PT2166877E - Sais de ésteres aromatizantes de ácidos policarboxílicos e métodos para distribuição de aromatizantes contendo grupos hidroxilo - Google Patents

Sais de ésteres aromatizantes de ácidos policarboxílicos e métodos para distribuição de aromatizantes contendo grupos hidroxilo Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
"SAIS DE ÉSTERES AROMATIZANTES DE ÁCIDOS POLICARBOXÍLICOS E MÉTODOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE AROMATIZANTES CONTENDO GRUPOS HIDROXILO"
SUMÁRIO
Numa forma de realização, proporciona-se uma composição para fumar compreendendo um material para fumar e um éster de uma unidade de álcool que é um aromatizante e de uma unidade de ácido que é um sal de ácido policarboxílico (FES) . Um grupo carboxilo de um ácido policarboxilico está esterificado com a unidade de álcool, em que, pelo menos, um dos grupos carboxilo restantes do ácido policarboxilico está na forma de um sal e em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal.
Noutra forma de realização, proporciona-se um método para distribuir um composto aromatizante contendo, pelo menos, um grupo hidroxilo de um FES.
Noutra forma de realização, proporciona-se um item fabricado compreendendo um FES. 0 artigo pode compreender uma haste de tabaco em que o éster é aplicado à haste de tabaco.
Noutra forma de realização, proporciona-se um produto comestível compreendendo um material comestível e um FES. 1 0 documento CA700009 refere-se a um produto de tabaco para fumar possuindo incorporado em si um mono-éster de mentol e ácido policarboxilico ou seu anidrido. 0 documento US2305622 refere-se a um produto alimentar compreendendo um sabor e aroma formados por interacção química de um grupo hidroxilo de um reagente e um grupo carboxilo de outro reagente, pelo que, pelo menos, um reagente é um constituinte de óleo volátil comportando sabor e aroma.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 ilustra um espectro de RMN de 1H de monomentilsuccinato ; A figura 2 ilustra um gráfico de GC/MS da pirólise de monomentilsuccinato a 300 °C; e A figura 3 ilustra um gráfico de GC/MS da pirólise de monomentilsuccinato de potássio a 300 °C.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Esta divulgação refere-se a métodos de imobilizar e libertar, de modo controlado, aromatizantes que contêm grupo(s) hidroxilo e a composições contendo os aromatizantes imobilizados. 2
Aromatizantes
Um aromatizante é um composto que confere um sabor ou aroma pretendido a uma composição, tal como uma composição comestível ou para fumar. Os aromatizantes contêm, pelo menos, um grupo hidroxilo e não se decompõem durante a formação do éster ou durante a libertação de aromatizante. Os exemplos incluem, mas não são limitados a vanilina, linalol, mentol, guaicol, timol, eugenol e geraniol. Os aromatizantes imobilizados são aromatizantes que requerem libertação subsequente para conferir o sabor ou aroma, de um modo preferido, por pirólise, hidrólise ou outra clivagem de uma ligação éster.
Esteres Aromatizantes
Um éster aromatizante é um éster contendo um aromatizante como a unidade de álcool e uma unidade de ácido, de um modo preferido, uma unidade de ácido carboxílico e, de um modo mais preferido, uma unidade de ácido policarboxílico. As unidades de ácido policarboxílico preferidas incluem unidades de ácido malónico, ácido succínico, ácido glutárico e ácido adípico.
Sais de Ésteres Aromatizantes de Ácidos Policarboxílicos
Um sal de éster aromatizante de um ácido policarboxílico (FES) é um éster contendo uma unidade de álcool aromatizante e uma unidade de ácido policarboxílico, em que, pelo menos, um grupo carboxilo está esterificado com o aromatizante e, pelo menos, um grupo carboxilo está na forma de um sal iónico. 0 contra-ião do sal carboxilato pode ser qualquer catião que não 3 fixe negativamente o perfil aromatizante na libertação de aromatizante. Os catiões preferidos são catiões metálicos, particularmente, catiões de metais alcalinos ou de metais alcalino-terrosos. Os catiões de metais alcalinos e de metais alcalino-terrosos preferidos são sais de sódio, potássio, cálcio e magnésio. Se os diversos grupos carboxilato formarem sais no FES, os contra-iões podem ser os mesmos ou diferentes. Se os diversos grupos carboxilato estiverem esterifiçados com aromatizantes no FES, os aromatizantes podem ser os mesmos ou diferentes.
