PT1392156E - Aparelho e processo para testar a resposta visual - Google Patents

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PT1392156E
PT1392156E PT02730423T PT02730423T PT1392156E PT 1392156 E PT1392156 E PT 1392156E PT 02730423 T PT02730423 T PT 02730423T PT 02730423 T PT02730423 T PT 02730423T PT 1392156 E PT1392156 E PT 1392156E
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Gordon Bradley
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Brigantia Software Ltd
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    • A61B5/24Detecting, measuring or recording bioelectric or biomagnetic signals of the body or parts thereof
    • A61B5/316Modalities, i.e. specific diagnostic methods
    • A61B5/369Electroencephalography [EEG]
    • A61B5/377Electroencephalography [EEG] using evoked responses
    • A61B5/378Visual stimuli

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Description

DESCRIÇÃO
Aparelho e processo para testar a resposta visual 0 presente invento refere-se a um aparelho e a um processo para testar a resposta visual.
As consultas médicas no campo da oftalmologia exigem, muitas vezes, uma indicação quanto à qualidade da resposta visual de várias partes da retina no olho de um doente, e isto pode proporcionar, frequentemente, uma indicação da presença ou progresso de pelo menos três condições, sendo estas o glaucoma, a retinite pigmentosa e, nalguns casos, a esclerose múltipla. Sabe-se que todas estas três condições provocam a cegueira permanente.
Destas três condições, só o glaucoma é, de momento, tratável com sucesso. No entanto, a detecção precoce desta condição é muito importante.
Um dos sintomas mais precoces que pode ser detectado é uma redução na resposta do olho aos baixos níveis de iluminação. Os aparelhos actuais para testar o campo de visão testando a resposta de partes diferentes da retina a baixos níveis de iluminação compreendem um equipamento grande, pesado e volumoso. 0 doente é sentado, colocando a sua cabeça num ecrã hemisférico numa sala com penumbra. Uma luz com um brilho variável é projectada em diferentes pontos no ecrã, e ao doente é pedido para premir um botão de cada vez que vê um ponto de luz. As respostas aos diferentes pontos de luz, em conjunto com o nível mínimo de brilho exigido para detecção, são guardadas e impressas num mapa de respostas no final do teste. Todas, ou apenas partes seleccionadas do olho, podem ser desta forma mapeadas. 1
No entanto, o processo, que pode demorar quinze minutos ou mais, é desconfortável para o doente e pode provocar cãibras ou rigidez no pescoço e nas costas. Para além disso, só se pode testar um olho de cada vez. A baixa iluminação exigida na sala provoca problemas a um doente com fraca visão, e a necessidade de uma resposta física pode também gerar resultados imprecisos quando se testam doentes que não são fiáveis, tais como doentes idosos, crianças, ou os que têm capacidades mentais muito baixas. 0 aparelho conhecido, que compreende um dispositivo electromecânico pesado e dispendioso tem de estar localizado permanente num local e exige uma regulação precisa, se se pretenderem resultados precisos. Para além disso, o doente tem de estar num boa condição física para poder participar no teste. Por exemplo, o teste não pode ser bem aplicado a quem não possa estar sentado numa posição sem grande desconforto durante quinze minutos ou mais, tais como doentes que sofrem de artrites, hérnias discais, utilizadores de cadeiras de rodas ou os que estão confinados à cama. São conhecidos outros dispositivos para testar a resposta visual de um doente, tais como os revelados nas patentes US4846567, US6022107 ou WO99/58046, nos quais é gerada uma imagem em frente ao olho do doente com níveis de intensidade pré-determinados variáveis, e são proporcionados meios de detecção para detectar uma resposta estimulada à imagem apresentada que ocorre no cérebro do doente. No entanto, é preciso tempo para recolher dados usando estes dispositivos e, mais uma vez, estes podem não ser adequados para quem não consiga estar sentado numa posição sem um grande desconforto durante quinze minutos ou mais. 2
Assim, um objectivo o presente invento consiste em proporcionar um aparelho e um processo para testar a resposta visual de um doente no qual algumas, ou todas as desvantagens acima mencionadas, sejam pelo menos parcialmente ultrapassadas.
