PT2099301E - Tratamento pós-colheita de frutos com uma composição antifúngica - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO
"TRATAMENTO PÓS-COLHEITA DE FRUTOS COM UMA COMPOSIÇÃO ΑΝΤΙFÚNGICA"
ÂMBITO DA INVENÇÃO A presente invenção divulga uma nova composição antimicrobiana de forma a impedir doenças pós-colheita de bananas e de ananases provocadas por micróbios.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO É estimado que cerca de 25% da produção vegetal do mundo seja perdida devido a doenças provocadas por micróbios, das quais as doenças provocadas por fungos são de longe a causa mais importante. Não apenas de um ponto de vista económico, mas também de um ponto de vista humano é da maior importância que se impeça a deterioração dos produtos alimentares. Afinal, em muitas partes do mundo há pessoas a sofrer com fome.
Nesse contexto as bananas são uma cultura importante. As bananas estão em quarto lugar no consumo humano depois do arroz, do trigo e do milho. A bananeira é uma planta que pertence ao género Musa e que cresce em mais de cem países em todo o mundo. A maioria das bananas é consumida pela população local, mas também são exportados grandes volumes para, por exemplo, os Estados Unidos, para a Europa e para o Japão.
As bananeiras e as bananas são sensíveis aos fungos depois da colheita. A doença do Panamá causada pelo Fusarium oxysporum é a doença das bananeiras disseminada de forma mais ampla. Também os fungos Mycosphaerella fijiensis e Mycosphaerella musicola provocam doenças nas folhas das 2 bananas, as também denominadas, Sigatoka-Negra e Sigatoka-Amarela.
No documento WO 2005/074687 é descrita uma nova composição antifúngica que contém, por exemplo, natamicina de forma a impedir, no campo de produção, o crescimento destes fungos que deterioram as bananeiras. A invenção descrita no documento WO 2005/074687 confere uma solução de forma a proteger, no campo de produção, as bananeiras contra os fungos patogénicos. O documento FR 2 732 191 divulga um método para tratamento da cercosporiose através da aplicação, nas partes aéreas das bananeiras, de uma composição antifúngica que inclui um fosetil-Al e opcionalmente um fungicida de triazolo.
Além do crescimento do fungo nas bananeiras no campo de produção, a deterioração das bananas por fungos depois da colheita é um assunto do maior interesse. A denominada "podridão da coroa" é causada pela infecção do fungo depois de se cortar o cacho da banana do tronco principal. Neste ponto os esporos do fungo entram facilmente na ferida através do liquido da superfície e da seiva tipo látex da ferida. Posteriormente durante o transporte e/ou maturação os esporos podem germinar e os fungos desenvolvem-se mais ainda no cacho da banana e deterioram as bananas. A podridão da coroa pode ser causada por várias espécies de fungos. As espécies mais importantes são a Fusarium pallidoroseum, a Colletotrichum musae, a Verticillium theobromae, a Thielaviopsis paradoxa, a Lasiodiplodia theobromae, a Deightoniella torulosa e a Fusarium roseum. A podridão da coroa conduz a consideráveis perdas nas bananas produzidas para consumo local e nas bananas exportadas. 3
De forma a impedir os danos do fungo, depois da colheita, pelo menos, todas as bananas para exportação mas também muitas das bananas para consumo local, recebem um tratamento pós-colheita na ferida e perto da ferida com uma composição antifúngica. Exemplos de fungicidas aplicados nos dias de hoje são os tiazolos, o tiabendazol, o benomil, e os imidazolos tais como o imazalil ou misturas desses. 0 documento EP 0 290 155 divulga uma folha de material absorvente para aplicação nas feridas das plantas que inclui uma lâmina flexível de um material da folha, uma camada permeável, material absorvente e um fungicida por exemplo, tiabendazol. 0 documento US 4,148,891 divulga preparações antifúngicas de antibióticos de polieno dissolvidos numa mistura de um alcanol inferior e de um ácido alcanóico inferior de forma a prevenir ou a inibir o crescimento do fungo em produtos agrícolas tais como as bananas.
