PT1201193E

PT1201193E - Instrumento cirúrgico

Info

Publication number: PT1201193E
Application number: PT01810913T
Authority: PT
Inventors: Juerg Attinger; Heinz Etter; Werner Maag
Original assignee: Alcon Grieshaber Ag
Priority date: 2000-10-19
Filing date: 2001-09-20
Publication date: 2009-01-14
Also published as: AU7826501A; EP1201193B1; JP2002177318A; EP1201193A1; ES2315267T3; ATE415878T1; JP3973397B2; US20010056286A1; US6855156B2; DE50114540D1; CY1109602T1; AU782921B2; DK1201193T3

Description

DESCRIÇÃO

INSTRUMENTO CIRÚRGICO A invenção refere-se a um instrumento cirúrgico, especialmente para realizar intervenções oftalmológicas, constituído por uma carcaça com duas partes da carcaça alongadas assim como um braço de suporte disposto entre elas e orientado na direcção longitudinal, gue está funcionalmente unido a uma das extremidades com as duas partes da carcaça e está formado na outra extremidade oposta para a fixação de uma unidade funcional, onde a unidade funcional compreende um êmbolo assim como elementos de aperto ou de corte que cooperam com ele, que são accionados quando as duas partes da carcaça são comprimidas, onde um dispositivo de transmissão, disposto no braço de suporte e que coopera com as duas partes da carcaça, mediante o qual o movimento orientado quase transversalmente ao braço do suporte ao comprimir as duas peças da carcaça é convertido num movimento linear orientado axialmente na direcção da unidade funcional e pelo qual um elemento de ajuste disposto com uma extremidade no dispositivo de transmissão e que coopera com a outro extremidade com o êmbolo para o accionamento dos elementos de aperto ou de corte é deslocável na direcção axial.

Do Pedido de Patente norte-americana US-A 5,370, 658 é conhecido um instrumento cirúrgico que compreende uma carcaça realizada em forma de cabo com as duas partes da carcaça alongadas que podem ser abertas entre si, um tubo de suporte disposto entre elas e provido com uma peça terminal assim como um cabeçote disposto no dito tubo de suporte para a fixação com parafusos de uma unidade 1/26 funcional, onde a unidade funcional apresenta uma sonda tubular assim como uma barra nela disposta na direcção axial, a qual por exemplo está provida com um instrumento na extremidade distai, que está realizada na forma de tesoura. Para o accionamento do instrumento nas partes interiores das partes da carcaça estão alojadas duas alavancas que estão funcionalmente unidas com um elemento de ajuste, de forma a que ao comprimir as duas partes da carcaça, as alavancas accionam ao mesmo tempo na direcção axial o instrumento e o elemento de ajuste. Neste instrumento cirúrgico, quando as duas partes da carcaça são comprimidas, as alavancas não têm uma guia lateral relativamente comprida e guiada unicamente numa extremidade entre as paredes do suporte da chumaceira, de forma a que o movimento linear orientado na direcção axial não é transmissível com precisão para o accionamento do instrumento.

Do Pedido de Patente norte-americana US-A 5,893,877 do mesmo Titular é conhecido um instrumento cirúrgico similar, o qual é realizado de forma similar ao anterior e onde agora duas partes planas da carcaça que se podem abrir agem sobre as duas alavancas compridas. Os braços da alavanca desta forma de realização são guiados entre as paredes das ranhuras providas no braço de suporte. No entanto também aqui não é assegurada uma transmissão precisa do movimento linear para o accionamento do instrumento.

Do Pedido de Patente norte-americana US-A 5,893,873 é ainda conhecido um instrumento cirúrgico que compreende uma carcaça realizada na forma de cabo com as duas partes da carcaça alongadas, um braço de suporte disposto entre estas para uma unidade funcional nele disposto assim como dois elementos de ajuste orientados na direcção axial e que 2/26 cooperam com umas alavancas dispostas nos lados interiores das partes da carcaça, mediante os quais, ao comprimir as duas partes da carcaça, uma sonda tubular em relação a uma barra é deslocável na direcção axial e pela qual um elemento de aperto disposto na extremidade distai da mesma pode ser accionado.

Do documento DE 9016261 U é conhecido um instrumento cirúrgico provido com dois braços elásticos alongados, o qual compreende uma parte central disposta entre os dois braços elásticos, duas alavancas alojadas na dita parte central e funcionalmente a ela unidas, uma cabeça disposta na parte central assim como uma sonda alojada dentro da mesma, mediante a qual um elemento de corte ou de aperto disposto na extremidade distai de uma barra pode ser accionado. A invenção por conseguinte está baseada na tarefa de melhorar neste sentido um instrumento cirúrgico do tipo inicialmente mencionado, de forma que o movimento provocado ao comprimir as duas partes da carcaça, seja exactamente guiado e assim a ferramenta disposta na extremidade distai da sonda para a intervenção cirúrgica possa ser accionada com precisão. A tarefa anteriormente citada é solucionada de acordo com a invenção pelos critérios indicados na parte caracterizadora da reivindicação 1. Outras caracteristicas e configurações oportunas estão indicadas nas reivindicações secundárias.

Adicionalmente é preferido que as duas partes alongadas da carcaça na extremidade proximal do instrumento estejam funcionalmente unidas com o braço de suporte, para que seja impedido uma rotação lateral das partes da carcaça. 3/26

Poderão ser deduzidas outras características e exemplos de realizar a invenção da seguinte descrição em combinação com os desenhos e as reivindicações individuais. Em que:

Na figura IA um primeiro exemplo de realização de um instrumento cirúrgico, está representado espacialmente assim como em escala maior com uma carcaça realizada em forma de cabo com uma unidade funcional nele disposto;

Na figura 1B o instrumento cirúrgico de acordo com a figura 1, está representado numa vista esquemática com a carcaça e a unidade funcional representadas no estado desmontado;

Na figura 1C o instrumento cirúrgico está representado em perspectiva de acordo com a figura 1B com um dispositivo de transmissão disposto entre duas partes da carcaça assim como a unidade funcional a ela unida funcionalmente;

Na figura 1D um fragmento da unidade funcional está representado esquematicamente com um elemento de aperto representado numa posição aberta para o instrumento cirúrgico;

