PT1430297E - Método e dispositivo para o controlo de pilhas de chapas de ferro laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto-circuitos nas chapas - Google Patents

Método e dispositivo para o controlo de pilhas de chapas de ferro laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto-circuitos nas chapas Download PDF

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PT1430297E
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Ingo Kirchhoff
Eric Nodwell
Zlatimir Posedel
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Description

ΕΡ 1 430 297 /PT
DESCRIÇÃO "Método e dispositivo para o controlo de pilhas de chapas de ferro laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto- circuitos nas chapas"
CAMPO TÉCNICO 0 invento refere-se a um método para o controlo de pilhas de chapas de ferro laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto-circuitos nas chapas, em que a pilha de chapas de ferro é magnetizada por meio de um enrolamento auxiliar, sendo a superfície do ferro explorada por meio de uma disposição de bobinas exploradoras com um instrumento de medição ligado a jusante. 0 invento refere-se além disso a um dispositivo para a realização do método.
ESTADO DA TÉCNICA
As pilhas de chapas de ferro laminadas, particularmente em máquinas eléctricas, quando do fabrico e durante o funcionamento no decurso de trabalhos de manutenção, são frequentemente controladas com o método de medição da excitação em anel das chapas de ferro com uma indução nominal para curto-circuitos nas chapas. Este método, que indica o efeito de correntes de curto-circuito nas chapas em diferenças de temperaturas locais, exige uma fonte de tensão de elevada potência e regulável e enrolamentos de excitação com grandes secções transversais (assim designado método "Hot Spot" por exemplo com o auxílio de câmaras de infravermelhos). Em estatores com barras de enrolamento incorporadas com este controlo apenas são detectáveis os pontos de erros (curto-circuito de várias chapas entre si) na superfície dentada e não as falhas da chapa no fundo da ranhura e nos lados da ranhura. Com este método são detectados somente curto-circuitos em chapas com uma determinada resistência de contacto e as resultantes diferenças de temperatura locais e com isto nem todos os pontos de curto-circuito nas chapas. 0 aumento da temperatura por si só não basta para uma análise quantitativa do ponto de curto-circuito na chapa. Uma análise 2 ΕΡ 1 430 297 /PT quantitativa destes pontos de falhas é no entanto desejável, visto que a potência num ponto de falha é afinal de contas o critério decisivo para o facto de uma zona deste género ter capacidade de provocar um assim designado "core melting", isto é, uma fusão que surge no funcionamento devido ao elevado aquecimento no ponto da falha. A US 5 321 362 descreve um assim designado método de indução baixa para a detecção de correntes de curto-circuito em contactos de chapa, no qual em primeiro lugar a pilha de chapas é ligeiramente magnetizada por meio de uma bobina colocada à volta da pilha de chapas do estator, sendo em seguida com uma disposição de bobinas exploradoras medido o campo de dispersão na pilha de chapas. Este método apresenta a vantagem de não serem necessárias correntes de indução tão elevadas e além disso os pontos de falhas poderem ser localizados não apenas na superfície dentada. Neste caso também podem ser detectados pontos de falhas, os quais pelo método acima mencionado não se aquecem momentaneamente, e a medição ser possível com um rotor incorporado. A US 5 321 362 neste caso parte de uma medição exclusiva da corrente e não admite portanto nenhuma conclusão fiável quanto à potência que surge no ponto de falha. A CH 676526 A5 descreve por outro lado um método no qual uma localização dos pontos de falhas é possibilitada tanto na superfície dentada como também no fundo da ranhura e nos lados da ranhura, e isto de forma quantitativa. Trata-se aqui novamente de um método de indução baixa, no qual contudo não é medida simplesmente a corrente, mas sim adicionalmente é proposta uma medição de referência, a qual permite por meio de um correspondente cálculo de retorno verificar directamente e quantitativamente a potência que surge num ponto de falha. É em princípio problemático no contexto de métodos de indução baixa deste género o facto de os mesmos não permitirem frequentemente uma localização inequívoca dos pontos de falhas, visto que também podem resultar em sinais divergências no comportamento do núcleo de ferro magnetizado (por exemplo devido a fendas de refrigeração), os quais neste método eventualmente também podem ser interpretados como pontos de falhas. 3
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APRESENTAÇÃO DO INVENTO É portanto um objecto do presente invento o de apresentar um método para o controlo de pilhas de chapas de ferro laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto-circuitos nas chapas, em cujo método a pilha de chapas de ferro é magnetizada por meio de um enrolamento auxiliar e a superfície do ferro é explorada por meio de pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras com um instrumento de medição ligado a jusante, e o qual permite uma localização tanto quanto possível inequívoca dos pontos de falhas, isto é, a existência de possíveis circuitos de corrente eléctrica na chapa.