Griffee e Pinegar (1974) examinaram vários fungicidas no tratamento da podridão da coroa. A pimaricina, actualmente conhecida por natamicina, também foi incluída neste estudo. Sabe-se a partir de muitas outras publicações que a natamicina é um composto antifúngico muito eficaz. De facto os autores indicaram que a natamicina mostrou uma acção de largo espectro. No entanto, também concluíram que a natamicina não era suficientemente activo para conferir um controlo satisfatório dos fungos nas bananas.
Apesar do extensivo tratamento com os fungicidas actualmente aplicados, os problemas de deterioração ainda 4 ocorrem. É sabido que os fungos ainda desenvolvem facilmente resistência aos compostos antifúngicos, o que também é o caso de vários fungos que causam deterioração das bananas. Quando se desenvolvem forças de resistência, a selecção irá ocorrer e os problemas do fungo irão aumentar, levando à utilização de quantidades ainda mais elevadas de fungicidas. Além disso, muitos dos fungicidas aplicados nas bananas provocam poluição ambiental e problemas de saúde humana. A segurança dos trabalhadores é também uma questão importante porque, conforme se sabe, todos os trabalhadores agrícolas estão em contacto próximo com elevadas concentrações destes fungicidas prejudiciais. 0 ananás pertence ao género Ananas. É a segunda produção fruticola mais importante depois da bananas, contribuindo com mais de 20% da produção mundial de frutas tropicais. Uma grande parte dos ananases é consumida como fruta fresca nos países de produção, mas uma quantidade considerável de ananases também é exportada. Os ananases têm problemas em relação à podridão da coroa que são comparáveis com os das bananas. No caso dos ananases depois da colheita também está presente uma ferida vulnerável aos fungos. Os fungos podem infectar o ananás de uma forma idêntica à descrita para as bananas o que leva à deterioração e a perdas económicas.
Assim sendo, pode-se concluir que há uma grande necessidade para compostos / composições antimicrobianas mais eficazes, mais amigas do ambiente, de baixa toxicidade e menos prejudiciais, por exemplo, compostos / composições antifúngicas, para o tratamento de bananas, de ananases e de culturas idênticas. 5
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção resolve o problema ao fornecer uma nova sinergia antimicrobiana, por exemplo, antifúngica, em que a composição inclui um agente antifúngico de polieno e pelo menos um composto que inclui fosfito e um processo para o tratamento das bananas, dos ananases e de outras culturas através da aplicação da nova composição aos frutos. Ao aplicar a nova composição antimicrobiana pode-se prevenir o crescimento de fungos e/ou bolores nas bananas, nos ananases e em outras culturas. Por outras palavras, as novas composições da invenção protegem as bananas, os ananases e outras culturas do crescimento de fungos e/ou bolores e/ou da infecção por fungos e/ou bolores e/ou da deterioração provocada por fungos. A composição é aplicada vantajosamente em culturas depois da colheita, de preferência a culturas que mostrem uma ferida depois da colheita. Por outras palavras, a colheita das culturas resulta numa ferida e a ferida é tratada com uma composição de acordo com a invenção. Geralmente, a ferida ocorre quando a cultura, por exemplo, fruta tal como a banana ou o ananás, é removida da planta na qual cresceu. Por exemplo, bananas cortadas de uma bananeira têm uma ferida que é uma consequência do corte. O corte pode ser feito com uma faca, um machado, uma catana ou algo semelhante. Pode ser feito manualmente ou automaticamente. Assim, geralmente a cultura colhida, que é de preferência fruta, está unida à sua planta por um caule que é partido através de força mecânica.
De forma inesperada, os actuais inventores descobriram que a protecção, por exemplo, das bananas e dos ananases depois da colheita contra fungos é realçada de forma intensa quando é combinado um fungicida de polieno, por exemplo, a 6 natamicina, com um composto natural de protecção da cultura pertencente ao grupo dos fosfitos, por exemplo, KH2P03 ou K2HP03 ou uma mistura dos dois sais de fosfito, e a combinação é aplicada às feridas das frutas. Os compostos que contêm fosfito conforme utilizados neste caso significam compostos que incluem um grupo fosfito, isto é P03 (na forma por exemplo de H2P03“, HP032“ ou P033-) e incluem compostos tais como o ácido fosforoso e o ácido fosfónico bem como derivados desses, tais como esteres e/ou sais alcalinos ou alcalino-terrosos deles próprios.
