PT1482835E - Escala analógica para medição da dor - Google Patents

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PT1482835E
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pain
analog
pain scale
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Isabelle Moreau
Christine Fauche
Andre Abric
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Euro Celtique Sa
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Description

ΡΕ1482835 1
DESCRIÇÃO "ESCALA ANALÓGICA PARA MEDIÇÃO DA DOR"
DOMÍNIO DA INVENÇÃO A presente invenção diz genericamente respeito a um dispositivo para medição da dor.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
No diagnóstico e tratamento de doentes gue sofram de diferentes níveis de dor, os prestadores de cuidados de saúde têm de depender da descrição subjectiva do doente acerca do nível de dor que está a suportar. Isto coloca um significativo problema para os prestadores de cuidados de saúde, porque as descrições subjectivas são de tipo qualitativo, e as descrições subjectivas que cada doente opta por usar não estão necessariamente normalizadas. Por exemplo, alguns doentes utilizam a mesma descrição para a dor que eles estão a suportar, embora a dor possa ter aumentado ou diminuído.
Algumas alegadas soluções para o problema atrás descrito têm sido descritas na Patente do Reino Unido com o N° 2 049 431 e Patente dos Estados Unidos com o N° 6 258 042.
As divulgações destes dois documentos de referência são 2 ΡΕ1482835 aqui incorporadas por intermédio desta referência. A Patente do Reino Unido com o N° 2 049 431 faz a divulgação de um dispositivo que é genericamente conhecido no sector da saúde como uma Escala Analógica Visual ("Visual Analog Scale - VAS"). O dispositivo consiste num painel portátil apresentando uma primeira escala para doentes disponibi-lizada de um dos lados, e uma correspondente segunda escala destinada aos prestadores de cuidados de saúde que é disponibilizada do outro lado. A escala da dor do doente é constituída por uma linha recta com a expressão "ausência de dor" ("no pain") indicada numa das extremidades, e com a expressão "dor intensa" ("intense pain") indicada na outra extremidade da linha, e por um cursor móvel que um doente irá usar para indicar uma posição sobre a escala de dor em linha recta, que corresponda ao nível de dor que é sentida pelo doente. A escala de dor do prestador de cuidados de saúde está acrescentada com intervalos graduados e números, por exemplo de 0 a 10, a fim de traduzir o nível de dor indicado pelo posicionamento do cursor, por parte do doente, para um correspondente valor, entre 0 e 10, que é mostrado sobre a escala de dor do prestador de cuidados de saúde. Isto permite que o prestador de cuidados de saúde quantifique os níveis de dor do doente. A Patente dos Estados Unidos com o N° 6 258 042 faz a divulgação de um dispositivo de VAS semelhante ao dispositivo do documento de referência da Patente do Reino Unido, com um recurso adicional que consiste em descritores verbais da dor disponibilizados sobre o lado do dispositivo 3 ΡΕ1482835 destinado ao prestador de cuidados de saúde. É proporcionado um diferente descritor verbal correspondendo a cada um dos 11 descritores numéricos de dor de 0 a 10.