Na figura ΙΕ o elemento de aperto está provido com os dois braços de aperto de acordo com a figura 1D numa posição fechada;

Na figura 1F um fragmento da unidade funcional está representado esquematicamente e como variante com um instrumento cirúrgico com a forma de uma tesoura para o elemento de corte; 4/26

Na figura 1G as duas lâminas de corte do elemento de corte estão representadas em maior escala e numa vista esquemática de acordo com a figura 1F; A figura 2A é um primeiro exemplo de realização, representado numa escala maior e em corte, da carcaça provida com duas partes da carcaça e com um braço de suporte assim como de um dispositivo de transmissão para o instrumento cirúrgico de acordo com a figura IA;

Na figura 2B a carcaça de acordo com a figura 2A com as duas partes da carcaça estão representadas na extremidade dianteira abertas em relação ao braço de suporte assim como o dispositivo de transmissão disposto entre elas;

Na figura 2C a carcaça está representada em corte de acordo com a linha tracejada II-II da figura 2A com as duas partes da carcaça e o dispositivo de transmissão disposto entre elas;

Na figura 3A uma das partes da carcaça está representada em corte de acordo com a figura 2A;

Na figura 3B a parte da carcaça está representada em corte transversal de perfil de acordo com a linha III-III da figura 3A;

Na figura 4A um elemento de ajuste está representado em perspectiva para o dispositivo de transmissão de acordo com as figuras de 2A a 2C;

Na figura 4B o elemento de ajuste está representado em vista lateral de acordo com a figura 4A; 5/26

Na figura 5A o braço de suporte está representado numa vista em planta para a unidade funcional;

Na figura 5B o braço de suporte está representado em corte e numa perspectiva parcial de acordo com a figura 5A;

Na figura 5C o braço de suporte está representado em corte transversal de perfil de acordo com a linha tracejada V-V da figura 5B;

Na figura 6A uma variante do instrumento cirúrgico está representada esquematicamente com a carcaça realizada em forma de cabo e a unidade funcional nela disposta na extremidade dianteira;

Na figura 7A um segundo exemplo de realização, está representado numa escala maior assim como em corte, da carcaça provida com duas partes da carcaça e um braço de suporte assim como um segundo dispositivo de transmissão para o instrumento cirúrgico de acordo com a figura 6A;

Na figura 7B a carcaça de acordo com a figura 7A com as duas partes da carcaça estão representadas inclinadas para cima em relação ao braço de suporte na extremidade dianteira e o segundo dispositivo de transmissão disposto entre elas;

Na figura 7C a carcaça está representada em corte de acordo com a linha VII-VII da figura 7A com as duas partes da carcaça, o braço de suporte e o segundo dispositivo de transmissão disposto entre elas; 6/26

Na figura 7D a primeira parte da carcaça está representada em corte transversal de perfil para a carcaça de acordo com a figura 7A; A figura 7E mostra a primeira parte da carcaça de acordo com a figura 7C com uma pista de guia para o segundo dispositivo de transmissão;

Na figura 8A um fragmento da segunda parte da carcaça está representado em corte para a carcaça de acordo com a figura 7 A;

Na figura 8B a segunda parte da carcaça está representada em corte transversal de perfil de acordo com a linha VIII- VIII da figura 8A com um alojamento disposto sobre a mesma para o segundo dispositivo de transmissão; A figura 8C é a segunda parte da carcaça de acordo com a figura 8B com uma pista de guia para o segundo dispositivo de transmissão;

Na figura 9A um fragmento do braço de suporte está representado em corte com uma peça do cabeçote disposta na extremidade dianteira para a unidade funcional;

Na figura 9B o fragmento do braço de suporte está representado numa vista em planta da figura 9A;

Na figura 10A o segundo dispositivo de transmissão está representado em perspectiva assim como numa escala maior para o instrumento cirúrgico de acordo com a figura 6A; 7/26

Na figura 10B o dispositivo de transmissão está representado numa vista em planta de acordo com a figura 10A;

Na figura 11A a primeira unidade funcional está representada em corte assim como numa escala maior de acordo coma a figura 1D com o elemento de aperto representado na posição aberta;

Na figura 11B a unidade funcional de acordo com a figura 11A com os dois braços de aperto está representada na posição fechada; e

Na figura 11C a segunda unidade funcional está representada em corte assim como numa escala maior de acordo com a figura 1F com o elemento de corte. A figura IA ilustra um instrumento cirúrgico de acordo com um primeiro exemplo de realização representado espacialmente e indicado na sua totalidade pelo número de referência 150. O instrumento 150 foi por exemplo concebido para realizar intervenções oftalmológicas compreende uma carcaça 50 realizada em forma de cabo e provida com as duas partes da carcaça 10 e 20 assim como um braço de suporte 30 disposto entre elas. Na extremidade posterior da carcaça 50 está disposta uma carapuça de fecho 5 realizada por exemplo de maneira inserível. Na extremidade dianteira do braço de suporte 30 está disposta uma unidade funcional 90 provida com um elemento de aperto 95 representado esquematicamente. A primeira unidade funcional 90 está disposta com uma extremidade no cabeçote 35 do braço de suporte 30 e está fixada de maneira permutável sobre ele mediante uma porca de união roscada 97. Como o representado mais detalhadamente na figura IA, a primeira unidade funcional 8/26 90 compreende uma manga de guia 91, uma sonda tubular 96 assim como o elemento de aperto 95 representado esquematicamente. A unidade funcional 90 será descrita com mais detalhe seguidamente em relação com as figuras 11A e 11B.

Na zona da carapuça de fecho 5, as duas partes da carcaça 10 e 20 estão unidas na forma de um centro de rotação teórico (figuras 2A, 2B) de forma a que cada uma delas esteja disposta contra uma força de chamada de uma mola assim como numa unidade funcional 90 (figuras IA e 1C) montada na extremidade dianteira e estando uma em relação à outra rodadas ou abertas. Pela compressão das duas partes da carcaça 10 e 20 funcionalmente unidas a um primeiro dispositivo de transmissão 45 representado esquematicamente nas figuras IA e 1C de acordo com a direcção da seta Z o elemento de aperto 95 representado esquematicamente na figura IA está accionado.

