PT2238036E - Num método para armazenamento ou transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos, é fornecido um nutriente às rosas ou crisântemos. de igual modo, é aplicado um agente antifúngico às rosas ou crisântemos. após as rosas ou crisântemos terem sido col - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO "MÉTODO PARA O ARMAZENAMENTO OU TRANSPORTE DE LONGO PRAZO DE ROSAS OU CRISÂNTEMOS, CONJUNTO DE ACONDICIONAMENTO, CONTENTOR COMPREENDENDO CONJUNTOS DE ACONDICIONAMENTO E UTILIZAÇÃO DE CONJUNTO DE ACONDICIONAMENTO" A presente invenção refere-se a um método para o armazenamento ou transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos. A invenção refere-se ainda, a um conjunto de acondicionamento de rosas ou crisântemos. A invenção refere-se, igualmente, a um contentor compreendendo uma pluralidade de conjuntos de acondicionamento de rosas ou crisântemos. A invenção, além disso, refere-se ainda a uma utilização de um conjunto de acondicionamento de rosas ou crisântemos.
No armazenamento de rosas ou crisântemos, ou no armazenamento de rosas ou crisântemos durante o seu transporte (resumidamente: no transporte de rosas ou crisântemos), existe a necessidade de manter as rosas ou crisântemos numa condição excelente, conservando, deste modo, uma qualidade, uma aparência e uma permanência em vaso que seja pouco ou nada influenciada pelo armazenamento ou transporte.
Os métodos conhecidos para o armazenamento de flores, tal como durante o seu transporte, diferenciam-se entre o armazenamento de curto prazo, tal como durante o transporte aéreo e o armazenamento de longo prazo, tal como durante o transporte marítimo. Aqui, um período de tempo pode ser indicado 1 como curto prazo quando dura, no máximo, alguns dias, tal como três, ao passo que um período de tempo pode ser indicado como longo prazo quando dura, pelo menos, uma semana ou mais, tal como duas semanas ou três semanas, até cerca de seis semanas.
No armazenamento e transporte de curto prazo de flores, é habitualmente utilizada uma simples caixa para manter as flores numa condição deitada (i. e., as hastes das flores estendem-se, em geral, horizontalmente). Antes do transporte, é administrado um nutriente às flores e não existe nenhum meio nutriente, tal como um substrato ou substrato de gel, na caixa. Nenhuma medida particular é adoptada para controlar a temperatura da caixa. Habitualmente, estas flores são transportadas como carga aérea, o que mantém o tempo de transporte curto. Contudo, os custos são relativamente elevados e o volume de transporte disponível é limitado. 0 documento NL-C-1021711 divulga um método de acondicionamento para plantas ornamentais cultivadas, em particular, flores cortadas, possibilitando um armazenamento e transporte de longo prazo. Para esta finalidade, as plantas são colocadas numa posição substancialmente vertical num bloco, é colocado um meio nutriente no bloco é administrado às plantas um inibidor do amarelecimento das folhas e o bloco é colocado num ambiente arrefecido. Habitualmente, estas flores são transportadas como carga marítima em contentores de temperatura controlada, tornando o tempo de transporte longo, mas proporcionando um grande volume de transporte e mantendo os custos num nível razoável. 2
Embora o método conhecido seja apropriado para manter uma aceitável qualidade, aparência e permanência em vaso de tulipas e lirios durante o armazenamento e o transporte de longo prazo, tal como o transporte marítimo, parece ser inadequado para o armazenamento e o transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos. As rosas ou crisântemos parecem secar e desenvolvem-se fungos (em particular, Botrytus) nas rosas ou crisântemos. Ambos os efeitos são altamente indesejáveis e, na realidade, impedem que as rosas ou crisântemos sejam armazenados e transportados durante períodos longos, visto que deixem de ser comercializáveis após o armazenamento e o transporte. A secagem das rosas ou crisântemos parece ser causada pela aplicação do meio nutriente, em que as hastes das rosas ou crisântemos ficam obstruídas, impedindo que o nutriente no meio nutriente seja transportado ao longo da haste e alcance a flor (eflorescência) , em consequência do que a parte superior da rosa ou crisântemo murcha e é susceptível aos fungos. É desejável transportar grandes volumes de rosas ou crisântemos ao longo de grandes distâncias sem perda de qualidade, aparência e permanência em vaso e a custos razoáveis.