De acordo com um primeiro aspecto do invento, é proporcionado um aparelho para testar a resposta visual de um doente, o aparelho compreendendo meios de geração de imagens, meios de apresentação de imagens, e meios de detecção, os meios de geração de imagens e os meios de apresentação de imagens estando dispostos para gerar e para apresentar, durante o funcionamento, uma imagem em frente ao olho de um doente com níveis de intensidade pré-determinados variáveis, e os meios de detecção estando dispostos para detectar, durante o funcionamento, uma resposta estimulada à imagem apresentada, uma resposta que ocorre no cérebro do doente, caracterizado por os meios de geração de imagens estarem dispostos para gerar nos meios de apresentação de imagens, durante o funcionamento, imagens cuja intensidade ou brilho aumenta progressivamente.
De preferência, os meios de geração de imagens estão dispostos para gerar, durante o funcionamento, uma imagem temporária com momentos conhecidos, num local pré-determinado nos meios de apresentação de imagens, a imagem sendo apresentada com um nível de intensidade pré-determinado.
De preferência, os meios de geração de imagens são dispostos para gerar, durante o funcionamento, várias imagens com momentos conhecidos e em lugares pré-determinados diferentes nos meios de apresentação de imagens, imagens que são apresentadas com um nível de intensidade pré-determinado.
De preferência, os meios de geração de imagens estão dispostos para gerar sequencialmente, durante o funcionamento, várias imagens para a sua apresentação nos meios de 3 apresentação de imagens em momentos conhecidos e em lugares pré-determinados diferentes. A imagem ou cada imagem gerada nos seus vários locais pré-determinados está disposta de preferência de forma que, durante o funcionamento, o seu nível de intensidade varie de uma forma pré-determinada, e os meios de detecção de imagens estão dispostos de modo a detectar a resposta estimulada com a variação de um nível de intensidade.
De preferência, as imagens geradas sequencialmente são geradas, seja de acordo com uma sequência pré-determinada, seja de acordo com uma sequência aleatória ou pseudo-aleatória.
Os meios de geração de imagens estão dispostos, em funcionamento, para gerar imagens com intensidade ou brilho progressivamente crescente nos meios de apresentação de imagens.
De preferência, os meios de apresentação de imagens estão dispostos para poderem ser deslocados, durante o funcionamento, relativamente a um olho do doente. Os meios de apresentação de imagens podem estar para movimento numa primeira, segunda e terceira direcções mutuamente perpendiculares, cujas primeira, segunda e terceira direcções são respectivamente para a frente / para trás, para a esquerda / para a direita e para cima / para baixo.
De preferência, os meios de detecção compreendem um transdutor disposto para detectar, durante o funcionamento, um impulso ou um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estímulo do olho do doente por uma imagem nos meios de apresentação de imagens.
Podem ser proporcionados primeiro e segundo transdutores dispostos para detectar, durante o funcionamento, um impulso ou um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta a 4 um estímulo visual respectivo dos hemisférios esquerdo e direito dos olhos do doente.
Os meios de detecção estão dispostos, de preferência, para comunicar, durante o funcionamento, o sinal electrónico a um controlador electrónico. 0 aparelho pode incluir meios de filtragem electrónicos dispostos para filtrar, durante o funcionamento, o ruído presente nos sinais electrónicos provenientes dos meios de detecção.
Mais preferencialmente, o aparelho está disposto, durante o funcionamento, de forma que os meios de geração de imagens gerem, nos meios de apresentação de imagens, as imagens temporárias nos locais sucessivos diferentes fazendo variar a intensidade ou brilho das imagens, e os meios de detecção emitindo um sinal electrónico quando uma imagem é registada como tendo sido detectada pelo olho do doente, de forma que os dados que correspondem ao nivel mínimo de intensidade ou brilho de imagens que, de acordo com a resposta estimulada, são detectáveis visualmente nos locais diferentes nos meios de apresentação de imagens, podem ser memorizadas numa memória e / ou num visualizador.
De acordo com outra forma de realização do invento, é proporcionado um aparelho para testar a resposta visual de um doente, o aparelho compreendendo meios de geração e apresentação de imagem, dispostos, em utilização, para gerar e apresentar uma imagem em frente ao olho do doente, os meios de detecção dispostos, em utilização, para detectar uma resposta estimulada à imagem apresentada, resposta que ocorre no cérebro do doente e um controlador, o aparelho sendo disposto de forma que, em utilização, os meios de geração de imagem geram imagens temporárias em locais diferentes sucessivos nos meios de 5 apresentação de imagem, enquanto a intensidade ou brilho das imagens variam progressivamente, e os meios de detecção proporcionam um sinal electrónico ao controlador quando é detectada uma imagem pelo olho de um doente, de forma que o controlador está disposto para guardar na sua memória, e / ou para apresentar dados correspondendo ao nível mínimo de intensidade ou brilho de imagens que a resposta ao estímulo indica serem visualmente detectáveis, em diferentes locais nos meios de apresentação de imagem.
