PT1574241E - Asa de diedro negativo, de tracção de uma carga - Google Patents

Asa de diedro negativo, de tracção de uma carga Download PDF

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PT1574241E
PT1574241E PT05290457T PT05290457T PT1574241E PT 1574241 E PT1574241 E PT 1574241E PT 05290457 T PT05290457 T PT 05290457T PT 05290457 T PT05290457 T PT 05290457T PT 1574241 E PT1574241 E PT 1574241E
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Bruno Legaignoux
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Description

ΡΕ1574241 1 DESCRIÇÃO "ASA DE DIEDRO NEGATIVO, DE TRACÇAO DE UMA CARGA" 0 presente invento diz respeito a uma asa propul-siva, de diedro negativo, de tracção de uma carga, do tipo daquelas que compreendem uma vela flexível definida entre duas extremidades laterais ligadas entre si, na parte da frente, por um bordo de ataque e, na parte de trás, por um bordo de fuga, a vela apresentando, entre estas duas extremidades laterais, uma região mediana propulsiva delimitada de um e de outro lado por duas regiões de governo, a asa compreendendo pelo menos um órgão de suspensão da carga na vizinhança de cada extremidade lateral e uns meios auxiliares de manutenção próprios para achatar a região mediana propulsiva na vizinhança do bordo de ataque, durante o voo. É conhecido o processo que consiste em utilizar asas propulsivas, particularmente designadas por "papagaios", para a tracção ou a sustentação de uma carga. Essas asas propulsivas são utilizadas em certos desportos de movimentação por deslizamento, especialmente em desportos aquáticos. Tal é o caso, por exemplo, do desporto designado em inglês por "kite boarding", em que um utilizador tem os pés ligados a uma prancha que lhe permite deslizar sobre a superfície da água, enquanto o corpo do utilizador se acha ligado a uma asa propulsiva, que lhe permite deslocar-se. 2 ΡΕ1574241 A maior parte das asas propulsivas utilizadas actualmente são constituídas por uma vela flexível, de acentuado diedro negativo, ligada ao utilizador por meio de umas linhas fixadas às extremidades laterais da asa, ou ao longo do bordo de ataque, quer dizer, que as extremidades laterais da asa se acham situadas a um nível inferior ao da região mediana da asa durante a sua utilização. A asa tem então, quando vista de frente, uma forma aproximadamente semicircular com a concavidade voltada para baixo, forma essa que é ditada pelo vento e pelas forças aerodinâmicas, e não pela rigidez da estrutura.
Uma asa propulsiva deste tipo é descrita por exemplo no documento EP 0 202 271. Essa asa apresenta a forma geral de um fuso esférico. É geralmente admitido que pode ser obtido um ganho de rendimento da asa achatando a vela na região mediana. Esse achatamento faz igualmente aumentar a segurança do utilizador no caso em que a asa se acha equipada com mais do que duas linhas de voo, permitindo uma abertura do perfil e uma maior redução da potência da asa quando esta é submetida a rajadas de vento ou quando o utilizador perde o controlo da asa. Com efeito, uma vez que a ou as linhas dianteiras se acham fixadas mais alto no bordo de ataque do que nas asas em forma de fuso esférico, a rotação do perfil da asa é maior quando se afrouxa as linhas traseiras . 3 ΡΕ1574241 A fim de assegurar um tal achatamento da região mediana da asa, foi proposto dotar a região mediana do bordo de ataque da asa com uma verga rectilinea que assegura o achatamento do bordo de ataque da asa.
Constata-se que durante o voo, a asa dotada de uma tal verga apresenta um bordo de ataque achatado, ao passo que o bordo de fuga tende a guardar a sua forma lobu-lar. Isso tem como consequência que as duas regiões de governo que delimitam a região mediana da asa ficam muito inclinadas uma em relação à outra em direcção à parte de trás da asa, criando uma resistência importante que reduz a velocidade da asa. Uma tal asa foi nomeadamente proposta sob a marca GAASTRA.
Por outro lado, uma asa comercializada sob a marca FLEX apresenta um conjunto de cabos de suspensão formando bridas ligadas de forma solidária apenas segundo o bordo de ataque da asa. Uma verga rígida assegura além disso o achatamento mediano do bordo de ataque. A asa tem uma forma geral de fuso elipsoidal com um bordo de ataque e um bordo de fuga convexos. Constata-se, em voo, um ligeiro mas modesto achatamento do bordo de ataque, ao passo que o bordo de fuga não é de todo achatado e conserva uma forma lobular. Como no caso da asa anteriormente referida, esta forma de concepção cria uma resistência importante.
