PT1999407E - Vela de lanterna com caixa translúcida - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "VELA DE LANTERNA COM CAIXA TRANSLÚCIDA" A presente invenção refere-se a uma vela de lanterna, em particular, uma vela de lanterna com um invólucro ou caixa translúcida. A invenção refere-se igualmente a um método para fabricar uma tal vela de lanterna.

Estado da Técnica

As velas de lanterna utilizam-se, por exemplo, como luzes de sepulturas ou luzes decorativas e possuem caixas para um melhor manuseamento, para evitar que a cera da vela quente escorra ou goteje e para fins decorativos. Já no início do século XX, utilizavam-se velas inseridas em recipientes do tipo copo, designadas por velas de lanterna, sendo os seus recipientes fabricados inicialmente em metal e posteriormente em papel ou cartão devido à sua baixa condução térmica. Conhece-se uma vela de lanterna compreendendo uma vela de cera de parafina e um copo de papel ou cartão para a receber, por exemplo, do documento DE-C-312931, em que uma tampa metálica possuindo uma abertura para a mecha está disposta, no lado aberto do copo. Dado o material do recipiente necessitar de ser resistente às influências atmosféricas, tal como no caso das luzes de sepulturas, o papel ou cartão foi substituído, em desenvolvimentos subsequentes, por materiais plásticos coloridos, em particular, PVC. 1

Tais velas de lanterna compreendem, geralmente, um copo plástico com uma vela de cera, fabricada geralmente em cera de parafina, inserida ou vazada no interior do copo e uma mecha. É vulgarmente proporcionada na abertura do copo uma tampa metálica de protecção ou decorativa. Dependendo da dimensão, as velas possuem um tempo de queima entre várias horas e vários dias. 0 inconveniente das velas de lanterna possuindo uma caixa de plástico é que, depois de se consumir, a vela de lanterna não é completamente biodegradável ou reciclável devido à utilização do material do copo em plástico. Embora os componentes metálicos da tampa possam ser recicláveis, o material plástico da caixa é raramente reciclável e, além disso, quando queimado, forma gases tóxicos, em particular, cloreto de hidrogénio no caso de copos em PVC.

Para solucionar este problema, o documento EP 0437662 da Requerente propõe uma vela de lanterna possuindo uma caixa biodegradável ou apta a ser queimada, amiga do ambiente, fabricada num laminado de papel de multicamadas. Igualmente em termos de aparência estética, a caixa fabricada em laminado de papel possui vantagens relativamente ao material plástico, devido ao papel poder ser impresso mais facilmente com diversas cores e diversos padrões, bem como com fotografias.

Embora esta solução constitua um passo à frente em termos de uma eliminação amiga do ambiente de uma vela de lanterna consumida, quando comparada com velas com uma caixa plástica, a caixa de papel convencional não é completamente satisfatória em termos de difusão da luz e aparência estética. Se a vela estiver a ser queimada, a luz da chama passa inicialmente através apenas de uma região da caixa que se situa aproximadamente à mesma 2 altura que a mecha que está a ser queimada. Apenas depois de uma proporção suficiente da cera da vela ter fundido e da caixa de papel ter sido embebida, é que a área total da caixa de papel contribui para uma difusão de luz uniforme e pode obter-se um denominado efeito translúcido. No entanto, isto acontece apenas depois de algumas horas, um facto que não é aceitável se a luz se destinar a ser utilizada como uma luz decorativa, por exemplo, em casa. Além disso, existe o perigo de a caixa ficar incompletamente embebida ou embebida de modo não uniforme, conduzindo a manchas escuras e claras feias na caixa.

Sumário da Invenção

Deste modo, é um objectivo da presente invenção proporcionar uma vela de lanterna que não seja apenas reciclável ou descartável de um modo amigo do ambiente, mas que vá ao encontro, igualmente, das necessidades estéticas dos clientes em termos de uma difusão de luz imediata e uniforme.