Este quesito é solucionado por meio de um método de acordo com a reivindicação 1, em que tanto a fase como também a amplitude do sinal eléctrico induzido são utilizadas de forma combinada em pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras.
De acordo com o presente invento, um circuito de corrente eléctrica na chapa é detectado pelo facto de, em comparação com as zonas intactas, surgir uma elevada parte real do sinal eléctrico induzido. Comprovou-se que mesmo esta elevada parte real caracteriza de forma inequívoca precisamente pontos de falhas, isto é, zonas em que chapas individuais estão ligadas entre si por um curto-circuito. Neste caso pode de forma particularmente preferencial que esta elevada parte real seja determinada com o auxílio de uma representação polar. A direcção, a qual neste contexto é designada por "parte real", é de certo modo uma "direcção saliente" e é definida por meio de uma medição de referência, na qual uma referência é alimentada com o auxílio de uma bobina de corrente de referência (espira) com a respectiva largura e respectiva corrente da chapa.
Conforme uma forma de realização preferencial do invento, o método pode ser combinado com uma medição de gradientes, isto é, com uma medição que também permite uma localização inequívoca e quantificável dos pontos de falhas no sentido radial em relação ao estator. Isto quando for utilizada pelo menos mais outra disposição de bobinas exploradoras, separada 4
ΕΡ 1 430 297 /PT electricamente de uma primeira disposição de bobinas exploradoras, distanciada radialmente, mas ligada mecanicamente à primeira disposição de bobinas exploradoras, e tanto a fase como também a amplitude dos pelo menos dois sinais eléctricos induzidos nas pelo menos duas disposições de bobinas exploradoras forem utilizadas para a localização de curto-circuitos nas chapas, principalmente para a sua localização no sentido radial. A medição de referência é caracterizada por os sinais eléctricos induzidos serem comparados com sinais que correspondem às correntes do curto-circuito na chapa, em que para o efeito como referência é fixa uma espira com uma largura correspondente na superfície do empilhamentos de chapas de ferro e alimentada com uma correspondente corrente do curto-circuito na chapa. Este método permite uma quantificação dos pontos de falhas, isto é, que o mesmo permite a determinação da potência que efectivamente surge num ponto de falha. Deste modo é possível verificar os efectivos pontos de falhas em relação a uma possível fusão do núcleo /;core melting". O enrolamento auxiliar para a magnetização das pilhas de chapas de ferro pode, de acordo com uma outra forma de realização preferencial, ser realizado quando a magnetização da pilha de chapas de ferro for efectuada através do veio do rotor, a partir de uma fonte de alimentação de corrente intensa, a qual está ligada entre ambos os lados da máquina, particularmente no veio isolado. Neste caso, de forma preferencial, é realizada uma magnetização da pilha de chapas de ferro no âmbito de 0,03 até 0,7 Tesla, particularmente de 0,1 Tesla com uma tensão de 220/110 Volt com 50/60 Hz.
