PT2074014E - Bicicleta de ampla gama de potência com sistema de mudança de velocidades intuitivo e positivo - Google Patents

Bicicleta de ampla gama de potência com sistema de mudança de velocidades intuitivo e positivo Download PDF

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PT2074014E
PT2074014E PT78094646T PT07809464T PT2074014E PT 2074014 E PT2074014 E PT 2074014E PT 78094646 T PT78094646 T PT 78094646T PT 07809464 T PT07809464 T PT 07809464T PT 2074014 E PT2074014 E PT 2074014E
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Boris Efros
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Gina Efros
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B62LAND VEHICLES FOR TRAVELLING OTHERWISE THAN ON RAILS
    • B62MRIDER PROPULSION OF WHEELED VEHICLES OR SLEDGES; POWERED PROPULSION OF SLEDGES OR SINGLE-TRACK CYCLES; TRANSMISSIONS SPECIALLY ADAPTED FOR SUCH VEHICLES
    • B62M1/00Rider propulsion of wheeled vehicles
    • B62M1/24Rider propulsion of wheeled vehicles with reciprocating levers, e.g. foot levers
    • B62M1/28Rider propulsion of wheeled vehicles with reciprocating levers, e.g. foot levers characterised by the use of flexible drive members, e.g. chains

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Description

ΕΡ2074014Β1
DESCRIÇÃO
BICICLETA DE AMPLA GAMA DE POTÊNCIA COM SISTEMA DE MUDANÇA DE VELOCIDADES INTUITIVO E POSITIVO
CAMPO DA INVENÇÃO
A invenção refere-se a bicicletas tipo alavanca de pé. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os desenhos anteriores de bicicletas com alavanca de pé são divulgados nas Patentes U.S. n.° 4.272.096; 4.300.784; 4.421.334; e 4.666.174. Outro tipo de bicicleta com alavanca de pé que foi publicitado e apresentado em exposições de bicicletas é o publicitado por uma empresa denominada Alenax.
Os documentos 83/01764 Al e WO 80/02406 AI divulgam os desenhos anteriores de uma bicicleta com alavanca de pé de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, com particular referência às disposições para alterar a relação de potência das bicicletas.
Embora as bicicletas anteriores fossem muito mais eficientes do que as bicicletas convencionais, foram detetadas algumas pequenas falhas nestas bicicletas revolucionárias. Especificamente, o movimento ascendente do membro deslizante na alavanca de pé foi possibilitado por uma força de mola. Consequentemente, a alavanca de mudança de velocidades, montada na secção dianteira inferior do quadro da bicicleta e movida com os dedos, tem de superar a resistência da mola. Além disso, tal como em qualquer das bicicletas existentes, era possível selecionar uma velocidade que não a pretendida. A presente invenção permite uma mudança positiva, imposta pelo movimento da perna durante o curso. Em 1 ΕΡ2074014Β1 conformidade, o principal objeto da presente invenção é fornecer um desenho mecânico global perfeito para uma bicicleta com alavanca de pé que evite todas as falhas mencionadas acima.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, é fornecida uma bicicleta com alavanca de pé conforme definido na reivindicação 1.
Com esta disposição, é possível obter uma gama alargada de relações de potência como resultado da extensa gama de movimento disponível da corrediça, e a corrediça pode ser positiva e facilmente movida enquanto a bicicleta é pedalada.
Outras características que contribuem para a eficácia e simplicidade mecânica do novo desenho podem incluir qualquer uma, ou todas, das apresentadas em seguida: (1) 0 quadro pode ser relativamente pequeno, e consequentemente leve, com as rodas dianteira e traseira. (2) As extremidades dianteira e traseira da alavanca de pé podem ser substancialmente alinhadas com a espiga da alavanca de pé. (3) 0 deslocamento descendente das alavancas de pé pode ser limitado engatando a pequena secção de caixa de velocidades manual de cada alavanca de pé. (4) É possível utilizar uma polia de tensão com o mecanismo de libertação rápida no acoplamento de cada corrente à mola presa à parte da frente da alavanca de pé correspondente. (5) 0 deslocamento da parte da frente da alavanca de pé pode ser através de um arco de cerca de noventa graus, ou um pouco mais de noventa (90) graus na gama 2 ΕΡ2074014Β1 angular, em que o condutor da bicicleta pode exercer a potência máxima a partir das pernas para fazer avançar a bicicleta. (6) 0 selim do ciclista pode ser montado apenas ligeiramente à frente do cubo de roda, permitindo assim uma menor distância entre eixos, um quadro mais leve e mais pequeno e uma melhor manobrabilidade da bicicleta. (7) 0 seletor de velocidades tem um botão para cada velocidade e é montado no guiador junto à alavanca de travão. (8) A potência de mudança das velocidades é fornecida pelas pernas do ciclista durante o curso.