Uma limitação inerente aos dispositivos de VAS da tecnologia antecedente reside no facto de a possibilidade que o doente tem em ver o dispositivo poder muitas vezes vir a afectar o nivel de dor indicado pelo posicionamento do cursor por parte do doente. Consequentemente, os dispositivos de VAS da tecnologia antecedente são muitas vezes difíceis de usar e/ou inapropriados para doentes com deficiência visual. Por conseguinte, é sentida uma certa necessidade para a existência de um dispositivo para medição da dor que possa ser utilizado mais facilmente e de forma apropriada por doentes com deficiência visual, tendo particularmente em vista a gestão da dor do elevado número de doentes idosos que apresentam deficiências visuais. O documento US 4 250 891 faz a divulgação de um dispositivo para medição da sensibilidade na ponta dos dedos, constituído por uma barra de invólucro e uma barra detectora que pode deslizar horizontalmente dentro do invólucro. O dispositivo é utilizado para determinar a percepção da sensação de profundidade, a percepção de espalhamento, ou a discriminação entre 2 pontos. O documento US 4 614 042 faz a divulgação de uma régua para ser usada na medição de pequenas distâncias. O dispositivo foi concebido para ser usado por pessoas com deficiência visual ou por cegos. 4 ΡΕ1482835
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção é dedicada a uma escala analógica e a um procedimento para medição do nivel de dor que uma pessoa está a suportar. Mais particularmente, a escala analógica da invenção está configurada para ser utilizada com maior facilidade e precisão por doentes com deficiência visual, bem como por doentes sem deficiência visual. A escala analógica da invenção é um dispositivo do tipo painel portátil dispondo de dois lados. Um dos lados do painel, o lado para o doente, comporta uma escala da dor do doente que está configurada e dimensionada de maneira a apresentar uma estrutura tridimensional, para que um doente com deficiência visual possa detectar o nivel de dor indicado pela escala quando toca na escala. Por exemplo, num modelo de realização preferido para a invenção, a escala da dor do doente é disponibilizada como uma saliência sobre a superfície da escala analógica (isto é, fica em destaque sobre a superfície) . Uma das extremidades da escala da dor do doente representa ausência de dor e a outra extremidade representa dor máxima, ou severa dor constante. Num modelo de realização preferido para a invenção, a escala da dor do doente compreende adicionalmente uma ou mais dimensões que irão variar desde uma extremidade da escala até à outra, a fim de reforçar a possibilidade de os doentes com deficiência visual detec- 5 ΡΕ1482835 tarem o nível de dor indicada pela escala quando tocam na escala. 0 outro lado do painel, o lado para o prestador de cuidados de saúde, comporta uma escala de dor destinada ao prestador de cuidados de saúde que está graduada e marcada pelo menos com números, como por exemplo de 0 a 10, em diversos intervalos. Os números de 0 a 10 representam níveis crescentes de dor, pelo que a extremidade marcada com o número 0 corresponde à extremidade de "ausência de dor" na escala da dor do doente, e a extremidade marcada com o número mais elevado corresponde à extremidade de dor máxima na escala da dor do doente. A escala analógica está equipada com um cursor com capacidade de deslizamento montado sobre o painel. O cursor está configurado de maneira a poder ser movimentado entre as duas extremidades das escalas de dor e, simultaneamente, indicar os correspondentes pontos ao longo do lado para o doente da escala de dor, e ao longo do lado para o prestador de cuidados de saúde da escala de dor. Por outras palavras, quando o cursor estiver a apontar para "ausência de dor" sobre a escala da dor do doente, ele também estará a apontar para o correspondente número "0" e/ou para a expressão "ausência de dor" sobre o lado para o prestador de cuidados de saúde da escala de dor. De uma correspondente forma, quando o cursor estiver a apontar para "dor máxima" sobre o lado para o doente da escala, ele também estará a apontar para o correspondente número - que 6 ΡΕ1482835 poderá ser "10" - e/ou para uma expressão tal como "dor máxima", sobre o lado para o prestador de cuidados de saúde da escala de dor. 0 cursor dispõe de um ou mais indicadores ou marcas, como por exemplo uma linha fina, de modo que uma pessoa possa determinar quais os pontos para que o cursor está a apontar, ao longo dos dois lados da escala de dor.