Numa outra forma de realização preferencial do presente invento, a pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras, ou quando de uma medição de gradiente as pelo menos duas disposições de bobinas exploradoras, são deslocadas no sentido axial sobre a pilha de chapas de ferro. Neste caso os sinais induzidos, particularmente sob forma de impressão digital, são detectados como função da posição da disposição de bobinas exploradoras, em que através da parte real são detectadas particularmente as zonas com curto-circuitos críticos na chapa 5
ΕΡ 1 430 297 /PT e distinguidas das zonas com curto-circuitos não críticos na chapa. As zonas críticas são marcadas para uma reparação imediata e (ainda no momento) as zonas não críticas são documentadas para uma análise posterior.
Além disso, o presente invento refere-se a um dispositivo para a realização do método de acordo com a reivindicação 12.
Outras formas de realização preferenciais do método de acordo com o invento e do dispositivo de acordo com o invento são descritas nas reivindicações dependentes.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS O invento a seguir é explicado com base em exemplos de realização em conjunto com as figuras. Os mesmos mostram: na fig. 1 uma vista em perspectiva de um estator com pilhas de chapas de ferro laminadas, em gue os enrolamentos a partir das ranhuras do estator não são representados para uma melhor exposição e em que é indicada uma corrente de falha; na fig. 2: a) a amplitude medida com a disposição de bobinas exploradoras, como função da posição ao longo do eixo do estator; b) a fase medida com a disposição de bobinas exploradoras, como função da posição ao longo do eixo do estator: na fig. 3 uma vista em perspectiva de um estator com pilhas de chapas de ferro laminadas conforme a figura 1, com uma bobina de corrente de referência; na fig. 4 uma representação polar (parte real ao longo do eixo y, parte imaginária ao longo do eixo x) dos dados de medição conforme a figura 2 para a zona entre 0 e 2500 mm (posição da disposição de bobinas exploradoras no estator); na fig. 5 uma representação polar conforme a figura 4 para a zona entre 0 e 3000 mm (posição da disposição de bobinas exploradoras no estator); e na fig. 6 uma representação esquemática dos vectores relevantes no diagrama polar. 6
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VIAS PARA A REALIZAÇÃO DO INVENTO O método proposto para a verificação de pontos de falhas em pilhas de chapas de ferro laminadas baseado na detecção do campo de dispersão magnético, o qual é produzido por meio de corrente eléctrica que passa por contactos de curto-circuito, oferece uma alternativa superior aos processos com elevada indução (assim designados métodos de ponto quente "hot spot"). O método é realizado a uma baixa magnetização do estator, normalmente a uma magnetização de 0,1 Tesla. A uma magnetização de tal forma baixa é possível trabalhar com um aparelho normalizado de 220/110 Volt para a magnetização do estator com enrolamento auxiliar (generalidades para este método vide CH 676526). A medição do campo de dispersão permite uma definição exacta e detalhada do estado da pilha de chapas de ferro laminadas do estator. Em princípio trata-se dos seguintes pontos:
Identificação de zonas problemáticas
Exclusão de sinais não críticos ("sinal aparente")
Quantificação da identificação de pontos de falhas e a sua classificação como perigosos ou não perigosos
Localização de todos os pontos de falhas identificados também no fundo da ranhura ou na parede lateral da ranhura
Estes objectos são atingidos quando for realizado um mapa do campo de dispersão por cima do denteado do estator. Neste caso, o campo de dispersão é medido com uma disposição de bobinas exploradoras, montada sobre um suporte de autómato, e o qual é conduzido ao longo da fenda entre o rotor e o estator. Neste caso é registada tanto a amplitude como a fase da tensão induzida na disposição de bobinas exploradoras. A fig. 1 mostra como se procede neste caso. Com um enrolamento auxiliar (não representada, mas vide neste caso a fig. 1 da CH 676526) o estator, isto é, a pilha de chapas de ferro 1 laminadas, é em primeiro lugar ligeiramente magnetizado em conjunto. Neste caso opera-se normalmente com uma tensão ou de 220 ou 110 Volt com 50 a 60 Hz. A seguir a disposição de bobinas exploradoras 2 é deslocada na direcção do movimento axial 3 sobre a pilha de chapas 1 do estator e simultaneamente é registada a tensão induzida bem como a fase 7
ΕΡ 1 430 297 /PT induzida. Se entre as camadas individuais da pilha de chapas de ferro 1 laminadas ocorrer uma corrente de falha 4, isto é, uma corrente de curto-circuito, então esta induz na disposição de bobinas exploradoras 2 uma tensão com uma determinada fase. Isto torna-se possível com condutores integrados nas ranhuras 5 do estator (não representado na fig. 1) . A precisão da localização de pontos de curto-circuito no fundo da ranhura, respectivamente nas paredes laterais das ranhuras 5 do estator, pode neste caso ser ainda aumentada, quando forem instaladas duas disposições de bobinas exploradoras 2 uma por cima da outra, sendo deste modo medido em pormenor o gradiente do campo de dispersão no denteado do estator. Quanto mais próximo se encontrar o ponto de falha da disposição de bobinas exploradoras 2 tanto mais acentuado resulta o gradiente, o que permite uma localização do ponto de falha na direcção radial (vide neste caso o método descrito na CH 676526) .