De acordo com uma forma de realização, a presente invenção proporciona um método para o armazenamento ou transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos de acordo com a reivindicação 1.
Levar a cabo o método acima proporciona rosas ou crisântemos que, mesmo depois de semanas de armazenamento ou transporte, têm uma boa qualidade, aparência e permanência em vaso. Na prática, verificou-se ser possível armazenar ou transportar rosas ou 3 crisântemos durante 5 semanas e, em seguida, beneficiar de uma permanência em vaso das rosas ou crisântemos com uma boa aparência durante mais de uma semana.
Contrariamente ao preconceito comum de que a medida de proporcionar um nutriente às rosas ou crisântemos antes do armazenamento ou transporte, sem proporcionar um meio nutriente para as rosas ou crisântemos na embalagem durante o armazenamento ou transporte, apenas pode ser aplicada no armazenamento ou transporte de curto prazo e seria inadequada para o armazenamento ou transporte de longo prazo, visto que se esperava que as rosas ou crisântemos secassem nesse caso, a presente requerente verificou que, com as caracteristicas acima da invenção, na realidade, as rosas ou crisântemos não secam e ficam em condições excelentes durante longos período do tempo. 0 nutriente é utilizado para proteger as rosas ou crisântemos contra distúrbios fisiológicos após a colheita e/ou para aperfeiçoar a absorção de água e/ou melhorar a permanência em vaso e/ou manter a qualidade das folhas e flores. Exemplos de nutrientes são Chrysal® CVB ou CVBN, Chrysal® Clear RVB e Chrysal® Clear Professional T/Bag.
Uma vantagem adicional de não utilizar um meio nutriente na embalagem é que os custos correspondentes e a logística de proporcionar este meio nutriente na embalagem podem ser omitidos. Outra vantagem é que as rosas ou crisântemos podem ser armazenados e transportados numa posição deitada (com as hastes estendendo-se praticamente na horizontal) ou numa posição vertical (com as hastes estendendo-se praticamente na vertical) , ou qualquer outra posição ou combinação de posições. 4
No método de acordo com a invenção, nao é essencial uma sequência particular de fornecer o nutriente às rosas ou crisântemos e aplicar um agente antifúngico às rosas ou crisântemos, antes de colocar as rosas ou crisântemos na embalagem. Como um exemplo, ao fornecer o nutriente por meio de um líquido, o agente antifúngico pode estar igualmente contido no referido líquido. 0 agente antifúngico pode, igualmente, e. g., ser aplicado imergindo, pelo menos, uma parte de cada rosa ou crisântemo num agente antifúngico e/ou pulverizando um agente antifúngico sobre, pelo menos, parte de cada rosa ou crisântemo e/ou pastilhas de fumigação libertando um fumo antifúngico que é posto em contacto com, pelo menos, parte de cada rosa ou crisântemo. Exemplos de agentes antifúngicos são Switch®, Fungaflor®, Collis®, Frupica®, Meltatox®, Nimrod®, Teldor®, Topsin®, Baycor®, Eupareen®, Rovral®, Ronilan®, Signum® TMTD, e Sumislex®. 0 agente antifúngico pode ainda ser colocado na embalagem, e. g., contido num saco ou autocolante. Para uma protecção óptima das rosas ou crisântemos contra fungos, as rosas ou crisântemos são colocados praticamente secos (i. e. praticamente sem líquido na sua superfície exterior) na embalagem.
Opcionalmente, podem ser aplicados insecticidas às rosas ou crisântemos.