De um modo preferido, existe, pelo menos, um átomo de carbono entre a unidade de carboxilo esterificada e o sal carboxilato no FES. De um modo mais preferido, a unidade de carboxilo esterificada está afastada um a quarto átomos da unidade de sal carboxilato. De um modo muito preferido, a unidade de carboxilo esterificada está afastada dois a três átomos da unidade de sal carboxilato.
Material para Fumar
Um material para fumar é qualquer material que é para ser aceso ou queimado e inalado. Os exemplos preferidos incluem tabaco e substitutos de tabaco, particularmente, hastes de tabaco ou substitutos de tabaco, ou suas combinações. De um modo preferido, os materiais para fumar não incluem papéis combustíveis, invólucros ou outro material que envolva, sobreponha ou suporte hastes de tabaco ou substitutos de tabaco. 4
Formaçao de Sais de Ésteres Aromatizantes de Ácidos
Policarboxílicos
Um FES pode ser formado por uma variedade de métodos. Por exemplo, pode fazer-se reagir um anidrido de ácido carboxilico com um aromatizante contendo, pelo menos, um grupo hidroxilo. Nesta reacção, forma-se um éster aromatizante utilizando um dos grupos carbonilo do anidrido, enquanto se forma um ácido carboxilico no outro grupo carbonilo do anidrido. Esta reacção é normalmente realizada num solvente e sob uma atmosfera inerte. Esta reacção pode também ser realizada na presença de um agente de intensificação de reacção de substituição, tal como ácido p-toluenossulfónico ou ácido metanossulfónico. 0 ácido carboxilico de éster aromatizante resultante pode ser, em seguida, tratado com uma base para formar o sal do ácido carboxilico do éster aromatizante.
Como exemplo adicional, podem ser formados ácidos carboxilicos de ésteres aromatizantes através da esterificação parcial de ácidos policarboxílicos. Este método pode ser particularmente eficaz se uma das unidades de ácido carboxilico do ácido policarboxílico for menos estericamente impedida ou, pelo contrário, for mais reactiva do que outras unidades de ácido carboxilico no ácido policarboxílico. 0 éster aromatizante resultante pode ser, em seguida, tratado com uma base para formar o sal de éster aromatizante. 5
Libertação de Aromatizante a partir de Sais de Esteres Aromatizantes de Ácidos Policarboxílicos
Existe uma variedade de modos pelos quais os compostos aromatizantes podem ser libertados dos FES ou distribuídos em ou distribuídos pelo produto associado, incluindo pirólise e hidrólise. 0 método de libertação variará dependendo da natureza do produto em que é utilizado o FES. Por exemplo, se o FES está contido num produto combustível ou para fumar, a libertação de aromatizante pode ser conseguida por pirólise. Por outro lado, se o FES está contido num comestível, por exemplo, a libertação de aromatizante pode ser conseguida por hidrólise.
