PT1924815E - Bloco de cilindro de gases e arma portátil - Google Patents

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PT1924815E
PT1924815E PT06792005T PT06792005T PT1924815E PT 1924815 E PT1924815 E PT 1924815E PT 06792005 T PT06792005 T PT 06792005T PT 06792005 T PT06792005 T PT 06792005T PT 1924815 E PT1924815 E PT 1924815E
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transverse
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Norbert Fluhr
Klaus Muenst
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Heckler & Koch Gmbh
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Description

DESCRIÇÃO "BLOCO DE CILINDRO DE GASES E ARMA PORTÁTIL" A presente invenção refere-se a uma espingarda automática, que compreende um bloco de cilindro de gases com um orifício de entrada de gases para um cano.
As designações de posição, como "em cima" ou "à direita", referem-se a uma arma portátil que é mantida em posição normal de tiro, portanto, com o eixo da alma (eixo do cano) na horizontal e com o punho apontando para baixo, vista a partir da posição do atirador. "À frente" situa-se, portanto, a boca do cano, enquanto que "atrás" se encontra a chapa de coice da coronha. Em seguida, entendem-se, além disso, por "espingarda" também pistolas-metralhadoras ou similares, em especial, desde que sejam preparadas para a utilização com duas mãos.
Em relação com a invenção, foram tornados conhecidos os documentos DE 1453904 A, US 1350961, DE 10318828 Al, DE 2932710 AI e GB 474685 A, que forma uma base para a reivindicação 1 independente.
Em espingardas modernas de elevada cadência de tiro o cilindro de gases assenta, em regra, sobre o cano, para não prejudicar o mecanismo para a alimentação dos cartuchos. A linha de mira situa-se ainda mais acima do cano, o que, em regra, é desejável, para que a direcção do recuo corra precisamente na direcção do ombro e não acima do mesmo, como é o caso, por 1 exemplo, em espingardas militares do inicio do século XX e em espingardas de caça.
Uma vez que em espingardas de elevada cadência de tiro, como, por exemplo, a AK 74, o cilindro de gases não está, na maioria dos casos, instalado completamente na boca, pretendendo-se, no entanto, conservar uma linha de mira o mais longa possível, assenta ainda adicionalmente sobre a boca uma base de soco. Isto é trabalhoso, porque a base de soco não pode abanar e deve também suportar um impacto forte sem se deslocar ou deformar. Mas também o cilindro de gases deve assentar sobre o cano, o mais rigidamente possível e sem poder ser removido. No caso do cilindro de gases, são possíveis, no entanto, certas tolerâncias, desde que os orifícios no cano e no cilindro de gases coincidam um sobre o outro, pelo que, na maioria dos casos, um dos orifícios é escolhido maior que o outro.
Além disso, uma espingarda de elevada cadência de tiro apresenta ainda dispositivos de fixação para o guarda-mão. Frequentemente estão previstos também dispositivos de fixação para um acessório lança-granadas ou similar. Caso no guarda-mão estejam realizados dispositivos de fixação para dispositivos acessórios, como por exemplo sob a forma de uma calha tipo Picatinny, também o guarda-mão deveria estar sempre paralelo, pelo menos ao eixo da alma.
Em caso de utilização de aparelhos de pontaria adicionais, ópticos e/ou electrónicos, surge, além disso, o problema de o seu eixo óptico coincidir com a mira, desde que não se tenha escolhido uma linha de mira para a mira ou aparelho de pontaria, que não esteja adequada ao corpo do atirador e, por isso, também não possa ser utilizada de maneira ideal. Nomeadamente, são já 2 conhecidas miras rebativeis que, através de rebatimento deixam livre a linha de mira (espingarda de assalto suíça Sturmgewehr 57), mas estas miras rebativeis servem para facilitar a marcha e não deram bom resultado, uma vez que, em qualquer caso, têm de ser levantadas antes da utilização da espingarda e, por conseguinte, necessitam de tempo adicional, quando não se quer prescindir da facilitação da marcha ou se dispara um tiro instintivo.