Este objectivo é obtido através de uma vela de lanterna de acordo com a reivindicação 1 e de um método para fabricar a vela de lanterna de acordo com a reivindicação 10. Além disso, definem-se formas de realização preferidas nas reivindicações dependentes. A vela de lanterna de acordo com a invenção compreende uma vela fabricada em material de vela e um copo para receber a vela, em que o copo compreende uma caixa fabricada em material absorvente. A vela de lanterna é caracterizada por o material absorvente ser embebido pela cera, de modo a que a caixa seja 3 imediatamente translúcida, quando a vela estiver a ser consumida. 0 método para fabricar uma vela de lanterna de acordo com a invenção compreende os seguintes passos: formação de uma caixa através da preparação de um material absorvente, formação de um copo para receber uma vela através da união de um fundo à caixa, introdução de material de vela e de uma mecha no copo preparado e embebimento do material absorvente com cera, de modo a torná-lo translúcido de modo substancialmente imediato ao acender a vela. Deve realçar-se que o método da invenção não depende dos passos serem realizados com a ordem dada. Por exemplo, o passo de embebimento pode realizar-se antes da formação do copo, ou depois.

Desde que, na descrição e nas reivindicações seguintes, o objecto reivindicado seja referido por "vela de lanterna", deve entender-se que está contemplada igualmente uma vela ou uma luz correspondente com a estrutura mencionada, e que ela não precisa de ser utilizada necessariamente para a função de uma "vela de lanterna", como mencionado inicialmente. Será de facto evidente para o especialista da técnica que o produto reivindicado pela invenção pode ser utilizado igualmente para outros fins. Assim, a presente invenção cobre, evidentemente, também casos nos quais se utiliza uma tal vela para fins diferentes dos de sepulturas ou para decoração.

Uma caracteristica importante da presente invenção deve, deste modo, observar-se no facto de o laminado de multicamadas convencional ser substituído por um material absorvente que, devido ao seu embebimento com cera, obtém a translucidez imediata da caixa (o invólucro) no inicio, sem requerer um 4 processo de embebimento demorado depois de acender a vela. Deve entender-se que a substância referida pelo termo "cera", tanto para embeber o material absorvente como para fabricar a própria vela, pode ser qualquer substância adequada para o fim mencionado, tal como óleo, e que a cera, óleo ou semelhantes, podem ser perfumados ou não perfumados de acordo com os desejos do consumidor.

Deve entender-se, igualmente, que o termo material absorvente, como aqui utilizado, refere-se a qualquer material que possua a resistência mecânica necessária para formar a caixa e seja capaz de absorver a cera como mencionado anteriormente. Igualmente, o material será biodegradável ou descartável de um modo amigo do ambiente. Como tal, um material absorvente pode, por exemplo, ser papel ou cartão, ou um laminado de multicamadas com base em papel ou cartão, mas são possíveis outros materiais desde que preencham os requisitos mencionados.

Além disso, contempla-se na presente invenção que a cor da vela de lanterna determinada pela caixa pode ser concebida de modo variado e arbitrariamente. Em particular, a caixa pode ser modificada, igualmente, por impressão decorativa com ornamentação, figuras ou semelhantes, como se explicará em seguida com mais pormenor.

Breve Descrição dos Desenhos

Ilustra-se, nos desenhos, uma forma realização exemplificativa da invenção. 5 A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma vela de lanterna parcialmente em corte; A Figura 2 é uma vista ampliada de uma porção da caixa da vela de lanterna da Fig. 1; e A Figura 3 é uma vista ampliada de uma porção de fundo da vela de lanterna da Fig. 1.

No que se refere às Figs. 1 e 2, a caixa 3 substancialmente cilíndrica do copo que envolve a vela 2, que pode compreender parafina ou semelhante, possui uma estrutura característica da presente invenção. Esta caixa é formada como um laminado de multicamadas, em que a estrutura do laminado, do interior para o exterior, é a seguinte (Fig. 2):

