PT109416B - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando - Google Patents

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Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO REFERE-SE A UMA PLATAFORMA SUBMERSÍVEL (10) DESTINADA A EXECUTAR AS FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO, CONTROLO DA PRODUÇÃO E COMANDO DE OPERAÇÕES INERENTES À CRIAÇÃO DE PEIXE EM GAIOLAS SUBMERSÍVEIS, A QUAL POSSUI A CAPACIDADE DE SUBMERGIR EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS ADVERSAS, VOLTANDO À SUPERFÍCIE, UMA VEZ QUE AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS ASSIM O PERMITAM, VIABILIZANDO DESSE MODO A CRIAÇÃO DE PEIXE EM ESPAÇOS FORA DA COSTA ( OFF-SHORE ). PARA O EFEITO COMPREENDE UMA ESTRUTURA CENTRAL VERTICAL (20), QUE CONSTITUI O NÚCLEO CENTRAL DA PLATAFORMA (10) EM TORNO DA QUAL ESTÁ DISPOSTA ESTRUTURA SUPERIOR (30), QUE POSSUI UM ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO EXTERIOR E DE ACOSTAGEM DE EMBARCAÇÕES DE SERVIÇO (45) SENDO O ACESSO AO SEU INTERIOR FEITOS ATRAVÉS DE PORTAS (44), E UMA ESTRUTURA INFERIOR (50), NO INTERIOR DA QUAL SE ENCONTRAM SILOS DE ARMAZENAGEM DE RAÇÃO, BEM COMO UMA CÂMARA CENTRAL DE LASTRAGEM E DE DESLASTRAGEM POR INSUFLAÇÃO, O QUE POSSIBILITA A SUBMERSÃO E A EMERSÃO DA PLATAFORMA (10), SENDO O EQUILÍBRIO DA PLATAFORMA (10) ASSEGURADO POR UMA DISPOSIÇÃO DE LASTRAGEM E DESLASTRAGEM ADICIONAL NO INTERIOR DE CADA SILOS, PARA COMPENSAÇÃO DO PESO DA RAÇÃO CONSUMIDA.

Description

DESCRIÇÃO
Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando
CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a uma plataforma submersível destinada a executar as funções de distribuição de alimentação, controlo da produção e comando de operações inerentes à criação de peixe em gaiolas submersíveis em mar aberto, isto é, em locais onde se podem registar condições ambientais adversas, tais como, por exemplo, temporais, forte agitação marítima, correntes marítimas de grande intensidade, etc.
ESTADO DA TÉCNICA
Para melhorar o controlo e a produtividade da distribuição de ração na criação de peixe em gaiolas foram desenvolvidas plataformas flutuantes e embarcações destinadas a distribuir alimentação a um conjunto de gaiolas. Tanto as plataformas flutuantes como as embarcações dispõem de silos para o armazenamento das rações utilizadas e, equipamentos destinados ao seu encaminhamento para cada gaiola, permitindo que o fornecimento seja melhor ajustado às diferentes necessidades de cada população em crescimento, em termos de período de alimentação e seu ritmo de distribuição, obedecendo a programas preestabelecidos. Dispõem ainda de dispositivos de controlo que se destinam a evitar que ocorram desperdícios, através da possibilidade de parar a distribuição de ração aos primeiros sinais de falta de apetência por parte do peixe, sinais identificados por câmaras vídeo ou por sensores destinados a detetar a queda da ração não consumida. Estas plataformas ou embarcações, para além dos equipamentos referidos incluem também instalações para o trabalho e para o descanso dos operadores.
Embora as referidas embarcações consigam suportar condições ambientais mais severas que as plataformas, têm, no entanto, capacidades de armazenagem de ração limitadas e têm, em qualquer caso, de ser recolhidas ao porto de abrigo, quando as condições ambientais se agravam, regressando apenas para junto das gaiolas quando as condições ambientais assim o permitem, ou seja, voltarem a ser compatíveis com as condições de navegabilidade e com a possibilidade de distribuição de ração à superfície. Ocorrem assim, com frequência, períodos de tempo relativamente dilatados em que a distribuição da alimentação não é realizada, o que tem reflexos pesados na produtividade global da exploração.
