PT1399141E - ''utilização de acetil l-carnitina para a preparação de uma medicação para a terapia preventiva da dor pós-cirúrgica'' - Google Patents

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PT1399141E
PT1399141E PT02728055T PT02728055T PT1399141E PT 1399141 E PT1399141 E PT 1399141E PT 02728055 T PT02728055 T PT 02728055T PT 02728055 T PT02728055 T PT 02728055T PT 1399141 E PT1399141 E PT 1399141E
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Description

rm ãsbtíIí lí^aiBiTiííà faia a m i»
ÉMÁ & TEMFlA mMm^XMk BA DOE FQS"0'I1#RDICAK A presente invenção diz respeito à utilização de acetil L-carnitina para a preparação de um medicamento com actividade analgésica para a terapia preventiva da dor post cirúrgica.
Por analgesia pretende-se significar um estado em que o estimulo da dor presente no corpo não é sentida como dor.
Um analgésico é um medicamento susceptivel de produzir analgesia, isto é, o desaparecimento da dor, pela interferência com a sensação do estimulo noniceptivo sem indução de anestesia ou perda de consciência. A administração de um medicamento antes do inicio da dor é denominada terapia preventiva da dor ou analgesia pré-emptiva.
Por analgesia pré-emptiva pretende-se significar uma estratégia terapêutica que envolve a administração precoce de uma substância antes do acontecimento doloroso, susceptivel de bloquear o estimulo da dor antes de atingir o sistema nervoso central, impedindo deste modo a resposta facilitadora promovida pela entrada nociceptiva na medula espinal.
Vale a pena mencionar que a eficácia de um medicamento analgésico pré-emptivo não só depende do instante em que se realiza a fase de administração antes do acontecimento doloroso, mas também da capacidade real do medicamento para impedir alterações dos mecanismos de sensibilização central relacionados com a dor.
Por consequência, este conceito clarifica que a eficácia de uma substância depende de ser administrada antes do inicio do estimulo nociceptivo. A propriedade analgésica pré-emptiva da acetil L-cartinina não é conhecida, muito embora a sua actividade antálgica em neuropatia periférica de aetiologia diferente tenha já sido estudada. Esta suposta actividade antálgica foi atribuída à acção neurotrófica da substância, isto é à sua capacidade para proteger os nervos periféricos e/ou estimular a sua regeneração.
Uma tal utilização de acetil L-carnitina encontra-se descrita em Clin. Drug Invest. 10(6):317-322 de 1995. No mesmo estudo, mencionou-se igualmente o efeito antálgico da substância, mas os resultados não são significativos do ponto de vista estatístico. Por consequência, uma tal utilização de acetil L-carnitina difere da utilização proposta na presente invenção, visto que a primeira não identifica qualquer efeito analgésico da referida substância. A actividade sobre a dor da acetil L-carnitina em pacientes com neuropatias periféricas encontra-se descrita em Int. J. Clin. Pharm. Res. XV (1) :9-15 de 1995 com resultados estatisticamente significativos.
Este estudo difere igualmente da presente invenção, visto que diz respeito à dor neuropática e à abordagem terapêutica intervencionista, em vez da pré-emptiva (bloqueio da entrada de dor) ou preventiva (antes do inicio da dor) conforme descrito na presente invenção.
Em Exp. Gerontol. 29(5):569-574,- 1994 descreve-se a utilização da acetil L-carnitina em ratos submetidos a stresse pela água fria para estudar os mecanismos mediados pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal na analgesia induzida por um tal stresse.
Pela comparação de ratos jovens com ratos velhos, este trabalho descreve a capacidade da acetil L-carnitina para manter uma resposta eficaz ao stresse nos ratos idosos através de um mecanismo ligado à redução da velocidade da perda dependente da idade dos receptores glucocorticóides localizados no hipocampo, favorecendo deste modo o envelhecimento positivo das estruturas celulares em termos de manutenção e de função.