Numa forma de realização, a embalagem compreende uma primeira embalagem e uma segunda embalagem encerrando a primeira embalagem. A primeira ou segunda embalagem pode compreender um saco feito de um material flexível apropriado, tal como um saco de plástico ou papel, ou pode compreender uma caixa, tal como uma caixa de plástico ou papel ou cartão. A caixa pode ser 5 dotada de um revestimento de reforço e/ou à prova de água, e. g., um tabuleiro de plástico no seu fundo, para impedir a perda de forma da caixa devido ao liquido, possivelmente originário das rosas ou crisântemos ou originário do ambiente enfraquecendo o material da caixa. Se a caixa ou a parte daquela contendo o revestimento é utilizada na venda das rosas ou crisântemos como um meio de exposição, o tabuleiro pode ser cheio com um líquido para alimentar as rosas ou crisântemos. Em combinação, a primeira embalagem pode ser feita de um material flexível e a segunda embalagem pode ser feita de um material não flexível proporcionando resistência ao impacto e fornecendo resistência suficiente para permitir o empilhamento das embalagens. De modo alternativo, a primeira embalagem pode ser feita de um material não flexível e a segunda embalagem pode ser feita de um material flexível. Qualquer das embalagens, a primeira embalagem e a segunda embalagem, pode ser reutilizável.
Numa forma de realização, a embalagem é transmissora de oxigénio. Em particular, a primeira embalagem pode ser transmissora de oxigénio. Isto significa, por um lado, que as rosas ou crisântemos, quando colocados na embalagem, estão protegidos contra substâncias prejudiciais, ao passo que, por outro lado, o oxigénio necessário pode entrar na embalagem ou primeira embalagem para alcançar as rosas ou crisântemos. 0 especialista na técnica compreenderá que a embalagem ou primeira embalagem deve ser capaz de permitir, através uma quantidade de oxigénio, que as rosas ou crisântemos não sofram qualquer falta de oxigénio durante toda a duração do acondicionamento. Para tal, a embalagem ou a primeira embalagem pode ser feita de vários materiais. A embalagem ou a primeira 6 embalagem pode ter valores de OTR (Transmissão de Oxigénio) de 9800 - 11000 mL/m2/dia a 23 graus Celsius; 5400 - 6000 mL/m2/dia a 12,5 graus Celsius; 975 - 1100 mL/m2/dia a 2,5 graus Celsius; 15-135 mL/m2/dia a 0 graus Celsius; e cerca de 0 a -2 graus Celsius. O especialista na técnica poderá seleccionar rapidamente para esta finalidade, por exemplo, uma película plástica apropriada (possivelmente multicamada, possivelmente selável).
Numa forma de realização, a embalagem é reguladora de etileno. Em particular, a primeira embalagem pode ser reguladora de etileno. Por meio da embalagem reguladora de etileno ou primeira embalagem, o conteúdo de etileno na embalagem ou primeira embalagem é mantido baixo, o que mantém as rosas ou crisântemos frescos por longos períodos de tempo. Verificou-se igualmente que esta embalagem ou primeira embalagem ajuda a impedir que as rosas ou crisântemos sequem, o que melhora a sua qualidade de conservação. Provou-se vantajoso que a embalagem ou primeira embalagem tenha um valor de absorção de etileno na região de 0,7 - 14 mL/m2/dia.
Um exemplo de uma embalagem reguladora de etileno ou primeira embalagem apropriada é uma película de LDPE com um aditivo de caulino. Um agente de absorçao de etileno pode ser aplicado sobre ou no material da embalagem reguladora de etileno. A embalagem ou primeira embalagem pode, naturalmente, ser transmissora de oxigénio e reguladora de etileno ao mesmo tempo. 7
Numa forma de realização, um agente de absorção de etileno é colocado na embalagem, e. g., contido num saco (gue é transmissor de etileno) ou num autocolante. Em particular, o agente de absorção de etileno pode ser colocado na primeira embalagem. Como no caso da embalagem reguladora de etileno ou primeira embalagem, o agente de absorção de etileno assegura gue o conteúdo de etileno dentro da embalagem ou primeira embalagem seja reduzido abaixo de um nível natural. Se as rosas ou crisântemos forem colocados numa embalagem reguladora de etileno ou primeira embalagem, o agente de absorção de etileno assegura, igualmente, a absorção de etileno proveniente do exterior da embalagem ou primeira embalagem.