Comparação da Libertação Pirolítica de Aromatizante a partir de Ácidos Carboxílicos de Ésteres Aromatizantes e a partir de Sais de Ésteres Aromatizantes de Ácidos Policarboxílicos A pirólise de ésteres produz, frequentemente, eliminação de produtos e quando um procura libertar piroliticamente um composto aromatizante contendo um ou mais grupos hidroxilo de um éster, estes produtos de eliminação são, frequentemente, um produto secundário principal, indesejável. Por exemplo, as experiências mostram que a pirólise de monomentilsuccinato produz cerca de duas vezes tanto menteno como mentol. Esta produção de produto secundário é indesejável, pelo menos, pela razão que reduz o rendimento de mentol do aditivo quando se utiliza a composição para fumar, a qual pode requerer que seja adicionado mais FES para obter o efeito aromatizante pretendido. Além disso, devido ao rendimento de menteno de uma reacção de pirólise típica poder variar, é difícil saber antecipadamente a 6 quantidade de FES a adicionar a uma composição combustível ou para fumar para obter um determinado efeito aromatizante. De um modo surpreendente, verificou-se que a pirólise de sais de monomentilsuccinato produz mentol com muito pouca, se alguma, produção de menteno. Sem estar cingido à teoria, refere-se que o sal carboxilato interage com o éster, possivelmente com a sua unidade de carbonilo, de tal modo que atenua, se não parar completamente, a formação de menteno na pirólise do éster.
Estes resultados surpreendentes verificaram-se com vários sais de monomentilsuccinato incluindo, sais de sódio, potássio, cálcio e magnésio e crê-se que se estendem também a outros sais.
Esta redução surpreendente na produção de menteno obtido incluindo um FES numa composição combustível ou para fumar possui vários benefícios, incluindo um aumento na eficácia da libertação de mentol a partir do éster de mentilo assim como melhor controlo sobre a aromatização de produtos feitos utilizando esses compostos.
Composições para fumar
Numa forma de realização, proporciona-se uma composição para fumar que compreende um material para fumar e um ou mais FES, em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo de qualquer éster e o carbono do carboxilo de qualquer sal carboxilato.
Numa forma de realização, os FES compreendem entre 0,001 por cento em peso e 10 por cento em peso da composição para fumar, com base no peso do material para fumar. 7
Numa forma de realização, o material para fumar compreende tabaco.
Os FES podem ser incorporados numa composição para fumar por uma variedade de modos. Por exemplo, os FES podem ser processados em formas sólidas, que podem ser colocadas em qualquer local pretendido da haste de tabaco para um cigarro, charuto, cigarrilha ou outro artigo semelhante.
Além disso, os FES podem ser dissolvidos num solvente apropriado e aplicados a um substituto de tabaco ou de não tabaco, por exemplo, por pulverização. Além disso, os FES podem ser suspensos num liquido e aplicados a um substituto de tabaco ou de não tabaco, por exemplo, por pulverização. Os FES podem também ser adicionados como um sólido, por exemplo, em forma de pó ou grânulo, a um substituto de tabaco ou de não tabaco.
Os substitutos de tabaco ou de não tabaco tratados por um destes métodos podem também ser utilizados como um substituto de tabaco ou de não tabaco de sabor melhorado, que podem ser depois, opcionalmente, misturados com outros substitutos de tabacos ou de não tabaco. A libertação dos aromatizantes a partir dos FES pode ser conseguida por pirólise em aplicações em que a composição para fumar é queimada, assim como em aplicações em que a composição para fumar é apenas aquecida, tal como, por exemplo, cigarros aquecidos electricamente.
Numa forma de realização, o aromatizante é seleccionado do grupo consistindo de mentol, vanilina, linalol, guaicol, timol, geraniol e eugenol.
Artigos para fumar
Numa forma de realização, proporcionam-se artigos para fumar que compreendem uma composição para fumar incorporando um ou mais FES.
Noutra forma de realização, os FES são aplicados ou incorporados, no invólucro do artigo para fumar. Por exemplo, os FES podem ser impressos debaixo do invólucro para artigos para fumar. Além disso, os FES podem ser impressos em padrões distintos no invólucro para proporcionar diferentes efeitos quando se utiliza o artigo para fumar. Por exemplo, os FES podem ser impressos no invólucro perto da extremidade do filtro da haste de tabaco, o que deveria proporcionar um sabor único quando atingissem a extremidade do artigo para fumar. Além disso, vários FES que incorporam diferentes compostos aromatizantes podem ser impressos no invólucro do artigo para fumar para proporcionar diferentes sabores em diferentes momentos. Este efeito de sabor variado pode também ser produzido colocando partículas sólidas de diferentes FES em diferentes posições na haste de tabaco do artigo para fumar.