Uma outra solução proposta consiste em equipar a asa, no essencial da superfície da vela, com cabos de sus- 4 ΡΕ1574241 pensão formando bridas. Estes cabos de suspensão são regularmente repartidos sobre a superfície da vela segundo fiadas que se estendem do bordo de ataque ao bordo de fuga. Estes cabos são ligados directa ou indirectamente ao utilizador. A multiplicidade de cabos de suspensão ligados à vela vai aumentar a resistência aerodinâmica e vai criar na vela lóbulos entre cada fiada de brida, de maneira que o rendimento da asa irá sofrer uma diminuição. 0 documento FR 2.639.247 descreve uma estrutura de "papagaio" do tipo asa com caixas insufláveis, em que o perfil da vela é o de um planador. A comunicação "The Camel Goes Rite Surfing" de Andy Wardley na 0'Reilley Open Source Convention, em 26 de Julho de 2001, descreve uma vela cujo bordo de fuga é representado com a forma côncava nas figuras . O objectivo do invento consiste em propor uma asa propulsiva cuja região mediana propulsiva é relativamente plana, tanto ao nível do bordo de ataque como ao nível do bordo de fuga, e é perfeitamente esticada, sem degradação do rendimento aerodinâmico.
Para esse efeito, o invento tem por objecto uma asa propulsiva de diedro negativo, de tracção de uma carga, de acordo com a reivindicação 1.
Segundo modos particulares de realização, a asa propulsiva compreende uma ou várias das características das 5 ΡΕ1574241 reivindicações dependentes. 0 invento será melhor compreendido através da leitura da descrição que irá ser apresentada a seguir, dada unicamente a titulo de exemplo e feita com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1 é uma vista de frente de uma asa propulsiva de acordo com o invento, representada em voo; a Figura 2 é uma vista em perspectiva da asa da Figura 1, representada em voo; a Figura 3 é uma vista de lado da asa das Figuras 1 e 2, representada em voo; a Figura 4 é uma vista em planta da asa das figuras anteriores; as Figura 4A e 4B são vistas idênticas à da Figura 4, de variantes de realização da forma da asa; a Figura 5 é uma vista de frente de uma variante de realização de uma asa de acordo com o invento; as Figuras 6, 7 e 8 são vistas de frente de variantes de realização da asa propulsiva de acordo com o invento; a Figura 9 é uma vista esquemática e em perspectiva de um dispositivo de manobra da asa propulsiva de acordo com o invento, a asa sendo representada com uma dimensão reduzida; e a Figura 10 é uma vista em perspectiva do dispositivo de manobra da Figura 9. A asa propulsiva 10 representada nas Figuras 1 a 6 ΡΕ1574241 4 é destinada à tracção de uma carga, tal como um desportista cujos pés se acham ligados de maneira solidária a uma prancha. A asa propulsiva compreende uma vela flexível 12 definida entre duas extremidades laterais 14A, 14B. A vela 12 apresenta, entre as suas duas extremidades laterais 14A, 14B, uma região mediana propulsiva 16 delimitada de um e de outro lado por duas regiões de governo 18A, 18B. A vela 12 apresenta na parte da frente um bordo de ataque 20 e na parte de trás um bordo de fuga 22 visíveis na Figura 2. Estes dois bordos estendem-se, tanto um como o outro, de uma extremidade lateral 14A à outra extremidade lateral 14B. A vela 12 estende-se entre os dois bordos 20, 22 para definir uma superfície torsa contínua. A asa propulsiva é de diedro negativo, quer dizer que apresenta, quando vista de frente, uma forma arqueada cuja concavidade se acha voltada para o lado da carga suspensa .
Mais precisamente, as duas regiões de governo 18A, 18B acham-se situadas a um nível inferior ao da região propulsiva 16.