Assim as composições da presente invenção incluem um fungicida de polieno e pelo menos um composto que contém fosfito. Numa forma de realização as composições da invenção incluem 0,1 g ou menos de lignosulfonato, de preferência de 0,1 g ou menos de polifenol, por grama de fungicida de polieno. De preferência, incluem 0,01 g ou menos de lignosulfonato, mais de preferência 0,01 g ou menos de polifenol, por grama de fungicida de polieno. Em particular, não possuem lignosulfonato e de preferência não contêm polifenol.
Exemplos apropriados de fungicidas de polieno aplicados nas composições da invenção sã natamicina, nistatina, anfotericina B, filipina e lucensomicina. O fungicida de polieno preferido é a natamicina. Numa forma de realização as composições também podem conter dois ou mais fungicidas de polieno diferentes. Deve ser entendido que, nas composições da invenção, também podem ser aplicados derivados de fungicidas de polieno incluindo, mas não limitado a, sais ou solventes de fungicidas de polieno ou de formas modificadas de fungicidas de polieno. Um exemplo de um produto comercial que contém natamicina é o produto 7 com o nome de marca Delvocid®. O Delvocid® é produzido pela DSM Food Specialties (Holanda) e contém 50% de natamicina (p/p). Os produtos comerciais referidos podem ser incorporados nas composições da invenção.
Exemplos apropriados de compostos que contêm fosfito são o ácido fosforoso e os seus sais (metal alcalino ou metal alcalino terroso) tais como fosfitos de potássio por exemplo, KH2PO3 e K2HPO3, fosfitos de sódio e fosfitos de amónio, e (Cx - C4) esteres de alquil de ácido fosforoso e dos seus sais tais como o etil-fosfito de alumínio (fosetil-Al), etil-fosfito de cálcio, fosfito iso-propil de magnésio, fosfito iso-butil de magnésio, fosfito sec-butil de magnésio e fosfito N-butil de alumínio. Claro que as misturas de compostos que contêm fosfito também são abrangidas. Uma mistura de, por exemplo, KH2PO3 e K2HPO3 pode ser facilmente obtida, por exemplo, pela adição de KOH ou K2C03 a um pH final de 5,0 - 6,0 a uma solução de KH2P03. Conforme indicado acima, os compostos do tipo precursor que são metabolizados, na cultura ou na planta, em compostos de fosfito também podem ser incluídos nas composições da presente invenção. Os Exemplos são fosfonatos tais como o complexo de fosetil-alumínio. Por exemplo, numa cultura ou numa planta a parte de fosfonato de etil desta molécula é metabolizado num fosfito. Um exemplo desse composto no produto comercializado fosfonato etil de hidrogénio designado por Aliette® (Bayer, Alemanha). A composição da invenção pode ter um pH de 4 a 8, de preferência de 5 a 7. Podem ser sólidos, por exemplo, composições em pó, ou podem ser líquidas. Vantajosamente, são líquidos que podem ser aplicados por imersão, por pulverização ou por pulverização electrostática de, por exemplo, bananas ou ananases. Em alternativa, as feridas nas bananas ou nos ananases também podem ser tratadas através da utilização de um pincel ou, por exemplo, de um pano de algodão ou de celulose impregnado com as composições antifúngicas da invenção. As composições desta invenção também podem ser aplicadas através da utilização de um transportador do tipo gesso que é colocados na ferida. Além disso, podem ser aplicadas as composições do tipo resina ou do tipo cera conhecidas na técnica que cobrem a superfície da ferida. Num outro aspecto desta invenção as composições antimicrobianas podem ser aplicadas por meio de um revestimento da fruta. Os exemplos dos compostos aplicados como revestimento da fruta são goma xantana, açúcares, glicerídeos e ceras tais como a cera das abelhas.
Para todos estes tratamentos podem ser utilizados métodos e equipamento bem conhecidos dos entendidos na matéria. Uma grande vantagem do método do pincel, das composições do tipo emplastro e da pulverização de resinas na superfície da ferida é que o fungicida é directamente aplicado no tecido da ferida e não na totalidade da fruta. Por outro lado, as aplicações através de imersão ou de pulverização aquosa que utilizam sistemas automáticos reduzem os custos de produção e são mais eficientes em termos de custos.