De preferência, os meios para projectar a ou cada imagem à distância de visualização adequada estão localizados, em utilização, entre os meios de apresentação de imagem e um olho do doente, e podem compreender uma ou mais lentes e um elemento de montagem disposto, em utilização, para montar a dita uma ou mais lentes substancialmente em frente de um olho do doente.
De preferência, são proporcionados meios de cronometragem dispostos para medir, durante o funcionamento, um intervalo de tempo entre a apresentação de uma imagem nos meios de apresentação de imagens e a detecção, pelos meios de detecção, de uma resposta eléctrica estimulada no cérebro do doente.
De preferência, é proporcionado um capacete disposto para ser colocado, durante o funcionamento, na cabeça de um doente e que suporta o ou cada meio de apresentação de imagens, os meios de detecção, os meios de projecção de imagem nos meios de apresentação de imagens até uma distância adequada, e meios de montagem. 0 aparelho compreende ainda, de preferência, meios de visualização dispostos para afixar nos meios de apresentação de imagens, durante a utilização, as informações à resposta do olho do doente às imagens apresentadas em vários locais e / ou tendo intensidades ou brilhos diferentes. 6
De preferência, os meios de visualização estão dispostos, durante o funcionamento, para apresentar informação na forma de um mapa.
De acordo com outro aspecto do invento, é proporcionado um processo de utilização de um aparelho para testar a resposta visual de um doente, de acordo com o qual o aparelho compreende meios de geração e de apresentação de imagens dispostos para gerar e apresentar, durante o funcionamento, imagens em frente a um olho do doente, e meios de detecção dispostos para detectar, durante o funcionamento, uma resposta estimulada à imagem apresentada, resposta que ocorre no cérebro do doente, o dito processo compreendendo a geração de várias imagens em locais diferentes nos meios de apresentação de imagens e com níveis de intensidade variáveis pré-determinados e a detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estímulo do olho do doente pelas imagens. 0 processo pode compreender a geração de imagens temporárias em locais sucessivos diferentes nos meios de apresentação de imagens, fazendo variar progressivamente a intensidade ou brilho das imagens. 0 processo pode compreender a medição de um intervalo de tempo entre a apresentação de uma imagens nos meios de apresentação de imagens e a detecção, no cérebro do doente, de uma resposta estimulada eléctrica à imagem apresentada. 0 processo compreende o passo de gerar imagens com uma intensidade ou brilho progressivamente crescentes nos meios de apresentação de imagens.
De preferência, o processo compreendendo o passo de detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta a um estímulo visual respectivo dos hemisférios esquerdo e direito dos olhos do doente. 7 0 processo pode ainda compreender o passo de produção de um sinal electrónico em resposta à detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico no cérebro do doente. 0 processo pode ainda compreender o passo de filtragem do sinal electrónico para eliminar o ruído do sinal.
De preferência, durante um passo de calibração, é calculado o tempo de resposta visual normal de um doente a uma imagem percebida visualmente.
De preferência, durante o passo de detecção, a resposta estimulada é procurada numa janela temporal definida aproximadamente no tempo de resposta visual normal a seguir à apresentação de uma imagem no ecrã de apresentação.
De preferência, os sinais provenientes do cérebro que não surgem nos limites das janelas temporais de interesse são utilizados para fornecer uma medida do ruido de fundo e utilizados para eliminar este ruido por filtragem.
De preferência, o passo de detecção compreende a detecção de impulso ou do sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estimulo do olho do doente pelas imagens e a comunicação de um sinal electrónico ao controlador logo que uma tal imagem seja detectada pelo olho do doente.
De preferência, depois do dito passo de detecção, o controlador executa a operação de memorização dos dados que correspondem à intensidade ou brilho das imagens detectadas pelo olho nos locais diferentes nos meios de apresentação de imagens. 0 processo pode compreender ainda a apresentação, na forma de um mapa, dos dados que correspondem à intensidade ou brilho das imagens.