Os trabalhos mencionados anteriormente descrevem a actividade antálgica da acetil L-carnitina e a sua capacidade de retardar o processo de envelhecimento, mas eles não descrevem nem sugerem a utilização da acetil L-carnitina como um composto analgésico, particularmente como analgésico pré-emptivo.
Os fármacos para o tratamento preventivo da dor são já conhecidos. A indometacina é activa tanto na prevenção como na redução da dor post cirúrgica em doentes que foram submetidos a intervenções cirúrgicas. Os efeitos secundários deste composto são: ulcerações simples ou múltiplas do tracto gastrointestinal superior e dor de cabeça frontal (Goodman e Gilman's: The pharmacological basis of therapeutics. Hardman JG, Limbird LE; Molinoff PB, Ruddon RW, editores: McGraw-Hill, 1997). A clonidina e a cetamina, que são compostos utilizados como analgésicos pré-emptivos, dão origem a efeitos indesejáveis, tais como sedação, anestesia e imobilidade (Goodman e Gilman's: The pharmacological basis q£ therapeutics. Hardman JG, Limbird LE; Molinoff PB, Ruddon RW, editores: McGraw-Hill, 1997).
No campo clinico, existe uma grande necessidade de medicamentos dotados de actividade analgésica, que possam ser úteis para o tratamento preventivo da dor e que não apresentem as desvantagens das medicações mencionadas anteriormente.
Verificou-se agora que a acetil L-carnitina possui actividade analgésica e pode ser utilizada como um agente útil para a terapia preventiva da dor post cirúrgica.
Em particular, o composto de acordo com a presente invenção é utilizado como uma medicação analgésica pré--emptiva para a terapia preventiva da dor post cirúrgica.
Um outro objecto da presente invenção diz respeito à utilização da acetil L-carnitina, ou de um seu sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para a preparação de um medicamento para a terapia preventiva da dor post cirúrgica
Por sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico da acetil L-carnitina pretende-se significar um qualquer seu sal com um ácido que nlo deu origem a efeitos tóxicos indese7áveis. Estes ácidos sao bem conhecidos dos farmacologistas e dos peritos em farmácia.
Exemplos não limitativos destes sais são: cloreto, brometo, orotato, aspartato ácido, citrato ácido, citrato de magnésio, fosfato ácido, fumarato e fumarato ácido, fumarato de magnésio, lactato, maleato e maleato ácido, mucato, oxalato ácido, pamoato, pamoato ácido, sulfato ácido, fosfato glucose, tartarato, tartarato ácido, tartarato de magnésio, 2-amina-etano-sulfonato, 2-amina--etano-sulfonato de magnésio, tartarato colina e tricloroacetato.
Os exemplos seguintes ilustram a invenção. EXEMPLO 1
Determinou-se o perfil anti-nociceptivo da acetil L-carnitina em murganhos mediante realização tanto de ensaios tradicionais sobre analgesia, tais como o ensaio da placa quente (estimulo térmico) e o ensaio de constrição abdominal (estimulo quimico), como alguns modelos experimentais de hiperalgesia induzida por: - administração intraperitoneal (IP) de 0,3% e 0,6% de solução de ácido acético; - síndroma da retirada da morfina; - administração de ácido caínico (20 mg/kg, IP); - administração de N-metil-D-aspartato (1,64 μg/murganho, intratecal). A primeira experiência foi o ensaio da placa quente. Utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 e 30 g.
Realizou-se o ensaio de acordo com 0'Callaghan e Holtzman em J. Pharmacol. Exp. Ther. 197:533-537, 1976.
De acordo com este ensaio, deve colocar-se um recipiente de aço inoxidável num banho-maria a uma temperatura e
Removeu-se o murganho da placa quente imediatamente após o primeiro sinal de estímulo doloroso. 0 tempo máximo de latência registado na placa quente foi de 45 segundos.
Determinaram-se os valores de analgesia a intervalos de 15 minutos.