No interior, existe uma camada 10 de papel ou cartão fabricada, de um modo preferido, em cartão branco. O cartão 10 possui uma certa capacidade de absorção e é fabricado, de um modo preferido, com várias camadas de celulose pura. Em particular, verificou-se vantajosa, na prática, uma estrutura constituída por cinco camadas de celulose pura com uma gramagem de aproximadamente 300 g/m2 e uma outra camada com uma gramagem de aproximadamente 25 g/m2. O cartão 10 pode ser pré-tratado e impregnado (embebido) separadamente antes da montagem da vela e a vela pode ser inserida subsequentemente na forma sólida ou vazada no copo de multicamadas na forma líquida. Alternativamente, o cartão 10 pode ser impregnado (embebido) durante a produção da vela, vazando a cera líquida no copo de multicamadas acabado e deixando a cera da vela embeber-se no cartão do laminado de 6 multicamadas. Em qualquer caso, em utilização, o cartão 10 estará em contacto directo com a vela 2 que está a ser consumida e, assim, com a cera inicialmente sólida e posteriormente liquefeita. A utilização desta camada 10 de cartão embebido no interior da caixa 3 cilíndrica possui várias vantagens. Antes de acender a vela de cera, a caixa 3 cilíndrica do copo possuindo a estrutura supramencionada mostra apenas uma pequena ou nenhuma translucidez. No entanto, ao acender a vela, a cera amolece e liquefaz-se em tão pouco tempo como algumas dezenas de segundos e, dado a cera da vela 2 estar em contacto directo com a camada 10 de cartão impregnado em cera, ou entrar em contacto com ela depois de amolecer e fundir, ocorre rapidamente uma translucidez altamente eficaz e decorativa. Esta translucidez estende-se imediatamente ao longo da superfície total da caixa 3, dando assim um efeito opticamente atractivo. Dado a impregnação (embebimento) da camada de cartão do laminado de multicamadas da caixa 3 ser controlada de modo a ser uniforme, não aparecem pontos ou manchas escuras ou claras na caixa translúcida. O resultado é um "efeito de lanterna" esteticamente atractivo.

Uma outra vantagem é que o cartão pode, evidentemente, ser facilmente descartado, i. e., queimado ou degradado biologicamente. Deste modo, a vela satisfaz a crescente procura pelos consumidores de produtos amigos do ambiente.

Ainda uma outra vantagem é que o cartão pode ser facilmente colorido de acordo com a necessidade e/ou impresso com desenhos decorativos, conduzindo a resultados muito bons. O grande poder de absorção do cartão fabricado de celulose relativamente a 7 muitas tintas de impressão, promove uma excelente capacidade de impressão e aptidão a ser colorido. E, ainda como uma outra vantagem, se a cera da vela for vazada no copo na forma líquida, a caixa 3 embebida ficará firmemente ligada à vela 2, melhorando, assim, a estabilidade mecânica de toda a vela de lanterna e evitando o movimento da vela no interior da caixa.

Como indicado anteriormente, uma camada 11 de cor é impressa sobre a camada 10 de cartão. A impressão pode ser, por exemplo, uma impressão de talhe doce multicolor (impressão de gravuras) empregando até oito cores diferentes para o desenho de impressão. Neste caso, a densidade de impressão está, de um modo preferido, no intervalo entre 2 e 3 gramas de tinta de impressão por m2. Evidentemente, podem empregar-se igualmente outras técnicas de impressão.