As composições da presente invenção são aplicadas depois da colheita. No caso das bananas de preferência imediatamente depois de os cachos das bananas serem cortados dos troncos. No caso de as bananas serem lavadas, as composições da invenção podem ser aplicadas se as bananas saírem dos tanques de lavagem. Os tanques de lavagem são utilizados de forma a remover a poeira e o calor de campo das bananas. No 9 caso de as bananas serem colocadas em tanques de remoção de látex específicos para remover o látex que escorre da ferida originada pelo corte dos cachos e que consequentemente impedem que o látex pingue nas bananas o que pode originar manchas feias, as composições da invenção podem ser aplicadas se as bananas saírem do tanque de remoção de látex. Em alternativa, as composições da presente invenção podem, elas próprias, ser adicionadas à solução de lavagem ou de remoção do látex. Depois disso, os cachos podem ser cortados em cachos de quatro a seis dedos (bananas) que são outra vez lavados. As composições da invenção também podem ser aplicadas durante ou depois desta etapa adicional de lavagem. Numa forma de realização as bananas ou os ananases também podem ser tratados com uma composição que inclui um polieno antifúngico, por exemplo, natamicina, seguido pelo tratamento com uma composição que inclui pelo menos um composto que contém o fosfito ou vice-versa. Além disso, as bananas podem ser tratadas com outras composições antifúngicas e/ou antimicrobianas antes ou depois do tratamento das bananas com as composições da invenção.
Depois do tratamento com as composições antimicrobianas da invenção as bananas podem ser embaladas em plástico, por exemplo, no denominado mini sistema de embalagem húmida utilizado geralmente para embalar as bananas tratadas para exportação - mergulhadas numa composição antimicrobiana. Em alternativa, as bananas podem ser embaladas em caixas e serem enviadas.
As composições da presente invenção também incluem suspensões / soluções de stock concentrado e produtos secos concentrados tais como por exemplo, pós, granulados e 10 tabletes. Esses podem ser utilizados de forma a preparar as composições para a imersão ou para pulverização das bananas, dos ananases ou de outras culturas.
Uma composição da presente invenção geralmente irá incluir de 0,05 g/1 a 100 g/1 e de preferência de 0,1 g/1 a 50 g/1 de um fungicida de polieno. De preferência, a quantidade é de 0,1 g/1 a 3 g/1. De preferência, o fungicida de polieno é natamicina. A composição geralmente irá incluir de 0,5 g/1 a 1000 g/1 e de preferência de 1 g/1 a 500 g/1 de fosfito de potássio. Ainda mais de preferência, a quantidade de fosfito de potássio é de 2 g/1 a 30 g/1. De acordo com a presente invenção também podem ser utilizados outros fosfitos em quantidades equimolares ao fosfito de potássio. Numa forma de realização a concentração de fosfito, isto é, o grupo PO3, na composição da invenção está entre 1 e 1.000 mM, de preferência entre 10 e 750 mM e ainda mais de preferência entre 25 e 500 mM.