Os charutos, cigarros, cigarrilhas e semelhantes compreendem, geralmente, uma haste de material para fumar de secção transversal substancialmente circular envolvidos por um invólucro, que pode ser feito de papel, folhas de tabaco reconstituídas, invólucros de folha natural ou outros materiais 9 de folha combustíveis. Opcionalmente, estes artigos podem incluir um filtro, através do qual o consumidor inala. Num cigarro, charuto, cigarrilha ou outro artigo semelhante, os FES podem ser incorporados em qualquer das partes do artigo para fumar. Por exemplo, os FES podem ser adicionados ao volume de tabaco a partir do qual é feito a haste de tabaco. Além disso, os FES podem ser incorporados no invólucro de um charuto, cigarro, cigarrilha ou outro artigo semelhante. Além disso, os FES podem ser formados num sólido unitário e mecanicamente inseridos na haste de tabaco de um charuto, cigarro, cigarrilha ou outro artigo semelhante. Os FES podem também ser incorporados nos filtros (se utilizados) num charuto, cigarro ou cigarrilha. São possíveis outros modos de incorporação de FES num charuto, cigarro, cigarrilha ou outro artigo semelhante e estão dentro do âmbito desta divulgação.
Os cigarros aquecidos electricamente (EHC), por exemplo, como descrito na Patente US N° 5692525, cuja divulgação é aqui incorporada por referência, são artigos para fumar que são utilizados em combinação com sistemas para fumar que incluem aquecedores alimentados electricamente que recebem uma parte do EHC. Uma vez que um EHC está inserido num sistema para fumar apropriado, é utilizado no mesmo estilo que um cigarro tradicional, mas sem acender ou queimar o cigarro. Quando se aquece um EHC no seu sistema para fumar, produz-se fumo de tabaco que o consumidor inala em seguida.
Os EHC podem tomar uma variedade de formas e podem incluir algumas ou todas das seguintes partes: um sobre-invólucro de papel de cigarro; teia de tabaco; tampão(ões) de tabaco; filtros de várias formas; vazios ou bolsas de ar. 0 sobre-invólucro de papel de cigarro, se utilizado, proporciona a superfície mais 10 externa de, pelo menos, uma parte do comprimento do EHC. Uma teia de tabaco é um material de folha compreendendo partículas e fibras de tabaco, assim como outros ingredientes utilizados como ligantes, humidificantes e com uma variedade de outras funções. A teia de tabaco é, geralmente, feita numa forma cilíndrica envolvente para, pelo menos, parte do comprimento do EHC, todos os componentes do EHC, excepto para o sobre-invólucro de papel. Os tampões de tabaco são, geralmente, aglomerações cilíndricas de tabaco. Os tampões de tabaco podem ser utilizados nos EHC e, se utilizados, extender-se-ão, geralmente, apenas através de uma parte do comprimento do EHC. Se utilizado, o tampão de tabaco é o centro concêntrico da secção transversal do EHC e serão enrolados por uma teia de tabaco, um sobre-invólucro de papel de cigarro ou ambos. Podem ser incorporados num EHC filtros de uma variedade de formas incluindo filtros de fluxo livre, filtros de refluxo e filtros de boquilha. Os espaços vazios ou abertos ou bolsas de ar podem também ser incorporados na concepção de um EHC.
Num cigarro aquecido electricamente, os FES podem ser incorporados em qualquer das partes do EHC. Por exemplo, os FES podem ser incorporados na teia de tabaco, tampão de tabaco, sobre-invólucro de papel ou em ou sobre qualquer dos filtros utilizados para fazer o EHC. São possíveis outros modos de incorporação de FES num cigarro aquecido electricamente e estão dentro do âmbito desta divulgação 11
Composições de Tabaco sem Fumo
Numa forma de realização, proporciona-se uma composição de tabaco sem fumo que compreende uma mistura de tabaco e um ou mais FES.
