidades do vento até uma área nominal de vento, numa distância até ao painel da nacele muito curta. Enquanto que, como mostram, por exemplo, as Figs. 1, 2 e 3, as pás do rotor se aproximam muito no painel externo da nacele também com a sua peça de perfil traseira, na forma de realização alternativa, como 13 é, por exemplo, apresentado nas Figs. 11 a 17, o painel externo da nacele está previsto com uma peça da pá do rotor 30, que, entretanto, não é parte integrante de toda a pá do rotor. Particularmente reconhecível nas Figs. 15 e 17 é que a peça da pá do rotor está fixa no lado externo da nacele e disposta num ângulo, que corresponde à posição angular de uma pá do rotor até à velocidade nominal do vento, por forma a que, pelo menos em caso de velocidades do vento até ao vento nominal, exista uma distância mínima entre o canto inferior da pá do rotor também na área da profundidade do perfil traseira e a nacele. Também é possível ver na Fig. 19 que, de acordo com a forma de realização das pás do rotor de acordo com a invenção, existe apenas, no centro do rotor, um «buraco de deslizamento» muito reduzido para o vento. A Fig. 18 mostra a secção transversal de uma pá do rotor de acordo com a invenção, e em conformidade com a linha A - A na Fig. 17, portanto o perfil da pá do rotor na área junto ao cubo. A Fig. 17 contém também a indicação de que deve estar abaixo do diâmetro D do spinner. O diâmetro do rotor é descrito pelo diâmetro da área circular que é ultrapassada pelo rotor em rotação.
Tal como é igualmente visto nas Figs. 15 e outras, a peça 30 da pá do rotor, que não é parte integral da pá do rotor rotativa, constitui uma parte integral do revestimento externo da nacele. A respetiva peça pode ser aparafusada à nacele ou unida ou colada a uma única peça da nacele. 14
Tabela 1 coordenadas x-y X y X y 1.000000 0.013442 0.000197 -0.007376 0.963794 0.020294 -0.000703 -0.013612 0.958357 0.030412 0.001550- -0.019816 0.930883 0.040357 0.002704 -0.025999 0.899462 0.050865 0.004080 -0.032162 0.863452 0.062358 0.005649 -0.038281 0.823890 0.074531 0.007477 -0.044319 0.781816 0.086987 0.009839 -0.050245 0.737837 0.099513 0.012124 -0.056078 0.692331 0.111993 0.014883 -0.061829 0.645363. 0.124434 0.017905 -0.067491 0.597614 0.136709 0.021204 -0.073045 0.549483 0.148731 0.024779 -0.078445 0.503007 0.160228 0.028618 -0.083809 0.461036 0.170758 0.032721 -0.069004 . 0.425769 0.179639 0.037087 -0.094062 0.397598 0.186588 0.041711 -0.098973 0.374996 0.191889 0.046594 -0.103723 0.356186 0.195840 0.051740 -0.108301 0.339750 0.198668 0.057150 -0.112695 0.324740 0.200524 0.062824 -0.116897 0.310542 0.201512 0.068769. -0.120893 0.296731 0.201704 0.074991 -0.124669 0.282999 0.201174 0.081500 -0.128219 0.269154 0.200007 0.088310 -0.131521 0.255115 0.198267 0.095450 -0.134551 0.240876 0.195985 0.102955 -0.137294 0.226479 0.193165 0.110872 -0.139735 0.212006 0.189892 0.119262 -0.141872 0,197571 ' 0.186146 -0.128192 -0.143724 0.183315 0.181995 0.137734 -0.145316 0.169384 0.177505 0.147962 -0.146687 0.155924 0.172745 0.158934 -0.147800 0.143051 0.167780 0.170663 -0.14A727 0.130850 0.162675 0.183106 -0.149431 0.119369 0.157478 0.196155 -0.149877 0.108625 0.152229 0.209657 -0.150001 0.098610 0.148953 0.223475 -0.149715 0.089297 0.141664 0.237539 -0.148932 0.080653 0.136362 0.251855 -0.147579 15 0.072636 0.131036 0.266497 -0.145597 0.065201 0.125879 -0.281578 -0.142949 0.058312 0.120269 0.297208 -0.139628 : 0.051931 0.114788 0.313400 -0.135651 0.046015 0.109229 0.330086 -0.131016 0.040531 0.103598 0.347173 -0.125692 0.035457 0.097893 0.364627 -0.119588 0.030772 0.092113 0.382602 -0.112537 0.026461 0.086262 0.401480 -0.104293 0.022520 0.060332 0.421912 -0.094548. 0.016937 0.074321 0.444568 -0.083182 0.015688 0.068240 0.468376 -0.071217 0.012771 0.062095 0.491608 -0.060017 0.010196 0.055878 0.514034 -0.049898 0.007926 0.049601 0.535806 -0.040854 0.005911 0.043298 0.557225 -0.032760 0.004164 0.036969 0.578580 -0.025495 0.002755 0.030661 0.800131 0.016956 0.001709 0.024300 0.622095 -0.013059 0.000953 0.017915 0.644620 -0.007755 0.000415 0.011534 0.687811 -0.003015 0.000088 0.005186 0.691690 0.001179 0.000000 0.000000 0.718104 0.004827 0.740707 0.007908 0.764985 0.010392 0.788448 0.012238 0.810817 0.013425 0.832004 0.013957 0.852100 0.013834 0.871284 0.013058 0.889797 0.011606 0.907926 . 0.009441 0.925997 0.008502 0.944381 0.002701 0.963552 -0.002134 0.984409 -0.008335. 1.000000 -0.013442 16
REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora tenha sido tomado muito cuidado na compilação das referências, não se poderão excluir erros e omissões e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.