Um agente de absorção de etileno pode ser proporcionado em várias formas, por exemplo, na forma de grânulos.
Numa forma de realização, a embalagem é colocada num contentor, em particular, um contentor marítimo, constituindo o ambiente arrefecido. Um contentor permite um custo relativamente reduzido, transporte de grande volume ao longo de grandes distâncias, ao mesmo tempo que as rosas ou crisântemos podem ser condicionados e embalados de modo adequado, de acordo com a invenção, para permitir que sejam armazenados e transportados durante um longo período de tempo.
Numa forma de realização, as rosas ou crisântemos são colocados numa posição substancialmente vertical na embalagem. Isto impede danos nas flores, flores em botão e folhas e, além disso, permite um óptimo manuseamento das rosas ou crisântemos durante o seu empacotamento e desempacotamento.
Numa outra forma de realização, a presente invenção proporciona um conjunto de acondicionamento de rosas ou crisântemos de acordo com a reivindicação 10.
Ainda numa outra forma de realização, a presente invenção proporciona um contentor, em particular, mas não exclusivamente, um contentor marítimo, compreendendo uma pluralidade de conjuntos de acondicionamento de rosas ou crisântemos e um dispositivo de condicionamento de ar configurado para manter a temperatura das embalagens. O dispositivo de condicionamento de ar pode ser proporcionado no interior ou no exterior do contentor e arrefece o interior do contentor até ao intervalo de temperatura desejado.
Em ainda outra forma de realização, a presente invenção proporciona uma utilização do conjunto de acondicionamento de rosas ou crisântemos para armazenamento ou transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos.
Os objectivos, características e vantagens acima, e outros, da presente invenção, serão facilmente evidentes considerando a descrição pormenorizada seguinte em combinação com os desenhos anexos, nos quais: A Fig. 1 ilustra, esquematicamente, numa vista em perspectiva, um acondicionamento de rosas ou crisântemos numa embalagem; e A Fig. 2 ilustra esquematicamente uma vista lateral, parcialmente em corte, de um contentor de acordo com uma forma de realização da presente invenção. 9
Nos diferentes desenhos, símbolos da referência semelhantes indicam partes semelhantes, ou partes com uma função semelhante. A Fig. 1 ilustra, esquematicamente, uma embalagem compreendendo uma primeira embalagem 10 materializada como um saco e uma segunda embalagem materializada como uma caixa, compreendendo uma parte 11 inferior da caixa e uma parte 12 superior da caixa. A primeira embalagem 10 pode ser feita, essencialmente, de um material de plástico flexível. A primeira embalagem 10 pode ter propriedades de transmissão de oxigénio e reguladoras de etileno, c. q. de absorção de etileno. A segunda embalagem, compreendendo a parte 11 inferior da caixa e a parte 12 superior da caixa, pode ser feita de cartão. Numa forma de realização, o cartão é resistente à humidade para ajudar o cartão a reter a sua forma em condições húmidas. A parte 11 inferior da caixa tem uma forma essencialmente rectangular, tendo o seu topo aberto, uma frente estando parcialmente aberta e lados tendo entalhes triangulares em correspondência com um bordo superior da fronte. A parte 12 superior da caixa tem uma forma essencialmente rectangular, sendo o seu fundo aberto. As dimensões interiores da parte superior da caixa são ligeiramente maiores do que as dimensões exteriores da parte 11 inferior da caixa, de modo a que a parte 12 superior da caixa possa encaixar sobre a parte 11 inferior da caixa. A parte 11 inferior da caixa compreende um revestimento 13 opcional, semelhante a um tabuleiro, de um material rígido, tal como um material plástico, para reter a forma da parte 11 inferior da caixa e para impedir qualquer líquido proveniente da 10 primeira embalagem 10 de alcançar a parte 11 inferior da caixa e de, de uma forma indesejável, amolecer o material da parte 11 inferior da caixa. O revestimento 13 pode igualmente ser utilizado como um recipiente para líquido quando a parte 11 inferior da caixa é utilizada como um meio de exposição num ponto de venda, para ajudar a manter as rosas ou crisântemos frescos.