Outros objetos, características e vantagens tornar-se-ão evidentes a partir de uma análise das figuras e da seguinte descrição.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A FIGURA 1 é uma vista lateral da forma de realização preferida de uma bicicleta com alavanca de pé que ilustra o essencial da presente divulgação. A FIG. 2 é uma vista superior parcial da bicicleta da FIG. 1, que ilustra uma vista ampliada da parte traseira da bicicleta da FIG. 1; A FIG. 3 é uma vista lateral do conjunto de alavanca de pé, incluindo a parte dianteira de uma alavanca de pé e a parte traseira da mesma incluindo alguns elementos do mecanismo de mudança de velocidades; A FIG. 4 é uma vista ampliada do acoplamento ilustrado na FIG. 3; 3 ΕΡ2074014Β1 A FIG. 5 é uma ilustração da disposição de montagem da polia de tensão da bicicleta da FIG. 1; A FIG. 6 é uma vista aumentada da alavanca de carne travada de forma firme do conjunto de polia de tensão; A FIG. 7 é um meio alternativo de montagem da mola de lâmina na parte dianteira da alavanca de pé; A FIG. 8 ilustra um mecanismo que permite uma rápida remoção da corrediça da alavanca de pé; A FIG. 9 é um corte transversal de um seletor de velocidades ilustrado na FIG. 1; A FIG. 10 é uma vista lateral do seletor de velocidades da FIG. 1; A FIG. 11 é uma vista lateral da parte traseira da alavanca de pé incluindo a placa de mudança de velocidades montada na alavanca de pé e uma parte do mecanismo de mudança de velocidades montado no quadro; A FIG. 12 é uma vista da parte mencionada acima do mecanismo da FIG. 11; A FIG. 13 é uma vista lateral do mecanismo de mudança de uma forma de realização da presente divulgação; A FIG. 14 é uma vista superior do mecanismo de mudança da FIG. 12; A FIG. 15 é uma vista lateral de uma forma de realização do conjunto de mudança da presente invenção que ilustra o conjunto configurado para ativar uma 4 ΕΡ2074014Β1 velocidade inferior; A FIG. 16 é uma vista lateral do conjunto de mudança da presente invenção que ilustra o conjunto num estado intermediário entre uma velocidade inferior e uma velocidade superior; A FIG. 17 é uma vista lateral de uma forma de realização do conjunto de mudança da presente invenção que ilustra o conjunto configurado para ativar uma velocidade superior; A FIG. 18 ilustra uma forma de realização alternativa que apresenta uma disposição para inclinar a corrente de transmissão.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Relativamente agora, em mais detalhe, às figuras para efeitos de ilustração, em que os números de referência iguais designam elementos correspondentes ou iguais entre as diversas vistas, as FIGs. 1 e 2 ilustram uma bicicleta com uma roda dianteira 12, uma roda traseira 14, um selim 16, um espigão de selim 18, um guiador 20, uma alavanca de travão 22, uma unidade de seletor de velocidades 30 com um botão para cada velocidade selecionada e cabos 32 e 34 que ligam a unidade 30 às partes traseiras do quadro 40. A bicicleta é movida por um par de alavancas de pé 50, 51, em que a alavanca de pé 50 tem uma parte dianteira 52 e uma parte traseira 54, enquanto a alavanca de pé 51 tem uma parte dianteira 56 e uma parte traseira 58. Tal como será mais explicado abaixo, a parte traseira 54 da alavanca de pé 50 tem um meio 70 que permite a libertação rápida de uma corrediça 62 montada na parte traseira 54, enquanto a parte traseira 58 da alavanca de pé 51 tem igualmente um meio 71 5 ΕΡ2074014Β1 que permite uma libertação rápida da corrediça 64 nessa alavanca de pé. Dois membros de quadro que se estendem para trás 40-1 e 40-2 estendem-se a partir do quadro da bicicleta até ao cubo traseiro 130.
As corrediças 62 e 64, tal como será descrito em mais detalhe abaixo, permitem alterar a "relação de velocidade" ou a vantagem mecânica do mecanismo que fornece força motriz às rodas da bicicleta. Os meios de libertação rápida 70 e 71 impedem que as corrediças 62 e 64 deslizem acidentalmente para fora das partes traseiras da alavanca de pé 54 e 58 e permitem igualmente a remoção imediata das corrediças 62 e 64 se desejado.
Uma primeira corrente 80 é fixa à primeira corrediça 62 numa extremidade e estende-se sobre uma roda dentada 90 montada no cubo traseiro 130 da bicicleta. A roda dentada 90 aplica potência na roda 14 através de uma embraiagem (não ilustrada). A outra extremidade da corrente 80 passa por uma primeira polia de tensão 110 e é fixa numa placa 104 e num grampo de travamento automático 82 a um membro flexivel e resiliente, tal como uma mola de lâmina 102 montada na parte dianteira 52 da primeira alavanca de pé 50 e que se estende substancialmente para cima a partir da alavanca de pé. Igualmente, uma segunda corrente correspondente separada 84 interliga a segunda corrediça 64 com uma segunda roda dentada (não ilustrada) que, por sua vez, aplica potência na roda através de uma embraiagem separada. A outra extremidade da corrente 84 passa por uma segunda polia de tensão (não ilustrada) que é substancialmente idêntica à primeira polia de tensão, e é fixa numa placa 104 e num grampo de travamento automático 82 a um membro flexivel e resiliente, tal como uma mola de lâmina 106 montada na parte dianteira 56 da segunda alavanca de pé 51 e que se estende substancialmente para cima a partir da alavanca de pé. A primeira e segunda polias de tensão são montadas na 6 ΕΡ2074014Β1 parte traseira do quadro da bicicleta com um mecanismo de libertação rápida que será descrito abaixo em mais detalhe. As partes dianteiras 52 e 56 das alavancas de pé 50, 51 estão munidas de pedais 120 e 124 respetivamente, cada uma incluindo disposições para prender a parte superior do pé, de modo a que os pedais possam ser rapidamente repostos nas respetivas posições ascendentes. Relativamente a isto, é possível referir que cada pedal é independente do outro no respetivo modo de funcionamento, de modo a que os dois pedais possam ser ativados em simultâneo, alternadamente ou utilizando apenas um pedal enquanto o outro é mantido em repouso, conforme for desejado ou conveniente para o ciclista.
Noutras palavras, um ciclista pode mover a bicicleta pressionando e soltando apenas um pedal. Quando é pretendida potência adicional, tal como numa subida, ou quando o ciclista deseja aumentar a velocidade da bicicleta, ambos os pedais podem ser acionados. Isto é em oposição a outras bicicletas com alavanca de pé do estado da técnica, em que as duas alavancas de pé são interligadas através de cabos ou sistemas de ligação complexos, o que contribui para modos de funcionamento menos convenientes e menos flexíveis da bicicleta, e envolve igualmente um custo e uma complexidade mais elevados.
Outra vantagem significativa das várias formas de realização da presente invenção é o facto de as secções de caixa de velocidades manual 58-1 e 58-2 (ilustradas na FIG. 12) das partes traseiras 54 e 58 das alavancas de pé 50, 51 permitirem que a força fornecida pela pressão descendente da perna e do pé de um ciclista contra o pedal forneça uma ativação positiva das corrediças 62 e 64 para alterar as relações de velocidade enquanto o ciclista continua a pedalar a bicicleta.
Mais especificamente, conforme ilustrado na FIG. 1, é aplicada pressão descendente positiva na corrediça 62 7 ΕΡ2074014Β1 através da corrente 80 quando a parte traseira 54 da alavanca de pé 50 se encontra na posição ascendente. Igualmente, quando uma parte traseira de uma alavanca de pé se encontra na respetiva posição inferior, conforme indicado pela parte traseira 58 da alavanca de pé 51 na FIG. 1, é aplicada pressão positiva à retaguarda através da corrente 84 na corrediça 64.
Os peritos na técnica irão verificar que esta configuração de caixa de velocidades manual fornece uma gama de deslocamento extremamente extensa para a corrediça. Além disso, conforme mencionado acima, a mudança positiva pode ser efetuada enquanto o condutor da bicicleta continua a pedalar.