Partindo desta problemática, cabe à invenção o objectivo de realizar um bloco de cilindro de gases, de modo que os problemas acima referidos possam ser minorados, pelo menos em parte. Em especial, deve-se pretender uma solução fiável, mas pouco dispendiosa. A espingarda automática de acordo com a invenção, com um bloco de cilindro de gases, resolve este objectivo através das características da reivindicação 1 independente. Em especial, o bloco de cilindro de gases está configurado de tal maneira que - encaixa no cano, de modo que é impedida a sua rotação relativa, com referência ao eixo da alma, - está adicionalmente fixado no cano, sem poder rodar, sob tensão prévia, - sendo que está previsto sobre o bloco de cilindro de gases um ponto de mira, rebatível em torno de um eixo transversal, e - um dispositivo de aperto, que pode ser desmontado, garante a fixação rígida do ponto de mira rebatível, pelo menos na sua posição vertical. 0 bloco de cilindro de gases não só está fixado ao cano 3 através do dispositivo de fixação adicional, sob tensão prévia, sem poder rodar, em especial através de cavilhas elásticas, mas encaixa no cano, além disso, ainda em união positiva, por exemplo, através de uma secção transversal excêntrica complementar do orifício de entrada de gases e do cano ou através de um perno axial na extremidade do bloco de cilindro de gases, que encaixa numa ranhura longitudinal correspondente, no lado exterior do cano. Este perno, de um modo preferido, está configurado numa peça única, no bloco de cilindro de gases. Esta união positiva recíproca do cano e bloco de cilindro de gases impede a respectiva rotação relativa e é capaz de suportar forças de impacto, como as que podem surgir, por exemplo, em caso de queda da espingarda. Assim, é garantido que o bloco de cilindro de gases permanece sempre na sua posição correcta. Isto aplica-se também se os orifícios transversais para as cavilhas elásticas estiverem imprecisos.
Além disso, o dispositivo de aperto providencia para que o ponto de mira apresente sempre um assentamento fixo, pelo menos na posição de utilização, sem que o desgaste altere um tanto este assentamento, uma vez que o dispositivo de aperto compensa o desgaste.
Assim, consegue-se prescindir completamente do soco de ponto de mira e, em vez disso, realizar o bloco de cilindro de gases como elemento transdutor de força anterior, que recebe as forças e as conduz para o cano. Assim, o bloco de cilindro de gases pode ser utilizado, em especial, em armas com caixa dos mecanismos de material sintético, uma vez que, através do cano, todas as forças aplicadas são transferidas para o transdutor de força realizado especialmente para isso. 4 A finalidade do dispositivo de fixação adicional sem poder rodar, sob tensão prévia, é apertar firmemente o bloco de cilindro de gases, de modo que este não possa vir a soltar-se. É preferido utilizar cavilhas elásticas, que estão realizadas, de um modo preferido, como cavilhas de aperto tangenciais. Estas sujeitam à tensão prévia o bloco de cilindro de gases, não só contra a posição excêntrica do orifício de entrada de gases, mas também um contra o outro, de modo que é criado um apoio extremamente firme, que também é capaz de suportar forças consideráveis, que estão dirigidas contra o efeito de elasticidade, uma vez que o efeito de elasticidade é extremamente forte. As cavilhas elásticas deste género são, por exemplo, pernos ocos ranhurados de chapa elástica, que são apertados sobredimensionados nos orifícios tangenciais e, neste caso, comprimidos.
Quanto ao ponto de mira, é preferido que este apresente um soco de ponto de mira, que possa oscilar em torno do eixo transversal e sobre o qual assenta o ponto de mira e que, no lado inferior do soco de ponto de mira esteja situada uma chaveta móvel, suspensa para baixo na sua direcção longitudinal, que encaixa numa ranhura transversal com secção transversal em forma de cunha. A ranhura transversal está realizada, de um modo preferido, complementarmente à chaveta, mas é tão profunda que a chaveta nunca pode alcançar o fundo da ranhura. Se surgir agora desgaste e/ou um fabrico impreciso, então a chaveta, pela sua suspensão elástica, é comprimida tão profundamente na ranhura até que encaixa firmemente nesta. Uma vez que a ranhura transversal assenta no bloco de cilindro de gases, mas a chaveta no soco de ponto de mira a suspensão elástica comprime, além disso, o soco de ponto de mira para cima, de modo que é eliminada também uma folga radial na sua cavilha transversal, em 5 torno de cujo eixo o soco de ponto de mira oscila, caso a cavilha transversal vier a ficar desgastada. A chaveta poderia ser levantada novamente para fora da ranhura transversal, através de uma chave de fendas ou similar. No entanto, é preferido que a chaveta suporte uma pega, por meio da qual possa ser levantada para fora da ranhura transversal. Assim, o ponto de mira em qualquer altura pode ser rebatido ou deslocado para cima, sem meios especiais, consoante, por exemplo, se o ponto de mira está ou não no caminho de um outro aparelho de pontaria. 0 outro aparelho de pontaria referido pode aproveitar o eixo óptico ideal, uma vez que este pode ser deixado livre através de rebatimento do ponto de mira. Se não estiver presente qualquer outro aparelho de pontaria, porém, o ponto de mira pode aproveitar o eixo óptico ideal.