A Universidade de New Hampshire (USA) construiu uma pequena plataforma flutuante capaz de suportar condições de agitação marítima mais severas do que as plataformas tradicionais. Tal plataforma não é, contudo, exequível à escala industrial, uma vez que a relação entre o seu peso total e a sua capacidade de armazenagem de ração é muito desfavorável, o que só é compatível com unidades de pequena dimensão, armazenando somente algumas toneladas de ração, destinadas fundamentalmente a serem utilizadas em programas experimentais.
O PROBLEMA A RESOLVER
A ocupação de locais desabrigados em mar aberto é hoje, em todo o mundo, consensualmente considerada uma inevitabilidade para a expansão da aquacultura neste caso também chamada maricultura, face á escassez de locais abrigados perto da costa. Daí a necessidade de uma nova geração de plataformas destinadas a viabilizar a criação de peixe em locais sujeitos condições ambientais adversas, por exemplo, temporais, que são frequentes em mar aberto, onde as plataformas e as gaiolas de criação de peixe ficam sujeitas a tais condições ambientais adversas, ou seja, por exemplo, ao impacto de grandes ondulações, ventos fortes e/ou de correntes marítimas de forte intensidade. Portanto o objeto do presente invento é criar uma plataforma de distribuição de alimentação, controlo da produção e comando de operações inerentes á criação de peixe em gaiolas submersíveis, a qual possui a capacidade de submergir em condições ambientais adversas, mantendo-se equilibrada e com uma capacidade de carga elevada.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
A plataforma submersível de alimentação, controlo e comando e acordo com a invenção executa automaticamente as operações relativas às atividades referidas no quadro de rotinas pré-programadas, passíveis, no entanto, de alteração mediante decisão do operador de serviço, a quem reporta em tempo real, via rádio, para a sede da empresa em terra.
Para ser possível viabilizar a criação de peixe em espaços fora da costa onde as condições ambientais não permitiam a utilização dos equipamentos da técnica anterior, a plataforma de acordo com a presente invenção tem de ser capaz de resolver dois problemas principais, ou seja, tem de poder submergir, mantendo a possibilidade ligação a fontes de alimentação de energia e de ar, bem como as ligações de comunicações, e manter-se equilibrada.
Para a resolução do primeiro problema a plataforma de acordo com a invenção possui a capacidade de submergir em condições ambientais adversas, voltando á superfície, uma vez terminadas tais condições. Para este efeito a referida plataforma compreende uma câmara de lastragem e deslastragem, o que conduz a plataforma a uma situação de submersão no mar ou de emersão à superfície, o que possibilita que a referida plataforma possa submergir, por exemplo, em condições de temporal, ficando posicionada entre dez e trinta e cinco metros de profundidade, posição onde os impactos resultantes da ondulação e/ou das correntes marítimas que se verificam à superfície são drasticamente atenuados.
Para a resolução do segundo problema a plataforma de acordo com a invenção possui a capacidade de manter o seu equilíbrio, à medida que a alimentação é distribuída, devido à existência de uma disposição de lastragem e deslastragem adicional no interior de cada silo de armazenagem de ração, o que permite manter o seu equilíbrio, destinada a receber água do mar para compensar o peso da ração que vai sendo encaminhada para as gaiolas associadas.