Uma vantagem adicional fornecida pelas várias formas de realização da presente invenção é o facto de os membros de apoio 42 e 44 do quadro 40 proporcionarem uma maior rigidez de torção do quadro, embora se encontrem quase a meio do comprimento das partes tradicionais do quadro habitualmente denominadas "escoras de selim". Conforme é ilustrado na FIG. 1, por causa disto, a distância horizontal A entre a ponta do espigão de selim e o ponto de articulação da roda traseira é, pelo menos, 12,7 cm (cinco polegadas) mais curta do que a distância nas bicicletas existentes com um tamanho de roda semelhante. A FIG. 2 é uma vista parcial em corte transversal através do ponto de articulação 150 das duas alavancas de pé e através do centro do espigão de selim 40-6. Na FIG. 2, estão visiveis as partes que se estendem para a frente 52 e 56 das duas alavancas de pé e as partes que se estendem para trás em conformidade 54 e 58 respetivamente. Nas posições descendentes mais afastadas das partes que se estendem para a frente das alavancas de pé 50, 51, as secções de caixa de velocidades manual das partes traseiras 54, 58 das alavancas de pé estão em contacto com os limitadores resilientes 172 e 174, respetivamente, 8 ΕΡ2074014Β1 limitando o movimento descendente das partes dianteiras das alavancas de pé. Convém referir que as partes que se estendem para trás das alavancas de pé 54 e 58 podem ser relativamente finas na direção horizontal, mas moderadamente largas na direção transversal vertical, de modo a fornecer uma força adequada. Convém referir igualmente que estas duas partes que se estendem para trás 54 e 58 podem estar espaçadas muito perto uma da outra, tal como a uma distância de 7,0 ou 7,6 cm (2 34 ou 3 polegadas), que evita claramente interferências com os movimentos da perna do ciclista. Estas partes traseiras necessitam de pouca espessura transversal, uma vez que não existe praticamente nenhuma força lateral nestas partes traseiras das alavancas de pé. Contudo, as partes que se estendem para a frente 52 e 56 das alavancas de pé têm de suportar um binário considerável, bem como força na direção vertical; em conformidade, têm habitualmente secções transversais ovais ou circulares e têm uma espessura de parede moderadamente densa para suportar a tensão transmitida pelo condutor da bicicleta enquanto aciona energicamente os pedais. A FIG. 2 ilustra igualmente os membros de quadro que se estendem para trás 40-1 e 40-2, que se estendem a partir da extremidade inferior do quadro 40 até ao centro da roda traseira, que é montada de forma rotativa em torno da linha 160 conforme ilustrado na FIG. 2. Convém referir que estes membros de quadro que se estendem para trás 40-1 e 40-2 se estendem junto à roda até aos pontos de articulação, que se encontram fora destes membros de quadro e, em seguida, se alargam para fora para suportar o cubo de roda traseira.
Os meios de libertação rápida 70 e 71 são igualmente ilustrados em mais detalhe na FIG. 2. Os meios de libertação rápida 70 incluem uma alavanca 72 e um pino 72-1 montados na ponta situada à retaguarda da parte traseira 54 da alavanca de pé 50. O acionamento da alavanca 72 faz com 9 ΕΡ2074014Β1 que o pino 72-1 seja pressionado, permitindo que a corrediça 64 seja removida da alavanca de pé 50.
Igualmente, os meios de libertação rápida 71 incluem uma alavanca 74 e um pino 74-2 montados na ponta situada à retaguarda da parte traseira 58 da alavanca de pé 51. O acionamento da alavanca 74 faz com que o pino 74-2 seja pressionado, permitindo que a corrediça 64 seja removida da alavanca de pé 51.
Os mecanismos de libertação rápida para a primeira e segunda polias de tensão são montados nos suportes 40-4 e 40-5 na parte traseira do quadro. Os apoios 42 e 44 são fixos nas respetivas extremidades inferiores 42-1 e 44-1 às extremidades da frente dos membros de quadro situados à retaguarda 40-2 e 40-1, respetivamente. As extremidades superiores 42-6 e 44-6 dos apoios 42 e 44 são fixas à parte do quadro 40-6 habitualmente designada por "espigão de selim".
As molas de lâmina 102 e 106 são montadas nos suportes 52-12 e 56-12. Uma placa de montagem 40-16 na parte esquerda do quadro 40-2 fornece uma localização para montar uma parte do sistema de controlo de velocidades, que será descrito abaixo em mais detalhe, na extremidade traseira do quadro. Uma placa de montagem correspondente (não ilustrada) encontra-se na parte da frente do membro de quadro que se estende para trás 40-1. A FIG. 3 é uma vista lateral de uma das alavancas de pé, que ilustra a mesma um pouco mais pormenorizadamente do que foi possível no desenho do conjunto da FIG. 1. Nesta vista, a alavanca de pé está orientada no sentido inverso ao do ilustrado na FIG. 1, com a parte dianteira 56 da alavanca de pé a estender-se para a esquerda, e a parte traseira 58 da alavanca de pé a estender-se para a direita na FIG. 3. O pino 72-1 é uma parte protuberante do mecanismo de libertação rápida ilustrado na Fig. 2. A corrediça 64 é ajustável a várias posições ao longo do 10 ΕΡ2074014Β1 comprimento da parte traseira da alavanca de pé 58, com o detentor inclinado pela mola 66 a manter a corrediça 64 na posição conforme determinado pelo alinhamento dos entalhes 140-3 e 146-2 na placa fixa 140 e na placa relativamente móvel 146. Mais especificamente, a placa móvel 146 seleciona o entalhe 140-3 apropriado e desloca a extremidade cónica inferior do detentor 66 à medida que a placa 146 é deslocada longitudinalmente. A corrediça 64 move-se ao longo do comprimento da parte traseira 58 da alavanca de pé até o detentor inclinado pela mola 66 a engatar e travar numa das reentrâncias 140-3. A primeira e a segunda corrediças 62, 64 incluem, cada uma delas, um detentor inclinado pela mola 66 que engata de forma amovivel os entalhes 140-3 e 146-2 na primeira placa com entalhes fixa 140 e na segunda placa com entalhes 146, respetivamente, e o movimento relativo da primeira e segunda placas com entalhes destina-se a desengatar o detentor inclinado pela mola 66 dos entalhes 140-3 e 146-2 na primeira e segunda placas com entalhes 140 e 14 6 para permitir o movimento longitudinal da primeira e da segunda corrediças 62, 64 na primeira e na segunda alavancas de pé 50, 51 respetivamente, através da determinação da força aplicada à primeira e segunda corrediças 62, 64 pela primeira e segunda correntes de transmissão 80, 84, respetivamente. Incidentalmente, é possível realizar esta alteração de relações de velocidade ou relações de vantagem mecânica enquanto o ciclista continua a pedalar a bicicleta. Convém ainda referir que os mecanismos do tipo divulgado e considerado acima são descritos em maior detalhe e constituem o tema principal das anteriores Patentes U.S. n.° 4.421.334 e 4.666.174 mencionadas acima.