Como ilustrado nas Figuras 3 e 4, a largura da vela, medida longitudinalmente entre o bordo de ataque 20 e o bordo de fuga 22, diminui de maneira simétrica desde a região mediana da asa até às extremidades laterais 14A, 14B. Segundo o bordo de ataque da asa, a vela 12 é suporta- 7 ΡΕ1574241 da por uma bainha principal insuflada 24 que se estende de uma extremidade lateral 14A até à outra extremidade lateral 14B. Esta bainha apresenta globalmente a forma de um crescente de lua planificado. 0 seu diâmetro vai diminuindo progressivamente no sentido da sua região mediana para as suas extremidades. A vela acha-se ligada de forma solidária na parte da frente segundo a bainha planificada 24.
Umas longarinas 26 estão repartidas regularmente segundo o comprimento da bainha principal 24 e estendem-se do bordo de ataque 20 até ao bordo de fuga 22 da asa. Cada uma destas longarinas é constituída por uma bainha insuflada. Estas bainhas acham-se ligadas, na sua extremidade dianteira, à bainha principal 24. A vela está ligada de forma solidária às longarinas 26 ao longo de todo o comprimento destas, achando-se estas longarinas situadas pelo lado de baixo da asa, quer dizer, do lado da carga a rebocar . A asa propulsiva compreende em cada uma das extremidades laterais um órgão 30A, 30B de suspensão da carga a rebocar. Este órgão é constituído por exemplo por um anel próprio para a ancoragem de um cabo de suspensão, ou então por uma correia cosida na extremidade da vela.
Os perfis, quer dizer as secções longitudinais da vela 12, podem ter qualquer forma aerodinâmica conhecida, e não precisam de ter uma forma aerodinâmica particular para que a asa funcione de acordo com o invento. Estes perfis ΡΕ1574241 são vantajosamente côncavos, quer dizer que a sua curvatura não compreende pontos de inflexão, a curvatura sendo sempre orientada no mesmo sentido.
De acordo com o invento, o bordo de fuga apresenta, numa vista pelo lado de cima, uma forma geral arqueada para o lado de trás, ou então uma forma geralmente côncava. 0 bordo de ataque 20 está apenas associado a uns meios auxiliares de manutenção 32 próprios para achatar a região mediana do bordo de ataque 20, durante o voo. Estes meios de manutenção 32 são aplicados na vizinhança do bordo de ataque.
Sob o ponto de vista do presente documento, a expressão "na vizinhança do bordo de ataque" significa segundo o bordo de ataque ou entre o bordo de ataque e a linha dos centros de impulso da vela, os meios de manutenção achando-se assim situados para o lado da frente do centro de impulso de cada secção considerando o sentido de avanço da asa.
Na Figura 4 está representada, por uma linha C, a posição do centro de impulso associado a cada perfil (ou secção) da vela segundo o comprimento da vela de uma extremidade lateral 14A até à outra extremidade lateral 14B. A forma arqueada da vela para o lado de trás é obtida quando o centro de impulso está tanto mais para a 9 ΡΕ1574241 frente quanto mais a secção considerada está próximo do eixo longitudinal da asa. Em particular, o centro de impulso de uma secção das regiões de governo 18A, 18B está para trás do centro de impulso de uma secção da região mediana propulsiva 16 da asa.
Como ilustrado nas Figuras 1 e 3, os meios auxiliares de manutenção 32 próprios para achatar a parte da frente da região mediana da asa durante o voo compreendem por exemplo duas linhas dianteiras 34A, 34B cada uma das quais compreende um feixe de três cabos de suspensão convergentes 36A, 36B ligados entre si por uma extremidade comum. A outra extremidade de cada cabo de suspensão está ligada num ponto situado na vizinhança do bordo de ataque 20. Os diferentes pontos de ligação dos cabos de suspensão 36A, 36B ao bordo de ataque 20 estão repartidos segundo o comprimento da sua parte mediana.
Os cabos de suspensão 36A, 36B de cada feixe ligam-se uns aos outros para formar uma linha dianteira 34A, ela própria ligada de forma solidária à carga a rebocar . O comprimento dos diferentes cabos de suspensão 36A, 36B é escolhido de maneira a que, por tracção sobre a extremidade livre das linhas dianteiras 34A, 34B, os cabos de suspensão ligados na região mediana da vela assegurem uma retenção mais importante da vela do que os cabos de suspensão dispostos nas extremidades dessa região mediana, 10 ΡΕ1574241 assegurando assim um achatamento do bordo de ataque da vela na da região mediana propulsiva desta última.