Na figura 1B o instrumento cirúrgico 150 está representado numa vista esquemática e pode ser observado que a carcaça 50 está provida com a carapuça de fecho 5 representada parcialmente e com as duas partes da carcaça 10 e 20, a peça do cabeçote 35 disposta no braço de suporte 30 e provida com uma rosca exterior 36 assim como a primeira unidade funcional 90 representada desmontada em relação a aquela. De acordo com o acima mencionado, a primeira unidade funcional 90 compreende uma manga de guia 91, uma sonda 96 funcionalmente unida a um êmbolo 98, uma mola de compressão 93 disposta na manga de guia 91 e uma barra 92 que está provida com o elemento de aperto 95 (figura IA) na extremidade distai dianteira. 9/26 0 êmbolo 98, que no estado desmontado sobressai parcialmente da unidade funcional 90, está funcionalmente unido no estado ensamblado a um elemento de ajuste 40 (figura 2B) do primeiro dispositivo de transmissão 45. Na outra extremidade o êmbolo 98 está funcionalmente unido à sonda 96 disposta coaxialmente na manga de guia 91 de tal maneira que ao comprimir as duas partes da carcaça 10 e 20 de acordo com a direcção da seta Z (figura IA) o êmbolo 98 é deslocado juntamente com a sonda 96 funcionalmente unido contra a força de chamada da mola de compressão 93 na direcção axial e ao mesmo tempo o elemento de aperto 95 é accionado. Os elementos individuais da primeira unidade funcional 90 assim como o funcionamento da mesma serão descritos mais detalhadamente em relação com as figuras 11A e 11B.

Na figura 1C está representada em perspectiva o instrumento cirúrgico 150 com a carcaça 50 e as duas partes da carcaça 10 e 20 assim como a primeira unidade funcional 90 aparafusada ao cabeçote 35. As duas partes da carcaça 10 e 20, devido à unidade funcional 90 aparafusada e montada, são abertas rodando-as à volta do centro de rotação teórico disposto na zona da carapuça de fecho 5 de acordo com a direcção da seta Z' ou estão opostas uma em relação à outra. Entre as duas partes da carcaça 10 e 20 está disposto o braço de suporte 30 provido com a peça do cabeçote 35 para a unidade funcional 90 assim como o primeiro dispositivo de transmissão 45 representado aqui esquematicamente. A figura 1D ilustra um fragmento da manga de guia 91 representado numa vista esquemática, a sonda 96 disposta dentro dela assim como a barra 92 disposta coaxialmente nela e orientada na direcção axial. Na extremidade distai 10/26 dianteira, a barra 92 está provida com dois braços de aperto 94.1 e 94.2 abertos e dispostos em oposição, os quais formam o elemento de aperto indicado com o número de referência 95. Na primeira variante representada nas figuras IA a 1D, ao comprimir (figura IA) as duas metades da carcaça 10 e 20 o êmbolo 98 desloca-se juntamente com a sonda tubular 96 contra a força de chamada da mola de compressão 93 axialmente na direcção da seta X' (figura 1D) assim como em relação à barra 92 e ao mesmo tempo este é empurrado nos dois braços de aperto 94.1 e 94.2 para poder realizar a função de aperto representada esquematicamente (figura 1) . Soltando as duas partes da carcaça 10 e 20 estas abrem-se automaticamente de acordo com a direcção da seta Z' (figura 1C) e devido à força de chamada da mola de compressão 93 a sonda tubular 96 retrai-se relativamente aos dois braços de aperto 94.1 e 94.2 de acordo com a direcção da seta X" (Figura 1E) na manga de guia 91. A primeira unidade funcional 90 anteriormente descrita tem a vantagem de que o ponto de aperto obtido mediante os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 para a intervenção cirúrgica e representado esquematicamente na figura llocalmente sempre está estacionário em relação à parte frontal da manga de guia 91. No entanto, numa variante não representada com mais detalhe, existe também a possibilidade de que no caso do accionamento das duas partes da carcaça 10 e 20 (figura IA) a barra 92, com os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 nelas formados, seja retraída para poder realizar a função de aperto na sonda tubular 96 e obter assim um ponto de aperto localmente variável na direcção axial e em relação à parte frontal da manga de guia 91. Nesta variante, a sonda 96 está disposta fixa na manga de guia 91 e a barra 92 com os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 nela formados pode ser 11/26 deslocada na direcção axial em relação à extremidade dianteira da sonda 96. A figura 1F ilustra como noutra variante uma segunda unidade funcional 90' representada parcialmente, a qual, contrariamente à variante de acordo com a figura 1D, está provida com um elemento de corte 105 na extremidade dianteira. A segunda unidade funcional 90' compreende uma manga de guia 110, uma sonda tubular 106 nela disposta assim como uma barra 109 nela disposta coaxialmente. A barra 109 está funcionalmente unida por uma ponta roscada com um bujão giratório 111 (figura 11C) . O elemento de corte 105 compreende uma primeira e uma segunda lâmina de corte 107 e 108, onde a primeira lâmina de corte 107 está formada na extremidade dianteira da sonda tubular 106 e a segunda lâmina de corte 108 está formada na extremidade dianteira da barra 109. Para poder realizar a função de corte, faz-se intervir a segunda lâmina de corte 108 formada na barra 109 com a lâmina de corte fixa 107 devido a um movimento rotativo orientado à volta do eixo longitudinal 109'. Os elementos individuais da segunda unidade funcional 90' assim como o seu funcionamento estão descritos detalhadamente em relação com a figura 11C. A figura 1G ilustra o elemento de corte 105 representado em perspectiva assim como numa escala maior, com as duas lâminas de corte 107 e 108, onde a segunda lâmina de corte 108 disposta na barra 109 pode rodar na direcção da seta Y' em relação à primeira lâmina de corte 107 disposta na sonda 106. Nesta variante, a função de corte é realizada mantendo um ponto de corte local estacionário na direcção axial devido ao movimento rotativo da segunda lâmina de corte 108 orientada à volta do eixo longitudinal 109' da barra 109 em relação à primeira lâmina de corte fixa 107. 12/26 A configuração especial das duas variantes do elemento de aperto 95 representadas nas figuras 1D a 1G com os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 ou do elemento de corte 105 com as duas lâminas de corte 107 e 108 não são objecto desta invenção e portanto também não estão descritas detalhadamente.