Uma pluralidade de rosas ou crisântemos 14, que foram alimentados com um nutriente e aos quais foi aplicado um agente antifúngico, foi colocada na primeira embalagem 10, após o que a primeira embalagem 10 foi fechada com um grampo 15 ou um elástico ou fio ou semelhante. Na primeira embalagem 10, podem ter sido formados ramalhetes de rosas ou crisântemos juntando de forma apropriada pluralidades de flores com um elástico ou num envoltório, por exemplo. Uma almofada 16, compreendendo um agente absorvente de etileno num envoltório transmissor de etileno, pode ter sido introduzida na primeira embalagem 10.
Este agente pode, igualmente, estar contido num saco, um autocolante e semelhante. A primeira embalagem 10, como tal, pode, de modo alternativo ou adicional, conter um agente absorvente de etileno. A primeira embalagem 10 contendo as rosas ou crisântemos 14 é colocada no (revestimento 13 da) parte 11 inferior da caixa, como indicado pela seta 17. Em seguida, a parte 12 superior da caixa, estando aberta no seu lado inferior (não mostrado) é colocada sobre a parte 11 inferior da caixa, formando, assim, a segunda embalagem, como indicado pela seta 18. A primeira embalagem 10 e a segunda embalagem, em combinação, formam a embalagem das rosas ou crisântemos 14 e onde a primeira 11 embalagem 10, a segunda embalagem, e as rosas ou crisântemos 14 (e possíveis almofadas 16, sacos, autocolantes e semelhante) em combinação, formam um conjunto de acondicionamento de rosas ou crisântemos. A parte 12 superior da caixa pode conter furos 19 para permitir que o oxigénio alcance a primeira embalagem 10, onde o oxigénio é transmitido para primeira embalagem 10 em virtude de suas propriedades transmissoras de oxigénio para alcançar as rosas ou crisântemos 14.
As rosas ou crisântemos são colocados verticalmente na embalagem, de modo a que uma carga mecânica sobre as rosas ou crisântemos seja mantida num mínimo. A segunda embalagem pode, igualmente, ser concebida como uma caixa simples, i. e., como representado no número 12 de referência, mas sendo fechada no seu lado inferior. Nesse caso, a primeira embalagem 10 é colocada na segunda embalagem concebida como uma caixa e a parte 11 inferior da caixa é omitida.
Além disso, a primeira embalagem e a segunda embalagem podem ser ligadas entre si (tal como colando parte de uma primeira embalagem, fabricada como um saco feito de um material flexível, no interior de uma segunda embalagem, fabricada de um material rígido). A primeira embalagem e a segunda embalagem podem, igualmente, ser integradas, i. e., formar uma unidade (tal como cobrindo o interior de uma segunda embalagem, fabricada de um material rígido, perfurado, com um revestimento tendo as propriedades desejadas, como explicado acima). 12 A embalagem pode ainda ser formada como uma embalagem de Procona® como conhecido na técnica, i. e., uma cuba feita de um material plástico, tendo uma caixa, tal como uma caixa de cartão, colocada no topo, onde a caixa é aberta nos seus lados superior e inferior, e tendo uma tampa feita de um material de plástico colocada sobre a caixa. Neste caso, a primeira embalagem pode ser formada a partir de um material flexível, para ser colocada no conjunto da cuba, da caixa e da tampa formando a segunda embalagem. A Fig. 2 mostra um contentor 20, compreendendo uma pluralidade de conjuntos 21 de acondicionamento de rosas ou crisântemos empilhados como explicado relativamente à Fig. 1 e um dispositivo 22 de condicionamento de ar proporcionado no exterior do contentor 20. De modo alternativo ou adicional, um dispositivo de condicionamento de ar pode ser proporcionado no interior do contentor 20. O dispositivo 22 de condicionamento de ar está adaptado para condicionar a temperatura do ar no interior do contentor, de tal modo que a temperatura dos conjuntos de acondicionamento de rosas ou crisântemos seja mantida entre 0 e 3 graus Celsius, em particular entre 0 e 1 grau Celsius. O contentor pode ser apropriado para o transporte marítimo e/ou transporte terrestre.