Em variante, os meios auxiliares de manutenção 32 compreendem não cabos de suspensão mas uma verga rígida aplicada no bordo de ataque ou na vizinhança do bordo de ataque, indo desse modo assegurar a manutenção do bordo de ataque na região mediana da asa segundo um perfil geralmente rectilíneo.
Para assegurar a tracção da carga, e como conhecido por si, a carga é ligada às extremidades laterais 14A, 14B por duas linhas suplementares traseiras 40A, 40B ligadas de maneira solidária aos órgãos de suspensão 30A, 30B e é ligada à parte da frente da região mediana por meio de pelo menos uma linha.
Com uma tal asa é fácil de perceber que a simples presença dos meios auxiliares de manutenção 32 na vizinhança do bordo de ataque é suficiente para assegurar um achatamento da vela na região mediana do bordo de ataque.
Além disso, durante o voo, a vela é solicitada por uma força de sustentação que se estende geralmente perpendicularmente à superfície da vela. As regiões de governo 18A, 18B vão assim ser submetidas a forças de sustentação opostas Fa, Fb. Estas forças aplicam-se sobre a região mediana do bordo de fuga indicada na Figura 4 pelo número de referência 60. Esta região mediana 60 mantém-se esticada 11 ΡΕ1574241 pela acção das forças de sustentação opostas FA, FB aplicadas sobre as regiões de governo 18A, 18B. Esta tensão conduz a um achatamento da região mediana do bordo de fuga pelo simples facto das regiões de governo ligadas ao bordo de fuga globalmente côncavo se acharem deslocadas para trás.
Na medida em que o bordo de ataque 22 é mantido achatado na sua região mediana pelos meios auxiliares de manutenção e em que a parte traseira propulsiva na vizinhança do bordo de fuga é também mantida achatada por acção das forças de sustentação opostas aplicadas sobre as regiões de governo colocadas para trás, qualquer região mediana propulsiva 16 da vela se irá manter achatada ainda que os meios auxiliares de manutenção sejam aplicados apenas na vizinhança do bordo de ataque. 0 achatamento homogéneo da região mediana propulsiva da vela permite que as regiões de governo sejam mantidas aproximadamente paralelas uma em relação à outra, permitindo um bom escoamento do fluxo de ar em torno da asa e evitando uma resistência muito importante da asa.
Além disso, achando-se a região mediana propulsiva 16 desprovida de auxiliares de manutenção, excepto na vizinhança do seu bordo de ataque 20, a asa apresenta boas qualidades aerodinâmicas, devido ao facto da muito grande regularidade da sua superfície. 12 ΡΕ1574241
Para uma tal asa, o alongamento aerodinâmico da asa é superior a 3. 0 alongamento aerodinâmico é igual ao quadrado da envergadura dividido pela superfície da asa. A envergadura é arbitrariamente escolhida como a da asa planificada e a superfície é a superfície da asa estendida.
Na variante de realização da asa de acordo com o invento representada na Figura 4A, a curvatura do bordo de fuga 22 inverte-se apenas na vizinhança imediata das suas extremidades num comprimento de algumas dezenas de centímetros, numa região indicada pelo número de referência 62.
Na variante de realização da asa de acordo com o invento representada na Figura 4B, a curvatura do bordo de fuga 22 inverte-se apenas na vizinhança imediata do eixo mediano da asa para formar uma cauda mediana 64 com uma largura de algumas dezenas de centímetros.
Deste modo, nestas diferentes variantes de realização, o bordo de fuga apresenta uma forma geralmente côncava permitindo assim um achatamento do bordo de fuga numa região mediana propulsiva, mesmo se, localmente, esse bordo de fuga não for côncavo.
Ainda de acordo com uma variante ilustrada na Figura 5, a asa compreende apenas uma linha dianteira disposta em posição central na vizinhança do boro de atague e duas linhas traseiras. 13 ΡΕ1574241
Neste modo de realização, os cabos de suspensão 36A, 36B, uma das extremidades dos quais se acha fixada à região mediana do bordo de ataque, são repartidos regularmente segundo todo o comprimento da região mediana do bordo de ataque. Eles acham-se ligados uns aos outros por meio de uma linha de ligação 72.
Uma única linha central dianteira 74 está ligada de forma solidária à linha de ligação 72 no plano longitudinal mediano da asa, quer dizer, no local da parte central do bordo de ataque.