Os resultados do Quadro 1 (A) mostram que a administração subcutânea aguda (SC) de acetil L-carnitina para a dose de 100 mg/kg não exerceu qualquer efeito protector. QUADRO 1(A)
Tratamento SC Agudo : Placa quente Latência de lambedelas (segundos) !......____............................. L ! ; : M «M m « uí Ri i j BB .* * ·· '> λ,:- * :í,s I -i4,S 4 [ | iB; j í ;»? 1 Λ··'. -v.!-..:r -íxs» ] r· s * :s,~ li BC á: £‘?1 | t® i i ;...............:......:_______________l ______________*___L p*'! PB í: a$. ............... _1
Os valores são a média ± erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais.
Os resultados do Quadro 1(B) com referência aos animais tratados com acetil L-carnitina para a dose de 100 m9/kg, duas vezes ao dia (BID), SC durante 7 dias mostram um efeito antinociceptivo estatisticamente significativo. QUADRO 1(B)
Tratamento sub-crónico durante 7 dias (SC)
Os valores são a média t erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais; Ap<0,05 comparado com o grupo tratado com SF.
Quando se administrou a acetil L-carnitina durante 14 dias, tal não afectou a intensidade do efeito antinoneciceptivo, que era o mesmo decorridos 7 dias, mas o ensaio não foi estatisticamente significativo, visto que o stresse provocado pelas administrações repetidas (duas injecções/dia durante 14 dias) fizeram com que o limiar de tolerância dos ratos testemunha aumentasse de alguns segundos, Quadro MCI , QUADRO 1(0
Tratamento sub-crónico durante 14 dias (SC) vi!) '·Κ' i » sis
"li «M ÍÍ :ϊ s,
Í8-O : &s:iri;s>Kâí·.?·;<·:» ; : ÍWSÍ..U V 1 1»9 mg/%g
Os valores são a média + erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. A acção antinociceptiva da acetil L-carnitina persistiu mesmo 7 dias depois a última série de 14 dias de injecções para uma dose de 100 mg/kg BID, SC, Quadro i (D) QUADRO 1(D) 7 dias após o final do tratamento de 14 dias
Os valores são a média ± erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais; Ap<0,05 comparado com o grupo tratado com SF.
Neste caso, o limiar da dor dos ratos testemunha voltou aos valores iniciais e, por consequência, verificou--se que o aumento da latência de lambedelas era novamente estatisticamente significativa.
No mesmo ensaio, a acetil L-carnitina não afectou o limiar da dor decorridos 1-8 horas a contar da administração única de 100 mg/kg SC, Quadro 2. QUADRO 2
Tratamento SC
Placa quente Latência de lambedelas (segundos) S Antes do Depois do tratamento : 5 Si i . o . si' 1 ú'o 3 hià; : T -ϊ : - s'......;γγ71 | fSi l :i," 1 us 1 i,i | XU j s | u: |; . /si | ; is;. | ;s; j .....w'v'vv'vft 1: //,/:7 " T" “ ** s ^ 100 mg/kg ί :S.Í. i 3 3 ·*;-*·> j; 1··.: i :>-· 5
Os valores são a média I erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. A acetil L-carnitina, para uma dose de 3 0 mg/kg, SC, não apresentou qualquer efeito analgésico sobre murganbos durante o ensaio da placa quente, quer após administração aguda (Quadro 3(A)), ou após administração de 30 mg/kg BID SC durante 7 dias (Quadro 1 {&·)) > QUADRO 3(A)
Tratamento agudo SC
Cisca 'sj&bíísS*· ..................................................... Alt.ic. istW Sespsis· ilo PcsXsiSffiKC» s , ,1 . ! ca sua :.u; síxííí SS Siúi | ΪΜ :í; am í iCvi l Cl \ 11,1 i :çc. i:Ui; 1 $, : .v >· -5 ] ICC j : Cosití. X^CSÍT.Ú Γ.ίΐΐίί a J s s.:S ; U,J a 'U , i .Ϊ. t « i s; ·>: .v ri v 5 ·<··:··;· <· :% ·: ;· -v j ílSi l n.·;:· mi i UD : i................................................. VASKV.V.V. ...........................