De preferência, o processo compreende ainda a apresentação de uma imagem de referência na forma de um mapa, a dita imagem 8 de referência correspondendo a uma resposta normal ou prevista de um doente com boa saúde. 0 invento pode ser executado na prática de várias formas, mas será agora descrita uma forma de realização como exemplo apenas, com referência aos desenhos esquemáticos acompanhantes em que: a figura 1 ilustra, esquematicamente, o aparelho para testar a resposta visual de um doente de acordo com uma forma de realização do presente invento; a figura 2 é uma representação esquemática de uma rede de LED formando um ecrã 12 do aparelho; e a figura 3 é um exemplo de um "mapa" ocular do tipo que pode ser produzido pelo aparelho. A figura 1 ilustra, identificado geralmente como 10, um aparelho para testar a resposta visual de um doente. O aparelho compreende meios de geração de imagens, meios de apresentação de imagens, e meios de detecção. Na forma de realização ilustrada, os meios de geração de imagens são uma função executada por um controlador electrónico 11 em conjunto com um controlador de apresentação 16, os meios de apresentação de imagens são um ecrã 12, e os meios de detecção compreendem um transdutor 13 e um conversor A/D 14. Está também apresentado um monitor de visualização 15. 0 ecrã está localizado em frente ao olho de um doente representado esquematicamente. Entre o olho e o ecrã 12 existe um sistema de lentes 17 disposto para projectar imagens mostradas no ecrã 12 a uma distância adequada.
Embora o ecrã 12 tenha sido referido em termos gerais e possa ser implementado num conjunto de formas, o ecrã numa 9 forma de realização típica é composto por LEDs numa rede 20, tal como está ilustrado esquematicamente na figura 2.
Na figura 2, a rede 20 é constituído por um número de subconjuntos 21, sendo cada um composto por 5 fiadas por 7 colunas de LEDs. Embora possa ser usada qualquer cor visível de LED, verificou-se que o olho humano é mais sensível à luz visível algures na área do espectro visível entre o vermelho e o verde puros (geralmente próximo da área do verde para o amarelo) . Esta área de sensibilidade e a forma como muda sob níveis de luz diferentes é geralmente conhecida como o "efeito de Purkinje". É preferível usar uma fonte de luz nesta área de sensibilidade máxima.
Na prática, o ecrã 12 está colocado em frente ao olho de um doente em teste, e o transdutor 13 está localizado na cabeça do doente e disposto para apanhar sinais da parte do cérebro dos doentes associada à visão. O ecrã 12, transdutor 13 e sistema de lente 17 (incluindo lente de focagem 17i e lente correctiva 172 [se necessária] podem ser proporcionados em conjunto num capacete integral ultra-leve (não ilustrado) que é usado na cabeça do doente (não ilustrada).
Em utilização, o controlador 11 gera electronicamente uma imagem compreendendo um ponto de luz que é apresentado num local conhecido, e com um brilho conhecido, no ecrã 12, que pode compreender, com vantagem, uma bateria de díodos electroluminescentes. Se a imagem for detectada na retina do olho do doente, irá ocorrer uma resposta estimulada nervosa no córtex visual do cérebro do doente na forma de um sinal eléctrico. O transdutor 13 montado na cabeça do doente detecta a resposta estimulada nervosa e fornece um sinal ao computador de controlo 11 através de um filtro (não ilustrado). O objectivo do filtro é o de filtrar qualquer ruído eléctrico de 10 fundo provocado pela actividade normal do cérebro. Na prática, a filtragem pode ser executada digitalmente pelo controlador 11, e uma técnica de filtragem / processamento preferida é conhecida como análise Bayesiana. 0 controlador 11 armazena a resposta filtrada / processada do transdutor 13 e apresenta uma representação da resposta visual correspondente no monitor 15, na forma de um ponto no local no monitor 15 correspondendo a um local no ecrã 12 no qual a imagem do ponto foi apresentada ao olho.
Na prática, o controlador 11 gera sequencialmente imagens de ponto no ecrã 12 em diferentes locais, e os sinais resultantes do transdutor 13 podem ser convertidos num mapa, apresentados no monitor, correspondendo à resposta da retina do doente às imagens no ecrã, proporcionando assim um perfil de resposta de locais diferentes na retina ao estímulo visual. 0 mapa pode ser impresso como uma cópia em papel usando uma impressora (não ilustrada) ou pode ser guardado numa memória do computador para recuperação ou transferência subsequentes.
