PT1562801E - Dispositivo de imobilização de veículo - Google Patents

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PT1562801E
PT1562801E PT03773864T PT03773864T PT1562801E PT 1562801 E PT1562801 E PT 1562801E PT 03773864 T PT03773864 T PT 03773864T PT 03773864 T PT03773864 T PT 03773864T PT 1562801 E PT1562801 E PT 1562801E
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PT
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vehicle
curtain
windscreen
immobilization device
suction
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PT03773864T
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Colin James Heffron
Russel Lee Marks
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Actionmirror Ltd
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    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60RVEHICLES, VEHICLE FITTINGS, OR VEHICLE PARTS, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • B60R25/00Fittings or systems for preventing or indicating unauthorised use or theft of vehicles
    • B60R25/01Fittings or systems for preventing or indicating unauthorised use or theft of vehicles operating on vehicle systems or fittings, e.g. on doors, seats or windscreens
    • B60R25/016Fittings or systems for preventing or indicating unauthorised use or theft of vehicles operating on vehicle systems or fittings, e.g. on doors, seats or windscreens comprising means for shuttering the windscreen or part thereof

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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE IMOBILIZAÇÃO DE VEÍCULO" A presente invenção refere-se a um dispositivo de imobilização de veiculo.
Actualmente e habitualmente, utilizam-se dispositivos de bloqueio de rodas para resolver o problema dos veículos estacionados ilegalmente. Um dispositivo de bloqueio de rodas deste tipo é fixado à roda de um veiculo estacionado ilegalmente por intermédio de um executante do bloqueio de rodas de modo a impedir que o proprietário do veiculo o possa conduzir. Ao mesmo tempo que coloca o dispositivo de bloqueio de rodas no veiculo estacionado ilegalmente, o executante do bloqueio de rodas irá, normalmente, colocar um aviso no vidro do veiculo informando o proprietário que o veiculo está estacionado ilegalmente e que o dispositivo de bloqueio de rodas irá permanecer no veiculo até que se pague uma multa. Quando o proprietário do veiculo tiver contactado as autoridades e pago a multa, o executante do bloqueio de rodas é instruido de modo a regressar ao veiculo para remover o dispositivo de bloqueio de rodas, após o que o proprietário do veiculo pode retirar o veiculo.
Um problema com estes dispositivos de bloqueio de rodas é que, de modo a serem eficientes na imobilização do veiculo, bem como suficientemente fortes e seguros para impedir uma remoção, quando não há autorização, do dispositivo (à força ou por qualquer outro meio), tendem a ser muito volumosos e pesados. Para além disso, a complexidade de muitos destes dispositivos de 1 bloqueio de rodas faz com que seja muito difícil a um executante do bloqueio de rodas inexperiente conseguir colocá-los com êxito e de modo seguro. 0 executante do bloqueio de rodas também pode ser colocado perante um grande risco quando coloca um dispositivo de bloqueio de rodas num veículo que esteja estacionado de modo nivelado com um obstáculo num dos lados (por exemplo uma berma), forçando o executante a trabalhar na zona abrangida pelo fluxo de tráfego que se aproxima do lado exposto do veículo. Os dispositivos de bloqueio de rodas também são, frequentemente, ineficazes quando se destinam a ser colocados em veículos com rodas de grandes dimensões, tais como em camiões e autocarros. Outros sistemas anti-roubo da técnica anterior podem ser vistos nos documentos US-A-1464186 e WO-A-90/01999. É, por conseguinte, desejável, proporcionar um dispositivo de imobilização de veículo sem os problemas acima mencionados associado com a utilização de dispositivos tradicionais de bloqueio de rodas.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, proporciona-se um dispositivo de imobilização de veículo destinado a ser preso a um pára-brisas de veículo, compreendendo: um meio de cortina que, quando o dispositivo está numa posição de aplicação no pára-brisas do veículo, serve para diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas, em que o meio de cortina é permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração; um meio de ventosa para manter o referido meio de cortina na referida posição de aplicação no referido pára-brisas por intermédio de sucção; um meio de libertação para permitir a eliminação do efeito de sucção do referido meio de ventosa de modo a permitir a remoção 2 do dispositivo do pára-brisas; e um meio de segurança para impedir o accionamento, quando não há autorização, do referido meio de libertação.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, proporciona-se um método para prender um dispositivo de imobilização de veiculo de acordo com o primeiro aspecto a um pára-brisas de veiculo, compreendendo as seguintes etapas: colocar o referido meio de cortina no pára-brisas do veiculo na referida posição de aplicação de modo a diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas; activar o referido meio de ventosa de modo a manter o referido meio de cortina na referida posição de aplicação no referido pára-brisas; e activar o referido meio de segurança de modo a impedir o accionamento, quando não há autorização, do referido meio de libertação.
De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, proporciona-se um método para remover um dispositivo de imobilização de veiculo preso a um pára-brisas do veiculo por intermédio de um método como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 29 a 32, compreendendo as seguintes etapas: desactivar o referido meio de segurança de modo a permitir o accionamento do referido meio de libertação; accionar o referido meio de libertação para desactivar o referido meio de ventosa; remover o dispositivo de imobilização de veiculo do pára-brisas do veiculo.