Os valores são a média + erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. QUADRO 3(B)
Tratamento sub-crónico durante 7 dias (SC)
Placa cgiente
Latência de lambedelas (segundos)
Antes do tratamento j Depois do tratamento j 15 min : 30 min 5 45 min :
Solução Fisiológica As stii 1' Cà Cti CisiP S!t ISti? 17,1 t 1,2 i 1 ó' i COS * ; sins *. ;|,s i :t. t t s.,;;. ; í ! nc? | iúíii s as; ; j IÉ^TTY-T} ' + s , 2 ; . ; ( tUT I Ç.SÍ | ilSí s
Os valores são a média ± erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. EXEMPLO 2 A segunda experiência consistiu no ensaio da constrição abdominal.
Utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 g e 30 g.
Realizou-se o ensaio da constrição abdominal de acordo com Koster et ai. em Fed. Proc. 18:412, 1959.
De acordo com este ensaio, administrou-se IP uma solução de ácido acético a 0,6% 5 minutos antes do inicio da observação, a qual durou 10 minutos.
Em algumas , a percentagem de ácido acético foi reduzida a metade (0,3%).
Quando se realizou o ensaio da constrição abdominal pela utilização da solução de ácido acético a 0,6%, foram necessários 14 dias de tratamento antes da acetil L-carnitina exercer um efeito antinociceptivo (100 mg/kg BID, SC ou IP) , enquanto que tanto a administração aguda (SC ou IP) como uma que foi repetida durante 7 dias, sempre para a mesma dose, não exerceu qualquer efeito (Figura 1).
Por consequência, foi necessário uma administração durante 14 dias para se obter analgesia neste ensaio particular que envolve dor abdominal intensa.
Quando se induziram as contracções abdominais com ácido acético a 0,3%, a significância estatística da acetil L-carnitina (100 mg/kg BID, IP ou SC) foi alcançada após um tratamento de 7 dias (Figura 2).
De maneira análoga à que se observou no ensaio da placa quente, a acetil L-carnitina para uma dose de 30 mg/kg IP (ou SC) não exerceu qualquer efeito mesmo após um tratamento durante 18 dias na presença de ácido acético a 0,6% (Figura 3). Ao contrário do que aconteceu no ensaio da placa quente, obteve-se uma significância estatística decorridos 14 dias na presença de uma pequena concentração de ácido (Figura 4).
Tanto no ensaio da placa quente (Quadro 4(A)), como no ensaio da constrição abdominal (0,3 e 0,6%) (Quadro 4(B) e (C)), não se observou qualquer aumento do limiar da dor nos murganhos que receberam a solução de acetil L-carnitina (3 mg/ml) dissolvida num frasco durante 7 e 14 dias: QUADRO 4(A)
Tratamento sub-crónico durante 7-14 dias ................................................. Sí:if,fcs !: S!b to&MMatet j S Si;·!·:' .! Vi ;5:·:<.:· · ' ' ^ S.'S..S :/: X . '· · US·:; íw * ·.s :j rns * xis ; a-n j as; | bcsrwir;,::;.* 3 mg/ml na água de beber > '·;... 8 *$ as; :·..* s m i t s.-s j m) | as; ;
Os valores são a média 1 erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. QUADRO 4(B) f"............................................. !. iíySSSsrb Os CSsiiStbSVSáS (Seiflo acético a 0,6%) r———....... ::'::*Ϊ.Λ>!ϋ:.!Η C: i~......~~ : ji S SS»« i 11 Si*:S ; SsSvgS;;; ?·; si \ 3i -:1 .¾ M t \ > ...........i— Si, !! S.R f !.s.i : iS -oarviviSrS ; Ϊ ««.'*!· ::.¾ S§bíí ·*¥ feWC.V -------------1 B j m \ _________^ .* $Λ- i 'i i i
Os valores são a média + erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais.