Um procedimento típico para testar a visão de um doente usando o aparelho ilustrado esquematicamente na figura 1 será agora descrito em detalhe.
Num primeiro passo, um flash de intensidade de teste total é enviado para a área central de um olho a ser testado. Três outros flashes de intensidade de teste total são enviados para áreas adjacentes ao primeiro flash. São utilizados meios de temporização em conjunto com o controlador 11 para verificar a temporização da resposta máxima do cérebro em cada caso. Os tempos entre o flash e a detecção de uma resposta do cérebro são comparados para estabelecer o atraso entre o flash no ecrã e a resposta nervosa (conhecida vulgarmente como tempo P100) 11 para o doente específico. Na prática, os meios de temporização podem ser uma função do próprio controlador, aproveitando uma frequência conhecida do relógio do sistema, por exemplo. 0 controlador gera então uma sequência de pontos de luz no ecrã 12 em passos pré-determinados de intensidade e em diferentes locais no ecrã de acordo com uma sequência aleatória, pseudo-aleatória ou pré-determinada.
Sempre que é apresentado um ponto de luz no ecrã 12, o computador verifica se foi detectada uma resposta nervosa após o atraso esperado. 0 momento da resposta para esse ponto específico é comparado com o tempo P100 e o resultado guardado numa memória 11 do controlador 11.
Comparando o atraso com o tempo P100 e conhecendo o nível de brilho do ponto de luz nesse momento, o controlador 11 pode criar um mapa do perfil de resposta de retina, de forma que cada ponto na retina seja guardado como respondendo a uma intensidade de luz específica.
Em formas de realização preferidas do invento, uma sequência pré-determinada ou aleatória de pontos é iluminada no ecrã 12 usando passos pré-determinados de aumento de brilho em intervalos pré-determinados. Comparando o atraso entre o momento da resposta ao brilho total (isto é, o tempo P100) com o atraso na resposta à iluminação de um ponto específico, é calculada a perda de visão para esse ponto. Aqui, se não existir atraso relativamente ao tempo P100 para um ponto específico iluminado numa intensidade ou brilho mínimo, então não há perda de visão para esse ponto.
Numa forma de realização, é iniciado um novo estímulo a cada 300 ms. O brilho para o ponto que está a ser analisado é escalonada a cada 6 ms durante 16 incrementos, antes de remover o estímulo. Isto dá um tempo de estímulo total de 96 ms dentro 12 do período de 300 ms. Se não for detectada resposta no cérebro ao estímulo de brilho mínimo, então uma perda de visão de 6,25% é indicada para esse ponto. Se não for detectada resposta ao segundo estímulo mais baixo, então é indicada uma perda de pelo menos 12,5%, etc., até uma perda de 100% de visão para esse ponto se não for detectada resposta ao 16° estímulo (intensidade máxima) para esse ponto. Só ocorrerão sinais de interesse numa janela de tempo centrada no tempo P100. Quaisquer sinais recebidos antes do ponto P100, e os recebidos depois do tempo P100 mais 96 ms são considerados como sinais do tipo de fundo, e são usados para eliminar efeitos de ruído de fundo. Será tomado em consideração que existem muitas técnicas para a eliminação de ruído, e que estas técnicas não fazem parte deste invento. Basta referir que, dado o conhecimento do tempo de resposta P100 e o momento conhecido de cada impulso de brilho, o tempo de cada resposta esperada é conhecido. Desta forma, pode ser feita uma inspecção precisa da resposta do cérebro no momento exacto e esperado de resposta e o ruído de fundo filtrado em função disso.
De notar que, utilizando o aparelho, não existem problemas específicos observados provocados pelo movimento do globo ocular do doente durante um teste. A colocação da imagem ocorre rapidamente e desloca-se de uma parte do ecrã para outra (quer usando uma sequência aleatória ou pré-determinada) e a tentação do doente de movimentar o globo ocular durante uma sequência de teste é, consequentemente, muito reduzida, quando comparada com outros meios para testar a resposta visual. O mapa ilustrado no monitor 15 e / ou impresso, mostra caracteres ou ponto com diferentes intensidades representando toda a superfície da retina, ou uma parte. 13
Os mapas podem compreender representações em escala de cinzentos para cada ponto analisado, por exemplo, com o branco indicando nenhuma perda de visão e o preto uma perda de visão de 100% para um ponto especifico. A figura 3 mostra uma cópia impressa de um teste feito ao olho esquerdo do inventor. A área mais escura 31 localizada em ambos os lados do eixo horizontal para a esquerda do centro do mapa 30 representa um ângulo morto na retina do olho esquerdo do inventor. As áreas mais claras, tais como a área central 32, representam áreas de boa visão, enquanto os tons intermédios, tais como a área 33, mostram graus de deficiências de visão.