Na figura 2A, a carcaça 50 está representada a uma escala maior assim como na posição fechada com as duas partes da carcaça 10 e 20 e o braço de suporte 30 disposto entre elas assim como o primeiro dispositivo de transmissão 45 disposto sobre ele. A figura 2B ilustra a carcaça 50, na qual as partes da carcaça 10 e 20, devido à unidade funcional 90 montada e representada somente parcialmente na figura 2B, estão representadas abertas e rodadas de acordo com a direcção da seta Z' ou estão representadas na posição aberta em relação ao braço de suporte 30. Os elementos individuais 10, 20, 30 e 45 serão descritos seguidamente em relação às figuras 2A e figura 2B. A primeira parte da carcaça 10 representada em corte compreende uma parede da carcaça 11 orientada na direcção longitudinal e realizada aproximadamente em forma de arco circular (figura 2C) em corte transversal de perfil. A parede da carcaça 11 tem um elemento de parede 11' formado na extremidade proximal posterior de forma retráctil assim como uma peça terminal 15 nele formado. Entre o elemento de parede retraido 11' e a peça terminal 15 está formado um braço elástico 14 realizado aproximadamente em forma de plaqueta e que une entre si as duas peças 11' e 15. O braço elástico 14 forma essencialmente o centro de rotação teórico anteriormente mencionado e não representado com mais detalhe das duas partes da carcaça 10 e 20. Na extremidade dianteira das partes da carcaça 10, 20, 13/26 respectivamente no lado interior da parede da carcaça 11, um alojamento 25 para a admissão de um elemento deslizante está disposto. No exemplo de realização representado, o alojamento 25 compreende um cilindro 27 alojado de maneira rotativa num eixo 26. 0 braço de suporte 30 representado em corte e realizado aproximadamente em forma de carril alongado plano tem na extremidade dianteira uma carcaça guia cilíndrica 37 provida com a peça do cabeçote 35 realizado numa única peça. Na extremidade posterior, o braço do suporte 30 está provido com uma peça de apoio 33 na qual o braço elástico 14 assim como a peça terminal 15 das partes da carcaça 10 e 20 estão dispostas planas e adjacentes. O braço de suporte 30 está provido com uma primeira chanfradura 32, com uma alma 31 assim como com uma segunda chanfradura 32' entre a carcaça guia 37 e a peça de apoio 33. A carcaça guia 37 assim como o cabeçote 35 nela formado numa única peça e provida com uma rosca exterior 36 é atravessada por uma perfuração 38 orientada na direcção axial. A perfuração 38 está formada para o alojamento do elemento de ajuste 40 e está comunicada com a primeira chanfradura 32 do braço de suporte 30. O elemento de ajuste 40 tem um bujão 41 disposto na perfuração 38 assim como uma peça deslizante 42 nele formado e guiada na chanfradura 32 do braço de suporte 30. No lado separado do bujão 41, a peça deslizante 42 está provida com duas superfícies de deslizamento cuneiformes 43 e 43 ' .

Na figura 2B está representada como exemplo de realização um fragmento da primeira unidade funcional 90 que está disposta com o êmbolo 98 na perfuração 38 do cabeçote 35 ou da carcaça guia 37 e engata no bujão 41 do elemento de ajuste 40. No entanto, existe também a possibilidade de 14/26 que, em vez da primeira unidade funcional 90, a segunda unidade funcional 90' esteja aparafusada à peça do cabeçote 35.

Durante o movimento orientado na direcção axial do elemento de ajuste 40, este é guiado com a peça deslizante 42 exactamente na primeira chanfradura 32 do braço de suporte 30 e é preso contra a rotação. As superficies de deslizamento 43 e 43' formadas sobre a peça deslizante 42 engatam ao mesmo tempo nos dois cilindros 27 alojados nas partes da carcaça 10 e 20 e dispostos em correspondência um em relação ao outro. Começando da posição representada na figura 2A, durante o movimento orientado na direcção axial do elemento de ajuste 40, as duas partes da carcaça 10 e 20 são abertas e rodadas contra a força de chamada de uma mola do braço elástico 14 provido na extremidade posterior das partes da carcaça 10 e 20 de acordo com a direcção da seta Z' ou são abertas em relação ao braço do suporte 30 (figura 2B) .

Como o representado adicionalmente na figura 2A e na figura 2B, as duas partes da carcaça 10 e 20 assim como o braço de suporte 30 disposto entre estas com a parte de apoio 33 estão unidas entre si na extremidade proximal posterior por dois pinos 21 dispostos a certa distância assim como pela carapuça de fecho 5 que pode ser empurrada para cima. No elemento de parede 11' conformado de maneira retráctil nas duas partes da carcaça 10 e 20, respectivamente um elemento de bloqueio 23 provido com uma lingueta 22 e uma saliência 22' na forma de cabeça está disposto numa chanfradura 17 e está fixado com elementos não representados. Os elementos de bloqueio 23 dispostos de maneira a que sejam deslocados uns em relação aos outros nas chanfraduras 17 das duas partes da carcaça 10 e 20 estão dispostos com a saliência 15/26 22' correspondentemente conformada na segunda chanfradura 32' do braço de suporte 30 para obter uma limitação do movimento das duas partes da carcaça 10, 20. A figura 2C ilustra a carcaça 50 representada em corte de acordo com a linha tracejada II-II da figura 2A e podem ser vistas as duas partes da carcaça 10 e 20 com o respectivo alojamento 25 disposto sobre as mesmas para o primeiro dispositivo de transmissão 45. No lado interior da parede da carcaça 11 está disposta uma primeira chanfradura 12 para o cilindro 27 alojado no eixo 26 de forma rotativa. Nos dois lados do cilindro 27 está respectivamente disposto um disco deslizante 28 e está fixado com elementos não representados. O eixo 26 está alojado numa segunda chanfradura 13 provida entre as duas paredes laterais 9 da carcaça 10. As duas partes da carcaça 10 e 20 estão formadas simetricamente às representadas na figura 2C, pelo qual só uma parte da carcaça 10 anteriormente referida é descrita e provida com números de referências.

