PT1386812E

PT1386812E - Cilindro acumulador de mola para travões de veículo

Info

Publication number: PT1386812E
Application number: PT03016546T
Authority: PT
Inventors: Erich Fuderer; Wolfsteiner Dr Peter; Albert Kerscher
Original assignee: Knorr Bremse Systeme
Priority date: 2002-07-26
Filing date: 2003-07-24
Publication date: 2010-10-12
Also published as: EP1386812B1; ES2352688T3; DE50313089D1; SI1386812T1; DE10234196B3; EP1386812A1; ATE481282T1

Description

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DESCRIÇÃO "CILINDRO ACUMULADOR DE MOLA PARA TRAVÕES DE VEÍCULO" A invenção diz respeito a um cilindro acumulador de mola para travões de veículos, em especial para travões de veículos ferroviários de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. São conhecidos cilindros acumulador de mola para travões de veículos, nos quais o travão é accionado através de um eixo do pistão, que é movível por seu lado através de um pistão acumulador de mola. Num dos lados do pistão acumulador de mola é prevista uma mola de acumulador de mola para tensão no sentido de travagem, enquanto no lado oposto do pistão de acumulador de mola é previsto um espaço de pressão, que age contrariamente à força da mola do travão de mola. Num tal tipo de um denominado travão passivo gera-se a força de travagem, quando a pressão é reduzida por ventilação, em que um tal travão passivo é acoplado a maior parte das vezes a um travão de serviço activo.

Como travão passivo é conhecido por exemplo a partir da DE-AS 26 08 502 um dispositivo de emergência, com o qual o travão pode ser accionado manualmente, para estabelecer uma capacidade de condução, mesmo quando por motivos variados já não pode ocorrer a produção de pressão para accionamento do pistão do acumulador de mola. O dispositivo de emergência compreende um fuso ligado ao eixo do pistão, que se encontra ligado através de uma rosca não auto-inibidora com um elemento accionador de macaco de parafuso fixável. Quando o elemento accionador de macaco de parafuso é libertado para uma rotação, o fluxo entre o pistão de acumulador de mola fixo no elemento accionado de macaco de parafuso e o eixo de pistão pré-tensionado no sentido de libertação é interrompido, de forma a que o travão se 2 desloque para a posição de desengate. Neste tipo de cilindro acumulador de mola subsiste acima de tudo o perigo de que em caso de ruptura na tubagem durante a marcha o travão de mola fique em baixo e desencadeie uma travagem indesejada. É apresentado um desenvolvimento de um travão de acumulador de mola na DE 40 15 477 AI e/ou (EP 0 457 030 Al), no qual pode ser atingida uma quebra de pressão mais rápida num cilindro acumulador de mola para travões de veiculos accionados a pressão de ar e evitado um colapso do travão de mola. Para isto é previsto no espaço de pressão um pistão de blocagem no qual é entalhado um bocal. Através do pistão de blocagem a magnitude da quebra de pressão pode ser determinada através da pressão diferencial no bocal. Se a pressão diferencial ultrapassar um determinado valor de limiar isto aponta para uma rápida quebra de pressão e uma ruptura das tubagens, enquanto uma quebra de pressão mais lenta aponta para uma inserção deliberada do travão de mola. Para evitar uma activação do travão numa quebra de pressão rápida causada por uma ruptura de tubaqens é accionado um bloqueio que trava o pistão de mola numa posição de desengate para evitar o colapso do travão de mola. A estrutura apresentada é contudo relativamente cara, uma vez que o pistão de blocagem tem de ser montado dentro do espaço de pressão e por após uma anomalia ter de ocorrer uma total construção do pistão de mola. Esta estrutura é também em comparação mais complicada.