Um outro componente no laminado de multicamadas da caixa 3 cilíndrica é um adesivo ou cola 12. Esta cola 12 é proporcionada para aderir a uma camada 13 de polipropileno exterior e, opcionalmente, a uma camada de polietileno sobre a camada 11 de cor. A cola 12 pode ser de qualquer tipo convencional, por exemplo, uma cola de dois componentes convencional. A laminagem de polipropileno sobre o cartão é conhecida do especialista da técnica, de modo a que este possa escolher qualquer cola adequada para este fim. A camada exterior da caixa 3 cilíndrica é, como mencionado, fabricada em polipropileno 13. Este polipropileno torna a caixa 3 cilíndrica resistente a influências atmosféricas e protege o copo. Uma vez que o polipropileno é utilizado como uma camada fina, ele é transparente ou translúcido, garantindo assim uma visibilidade total da camada 11 de cor subjacente. Na presente forma de realização, utiliza-se, de um modo preferido, o polipropileno possuindo uma densidade de 0,9 g/cm3 e um ponto de amolecimento (Vicat) de cerca de 139 °C. A camada 13 de polipropileno é laminada, de um modo preferido, com uma quantidade de 30 g/m2 sobre as camadas subjacentes da caixa. O polipropileno na camada exterior do laminado de multicamadas da caixa 3 possui uma função adicional. De facto, serve, igualmente, como um meio de vedação entre as margens 9 sobrepostas livres do laminado de multicamadas, que se estendem numa direcção axial do copo. Ele tem, neste caso, a função de um adesivo termolplástico. Obtém-se não só uma união de qualidade superior e duradoura das margens sobrepostas sob a influência de calor e arrefecimento sucessivo, como esta união pode satisfazer igualmente os requisitos de resistência a que a vela de lanterna é submetida. Por um lado, no caso de uma utilização no exterior, uma tal vela de lanterna pode ser influenciada fortemente pelas temperaturas exteriores e pelo tempo, enquanto, por outro lado, ela é aquecida a partir do interior pela vela que está a ser consumida, de modo que diferenças de temperatura substanciais podem actuar sobre a vela de lanterna como um todo e, em particular, sobre a caixa 3 cilíndrica. No entanto, mesmo sob estas tensões térmicas e mecânicas elevadas, a costura termoplástica permanece intacta. O fundo 4 unido à caixa 3 do copo pode ser fabricado, igualmente, num laminado de multicamadas. Em particular, esta forma de realização preferida proporciona um fundo com a seguinte estrutura, observada do interior para o exterior: 9

Em primeiro lugar, uma camada 14 de polietileno possuindo uma gramagem de 22 g/m2 constitui a superfície interior do fundo 4. Este polietileno 14 pode ser um polietileno de baixa densidade, de média densidade ou de alta densidade, em que é preferido um polietileno possuindo uma densidade relativamente baixa de cerca de 0,918 g/cm3, uma vez que é obtido de um modo conhecido através de polimerização a alta pressão e ser, assim, particularmente adequado para a produção de películas. A camada 14 de polietileno é seguida de uma camada 15 de alumínio fina, que serve para inibir que o fundo seja queimado ou chamuscado e, assim, todo o copo, uma vez que a vela 2 tenha sido quase consumida. Em seguida, é laminada uma camada sucessiva de cartão 17 possuindo um peso de cerca de 230 g/m2 sobre a camada 15 de alumínio por meio de um adesivo, de um modo preferido, uma cola aquosa. A camada 15 de alumínio tem uma gramagem de cerca de 21 g/m2. O cartão 17 serve principalmente como um reforço do fundo 4. Finalmente, é laminada uma camada de polietileno 18 sobre o cartão 17, opcionalmente por meio de uma cola, como mencionado anteriormente em relação à caixa, protegendo o cartão contra as influências atmosféricas, em particular a humidade, e inibindo assim uma absorção de água no cartão 17. A margem ou rebordo do fundo possui um colar 7 cilíndrico que se estende de modo descendente, que, por um lado, serve para distanciar o fundo 4 da superfície onde o copo está assente e, por outro lado, serve como uma superfície de flange ou de engaste de bordo para o rebordo inferior da caixa 3 cilíndrica.

As camadas 14 e 18 de polietileno exterior e interior do fundo 4 actuam, além disso, como um vedante termoplástico, 10 quando o rebordo inferior da caixa 3 é enrolado ou engastado em torno do colar 7 do fundo 4. Deste modo, evita-se um vazamento de material de vela liquido através do leito de flange ou de engaste.

No lado superior aberto do copo, está disposta uma tampa 5 metálica possuindo uma abertura 6. De um modo preferido, esta tampa 5 é fabricada em alumínio e possui um colar 8a cónico de forma a poder ser inserida na abertura do copo. Além disso, o colar da tampa 5 possui um rebordo 8b destinado a ser suportado sobre o rebordo da abertura do copo. Este rebordo 8b evita a inserção da tampa 5 demasiado fundo no interior da caixa 3 cilíndrica. Numa forma de realização preferida, a abertura 6 na tampa 5 é circular e formada coaxialmente em relação ao colar 8a da tampa. Em vez de uma única abertura 6 da tampa, podem ser proporcionadas várias aberturas circulares ou em cruz, que são formadas na tampa 5 numa disposição simétrica em relação ao eixo vertical do copo.