QUADRO 4(C? Número de ccostrições '"SS í, ííiíS - :"5- í'í®.S.>.¥S
1 mg/ml na agua de beber 6 :·
Os valores são a média ± erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais
Neste caso, tem de se considerar que a quantidade de solução bebida pelos murganhos tratados era aproximadamente igual a metade da quantidade de água normal bebida pelos murganhos com o mesmo peso. EXEMPLO 3
Determinou-se a analgesia induzida pela acetil L-carnitina (100 mg/kg BID, SC durante 7 dias) na presença de alguns antagonistas de alguns sistemas de neurotransmissão profundamente envolvidos na regulação do limiar da dor e, em particular, a naloxona (antagonista opiõide), o antagonista CGP-35348 (GABAb) e a alf a-metil-p--tirosina (inibidor da síntese de catecolaminas).
Estes compostos não foram susceptíveis de antagonizar a analgesia induzida pela acetil L-carnitina (Quadro 5).
De acordo com os processos convencionais conhecidos pelos peritos na matéria, as doses utilizadas para qualquer antagonista foram as mínimas requeridas para impedir a analgesia induzida pela morfina (7 mg/kg SC) (1, 100 e 200 mg/kg, IP), baclofeno (4 mg/kg SC) e anfetamina (1 mg/kg SC) (resultados não registados), respectivamente.
De acordo com estas experiências, foi possível excluir que o opióide, GABAérgico e os sistemas catecolaminérgi-co/serotoninérgico se encontram envolvidos na analgesia induzida pelo composto em questão.
Pelo contrário, verificou-se que o tratamento com os compostos que possuem a acção anticolinégica, tais como: atropina (antagonista muscarinico não-selectivo), S-(-)-ET--126 (0,1 μ9/τηιΐΓ9αη]ιο ICV) (antagonista selectivo Mi) , pirenzepina (0,1 μg/murganho ICV) (antagonista selectivo ® !«ícòlíniQ-:3 tMC-O) O pg/imrg&rJio Xd?l de acetilcolina pelo bloqueio da retoma de colina) eram susceptíveis de antagonizar o aumento do limiar da dor induzido pela acetil L-carnitina (Quadro 5). QUADRO 5
Placa quente Latência de lambedelas (se^andos) Antes do tratamento Depois do tratamento Antes do tratamento Depois do tratamento Pré-trat. Tratamento 15 min 3 0 min 45 min : .S&SwfíSb : ISí sal o··:;· ----------------- í:dsi«ÍSs;t:V:a ijíâã ίϊ·¥/?.:;, 3 ............................ Í3.· 1ΪΪ.-Ϊ Uví^íKU: ................................... Xd.lst-S : f nSdUsaa» li? s: ; Sí!«S3!.l x--sss:?51S-1:í:5í í A í ( Si.::O : . S. Stf·' ·: b í-à jj sá.. :í:í;í.;:? | rrpU:,'::!. i; ;d.n;. ; ;Ολ:;.:ϊ ÍÍSslffíídíad : í. -5 .S«®UÍ 1: -,-ra.:.ví.:aa :j "h.&!<%* i siiviia-í- | ο-;. ”Λ·: « | : Í'í3ii: Í535S PP. »<3 d--; 15,.iãl:,íí ( 35.-50 3 | Ú.-SUM j ......... iiJ& s>:.! . ..............::... ss®s.i.i i ::: , s* 3-··ΐΜ·8Μ·;>.ί® ) 5·.:ί.υ.ηΛ § «mu., o | ssuiirr ·: X U-à ílX' ;'o' X . iw ' t» í .8,»(3. ..............................i.................................... S5../íS-.-« í íd. 1? : .5: | -1:5. :::/5 .% íUia-K-íí-T iSStòS i a?.·:· : !♦ 55-.5:i.S.&* 5 :í:íi£."‘ í lo · ίϊΛ .Ο > >; ! ,. . C: " J·.·.•-•-W.V.VSW· ' · 53, m;, 5
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Verificou-se que a administração de oligonucleotidos contra o gene que codifica para o receptor Μχ (aODN-anti Mx) para uma dose de 3 nanomoles para cada injecção intracerebroventricular individual (ICV) era susceptivel de impedir a produção da antinocicepção induzida pela administração repetida de acetil L-carnitina (100 mg/kg, BID, SC durante 7 dias) (Quadro 6). A ideia de realizar esta série de experiências com aODN na presença de acetil L-carnitina provém de Ghelardini et al. (Br. J. Pharmacol., 128, 1633-1640, 2000), que demonstrou que tanto a analgesia induzida pela fisostigmina como a analgesia induzida por colinomiméticos directos era completamente impedida por um pré-tratamento com aODN-anti--Μχ para uma dose de 3 nanomoles/cada injecção individual de ICV.