Além disso, as regiões de governo 18A, 18B acham-se igualmente equipadas segundo o bordo de ataque 20, com uns cabos de suspensão 76A, 76B repartidos até às extremidades do bordo de ataque. Estes cabos de suspensão acham-se ligados uns aos outros e aos cabos de suspensão 36A, 36B pelo prolongamento de um e de outro lado da linha de ligação 72.
Os cabos de suspensão 76A, 76B e as extremidades da linha de ligação 72 acham-se ligados às linhas traseiras 40A, 40B.
De acordo com uma outra variante ilustrada na Figura 6, os cabos de suspensão 36A, 36B terminam em feixe nas linhas dianteiras 34A, 34B. Estes cabos são em número de cinco. Por outro lado, um ou vários cabos de suspensão 8 0A, 80B terminam nas linhas traseiras 40A, 40B. Estes 14 ΡΕ1574241 cabos de suspensão 80A, 80B que terminam nas linhas traseiras acham-se ligados, na sua outra extremidade, ao bordo de ataque 20 na vizinhança das suas extremidades, quer dizer, na proximidade das extremidades laterais 14A, 14B da vela.
No modo de realização da Figura 7, cinco cabos de suspensão 36A, 36B terminam em feixe nas linhas dianteiras 34A, 34B. Além disso, uma linha suplementar 90A, 90B que forma um cabo de suspensão acha-se metida numa roldana 92A, 92B formando guia que se acha fixada no bordo de ataque 20. Este cabo de suspensão 90A, 90B liga a linha dianteira 34A, 34B à linha traseira 40A, 40B disposta do mesmo lado.
Estas roldanas 92A, 92B são fixadas no bordo de ataque 20 entre os cabos de suspensão 36A, 36B ligados às linhas dianteiras e os cabos de suspensão 80A, 80B ligados às linhas traseiras quando tais cabos de suspensão ligados às linhas traseiras existem.
Na Figura 8 acha-se ilustrada uma variante de realização. Neste modo de realização, as roldanas 92A, 92B são suportadas por umas roldanas 94A, 94B a elas associadas. Estas roldanas 94A, 94B estão metidas de maneira des-lizante numa volta de cabo 96A, 96B formada por um ramo deformável cujas extremidades se acham ligadas ao bordo de ataque 20 em pontos distantes.
Como no modo de realização precedente, os cabos de suspensão 90A, 90B estão ligados, numa extremidade, às 15 ΡΕ1574241 linhas traseiras 40A, 40B e, na sua outra extremidade, terminam numa única linha dianteira 34.
Durante a utilização da vela, as roldanas 92A, 92B e 94A, 94B deslocam-se segundo o comprimento das voltas de cabo 96A, 96B, enquanto os cabos de suspensão 90A, 90B deslizam nas roldanas 92A, 92B, permitindo uma repartição equilibrada das forças suportadas pelos cabos de suspensão 90A, 90B entre as linhas dianteiras e traseiras.
Uma forma de concepção tal como descrita nas Figuras 6, 7 e 8 pode ser posta em prática com qualquer tipo de asa e em particular com uma asa cujo bordo de fuga não seja côncavo.
Para a utilização de uma tal asa de tracção, as quatro linhas 34A, 34B e 40A, 40B ou as três linhas 74, 40A, 40B podem terminar num mesmo ponto onde se vão ligar à carga a ser puxada, as linhas traseiras sendo reguladas em comprimento para dirigir a asa. Em variante, as duas linhas dianteiras são fixadas uma à outra e as duas linhas traseiras são fixadas a uma barra, ou as quatro linhas são fixadas a uma barra, indo as duas linhas dianteiras passar numa roldana situada mais abaixo do que a barra, etc...
No entanto, vantajosamente estas linhas são ligadas a um dispositivo de manobra 100 tal como ilustrado nas Figuras 9 e 10. Este dispositivo de manobra 100 pode ser utilizado com outros tipos de asa. 16 ΡΕ1574241 0 dispositivo 100 compreende uma barra de comando 102 geralmente rectilinea destinada a ser agarrada com as mãos pelo utilizador. Os cabos de suspensão traseiros 40A, 40B ligados de forma solidária às extremidades laterais 14A, 14B da vela são ligados às extremidades da barra 102.