Embora a invenção tenha sido descrita e ilustrada nas suas formas de realização preferidas, deverá compreender-se que, a partir dali, podem ser feitas modificações, no âmbito da invenção, que não está limitada aos pormenores aqui divulgados. O termo "um" ou "uma" como aqui utilizado, é definido como um ou mais do que um. O termo pluralidade, como aqui utilizado, 13 é definido como dois ou mais do que dois. 0 termo outro, aqui utilizado, é definido como, pelo menos um segundo, ou Os termos incluindo e/ou tendo, como aqui utilizados, definidos como compreendendo (i. e., linguagem aberta).
Lisboa, 27 de Junho de 2012 como mais. são 14
Claims (12)
- REIVINDICAÇÕES 1. Método para o armazenamento ou o transporte de rosas ou crisântemos (14), compreendendo: fornecer um nutriente às rosas ou crisântemos; colocar as rosas ou crisântemos (14) numa embalagem; em que o fornecimento do nutriente às rosas ou crisântemos se faz antes de colocar as rosas ou crisântemos na embalagem, caracterizado por o armazenamento ou transporte serem de longo prazo e o método compreender ainda: colocar a embalagem contendo as rosas ou crisântemos num ambiente arrefecido que esteja a uma temperatura entre 0 e 3 graus Celsius, e aplicar um agente antifúngico às rosas ou crisântemos antes de colocar as rosas ou crisântemos, essencialmente secos, na embalagem.
- 2. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o ambiente arrefecido está a uma temperatura entre 0 e 1 grau Celsius.
- 3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a embalagem compreende uma primeira embalagem (10) e uma 1 segunda embalagem (11, 12) encerrando a primeira embalagem (10).
- 4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a embalagem é transmissora de oxigénio.
- 5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a embalagem é reguladora de etileno.
- 6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que um agente de absorção de etileno é colocado na embalagem.
- 7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a embalagem é colocada num contentor (20) constituindo o ambiente arrefecido.
- 8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as rosas ou crisântemos (14) são colocados numa posição substancialmente vertical na embalagem.
- 9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as rosas ou crisântemos (14) permanecem na embalagem durante, no mínimo, uma semana.
- 10. Conjunto (21) de acondicionamento de flores, para rosas ou crisântemos, o conjunto compreendendo: 2 uma embalagem contendo, pelo menos, uma rosa ou crisântemo (14) que foi alimentado com um nutriente antes de colocar a rosa ou crisântemo na embalagem, caracterizado por: - a embalagem ter uma temperatura entre 0 e 3 graus Celsius, e ter sido aplicado um agente antifúngico à rosa ou crisântemo antes de os colocar, essencialmente secos, na embalagem.
- 11. Contentor (20), compreendendo uma pluralidade de conjuntos (21) de acondicionamento de rosas ou crisântemos de acordo com a reivindicação 10, e um dispositivo (22) de condicionamento de ar configurado para manter a temperatura das embalagens.
- 12. Utilização do conjunto (21) para acondicionamento de rosas ou crisântemos de acordo com a reivindicação 10 para o armazenamento ou transporte de longo prazo de rosas ou crisântemos (14). Lisboa, 27 de Junho de 2012 3
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