Por um lado, a tampa 5 tem a função de estabilizar a caixa 3 facilmente dobrável no seu lado superior e proporcionar um grau elevado de rigidez a toda a vela de lanterna. Por outro lado, a sua abertura 6 definida serve para controlar a chama ou controlar o fornecimento de ar que chega à chama.

Além disso, a tampa 5 pode adicionar uma ênfase decorativa à vela de lanterna e impedir, pelo menos parcialmente, que a sujidade, a humidade, os pequenos objectos ou semelhantes, penetrem no interior do copo. 0 rebordo 8b da tampa 5, que cobre a abertura superior livre da caixa, impede também, eficazmente, que a humidade ou a água penetrem no rebordo superior do copo e impede, assim, um humedecimento e amolecimento do rebordo 11 superior do copo que, de outro modo, deterioraria o aspecto estético do copo. A vela de lanterna descrita anteriormente proporciona uma aparência estética de qualidade superior, de modo substancialmente imediato ao acender a vela. Ela vai ao encontro da importância crescente dos requisitos ambientais e pode, além disso, ser produzida de um modo simples e económico. Além disso, esta nova vela de lanterna alcança o objectivo de há muitos anos de substituir os materiais plásticos por materiais amigos do ambiente, satisfazendo também, ao mesmo tempo, as necessidades estéticas mais sofisticadas do consumidor.

Lisboa, 28 de Maio de 2010 12

Claims (15)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Vela (1) de lanterna compreendendo um material (2) de vela e um copo para o receber, em que o copo compreende uma caixa (3) fabricada em material (10) absorvente, caracterizada por o material (10) absorvente ser pré-impregnado com uma cera, de modo a que a caixa seja translúcida de modo substancialmente imediato ao acender a vela.
2. 2. Vela de lanterna da reivindicação 1, caracterizada por a caixa (3) ser substancialmente cilíndrica.
3. 3. Vela de lanterna da reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o material (10) absorvente ser papel ou cartão.
4. 4. Vela de lanterna da reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o material (10) absorvente ser um laminado de multicamadas com base em papel ou cartão.
5. 5. Vela de lanterna da reivindicação 4, caracterizada por o laminado de multicamadas da caixa compreender uma camada (13) de polipropileno.
6. 6. Vela de lanterna da reivindicação 4 ou 5, caracterizada por o laminado de multicamadas da caixa compreender uma ou mais camadas (11) de cor. 1
7. 7. Vela de lanterna da reivindicação 5, caracterizada por as margens (9) sobrepostas da caixa que se estendem numa direcção axial em relação ao copo cilíndrico, serem unidas e vedadas entre si por meio de uma camada (13) de polipropileno.
8. 8. Vela de lanterna com qualquer das reivindicações 4 a 7, caracterizada por o laminado de multicamadas compreender um adesivo (12, 16) .
9. 9. Vela de lanterna com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a vela de lanterna compreender ainda, no lado superior aberto do copo, uma tampa (5) metálica possuindo, pelo menos, uma abertura (6).
10. 10. Método para fabricar uma vela (1) de lanterna, compreendendo os seguintes passos: formação de uma caixa (3) através da preparação de um material (10) absorvente, formação de um copo para receber uma vela através da união de um fundo (4) à caixa, e introdução do material (2) de vela e de uma mecha no copo preparado, pré-impregnação do material absorvente com cera, de modo a torná-lo translúcido de modo substancialmente imediato ao acender a vela. 2
11. 11. Método da reivindicação 10, caracterizado por a cera ser introduzida na forma liquida.
12. 12. Método da reivindicação 11, caracterizado por o material absorvente da caixa ser embebido pelo material de vela liquido introduzido.
13. 13 . Método da reivindicação 10, caracterizado por o material absorvente ser embebido com cera antes ou durante o passo de formação da caixa, e o material de vela ser introduzido na forma sólida.
14. 14. Método de qualquer das reivindicações 10 a 13, caracterizado por o material absorvente ser papel ou cartão.
15. 15. Método de qualquer das reivindicações 10 a 13, caracterizado por o material absorvente ser um laminado de multicamadas com base em papel ou cartão. Lisboa, 28 de Maio de 2010 3 1/1 Fig. 1

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