Além disso, é possível, com realização de uma calha no lado superior do guarda-mão, encaixar sobre esta calha quaisquer aparelhos adicionais, sem que o ponto de mira esteja no caminho, uma vez que este pode ser rapidamente rebatido.
Também pode ser utilizado um guarda-mão formando uma peça única, que rodeia o cano na totalidade e que pode ser removido para a frente, por exemplo, após desapertar um dispositivo de fixação, quando o ponto de mira está rebatido.
Seria suficiente rebater simplesmente o soco do ponto de mira, quando este está no caminho. No entanto, é preferido que o bloco de cilindro de gases apresente no lado frontal uma outra ranhura transversal, na qual a chaveta pode ser encaixada, quando o soco de ponto de mira está rebatido. Assim, o soco de ponto de mira, na condição de rebatido, pode igualmente ser 6 encaixado firme e correctamente, como na condição de levantado. A vantagem especial é não só que não pode surgir de repente na linha de mira, mas antes que pode estar o mais protegido possível de danificação e desgaste, porque não pode bater em parte alguma, enquanto estiver fixado em qualquer posição.
De um modo preferido, o bloco de cilindro de gases apresenta um orifício transversal, que está preparado para a fixação de dispositivos adicionais, do guarda-mão ou similares. Assim, o apoio especialmente seguro e definido do bloco de cilindro de gases é aproveitado para fixar também outros componentes em posição definida com precisão, como por exemplo o guarda-mão, que pode então estar realizado como guarda-mão com uma calha tipo Picatinny, sobre a qual podem ser montados aparelhos de pontaria, etc., pois, com a posição precisa e sempre igual do orifício, também a posição do guarda-mão é sempre igual. Mas também pode ser montado no orifício transversal, por exemplo, um tripé ou um lança-granadas.
Também é preferido que o bloco de cilindro de gases apresente, pelo menos, num dos lados, de um modo preferido nos dois, um suporte para uma bandoleira de transporte ou bandoleira de tiro. Assim, as forças que são transferidas para a espingarda, no lado anterior, podem ser transferidas sem um componente especial que suporte as forças. Isto é uma vantagem, em especial no caso de uma espingarda com caixa dos mecanismos de material sintético, que pode suportar forças apenas de modo limitado.
Finalmente, no bloco de cilindro de gases pode estar realizado também um suporte para baioneta, de um modo preferido numa peça única. Este suporte para baioneta encontra-se em ligação directa com o cano, em oposição aos últimos cem anos de 7 desenvolvimento das armas, nos quais se tentou sempre precisamente não fixar a baioneta ao cano como suporte, mas antes apoiá-la ali lateralmente, quando muito. Assim, é resolvida a questão de onde fixar a baioneta de uma maneira simples, mas fiável, no caso de uma espingarda com caixa dos mecanismos de material sintético.
Como já explicado na introdução, a invenção refere-se também a uma arma portátil, com um bloco de cilindro de gases, como descrito anteriormente. Esta arma portátil é, de um modo preferido, uma espingarda de elevada cadência de tiro, em versão normal ou curta. 0 objecto da invenção é descrito ainda com mais pormenor na descrição seguinte de dois exemplos de realização. No desenho mostra: - Fig. 1 Uma vista parcial de uma espingarda curta de elevada cadência de tiro, em corte longitudinal, - Fig. 2 A mesma vista parcial, em representação oblíqua e - Fig. 3 Uma vista parcial de uma outra espingarda de elevada cadência de tiro, em representação oblíqua.
As figs. 1 e 2 mostram uma espingarda curta de elevada cadência de tiro, na qual a boca 22 do cano 20 se situa um pouco antes da extremidade anterior do guarda-mão 70 (fig. 2) e directamente antes do bloco 10 de cilindro de gases. A boca 22 e o bloco 10 de cilindro de gases salientam-se, por conseguinte, apenas um pouco para a frente do guarda-mão 70. 8 0 bloco 10 de cilindro de gases é deslocado sobre o cano 20, a partir da frente na direcção da boca 22, de modo a assentar sobre uma secção 24, cujo diâmetro exterior apresenta um ajuste estreito ou até mesmo um ajuste forçado na transição para o diâmetro interior de um orifício 12 longitudinal, no bloco 10 de cilindro de gases.