Os mapas completos para cada olho podem ser apresentados no monitor 15 e / ou impressor como uma cópia, e podem então ser guardados na memória do controlador 111 para recuperação ou transferência subsequentes. O número de níveis diferentes de intensidade para os pontos de luz pode ser determinado pelas capacidades de representação em escala de cinzentos do controlador 11 ou monitor 15, ou de facto pela capacidade do ecrã 12 emitir imagens com níveis de intensidade diferentes. Naturalmente, a resposta visual do olho pode ser representada no monitor 15 ou uma impressão que não num mapa em escala de cinzentos. Por exemplo, níveis diferentes da resposta visual do doente podem ser representadas por cores diferentes, ou o "mapa" poderia ser substituído por uma representação com um gráfico de barras. O teste pode ser executado usando luz monocromática ou pode ser executado usando luz policromática de acordo com as exigências e de acordo com o nível de sofisticação do aparelho. O aparelho é essencialmente portátil, uma vez que compreende um capacete ultra-leve e um computador portátil. 0 14 teste pode ser executado rapidamente, uma vez que é possível testar pontos a cada 300 milissegundos.
Os ecrãs 12 são de preferência móveis em três eixos mutuamente perpendiculares (para a frente / para trás, para a esquerda / para a direita, para cima / para baixo) para permitir que áreas mais pequenas do olho sejam varridas em mais detalhe. Desta forma, se o ecrã se afastar mais do olho de um doente, irá surgir mais pequeno ao doente, mas terá ainda o mesmo número de pontos que podem ser iluminados. O movimento vertical e / ou lateral pode então colocar o ecrã numa posição na qual uma parte correspondente do olho possa ser examinada com uma resolução efectivamente maior. A utilização do capacete gera menos desconforto para o doente, e pode ser executado na própria casa do doente, quer em pé, sentado ou mesmo deitado. Uma vez que não é exigida resposta manual do doente, os resultados do teste são menos susceptíveis de imprecisões, e basta um nível mínimo de treino para permitir que os técnicos executem o teste.
Os resultados do teste, incluindo o tempo P100 determinado e o perfil de resposta da retina, podem permitir, assim, uma detecção precoce de várias condições incluindo o glaucoma, retinite pigmentosa e esclerose múltipla.
Em particular, aceita-se que o tempo P100, que é normalmente da ordem dos 95 ms, permaneça bastante constante ao longo da vida das homens saudáveis, embora possa tender a aumentar durante o tempo de vida das mulheres. Em pessoas que sofrem de esclerose múltipla verifica-se um aumento significativo do tempo P100. O aparelho e processo aqui descritos pode assim proporcionar uma indicação precoce desta condição. 15
Embora possam ser utilizadas muitas frequências de flashes de luz para apresentar as imagens no ecrã 12, é preferível evitar preferências entre os 5 e 30 Hz, e pensa-se que com flashes de luz dentro deste intervalo de frequência haja um risco de ataque epiléptico nalguns sujeitos.
Será entendido pelos que têm experiência na técnica que podem ser feitas várias modificações no invento sem que este se afaste do seu âmbito. Para além disso, embora o aparelho tenha sido descrito tendo em mente testar a resposta visual de um doente humano, pode adaptar-se adequadamente para testar a resposta visual de um animal.
Lisboa, 16 de Julho de 2010. 16

Claims (31)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho para testar a resposta visual de um doente, o aparelho compreendendo meios de geração de imagens (16), meios de apresentação de imagens (12), e meios de detecção (13, 14), os meios de geração de imagens (16) e os meios de apresentação de imagens (12) estando dispostos para gerar e para apresentar, durante o funcionamento, uma imagem em frente ao olho de um doente com níveis de intensidade pré-determinados variáveis, e os meios de detecção (13, 14) estando dispostos para detectar, durante o funcionamento, uma resposta estimulada à imagem apresentada, uma resposta que ocorre no cérebro do doente, caracterizado por os meios de geração de imagens (16) estarem dispostos para gerar nos meios de apresentação de imagens (12), durante o funcionamento, imagens cuja intensidade ou brilho aumenta progressivamente.