Além disso, as composições da invenção também podem conter pelo menos um outro composto antifúngico tal como por exemplo imazalil (Janssen Pharmaceutica NV, Bélgica), tiabendazol (por exemplo, o produto comercial TECTO® Flowable da Syngenta, EUA), benomil, captana (fungicida não sistémico de ftalimida), procloraz (N-propil-n-[2 (2, 4, 6 - triclorofenoxi) etil] 1 - imidazole - carboxamida) e formol e produtos comerciais conhecidos pelo nome de Topsin® M (Cerexagri Inc, com o ingrediente activo tiofanato-metil), Jet-5® (Certis Europe BV, Holanda, com os ingredientes activos ácido paracético e peróxido de hidrogénio) e Shirlan® (Syngenta, Suiça, com o ingrediente activo fluaziname). Outros compostos antifúngicos adequados podem ser encontrados em Gewasbeschermingsgids 2006, Gids 11 voor gewasbescherming in de land- en tuinbouw en het openbaar en particulier groen, Plantenziektenkundige Dienst, 2006, 560 páginas, contracapa, Gewasbeschermingsgids - ISSN 1571-201X, volume 18. A composição da invenção pode vantajosamente conter pelo menos um agente de aderência, que melhora a aderência do composto antifúngico à superfície, por exemplo, da banana ou do ananás. Exemplos de tais agentes de aderência são produtos baseados em látex tais como o Prolong® (Holland Fyto B.V., Holanda) e Bond® (Loveland Industries Ltd), produtos baseados em piloneno/terpeno tais como o Nu-film® (Hygrotech Saad) e o Spray-Fast® (Mandops) e os polissacarídeos de cadeias longas tais como a goma xantana, a goma gelana e a goma de guar. Em alternativa, o agente de aderência pode ser um polímero ou um co-polímero de um tipo de polímero tal como o poliacrilato e o polietileno, por exemplo, Neocryl® (DSM, Holanda). A composição da invenção também pode incluir dois ou mais agentes de aderência diferentes.
Para tratar objectos com uma superfície hidrofóbica tal como por exemplo, bananas ou ananases, pode ser uma vantagem a adição de pelo menos um agente tensioactivo. Consequentemente a adição opcional dos referidos compostos às composições da invenção também é incluída nesta invenção. Exemplos de agentes tensioactivos úteis são agente tensioactivos aniónicos tais como o sulfato lauril de sódio ou os esteres de alquil potietileno ou esteres de polioxietil, por exemplo, Tween® 60, 61 ou 65. Outros exemplos de agente tensioactivos úteis são silicones orgânicos, sulfosucinatos, álcool etoxilato, ácido gordo etoxilato, ácido gordo propoxilato e o produto comercial 12
Zipper® (Asepta BV, Holanda). Assim, numa forma de realização especifica as composições da invenção podem além disso incluir compostos adicionais tais como agente tensioactivos, agentes de aderência, transportadores apropriados e adjuvantes geralmente utilizados na tecnologia de formulação, incluindo, mas não limitado a, substâncias minerais, solventes, dispersantes, emulsionantes, molhantes, estabilizadores, agentes anti-espuma, agentes tampão e antioxidantes.
Para melhorar a eficácia e a utilização prática das composições da presente invenção, também podem ser adicionados à composição antifúngica, compostos para combater os insectos, os nemátodos, os ácaros e as bactérias. Exemplos desses compostos são o Admire® (Bayer), o formol e o Actellic® (Syngenta, Suiça).
Além disso, a invenção confere culturas tratadas com uma composição da presente invenção. As culturas tratadas podem conter um revestimento que inclui uma composição da invenção. Numa forma de realização as culturas tratadas incluem de 0,01 a 20 mg/dm2, de preferência de 0,1 a 10 mg/dm2, de natamicina na sua superfície. Numa outra forma de realização incluem de 0,1 a 600 mg/dm2, de preferência de 3 a 300 mg/dm2 de fosfito de potássio na sua superfície. De acordo com a presente invenção também podem ser utilizados outros compostos que contêm fosfito, pelo que, as culturas tratadas podem incluir, na sua superfície, outros compostos que contêm fosfito em quantidades equimolares ao fosfito de potássio. Exemplos dessas culturas são frutas tais como bananas, ananases e outras frutas com uma ferida quando são colhidas. No caso das bananas as composições podem ser aplicadas no tronco da 13 bananeira, nos talos das bananas, em cachos de bananas e mesmo em bananas isoladas. Dessa forma, estes "formatos" de bananas tratados com uma composição da presente invenção também são incluídos na presente invenção. Numa forma de realização é apenas tratada a ferida que resulta da colheita da fruta com as composições de acordo com a invenção. A ferida pode estar presente no caule da banana, no caso em que apenas o caule da banana é tratado com as composições de acordo com a invenção.