Para além disso há também a possibilidade de atingir uma ruptura de tubagens e uma rápida quebra de pressão daí resultante através de uma válvula, que então despoleta um accionamento de emergência mecânico do travão de mola através de outros meios de accionamento, para que seja evitado um colapso (DE-A-27 45 231). Também a introdução de válvulas adicionais é relativamente dispendiosa e propensa a anomalias. 3

Para além disso é conhecido a partir da DE 100 39 161 AI um cilindro de acumulador de mola, com uma estrutura de acondicionamento na qual uma mola de acumulador de mola opera num pistão de acumulador de mola, e com um dispositivo de emergência estritamente manual para quebra do fluxo entre o pistão de acumulador de mola e o eixo do pistão. O dispositivo de emergência compreende um punho para comando que se encontra ligado ao dispositivo de emergência através de componentes mecânicos de transmissão. Ainda não foi contudo dada a conhecer uma segurança contra ruptura de tubagens no cilindro de acumulador de mola. É portanto objectivo da presente invenção criar um cilindro de acumulador de mola para travões de veiculo do tipo anteriormente mencionado, que abranja de forma fiável com meios simples uma ruptura de tubagem e a rápida quebra de pressão dai resultante e evite o colapso do travão de mola.

Este objectivo é atingido através de um cilindro de mola para travões de veículos com as caracterí st icas da reivindicação 1.

Quando de acordo com a invenção o dispositivo de emergência manual também é accionável através de um elemento de accionamento móvel, com o qual é abrangida a transmissão de uma determinada quebra de pressão, a função de emergência e a preparação de uma segurança de tubagens podem ser combinadas uma com a outra, para assegurar um funcionamento seguro com apenas poucos componentes, mesmo quando ocorrer uma ruptura de tubagens. De acordo com a invenção, o dispositivo de emergência é aqui directamente ligado através do componente de accionamento móvel, de forma a que se possa prescindir de dispositivos de blocagem, válvulas ou outros componentes adicionais. Isto leva a uma construção simplificada e mais barata do cilindro de acumulador de mola. 4

De acordo com uma forma de realização preferencial da invenção o componente de accionamento encontra-se localizado num canal de corrente ligado à ligação de pressão. A percepção imediata de uma quebra de pressão forte resulta aqui preferencialmente através de um elemento de pistão ou de um pistão de diafragma, no qual é prevista pelo menos uma abertura para fazer passar um fluido. Num accionamento voluntário do pistão de acumulador de mola é acumulada lentamente pressão no correspondente espaço de pressão ou é suprimida pressão através de ventilação. 0 fluido passa então por pelo menos uma abertura do elemento de pistão, em que a abertura funciona como um tipo de bocal. Assim que a quebra de pressão chega a um valor que já não se pode determinar através de um processo de accionamento normal e que aponta para uma ruptura de tubagens, ocorre no elemento de pistão uma quebra de pressão, uma vez que o fluido já não pode passar pela abertura com a velocidade exigida. Esta quebra de pressão pode então ser aplicada para accionamento do dispositivo de emergência. 0 elemento de pistão é admitido aqui com segurança, de forma a que não cheguem impurezas ao elemento de pistão, que possam afectar a funcionalidade.

Em vez de prever uma abertura no elemento de pistão, pode ser previsto em paralelo ao elemento de pistão um canal de corrente com uma abertura em forma de bocal. Então o elemento de pistão é ligado em paralelo com o canal de corrente, em que em caso de quebra abrupta de pressão na corrente para a ligação de pressão no elemento de pistão se dá uma quebra de pressão que pode ser aplicada para accionamento do dispositivo de emergência.

Para um accionamento simples do dispositivo de emergência o elemento de pistão é preferencialmente ligado a um pino, que engata numa roda dentada para blocagem do dispositivo de emergência. 0 pino pode adicionalmente travar numa posição desbloqueada da roda dentada. Isto tem 5 a vantagem de libertar totalmente o pino da roda dentada pelo período de tempo necessário ao ocorrer um accionamento do dispositivo de emergência, para executar o processo de emergência. Após o accionamento curto de uma só vez, por exemplo através da diferença de pressão presente no elemento de pistão, os componentes individuais podem ser deslocados para o processo de emergência, em gue a duração da ventilação do ar residual no cilindro de acumulador de mola condiciona a inércia dos componentes individuais através da diferença de temperatura e a viscosidade do lubrificante e outros fluidos não funcionam prejudicialmente ao processo de emergência. Através de uma travagem do pino na posição desbloqueada a roda dentada é libertada pelo tempo de desaperto necessário.