Relativamente agora às FIGs. 1, 3 e 4, será igualmente evidente que a corrente 84, depois de passar pela roda dentada no cubo traseiro e pela roda dentada de polia de tensão, é ligada por um gancho ou grampo de travamento 11 ΕΡ2074014Β1 automático 82 à mola de lâmina 106 que é montada através de um suporte 56-4 na parte dianteira 56 da alavanca de pé 51. A mola de lâmina 106 pode ser ajustada lateralmente no suporte 56-4 e é depois travada no devido lugar pelo fixador roscado 104-4.
Incidentalmente, o pedal 124 é montado de forma giratória no ponto 170 na extremidade dianteira da parte da frente 56 da alavanca de pé. O membro 126 é um grampo de pé do pedal 124. Conforme ilustrado na FIG. 1, é fornecido o membro 126 para prender a parte superior do pé, ou os dedos, de modo a elevar a parte dianteira da alavanca de pé até à respetiva posição superior, para iniciar novamente o ciclo de potência. O limitador 200 é montado no quadro e serve como uma limitação para a direção superior de deslocamento da parte dianteira da alavanca de pé. Deste modo, na FIG. 3, o limitador 200 é ilustrado engatado no parafuso regulador 108 que é roscado numa porca 109 que é, por sua vez, fixa numa pequena parte alargada da mola 102. A FIG. 4 é uma vista lateral, parcialmente em corte transversal, de um mecanismo de libertação rápida 81 que permite que a extremidade da corrente 84 se liberte rapidamente do engate na mola de lâmina 106. Um suporte ou uma placa 104 é preso a uma extremidade da mola de lâmina 106 através do fixador 104-4. O suporte ou a placa 104 inclui uma abertura 104-2 através da qual é possível dispor o acoplamento de travamento automático ou o grampo de mola 82. O grampo de mola 82 tem uma parte inferior retangular 82-4 que é ligada a uma extremidade da corrente 84. O grampo de mola 82 tem igualmente uma parte de molas ou braço resiliente e móvel 82-10, que é inclinada numa posição aberta, conforme ilustrado na FIG. 4. Normalmente, a força da mola é grande o suficiente para manter a parte de braço móvel 82-10 numa posição aberta, mas continua a permitir que a parte de braço móvel 82-10 seja pressionada. 12 ΕΡ2074014Β1 0 grampo de mola inclui preferencialmente um lado reto 82-6, uma parte circular 82-8 na parte superior e a parte de braço resiliente e móvel 82-10 que inclui uma parte de inclinação exterior 82-3. Um corte transversal 82-20 entre a parte de braço móvel 82-10 e uma ranhura 82-12 permite que a parte de braço móvel 82-10 se mova na direção da ranhura 82-12 quando comprimida. A parte inferior sólida 82-4 é encaixada de forma deslizante na abertura retangular 104-2. A força descendente da corrente 84 faz com que a extremidade aberta do braço móvel no corte transversal 82-20 se mova para longe da ranhura 82-12, melhorando o travamento. O funcionamento do mecanismo de libertação rápida 81 é conforme apresentado em seguida. A corrente 84 pode ser presa à mola de lâmina 106 inserindo a parte circular 82-8 do grampo de mola 82 na abertura 104-2 da parte de placa final 104-1 do suporte ou da placa 104. Uma vez que a parte circular 82-8 atravessa a abertura 104-2, a parte de inclinação 82-3 do grampo de mola 82 engata os lados da abertura 104-2, carregando na parte de braço móvel 82-10 até a parte de braço móvel 82-10 do grampo de mola 82 ser capaz de passar completamente pela abertura 104-2. Depois de a parte de braço móvel 82-10 passar pela abertura 104-2, a inclinação da mola do grampo de mola 82 permite que a parte de braço resiliente e móvel 82-10 regresse à posição aberta, o que impede que o grampo de mola 82 seja removido do suporte 104. Igualmente, a parte de braço resiliente e móvel 82-10 pode ser pressionada até a parte de braço móvel 82-10 entrar na abertura 104-2, permitindo que o grampo de mola 82 seja puxado ou empurrado pela abertura 104-2 para desligar a corrente 84 da mola de lâmina 106. A FIG. 5 ilustra a polia de tensão 110 fixa numa placa com ranhuras 110-2 por meio de uma haste 114, uma anilha de mola 220, uma porca 210 e uma alavanca de carne de travamento 116. Esta disposição permite uma libertação 13 ΕΡ2074014Β1 rápida da polia de tensão 110, de modo permitir a fácil remoção da corrente da roda dentada para facilitar a troca de um pneu no caso de o pneu estar furado. A FIG. 6 é uma vista ampliada da alavanca de carne 116 da FIG. 4. Esta figura ilustra a relação de facetas formadas numa extremidade da alavanca de carne. Conforme ilustrado, a distância F é superior à distância E e superior à distância G, que corresponde à distância entre o orifício 116-2 e a placa 110-2 na FIG. 4 quando a polia de tensão está solta. A anilha de mola 220 fornece um movimento necessário e a força necessária para travar positivamente a polia de tensão 110 numa posição escolhida na placa 110-2. Numa posição fixa e estabelecida ilustrada nas FIGs. 5 e 6, o manipulo da alavanca de carne 116 está situado de forma adjacente em relação à extremidade distai 118 da placa 110-2. A FIG. 7 ilustra uma forma alternativa de montagem da mola de lâmina 102 na parte dianteira 52 da alavanca de pé 50. A mola 102 é fixa por um fixador 239 num grampo 280 que, por sua vez, é fixo à espiga 40-12, que faz parte da patilha 52-8 presa à parte dianteira 52 da alavanca de pé 50. Esta disposição permite o ajuste tanto lateral como angular da mola. A FIG. 8 é uma vista ampliada de uma forma de realização do conjunto de libertação rápida 70, anteriormente descrito em relação à FIG. 2. A alavanca 72 é presa à mola de lâmina 72-6 numa extremidade. A extremidade da mola que não está presa à alavanca 72 é fixa à parte traseira 54 da alavanca de pé 50 pelo fixador roscado 236. A parte traseira 54 da alavanca de pé é presa à mola de lâmina 72-6 por um fixador roscado 230 e uma porca 234. O pino 72-1 é preso à alavanca 72 pelo fixador roscado 236. Quando a alavanca 72 é pressionada, o pino 72-1 retrai-se, permitindo que a corrediça (não ilustrada) seja removida da alavanca de pé. 14 ΕΡ2074014Β1 A FIG. 9 é uma vista posterior do seletor de velocidades 30 que ilustra detalhes do mecanismo acionado pelos dedos de um ciclista para mudar a velocidade da bicicleta. O seletor de velocidades 30 funciona, por exemplo, ao carregar no botão 38-1. Quando o botão 38-1 é pressionado, o fecho comum 30-1 é rodado em torno do eixo fixo 30-4, soltando os botões 38-1 e 38-2 que regressam às respetivas posições originais através das molas 30-2, 30-6 e 30-8. A espiga 36-4 prende a alavanca 36 ao conjunto 30. Dois cabos 32 e 34 são montados na ponta da alavanca 36 e comunicam com o conjunto de mudança ilustrado na FIG. 2. A FIG. 10 é uma vista lateral do seletor de velocidades 30. A alavanca 36 está fixa ao guiador ou à alavanca de travão e não se move. Quando o botão 38-1 é pressionado, acionando o elemento de ligação 38, o elemento de ligação 38 faz pressão no conjunto 30 contra a alavanca 36, puxando os cabos 32 e 34. 0 deslocamento do cabo é máximo quando o elemento de ligação 38 é pressionado, conforme ilustrado na FIG. 10. O elemento de ligação 38 e o botão 38-1 servem como o seletor de uma velocidade superior. O suporte 36-1 estende-se a partir de um compartimento que circunda os vários componentes do seletor de velocidades 30 e é fixo ao guiador por um grampo.