Uma unidade de processamento de dados (não representada) regista para cada ranhura de estator 5 tanto a amplitude 7 como também a fase 8 como função da posição 6 da disposição de bobinas exploradoras 2. Normalmente, neste caso a fase 8 é detectada com o auxílio de um detector de fases ligado a montante. O ângulo de fase medido é independente da indução de culatra durante a medição. A fig. 2 mostra uma representação da amplitude 7, respectivamente da fase 8, como função da posição axial 6 da disposição de bobinas exploradoras 2 em milímetros no estator. Os dados mostrados foram detectados numa máquina de 50 MW. Observando as duas curvas a) e b) torna-se evidente que a distinção de pontos de falhas efectivas a dos supostos pontos de falhas (pontos não críticos) b é muito difícil.
Estes supostos pontos de falhas b resultam de assimetrias periféricas da construção do estator, como por exemplo, podem surgir em fendas de refrigeração, ou de cargas mecânicas locais da pilha de chapas de ferro 1 laminadas. É extremamente importante distinguir estas zonas não críticas dos pontos de falhas efectivas a para evitar reparações desnecessárias e os custos inerentes. O presente método tem as condições exactas para identificar zonas não críticas e distinguir de pontos de falhas efectivas, como o ponto de falha a na fig. 2. 8
ΕΡ 1 430 297 /PT A bobina da disposição de bobinas exploradoras 2 é estruturada de tal forma que o sinal de um ponto de falha está numa zona ampla ligado de forma linear ao comprimento axial, através do que a corrente circula em relação ao ponto de falha. Devido à tensão constante por comprimento de unidade no estator, o sinal pode ser interpretado como função da potência que surge no ponto de falha:
Sinal oc I X 1
OC (I X 1)
f-1UJ V dado que — = const oc potência
Esta potência é a potência total a qual está ligada à corrente (corrente de curto circuito) no ponto de falha. A potência no ponto de contacto não pode ser maior do que este valor. O ponto de falha identificado pode portanto ser quantificado em relação à potência dissipada no máximo possível no ponto de falha no curto-circuito. Esta potência é convertida para uma indução nominal. Como valor limite serve normalmente um valor de 15W. Só assim se torna possível identificar uma relação directa entre o valor de medição e o possível dano de um ponto de falha deste género quando do funcionamento da instalação. A interpretação quantitativa completa dos dados primários como função da potência de contacto máxima exige uma comparação com as medições de referência. Para este efeito, como está representado na fig. 3 e como está descrito por exemplo na US 4996486, uma bobine de corrente de referência 9 é colocada sobre o denteado de estator 12 e actuada com uma corrente conhecida. A corrente enviada através da bobina de corrente de referência 9 corresponde neste caso a um valor correspondente à corrente de curto-circuito na chapa. As correntes de curto-circuito na chapa de chapas em curto-circuito são definidas pelos valores de tensão conhecidos entre as chapas e a impedância das chapas em curto-circuito. O sinal das bobinas exploradoras é então registado com e sem esta corrente e comparado com o sinal da corrente do curto-circuito na chapa. Por outras palavras, é simulado um ponto de falha o qual pode ser considerado na análise a seguir. 9
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Como já foi acima mencionado, o objecto essencial é a identificação de pontos de falha reais. Para este efeito são registadas a tensão induzida e a sua fase e a seguir a parte activa, respectivamente a parte simulada, isto é, são calculadas a parte real 10, respectivamente, a parte imaginária 11.