Em relação com as figuras 3 a 5 são seguidamente descritos detalhadamente os elementos funcionais do instrumento 150.

Na figura 3A está representada em corte a primeira parte da carcaça 10 e a parede da carcaça 11 pode ser vista orientada na direcção longitudinal com as duas paredes laterais 9, o elemento de parede 11' formado acima na extremidade proximal posterior e formado de maneira retráctil, o braço elástico realizado aproximadamente na forma de plaqueta 14 assim como a peça terminal 15 formada sobre o mesmo. A peça terminal 15 está provida com duas perfurações 16 dispostas a certa distância para os pinos 21 (figura 2A e figura 2B) . Na parte da parede 11' estão dispostos dois orifícios cegos 17 dispostos a certa 16/26 distância um do outro para a admissão e para a fixação da peça de encaixe 23 representada na figura 2A e 2B. Na extremidade dianteira da parte da carcaça 10 no lado interior está disposta a primeira chanfradura 12 para o cilindro 27 assim como a segunda chanfradura 13 para o eixo 26. A segunda chanfradura 13 está preferencialmente realizada de maneira a que o eixo 26 se encontre preso na mesma. Na figura 3B a parte da carcaça 10 está representada em corte transversal de perfil de acordo com a linha tracejada III-III da figura 3A e a primeira chanfradura 12 pode ser vista na forma de ranhura assim como a segunda chanfradura 13 disposta entre as duas paredes laterais 9 em forma de alma.

Na figura 4A está representado em perspectiva o elemento de ajuste 40 para o primeiro dispositivo de transmissão 45 e na figura 4B numa vista lateral está representado e pode ser visto o bujão alongado 41 assim como a peça deslizante 42 nele formado. A peça deslizante 42 provida com as duas paredes laterais (figura 4B) , dispostas em paralelo entre si e não indicadas anteriormente, está provida com duas superfícies de deslizamento cuneiformes 43 e 43' ou com patins deslizantes sobre o lado separado do bujão 41.

No exemplo de realização representado na figura 4A, as duas superfícies de deslizamento 43 e 43' da peça deslizante 42 estão formadas como superfícies rectas (planas) e inclinadas em direcção da ponta não indicada. Noutra variante não representada com mais detalhe existe no entanto também a possibilidade de que as duas superfícies de deslizamento 43 e 43' estejam formadas côncavas ou convexas em corte de perfil (não representadas) . Com esta conformação um movimento de rotação progressivo ou gradual 17/26 dos dois cilindros 27 (figuras 2A e 2B) engatados nas superfícies de deslizamento 43 e 43' é obtido.

Na figura 5A o braço de suporte 30 realizado em forma de carril alongado numa vista em planta e na figura 5B em corte estão representados e pode ser vista a carcaça guia 37 provida com o cabeçote 35 nele formado numa única peça, a primeira chanfradura 32, a alma 31 e a segunda chanfradura 32' com a parte de apoio 33 nela formada. A perfuração 38 que na direcção axial atravessa a carcaça guia 37 assim como o cabeçote 35 provido com a rosca exterior 36 desemboca na primeira chanfradura 32 associada. A parte de apoio 33 disposta na extremidade posterior do braço de suporte 30 está atravessada por duas perfurações dispostas a certa distância 34 para os pinos 21 representados na figura 2A e na figura 2B. A figura 5C ilustra o braço de suporte 30 representado em corte de acordo com a linha tracejada V-V da figura 5B e pode ser vista a carcaça 37 com a perfuração 38 assim como a chanfradura 32 do braço de suporte 30. A figura 6A ilustra, como segundo exemplo de realização, um instrumento cirúrgico para realizar intervenções oftalmológicas numa representação esquemática e indicada na sua totalidade pelo o número de referência 155. O segundo exemplo de realização não é objecto das reivindicações. O instrumento 155 compreende uma carcaça 100 realizada na forma de cabo e provida com duas partes da carcaça 60 e 70 assim como um braço de suporte 80 disposto entre elas. Na extremidade posterior da carcaça 100, as peças 60, 70 e 80 estão preferencialmente realizadas da mesma maneira que as peças 10, 20 e 30 anteriormente descritas relativamente as figuras 2A e 2B e estão providas com uma carapuça de fecho inserível 5'. 18/26

Na extremidade dianteira do braço de suporte 80 disposto entre as duas partes da carcaça 60 e 70 está disposta numa peça do cabeçote 85 a primeira unidade funcional 90 (figura 1D) ou a segunda unidade funcional 90' (figura 1F). As duas unidades funcionais 90 e 90' serão descritas seguidamente em relação às figuras de 11A a 11C. Entre as duas partes da carcaça 60 e 70, representadas na figura 6A rodadas uma em frente da outra ou abertas, está disposta o braço de suporte 80 provido com a peça do cabeçote 85 para um segundo dispositivo de transmissão 55 funcionalmente unido à unidade funcional 90 ou 90' e representada esquematicamente na figura 6A. Mediante uma compressão das duas partes da carcaça 60 e 70 de acordo com a direcção da seta Z traçada na figura 6A o elemento de aperto 95 disposto na sonda 96 é accionada mediante o segundo dispositivo de transmissão 55 e um elemento de ajuste 140 funcionalmente a ele unido e o êmbolo 98 (figura 7B). O elemento de corte 105 é accionado por outro elemento de ajuste 116 de acordo com a figura 11C.

Na figura 7A, a carcaça 100 está representada numa escala maior e na posição fechada com as duas partes da carcaça 60 e 70 assim como o braço de suporte 80 disposto entre estas com o segundo dispositivo de transmissão 55. A figura 7B ilustra a carcaça 100, na qual as duas peças da carcaça 60 e 70, com a unidade funcional 90 ou 90' montada e representada só parcialmente na figura 7B, estão representadas de acordo com a direcção da seta Z' rodadas para as abrir ou na posição aberta. Os elementos individuais 60, 70 e 80 assim como 55 e 140 são seguidamente descritos. A primeira parte da carcaça 60 representada em corte de acordo com a figura 7A tem uma parede 61 que está realizada 19/26 em corte de perfil aproximadamente em forma de um segmento de arco circular (figuras 7D e 7E) . Na área do fragmento dianteiro 61' no lado interior não representado está provida uma primeira chanfradura 62 em forma de ranhura assim como uma primeira ranhura de guia 63 adjacente a esta e orientada na direcção axial. A segunda parte da carcaça 70 tem uma parede 71 que na área do fragmento dianteiro 71' está provida com duas chanfraduras 72, 72' (figura 7C) separadas entre si por uma alma 7 6 assim como com uma segunda ranhura de guia 73 adjacente a esta e orientada na direcção axial.