No decurso da utilização, a escala de dor analógica é apresentada ao doente para que ele utilize o cursor no sentido de indicar o nivel de dor que o doente está a suportar, ao posicionar o cursor num ponto apropriado ao longo da escala da dor do doente. Esta indicação qualitativa do nivel da dor do doente sobre a escala, que varia desde "ausência de dor" até "dor máxima", é então traduzida numa descrição quantitativa e/ou qualitativa sobre a escala que fica do lado para o prestador de cuidados de saúde, da escala de dor, a qual inclui correspondentes números e/ou palavras. Dado que a escala da dor do doente é disponibilizada sobre a escala analógica numa saliência, um doente com deficiência visual será capaz de se aperceber mais facilmente e com maior precisão do nivel relativo de dor que está a ser indicado, quando faz o seu posicionamento do cursor. Por outras palavras, ao tocar na escala de dor, uma pessoa com deficiência visual poderá determinar em que ponto deverá posicionar o cursor, ao longo da escala, de forma a representar o seu nivel de dor. 7 ΡΕ1482835
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As características e vantagens da presente invenção irão ser agora descritas em pormenor com o auxilio do desenhos seguintes, nos quais os elementos semelhantes estão identificados de forma idêntica, e em que: a Figura 1 é uma vista em perspectiva, do lado para o doente, de um modelo de realização da escala analógica para a presente invenção; a Figura 2 é uma vista em perspectiva, do lado para o prestador de cuidados de saúde, da escala analógica da Figura 1; a Figura 3 é uma vista em perspectiva, do lado para o doente, do modelo de realização para a presente invenção de um cursor de uma escala analógica; a Figura 4 é uma vista em perspectiva, do lado para o doente, de um modelo de realização da escala analógica para a presente invenção; e a Figura 5 é uma vista em perspectiva, do lado para o prestador de cuidados de saúde, da escala analógica da Figura 4.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A Figura 1 ilustra o lado para o doente (14) de uma escala analógica (10) de acordo com um modelo de realização preferido para a invenção. É disponibilizada uma escala da dor do doente (70) sobre o lado para o doente (14). A escala da dor do doente (70) é disponibilizada numa ΡΕ1482835 saliência, de modo que, quando um doente com deficiência visual tocar na escala de dor possa detectar as duas extremidades da escala da dor (70), mais facilmente e de forma rigorosa, e aperceber-se do nivel relativo de dor indicado sobre a escala de dor. A escala da dor do doente (70) ilustrada neste modelo de realização compreende ainda uma dimensão que varia de tamanho ao longo do comprimento da escala da dor do doente (70), para reforçar a possibilidade de o doente com deficiência visual conseguir detectar a posição relativa ao longo da escala de dor, entre as duas extremidades, de modo que o doente possa indicar com maior precisão o nivel relativo da dor, sobre a escala da dor (70) . Mais particularmente, neste modelo de realizaçao a escala da dor do doente (70) assume um formato em cunha, com uma extremidade mais estreita (74) que representa a extremidade de "ausência de dor" da escala de dor, e uma extremidade mais larga (76) que representa a extremidade de "dor máxima" da escala de dor. Além disso, são disponibilizados dois marcadores de intervalo de dor (72, 78) para assinalar as duas extremidades (74, 76) da escala da dor do doente (70). 0 marcador de intervalo de dor (72) na extremidade de ausência de dor da escala pode consistir num travessão mais curto, e o marcador de intervalo de dor (78) na extremidade da dor máxima da escala pode consistir num travessão mais comprido. Estes marcadores de intervalo de dor (72, 78) também são disponibilizados em relevo, servindo como meios adicionais para que o doente com 9 ΡΕ1482835 deficiência visual consiga distinguir as duas extremidades da escala. Será óbvio para uma pessoa medianamente conhecedora desta tecnologia que estes marcadores de intervalo de dor possam ser disponibilizados em diversos formatos diferentes de travessões, desde que o doente com deficiência visual os consiga distinguir por toque. Por exemplo, os marcadores de intervalo de dor poderão consistir em dois discos de formato circular apresentando dois diâmetros diferentes. 0 lado para o doente (14) também poderá estar marcado com expressões tais como "Ausência de Dor" ("No Pain") (80) e "Máxima Dor Concebível" ( "Maximum Pain
Conceivable") (82), ou com outras palavras semelhantes, respectivamente junto da extremidade mais estreita (74) e da extremidade mais larga (76) . As expressões e marcações irão permitir que a escala analógica (10) seja mais facilmente usada tanto por doentes sem deficiência visual como por doentes com deficiência visual.