De um modo preferido, o meio de cortina é permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração. Uma vantagem desta caracteristica reside no facto do dispositivo poder ser transportado e/ou armazenado mais 3 facilmente quando não está a ser utilizado, e poder, contudo, ainda servir para diminuir a visibilidade para diante do condutor do veiculo ao qual o dispositivo está preso. Para além disso, está previsto que a dimensão do meio de cortina pode ser adaptada pelo operador para que o dispositivo se possa adequar de uma melhor forma a pára-brisas com diferentes dimensões.
De acordo com um quarto aspecto da presente invenção, proporciona-se um meio de cortina de um dispositivo de imobilização de veiculo, sendo o meio de cortina permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração e tendo um meio que lhe permite engatar-se num meio de ventosa do dispositivo.
Os especialistas com experiência na técnica verificarão facilmente que existem vários meios através dos quais o meio de cortina pode ser permutado da primeira, mais compacta, configuração para a segunda configuração. Por exemplo, o meio de cortina pode compreender múltiplas secções de cortina individuais dispostas e ligadas, por exemplo por meio de dobradiças, de modo a poderem ser dobradas. Em alternativa, o meio de cortina pode compreender múltiplas secções de cortina, em que, pelo menos, duas delas são passíveis de serem accionadas de modo a deslizarem relativamente uma à outra de forma telescópica. Noutra alternativa, o meio de cortina pode ser enrolado da segunda configuração para a primeira configuração e desenrolado da primeira configuração para a segunda configuração. 0 meio de cortina também pode compreender uma combinação de um material flexível, tal como borracha, que está dotada com múltiplas zonas de dobragem que definem um ou mais 4 eixos ao longo dos quais o meio de cortina pode ser convenientemente dobrado.
Deve compreender-se que o número e localização dos meios de ventosa irão, de um modo preferido mas não essencial, ser escolhidos de modo a permitir que o meio de cortina seja mantido na segunda configuração quando colocado no pára-brisas do veiculo. Por exemplo, um meio de ventosa pode ser proporcionado nos quatro cantos do meio de cortina ou junto destes.
Em alternativa, pode ser vantajoso ou necessário proporcionar um meio através do qual o meio de cortina pode ser mantido de modo seguro na segunda configuração. Formas apropriadas para conseguir isto irão ser facilmente evidentes aos especialistas com experiência na técnica e incluem, por exemplo, a utilização de parafusos, dobradiças passiveis de serem bloqueadas ou outros mecanismos de trinco para prender múltiplas secções de cortina ligadas de modo articulado na segunda configuração. Em alternativa, podem proporcionar-se um ou mais elementos rigidos que, pelo menos parcialmente, abrangem duas ou mais secções de cortina individuais de modo a prender o meio de cortina na segunda configuração. Do mesmo modo, no caso em que o meio de cortina pode funcionar de modo a ser enrolado, podem empregar-se, utilmente, um ou mais elementos rigidos de modo a ajudar a manter o meio de cortina na segunda configuração. 0 meio de cortina pode ser adaptado para ser preso ao pára-brisas, enquanto está ainda na referida primeira configuração ou pode ser adaptado para ser preso ao pára-brisas depois de ter passado para a segunda configuração. 5
Vai fazer-se referência, agora e a titulo de exemplo, aos desenhos em anexo, nos quais: A Figura 1 é uma vista frontal de um veiculo ao qual foi preso um dispositivo de imobilização de veiculo de acordo com uma primeira forma de realização da presente invenção; A Figura 2 é uma vista lateral do veiculo da Figura 1; A Figura 3 é uma vista lateral da primeira forma de realização mostrada numa posição de abertura; A Figura 4 é uma vista em planta que mostra a primeira forma de realização da presente invenção numa posição de abertura; A Figura 5 é uma vista em planta que mostra partes da Figura 4 de um modo mais pormenorizado; A Figura 6 é um diagrama esquemático a utilizar na explicação da dimensão e posicionamento de uma forma de realização da presente invenção; A Figura 7 mostra uma variação da primeira forma de realização da presente invenção tendo mais do que uma ventosa; A Figura 8A é uma vista em planta de um dispositivo de imobilização de veiculo de acordo com uma segunda forma de realização da presente invenção; 6 A Figura 8B é uma vista lateral de parte da segunda forma de realização da presente invenção; A Figura 9 mostra uma terceira forma de realização da presente invenção; A Figura 10 mostra uma quarta forma de realização da presente invenção; A Figura 11 mostra uma quinta forma de realização da presente invenção; e A Figura 12 mostra uma sexta forma de realização da presente invenção. A Figura 1 mostra um dispositivo 1 de imobilização de veiculo de acordo com uma primeira forma de realização da presente invenção preso ao exterior do pára-brisas 28 de um veiculo 26, e a Figura 2 é uma vista lateral do mesmo veiculo 26 que mostra o dispositivo 1 de imobilização de veiculo preso ao pára-brisas 28 do veiculo. 0 dispositivo 1 de imobilização de veiculo da primeira forma de realização está associado a um rótulo 30 aderente fixado ao pára-brisas 28 frontal para avisar o condutor do veiculo que não deve tentar fazer deslocar o veiculo 26 ou remover o dispositivo 1 de imobilização de veiculo. O dispositivo 1 de imobilização de veiculo da primeira forma de realização da presente invenção irá agora ser descrito de um modo mais pormenorizado fazendo referência às Figuras 3 a 5. O dispositivo 1 de imobilização de veiculo compreende um elemento 16 de alojamento que incorpora uma ventosa 2, bem como 7 um primeiro, segundo e terceiro elementos 8, 10 e 12 de apoio, que servem, respectivamente, para prender a referida ventosa no interior do elemento 16 de alojamento. A ventosa 2 pode ser presa de modo articulado no interior do elemento 16 de alojamento, e. g. utilizando uma configuração de rótula, de modo a fazer com que o dispositivo possua uma flexibilidade acrescida para se adaptar à curvatura do pára-brisas. A ventosa 2 tem o formato, nesta forma de realização, de uma ventosa de borracha flexível (este tipo de ventosas são normalmente utilizadas na indústria vidreira para movimentar painéis de vidro), cuja extremidade aberta se projecta por uma pequena distância através de um recorte 3 na face inferior do elemento 16 de alojamento. Uma camada 4 protectora anelar com uma espuma de alta densidade é formada na face inferior do elemento 16 de alojamento em torno da ventosa 2 saliente, sendo a espessura da camada 4 protectora, substancialmente, a mesma que a distância de projecção da ventosa 2. Deve compreender-se que, em alternativa à espuma de alta densidade, pode utilizar-se borracha.