Os problemas atrás mencionados são resolvidos, de acordo com a presente invenção por uma plataforma submersível de alimentação, controlo e comando destinada a executar as funções de distribuição de alimentação, controlo da produção e comando de operações inerentes á criação de peixe em gaiolas submersíveis, a qual apresenta uma forma geral de tronco de cilindro ou de tronco de pirâmide, caracterizada por compreender:
uma estrutura central vertical, a qual constitui o núcleo da estrutura axial da plataforma, e na qual estão dispostos, pelo menos, um distribuidor de parafuso sem-fim vertical, uma zona de distribuição de funções, um depósito de chegada da ração, um espaço onde se situam bombas submersas, um espaço que é parte da câmara central de lastragem, um depósito de carga da ração;
uma estrutura superior que compreende em torno da estrutura central vertical, cabinas para alojamento de equipamentos, tegões de ração com respetivos dispositivos de transporte e dosagem de ração, um corredor de circulação lastrável, o qual rodeia as cabinas e os tegões, e ainda por um espaço de circulação exterior e de acostagem de embarcações de serviço;
uma estrutura inferior que compreende, em torno da estrutura central vertical, vários silos de ração, uma câmara central de lastragem da plataforma, pelo menos, um depósito de mistura da ração com a água do mar, no interior do referido espaço, pelo menos, um depósito de lastro sólido, vários depósitos de carga, em que os vários silos de ração compreendem várias grelhas verticais de contenção das várias disposições lastragem e deslastragem, e uma disposição de amarração, que compreende várias bóias de amarração fundeadas no fundo do mar por intermédio de cabos suspensos e de cabos de amarração, estando os referidos cabos suspensos e os cabos de amarração ligados entre si em respetivos pontos de junção por cabos, estando a plataforma amarrada por intermédio de cabos de amarração aos referidos pontos de junção, e estando a referida plataforma (10) e as referidas bóias (11) interligadas por tubagens e cablagens (17) .
Nesta concretização da invenção a alimentação de ar e a alimentação de energia elétrica pode ser feita por meio de tubagens e cablagens a partir, de menos, uma tomada de ar e de, pelo menos, um gerador elétrico, o qual pode consistir num painel solar, num gerador eólico ou num motor gerador diesel, instalados, pelo menos, numa bóia da disposição de amarração da plataforma.
Numa concretização alternativa da invenção o número de silos para armazenamento de ração pode variar entre seis e vinte e quatro.
Numa outra concretização alternativa da invenção as disposições lastragem e deslastragem consistem em sacos de compensação de consumo de ração feitos de material plástico, flexível, resistente a impactos e impermeável à água.
Numa outra concretização alternativa da invenção, pelo menos, uma das bóias de amarração da plataforma tem uma antena de comunicação via rádio ou via micro-ondas, ligada à plataforma por intermédio de cablagem.
Numa outra concretização alternativa da invenção os dispositivos de transporte e de transporte e dosagem serem dispositivos de parafuso sem-fim e/ou dispositivos pneumáticos.
Numa outra concretização alternativa da invenção os dispositivos de descarga dos silos podem descarregar cada um deles um ou dois silos, variando em função do número de silos e dos objetivos a atingir pela função de distribuição da ração.
A plataforma, de acordo com a invenção, quando submersa, para além de dar continuidade à distribuição de alimentação, continua a exercer funções de controlo e de comando de operações relativas à criação de peixe em gaiolas, em condições de segurança, garantindo assim, sem perturbação, a operacionalidade do sistema face a quaisquer condições ambientais adversas. A submersão tem lugar quando tal se justifique para a segurança da referida plataforma.
Para tal a plataforma de acordo com o presente invento está amarrada a uma disposição de bóias fixas no findo do mar e nas quais estão dispostos todos os equipamentos que permitem a alimentação em energia, em ar e as comunicações da plataforma com o exterior.
A plataforma dispõe de equipamentos informáticos que permitem desencadear a execução automática de diversas funções, designadamente de rotinas programadas de controlo da alimentação ás gaiolas associadas, á recolha de imagens de dados de produção e de diversos parâmetros caracterizadores do ambiente em que se processa a criação do peixe. 0 operador de serviço, sedeado no escritório da empresa em terra, tem a possibilidade de intervir em tempo real quando desejar introduzir retificações, mediante comandos transmitidos via rádio que se sobrepõem às rotinas programadas.