Em modelos de realização alternativos, pode ser proporcionada uma escala da dor do doente em linha recta e sem relevo (40), semelhante às escalas da dor do doente encontradas em dispositivos de VAS da tecnologia antecedente, para além da escala da dor do doente (70) atrás apresentada. Esta escala da dor do doente em linha recta (40) pode ser proporcionada no sentido de acostumar os doentes sem deficiência visual, os quais poderão estar 10 ΡΕ1482835 mais habituados a usar os tradicionais dispositivos de VAS da tecnologia antecedente. A Figura 2 ilustra o lado para o prestador de cuidados de saúde (16) da escala analógica (10) . O lado para o prestador de cuidados de saúde (16) mostra uma escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) cujo comprimento corresponde ao da escala da dor do doente (70). A escala de dor de prestador de cuidados de saúde é uma escala graduada, e que está marcada com descritores numéricos de dor (38) que variam de 0 a 10 segundo intervalos discretos uniformes, entre uma primeira extremidade (54) e uma segunda extremidade (56). A primeira extremidade (54) da escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) corresponde à extremidade mais estreita (74) da escala da dor do doente (70) , situada sobre o lado para o doente (14), e está marcada com o descritor numérico de dor "0". A segunda extremidade (56) da escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) corresponde à extremidade mais larga (76) da escala da dor do doente (70) , situada sobre o lado para o doente (14), e está marcada com o descritor numérico de dor "10". 0 lado para o prestador de cuidados de saúde da escala de dor também pode ilustrar apropriados descritores textuais de dor correspondendo aos números da escala graduada. A escala analógica (10) também está equipada com um cursor (60), que está montado sobre a escala analógica (10) de tal forma que o cursor (60) seja capaz de deslizar 11 ΡΕ1482835 entre as duas extremidades da escala analógica (10) . Como se ilustra na Figura 2, o cursor (60) sobrepõe-se à escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) e é feito a partir de um material transparente ou translúcido, de modo que a escala de dor de prestador de cuidados de saúde, a qual ilustra descritores de dor numéricos e/ou textuais, possa ficar visível através do cursor. O cursor (60) também poderá ser feito a partir de um material opaco e incluir uma abertura para que os descritores da escala de dor de prestador de cuidados de saúde possam ser vistos através do cursor. O cursor (60) é configurado com uma primeira parte de aba (64) e uma segunda parte de aba (66) que rodeiam a escala analógica (10) em direcção ao lado para o doente (14) . No modelo de realização ilustrado nas Figuras 1 e 2, as duas abas do cursor (60) não estão em contacto sobre o lado para o doente (14), antes sendo deixado um espaço ou um canal entre as duas partes de aba (64, 66), de modo que as partes de aba flanqueiem a escala da dor do doente (70) . 0 cursor (60) pode estar equipado com um ou mais indicadores (62) que, neste modelo de realização, é disponibilizado sob a forma de uma linha fina que se estende desde o lado para o prestador de cuidados de saúde até às duas abas sobre o lado para o doente. 0 doente usa o indicador (62) sobre as duas partes de aba (64, 66) para deslocar o cursor (60) até um ponto, ao longo da escala da 12 ΡΕ1482835 dor do doente (70), que corresponda ao nível específico de dor que o doente está a suportar. Assim que o indicador (62) for posicionado por parte do doente, ele irá ilustrar, no lado para o prestador de cuidados de saúde, a representação numérica e/ou textual do nível de dor indicado pelo doente.
No modelo de realização para a invenção mostrado nas Figuras 1 e 2, o indicador (62) está ilustrado sob a forma de uma linha fina. Em outros modelos de realização para a invenção, o indicador (62) pode ser constituído por uma ou mais marcações de qualquer formato que sejam adequadas para o fim em vista. Por exemplo, uma seta, um travessão vertical, ou uma pinta constituirão todos eles formatos apropriados para o indicador (62) . Uma importante característica reside em que as posições relativas dos indicadores, sobre o lado para o doente e sobre o lado para o prestador de cuidados de saúde, devem ser apropriadamente configuradas para que elas apontem para as correspondentes posições correctas sobre a escala da dor do doente e sobre a escala de dor do prestador de cuidados de saúde.
Para que um doente sem deficiência visual possa usar uma escala de dor tal como a que está ilustrada na Figura 1, o doente poderá fazer deslizar simplesmente o cursor (60) até uma posição adequada, ao longo da escala da dor do doente (70), de modo que o indicador (62) fique a apontar para um desejado ponto ao longo da escala de dor. Mas para um doente com deficiência visual, o indicador 13 ΡΕ1482835 deverá também ser reconhecível por toque. Para permitir que um doente com deficiência visual detecte o indicador, as duas partes de aba (64, 66) do cursor (60) ilustrado na Figura 1 dispõem de pontos centrais (68) nos dois extremos do indicador (62). Os pontos centrais (68) ficam salientes relativamente às duas partes de aba (64, 66). Nestas circunstâncias, ao colocar um dedo entre as duas abas (64, 66) , um doente com deficiência visual será capaz de detectar os pontos centrais (68) juntamente com a escala da dor do doente (70), de modo que o doente poderá posicionar correctamente o cursor ao longo da escala de dor.