Ainda incorporado no interior do elemento 16 de alojamento existe um braço 14 de bomba que está ligado de modo operacional a um dispositivo de sucção (não mostrado) que é accionado, em utilização, para aspirar ar do interior da ventosa. Como mostrado na Figura 5, o braço 14 de bomba está fixado aos elementos 8, 10 e 12 de apoio por intermédio de elementos 15 de fixação. Os elementos 8, 10 e 12 de apoio estão fixados ao elemento 16 de alojamento por um elemento 24 de fixação preso ao interior do elemento 16 de alojamento. Um mecanismo de libertação (não mostrado) é ainda proporcionado no interior do elemento 16 de alojamento que, quando accionado, permite a reintrodução de ar na ventosa 2, eliminando, desse modo, o efeito de sucção.
Um elemento 18 de cobertura do dispositivo 1 de imobilização de veiculo está articulado com o elemento 16 de alojamento por intermédio de uma articulação 22. A linha de contorno tracejada do elemento 18 de cobertura na Figura 3 mostra o dispositivo 1 de imobilização de veiculo da presente forma de realização completamente aberto, enquanto a linha de contorno cheia do elemento 18 de cobertura mostra o dispositivo 1 de imobilização de veiculo numa posição parcialmente aberta. Proporciona-se um suporte 20 de retenção para manter o elemento 18 de cobertura na posição parcialmente aberta. Proporciona-se um mecanismo 6b de segurança (ou bloqueio) no elemento 18 de cobertura que se engata num mecanismo 6a de segurança correspondente proporcionado no elemento 16 de alojamento quando o elemento 18 de cobertura é rodado até adoptar uma posição completamente fechada. Quando o elemento de cobertura está na posição de fecho, o mecanismo 6a, 6b de segurança impede, caso não haja autorização, o acesso aos componentes mantidos no interior do elemento 16 de alojamento e o funcionamento dos mesmos.
Irá agora descrever-se o funcionamento e colocação do dispositivo 1 de imobilização de veiculo. O dispositivo 1 de imobilização de veiculo é, em primeiro lugar, posicionado no exterior do pára-brisas 28, como mostrado na Figura 1, estando a ventosa 2 e a camada 4 protectora em contacto com o pára-brisas 28. O dispositivo 1 de imobilização de veiculo da primeira forma de realização forma um elemento de cortina opaco e continuo que, quando está numa posição de aplicação sobre o pára-brisas 28 do veiculo 26, serve para diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas do veiculo, de modo a que seja impossível 9 conduzir o veículo de um modo seguro e legal. 0 posicionamento e dimensão ideais do elemento de cortina irão ser descritos posteriormente fazendo-se referência à Figura 6.
Após estar posicionado no pára-brisas 28, o elemento 18 de cobertura é aberto de modo articulado e retido numa posição parcialmente aberta através da utilização do suporte 20 de retenção. A utilização deste suporte 20 de retenção é benéfica na medida em que impede que o elemento 18 de cobertura se desloque para uma posição completamente aberta em que poderia entrar em contacto com a superfície do veículo 26 sobre o qual o dispositivo 1 de imobilização de veículo está a ser preso e, potencialmente, danificá-la. Do mesmo modo, a camada 4 protectora de espuma de alta densidade protege o veículo 26 e o pára-brisas 28 contra riscos quando o dispositivo 1 de imobilização de veículo está a ser instalado.