EXEMPLOS
Exemplo 1
Tratamento de bananas
Nas bananas orgânicas desta experiência, foi utilizada Sabrosa® da República Dominicana. As bananas foram obtidas a partir de um retalhista local na Holanda. As bananas foram tratadas com esporos de fungo fitopatogénico Colletotrichum musae CBS 19231. Os esporos do fungo foram obtidos através da utilização de métodos bem conhecidos. As bananas foram feridas de acordo com o método descrito por Lapere de Bellaire e por Dubois (1987) . As bananas foram feridas duas vezes através da utilização de um perfurador de cortiça seguindo-se a contaminação com aproximadamente 2,5 x 104 esporos do fungo C. musae CBS 19231 por ferida. Depois da incubação durante 4 horas à temperatura ambiente, as bananas foram mergulhadas durante um minuto numa das seguintes composições: a) sem qualquer tratamento (controlo 1), b) mergulhada em água (controlo 2), c) mergulhada em 1000 ppm de natamicina, d) mergulhada em 240 mM de fosfito de potássio, e) mergulhada em 1000 ppm de natamicina + 240 mM de fosfito de potássio. A experiência foi executada em triplicado; a solução do fosfito de natamicina e de potássio foi preparada através da utilização de técnicas 14 bem conhecidas. Todas as composições continham 0,1% (v/v) do agente de aderência Bond® (Loveland Industries LTD.) e 0,14% (v/v) do agente tensioactivo Zipper® (Asepta BV,
Holanda). Depois deste tratamento as bananas foram incubadas em caixas fechadas a 21°C e a elevada humidade. Todos os dias as bananas eram analisadas visualmente em relação ao desenvolvimento do fungo.
Depois de 15 dias as 2 feridas nas 3 bananas dos 2 controlos (composições a e b) estavam infectadas pelo fungo (6 em 6 feridas). Também as bananas tratadas apenas com a natamicina (composição c) e apenas com o fosfito de potássio (composição d) demonstraram crescimento do fungo em todas as 6 e em 5 de 6 feridas, respectivamente. No entanto, nas bananas tratadas com a composição que inclui natamicina e fosfito (composição e) apenas foi observado o crescimento do fungo em 2 de 6 feridas.
Os resultados (ver Tabela 1) demonstram claramente que num teste comparativo em que se utiliza elevadas contaminações do fungo, se verifica que uma composição que inclui natamicina e um composto de fosfito protege melhor as bananas contra fungos do que apenas a natamicina ou o fosfito. Surpreendentemente, a aplicação combinada da natamicina e do fosfito conduz a uma forte redução sinergética na infecção.
Exemplo 2
Tratamento de bananas A experiência descrita neste exemplo foi feita de forma idêntica à experiência descrita no Exemplo 1, com a diferença de que as feridas foram feitas com uma faca no caule das bananas. 15
Depois de 15 dias de incubação desenvolveram-se fungos em todas as feridas de ambos os controlos (composições a e b) e em todas as feridas das bananas tratadas com fosfito (composição d) . Também foi observado crescimento do fungo em 2 de 3 bananas tratadas apenas com natamicina (composição c). Nas bananas tratadas com uma composição que inclui natamicina e fosfito (composição e) apenas foi observado crescimento do fungo numa 1 banana.
Estes resultados (ver Tabela 2) demonstram claramente que num teste comparativo em que se utiliza elevadas contaminações do fungo, a composição da invenção protege muito melhor as bananas contra os fungos do que apenas a natamicina ou o fosfito.
Exemplo 3
Tratamento de cachos de bananas recentemente colhidos Nesta experiência foram utilizadas bananas recentemente colhidas. Alguns dias depois da colheita e do tratamento para remoção do látex para remover o látex que está a pingar das feridas, utilizando técnicas bem conhecidas, as bananas foram infectadas com esporos do fungo e tratadas conforme descrito no Exemplo 1. Para cada composição, foram utilizados 3 cachos que incluem 4 bananas por cacho (experiência feita em triplicado).
Depois de 15 dias de incubação foram observados fungos em todas as bananas (12) dos cachos tratados com as composições de controlo (composições a e b) e em todas as bananas de um dos cachos tratados apenas com natamicina (composição c) ou apenas com fosfito (composição d), enquanto apenas foi observado algum crescimento do fungo em 16 3 das 12 bananas dos cachos mergulhados na composição que inclui natamicina e fosfito (composição e).