Em alternativa, os pontos centrais (68) poderão consistir em entalhes recortados no cursor, em vez de serem as estruturas salientes que são mostradas na Figura 1. Como outra alternativa para a estrutura dos pontos centrais, o indicador (62) pode ficar em destaque sobre a superfície do cursor, ou estar entalhado nela. Estas e outras alternativas podem ser utilizadas em qualquer combinação, para alcançar a desejada percepção de detecção por parte de doentes com deficiência visual.
Num outro modelo de realização, o cursor (60) poderá ser configurado de maneira a ter uma aba em peça única contínua sobre o lado para o doente, em vez de ter duas partes de aba, dispondo adicionalmente de uma abertura (69) para permitir que o doente toque na escala da dor do doente (70) através da abertura. Um destes cursores encontra-se ilustrado na Figura 3. 14 ΡΕ1482835
Embora a escala da dor do doente (70) e os dois marcadores de intervalo de dor (72, 78) estejam ilustrados com um particular formato, como o que é mostrado na Figura 1, será óbvio para uma pessoa medianamente conhecedora desta tecnologia que estas caracteristicas poderão ser proporcionadas segundo muitos outros formatos adequados que possam ser detectados, quer tocando na escala, quer por visualização da escala. Por exemplo, a escala da dor do doente (70) pode ser proporcionada segundo um formato diferente do formato em cunha ilustrado na Figura 1. A escala da dor do doente pode consistir numa barra horizontal direita, desde que a pessoa com deficiência visual saiba qual das extremidades representa a extremidade de "ausência de dor" e a extremidade de "máxima dor concebível" da escala de dor.
Também incluídas no âmbito da presente invenção, encontram-se as várias maneiras segundo as quais a escala da dor do doente pode ser configurada para exibir a sua estrutura tridimensional, para que possa ser reconhecida e interpretada por doentes com deficiência visual. Por exemplo: (i) a escala da dor do doente (70) e os dois marcadores de intervalo de dor (72, 78) podem ser dispo-nibilizados sob a forma de reentrâncias (isto é disponibilizados sob a forma de entalhes sobre a superfície da escala analógica (10)); (ii) a escala da dor do doente pode variar de espessura, desde uma extremidade até à outra (isto é, ser mais fina na extremidade de "ausência de dor" (74 ) e mais espessa na extremidade de "dor máxima" (76)); 15 ΡΕ1482835 ou então, (iii) as silhuetas da escala da dor do doente e dos marcadores de intervalo de dor poderão ser rasgadas na escala analógica sob a forma de aberturas. Assim sendo, a altura e/ou profundidade da barra sobre a escala da dor do doente pode ser gerada segundo um indeterminado número de formatos que permitam a interpretação do nivel relativo de dor indicado. Além disso, podem ser usados símbolos braille que constituam representações numéricas e/ou textuais do nível relativo de dor indicado.
Um modelo de realização para a invenção de acordo com o último exemplo atrás listado está ilustrado nas Figuras 4 e 5. A Figura 4 ilustra o lado para o doente (114) da escala analógica (100). A escala da dor do doente (170) e os dois marcadores de intervalo de dor (172, 178) consistem em aberturas rasgadas no dispositivo. O cursor (160) apresenta duas partes de aba (164, 166) com um espaço entre elas, de modo que o doente com deficiência visual possa colocar um dedo entre as duas partes de aba e tocar na escala da dor do doente (170) . 0 cursor (160) dispõe de um indicador (162) e de pontos centrais (168), à semelhança do cursor (60) da escala analógica (10) ilustrada nas Figuras 1 e 2. A Figura 5 ilustra o lado para o prestador de cuidados de saúde (116) da escala analógica (100). Tal como para o modelo de realização ilustrado na Figura 2, a escala de dor de prestador de cuidados de saúde (150) está graduada e marcada com descritores numéricos de dor (138). 16 ΡΕ1482835
Ao contrário dos outros modelos de realização anteriormente discutidos, os lados opostos à escala da dor do doente (170) e aos marcadores de intervalo de dor (172, 178) podem ser vistos através do lado para o prestador de cuidados de saúde (116).
Noutro modelo de realização, a escala analógica pode apresentar uma estrutura circular, onde a escala da dor do doente (70) e a escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) estão dispostas em torno do perímetro do dispositivo circular. As escalas de dor podem abranger todo o perímetro, ou um arco do círculo, sendo então o cursor configurado e adaptado para rodar em torno do dispositivo circular.