Quando o dispositivo 1 de imobilização de veículo está numa posição adequada sobre o pára-brisas 28 do veículo, o braço 14 de bomba é accionado pelo executante para extrair o ar do interior da ventosa 2. O suporte 20 de retenção é, em seguida, libertado e o elemento 18 de cobertura é rodado de modo articulado para a posição completamente fechada. O mecanismo 6a, 6b de segurança é activado de modo a bloquear o dispositivo 1 de imobilização de veículo fechado para que se impeça o acesso e o funcionamento, não autorizados, dos componentes no interior do elemento de alojamento, em particular do mecanismo de libertação. Um rótulo 30 aderente de aviso (ou, em alternativa, um rótulo aderente com apresentação de mensagem por LED) é, em seguida, colado ao pára-brisas 28 do veículo informando o condutor da acção que este deveria tomar para a remoção do dispositivo e avisando-o que a tentativa de conduzir o veículo 10 com o dispositivo no lugar iria constituir um delito, incorrendo no mesmo delito se houvesse uma tentativa de remover o dispositivo de uma qualquer forma. Esta acção faz com que o veiculo 26, deste modo, fique substancialmente imóvel. A aderência criada pela ventosa 2 tem uma tal força que faz com que a remoção forçada do dispositivo de imobilização de veiculo do pára-brisas do veiculo seja praticamente impossível; uma tentativa de remoção do dispositivo iria ser, de qualquer modo, ilegal. 0 dispositivo 1 de imobilização de veiculo é removido do pára-brisas 28 do veiculo pela desactivação, em primeiro lugar, do mecanismo 6a, 6b de segurança, pela abertura do elemento 18 de cobertura até atingir uma posição parcialmente aberta utilizando o suporte 20 de retenção e, em seguida, pelo accionamento do mecanismo de libertação (não mostrado) para libertar o vácuo parcial da ventosa 2. 0 dispositivo 1 de imobilização de veículo pode, em seguida, ser removido do pára- brisas 28 do veículo e guardado para tornar a ser, subsequentemente, aplicado. Quando o dispositivo 1 de imobilização de veículo está armado e preso ao pára-brisas 28 do veiculo, assenta de um modo nivelado no pára-brisas 28, estando a camada 4 protectora de espuma de alta densidade em contacto com o pára-brisas 28 e a ventosa 2 mantendo o dispositivo 1 num contacto intimo com o pára-brisas 28. A dimensão do intervalo entre o elemento 16 de alojamento e o pára-brisas 28 anda, de um modo preferido, na ordem dos milímetros, sendo o intervalo preenchido pela camada 4 protectora de espuma de alta densidade. A pequena dimensão do intervalo faz com que seja mais difícil arrancar o dispositivo 1 de imobilização de veículo ou utilizar outros métodos invasivos 11 de remoção. Na presente forma de realização, a camada 4 protectora de espuma de alta densidade serve não apenas para impedir a formação de riscos e afins no pára-brisas 28 do veiculo mas também para impedir a inserção de um instrumento perfurante ou idêntico que possa ser utilizado numa tentativa de perfurar a ventosa 2. A utilização de um composto de borracha endurecido na ventosa também é benéfica para tornar a perfuração mais difícil, caso seja tentada.
Como se mostra na Figura 2, o dispositivo 1 de imobilização de veículo assume um perfil substancialmente plano sobre o pára-brisas 28 do veículo. As dimensões laterais do dispositivo 1 de imobilização de veículo são determinadas pela exigência básica de que o dispositivo de imobilização de veículo deve cumprir a sua função que consiste em diminuir a visibilidade para diante de um condutor do veículo ao qual o dispositivo está preso até ao ponto em que a condução do veículo se torna perigosa e ilegal. Um elemento de cortina muito amplo irá proporcionar uma boa diminuição da visão mas pode resultar num dispositivo de imobilização de veículo muito grande e volumoso de difícil utilização, enquanto um elemento de cortina mais estreito irá resultar num dispositivo mais ligeiro mas irá proporcionar uma menor diminuição da visão. A Figura 6 é um diagrama esquemático que mostra as posições relativas do dispositivo 1 de imobilização de veículo, o olho 45 do condutor e a visão que o condutor tem da estrada 40 a sua frente. Para fins ilustrativos, assume-se que o dispositivo 1 de imobilização de veículo tem uma forma quadrada. O dispositivo 1 de imobilização de veículo está, de um modo preferido, posicionado no pára-brisas 28 do veículo de modo a que o centro do dispositivo 1 de imobilização de veículo fique directamente 12 situado na linha usual de visão do olho 45 do condutor para a estrada 40 situada em frente do condutor. A distância d entre o condutor 45 e o pára-brisas 28 no qual está preso o dispositivo 1 de imobilização de veiculo irá variar de veiculo para veiculo e de condutor para condutor, mas uma estimativa da distância d máxima irá servir como uma orientação útil para a selecção de uma largura 2w apropriada para o dispositivo 1 de imobilização de veiculo (a distância é limitada pela distância do condutor ao volante) . Um parâmetro através do qual se mede o grau da diminuição de visão proporcionada pelo dispositivo 1 de imobilização de veiculo é o ângulo Θ mostrado na Figura 6. Quanto maior o valor de Θ, maior diminuição da visão do condutor através do pára-brisas é proporcionada. Para uma diminuição efectiva, o valor de Θ é, de um modo preferido, superior a 5o, e de um modo mais preferido superior a 10°, e de um modo mais preferido superior a 15°. A largura 2w do dispositivo 1 de imobilização de veiculo é, em seguida, calculada a partir do valor escolhido de Θ de acordo com a fórmula seguinte: w = dTanU.