Estes resultados (Ver Tabela 3), obtidos com a utilização de bananas recentemente colhidas, demonstram claramente que as composições da invenção protegem de forma eficaz as bananas contra os fungos.
Exemplo 4
Tratamento de bananas recentemente colhidas A experiência descrita neste exemplo foi feita de forma idêntica à experiência descrita no Exemplo 3, com a diferença de que as bananas foram colhidas e que depois disso, com uma faca, foram efectuadas novas feridas no caule dos cachos de bananas (foram feitas 2 feridas por cacho).
Depois de 15 dias de incubação desenvolveram-se fungos em todos os cachos de bananas tratados com os controlos (composições a e b) e em todos os cachos de banana tratados com natamicina (composição c) . Também foi observado um grave desenvolvimento do fungo em 2 dos 3 cachos de banana tratados apenas com fosfito (composição d) . Nos cachos de banana tratados com uma composição que inclui natamicina e fosfito (composição e) foi apenas verificado um menor crescimento do fungo.
Os resultados desta experiência (ver a Tabela 4) demonstram que os caules das bananas estão protegidos de forma eficaz pelas composições da invenção.
Exemplo 5
Tratamento de bananas 17 A experiência agora descrita foi executada conforme descrito no Exemplo 1. No entanto, nesta experiência não foram utilizados o agente de aderência Bond® e o agente tensioactivo zipper®; em vez desses foi aplicado Neocryl® (DSM) e xantana respectivamente a uma concentração de 21,3 g/1 e de 1,0 g/1. Nesta experiência foram efectuadas 12 feridas em vez de 6 (2 feridas por banana; 6 bananas feridas).
Depois de 15 dias todas as feridas das bananas de controlo apresentaram crescimento do fungo, 25% das feridas das bananas tratadas com fosfito foram afectadas e 50% das feridas das bananas tratadas com natamicina apresentaram crescimento do fungo. Nas bananas tratadas com a composição da invenção (natamicina e fosfito) não foi observado nenhum crescimento do fungo depois de 15 dias de incubação.
Estes resultados (ver Tabela 5) demonstram claramente que embora o grau de contaminação do fungo nesta experiência fosse extremamente elevado e que as condições de incubação sejam óptimas para o crescimento do fungo, a composição da invenção protegeu as bananas contra o desenvolvimento do fungo no mínimo por 15 dias.
Exemplo 6
Tratamento de bananas A experiência aqui descrita foi executada conforme descrito no Exemplo 4, com a diferença de que o agente de aderência Bond® e o agente tensioactivo Zipper® foram substituídos por Neocryl® (DSM) e por xantana a uma concentração de 21,3 g/1 e de 1,0 g/1 respectivamente. Três cachos que incluíam 4 bananas cada um foram feridos duas vezes no talo do cacho tendo como resultado um número total de feridas de 6. 18
Depois de 15 dias de incubação havia crescimento de fungos em todas as feridas dos dois grupos de controlo das bananas. Também todas as feridas dos cachos tratados apenas com natamicina ou apenas com fosfito estavam afectadas. No entanto, nos cachos tratados com a composição gue incluía natamicina e fosfito o crescimento do fungo foi apenas observado em 1 ferida (ver Tabela 6).
Os resultados agui apresentados demonstram que as composições da presente invenção podem proteger culturas, por exemplo, frutas tais como bananas e ananases, do crescimento do fungo e além disso demonstram que as composições da presente invenção mostram uma actividade sinergeticamente realçada quando comparada com a actividade dos compostos activos quando aplicados individualmente.
Tabela 1: Crescimento do fungo nas feridas das bananas.
Composição Número de feridas que apresentam crescimento do fungo / Número total de feridas* Composição a (controlo 1) 6/6 Composição b (controlo 2) 6/6 Composição c (natamicina) 6/6 Composição d (fosfito) 5/6 Composição e (natamicina 2/6 + fosfito) * o número total de feridas é igual a 6 (3 bananas com 2 feridas por banana)
Tabela 2: Crescimento do fungo nas feridas das bananas.