Na extremidade posterior do bloco 10 de cilindro de gases está formado numa peça única um perno 50, que encaixa numa ranhura 52 longitudinal complementar, que está realizada no lado superior do cano 20, associada à sua secção 24 de ajuste.
Na extremidade posterior da secção 24 de ajuste está realizado um ressalto 26, que corre em forma de anel e apenas é interrompido através da ranhura 52 longitudinal. Sobre este ressalto 26 assenta o bloco 10 de cilindro de gases montado. O bloco 10 de cilindro de gases está, por conseguinte, fixado relativamente ao cano 20, de forma a não poder rodar em torno do seu eixo 28 da alma, através do perno 50 moldado, que encaixa na ranhura 52 longitudinal no cano 20. Adicionalmente, estão previstos no lado inferior do cano 20 dois orifícios 14 transversais, que intersectam este no bloco 10 de cilindro de gases, em cada um dos quais é inserida, a partir de fora, uma cavilha elástica (não representada).
Através da multiplicidade de determinados apoios (cavilhas elásticas/orifícios 14 transversais; pernos 50/ranhura 52 longitudinal; ajuste do orifício 12 de alojamento e da secção 24 de ajuste; encosto do bloco 10 de cilindro de gases ao ressalto 26), o bloco 10 de cilindro de gases é instalado na sua posição, completamente sem poder rodar, mesmo em caso de desgaste e de actuação de forças exteriores não habituais. Mesmo após 9 múltiplas desmontagens e montagens, o cano 20 e o bloco 10 de cilindro de gases chegam, por fim, sempre novamente, de modo forçado, à sua mesma posição relativa.
Transversalmente ao eixo 28 da alma, está previsto um orifício 16 passante de tomada de gases, através de uma parte do cano 20 e de uma parte do bloco 10 de cilindro de gases, que desemboca num orifício 18 do cilindro de gases, que corre paralelamente ao eixo 28 da alma e está aberto para trás.
No orifício 18 do cilindro de gases assenta um êmbolo 80 de gases, que pode ser deslocado para trás, a cujo lado posterior está associado um tubo 82 de gases. Para a frente, coaxialmente ao orifício 18 do cilindro de gases, corre um orifício 84 de descarga, no qual assenta uma válvula 88 corrediça, que está realizada no lado anterior do êmbolo 80 de gases, numa peça única com este. A válvula 8 8 corrediça introduz-se no espaço do orifício 18 do cilindro de gases deixado livre pelo êmbolo 80 de gases. O êmbolo 80 de gases suporta no seu lado posterior um rebordo 78 circular, que, por seu lado, encosta ao bloco 10 de cilindro de gases, quando a unidade formada pelo bloco 10 de cilindro de gases e o êmbolo 80 de gases se encontra em repouso. O êmbolo 80 de gases pode assim ser introduzido no orifício 18 do cilindro de gases apenas até uma certa dimensão. O orifício 16 de tomada de gases desemboca no referido espaço deixado livre no orifício 18 do cilindro de gases.
Para a frente o orifício 84 de descarga é fechado através de um regulador 86 de gases, que desemboca ao ar livre através do cano 20, no lado anterior do bloco 10 de cilindro de gases. 10
Quando no tiro a bala (não mostrada) passou o orifício 16 de tomada de gases, os gases de alta pressão provenientes do disparo irrompem através daquele para o orifício 18 do cilindro de gases, pelo que o êmbolo 80 de gases é impelido para trás. A válvula 88 corrediça, ligada ao êmbolo 80 de gases numa peça única, move-se forçosamente igualmente para trás, até que sai do orifício 84 de descarga para trás. Neste momento, o espaço do orifício 18 do cilindro de gases deixado livre está ampliado quase no máximo. Uma vez que se abre agora a abertura 8 4 de descarga, o gás sai para a frente através do regulador 86 de gases e, por isso, não suja o tubo 82 de gases. O bloco 10 de cilindro de gases prolonga-se, visto em direcção transversal, em volta do cano 20 e tem a sua espessura máxima de ambos os lados do cano 20. A secção sobre o cano 20 é mais estreita e a zona desde o lado anterior até quase ao fim do orifício 84 de descarga é achatada. Entre a transição do orifício 84 de descarga no regulador 86 de gases e o cano 20 corre transversalmente um orifício 32 de ligação. A cavalo na parte anterior da parte achatada do bloco 10 de cilindro de gases assenta um soco 34 de ponto de mira (ver fig. 2) r que envolve com duas abas 36 a parte achatada do bloco 10 de cilindro de gases. 0 orifício 32 de ligação no bloco 10 de cilindro de gases prossegue através das extremidades inferiores das abas 36 e é introduzido nesse orifício 32 um perno de ligação (não mostrado) , que assenta por fixação nas abas 36 ou no bloco de cilindro de gases, mas está apoiado, de modo a poder rodar, no bloco 10 de cilindro de gases ou nas abas 36. A parte superior anterior do bloco 10 de cilindro de gases está realizada de modo que o soco 34 de ponto de mira pode ser rebatido para a frente e para trás, entre uma posição vertical (mostrada) e uma posição horizontal, por meio do perno de 11 ligação.