Adicionalmente na figura 7A pode ser visto o segundo dispositivo de transmissão 80 realizado aproximadamente na forma de grade de tesoura e guiado na direcção longitudinal numa chanfradura 82 do braço de suporte 55. O segundo dispositivo de transmissão 55 está articulado com uma extremidade nas duas partes da carcaça 60 e 70 e com a outra extremidade no elemento de ajuste 140. O elemento de ajuste 140 funcionalmente unido ao segundo dispositivo de transmissão 55 tem um suporte 57 realizado aproximadamente na forma de forquilha assim como um bujão alongado 56 fixado a este. O bujão alongado 56 está disposto numa perfuração 88 da carcaça guia 87 provida com a peça do cabeçote 85 e é deslocável durante o movimento orientado na direcção da seta dupla X do segundo dispositivo de transmissão 55. O braço de suporte 80 representado em corte na figura 7A e na figura 7B e realizada na forma de carril alongado plano está provido com a primeira chanfradura 82 entre a carcaça guia 87 e a primeira alma 81. Na chanfradura 82 é guiado de forma exacta o segundo dispositivo de transmissão 55 provido com várias linguetas unidas entre si de maneira 20/26 articulada assim como o elemento de ajuste 140 funcionalmente a ele unido durante os movimentos orientados na direcção da seta Z ou Z' das duas partes da carcaça 60 e 70 .

As duas partes da carcaça 60 e 70 assim como o braço de suporte 80 disposto entre estas estão unidos de forma análoga à extremidade posterior, como foi anteriormente descrito relativamente às figuras 2A e 2B. Com a unidade funcional 90 ou 90' montada com o êmbolo 98 ou 116 disposto na perfuração 88, as duas partes da carcaça 60 e 70 são rodadas para as abrir ou estão abertas uma em frente da outra assim como para o braço de suporte 80 contra a força de chamada própria com efeito elástico, como é representado na figura 7B. Mediante uma compressão das duas partes da carcaça 60 e 70 de acordo com a direcção da seta Z (figura 6A) o elemento de ajuste 140 é deslocado na direcção axial com o êmbolo 98 ou 116 mediante o dispositivo de transmissão 55 na forma de grades de tesoura e ao mesmo tempo é accionado o elemento de aperto 95 (figura 1D) correspondente disposto na sonda 96 e não representado na figura 7A e 7B ou o elemento de corte 105 (figura 1F). A figura 7C ilustra a carcaça 100 representada em corte de acordo com a linha tracejada VII-VII da figura 7A e podem ser vistas as duas partes da carcaça 60 e 70 com o braço de suporte 80 disposto entre elas assim como o segundo dispositivo de transmissão 55 disposto na chanfradura 82. O segundo dispositivo de transmissão 55 conformado aproximadamente em forma de grade de tesoura por várias linguetas unidas entre si de maneira articulada está disposto com uma primeira lingueta 54 na chanfradura na forma de ranhura 62 da primeira parte da carcaça 60 e está alojada num bujão 65. Além disso o segundo dispositivo de 21/26 transmissão 55 está disposto com duas linguetas 53 e 53' nas chanfraduras 72 e 72' da segunda parte da carcaça 70 e está alojado com um bujão 75 numa alma 76. A figura 7D ilustra a primeira parte da carcaça 60 representada em corte assim como em escala maior com a chanfradura na forma de ranhura 62 disposta no fragmento 61', para o alojamento do segundo dispositivo de transmissão 55. A parte da carcaça 60 está provida ainda com uma perfuração 64 disposta transversalmente à chanfradura 62, na qual o bujão 65 (figura 7C) provido para o alojamento da primeira lingueta 54 pode ser inserido. Na figura 7 está representada a primeira parte da carcaça 60 com a pista de guia 63 disposta no fragmento 61' para as duas linguetas dispostas uma ao lado da outra do segundo dispositivo de transmissão 55 em corte de perfil.

Na figura 8A está representada em corte um fragmento da segunda parte da carcaça 70 e a parede 71 assim como o fragmento dianteiro 71' pode ser vista conformado de maneira retráctil para a mesma com a alma 7 6 disposta no lado interior. A figura 8B ilustra a segunda parte da carcaça 70 representada em corte transversal de perfil de acordo com a linha VIII-VIII com a alma 7 6 e as duas chanfraduras em forma de ranhura 72 e 72' para o alojamento do segundo dispositivo de transmissão 55. A parte da carcaça 70 está ainda provida com uma perfuração 74 disposta transversalmente às chanfraduras 72 e 72' e atravessando uma alma 76, na qual o bujão 75 provido para o alojamento das duas linguetas 53, 53' pode ser inserido. Na figura 8C está representada em corte de perfil a parte da carcaça 70 com a pista de guia 73 disposta no fragmento 71' para as duas linguetas dispostas uma ao lado da outra do segundo dispositivo de transmissão 55. 22/26 A figura 9A ilustra um fragmento representado em corte do braço de suporte 80 realizado em forma de carril alongado que está representado em vista em planta na figura 9B. O braço de suporte 80 compreende a carcaça guia 87 provida com a peça do cabeçote 85 formado numa única peça com a perfuração 88 assim como a chanfradura 82 e a alma 81 a ela unida. Na peça do cabeçote 85 da carcaça guia 87 provida com a rosca exterior 8 6 está disposta numa flange 84 com uma junta 83 para o contacto hermético da unidade funcional 90 ou 90'. A figura 10A ilustra o segundo dispositivo de transmissão 55 representado em perspectiva com o elemento de ajuste 140 disposto sobre o mesmo para o instrumento cirúrgico 155 representado esquematicamente e em escala maior na figura 6A ou nas figuras 7A e 7B. O segundo dispositivo de transmissão 55 compreende o suporte 57 fixado ao bujão 56 e formado aproximadamente em forma de ] . Nas duas almas laterais não representadas o suporte 57 está provido com as correspondentes perfurações, nas quais está disposto um bujão de chumaceira 58. No bujão de chumaceira 58 está alojado uma primeira lingueta 52 e em cada um dos lados da mesma está alojada respectivamente uma segunda lingueta 51 e 51'. Na outra extremidade da primeira lingueta 52 estão articuladas em cada um dos lados da mesma umas terceiras linguetas 53 e 53' no bujão 48. Na extremidade livre das linguetas 51 e 51' está articulada uma quarta lingueta 54. As terceiras linguetas 53, 53' assim como a quarta lingueta 54 disposta entre estas está ainda unida por o bujão 47. O segundo dispositivo de transmissão 55 realizado na forma de grade de tesoura está numa parte articulado com as primeiras e com as segundas linguetas 51, 51' e 52 sobre o suporte 57 do elemento de ajuste 140 provido com o bujão 56 23/26 e pela a outra parte está disposto e alojado com as terceiras linguetas 53, 53' nas chanfraduras 72, 72' da segunda parte da carcaça 70 assim como com a quarta lingueta 54 na chanfradura 62 da primeira parte da carcaça 60.