Apesar da primeira forma de realização ter sido descrita como comportando uma única ventosa 2 situada, substancialmente, no centro do dispositivo 1 de imobilização de veiculo, deve compreender-se que se pode proporcionar um maior número de ventosas e que estas podem ser colocadas em várias posições no dispositivo de imobilização de veiculo. Por exemplo, a Figura 7 mostra um dispositivo la de imobilização de veiculo que compreende quatro ventosas 2a separadas situadas junto aos quatro cantos do dispositivo la de imobilização de veiculo. Apesar de ser preferível que a camada protectora de espuma de alta densidade cubra, substancialmente, a totalidade da 13 superfície inferior do elemento 16 de alojamento, isto não é, de modo nenhum, essencial. Por exemplo, no dispositivo la de imobilização de veículo da Figura 7, a camada 4 protectora de espuma está confinada à vizinhança em torno das ventosas 2a, como mostrado pelas linhas tracejadas na Figura 7. Uma camada 4a de espuma deste tipo está ainda apta a proporcionar protecção contra riscos e afins, e ainda serve a finalidade de contrariar o acesso de um dispositivo invasivo às ventosas 2a. A primeira forma de realização foi descrita anteriormente como estando dotada com o seu próprio meio de produção do vácuo parcial requerido na ventosa 2 por intermédio de um braço 14 de bomba que acciona um dispositivo de sucção (não mostrado) . Deve compreender-se que não é necessário proporcionar um dispositivo de imobilização de veículo que incorpore a invenção com o seu próprio meio de produção de um vácuo parcial, mas, em alternativa, seria possivel proporcionar meios adequados para ligar a ventosa a um dispositivo de sucção externo. O executante teria simplesmente que fixar o dispositivo de sucção externo ao dispositivo de imobilização de veiculo, quando necessário, de modo a criar o vácuo parcial na ventosa.
Na primeira forma de realização supracitada, o elemento 18 de cobertura funciona como elemento de cortina primário que serve para diminuir a visibilidade do condutor para diante, apesar de, claramente, outras partes do dispositivo de imobilização de veiculo também possuírem a função de cortina, até certo ponto, para a visão da estrada à frente do condutor. Por exemplo, o elemento 16 de alojamento e a ventosa 2 são ambos opacos nesta forma de realização e, por conseguinte, agem de modo a diminuir a visão do condutor. No entanto, é o elemento 18 de cobertura na 14 primeira forma de realização que se destina, principalmente, a funcionar como elemento de cortina.
Ao contrário da primeira forma de realização na qual o elemento de cortina principal é construído na forma de uma única entidade, irá agora descrever-se uma segunda forma de realização, fazendo-se referência às Figuras 8A e 8B, na qual o elemento de cortina compreende múltiplas secções individuais. A Figura 8A é uma vista em planta que mostra um dispositivo lb de imobilização de veículo de acordo com uma segunda forma de realização da presente invenção. 0 dispositivo lb de imobilização de veículo compreende três partes 11-1, 11-2 e 11-3 de cortina individuais. 0 dispositivo lb de imobilização de veículo da segunda forma de realização compreende quatro ventosas 2b, duas das quais estão situadas na primeira parte 11-1 de cortina e as outras duas estão situadas na terceira parte 11-3 de cortina. Proporciona-se um dispositivo de segurança para cada uma das ventosas 2b, compreendendo uma tampa 18b de segurança ligada por uma articulação 22b à parte 11-1 ou 11-3 de cortina apropriada, estando a tampa 18b presa por meio de um mecanismo 66 de bloqueio. A primeira parte 11-1 de cortina está articulada com a segunda parte 11-2 de cortina que, por sua vez, está articulada com a terceira parte 11-3 de cortina através da utilização de articulações 50. A Figura 8B é uma vista lateral que mostra, mais pormenorizadamente, a construção de um dos elementos de sucção do dispositivo 1B de imobilização de veículo. Tal como na primeira forma de realização, uma camada 4b protectora é disposta em torno de cada ventosa 2b. Deve compreender-se que a existência duma camada protectora deste tipo é preferível mas 15 não essencial. O mecanismo 66 de bloqueio mostrado na Figura 8A é mostrado na Figura 8B e compreende um primeiro elemento 66b de bloqueio proporcionado na tampa de segurança que se engata num segundo elemento 66a de bloqueio proporcionado no elemento de cortina em questão (11-3 na Figura 8B).
De modo a poupar espaço, na segunda forma de realização, cada ventosa 2b não está dotada com o seu próprio dispositivo de sucção e braço de bomba, tal como na primeira forma de realização. Em vez disso, proporciona-se um mecanismo 70 de ligação de bomba que permite que a ventosa 2b seja ligada a um dispositivo de bombagem externo na altura de prender o dispositivo lb ao pára-brisas do veiculo. Depois da ventosa 2b ter sido activada de modo a proporcionar uma preensão sobre o pára-brisas, o dispositivo de bombagem externo é removido do mecanismo de ligação, a tampa 18b de segurança é fechada e o mecanismo 66 de bloqueio é activado para impedir a remoção, quando não há autorização, do dispositivo lb. A remoção do dispositivo lb de imobilização de veiculo da segunda forma de realização consegue-se, à vez, através da desactivação do mecanismo 66 de bloqueio, da abertura de cada uma das tampas 18b de segurança e do accionamento do meio de libertação de modo a desactivar as ventosas. Depois de removido, o dispositivo lb de imobilização de veiculo pode ser dobrado ou enrolado para ser armazenado de um modo compacto.
Deve compreender-se que as tampas 18b de segurança da segunda forma de realização não precisam de ser articuladas a uma das partes 11-1 a 11-3 de cortina. Em vez disso, uma tampa de segurança pode adoptar a forma de uma tampa amovível, de um modo preferido presa ao dispositivo de imobilização de veículo por 16 intermédio de um fio de fixação ou idêntico de modo a impedir a respectiva perda.