Os diversos modelos de realização para a escala de dor do doente aqui descritos não pretendem ser exaustivos, mas apenas constituir modelos para as escalas da dor do doente que estão dentro do âmbito da presente invenção. Muitas outras configurações para a escala de dor tornar-se-ão óbvias para uma pessoa medianamente conhecedora desta tecnologia, desde que proporcionem a necessária estrutura tridimensional para a escala de dor, de modo que o doente com deficiência visual possa detectar a escala.
No decurso da utilização, é apresentado ao doente com deficiência visual o lado para o doente (14, 114) da escala analógica (10, 100) da presente invenção. O ou a doente posiciona o seu dedo numa abertura, ou num espaço no 17 ΡΕ1482835 cursor, sobre o lado para o doente, de modo que ele ou ela possa tocar na escala da dor do doente (70, 170) ao mesmo tempo que faz deslizar o cursor (60, 160) ao longo da escala da dor do doente (70, 170) O ou a doente pode movimentar por diversas vezes o seu dedo para trás e para diante ao longo da escala da dor do doente (70, 170), entre as duas extremidades, a fim de interpretar e se aperceber da escala da dor do doente (70, 170) . 0 doente irá então indicar o nível de dor que está a suportar através do posicionamento do cursor (60, 160) num apropriado ponto ao longo da escala da dor do doente (70, 170) . 0 indicador (62, 162) sobre o lado para o prestador de cuidados de saúde do cursor (60, 160) irá apontar para um ponto, ao longo da escala de dor numérica de 0 a 10, que corresponde ao nível de dor que foi qualitativamente indicado pelo posicionamento do indicador (62), por parte do doente, sobre a escala da dor do doente. 0 prestador de cuidados de saúde pode usar a representação numérica e/ou textual do nível de dor indicada, como auxiliar para o diagnóstico e tratamento da dor do doente.
As discussões ilustrativas atrás apresentadas não pretendem ser exaustivas, ou limitar a invenção aos exactos formatos divulgados. Serão possíveis muitas modificações e alterações, face às anteriores explicações. Os modelos de realização foram escolhidos e descritos com o fim de melhor explicar os princípios da invenção e as suas aplicações práticas, para desse modo permitir que outras pessoas especializadas nesta tecnologia utilizem melhor a invenção, 18 ΡΕ1482835 e diversos modelos de realização com várias modificações conforme forem apropriados para o uso particular a ser contemplado. Pretende-se que o âmbito da presente invenção seja definido pelas seguintes reivindicações e os seus equivalentes.
Lisboa, 12 de dezembro de 2012

Claims (19)

1 ΡΕ1482835 REIVINDICAÇÕES 1. Uma escala analógica (10) para o diagnóstico de um nível de dor suportada por uma pessoa, constituída por: um painel apresentando um lado para o doente e um lado para o prestador de cuidados de saúde; uma escala da dor do doente (70), apresentando uma primeira extremidade (74) e uma segunda extremidade (76) disponibilizadas sobre o referido lado para o doente do painel mencionado, em que esta escala da dor do doente (70) dispõe de uma estrutura tridimensional; a referida primeira extremidade (74) representa o mais baixo nível de dor (80) e a referida segunda extremidade (76) representa o mais elevado nível de dor (82); uma escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) sobre o referido lado do painel para o prestador de cuidados de saúde, apresentando as mencionadas primeira extremidade (54) e segunda extremidade (56), em que esta primeira extremidade (54) da referida escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) corresponde à primeira extremidade (74) da escala da dor do doente (70), e a dita segunda extremidade (56) da escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) corresponde à segunda extremidade (76) da escala da dor do doente (70); um cursor (60) dispondo de pelo menos um indicador (68) e que está montado sobre o painel, com possibilidade de deslizamento, podendo ser movimentado 2 ΡΕ1482835 entre a primeira extremidade e a segunda extremidade da escala da dor do doente (70) e da escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50). a escala é caracterizada por: o painel apresentar dois lados (14 & 16), em que um lado constitui o lado para o doente (14) e o outro lado constitui um lado para o prestador de cuidados de saúde (16), em que o lado para o doente e o lado para o prestador de cuidados de saúde consistem em superfícies opostas do painel.
2. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que a referida escala da dor do doente (70) consiste numa saliência (70) em destaque sobre o lado do painel destinado ao doente.
3. Uma escala analógica de acordo com a reivindicação 1, em que a referida escala da dor do doente consiste numa reentrância sobre o lado do painel destinado ao doente.
4. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que a referida escala da dor do doente consiste numa abertura no painel.
5. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que a referida escala da dor do doente (70) compreende ainda pelo menos uma dimensão que varia de tamanho ao longo do seu comprimento. 3 ΡΕ1482835
6. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 5, em que a referida escala da dor do doente (70) varia de espessura ao longo do seu comprimento.
7. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 5, em que a referida escala da dor do doente (70) assume um formato em cunha, apresentando uma extremidade mais estreita e uma extremidade mais larga, constituindo esta extremidade mais estreita a primeira extremidade (74) da escala da dor do doente, e a dita extremidade mais larga constituindo a segunda extremidade (76) da escala da dor do doente (70).
8. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que o mencionado cursor (60) apresenta duas partes de aba (64 e 66) ladeando a escala da dor do doente (70) sobre o lado para o doente da escala analógica (10), formando-se um espaço entre estas duas partes de aba (64 e 66) que é suficientemente largo para que um doente possa colocar a ponta de um dedo dentro de tal espaço e tocar na escala da dor do doente (70); e em que pelo menos uma das referidas partes de aba (64 e 66) apresenta um indicador (62).
9. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 8, em que o mencionado cursor (60) compreende ainda pelo menos um ponto central (68) associado com o dito indicador (62) . 4 ΡΕ1482835
10. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que o mencionado cursor (60) apresenta uma abertura sobre o lado da escala analógica destinado ao doente, a qual é suficientemente grande para que um doente possa colocar a ponta de um dedo dentro de tal abertura e tocar na escala da dor do doente.
11. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 10, em que o mencionado cursor (60) compreende ainda pelo menos um ponto central (68) associado com o dito indicador (62).
12. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que o mencionado cursor (60) apresenta um indicador (62) que é configurado sob a forma de uma estrutura tridimensional (70), pelo menos sobre o lado da escala analógica (10) destinado ao doente.
13. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda uma escala da dor do doente em linha recta (40), disponibilizada sobre o lado para o doente.
14. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda um primeiro e um segundo marcadores de intervalo de dor (72 e 78) disponibilizados sobre o lado para o doente, sendo cada um dos marcadores de intervalo de dor distinguível em relação ao outro, ficando 5 ΡΕ1482835 aquele primeiro marcador de intervalo dor (72) localizado junto da primeira extremidade da escala da dor do doente (70), e ficando o dito segundo marcador de intervalo de dor (78) localizado junto da segunda extremidade da escala da dor do doente (70), em que o primeiro e o segundo marcadores de intervalo de dor apresentam estruturas tridimensionais.
15. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 14, em que os dois marcadores de intervalo de dor (72 e 78) consistem em travessões com diferentes comprimentos.
16. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em a referida escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) compreende uma escala graduada marcada com descritores numéricos de dor (38).
17. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 1, em que a referida escala da dor do doente (70) é disponibilizada numa saliência em destaque sobre o lado para o doente (14) do painel; em que a mencionada escala de dor de prestador de cuidados de saúde (50) compreende uma escala graduada marcada com descritores de dor (38); e em que o referido cursor (60) apresenta duas partes de aba (64 e 66) ladeando a escala da dor do doente (70), sobre o lado para o doente (14) da escala analógica (10), formando-se um espaço entre estas duas partes de aba (64 e 66) que é suficientemente largo para que um doente 6 ΡΕ1482835 possa colocar a ponta de um dedo dentro do referido espaço e tocar na escala da dor do doente (70).
18. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 17, em que a referida escala da dor do doente (70) assume um formato em cunha, apresentando uma extremidade mais estreita (74) e uma extremidade mais larga (76), constituindo esta extremidade mais estreita (74) a primeira extremidade (74) da escala da dor do doente (70), e a dita extremidade mais larga (76) constituindo a segunda extremidade (76) da escala da dor do doente (70).
19. Uma escala analógica (10) de acordo com a reivindicação 17, em que os referidos descritores de dor incluem descritores numéricos de dor (38). Lisboa, 12 de dezembro de 2012
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