Preferencialmente a travagem do pino na posição desbloqueada é feita através de um movimento do pistão de acumulador de mola numa das posições finais soltas do travão. Quando o pistão de acumulador de mola após uma admissão com ar comprimido é trazido novamente para a posição final solta, o dispositivo de emergência pode novamente ser desbloqueado sem que seja necessária uma libertação manual do dispositivo de emergência. É assim formado um dispositivo mecânico de desbloqueamento simples através de um elemento de blocagem, que engrena num entalhe do pino. Podem também ser usados outros mecanismos de desbloqueamento do dispositivo de emergência.

De acordo com uma forma de realização preferencial o elemento de pistão é pré-tensionado por meio de uma mola para o lado do qual a ligação de pressão para o pistão de acumulador de mola se encontra. 0 elemento de pistão deve ser apenas accionado aquando da ultrapassagem de uma determinada quebra de pressão, em que através da força da mola o tempo do accionamento pode ser ajustado.

Preferencialmente o cabo da ligação de pressão no 6 cilindro de acumulador de mola para a estrutura de acondicionamento, no qual o componente de accionamento é transportado é localizado de forma segura ou feito de um tubo de metal. Quando nesta secção é salvaguardada uma condução dos fluidos especialmente segura, é evitada de certeza uma anomalia. A invenção é de seguida esclarecida em detalhe por meio de um exemplo de realização com respeito a figuras em anexo. Estas mostram:

Fig.l uma vista em corte de um exemplo de realização de um cilindro de acumulador de mola de acordo com a invenção em posição solta:

Fig.2 um corte ao longo da linha A da Fig.l;

Fig.3 uma vista em corte do cilindro de acumulador de mola da Fig.l numa posição de travagem;

Fig.4 uma vista em corte do cilindro de acumulador de mola da Fig.l com o dispositivo de emergência aberto;

Fig.5 uma vista em corte ao longo da linha A do cilindro de acumulador de mola da Fig.4

Fig.6 uma vista em corte de um segundo exemplo de realização de um cilindro de acumulador de mola de acordo com a invenção;

Fig.7 uma vista em detalhe de uma roda dentada modificada num cilindro de acumulador de mola de acordo com a invenção, e

Fig.8 uma vista lateral em corte de uma outra forma de realização de um cilindro de acumulador de mola.

Na Fig.l é representado em corte um cilindro de acumulador de mola 1, em que para simplificar apenas é mostrada a secção relevante até ao meio do cilindro de acumulador de mola 1. 0 cilindro de acumulador de mola 1 compreende uma estrutura de acondicionamento 2, na qual pode ser introduzido um pistão de acumulador de mola 3. 0 pistão de acumulador de mola 3 é pré-tensionado por meio de uma mola de acumulador de mola 5 para um espaço de pressão 7 7. 0 espaço de pressão 7 pode ser ventilado com pressão através de uma ligação de pressão 6. Numa ventilação do espaço de pressão 7 o pistão de acumulador de mola 3 move-se para baixo por causa da força da mola do acumulador de mola 5.

No pistão de acumulador de mola 3 encontra-se incorporada uma secção roscada 12 que penteia um fuso 11 com uma rosca incorporada não auto-inibidora. 0 fuso 11 encontra-se ligado a um eixo de pistão 4 através de um rolamento de esferas 13, com o qual pode ser accionado um travão não apresentado.

No prolongamento do veio do eixo do pistão 4 encontra-se ordenada uma roda dentada 9 na qual está segura uma chaveta 14 que engata numa ranhura 10 do fuso 11. A roda dentada 9 e com isto o fuso 11 são assim mantidos em situação de bloqueio através de um pino 8 (Fig.2).

Numa ventilação do espaço de pressão 7 através da ligação de pressão o pistão de acumulador de mola 3 move-se para baixo, pelo que é assegurada a passagem do pistão de acumulador de mola 3 através de uma cinta deslizante 15 bem como um vedante 16. Através da blocagem à prova de rotação do fuso 11 a força axial do pistão de acumulador de mola 3 no fuso 11 transmite o rolamento de esferas 13 ao eixo do pistão 4, para que o travão possa ser accionado. O eixo de pistão 4 é assim selado pela estrutura de acondicionamento 2 através de um vedante 18 que é passado por uma parte da estrutura de acondicionamento 20. A roda dentada 9 é mantida axialmente imóvel através de uma parede intermédia 21 da estrutura de acondicionamento. É apresentada na Fig.3 uma possível posição de travão do cilindro de acumulador de mola 1.