Evidentemente, o seletor de velocidades 30 pode ser simplificado, eliminando o formato de perfil de carne dos elementos de ligação na FIG. 9 e o fecho comum. É óbvio que num cenário assim, os botões dos elementos de ligação estarão ao mesmo nível, de modo a que os dedos do ciclista não reconheçam a velocidade selecionada e sintam apenas o esforço de pedalar a bicicleta. A FIG. 11 é uma vista lateral da parte da alavanca de pé e do mecanismo de mudança de velocidades montado na parte inferior traseira do quadro 40-1. O membro de placa fixa que se estende longitudinalmente 140 está munido de uma diversidade de entalhes ou ranhuras 140-3 e está fixo 15 ΕΡ2074014Β1 de modo firme à parte traseira 58 da alavanca de pé 51. A placa relativamente móvel ou o membro de libertação 146 é montado de forma móvel na parte traseira da alavanca de pé 58, e tem uma diversidade de entalhes ou ranhuras 146-2. A corrediça 64 (conforme ilustrado na FIG. 3) é montada de forma deslizante nos membros 140 e 146, e inclui um detentor inclinado pela mola 66 configurado para encaixar os entalhes ou as ranhuras 140-3 e 146-2. A corrediça 64 é travada positivamente na devida posição quando os entalhes ou as ranhuras 140-3 e 146-2 são alinhados e o detentor 66 encaixa os entalhes ou as ranhuras desejados.
Os limitadores 310-1, 310-2 e 310-3 são montados de forma giratória na parte traseira inferior 40-1 do quadro. Normalmente, existe um limitador para cada velocidade equipado com os roletes 320. Por exemplo, se a bicicleta for concebida para funcionar com duas velocidades, só existirão dois limitadores. Para três velocidades, existirão três limitadores, e assim sucessivamente. Os limitadores 310-1, 310-2 e 310-3 são retráteis e oscilam em torno de um eixo comum 248. O membro oscilante 290 é montado de forma giratória na parte de caixa de velocidades manual 58-1 da alavanca de pé 50 e gira em torno da espiga 290-1. O rolete 300-1 é montado na alavanca 300 e oscila em torno da espiga 300-2. A alavanca 300 é inclinada pela mola 300-3 no sentido dos ponteiros do relógio em relação ao membro oscilante 290. Esta disposição é vantajosa, uma vez que, se um dos limitadores 310-1, 310-2 ou 310-3 não se retrair conforme for apropriado durante a mudança das velocidades da bicicleta, a alavanca 300 roda para baixo, ignorando o limitador e impedindo danos no mecanismo. A parte protuberante em forma de carne 290-3 do membro 290 é ilustrada em contacto com o rolete 320 do limitador 310-3 em K, o que faz com que a parte vertical do membro 290 se mova na direção N para a direita. O rolete 290-2 encontra-se na ranhura 146-8 do membro de placa móvel 146, 16 ΕΡ2074014Β1 fazendo com que o membro de placa móvel 14 6 se mova, alterando a posição da corrediça (não ilustrada) e mudando assim a velocidade. Parte-se do principio de que a mudança ocorre quando a parte traseira 58 da alavanca de pé 51 se move para baixo (um curso ao ralenti) ou para cima (um curso de explosão). Todas as reduções de velocidade na disposição da FIG. 11 ocorrem durante o curso ao ralenti da parte traseira 58 da alavanca de pé 51. 0 aumento de velocidade ocorre durante o curso de explosão. A FIG. 12 é uma vista lateral do mecanismo da FIG. 11 ilustrado na perpendicular em relação à vista da FIG. 11. Uma parte obliqua do limitador 310-3 é ilustrada em contacto com uma parte obliqua correspondente da placa 350 (consulte igualmente a FIG. 14). Nesta posição, o limitador 310-3 engata o membro 290-3. A mola 330 empurra o limitador para a respetiva posição retrátil normal. Incidentalmente, todos os limitadores retraem de forma normal. Igualmente ilustrada é uma vista lateral do membro oscilante 290; e o rolete 300-1 é montado na alavanca 300. Igualmente ilustrada como 58-2 é a parte de caixa de velocidades manual da parte traseira 58 da alavanca de pé 51. As molas 330 são fixas por parafusos 408. A parte central 150-3 da alavanca de pé liga a parte dianteira 56 da alavanca de pé à parte traseira 58 da referida alavanca de pé 51. A FIG. 14 é uma vista superior do mecanismo ilustrado nas FIGs. 11 e 12. Nesta vista, são visíveis as partes oblíquas 350-1, 350-2 e 350-3 da placa 350 e a parte oblíqua dos limitadores 310-1, 310-2 e 310-3 e os roletes 320 . A FIG. 13 é uma vista lateral do mecanismo ilustrado na FIG. 14. Nesta vista, apenas são visíveis as partes inferiores dos limitadores 310-1, 310-2 e 310-3. Uma placa de seleção de velocidades 350 está munida de ranhuras 350-4 e é montada de forma deslizante no membro de quadro 40-1 através de parafusos ou cavilhas 404. A placa 350 está 17 ΕΡ2074014Β1 igualmente munida das partes obliquas 350-1, 350-2 e 350-3. Normalmente, a mola 400 inclina a placa de seleção de velocidades 350 até à respetiva posição que se estende para trás máxima conforme ilustrado na FIG. 14 quando as partes obliquas 350-1 e 310-3 são alinhadas.