Na figura 10B o segundo dispositivo de transmissão 55 com o elemento de ajuste 140 está representada em planta e pode ser visto o suporte 57 realizado aproximadamente em forma de ] com o bujão 56 assim como as linguetas individuais 51, 51' e 52 alojadas essencialmente sobre o suporte 57 assim como as linguetas 53, 53' e 54 nele alojadas.

Na figura 11A está representada a primeira unidade funcional 90 da figura 1B representada esquematicamente em corte assim como em escala maior e pode ser vista a porca de união roscada 97 provida com uma chanfradura 97.1, a manga de guia 91 disposta coaxialmente na mesma, um anel intermédio 97.2 disposto sobre este e um anel de ajuste 97.3. O anel de ajuste 97.3 está fixado com um pino enroscado 97.4 na manga de guia 91 de tal maneira que a porca de união roscada 97 e a manga de guia 91 formem um módulo. Além disso pode ser visto o êmbolo 98 disposto coaxialmente numa chanfradura 91.2 orientada na direcção axial da manga de guia 91. 0 êmbolo 98 está provido com uma saliência 98.3 formada numa extremidade, sobre a qual está alojada a mola de compressão 93 apoiada com a outra extremidade no lado interior da chanfradura 91.2 da manga de guia 91. O êmbolo 98 está provido ainda com um orificio cego 98.1 orientado na direcção axial, que é introduzido até uma borda de apoio 98.4 para a admissão e está realizado por exemplo em forma de uma sonda tubular 96 funcionalmente unida por aderência ou solda. Na sonda tubular 96 está disposta a barra 92 orientada coaxialmente 24/26 na direcção axial. A barra 92 está presa contra a deslocação axial e fixada numa extremidade por pelo menos um bujão roscado 99 enroscado ou similar transversalmente à direcção axial no manga de guia 91. Na outra extremidade da barra 92 que sai da sonda tubular 96, esta barra está provida com os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 formados sobre esta última e desdobrados um em relação ao outro, os quais formam juntos o elemento de aperto 95.

Na figura 11B o êmbolo 98 provido com uma chanfradura 98.2 orientado na direcção axial para o bujão roscado 99 juntamente com a sonda 96 tubular são deslocados, de acordo com a direcção da seta X', contra a força de chamada da mola de compressão 93 na direcção axial em relação à barra 92 presa pelo bujão roscado 99, de tal maneira que os dois braços de aperto 94.1 e 94.2 sejam comprimidos pela sonda 96 tubular e sejam empurrados para cima provocando ao mesmo tempo a função de aperto.

Na figura 11C a segunda unidade funcional 90' representada esquematicamente na figuralC está ilustrada em corte assim como em escala maior e pode ser vista uma porca de acoplamento 115 com uma chanfradura 115.1 e uma manga de guia 110 disposta coaxialmente nesta última. Na manga de guia 110 está disposto um anel intermédio 115.2 assim como um anel de ajuste 115.3 que estão fixados com o bujão roscado 115.4 à manga de guia 110, para que a porca de acoplamento 115 e a manga de guia 110 formem um módulo. A manga de guia 110 está provida com uma chanfradura 110.1 orientada na direcção axial, a qual está formada para a admissão do êmbolo 116 provido com uma perfuração de um orifício cego 116.1 Adicionalmente na chanfradura 110.1 da manga de guia 110 está disposta um bujão giratório 114 assim como um disco 112. O bujão giratório 114 está 25/26 disposto coaxialmente no orifício cego 116.1 do êmbolo 116 numa extremidade com um fragmento 114.1 conformado de maneira retráctil. No fragmento 114.1 retraído está disposto uma mola de compressão 113 apoiada sobre o êmbolo 116 assim como sobre o bujão giratório 114. Na zona do orifício cego, o êmbolo 116 está provido com uma chanfradura 116.2 com a forma de uma corrediça, na qual é guiado um pino 114.2 fixado no fragmento 114.1 do bujão giratório 114. Na outra extremidade do bujão giratório 114 está disposto a barra 109 provida com a segunda lâmina de corte 108 formada acima. A barra 109 e o bujão giratório 114 estão funcionalmente unidos entre si por um bujão giratório 111 roscado. Além disso na figura 11C pode ser vista a sonda 106 tubular, a qual está inserida e fixada na extremidade distai à primeira lâmina de corte 107 e com a outra extremidade na manga de guia 110.

Na segunda unidade funcional 90' representada na figura 11C, o movimento X' do êmbolo 116 orientado na direcção axial contra a força de chamada da mola de compressão 113 assim como o bujão giratório 114 funcionalmente a ele unido é rodado com a barra 109 devido ao pino 114.2 guiado forçosamente à volta do eixo longitudinal teórico 109' na chanfradura 116.2 na forma de corrediça. Com o movimento rotativo da barra 109 orientado à volta do eixo longitudinal 109', a segunda lâmina de corte 108 formada acima é engatada simultaneamente de acordo com a direcção da seta traçada Y' na figura 1G com a primeira lâmina de corte 107 fixa para o processo de corte.