Nas mesmas condições experimentais, verificou-se que o pré-tratamento dos animais com o veiculo aODN (DOTAP), bem como com o oligonucleotído anti-sentido degenerado (dODN) (mistura de 3 x 1014 de diferentes oligonucleotidos cada, presente no sitio de acção para uma concentração inferior a 1δ Μ) nao exercia qualquer efeito sobre a analgesia induzida por acetil L-carnitina (Quadro 6).
Dos resultados relativos ao antagonismo exercido pelo hemicolinio-3, é possível deduzir que a acetil L-carnítina não actua como um antagonista muscarínico directo, mas permite a funcionalidade do sistema colinérgico. QUADRO 6
&SSfcK.'Í&. í&V ãsvmsí -.tc· : ...... λ; Λ'ΐϊΐ> .*0 · individual j KRí .................................. ...... .............................. •U: ·>;·!;. ; ; 1 •í·.! H,} S íii .·* -¾ L.S ' íiPdíí áaèsil L-carnitina Stl S iií j v :u. « * $·» ·;>.« < ·;·.i. dODN 3 nraol Solução Fisiológica 13,3 t 1,4 12,9 ± 2,4 14,1 ± 2.5 15,3 ± 2,1 dODN 3 nmol Acetil L-carnitina 23,6 j 1,; 22,6 ± 2,3 21,9 4 1,5 22,3 ± 1,7
Acetil L-carnitina: 100 mg/k.g BID, SC, durante 7 dias. Injectou-se aODN via ICV nos dias 1, 4 e 7;
Registou-se a resposta nociceptiva 24 horas após a última injecção de Acetil L-carnitina.
Os valores são a média ± erro padrão de pelo menos 10 animais. *p<Q,01 comparado com o grupo tratado com dODN + Acetil L-carnitina.
Realizaram-se os seguintes ensaios para determinar os efeitos que a acetil L-carnitina pode exercer sobre o sistema nervoso: o ensaio da haste rotativa, o ensaio do orifício na placa e o ensaio da indução de sono.
Utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 g e 30 g.
Realizou-se o ensaio da haste rotativa por meio de um aparelho que consiste numa plataforma e numa haste rotativa com um diâmetro de 3 cm (16-20 r.p.m.) com uma superfície não deslizante.
Determinou-se a integridade da coordenação motora dos animais de acordo com a capacidade dos murganhos para manter o seu equilíbrio sobre a haste rotativa. A diversos intervalos após o tratamento, o parâmetro considerado foi o número de quedas do animal durante uma observação de 30 segundos (Vaught et al., Neuropharmacol., 24:211, 1985).
No ensaio do orifício na placa, registaram-se os movimentos do rato por meio de dois sistemas fotocelulares separados, que registaram tanto os movimentos sobre a placa (mobilidade espontânea) como quanta vezes o murganho enfiou a cabeça nos orifícios da superfície (actividade exploratória).
Colocaram-se os murganhos sobre a placa um de cada vez e deixaram-se à vontade para explorar tanto a superfície como os orifícios durante 5 minutos.
No ensaio de indução do sono com pentobarbital, mediu--se a duração da perda do reflexo de estremecimento nos murganhos tratados com pentobarbital (60 mg/kg Ip).