Para além disso, o cilindro de acumulador de mola 1 compreende um dispositivo de emergência que apresenta uma 8 estrutura de acondicionamento 22, na qual é incorporado um elemento de pistão 24. 0 elemento de pistão 24 é selado por um vedante 25 e passado para a estrutura de acondicionamento 22. No elemento de pistão 24 existe pelo menos uma abertura 2 6 sob a forma de um bocal, que em comparação com a superfície do elemento de pistão 24 apresenta apenas um diâmetro reduzido. 0 diâmetro do bocal é realizado de forma a ocorrer uma diferença de pressão notória no elemento de pistão 24 com uma ventilação rápida. 0 elemento de pistão 24 é tensionado através de uma mola 27 para a roda dentada 9, em que o elemento de pistão 24 é fixo no pino 8. 0 pino 8 sai da estrutura de acondicionamento 22 selado através de um vedante 28 e apresenta um cabo 2 9 para operação manual. 0 cabo 2 9 representado esquematicamente pode ser desacoplado do elemento de pistão 24, por exemplo o cabo 2 9 pode ser localizado num ponto afastado e comandar o elemento de pistão 24 através de um cabo de controlo Bowden. Através da operação manual pode ocorrer um accionamento de emergência do travão. Para além disso pode ser previsto um dispositivo de visualização eléctrico, mecânico ou óptico no cilindro de acumulador de mola para visualizar o estado de funcionamento do cilindro de acumulador de mola.

Na estrutura de acondicionamento 22 está previsto um espaço 61 que se encontra ligado com a ligação 6 do espaço 7 do cilindro de acumulador de mola 1 através de uma passagem 60 por exemplo feita de um tubo de metal. No lado oposto do elemento de pistão 24 encontra-se construído um espaço 62, que se encontra ligado através de uma ligação 63 ao sistema de tubagem do veículo, não representado em detalhe. Para o accionamento do travão é ventilado preferencialmente ar através da ligação 63 em que o fluido que se encontra sob pressão, podendo passar através da abertura 26 para o elemento de pistão 24, sem que se forme uma diferença de pressão substancial em ambos os lados do elemento de pistão 24. É assim evitado um movimento do 9 elemento de pistão 24 e com isto do pino 8.

Em caso de ruptura da tubagem na ligação 63 ou por um accionamento manual do dispositivo de emergência através do cabo 29 é atingida a posição apresentada na Fig. 4 e 5. Em caso de uma ruptura de tubagem ocorre uma ventilação abrupta na ligação 63, que assegura uma diferença de pressão substancial entre o espaço 62 e o espaço 61. Através da abertura 26 em forma de bocal apenas pode passar de forma limitada o fluido existente sob pressão, de forma a que a diferença de pressão não possa ser nivelada a curto prazo. Através da força de pressão resultante no elemento de pistão 24 este move-se na estrutura de acondicionamento 22 para a esquerda contra a força da mola 27. Assim o pino 8 é puxado da roda dentada 9 e liberta-o com o movimento de rotação. 0 pino 8 apresenta aqui um recesso 32 no qual pode ser introduzido um elemento de blocagem 30. O elemento de blocagem 30 é admitido na estrutura de acondicionamento 2 e pressiona o pino 8 para dentro do recesso 32 através de pré-tensão de uma mola 31. Após o encaixe do elemento de blocagem 30 o pino 8 é bloqueado na posição de recolhido.

Através da libertação da roda dentada 9 esta pode rodar com o fuso 11 através da chaveta 14 com base no acoplamento. Assim o fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola 3 e o eixo de pistão 4 é interrompido, e o pistão de acumulador de mola 3 é pressionado por causa da força da mola de acumulador de mola 5 na parede da estrutura de acondicionamento 20. Por outro lado o eixo de pistão 4 é pressionado no sentido contrário por causa da força de uma mola de retorno não representada, até que o fuso 11 entre em contacto com a parede da estrutura de acondicionamento 21. 0 travão encontra-se então na posição de desengatado.