Conforme ilustrado na Fig. 13, uma extremidade traseira do cabo 32 é fixa à placa 350 através do membro roscado 370. Tipicamente, o membro roscado 370 inclui um veio roscado com um furo através do mesmo no qual a extremidade do cabo 32 é roscada. Um mecanismo de travamento, tal como uma porca, pode depois ser apertado no veio roscado para manter a extremidade do cabo 32 no devido lugar em relação à placa 350. Tal como é conhecido pelos peritos na técnica, é realizado outro ajuste do cabo 32 para permitir um bom ajuste da localização da placa 350 em relação ao ponto central 150-3 da alavanca de pé para ajustar a mudança do mecanismo de velocidades através da utilização de uma disposição dos membros 376, 380 e 380-2. A extremidade dianteira do cabo 32 é presa ao seletor de velocidades 30 conforme ilustrado nas FIGs. 1 e 10. Tal como será igualmente evidente para os peritos na técnica, a mola de compressão 400 pode ser substituída por qualquer uma das diversas molas ou outros dispositivos presos à outra extremidade da placa 350 para inclinar a placa 350 de forma apropriada.
As FIGs. 15 a 17 ilustram o funcionamento de uma forma de realização da nova disposição de mudança de velocidades da presente invenção. A FIG. 15 ilustra uma forma de realização do conjunto de mudança de velocidades de acordo com a presente invenção configurada para ativar a velocidade inferior do conjunto de mudança. Conforme observado nesta figura, a placa de libertação móvel 146 é inclinada na totalidade para a esquerda em relação aos parafusos de fixação 700, 702. O mecanismo na parte traseira 58 da alavanca de pé 51 compreende duas placas 18 ΕΡ2074014Β1 montadas de forma giratória inclinadas pela mola 460 e 500. A placa 460 fornece capacidade de redução de velocidade e encontra-se por cima da espiga 480 da alavanca oscilante 450. A placa 500 é montada na alavanca 450 e permite o aumento de velocidade. A placa 500 encontra-se por baixo da espiga 480. O rolete 460-2 é montado na placa 460. As reduções de velocidade ocorrem quando a parte traseira 58 da alavanca de pé 51 se move no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio (o curso ao ralenti). Se a alavanca 490 for ativada durante o curso de explosão, o rolete 460-2 é empurrado para cima, impedindo uma mudança indesejada. O membro protuberante 450-2 situa-se na parte superior da alavanca 450 e empurra a placa móvel 146 para a esquerda. O rolete 490-1 situa-se na parte superior da alavanca 490. As fendas 158-1, 158-2 e 158-3 ajudam a afinar bem a parte do mecanismo de mudança montado no quadro.
Quando o utilizador da bicicleta pretende mudar para uma velocidade superior, o utilizador ativa o botão apropriado no conjunto de mudança de velocidades 30. Conforme ilustrado na FIG. 16, a alavanca de velocidade superior 470 faz com que o acionador 470-1 fique em contacto com a superfície de mudança 500-2. Enquanto o ciclista carrega no pedal durante o curso de explosão, o acionador 470-1 move-se ao longo da superfície curva da superfície de mudança, transmitindo movimento à superfície de mudança que é transferido para o braço ou alavanca oscilante 450, o que causa a rotação do braço ou da alavanca oscilante 450 em torno da espiga 480, movendo a placa 600 para a direita. Este movimento para a direita resulta no movimento da corrediça 64 (FIG. 1), de modo a ser obtida uma velocidade superior. A mudança é concluída durante o curso ao ralenti enquanto o pedal se move para cima. A FIG. 16 ilustra igualmente a situação durante o curso de explosão quando a alavanca de velocidade superior 19 ΕΡ2074014Β1 470 é ativada, mas o aumento de velocidade é indesejado. A placa móvel 600 é semelhante à placa 146 da FIG. 15, à exceção da respetiva ponta esquerda que é fixa de modo firme ao êmbolo esférico de mola 600-1. A parte superior da alavanca 620 está munida de uma ranhura 620-1. O êmbolo esférico fornece uma resistência necessária para impedir o movimento indesejável da placa móvel 600. O êmbolo esférico 600-1 também toca nas fendas 158-1, 158-2 e 158-3 e fornece uma função de indexação para o conjunto de mudança de velocidades. A redução para uma velocidade inferior é ilustrada pela disposição apresentada na FIG. 15. A alavanca de velocidade inferior 490 é ativada, o que consequentemente faz com que o rolete ou o acionador 490-1 engate o espigão 460-2 montado na placa 460. Quando o rolete ou o acionador 490-1 engata o espigão 460-2, o engate resulta numa força que roda a placa 450 em torno da espiga 480, de modo a que a placa 14 6 se mova para a esquerda da figura (em direção ao pedal). Convém que o desenho exclusivo deste conjunto supere qualquer resistência à mudança que possa ocorrer devido às tolerâncias apertadas e ao engate dos vários componentes, uma vez que a mudança real é iniciada durante o curso de explosão, isto é, pela pressão descendente do ciclista no pedal. A FIG. 17 ilustra ainda o funcionamento do mecanismo de mudança durante o aumento de velocidade. A parte em forma de carne 470-1 da alavanca 470 está em contacto com a superfície S da superfície de mudança em forma de carne 500-2. A seta P indica a direção de movimento da alavanca 470 que empurra a parte 620-2 da alavanca 620 para a esquerda e a parte superior 620-3 da alavanca 620 que se move para a direita, causando o aumento de velocidade. A FIG. 18 mostra outra disposição para a montagem da mola de lâmina 106 na parte dianteira 56 da alavanca de pé 51. A posição vertical da mola 106 fornece uma maior tensão 20 ΕΡ2074014Β1 à corrente 84 em comparação com a mola semelhante 102 (FIG. 3) , montada longitudinalmente no suporte 56-8 da alavanca de pé 51. Uma extremidade da mola de lâmina é presa de modo firme à placa 104. A outra extremidade da mola de lâmina é presa de modo firme à placa 80-1 e pode mover-se lateralmente no suporte 56-8 permitindo o alinhamento da mola 106 com a polia de tensão 110 e a roda dentada (ou dente de roda) 90 (FIG. 1). É fixa na devida posição pelo fixador 80-2. O suporte 56-8 encontra-se mais próximo da ponta 170 da parte dianteira 56 da alavanca de pé 51 do que o suporte 56-4 (FIG. 3) , fornecendo uma folga W para os travões tipo calibrador (não ilustrados).