Verificou-se que a combinação motora dos murganhos tratados com a acet.il L-carnitina (100 mg/kg BID, SC ou IP durante 7 dias e durante 14 dias) não era diferente da coordenação motora dos murganhos testemunha tratados com soro fisiológico. 0 número de quedas durante a observação de 30 segundos, de facto, decresceu progressivamente à medida que se repetiam as sessões e isto prova que os murganhos tratados tinham aprendido a manter o seu equilíbrio sobre a haste rotativa: QUADRO 7(A)
Tratamento sub-crónico durante 7 dias (IP)
HASTE ROTATIVA "Ί Ãs&wS síçs j-ií&t&smVa .......................................................... ........S+sa........ :ss sis ;M 1 o <·. íB; Ut S: Ct (5) CS. :+ Í5Í (5i Acetil L-carnitina 100 mg/kg BID 3,6+ CS (5) 2,2 ± 0,4 (5) 1,5 ± 0,3 (5) 1,1 + 0,3 {5)
Os valores são a média t erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais QUADRO 7(B)
Tratamento sub-crónico durante 14 dias (IP) HASTE ROTATIVA N.° de quedas durante 30 segundos Antes do tratamento Após tratamento 15 min 30 min 45 min <·..> IA s iiA :C IS .V 5.2 Pt ............ Α:ϊ·υ·ϊ..ϊ 1. S. IS :Y 5 .: ¾ í;pç· ç-V í. s..s Sí ;.,o * íí: ;
Os valores são a média ± erro padrão.
Entre parênteses indica-se o número de animais. A mobilidade espontânea e a actividade exploratória dos murganhos tratados, que foram determinadas através do ensaio da placa com orifício, não mostrou qualquer diferença em comparação com o grupo testemunha: QUADRO 8
Tratamento sub-crónico durante 14 dias (SC) ACTIVIDADE ACTIVIDADE EXPLORATÓRIA LOCOMOTOA N.i! de movimentos N.s de explorações Solução Fisiológica 59,4 ± 7,7 (7) 21,3 t 5,6 (7) Acetil L-carnitina 100 mg/kg BID 52,3 * 6,5 (10) 24,0 v 5,1 (105
Entre parênteses indica-se o número de animais.
De maneira análoga ao que se observou nos dois ensaios anteriores, também no caso do ensaio da indução do sono com pentobarbital (60 mg/kg ip) (administrado 24 horas após o final dos tratamentos), a acetil L-carnitina (100 mg/kg BID, SC durante 7 dias) nem afectou a duração do sono nem os tempos de indução, contrariamente ao que aconteceu com o piracetam (30 mg/kg/IP): QUADRO 9
SONO Tempo de indução Duração (min.) (min.) Solução Fisiológica 3,3 + 1,8 (16) 24,2 + 6,8 (16) Acetil L-carnitina 3,3 * 2,1 (10) 23,5 + 3,4 (10) Piracetam 4,5 ± 2,1 (10) 12,5 .v 5,3* (10) 30 mg/kg IP
Acetil L-carnitina: 100 mg/kg BID, SC durante 7 dias.
Entre parênteses indica-se o número de animais. *p<0,01 comparado com o grupo tratado com solução fisiológica. EXEMPLO 5
Determinou-se a hiperalgesia induzida pelo síndroma pela retirada da morfina. Utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 g e 30 g conjuntamente com ratos machos.
Para induzir a dependência, dissolveu-se a morfina no frasco dos murganhos; aumentou-se a dose de morfina de 4 8 em 48 horas.
Adoçou-se a solução de morfina com 5% de sacarose para disfarçar o sabor amargo e preparou-se de acordo com a escala seguinte: 1° e 2o dia 0,1 mg/ml; 3" e 4o dia 0,1 mg/ml; 5" e 6" dia 0,3 mg/ml; 1° até 14" dia 0,4 mg/ml. O sétimo dia de tratamento com acetil L-carnitina teve inicio a partir do 7" dia de tratamento com morfina.