Além disso, as extremidades inferiores das linhas dianteiras 34A, 34B que asseguram a manutenção do bordo de ataque 20 da asa são ligadas uma à outra e são prolongadas por uma linha de tracção comum 104 cuja outra extremidade é ligada de forma solidária no ponto 105 à região mediana da barra 102.
Se só existir uma única linha dianteira 74, esta irá constituir a linha de tracção comum 104. A linha de tracção comum 104 é montada de forma deslizante através de um anel 106 solidário com a barra 102 na sua região mediana. Na linha de tracção 104 é metida uma primeira roldana 110 que é mantida numa volta inferior desta linha entre o ponto de ligação 105 e o anel 106. O eixo da roldana 110 é solidário com a extremidade de um ramo de chamada 112 cuja outra extremidade é solidária com a linha de tracção comum 104 na parte compreendida entre o anel 106 e a extremidade de ligação às linhas dianteiras 34A, 34B.
Numa volta de cabo inferior do ramo de chamada 112 é metida uma segunda roldana 114. O eixo da roldana 114 está equipado com uma volta de cabo 116 própria para o 17 ΡΕ1574241 enganche do dispositivo de manobra num arnês 118 que se acha equipado com um gancho 120 e que é vestido pelo utilizador ou que é enfiado na carga a ser puxada. 0 deslocamento da barra de comando 102 segundo o comprimento da linha de tracção comum 104 ligada de forma solidária ao arnês permite assegurar o comando da vela e em especial a sua inclinação em relação à horizontal devido à modificação da posição relativa em altura da região mediana do bordo de ataque e das extremidades laterais da asa.
Além disso, o basculamento da barra de comando 102 para a direita ou para a esquerda permite dirigir a asa por acção das regiões de governo 18A, 18B.
Devido à presença das duas roldanas 110, 114, a força que o utilizador tem que aplicar para deslocar a barra 102 ao longo da linha é reduzida a apenas 25% daquela que teria que ser aplicada se a extremidade da linha 104 se achasse ligada directamente ao arnês sem roldana. Com a forma de concepção aqui anteriormente descrita, 75% da força de tracção exercida pela asa irá ser aplicada directamente sobre o arnês e não sobre a barra de comando 102 graças à recuperação de esforço exercida pelas roldanas.
Lisboa, 12 de Julho de 2012

Claims (16)

1 ΡΕ1574241 REIVINDICAÇÕES 1. Asa (10) de diedro negativo, de tracção de uma carga, compreendendo uma vela flexível (12) definida entre duas extremidades laterais (14A, 14B) ligadas entre si, na parte da frente, por um bordo de ataque (20) e, na parte de trás, por um bordo de fuga (22), a vela (12) apresentando, entre estas duas extremidades laterais (14A, 14B), uma região mediana propulsiva (16) delimitada de um e de outro lado por duas regiões de governo (18A, 18B), a asa compreendendo pelo menos um órgão (30A, 30B) de suspensão da carga na vizinhança de cada extremidade lateral (14A, 14B) , uma linha traseira (40A, 40B) estando ligada de forma solidária a cada órgão de suspensão, caracterizada por compreender uns meios próprios para achatar de maneira homogénea toda a região mediana propulsiva (16) em voo, compreendendo : - uns meios auxiliares de manutenção (32) próprios para achatar a região mediana propulsiva (16) na vizinhança do bordo de ataque (20), durante o voo, e - o bordo de fuga (22) apresentando uma forma globalmente côncava quando a asa está em voo e é vista pelo lado de cima.
2. Asa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a vela (12) apresentar, em voo, vista pelo lado de cima, uma forma geral arqueada em direcção ao bordo 2 ΡΕ1574241 de fuga (22).
3. Asa de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a região mediana (60) se achar desprovida, excepto na vizinhança do bordo de ataque (20), de quaisquer meios auxiliares de manutenção próprios para achatar, em voo, a região mediana propulsiva (16).
4. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o alongamento aerodinâmico da asa ser superior a 3.
5. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o centro de impulso de cada secção das regiões de governo (18A, 18B) estar para trás do centro de impulso de cada secção da região mediana propulsiva (16).
6. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios auxiliares de manutenção (32) próprios para achatar a região mediana propulsiva (16) compreenderem pelo menos uma linha (34A, 34B) ligada por uma extremidade à região mediana propulsiva (16) na vizinhança do bordo de ataque (20) e própria para ser ligada à carga na sua outra extremidade.
7. Asa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a ou cada linha (34A, 34B) compreender um conjunto de cabos de suspensão (36A, 36B) ligados numa extre- 3 ΡΕ1574241 midade à carga a rebocar e em que as outras extremidades se acham ligadas à região mediana propulsiva (16) estando repartidas segundo o comprimento do bordo de ataque (20).
8. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios auxiliares de manutenção (32) próprios para achatar a região mediana propulsiva (16) na vizinhança do bordo de ataque (20) compreenderem uma verga de rigidificação ligada de forma solidária segundo o bordo de ataque (20).
9. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a linha (C) dos centros de impulso das secções da vela (12) em voo, de uma extremidade lateral à outra (14A, 14B), descrever a forma de uma curva cujo centro de curvatura em qualquer local se acha situado do lado do bordo de fuga (22).
10. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender umas linhas traseiras (40A, 40B) ligadas aos órgãos de suspensão (30A, 30B) dispostos nas extremidades laterais (14A, 14B) da asa, e por compreender pelo menos um cabo de suspensão (80A, 80B) ligado, numa extremidade, ao bordo de ataque (20) e, na outra extremidade, a uma linha traseira (40A, 40B) .
11. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender umas 4 ΡΕ1574241 linhas traseiras (40A, 40B) ligadas aos órgãos de suspensão (30A, 30B) dispostos nas extremidades laterais (14A, 14B) da asa, e por os meios auxiliares (32) de manutenção da região mediana propulsiva (16) compreenderem pelo menos uma linha dianteira (34A, 34B) ligada por uma extremidade à região mediana propulsiva na vizinhança do bordo de ataque (20) e própria para ser ligada à carga na sua outra extremidade, a ou cada linha dianteira (34A, 34B) compreendendo um conjunto de cabos de suspensão (36A, 36B; 90A, 90B) aplicados região mediana propulsiva (16) nuns pontos repartidos segundo o comprimento do bordo de ataque (20), pelo menos um cabo de suspensão deslizante (90A, 90B) estando metido de maneira deslizante numa guia (92A, 92B) solidária com o bordo de ataque (20), a extremidade do cabo de suspensão deslizante (90A, 90B) estando ligado de forma solidária a uma linha traseira (40A, 40B).
12. Asa de acordo com a reivindicação 10, carac-terizada por a guia (92A, 92B) ser suportada de maneira deslizante sobre uma volta de cabo deformável (96A, 96B) ligada em dois pontos distantes do bordo de ataque (20).
13. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender um dispositivo de manobra (100) compreendendo uma barra de comando (102) cujas extremidades se acham ligadas às extremidades laterais (14A, 14B) da vela (12) por meio de umas linhas traseiras (40A, 40B) e de pelo menos uma linha de tracção (104) ligada à vela (12) à frente das linhas traseiras 5 ΡΕ1574241 (40Α, 40Β) por meio de pelo menos uma linha dianteira (34A, 34B) , a qual linha de tracção (104) compreende uns meios de ligação ao corpo do utilizador, os quais meios de ligação compreendem pelo menos uma roldana (110) metida numa volta de cabo da ou de cada linha de tracção (104) cuja extremidade está ligada de forma solidária à barra de comando (102), a roldana (110) compreendendo uns meios (112, 114, 116) de ligação do seu eixo ao corpo do utilizador.
14. Asa de acordo com a reivindicação 13, carac-terizada por os meios de ligação do eixo da roldana (110) ao corpo do utilizador compreenderem uma roldana complementar (114) metida numa volta de cabo de um ramo de chamada (112), uma extremidade da qual se acha fixada ao eixo da roldana (110) e a outra extremidade da qual se acha fixada à ou a cada linha de tracção (104), a roldana complementar (114) compreendendo uns meios (116) de ligação do seu eixo ao corpo do utilizador.
15. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por, em secção longitudinal, a vela (12) ser côncava.
16. Asa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios auxiliares de manutenção (32) se acharem dispostos apenas entre o bordo 6 ΡΕ1574241 de ataque (20) e a linha (C) dos centros de impulso da vela. Lisboa, 12 de Julho de 2012
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