No bloco 10 de cilindro de gases estão produzidas duas ranhuras 40 transversais, gue correspondem à posição vertical e horizontal do soco 34 de ponto de mira. O soco 34 de ponto de mira apresenta um orifício 38 cego, que está aberto para baixo entre as duas abas 36. No orifício assenta uma corrediça 42 e entre esta e o fundo do orifício 38 cego assenta uma mola de compressão (não mostrada), que comprime para baixo a corrediça 42. No lado inferior da corrediça 42 está realizada uma haste 44 transversal, numa peça única ou encaixada firmemente. Esta haste 44 transversal e/ou as ranhuras 40 transversais são ligeiramente cónicas e estreitam-se na direcção do assentamento da haste 44 transversal e/ou do fundo das ranhuras 40 transversais e, nomeadamente, de modo que a mola de compressão comprima a haste 44 transversal na direcção da ranhura 40 transversal correspondente, até ao encosto firme das paredes laterais da ranhura 40 transversal e da haste 44 transversal. Mas o vértice da haste 44 transversal nunca pode alcançar o fundo da ranhura 40 transversal respectiva.
Nas abas 36 está realizada uma janela 48 de ambos os lados, em cada uma das quais encaixa uma pega 46, que está fixada à corrediça 42. A corrediça 42, por seu lado, é guiada no orifício 38 cego com ajuste deslizante, mas sem poder abanar.
Por meio das pegas 46 pode ser levantada a corrediça 42; então a haste 44 transversal solta-se do seu encaixe com a ranhura 40 transversal respectiva e o soco 34 de ponto de mira, com o ponto 30 de mira, pode ser rebatido para a outra posição (horizontal ou vertical). Se a corrediça se soltar em qualquer altura, após deixar uma das ranhuras 40 transversais, então 12 aquando do rebatimento do soco 34 de ponto de mira, roça sobre a parte superior anterior do bloco 10 de cilindro de gases e encaixa na outra ranhura 40 transversal, ao alcançá-la. O bloco 10 de cilindro de gases, para esta finalidade, está realizado liso e em forma de arco de circulo (com o eixo do orifício 32 de ligação como eixo médio).
Assim, a mira, que compreende o ponto 30 de mira e o soco 34 de ponto de mira, em alternativa com uma pega, pode ser transferida da posição vertical, que está representada, para a posição horizontal, na qual, por exemplo, se torna possível o deslocamento de um dispositivo adicional sobre uma calha 72 tipo Picatinny, no lado superior do guarda-mão 70 ou na qual o guarda-mão 70 pode ser removido da espingarda a partir da frente. O bloco 10 de cilindro de gases apresenta, além disso, um orifício 60 de ajuste que corre transversalmente, que se situa sob o cano 20, no qual podem ser montados outros dispositivos adicionais, como um tripé ou um reparo, um lança-granadas, um projector de infravermelhos ou similares. O guarda-mão 70 apresenta, por seu lado, um entalhe dimensionado generosamente, em torno de perímetro exterior do orifício 60 de ajuste prolongado, para que a montagem do dispositivo adicional não seja dificultada.
Na fig. 3 é mostrada uma outra espingarda, que apresenta um comprimento maior e na qual o cano 20 está saliente do bloco 10 de cilindro de gases para a frente ainda numa dimensão maior. O guarda-mão não é mostrado, mas pode ser realizado apoiando-se no guarda-mão da fig. 2.