Os FES podem ser incorporados numa composição de tabaco sem fumo numa variedade de modos. Por exemplo, os FES podem ser dissolvidos num solvente apropriado e aplicados num tabaco ou mistura de tabacos, por exemplo, por pulverização. Os FES podem também ser suspensos num liquido e aplicados num tabaco ou mistura de tabacos, por exemplo, por pulverização. Além disso, os FES podem ser adicionados como um pó num tabaco ou mistura de tabacos. A libertação do aromatizante pode ser conseguida por mastigação, hidrólise ou alguma mistura de mecanismos de libertação não pirolítica. Deste modo, seria possível utilizar estes FES para produzir, por exemplo, um recipiente encerrando vários sabores de rapé, onde cada sabor não é afectado pelos outros sabores do recipiente.
Comestíveis e Outros Produtos para Utilização Oral
Noutra forma de realização, são utilizados um ou mais FES em produtos comestíveis. Proporciona-se um produto comestível que compreende um material comestível e um FES, em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal. 0 material comestível pode compreender um alimento, bebida ou composição de cuidado oral. Numa forma de realização, o produto comestível contém um alimento, bebida, composição de cuidado oral ou outro material comestível que possa ser tratado com 0,0001 por cento 12 em peso a 10 por cento em peso de um ou mais FES. O FES pode ser adicionado em qualquer ponto adequado no processamento do material comestível uma vez que a mistura não é subsequentemente submetida a condições, tais como temperaturas elevadas, que podiam provocar a libertação prematura do(s) composto(s) aromatizante(s) (i. e., antes da utilização pelo consumidor). A libertação dos compostos aromatizantes pode ser conseguida por hidrólise que ocorre quando se consome o comestível. Deste modo, seria possível fazer, por exemplo, um chocolate com aroma de menta que não aromatizasse outros chocolates sem menta com os quais está embalado. Noutra forma de realização, a libertação dos compostos aromatizantes pode ser conseguida por hidrólise que ocorre quando o consumidor prepara o comestível para utilização, tal como libertação de menta ou outro aroma quando se adiciona água quente numa bebida de chocolate quente, cacau, café ou chá.
Noutra forma de realização, podem ser utilizados um ou mais FES noutras composições para utilização oral, por exemplo, em pastilhas, formulações farmacêuticas, fio dental, tratamentos e utensílios, palitos e outros produtos que se entendem poder ser utilizados oralmente. Nesta forma de realização, as características de libertação do FES são semelhantes às dos comestíveis, como acima descrito.
Itens de Fabrico para Aquecer ou Queimar
Podem ser incorporados um ou mais FES nos produtos aquecidos ou combustíveis de modo a libertar fragrâncias agradáveis na atmosfera local quando o produto é aquecido ou queimado. Por exemplo, incorporando 0,0001 por cento em peso a 13 10 por cento em peso dos FES numa vela sem aroma, de outro modo, produz-se uma vela que possui uma fragrância pequena ou imperceptivel antes de acesa mas que liberta uma fragrância com a combustão. Outros produtos contemplados que incorporam um FES incluem varas de fragrância, incenso, ambientadores, troncos de lareira artificiais ou tratados e outros produtos que são aquecidos ou queimados num ambiente doméstico, ou outro, por razões estéticas.