Para proceder à submersão da plataforma são abertas uma ou mais válvulas que controlam a entrada da água do mar na câmara central de lastragem e, para a plataforma voltar à superfície, isto é emergir, é insuflado ar comprimido na referida câmara de lastragem, por meio do qual é realizada a sua deslastragem, o que provoca a emersão da plataforma.
BREVE REFERÊNCIA ÀS FIGURAS
Para uma compreensão mais completa da presente invenção, é agora feita referência á descrição que se segue em conjunto com os desenhos anexos, que se refere a uma sua concretização proporcionada a título meramente exemplificativo e que não se destina a limitar a invenção.
A Fig. 1 mostra uma vista em perspetiva da plataforma submersível de alimentação, controlo e comando de acordo com a concretização da presente invenção.
A Fig. 2 mostra uma vista em planta da posição relativa da plataforma e das bóias de amarração.
A Fig. 3 mostra numa vista em alçado a posição relativa da plataforma (á superfície e em submersão) e das bóias de amarração.
A Fig. 4 mostra uma vista em alçado lateral da plataforma da Fig. 1.
A Fig. 5 mostra uma vista em corte vertical pelo plano A-A' que passa pelo eixo da plataforma da Fig. 1, mostrado nas
Figs. 6 e 7 e mostra a estrutura interna da plataforma da Fig. 1.
A Fig. 6 mostra uma vista em corte horizontal pelo plano B-B' mostrado na Fig. 4 da plataforma da Fig. 1.
A Fig. 7 mostra uma vista em corte horizontal pelo plano C-C' mostrado na Fig. 4 da plataforma da Fig. 1.
As Fig. 8 e 9 mostram vistas em corte pelo plano vertical A-A', mostrado nas Figs. 6 e 7, da plataforma da plataforma da Fig. 1.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE UMA CONCRETIZAÇÃO DA PRESENTE INVENÇÃO
As Fig. 1 a 9 representam uma concretização da presente invenção, a qual consiste numa plataforma submersível de alimentação, controlo e comando, que dispõe de dezasseis silos para o armazenamento de ração.
A Fig. 1 mostra numa vista em perspetiva a plataforma de alimentação, controlo e comando (10), a qual apresenta uma forma geral de tronco de pirâmide e é composta por:
uma estrutura central vertical (20), sendo apenas visível nesta figura o seu topo, a qual para além de constituir o núcleo da estrutura axial da plataforma aloja diversos equipamentos;
uma estrutura superior (30) composta por quatro cabinas para alojamento dos equipamentos, quatro tegões de ração e pelo corredor de circulação que rodeia as cabinas e os tegões protegendo estes espaços do impacto do mar, mas que é inundado em situação de submersão, dispondo o referido corredor de luz natural, quando em emersão, através de utilização de materiais transparentes no seu teto, e ainda de 4 portas (44), sendo visíveis na presente figura duas portas;
um espaço de circulação exterior e de acostagem de embarcações de serviço (45);
uma estrutura inferior (50) sendo visivel parte dos seus dezasseis silos de ração.
A Fig. 2 mostra numa vista em planta a posição relativa da plataforma (10) e das bóias de amarração (11), os cabos de amarração da plataforma (12), os cabos (13) de amarração das bóias ao fundo do mar, os cabos (14) que unem entre si os pontos de amarração (15) dos cabos (13) de amarração aos cabos (16) suspensos das bóias de amarração (visiveis na Fig. 3).
Mostra ainda as tubagens (17) que conduzem ar das bóias de amarração para a plataforma e as cablagens, amarradas às citadas tubagens, destinadas à condução de energia a partir de um grupo motor gerador diesel sistemas de produção instalados nas bóias e as cablagens de transmissão de dados da plataforma à antena rádio instalada numa das referidas bóias de amarração.