Verificou-se neste caso que os sinais de pontos de falhas são caracterizados pelo facto de que a parte real 10, isto é, a parte activa, a potência activa, é essencialmente maior do que a parte imaginária indutiva 11, isto é, a parte simulada, respectivamente a potência reactiva. Por outras palavras comprovou-se que o vector nas zonas isentas de falhas oscila no essencial apenas em relação à parte imaginária, enquanto que os pontos de falhas mostram um grande desvio da parte real 10. Isto pode ser processado, respectivamente visualizado, de forma impressionável e além disso com boa possibilidade para um programa de processamento de dados numa representação de vectores por exemplo com o auxilio de diagramas polares com critérios.
Correspondentemente, a fig. 4 mostra os dados conforme a fig. 2 num diagrama polar para o âmbito de 0 até 2500 milímetros. Neste âmbito encontra-se o suposto ponto de falha b, o qual é particularmente visível no plano da fase. O diagrama polar mostra no entanto claramente que neste caso não se pode tratar de um ponto de falha, pois o vector praticamente não se desloca no sentido vertical, isto é, na direcção do eixo da parte real 10. A fig. 5 mostra de igual modo dados conforme a fig. 2 num diagrama polar para o âmbito de 0 até 3000 milímetros, isto é, sobre a totalidade da zona representada na fig. 2. Aqui é nitidamente visível que o ponto de falha a está combinado com um desvio na direcção vertical positiva, isto é, que para esta zona a parte real 10 mostra um desvio essencial. Normalmente, estes pontos de falhas podem ser identificados quando a parte real 10 do sinal apresentar um aumento essencial no diagrama polar. A sequência dos pontos de medição no ponto de falha é caracterizada por um desvio vectorial inequívoco com uma direcção pronunciadamente para a outra direcção do que a sequência dos pontos de medição num ponto isento de falhas. 10
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Em relação ao processamento de dados para a identificação dos pontos de falhas é procedido de tal forma que em primeiro lugar é identificado um "valor de fundo" de certo modo característico, isto é, uma zona de oscilação tipica (a qual é determinada pelas zonas "sãs") dos vectores em relação à parte real e imaginária, e a seguir é fixo um valor limiar em relação à parte real, e por fim todas as zonas, nas quais o vector ultrapassa um valor limiar, são marcadas como criticas. O valor limiar é em principio determinado por meio da medição de referência descrita anteriormente. A reparação só é efectuada quando o vector corresponder a uma potência máxima possível de 15 Watt. A fig. 6 mostra em pormenor para a presente medição os vectores relevantes no diagrama polar. A corrente de magnetização do ferro Ιμ é modificada por uma parte de perda IperdasFe r de modo que deve ser aplicada uma corrente de magnetização IM efectivamente necessária. A tensão de rede Urede aplicada é assinalada no eixo vertical. No lado oposto desta tensão é determinada a deslocação de fases. Os vectores UMSo e Umsf designam agora as tensões induzidas na bobina exploradora. Neste caso UMso está para a tensão, a qual é induzida sem existência de uma falha, e UMSf para a tensão que é induzida na existência de uma falha. A grandeza UF assinalada no diagrama de vectores está para a parte no texto designada por parte real ou como "direcção pronunciada". A zona sombreada corresponde à zona do diagrama polar tal como é utilizada no sentido do invento para a definição de pontos de erros. No diagrama polar são portanto representados apenas os picos de vectores UMSo e UMSF. O ângulo α 0 de igual modo indicado na figura está para o ângulo de fase sem falha e aF para o correspondente ângulo de fase na existência de um ponto de falha.