Os especialistas com experiência na técnica verificarão facilmente que poderão existir outras configurações das partes de cortina e dos mecanismos de dobragem associados. Por exemplo, a Figura 9 mostra um dispositivo lc de imobilização de veiculo compreendendo duas partes 33-1 e 33-2 de cortina, uma ventosa 2c proporcionada na primeira parte 33-1 de cortina e uma tampa 18c de segurança ligada por intermédio de uma articulação 22c à parte 33-1 de cortina. Também se proporciona um mecanismo 66c de bloqueio. A parte 33-2 de cortina está dotada, em arestas 34 e 35 opostas, com uma secção de recepção. A parte 33-1 de cortina está configurada de modo a ser recebida por deslizamento no interior da secção de recepção de um modo telescópico, permitindo, desse modo, que o dispositivo seja amovivel entre uma primeira configuração mais compacta e uma segunda configuração suficientemente grande para diminuir a visão de um condutor quando disposta no pára-brisas do veiculo. Proporcionam-se, na parte 33-2 de cortina, um par de elementos 37a e 37b rigidos, compreendendo cada elemento rigido um suporte dobrável que pode ser estendido para abranger ambas as partes de cortina e sendo preso numa configuração estendida por intermédio de um trinco, um meio de bloqueio ou por qualquer outro meio adequado. A Figura 9A ilustra o dispositivo quando se encontra entre a primeira configuração e a segunda configuração, sendo a parte 33-1 de cortina parcialmente recebida no interior da secção 33-2 de recepção. Os elementos 37a e 37b rigidos são mostrados numa 17 configuração dobrada. A Figura 9B mostra o dispositivo na segunda configuração, sendo os elementos rígidos mostrados numa configuração estendida. A Figura 9C mostra uma vista em corte através da linha A-A.
Uma outra forma de realização da presente invenção irá agora ser descrita fazendo-se referência à Figura 10. A Figura 10A mostra uma vista em planta de um par de meios 4 0a e 4 0b de ventosa. Cada meio de ventosa compreende uma ventosa 41 de borracha flexível e um braço 42a e 42b de bomba ligado, de modo operacional, à respectiva ventosa. O braço de bomba compreende um êmbolo 43 e um mecanismo 51 de libertação. Os meios 40a e 40b de ventosa estão ligados entre si por meio de um suporte 44, que é formado por duas metades 44a e 44b unidas uma à outra por meio de uma junta 45 de articulação dupla. Proporcionam-se saliências 52a, 52b e 52c em cada uma das ventosas e na junta 45 de articulação (mostradas mais claramente na Figura 10D). A Figura 10B mostra um par de partes 46a e 46b de cortina rígidas que são unidas uma à outra por meio de uma articulação para formar um meio de cortina que é permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração. Quando se encontra na segunda configuração, o meio de cortina exibe uma forma que se conforma, substancialmente, à de um pára-brisas do veículo. Cada parte de cortina está dotada com uma primeira abertura 47 coberta e uma segunda abertura 48 e possui uma tira de borracha em torno da sua circunferência. De modo a acomodar pára-brisas com dimensões diferentes, cada uma das partes de cortina desta forma de realização compreende uma 18 secção 49 central e duas secções 50a e 50b laterais. As secções laterais são acopladas, de modo a poderem ser libertadas, à parte central e podem ser, convenientemente, desacopladas de modo a que o dispositivo possa ser colocado num pára-brisas de menor dimensão.
De modo a colocar o dispositivo 1 de imobilização de veiculo, os meios 40a e 40b de ventosa são dispostos na posição desejada sobre o pára-brisas do veiculo. O êmbolo 43 de cada meio de ventosa é bombeado de modo a evacuar ar da ventosa, fazendo, desse modo, com que esta se prenda de modo estanque à superfície do pára-brisas. Depois de se ter conseguido obter uma preensão suficiente, o meio de cortina é colocado sobre o meio de ventosa para que cada braço 42a e 42b de bomba se estenda para dentro de uma respectiva primeira abertura 47 coberta, e cada saliência 52 se estenda para dentro de uma respectiva segunda abertura 48. Um assim denominado cadeado 53 estende-se através de uma abertura proporcionada em cada uma das saliências, prendendo, desse modo, o meio de cortina ao meio de ventosa e impedindo o acesso ao mecanismo 51 de libertação.
As posições relativas do meio de ventosa e do meio de cortina, quando colocados em utilização, estão ilustradas na Figura 10C.
Na Figura 10D mostra-se um alçado lateral do dispositivo de imobilização de veículo colocado. Pode ver-se que a configuração do suporte 44 de duas partes permite, de um modo vantajoso, acomodar a curvatura do pára-brisas ao qual o dispositivo está preso. 19
De modo a remover o dispositivo de imobilização de veiculo desta forma de realização, os cadeados 53 devem ser desbloqueados para que as partes de cortina possam ser removidas, permitindo, desse modo, acesso aos meios 41a e 41b de ventosa. Proporciona-se um dispositivo 51 de libertação que, quando premido, permite que o ar torne a preencher a ventosa para que o meio de ventosa possa ser retirado.
Nesta forma de realização, as partes de cortina, por conseguinte, agem tanto como meio de cortina como, acopladas com o cadeado e as saliências, um meio de segurança impedindo o acesso, quando não há autorização, ao funcionamento do meio de libertação.