Substituiu-se a solução de morfina contida no frasco por água na manhã do 15" dia. Quatro horas após a solução ter sido substituída, os murganhos assim tratados mostraram durante o ensaio da placa quente, um redução significativa do limiar da dor que atingiu o seu pico decorridas 6 horas (11,8+0,8 segundos de latência de lambedelas em comparação com 15,7+1,1 segundos registados no grupo testemunha). A coordenação motora e a actividade espontânea determinadas através do ensaio da haste rotativa e o ensaio animex respectivamente (Active 8 open field Activity System - Harvard Apparatus) não pareceram ser diferentes entre os murganhos com o síndroma da retirada da morfina e os murganhos tratados com a solução de sacarose utilizada como veículo.
Verificou-se que a acetil L-carnitina era susceptível de inverter a hiperalgesia induzida pelo síndroma da retirada de morfina após o tratamento repetido (100 mg/kg bid, IP ou SC durante 7 dias) (figura 5), mas não após uma única administração (5 horas e 30 minutos a contar da substituição da morfina por água) (figura 5bis). EXEMPLO 6
Utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 g e 30 g na hiperalgesia induzida pelo ácido cainico e realizou-se o ensaio de acordo com o processo descrito por Giovengo et al. Em Pain, 83:347-358, 1999.
De acordo com este ensaio, a hiperalgesia determinada nos murganhos através do ensaio da placa quente - é induzida por uma solução de ácido cainico (20 mg/kg, IP) . A redução no limiar da dor, que atingiu o seu pico 24 horas após a injecção, permaneceu inalterada durante muitos dias.
Neste ensaio, verificou-se que a administração repetida de 7 dias de acetil L-carnitina (que teve inicio 48 horas após a administração do ácido cainico) era susceptivel de reverter a hiperalgesia (Figura 6), enquanto se verificou que a administração única não tinha qualquer efeito anti-hiperalgésico (Figura 6bis). EXEMPLO 7
No ensaio da hiperalgesia induzida por NMDA (N-Metil--D-Aspartato), utilizaram-se murganhos machos Swiss Webster com um peso compreendido entre 22 g e 30 g.
Realizou-se este ensaio de acordo com o que se descreveu nos ratos por Davies e Inturrisi em J. Pharmacol. Exp. Ther., 289: 1048-1053, 1999, mas foi aplicado aos murganhos pela Requerente.
De acordo com este ensaio, a hiperalgesia, determinada através do ensaio da placa quente, deve ser induzida por administração intratecal de uma solução de NMDA (1,64 μ9/ππχτ9αη]ιο; administrada cerca de 15 minutos após a última administração de acetil L-carnitina). A redução do limiar da dor, que atinge o seu pico 15 minutos após a injecção de NMDA, desaparece no decurso de 30 minutos a contar da administração. A figura 7 mostra o efeito anti-nociceptivo exercido pela acetil L-carnitina (100 mg/kg, BID, SC ou IP durante 7 dias) na presença da redução do limiar da dor induzida pelo NMDA.
Nas mesmas condições experimentais, verificou-se que a dose de 30 mg/kg BID, IP ou SC durante 7 dias não era activa (figura 7) de maneira análoga à que pode ser observada na figura 6.
Lisboa, 6 de Novembro de 2007

Claims (2)

1. Utilização de acetil L-carnitina, ou de um seu sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para a preparação de um medicamento para a terapia pós-cirúrgica.
2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que se escolhe o sal da acetil L-carnitina no grupo constituído por cloreto, brometo, orotato, aspartato ácido, citrato ácido, citrato de magnésio, fosfato ácido, fumarato e fumarato ácido, fumarato de magnésio, lactato, maleato e maleato ácido, mucato, oxalato ácido, pamoato, pamoato ácido, sulfato ácido, glucose fosfato, tartarato, tartarato ácido, tartarato de magnésio, 2-amina etanossulfonato, 2-amina etanossulfonato de magnésio, tartarato de colina e tricloroacetato. Lisboa, 6 de Novembro de 2007
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