Depois da anomalia na tubagem de pressão ter sido corrigida e com isto ser possível novamente uma recarga com 10 pressão, o pistão de acumulador de mola 3 move-se por causa da nova pressão existente no espaço 7 de novo para a posição inicial. Antes de atingir a posição final entra em contacto com a aresta do bordo do elemento de blocagem 30 e pressiona-o com a força da mola 31 para fora do recesso 32 do pino 8. Após o pino 8 ser libertado a mola 27 pressiona o elemento de pistão 24 juntamente com o pino 8 novamente para a posição de bloqueado entre dois dentes da roda dentada 9, uma vez que já não existe qualquer diferença de pressão substancial entre ambos os lados do elemento de pistão 24.

Para uma rápida ventilação do espaço 7 no cilindro de acumulador de mola pode ser prevista uma válvula e uma alimentação do espaço 7. É ainda possível prever no elemento de pistão 24 um anel de estanquidade apenas vedante de um lado, como é mostrado por exemplo na EP 457 030 AI em relação ao vedante de pistão.

Na Fig.6 é apresentado um segundo exemplo de realização de um cilindro de acumulador de mola, no qual o dispositivo de emergência em vez de um pino e um elemento de blocagem apresenta uma roda dentada 9' na qual engata uma lingueta de travagem 8'. A lingueta de travagem 8' engata com uma lingueta 80 na roda dentada 9' e bloqueia-a pela tensão da força da mola. A lingueta de travagem 8' é armazenada de forma a poder ser rodada em redor de um eixo 81 e mantida pressionada contra a roda dentada 9' através de uma mola de lingueta 82. A roda dentada 9' pode ser acoplada, como no exemplo de realização anterior, com um eixo de pistão 4 num espaço de pressão 7 ou com uma outra mecânica.

Para desbloquear a lingueta de travagem 8' é previsto um arrastador 85 junto a uma secção de alavanca 84 da lingueta de travagem 8', que é pré-tensionado através de uma mola de pressão 86. O arrastador 85 pode ser movido 11 através de um eixo de accionamento 87 pela força da mola de pressão 86, para fazer rodar a lingueta de travagem 8' em torno do eixo 81 e desbloquear a roda dentada 9' . Na posição de desbloqueado a lingueta de travagem 8' é bloqueável através de um ferrolho 89. Foram publicados outros detalhes de mecanismos de lingueta no pedido de patente alemão 100 20 350.8.

Para evitar que o travão de estacionamento possa ser accionado inadvertidamente numa ruptura de tubagem, é prevista, como no primeiro exemplo de realização, uma segurança contra ruptura de tubagem sob a forma de um elemento de pistão móvel através de uma diferença de pressão, o qual pode desbloquear a lingueta de travagem 8'. O elemento de pistão pode aqui ser previsto no prolongamento do eixo de accionamento 87, em que o eixo de accionamento 87 tanto pode ser movido manualmente como também através do elemento de pistão.

Como mostrado na Fig.6, pode ser ordenado um elemento de pistão 24' também separadamente do eixo de accionamento 87 móvel manualmente, e por exemplo actuar numa secção 88 na lingueta de travagem 8', para a desacoplar da roda dentada 9'. O mecanismo de accionamento manual e a mecânica da segurança contra ruptura de tubagem são assim afastados significativamente um do outro. O elemento de pistão 24' é introduzido numa estrutura de acondicionamento 22', em que no perímetro do elemento de pistão 24' é previsto um vedante 25' . Junto ao vedante 25' encontram-se previstas aberturas 26' ou um anel de abertura, através dos quais é possível escoar lentamente o fluido com uma diferença de pressão entre uma passagem 60' de um dos lados do elemento de pistão 24' e uma ligação 63' do outro lado do elemento de pistão 24'. Numa quebra de pressão abrupta, por exemplo na sequência de uma ruptura de tubagem, o elemento de pistão 24' é movimentado juntamente com um elemento de pino 24" ligado ao elemento de pistão. O elemento de pino 24" é 12 conduzido através da estrutura de acondicionamento de forma estanque e pressiona então a lingueta de travagem 8' contra a secção 88 para a desbloquear.