  2. 2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, no qual os meios de geração de imagens (16) estão dispostos para gerar, durante o funcionamento, uma imagem temporária com momentos conhecidos, num local pré-determinado nos meios de apresentação de imagens (12), a imagem sendo apresentada com um nível de intensidade pré-determinado.
  3. 3. Aparelho de acordo com as reivindicações 1 ou 2, no qual os meios de geração de imagens (16) são dispostos para gerar, durante o funcionamento, várias imagens com momentos conhecidos e em lugares pré-determinados diferentes nos meios de apresentação de imagens (12), imagens que são apresentadas com um nível de intensidade pré-determinado. 1
  4. 4. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, no qual os meios de geração de imagens (16) estão dispostos para gerar sequencialmente, durante o funcionamento, várias imagens para a sua apresentação nos meios de apresentação de imagens (12) em momentos conhecidos e em lugares pré-determinados diferentes.
  5. 5. Aparelho de acordo com as reivindicações 2, 3 ou 4, no qual a imagem ou cada imagem gerada nos seus vários locais pré-determinados está disposta de forma que, durante o funcionamento, o seu nivel de intensidade varia de uma forma pré-determinada, e os meios de detecção de imagens (13, 14) estão dispostos de modo a detectar a resposta estimulada com a variação de um nivel de intensidade.
  6. 6. Aparelho de acordo com a reivindicação 4 ou reivindicação 5, quando dependente da reivindicação 4, no qual as imagens geradas sequencialmente são geradas, seja de acordo com uma sequência pré-determinada, seja de acordo com uma sequência aleatória ou pseudo-aleatória.
  7. 7. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual os meios de apresentação de imagens (12) estão dispostos para poderem ser deslocados, durante o funcionamento, relativamente a um olho do doente.
  8. 8. Aparelho de acordo com a reivindicação 7, no qual os meios de apresentação de imagens (12) estão dispostos de forma a poderem ser colocados em movimento numa primeira, segunda e terceira direcções mutuamente perpendiculares. 2
  9. 9. Aparelho de acordo com a reivindicação 8, no qual as primeira segunda e terceira direcções são respectivamente para a frente / para trás, para a esquerda / para a direita e para cima / para baixo.
  10. 10. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual os meios de detecção (13, 14) compreendem um transdutor disposto para detectar, durante o funcionamento, um impulso ou um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estimulo do olho do doente por uma imagem nos meios de apresentação de imagens.
  11. 11. Aparelho de acordo com a reivindicação 10, no qual os primeiro e segundo transdutores (13) estão dispostos para detectar, durante o funcionamento, um impulso ou um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta a um estimulo visual respectivo dos hemisférios esquerdo e direito dos olhos do doente.
  12. 12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, no qual os meios de detecção (13, 14) estão dispostos para comunicar, durante o funcionamento, o sinal electrónico a um controlador electrónico (11).
  13. 13. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, no qual o aparelho compreende meios de filtragem electrónicos dispostos para filtrar, durante o funcionamento, o ruído presente nos sinais electrónicos provenientes dos meios de detecção (13, 14) . 3
  14. 14. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual o aparelho está disposto, durante o funcionamento, de forma que os meios de geração de imagens (16) gerem, nos meios de apresentação de imagens (12), as imagens temporárias nos locais sucessivos diferentes fazendo variar a intensidade ou brilho das imagens, e os meios de detecção (13, 14) emitindo um sinal electrónico quando uma imagem é registada como tendo sido detectada pelo olho do doente, de forma que os dados que correspondem ao nivel mínimo de intensidade ou brilho de imagens que, de acordo com a resposta estimulada, são detectáveis visualmente nos locais diferentes nos meios de apresentação de imagens (12), podem ser memorizadas numa memória e / ou num visualizador.
  15. 15. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual estão previstos meios de cronometragem dispostos para medir, durante o funcionamento, um intervalo de tempo entre a apresentação de uma imagem nos meios de apresentação de imagens (12) e a detecção, pelos meios de detecção (13, 14), de uma resposta eléctrica estimulada no cérebro do doente.