Composição Número de feridas que 19 apresentam crescimento do fungo / Número total de feridas* Composição a (controlo 1) 3/3 Composição b (controlo 2) 3/3 Composição c (natamicina) 2/3 Composição d (fosfito) 3/3 Composição e (natamicina 1/3 + fosfito) * o número total de feridas é igual a 3 (3 bananas com 1 ferida no caule por banana)
Tabela 3: Crescimento do fungo em bananas nos cachos.
Composição Número de feridas que apresentam crescimento do fungo / Número total de bananas* Composição a (controlo 1) 12/12 Composição b (controlo 2) 12/12 Composição c (natamicina) 12/12 Composição d (fosfito) 12/12 Composição e (natamicina 3/12 + fosfito) * o número total de bananas é igual a 12 (3 cachos com 4 bananas por cacho)
Tabela 4: Forte crescimento do fungo nas feridas das bananas nos cachos.
Composição Número de cachos que apresentam forte crescimento do fungo / Número total de cachos* Composição a (controlo 1) 3/3 Composição b (controlo 2) 3/3 20
Composição c (natamicina) 3/3 Composição d (fosfito) 2/3 Composição e (natamicina + fosfito) 0/3 * o número total de cachos é igual a 3
Tabela 5: Crescimento do fungo nas feridas das bananas.
Composição Número de feridas que apresentam crescimento do fungo / Número total de feridas* Composição a (controlo 1) 12/12 Composição b (controlo 2) 12/12 Composição c (natamicina) 6/12 Composição d (fosfito) 3/12 Composição e (natamicina + 0/12 fosfito) * o número total de feridas é 12 (6 bananas com 2 feridas por banana)
Tabela 6: Crescimento do fungo nas feridas das bananas nos cachos.
Composição Número de feridas que apresentam crescimento do fungo / Número total de feridas* Composição a (controlo 1) 6/6 Composição b (controlo 2) 6/6 Composição c (natamicina) 6/6 Composição d (fosfito) 6/6 Composição e (natamicina + 1/6 fosfito) 21 * o número total de feridas é 6 (3 cachos com 4 bananas por cacho com 2 feridas feitas por cacho no talo do cacho)
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Lisboa, 19 de Novembro de 2010

Claims (11)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para o tratamento de fruta seleccionada a partir do grupo constituído por bananas e ananases, caracterizado por o processo incluir a etapa de aplicação na fruta de uma composição que inclui um agente antifúngico de polieno e pelo menos um composto que contém fosfito.
2. Um processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fruta ser tratada depois da colheita.
3. Um processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por uma ferida resultante da colheita da fruta ser tratada.
4. Um processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a ferida resultar da colheita da fruta a partir da planta.
5. Um processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado por a composição ser aplicada durante ou depois da lavagem da fruta.
6. Um processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-5, caracterizado por o agente antifúngico de polieno ser a natamicina.
7. Um processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizado por a composição incluir além disso pelo menos um composto adicional 2 seleccionado a partir do grupo consistido por um agente de aderência, um agente tensioactivo, um composto antifúngico adicional, um composto para combate aos insectos, nemátodos, ácaros e/ou bactérias, uma substância mineral, um solvente, um dispersante, um emulsionante, um molhante, um estabilizador, um agente anti-espuma, um agente tampão e um antioxidante.
8. Utilização de uma composição que inclui um agente antifúngico de polieno e pelo menos um fosfito que inclui o composto para protecção de uma fruta seleccionada a partir do grupo constituído por bananas e ananases contra o crescimento de fungos.
9. Uma fruta seleccionada a partir do grupo constituído por bananas e ananases tratada com uma composição que inclui um agente antifúngico de polieno e pelo menos um composto que contém fosfito.
10. Uma fruta de acordo com a reivindicação 9, em que uma ferida resultante da colheita da fruta é tratada com a composição.
11. A fruta de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por a composição incluir além disso pelo menos um composto adicional seleccionado a partir do grupo constituído por um agente de aderência, um agente tensioactivo, um composto antifúngico adicional, um composto para combate a insectos, nemátodos, ácaros e/ou bactérias, uma substância mineral, um solvente, um dispersante, um emulsionante, 3 um molhante, um estabilizador, um agente anti-espuma, um agente tampão e um antioxidante. Lisboa, 19 de Novembro de 2010
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