Embora todas as mudanças descritas acima ocorram quando o pé do ciclista se move para cima (o curso ao ralenti), estão disponíveis outras disposições, que oferecem flexibilidade ao criador da bicicleta para conceber o mecanismo de mudança conforme for necessário para acomodar vários tamanhos ou configurações de bicicleta. Além disso, apesar de cada uma das figuras que ilustra a presente invenção mostrar o lado direito da bicicleta, parte-se do princípio de que a bicicleta inclui duas alavancas de pé totalmente independentes, montadas de forma giratória de cada lado do quadro, e que o mecanismo de mudança se encontra montado em cada alavanca de pé de cada lado do quadro. Adicionalmente, a mudança de velocidades não é sequencial, isto é, não é obrigatório mudar sequencialmente da primeira para a segunda para a terceira velocidade, e assim sucessivamente. A presente invenção permite uma mudança rápida e precisa para qualquer velocidade que possa ser selecionada pelo condutor da bicicleta, seja por que ordem for.
Relativamente às dimensões incluídas na bicicleta, será feita referência em primeiro lugar à forma de realização da FIG. 1. Parte-se do princípio de que, embora a bicicleta que incorpora os aspetos da presente invenção 21 ΕΡ2074014Β1 possa ser uma bicicleta em tamanho real com rodas com um diâmetro de 69 cm (27 polegadas), as dimensões apresentadas para uma bicicleta em tamanho real podem ser reduzidas à escala para uma bicicleta de criança. Normalmente, a distância entre eixos da bicicleta, isto é, a distância entre os centros das duas rodas, pode ser na ordem dos 96 cm (38 polegadas); contudo, isto pode variar para um mínimo de cerca de 91 cm (36 polegadas). Não existe nenhum limite máximo para a distância entre eixos de uma bicicleta que incorpora as formas de realização da presente invenção.
Geralmente, a parte da frente da alavanca de pé corresponde a cerca de 30 cm (12 polegadas) entre o ponto de articulação da alavanca de pé e o ponto de articulação do próprio pedal, mas a distância entre o ponto de articulação da alavanca de pé e o ponto de articulação do pedal também pode variar entre cerca de 22 e 33 cm (9a 13 polegadas) . A parte traseira da alavanca de pé, na qual a corrediça se move, pode ter um comprimento de, pelo menos, 2 5 cm (10 polegadas) , mas, de um modo mais geral, o comprimento pode variar entre cerca de 23 cm e cerca de 29 cm (cerca de 9 polegadas a cerca de 11 ^ polegadas).
Convém referir igualmente que a corrediça, quando se encontra na respetiva posição mais atrás conforme indicado pela corrediça 64 ilustrada na FIG. 1, situa-se perto do cubo da bicicleta, substancialmente tão perto quanto possível sem nenhuma interferência mecânica. Além disso, quando a corrediça se encontra na respetiva posição totalmente mais para a frente, e a parte traseira da alavanca de pé se encontra na respetiva posição mais afastada escondida ou no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio conforme ilustrado na FIG. 1, a corrediça encontra-se na ordem dos 15 cm (6 polegadas) acima do centro da roda traseira. De um modo mais geral, seria expectável que a corrediça pudesse estar 10 a 25 cm (4 a 10 polegadas) acima do centro da roda traseira, quando se 22 ΕΡ2074014Β1 encontra na respetiva posição mais para a frente da alavanca de pé na respetiva localização mais para baixo.
Em geral, a parte dianteira da alavanca de pé desloca-se normalmente através de um arco de aproximadamente 90 graus, mas isto pode variar entre cerca de 85 graus e 100 graus na base normal de conceção. A posição mais baixa dos pedais deve estar 10 a 15 cm (4 a 6 polegadas) acima do solo para fornecer uma folga adequada entre os pedais e o solo quando a bicicleta efetua várias viragens, bem como para acomodar o comprimento dos dedos do ciclista que saem do pedal para impedir a interferência entre os dedos do ciclista e a parte de trás da roda dianteira.
Devido ao novo desenho dos mecanismos de mudança e transmissão da bicicleta que incorpora várias formas de realização da presente invenção, o tamanho do quadro pode ser significativamente reduzido em comparação com os quadros de bicicleta convencionais. Deste modo, a parte mais baixa do quadro direito é a que suporta o cubo traseiro da bicicleta. Em geral, o ponto de articulação encontra-se aproximadamente 9 cm (3 Vi polegadas) acima do centro da roda traseira, mas na prática está entre cerca de 6 e 25 cm (2 Vi a 10 polegadas) . Convém referir igualmente que a posição do selim está perto e mesmo à frente do centro da roda traseira, permitindo assim um quadro mais pequeno para toda a bicicleta, e proporcionando uma melhor manobrabilidade da bicicleta. Além disso, o pedal na respetiva posição para a frente e ascendente situa-se um pouco acima do plano horizontal, variando entre cerca de 3 graus e cerca de 30 graus, dependendo dos requisitos do desenho global da bicicleta. É igualmente desejável que a secção traseira reta da parte traseira da alavanca de pé, na qual a corrediça se move, se incline para baixo em direção ao cubo traseiro, na respetiva posição descendente extrema. Este ângulo pode ser, por exemplo, na ordem dos 10 graus. 23 ΕΡ2074014Β1
Em conclusão, convém compreender que a descrição detalhada anterior e as figuras em anexo estão relacionadas com formas de realização preferidas e alternativas da invenção. Contudo, é possível implementar várias características da invenção de outras maneiras, precisamente conforme ilustrado nas presentes figuras. 24 ΕΡ2074014Β1
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora tenha sido tomado muito cuidado na compilação das referências, não se poderão excluir erros e omissões e o IEP não assume qualquer responsabilidade neste sentido.