Documentos de Patente citados na descrição • US 5474425 A [0002]
Literatura não relacionada com patentes referida na descrição • ERICH HAU. Windkraftanlagen. 1996 [0001] • Querschnitte solcher Rotorblãtter aus dem Stand der Technik. 102 [0001]
Claims (14)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Central eólica, em que esta apresenta um rotor, que possui pelo menos uma pá do rotor, que, por sua vez, apresenta na área do cubo da pá do rotor uma banda de rodagem maior, em que a relação entre a banda de rodagem e o diâmetro do rotor tem um valor que corresponde ao intervalo entre aproximadamente 0,04 e 0,1, de preferência um valor entre 0,055 e 0,7, por exemplo 0,061.
2. Central eólica de acordo com a reivindicação 1, com uma potência que acolhe um gerador e um rotor ligado ao gerador, caracterizada por o rotor conter pelo menos duas pás do rotor, em que o rotor apresenta um cubo que se encontra equipado com um painel, spinner, em que a relação da banda de rodagem de uma pá do rotor e o diâmetro do spinner tem um valor que é superior a 0,4, de preferência na faixa entre 0,5 e 1.
3. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, com um rotor, que apresenta de preferência mais de uma pá do rotor, em que a pá do rotor apresenta uma forma trapezoidal mais ou menos uniforme e a pá do rotor possui na área da raiz da pá do rotor uma maior largura, e em que o canto da raiz da pá do rotor virada para a nacele do central eólica está concebida de tal forma que o percurso do canto corresponde essencialmente ao contorno externo da nacele, no sentido longitudinal.
4. Central eólica de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o canto inferior da pá do rotor virado para a nacele na área da raiz se encontrar quase paralelo ao contorno externo da nacele em caso de torção da pá do rotor na posição de bandeira. 2
5. Central eólica de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a distância entre o canto da pá do rotor virado para a nacele inferior e o contorno externo da nacele na posição de bandeira ser inferior a 50 cm, de preferência menos de 20 cm.
6. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, caracteriza-se por a pá do rotor na zona de raiz do nível estar inclinada ao nível da pá principal.
7. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por a pá do rotor na área da raiz ser constituída por duas peças, em que uma é constituída por uma linha de separação orientada no sentido longitudinal da pá do rotor, sendo que ambas as peças da pá do rotor são unidas pouco antes da instalação da pá do rotor na central eólica, e que as peças da pá do rotor são separadas durante o transporte da pá do rotor.
8. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por o central eólica apresentar pelo menos uma pá do rotor, que, por sua vez, é caracterizada por um lado de aspiração e um lado de pressão, em que a relação entre o comprimento do lado de aspiração e o comprimento do lado de pressão corresponde a um valor menor do que 1,2, de preferência menos do que 1,1, e em particular num intervalo entre 1 e 1,03.
9. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, com uma pá do rotor, em que a pá do rotor possui apresenta uma reserva de espessura no intervalo de 15% a 40%, de preferência no intervalo de cerca de 23% a 28%, e em que a espessura máxima do perfil possui de preferência cerca de 20% a 45%, de preferência cerca de 32% a 36%, em que a secção transversal da pá do rotor é 3 descrita por uma linha de esqueleto, cujo bolbo maior se encontra num intervalo de 50% a 70%, de preferência num intervalo de 60 a 65%, e em que o bolbo maior mede cerca de 3% a 10%, de preferência cerca de 4% a 7%, .
10. Central eólica de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por esta secção transversal se encontrar de preferência num terço inferior da pá do rotor que une a ligação da pá do rotor.
11. Central eólica de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por a pá do rotor apresentar um lado de pressão e um lado de aspiração, em que o lado de pressão apresenta uma peça com uma curvatura côncava e se encontrar, no lado de aspiração, uma secção quase retilínea.
12. Central eólica de acordo com uma reivindicações anteriores, com pelo menos uma pá do rotor, anexa ao cubo do rotor, bem como a um revestimento do cubo, caracterizada por apresentar no lado externo do revestimento do cubo uma peça de pelo menos uma pá do rotor, que se encontra ligada ao revestimento do cubo, mas não à parte integral da pá do rotor do central eólica.
13. Central eólica de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o perfil da peça da pá do rotor, que se forma no revestimento do cubo, corresponder essencialmente ao perfil da pá do rotor na área junto ao cubo.
14. Central eólica de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por a peça da pá do rotor, que se forma no revestimento do cubo, estar fixa e essencialmente concebida de forma a que, na configuração da pá do rotor na velocidade de referência do vento abaixo da velocidade nominal do 4 vento, se encontrar diretamente abaixo da área junto ao cubo da pá do rotor.
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