  16. 16. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, que compreende um capacete disposto para ser colocado, durante o funcionamento, na cabeça de um doente e que suporta o ou cada meio de apresentação de imagens (12), os meios de detecção (13, 14), os meios de projecção de imagem nos meios de apresentação de imagens (12) até uma distância adequada, e meios de montagem. 4
  17. 17. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, que compreende meios de visualização dispostos para afixar nos meios de apresentação de imagens (12), durante a utilização, as informações à resposta do olho do doente às imagens apresentadas em vários locais e / ou tendo intensidades ou brilhos diferentes.
  18. 18. Aparelho de acordo com a reivindicação 17, no qual os meios de visualização estão dispostos, durante o funcionamento, para apresentar informação na forma de um mapa.
  19. 19. Processo de utilização para testar a resposta visual de um doente, de acordo com o qual o aparelho compreende meios de geração (16) e de apresentação (12) de imagens dispostos para gerar e apresentar, durante o funcionamento, imagens em frente a um olho do doente, e meios de detecção (13, 14) dispostos para detectar, durante o funcionamento, uma resposta estimulada à imagem apresentada, resposta que ocorre no cérebro do doente, o dito processo compreendendo a geração de várias imagens em locais diferentes nos meios de apresentação de imagens (16) e com níveis de intensidade variáveis pré-determinados e a detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estímulo do olho do doente pelas imagens, e segundo o qual o processo compreende o passo de geração de imagens, nos meios de apresentação de imagens (12), com uma intensidade ou um brilho progressivamente crescentes.
  20. 20. Processo de acordo com a reivindicação 19, que compreende a geração de imagens temporárias em locais sucessivos diferentes nos meios de apresentação de imagens (12), 5 fazendo variar progressivamente a intensidade ou brilho das imagens.
  21. 21. Processo de acordo com as reivindicações 19 ou 20, gue compreende a medição de um intervalo de tempo entre a apresentação de uma imagens nos meios de apresentação de imagens (12) e a detecção, no cérebro do doente, de uma resposta estimulada eléctrica à imagem apresentada.
  22. 22. Processo de acordo com gualguer uma das reivindicações 19 a 21, o processo compreendendo a etapa de detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta a um estimulo visual respectivo dos hemisférios esguerdo e direito dos olhos do doente.
  23. 23. Processo de acordo com a reivindicação 22, o processo compreendendo ainda o passo de produção de um sinal electrónico em resposta à detecção de um impulso ou de um sinal eléctrico no cérebro do doente.
  24. 24. Processo de acordo com a reivindicação 23, o processo compreendendo ainda o passo de filtragem do sinal electrónico para eliminar o ruído do sinal.
  25. 25. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 24, no qual, durante um passo de calibração, é calculado o tempo de resposta visual normal de um doente a uma imagem percebida visualmente.
  26. 26. Processo de acordo com a reivindicação 25, no qual, durante o passo de detecção, a resposta estimulada é procurada numa 6 janela temporal definida aproximadamente no tempo de resposta visual normal a seguir à apresentação de uma imagem no ecrã de apresentação.
  27. 27. Processo de acordo com as reivindicações 25 ou 26, no qual os sinais provenientes do cérebro que não surgem nos limites das janelas temporais de interesse são utilizados para fornecer uma medida do ruído de fundo e utilizados para eliminar este ruído por filtragem.
  28. 28. Processo de acordo com as reivindicações 19 a 27, no qual o passo de detecção compreende a detecção de impulso ou do sinal eléctrico produzido no cérebro do doente em resposta ao estímulo do olho do doente pelas imagens e a comunicação de um sinal electrónico ao controlador logo que uma tal imagem seja detectada pelo olho do doente.
  29. 29. Processo de acordo com a reivindicação 28, no qual, depois do dito passo de detecção, o controlador (11) executa a operação de memorização dos dados que correspondem à intensidade ou brilho das imagens detectadas pelo olho nos locais diferentes nos meios de apresentação de imagens.
  30. 30. processo de acordo com a reivindicação 29, que compreende ainda a apresentação, na forma de um mapa, dos dados que correspondem à intensidade ou brilho das imagens.
  31. 31. Processo de acordo com a reivindicação 30, que compreende ainda à apresentação de uma imagem de referência na forma de um mapa, a dita imagem de referência correspondendo a uma resposta normal ou prevista de um doente com boa saúde. Lisboa, 16 de Julho de 2010. 7
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