Na Fig.7 é apresentada uma outra forma de realização da invenção que em comparação com a Fig. 1 a 5 é modificada em relação à roda dentada 9. A roda dentada 109 mostrada apresenta apenas um recesso no qual pode ser introduzido um pino 108 para travar a roda dentada 109 de forma a esta não poder rodar. Assim que o pino 108 é puxado do recesso da roda dentada 109 através do dispositivo de emergência acima descrito, o fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola 3 e o eixo de pistão 4 é interrompido. Uma vez que o pino 108 sob pré-tensao não pode engatar num recesso vizinho da roda dentada 109 o pino 108 desliza no perimetro liso da roda dentada 10 9 e impede que o fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola 3 e o eixo de pistão 4 seja novamente produzido, quando a diferença de pressão de ambos os lados do elementos de pistão 24 já desceu abaixo do valor de accionamento. Através desta construção o elemento de blocagem 30 pode prescindir da blocagem do pino 8, em que o ângulo de rotação deve ser mantido abaixo dos 360°. São descritos outros detalhes deste tipo de dispositivo de emergência na DE 100 54 149.6. O cilindro de acumulador de mola apresentado neste exemplar para impressão pode ser também combinado com uma segurança contra ruptura de tubagem de acordo com a invenção.

Na Fig.8 é apresentada uma outra forma de realização de um cilindro de acumulador de mola no qual para transmissão da força é acoplado um pistão 3" directamente a um eixo de pistão 4" não sendo com isto previsto qualquer fuso. Numa estrutura de acondicionamento 2" é deslocável um pistão de acumulador de mola 3" com um vedante 16", em que o pistão de acumulador de mola 3" é pré-tensionado através de uma mola de acumulador de mola 5" para dentro de um espaço de pressão 7". O espaço de pressão 7" é ventilável 13 com pressão, como nos outros exemplos de realização, através de uma ligação de pressão 6". À ligação de pressão 6" encontra-se associada uma estrutura de acondicionamento 22" cilíndrica, na qual é introduzido um elemento de pistão 24" com uma abertura 2 6" em forma de bocal, que é pré-tensionado através de uma mola 27". 0 dispositivo de emergência compreende um pino 90, que é inserido numa abertura numa secção 91 saliente no pistão de acumulador de mola 3" e numa abertura no eixo de pistão 4". Através do pino 90 o eixo de pistão 4" e o pistão de acumulador de mola 3" não são deslocáveis um para o outro. O pino 90 encontra-se ligado ao elemento de pistão 24" através de um elemento de acoplamento 93 e é puxado da abertura do eixo de pistão 4" através de um movimento do elemento de pistão 24", de forma a que então o fluxo de força entre o eixo de pistão 4" e o pistão de acumulador de mola 3" seja interrompido e o eixo de pistão 4" possa recolher num recesso 92 do pistão de acumulador de mola 3". Como elemento de acoplamento 93 podem ser utilizados elementos mecânicos, como cabos ou sistema de alavancas, ou também elementos hidráulicos e pneumáticos. Para além disso pode ser previsto para o pino 90 uma guia ou um mecanismo de comutação.

Nos exemplos de realização anteriores o elemento de pistão está previsto com uma abertura em forma de bocal para accionar o dispositivo de emergência a partir de uma determinada diferença de pressão. Também é possível conceber o elemento de pistão estanque pelo menos num sentido de corrente do fluido e prever um canal paralelo ao elemento de pistão, no qual está prevista uma abertura em forma de bocal. Aquando de uma quebra de pressão forte é exercida também uma força no elemento de pistão para accionamento do dispositivo de emergência.

Para proteger o elemento de pistão, os canais e os 14 componentes que entrem em contacto com o fluido de impurezas podem ser incorporados filtros nos exemplos de realização mostrados, com os quais podem ser afastadas impurezas do sistema de canalização.

Nos exemplos de realização apresentados o dispositivo de emergência é accionado em caso de ruptura de tubagem. Também é possível ajustar o dispositivo de emergência apresentado para um accionamento de emergência comandado forçado.