Por outras palavras, comprovou-se que a análise combinada da informação de amplitude e fase do sinal registado, após a referência com o auxílio de uma bobina de corrente de referência, permite uma identificação fiável dos pontos de falhas e a sua detecção quantitativa. O método proposto permite uma análise ampla da pilha de chapas de ferro laminadas, podendo-se prescindir normalmente de mais outra verificação com o auxílio pelo método de alta indução. 11
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Uma outra vantagem essencial do presente método deve ser vista pelo facto de a medição poder ser repetida indiscriminadamente, sendo os valores de fases essencialmente independentes da magnetização do estator. Por outras palavras, cada medição pode ser considerada como medição de uma "impressão digital" do estator. De modo correspondente, é possível medir esta "impressão digital" sempre novamente, isto é, ao longo de vários anos, podendo ser utilizada como análise de tendências. Pode portanto ser utilizada uma medição periódica do estator para identificar tendências ao estado do estator e realizar respectivamente reparações apenas guando as mesmas forem efectivamente necessárias.
LISTA DOS NUMEROS DE REFERENCIA 1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 a b Ιμ rdasFe r
Im Urede Umso Umsf Uf Oío OÍF
Pilhas de chapas de ferro laminadas Disposição de bobinas exploradoras Direcção de deslocação de 2 Corrente de falha (corrente de curto-circuito) Ranhuras do estator Posição de 2 Amplitude Fase Bobina de corrente de referência Parte real do diagrama do vector Parte imaginária do diagrama do vector Denteado do estator Ponto de falha Suposto ponto de falha Corrente de magnetização do ferro Perdas no ferro quando da magnetização para a medição Corrente de magnetização efectivamente necessária Tensão de rede Tensão induzida na bobina de exploração, sem falha Tensão induzida na bobina de exploração, com falha Parte real, direcção pronunciada Ângulo de fase sem falha Ângulo de fase com falha
Lisboa,

Claims (14)

  1. ΕΡ 1 430 297 /PT 1/4 REIVINDICAÇÕES 1. Método para o controlo de pilhas de chapas de ferro (1) laminadas em máquinas eléctricas quanto a curto-circuitos nas chapas, em que a pilha de chapas de ferro (1) é magnetizada com corrente alternada por meio de um enrolamento auxiliar e a superfície do ferro é explorada por meio de pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras (2) com um instrumento de medição ligado a jusante, em que como pontos de medição tanto a fase (8) como também a amplitude (7) do sinal eléctrico induzido em pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras (2) são utilizadas em combinação como função da posição da disposição de bobinas exploradores (2) ao longo do eixo do estator para a localização de curto-circuitos nas chapas, caracterizado por serem localizados curto-circuitos nas chapas por meio de, em comparação para com as zonas intactas, uma elevada parte real (10) do sinal eléctrico induzido, e em que a elevada parte real é detectada com o auxílio de uma representação polar, em que a parte real (10) define a direcção do vector, a qual é detectada por meio de uma medição de referência.
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser utilizada pelo menos mais outra disposição de bobinas exploradoras radialmente distanciada da primeira disposição de bobinas exploradoras (2), separada electricamente mas mecanicamente ligada à primeira disposição de bobinas exploradoras, e ser utilizada tanto a fase (8) como a amplitude (7) dos sinais eléctricos induzidos nas pelo menos duas disposições de bobinas exploradoras (2) para a localização de curto-circuitos, principalmente para a sua localização na direcção radial.
  3. 3. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os sinais eléctricos induzidos serem comparados com sinais os quais correspondem às correntes de curto-circuito nas chapas em que, para o efeito como referência, uma bobina de corrente de referência (9) com correspondente largura é fixa na superfície da pilha de chapas de ferro (1) e alimentada com a correspondente corrente do curto-circuito na chapa. ΕΡ 1 430 297 /PT 2/4
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por ser definida quantitativamente, por meio de comparação com a referência, a potência num curto-circuito na chapa.