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Lisboa, 11 de Novembro de 2014 25

Claims (3)

  1. ΕΡ2074014Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma bicicleta com alavanca de pé com um conjunto de mudança de velocidades para selecionar uma vasta gama de relações de vantagem mecânica, a referida bicicleta com alavanca de pé compreendendo: uma roda dianteira (12), uma roda traseira (14) e um quadro (40) interligando as referidas rodas dianteira e traseira (12, 14); primeira e segunda alavancas de pé (50, 51), cada uma com uma parte que se estende para a frente (52, 56) e uma parte que se estende para trás (54, 58), as referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51) sendo montadas de forma giratória no referido quadro (40) numa localização substancialmente acima do centro da referida roda traseira (14) e atrás da parte da frente da referida roda traseira (14); primeira e segunda rodas dentadas (90) montadas coaxialmente em relação à referida roda traseira (14) para fazer andar a referida bicicleta; primeira e segunda correntes de transmissão (80, 84) ligadas de forma eficaz às referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51), respetivamente, as referidas primeira e segunda correntes de transmissão (80, 84) engatando as referidas primeira e segunda rodas dentadas (90), respetivamente, para fornecer potência às referidas rodas dentadas (90) a partir das referidas alavancas de pé (50, 51); primeira e segunda placas com entalhes fixas (140) montadas fixamente na parte que se estende para trás (54, 58) das referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51) , respetivamente, cada uma com uma superfície definindo uma diversidade de entalhes; primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 1 ΕΡ2074014Β1 600) montadas de forma móvel na parte que se estende para trás (54, 58) das referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51), respetivamente, adjacentes às referidas primeira e segunda placas com entalhes fixas (140), para movimento em relação às referidas primeira e segunda placas com entalhes fixas (140), respetivamente, cada uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) com uma superfície definindo uma diversidade de entalhes; primeira e segunda corrediças (64) montadas para movimento nas referidas partes que se estendem para trás (54, 58) das referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51), respetivamente, cada uma das referidas primeira e segunda corrediças (64) sendo ligada a uma extremidade das referidas primeira e segunda correntes de transmissão (80, 84), respetivamente, para a alteração de uma relação de potência da bicicleta com alavanca de pé, a primeira e segunda corrediças (64) montadas de forma eficaz para engatar os referidos entalhes nas referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600), e as referidas primeira e segunda placas com entalhes fixas (140), respetivamente, para determinar a referida relação de potência; e um conjunto de mudança de velocidades (460, 500) ligado de forma giratória às referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) para mover as referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis uma em relação à outra e às referidas primeira e segunda alavancas de pé (50, 51), respetivamente, para posicionar as referidas primeira e segunda corrediças (64), respetivamente, para alterar assim a referida relação de potência como uma função de posição de corrediça, o referido conjunto de mudança de velocidades (460, 500) sendo recetivo a um 2 ΕΡ2074014Β1 sinal de mudança de velocidade para mover as referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) e alterar a referida relação de potência; a referida bicicleta com alavanca de pé sendo caracterizada por: uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) ser inclinada numa primeira direção, o referido conjunto de mudança de velocidades (460, 500) incluir um mecanismo na parte que se estende para trás (58) da alavanca de pé (51) na qual a referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) é montada de forma móvel, o mecanismo compreender a primeira e segunda placas inclinadas pela mola montadas de forma giratória (460, 500), a referida primeira placa inclinada pela mola montada de forma giratória(460) encontrar-se por cima de uma espiga (480) de uma alavanca oscilante (450) e fornecer capacidade de redução de velocidade, um espigão (460-2) ser montado na referida primeira placa inclinada pela mola montada de forma giratória (460), e um rolete (490-1) situar-se na parte superior de uma alavanca de mudança de velocidade inferior (490); a ativação da alavanca de mudança de velocidade inferior (490) fazer com que o rolete (490-1) engate o espigão (460-2) montado na referida primeira placa inclinada pela mola montada de forma giratória (460), causando a rotação da referida alavanca oscilante (450) em torno da espiga (480), de modo a que a referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) se mova na primeira direção; e a ativação de uma alavanca de mudança de velocidade superior (470) fazer com que uma parte de acionador em forma de carne (470-1) se mova para tocar 3 ΕΡ2074014Β1 numa superfície de mudança (500-2) com uma superfície curva, de modo a que, enquanto um ciclista carrega no pedal durante um curso de explosão, a parte de acionador em forma de carne (470-1) se mova ao lonqo da superfície curva da superfície de mudança (500-2), transmitindo movimento para a superfície de mudança (500-2) que é transferido para a alavanca oscilante (450), o que causa a rotação da alavanca oscilante (450) em torno da espiga (480), movendo a referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) numa segunda direção oposta à referida primeira direção, resultando no movimento da corrediça (64), de modo a ser obtida uma velocidade superior, em que um membro protuberante (450-2) se situa numa parte superior da referida alavanca oscilante (450), e empurra a referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) na primeira direção; a referida segunda placa inclinada pela mola montada de forma giratória (500) é montada na referida alavanca oscilante (450) e encontra-se por baixo da espiga (480) da referida alavanca oscilante (450) e permite o aumento de velocidade; a redução de velocidade ocorre quando a parte traseira (58) da alavanca de pé (51) se move no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio no curso ao ralenti; durante o aumento de velocidade, a parte de acionador em forma de carne (470-1) da referida alavanca de velocidade superior (470) está em contacto com a superfície curva da superfície de mudança (500-2), e o espigão (460-2) é empurrado para cima, impedindo uma redução de velocidade indesejada, através da ativação da alavanca de velocidade inferior (490) durante um curso de explosão; e o movimento da referida alavanca de velocidade superior (470) que empurra uma parte 4 ΕΡ2074014Β1 inferior (620-2) de uma alavanca (620) na primeira direção e uma parte superior (620-3) da alavanca (620) na segunda direção causa o aumento de velocidade.
  2. 2. A bicicleta com alavanca de pé de acordo com a reivindicação 1, em que a referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600) é fixa de modo firme a um êmbolo esférico de mola (600-1) que fornece uma resistência necessária para impedir o movimento indesejável da referida uma das referidas primeira e segunda placas com entalhes móveis (146, 600).
  3. 3. A bicicleta com alavanca de pé de acordo com a reivindicação 2, em que o referido êmbolo esférico (600-1) fornece uma função de indexação para o conjunto de mudança de velocidades. Lisboa, 11 de Novembro de 2014 5
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