Uma variação desta forma de realização compreende uma única parte de cortina que é formada por uma secção central e duas secções laterais. As secções laterais estão acopladas, de modo amovivel, à secção central e podem ser, convenientemente, desacopladas de modo a que o dispositivo possa ser colocado num pára-brisas de menor dimensão. As dimensões e forma do meio de cortina são tais que, quando o dispositivo está numa posição de aplicação sobre o pára-brisas do veiculo, o meio de cortina serve para diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas .
As Figuras 11A a 11C mostram um outro dispositivo de imobilização de veiculo que incorpora a presente invenção. O dispositivo 60 compreende meios 61a e 61b de ventosa que funcionam de um modo idêntico aos descritos quando se fez referência à Figura 10. Nesta forma de realização, uma superfície superior das ventosas dos meios de ventosa é soldada por meio de ultra-sons a um meio 62 de cortina de borracha 20 flexível. 0 meio de cortina está dotado com zonas 63 de dobragem rígidas que são unidas entre si por meio de ligações 64. As zonas 63 de dobragem servem para conferir alguma rigidez ao meio de cortina que, de outro modo, seria flexível, e, em conjunto com as ligações 64, servem para impedir que alguém corte a borracha de modo a aceder aos meios de ventosa.
Quando não está a ser utilizado, o dispositivo pode ser, convenientemente, dobrado pela linha central em paralelo com as zonas 63 de dobragem.
De modo a colocar o dispositivo num pára-brisas de veículo, os meios 61a e 61b de ventosa, em conjunto com o meio de cortina formado na sua totalidade, são posicionados no pára-brisas e o êmbolo de cada um deles é bombeado como descrito anteriormente. Depois de se ter obtido a sucção desejada, um par de coberturas 65a e 65b de segurança, tendo, cada uma, uma abertura coberta para o braço de bomba dos meios de ventosa, são presas a estas de modo a ficarem bloqueadas por meio de um meio 66a e 66b de bloqueio. Também servem para exercer uma pressão sobre as zonas 63 de dobragem de modo a auxiliar a manter o meio de cortina numa posição de aplicação. Os meios 66a e 66b de bloqueio são mostrados mais claramente nas Figuras 11B e 11C.
Uma vantagem desta forma de realização reside no facto de ser relativamente leve e poder ser facilmente dobrada para armazenamento. As zonas 63 de dobragem são formadas em alumínio mas, no entanto, pode utilizar-se qualquer outro material rígido, tal como plástico. A Figura 12 mostra uma outra forma de realização da presente invenção. 0 dispositivo 70 compreende um meio 71 de ventosa que 21 é soldado por ultra-sons a um meio 72 de cortina de borracha tendo zonas 73 de dobragem rigidas e ligações 74. Esta forma de realização é idêntica à mostrada na Figura 11 salvo no facto de estar dotada com apenas um único meio 71 de ventosa, tornando-a, por conseguinte, menos dispendiosa em termos de fabrico. Uma outra vantagem desta forma de realização reside na sua portabilidade. Como se pode ver a partir da Figura 12B, as zonas 73 de dobragem são dispostas de modo a permitir que o meio de cortina seja dobrado como se fosse uma concertina. Um meio 76 de bloqueio, ilustrado nas Figuras 12C e 12D, é ainda proporcionado para inibir o acesso ao mecanismo de libertação do meio de ventosa.
Apesar da utilização principal de um dispositivo de imobilização de veiculo incorporando a presente invenção ter sido sugerida como sendo uma alternativa a um dispositivo tradicional de bloqueio de rodas para resolver o problema dos veiculos estacionados ilegalmente, deve compreender-se que um dispositivo deste tipo incorporando a presente invenção irá ter uma aplicação em qualquer situação em que se pretende impedir a remoção de um veiculo. Por exemplo, uma forma de realização da presente invenção pode ser utilizada como um dispositivo de segurança do veiculo para impedir o roubo do veiculo ao qual está preso. Prevê-se, por conseguinte, que formas de realização da presente invenção possam ser utilizadas por proprietários/condutores de veiculos automóveis enquanto dispositivos anti-roubo. Uma forma de realização deste tipo poderia, além disso ou em alternativa, ser utilizada como um meio de protecção contra o congelamento. Para além disso, prevê-se que formas de realização da presente invenção possam, na superfície externa do meio de cortina, ser reflectoras de luz. 22
No que a isto se refere, a superfície externa do meio de cortina poderia estar dotada com uma superfície reflectora de luz.
Lisboa, 11 de Outubro de 2006 23

Claims (35)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de imobilização de veiculo destinado a ser preso a um pára-brisas de veiculo, compreendendo: um meio de cortina que, quando o dispositivo está numa posição de aplicação no pára-brisas do veiculo, serve para diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas, em que o meio de cortina é permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração; caracterizado por possuir um meio de ventosa para manter o referido meio de cortina na referida posição de aplicação no referido pára-brisas por intermédio de sucção; um meio de libertação para permitir a eliminação do efeito de sucção do referido meio de ventosa de modo a permitir a remoção do dispositivo do pára-brisas; e um meio de segurança para impedir o accionamento, quando não há autorização, do referido meio de libertação.
  2. 2. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 1, compreendendo ainda um meio de sucção para dar origem à sucção no referido meio de ventosa.
  3. 3. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 2, em que o referido meio de sucção é passível de ser accionado manualmente pelo utilizador do dispositivo para dar origem à sucção no referido meio de ventosa. 1
  4. 4. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 3, compreendendo ainda um braço de bomba que é accionado pelo referido utilizador para dar origem à sucção.