  5. 5. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a magnetização da pilha de chapas de ferro (1) se efectuar principalmente através do veio do rotor por meio de uma fonte de alimentação de uma corrente intensa, a qual está ligada entre os dois lados da máquina, particularmente no veio isolado, em que é produzida principalmente uma magnetização da pilha de chapas de ferro (1) no âmbito dos 0,03 até 0,7 Tesla, particularmente de 0,1 Tesla com uma tensão de 220/110 Volt a 50/60 Hz.
  6. 6. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a pelo menos uma disposição de bobinas exploradoras (2) ser deslocada na direcção axial sobre a pilha de chapas de ferro (1) e serem neste caso detectados os sinais induzidos, particularmente sob forma de uma impressão digital, como função da posição da disposição de bobinas exploradoras (2), em que principalmente as zonas com curto-circuitos nas chapas críticos são detectadas através da parte real (10) e distinguidas das zonas com curto-circuitos nas chapas não críticos, e em que as zonas críticas são marcadas para uma reparação imediata e as zonas de momento ainda não críticas são documentadas para análises posteriores.
  7. 7. Método de acordo com uma das reivindicações 1-6, caracterizado por os curto-circuitos nas chapas serem caracterizados por um desvio vectorial inequívoco da sequência dos pontos de medição com uma outra direcção pronunciada do que a sequência dos pontos de medição num ponto isento de falha.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o desvio vectorial inequívoco da sequência dos pontos de medição num curto-circuito na chapa se distinguir em relação para com a parte real de pontos de medição em pontos isentos de falhas.
  9. 9. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o desvio vectorial ser detectado por meio de ΕΡ 1 430 297 /PT 3/4 uma comparação com uma medição de referência, na qual uma bobina de corrente de referência (9) é colocada sobre o denteado de estator (12) e actuada com uma corrente conhecida.
  10. 10. Método de acordo com uma das reivindicações 7-9, caracterizado por o sinal do desvio vectorial ser proporcional para com a potência dissipada máxima possível no ponto de falha no curto-circuito.
  11. 11. Método de acordo com uma das reivindicações 7-10, caracterizado por o comprimento do desvio vectorial ser proporcional para com a corrente no ponto de falha.
  12. 12. Dispositivo para a realização do método de acordo com uma das reivindicações 1 até 11, compreendendo primeiros meios para a definição da posição da disposição de bobinas exploradoras (2) sobre a pilha de chapas de ferro (1), e compreendendo segundos meios para a detecção da amplitude (7) e fase (8), particularmente com o auxílio de um detector de fases, da tensão eléctrica induzida na disposição de bobinas exploradoras (2), e compreendendo ainda uma unidade de processamento de dados para a análise dos dados medidos, a qual tem principalmente condições para localizar na chapa curto-circuitos críticos e por meio de uma comparação com uma referência detecta a potência ocorrida nos mesmos, caracterizado por a unidade de processamento de dados ser configurada de tal modo que os curto-circuitos nas chapas sejam localizados por meio de uma comparação para com as zonas intactas de elevada parte real (10) do sinal eléctrico induzido, e a elevada parte real ser detectada com o auxílio de uma representação polar, em que a parte real (10) define a direcção vectorial detectada por meio de uma medição de referência.
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por, para a realização da análise na unidade de processamento de dados, ser proporcionado um programa informático, o qual com os dados detectados, isto é, a fase (8) e a amplitude (7) da corrente eléctrica induzida na disposição de bobinas exploradoras (2), de preferência após comparação com uma referência, os converte numa representação ΕΡ 1 430 297 /PT 4/4 vectorial no sentido de um diagrama polar detectando automaticamente pontos de falhas (a).
  14. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por os pontos de falhas (a) serem definidos e detectados quando a parte real (10) do sinal ultrapassar um valor limite. Lisboa,
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