Exemplo 1 - Síntese de Monomentilsuccinato
Carregou-se um balão de fundo redondo de 500 mL com anidrido succínico (25 g, 0,25 mol), ácido p-toluenossulfónico (1,0 g) e tolueno anidro (125 mL) e aqueceu-se a refluxo. Dissolveu-se mentol (25 g, 0,25 mol) em tolueno anidro (100 mL) e adicionou-se, gota a gota, à solução de refluxo a 135 °C. Depois de adicionada a solução de mentol, refluxou-se a mistura durante cinco horas adicionais. Depois de arrefecer à temperatura ambiente, lavou-se a mistura com água desionizada (Dl) (5 x 200 mL) . Removeu-se o tolueno no evaporador rotativo, seguido por remoção sob vácuo elevado a 70 °C. Não foi destilado mentol a partir do produto bruto a vácuo elevado (0,1 torr) a 120 °C, mostrando a conversão completa a monomentilsuccinato. O produto bruto foi cristalizado a partir de hexanos para formar cristais brancos. 0 RMN de 1H mostrou o monomentilsuccinato com elevada pureza (Figura 1). 14
Exemplo 2 - Conversão de Monomentilsuccinato a
Monomentilsuccinato de Potássio
Adicionou-se monomentilsuccinato (5,0 g, 19,5 mmol) a uma solução aquosa de hidróxido de potássio (1,09 g, 19,5 mmol em 50 mL de água Dl) à temperatura ambiente. A mistura foi agitada durante duas horas até o monomentilsuccinato estar completamente dissolvido. A água foi removida por liofilização para se obter um pó branco. Testaram-se as amostras secas por análise termogravimétrica/espectroscopia de massa (TGA/MS) e cromatografia gasosa/espectroscopia de massa (GC/MS). Além disso, aqueceu-se uma pequena amostra num frasco por pistola de aquecimento e libertou-se bastante mentol.
Exemplo 3 - Pirólise Comparativa de Monomentilsuccinato, Mentilsuccinato de Potássio e uma Mistura de Monomentilsuccinato e Hidróxido de Potássio A pirólise de monomentilsuccinato foi analisada por GC/MS assim como por TGA/MS. A 300 °C, o monomentilsuccinato libertou menteno e mentol numa razão de, aproximadamente, 2:1 (Figura 2). A pirólise de monomentilsuccinato de potássio foi analisada por GC/MS assim como por TGA/MS. A 300 °C, o monomentilsuccinato de potássio libertou apenas mentol, não produzindo menteno (Figura 3). A pirólise de uma mistura física de monomentilsuccinato e hidróxido de potássio foi analisada por GC/MS. Não se observou libertação de mentol. 15
Exemplo__Conversão_de_Monoment ilsucc inato_a
Monomentilsuccinato de Cálcio
Dissolveu-se monomentilsuccinato (5,0 g, 19,5 mmol) em etanol (104 mL). Lentamente, adicionou-se uma suspensão de Ca(OH)2 em água (1,52 g de Ca(OH)2 a 95%, 19,5 mmol em 62 mL de H2O Dl) à temperatura ambiente. A mistura foi agitada durante 19 horas. Removeram-se a água e o etanol no evaporador rotativo a 50 °C e, em seguida, sob uma linha de vácuo elevado a 50 °C para obter monomentilsuccinato de cálcio como um fino pó branco.
Exemplo 5 - Conversão de Monomentilsuccinato a
Monomentilsuccinato de Sódio com Carbonato de Sódio
Dissolveu-se monomentilsuccinato (0,5 g, 1,95 mmol) em etanol (6,3 mL). Lentamente, adicionou-se a solução de carbonato de sódio (0,207 g, 1,95 mmol em 10 mL de H2O Dl) à solução de monomentilsuccinato à temperatura ambiente. Deixou-se a mistura a agitar durante 19 horas. Removeram-se a água e o etanol no evaporador rotativo a 50 °C, seguido por uma linha de vácuo elevado a 50 °C para obter monoment ilsuccinato de sódio como um fino pó branco.
Exemplo 6_Conversão de Monomentilsuccinato a
Monomentilsuccinato de Sódio com Bicarbonato de Sódio
Dissolveu-se monomentilsuccinato (0,5 g, 1,95 mmol) em etanol (6,3 mL). Lentamente, adicionou-se a solução de bicarbonato de sódio (0,196 g, 2,33 mmol em 10 mL de H2O Dl) à 16 solução de monomentilsuccinato à temperatura ambiente. A mistura foi agitada durante 19 horas. Removeram-se a água e o etanol no evaporador rotativo a 50 °C, seguido por uma linha de vácuo elevado a 50 °C para obter monomentilsuccinato de sódio como um fino pó branco.