  5. 5. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 4, em que o referido braço de bomba está formado e configurado de modo a funcionar também como pega para levantar e transportar o dispositivo de imobilização de veiculo.
  6. 6. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, compreendendo um meio de alojamento para o referido meio de libertação, e um meio de cobertura amovível entre uma posição aberta, que permite o acesso ao referido meio de libertação, e uma posição de fecho, que impede o acesso ao referido meio de libertação, servindo o referido meio de segurança para bloquear o referido meio de cobertura na referida posição de fecho.
  7. 7. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 6, em que o referido meio de cobertura compreende uma tampa articulada.
  8. 8. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 6 ou 7, em que o referido meio de cobertura também age como o referido meio de cortina.
  9. 9. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido meio de ventosa compreende múltiplas ventosas. 2
  10. 10. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 9, quando depende da reivindicação 6, em que o meio de cobertura e o meio de segurança são proporcionados separadamente para cada uma das múltiplas ventosas.
  11. 11. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, compreendendo ainda uma camada protectora configurada para amortecer o contacto entre o pára-brisas do veiculo e o dispositivo durante a colocação e durante a referida posição de aplicação sobre o referido pára-brisas do veiculo.
  12. 12. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 11, em que a referida camada protectora é constituída por espuma de alta densidade.
  13. 13. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, compreendendo um meio de protecção das ventosas para impedir o acesso ao referido meio de ventosa a partir do lado inferior do dispositivo virado para o pára-brisas na referida posição de aplicação.
  14. 14. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 13, quando depende da reivindicação 11, em que a referida camada protectora está disposta em torno do referido meio de ventosa de modo a funcionar como meio de protecção das ventosas.
  15. 15. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido 3 dispositivo está configurado para assentar de modo nivelado no referido pára-brisas na referida posição de aplicação.
  16. 16. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que partes do dispositivo visiveis do exterior do veiculo na referida posição de aplicação estão decorados com um acabamento muito visível.
  17. 17. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 16, em que o referido acabamento muito visível é um acabamento reflector.
  18. 18. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido meio de cortina compreende múltiplas partes de cortina.
  19. 19. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 18, em que as referidas partes de cortina estão configuradas e ligadas de modo a serem dobráveis ou passíveis de serem enroladas.
  20. 20. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido meio de cortina compreende duas partes de cortina que estão ligadas entre si de modo articulado.
  21. 21. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido meio de cortina compreende borracha. 4
  22. 22. Dispositivo de imobilização de veiculo como reivindicado na reivindicação 21, em que o meio de cortina compreende ainda múltiplas zonas de dobragem rígidas.
  23. 23. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 21 ou 22, em que o referido meio de cortina é soldado por ultra-sons ao meio de ventosa.
  24. 24. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido meio de ventosa compreende uma ou mais ventosas.
  25. 25. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o dispositivo assume um perfil substancialmente plano na referida posição de aplicação.
  26. 26. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que a largura do dispositivo anda na ordem de 2dTan0, em que d é uma estimativa da distância do olho do condutor ao pára-brisas do veículo, e Θ é superior a 5o.
  27. 27. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 26, em que Θ é superior a 10°.
  28. 28. Dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado na reivindicação 26, em que Θ é superior a 15°.
  29. 29. Método para prender um dispositivo de imobilização de veículo como reivindicado em qualquer reivindicação 5 anterior a um pára-brisas de veículo, compreendendo as seguintes etapas: mudar o referido meio de cortina da referida primeira configuração para a referida segunda configuração; colocar o referido meio de cortina no pára-brisas do veículo na referida posição de aplicação de modo a diminuir a visão de um condutor através do pára-brisas ; activar o referido meio de ventosa de modo a manter o referido meio de cortina na referida posição de aplicação sobre o referido pára-brisas; e activar o referido meio de segurança de modo a impedir o accionamento, quando não há autorização, do referido meio de libertação.
  30. 30. Método como reivindicado na reivindicação 29, em que o referido meio de cortina é colocado no referido pára-brisas do veículo para que o centro do meio de cortina se situe, substancialmente, na linha de visão do condutor.
  31. 31. Método como reivindicado na reivindicação 29 ou 30, em que o dispositivo de imobilização de veículo é colocado no exterior do pára-brisas do veículo.
  32. 32. Método como reivindicado nas reivindicações 29, 30 ou 31, compreendendo ainda a etapa de aplicação de um rótulo aderente de informação no pára-brisas.
  33. 33. Método para remover um dispositivo de imobilização de veículo preso a um pára-brisas do veículo por intermédio de 6 um método como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 29 a 32, compreendendo as seguintes etapas: desactivar o referido meio de segurança de modo a permitir o accionamento do referido meio de libertação; accionar o referido meio de libertação para desactivar o referido meio de ventosa; remover o dispositivo de imobilização de veiculo do pára-brisas do veiculo; e mudar o referido meio de cortina da segunda configuração para a referida primeira configuração.
  34. 34. Método para impedir que um veiculo seja conduzido, compreendendo a fixação de um dispositivo como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 28 num pára-brisas de veiculo.
  35. 35. Meio de cortina de um dispositivo de imobilização de veiculo, sendo o meio de cortina permutável entre uma primeira configuração e uma segunda configuração, sendo a primeira configuração mais compacta do que a segunda configuração, caracterizado por ter um meio que permite o engate com um meio de ventosa do dispositivo. Lisboa, 11 de Outubro de 2006 7
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