Lisboa, 30 de Setembro de 2010

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Cilindro de acumulador de mola para travões de veiculo com um pistão de acumulador de mola (3,3") localizado numa estrutura de acondicionamento (2, 2") , na qual se pode deslocar axialmente um eixo de pistão (4,4"), com pelo menos uma mola de acumulador de mola (5,5"), que pré-tensiona o pistão de acumulador de mola (3,3"), um espaço (7,7") ligado a uma ligação de pressão (6) que contraria a força da mola de acumulador de mola (5, 5") no pistão de acumulador de mola (3,3"), e um dispositivo de emergência (8 a 14; 80;90) desbloqueável manualmente para interrupção do fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola (3,3") e o eixo de pistão (4,4"), caracterizado por o dispositivo de emergência (8 a 14; 80;90) desbloqueável manualmente também ser accionável através de um componente de accionamento móvel (24, 24', 24"), com o qual é quantificável uma transposição de uma determinada quebra de pressão nos canais de ligação (63) da ligação de pressão (6) .

2/5 Fig.3 2-2· Vi 30

2. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o componente de accionamento (24, 24',24") se localizar num canal de corrente ligado à ligaçao de pressão (6) • 3. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o componente de accionamento (24, 24',24") compreender um elemento de pistão, no qual está prevista pelo menos uma abertura (26, 26', 26") para condução de um fluido.

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4. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o componente de accionamento compreender um elemento de pistão que se pode deslocar dentro de um cilindro, e ser previsto um canal de corrente com uma abertura em forma de bocal paralelo ao 2 elemento de pistão.

5. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o dispositivo de emergência (8 a 14; 80; 90) poder ser bloqueado numa primeira posição, na qual é produzido um fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola (3,3") e o eixo de pistão (4,4"), e poder ser bloqueado numa segunda posição na qual o fluxo de força entre o pistão de acumulador de mola (3,3") e o eixo de pistão (4,4") é interrompido.

6. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o elemento de pistão (24) se encontrar ligado a um pino (8) ou a uma lingueta de travagem (8'), que engata numa roda dentada (9,9') para bloqueamento do dispositivo de emergência.

7. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o pino (8) poder ser travado numa posição de desbloqueamento da roda dentada (9) .

8. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por a travagem do pino (8) na posição de desbloqueamento poder ser accionada através de um movimento do pistão de acumulador de mola (3) numa posição final libertada do travão.

9. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado por ser previsto um recesso (32) no pino (8), no qual pode ser introduzido um elemento de blocagem (30), quando o pino (8) se encontra na posição de desbloqueamento da roda dentada (9).

10. Cilindro de acumulador de mola de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o pistão de acumulador de mola (3) no qual a posição final solta do travão mantém 3 pressionado para fora o elemento de blocagem (30) do recesso (32) do pino (8) e permitindo com isto um bloqueamento do pino (8) com a roda dentada (9).

11. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o elemento de pistão (24,24',24") ser conduzido de forma estanque numa estrutura de acondicionamento (22,22', 22") e ser sempre prevista de ambos os lados do elemento de pistão (24,24',24") uma ligação ( 60, 63;60',63') para condução de um fluido.

12. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o elemento de pistão (24,24',24") ser pré-tensionado lateralmente através de uma mola (27,27',27"), no qual se encontra a ligação de pressão (6,6') para o pistão de acumulador de mola (3,3").

13. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a estrutura de condicionamento (22) do elemento de pistão (24) ser integrada integralmente com a estrutura de acondicionamento (2) do cilindro de acumulador de mola ou se encontrar ligada a esta.

14. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por ser previsto um elemento de pega para desbloqueamento manual do dispositivo de emergência que está acoplado ao elemento de pistão através de um cabo de controlo Bowden.

15. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o canal de ligação (60) entre a ligação de pressão (6) no cilindro de acumulador de mola (1) e a estrutura de acondicionamento (22), no qual o componente de accionamento (29) passa, ser construído em tubo de metal. 4

16. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por para uma rápida ventilação do espaço (7) no cilindro de acumulador de mola ser previsto um anel de estanquicidade de um só lado no elemento de pistão (24) ou uma válvula adicional.

17. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado por para visualização do estado de funcionamento do cilindro de acumulador de mola ser previsto um dispositivo de visualização.

18. Cilindro de acumulador de mola de acordo com uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por a ligação de pressão se encontrar ligada a um sistema pneumático. Lisboa, 30 de Setembro de 2010 1/5

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