Lisboa, 26/26

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Instrumento cirúrgico, especialmente para executar intervenções oftalmológicas, constituído por uma carcaça (50) com duas partes da carcaça alongadas (10, 20) assim como um braço de suporte (30) orientado na direcção longitudinal e disposto entre estas últimas, o qual numa extremidade está funcionalmente unido às duas partes da carcaça e na outra extremidade oposta está formado para a fixação de uma unidade funcional, em que a unidade funcional (90) compreende um êmbolo (98) assim como elementos de aperto ou de corte (95) que cooperam com o anterior, os quais podem ser accionados quando as duas partes da carcaça (10, 20) são comprimidas, a que um dispositivo de transmissão (45) disposto no braço de suporte (30) e que coopera com as duas partes da carcaça (10, 20) e mediante o qual o movimento orientado aproximadamente transversal ao braço de suporte (30) quando as duas partes da carcaça (10, 20) são comprimidas é transformado num movimento linear orientado axialmente na direcção da unidade funcional (90) e, consequentemente, um elemento de ajuste (40) disposto com uma extremidade no dispositivo de transmissão (45) e que coopera com a outra extremidade com o êmbolo (98) para o accionamento dos elementos de aperto ou de corte (95) é deslocável na direcção axial, caracterizado por o dispositivo de transmissão (45) nas partes interiores opostas das duas partes da carcaça (10, 20) estar provido respectivamente com pelo menos um cilindro (27) alojado de maneira rotativa e que coopera com uma peça deslizante (42) no elemento de ajuste (40).
2. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a peça deslizante (42) disposta no bujão 1/6 deslizante (41) do elemento de ajuste (40) ser cuneiforme e estar provido com uma superfície de deslizamento (43, 43') oblíqua no lado oposto aos cilindros (27).
3. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as duas superfícies de deslizamento (43, 43') da peça deslizante cuneiforme (42) em corte de perfil estarem respectivamente formadas como superfícies planas e oblíquas na direcção da ponta.
4. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as duas superfícies de deslizamento (43, 43') da peça deslizante cuneiforme (42) em corte de perfil estarem formadas como superfícies côncavas e oblíquas na direcção da ponta.
5. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as duas superfícies de deslizamento (43, 43') da peça deslizante cuneiforme (42) estarem formadas em corte de perfil respectivamente como superfícies convexas e oblíquas na direcção da ponta.
6. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as duas partes da carcaça (10, 20) estarem dispostas na extremidade posterior no braço de suporte (30) disposto entre elas, e estarem fixadas de tal maneira que possam rodar pela sua extremidade dianteira para a unidade funcional (90) contra uma força de chamada elástica de uma mola, umas em relação às outras e em relação ao braço de suporte (30).
7. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as duas partes da carcaça (10, 20) estarem dispostas e fixada cada uma à extremidade posterior 2/6 num braço elástico (14) em forma de plaqueta e uma peça terminal (15) formada neste último num elemento de apoio (33) do braço de suporte (30).
8. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o braço elástico (14) em forma de plaqueta estar realizado como um centro de rotação teórico para cada parte individual da carcaça (10, 20) giratória em relação ao braço de suporte (30, 80).
9. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada parte individual da carcaça (10, 20) estar fixada por um elemento de bloqueio (23) fixado por cima da extremidade posterior e disposta por um saliência (22') numa segunda chanfradura (32') do braço de suporte (30) correspondente em relação ao braço de suporte (30) com o fim de impedir a sua rotação lateral.
10. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a unidade funcional (90, 90') compreender uma manga de guia (91), um êmbolo (98) disposto coaxialmente neste e que coopera com o elemento de ajuste (40), uma mola de compressão (93), uma barra (92) assim como uma sonda tubular (96), onde as peças individuais estão funcionalmente unidas entre si, de tal maneira que ao comprimir as duas partes da carcaça (10, 20) a sonda tubular (96) pode ser deslocada na direcção axial em relação à barra (92) fixa formada na extremidade dianteira para servir de elemento de fixação (95) com o fim de realizar a função de aperto.
11. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por aquando da compressão as duas partes da carcaça (10, 20), a barra (92) retrai-se na sonda tubular 3/6 (96) na direcção axial com o elemento de aperto (95) nela formada para poder realizar a função de aperto.
12. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o elemento de aperto (95) disposto na barra (92) estar provido com dois braços de aperto (94.1, 94.2) que se comprimem contra a força de chamada elástica de uma mola.
13. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a unidade funcional (90') compreender uma manga de guia (110), um bujão giratório (114) nela disposto e funcionalmente acoplado com uma corrediça (116.2) para converter o movimento de impulso axial num movimento giratório, uma sonda (106) provida na extremidade dianteira com uma primeira lâmina de corte (107) e uma barra (109) provida na extremidade dianteira com uma segunda lâmina de corte (108), onde as peças individuais cooperam entre si de tal maneira que quando as duas partes da carcaça (10, 20) são comprimidas, a barra (109) com a segunda lâmina de corte (108) pode girar sobre o seu próprio eixo longitudinal (109') em relação à primeira lâmina de corte (107) disposta na sonda fixa (106).
14. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por na extremidade posterior estar disposta e fixada uma carapuça de fecho (5) que rodeia as duas partes da carcaça (10, 20) assim como o braço de suporte (30) disposto entre elas.
15. Instrumento cirúrgico de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a carapuça de fecho (5) apresentar uma superfície colorida e visualmente distinguível em 4/6 dependência da unidade funcional (90) provida com um elemento de aperto (95) ou com um elemento de corte (105). Lisboa, 5/6 REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo titular tem como único objectivo ajudar o leitor e não forma parte do documento de patente europeia. Ainda que na sua elaboração foi tido o máximo cuidado, não se podem excluir erros ou omissões e a este respeito a EPO declina qualquer responsabi 1 i dade. Documentos de Pedidos de Patente citados na descrição • US 5370658 A [0002] • US 5893873 A [0004] • US 5893877 A [0003] • DE 9016261 U [0005] 6/6