Exemplo 7- Pirólise do Éster Diguaicílico do Sal de Sódio do Ácido Metano Tricarboxilico sódio do ácido metano num vial utilizando uma libertado do FES e foi 0 éster diguaicílico do sal de tricarboxilico (Fórmula I) foi aquecido pistola de aquecimento. 0 guaicol foi detectável pelo seu odor característico.
Exemplo 8 - Síntese de Monogeraníilglutarato de Sódio
Carregou-se um balão de fundo redondo com anidrido glutárico (28,5 g, 0,25 mol), ácido p-toluenossulfónico (1,0 g) e tolueno anidro (100 mL) e aqueceu-se a refluxo sob uma atmosfera de azoto. Dissolveu-se o geraniol (38,5 g, 0,25 mol) em tolueno anidro e adicionou-se, gota a gota, à solução de refluxo. Depois de a adição estar completa, refluxou-se a mistura de um dia para 17 o outro. Depois de a solução ter arrefecido à temperatura ambiente, lavou-se com água destilada. Em seguida, removeu-se o tolueno da mistura sob vácuo elevado a uma temperatura elevada (60 °C a 80 °C) . 0 pó resultante foi então dissolvido em etanol (100 mL) . Lentamente, adicionou-se a solução de bicarbonato de sódio (3,0 M em H20 Dl, 100 mL, 0,3 mol) à solução de etanol e deixou-se a agitar, aproximadamente, durante um dia. Removeram-se a água e o etanol por uma linha de vácuo elevado a uma temperatura elevada (60 °C a 80 °C) para obter monogeraníilglutarato de sódio como um fino pó branco.
Embora os anteriores tenham sido descritos em pormenor com referência às suas formas de realização especificas, será evidente para um especialista na técnica que podem ser feitas várias alterações e modificações e empregar os seus equivalentes, sem se afastar do âmbito das reivindicações.
Lisboa, 29 de Novembro de 2011 18

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Composição para fumar compreendendo um material para fumar e um éster contendo uma unidade de álcool que é um aromatizante e uma unidade de ácido que é um ácido policarboxílico, em que, pelo menos, um dos grupos carboxilo do ácido policarboxí lico está na forma de um sal e em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal.
  2. 2. Composição para fumar de acordo com a reivindicação 1, em que o ácido policarboxílico é seleccionado do grupo consistindo de ácido malónico, ácido succínico, ácido glutárico e ácido adípico.
  3. 3. Composição para fumar de acordo com a reivindicação 1, em que o sal é um sal metálico.
  4. 4. Composição para fumar de acordo com a reivindicação 3, em que o metal é seleccionado do grupo consistindo de sódio, potássio, magnésio e cálcio.
  5. 5. Método para distribuir um aromatizante contendo, pelo menos, um grupo hidroxilo compreendendo aquecimento, combustão ou hidrólise de um éster contendo uma unidade de álcool que é um aromatizante e uma unidade de ácido que é um ácido policarboxílico em que, pelo menos, um dos grupos carboxilo do ácido policarboxí lico está na forma de um sal e em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o 1 carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal.
  6. 6. Artigo fabricado compreendendo um éster contendo uma unidade de álcool que é um aromatizante e uma unidade de ácido que é um ácido policarboxílico em que, pelo menos, um dos grupos carboxilo do ácido policarboxílico está na forma de um sal e em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal.
  7. 7. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 6, em que o artigo compreende um componente de um cigarro aquecido electricamente.
  8. 8. Artigo fabricado de acordo com a reivindicação 6, em que o artigo é um item de fabrico combustível ou aquecido.
  9. 9. Produto comestível compreendendo um material comestível e um éster contendo uma unidade de álcool que é um aromatizante e uma unidade de ácido que é um ácido policarboxilico em que, pelo menos, um dos grupos carboxilo do ácido policarboxilico está na forma de um sal e em que existe, pelo menos, um átomo de carbono entre o carbono do carbonilo do éster e o carbono do carboxilo que forma o sal. Lisboa, 29 de Novembro de 2011 2
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