Na extremidade anterior do cano assenta um tapa-chamas, que 13 não só reduz e reparte o clarão à boca, mas também protege a boca 22 (não visível na fig. 3). No lado inferior do bloco 10 de cilindro de gases está realizada uma calha 98 de fixação, sob o cano 20. É visível a parte posterior de uma baioneta, que apresenta um anel 92 de fixação à altura do guarda-mão de baioneta, um punho atrás deste guarda-mão e, na extremidade do fixador, uma ranhura 96 de fixação, que está realizada complementarmente à ranhura 98 de fixação do bloco 10 de cilindro de gases. A baioneta 90 é encaixada a partir da frente com o anel 92 de fixação, sobre o tapa-chamas 94 e com a ranhura 96 de fixação sobre a calha 98 de fixação. Ali, uma corrediça (não mostrada) encaixa de modo elástico na extremidade posterior da baioneta, numa ranhura transversal (encoberta pelo punho da baioneta). O bloco de cilindro de gases apresenta, além disso, de ambos os lados, um olhai 62 para a bandoleira. A restante estrutura corresponde ao exemplo das figs. 1 e 2. Pode-se ver que todas as forças que são transferidas para a parte anterior da espingarda são recebidas pelo bloco 10 de cilindro de gases e transferidas para o cano 20. O anel 92 de fixação pode, nomeadamente, transferir para o cano 20 forças transversais, através do tapa-chamas 94, mas isto acontece apenas em caso excepcional.
Lisboa, 31 de Março de 2009 14

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Espingarda automática, que compreende um bloco (10) de cilindro de gases com um orificio (12) de entrada de gases para um cano (20, 24), bloco que está configurado de tal maneira que - encaixa no cano (20, 24) em união positiva, de modo que é impedida a sua rotação relativa, com referência ao eixo (22) longitudinal do cano (20), - está adicionalmente fixado no cano (20), sem poder rodar, sob tensão prévia elástica, - sendo que está previsto sobre o bloco (10) de cilindro de gases um ponto (30, 34) de mira, rebativel em torno de um eixo (32) transversal, - um dispositivo (40, 42, 44) de aperto, que pode ser desmontado, garante a fixação rígida do ponto (30, 34) de mira rebativel, pelo menos na sua posição vertical e - o dispositivo de fixação adicional do bloco (10) de cilindro de gases ao cano (20, 24), sem poder rodar, sob tensão prévia, é uma fixação elástica por cavilhas, - sendo que, no essencial, todas as forças que são conduzidas para a parte anterior da espingarda são recebidas pelo bloco (10) de cilindro de gases e conduzidas para o cano (20).
  2. 2. Espingarda automática de acordo com a reivindicação 1, na qual a fixação (14) elástica por cavilhas é formada por duas cavilhas de fixação tangenciais ao cano, as quais estão sob tensão prévia em direcção radial. 1
  3. 3. Espingarda automática de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, na qual o ponto (30, 34) de mira apresenta um soco (34) de ponto de mira, que pode oscilar em torno do eixo (32) transversal e sobre o qual assenta o ponto (30) de mira, sendo que, no lado inferior do soco (34) de ponto de mira está situada uma chaveta (42, 44) provida de mola, que se move para baixo na sua direcção longitudinal, que encaixa numa ranhura (40) transversal, com secção transversal em forma de cunha, de um modo preferido.
  4. 4. Espingarda automática de acordo com a reivindicação 3, na qual a chaveta (42, 44) suporta uma pega (46), por meio da qual aquela pode ser levantada para fora da ranhura (40) transversal.
  5. 5. Espingarda automática de acordo com a reivindicação 3 ou 4, que apresenta no lado frontal uma outra ranhura (40) transversal, na qual pode encaixar a chaveta (42, 44), quando o soco (34) de ponto de mira está rebatido na horizontal.
  6. 6. Espingarda automática de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, que apresenta um orifício (60) transversal, que está preparado para a fixação de dispositivos adicionais.
  7. 7. Espingarda automática de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, que apresenta, pelo menos, num dos lados, de um modo preferido nos dois, uma fixação (62) para uma bandoleira de transporte e/ou bandoleira de tiro. 2
  8. 8. Espingarda automática de reivindicações anteriores, suporte (98) de fixação de numa peça única. acordo com qualquer uma das na qual está realizado um baioneta, de um modo preferido Lisboa, 31 de Março de 2009 3
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