A Fig. 3 mostra numa vista em alçado a plataforma à superfície e em submersão, as amarrações (12), tubagens e cablagens (17) ligadas às bóias de amarração (11), os cabos (14) que unem entre si os pontos de amarração (15) dos cabos de amarração ao fundo do mar (13) aos cabos suspensos (16) das bóias de amarração.
A Fig. 4 é uma vista em alçado lateral da plataforma (10), onde está indicada a posição da linha de flutuação (LA) quando a referida plataforma se encontra à superfície, na situação de mar calmo, e a posição dos planos de corte B-B' e C-C' que intercetam a plataforma perpendicularmente ao seu eixo vertical, cujas vistas em corte horizontal são mostradas nas Figs. 6 e 7. A Fig. 4 mostra o topo da estrutura central vertical (20) e o motor (22) do distribuidor de parafuso semfim vertical destinado à elevação da ração. Na estrutura superior da plataforma (30) é visivel a parede externa (41) do corredor de circulação que protege, do impacto do mar, as cabinas que contêm equipamentos e duas portas (44) de acesso ao espaço exterior de acostagem de embarcações de serviço (45). No topo é visivel o motor (34) do distribuidor de parafuso sem-fim que conduz a ração para o correspondente tegão. A figura mostra ainda a estrutura inferior (50) onde são visiveis oito dos dezasseis silos de armazenagem de ração (51).
A Fig. 5 mostra o corte pelo plano vertical A-A' da plataforma (10), cuja posição é mostrada nas Figs. 6 e 7. É mostrada a estrutura central vertical (20), em torno da qual estão posicionadas a estrutura superior (30), acima do plano horizontal definido pelas bases superiores dos silos de armazenamento de ração e a estrutura inferior (50) por baixo do referido plano horizontal, ficando a referida estrutura (50), na posição emersa da plataforma, quase totalmente abaixo da linha de água (LA).
A estrutura central vertical (20) compreende, de cima para baixo, uma zona de distribuição de funções (21), a que se segue em posição imediatamente inferior, o espaço (24) onde se situam as bombas submersas, destinadas a impulsionar a corrente de água que conduz a ração até às gaiolas e, na posição inferior, o espaço (26) que faz parte da câmara central de lastragem da plataforma. No espaço (21) observa-se o segmento superior do distribuidor de parafuso sem-fim vertical (27) de elevação de ração, o depósito de chegada da ração (23), o recipiente que contém o motor (22) do referido sistema de elevação da ração, o segmento inicial (33) do distribuidor de parafuso sem-fim que transporta a ração para o tegão (32) e o segmento terminal (38) dos transportadores de parafuso sem-fim que processam o doseamento da ração, transportando-a para o depósito de mistura da ração com a água do mar (25) . No espaço (24), para além deste depósito observa-se o segmento intermédio do distribuidor de parafuso sem-fim vertical (27) de elevação de ração, ocupando o restante equipamento este espaço mostrado nas Figs. 8 e 9. No espaço (26) são mostrados o segmento inferior do distribuidor de parafuso sem-fim vertical (27) de elevação da ração, o depósito de carga da ração (28) e os segmentos terminais dos transportadores de parafuso sem-fim (54) que transportam a ração a partir dos silos para o depósito (28) .
Na estrutura superior (30) são mostrados neste corte uma cabina (31), o corredor de circulação lastrável (40) que dá acesso ás cabinas, o tegão de ração (32), com o distribuidor de parafuso sem-fim (33) de transporte da ração para o referido tegão e seu motor (34) e, ainda, os transportadores de parafuso sem-fim doseadores de ração (38) que a conduzem do tegão (32) ao depósito de mistura com água do mar (25) e os seus motores (39) . É também mostrado na posição periférica o espaço de circulação exterior de acostagem de embarcações de serviço (45) .
Na estrutura inferior (50) são mostrados no presente corte os silos de armazenamento de ração (51), o espaço livre integrado na câmara central de lastragem (52), o depósito de lastro de gravilha (53), os distribuidores de parafuso sem-fim (54) para movimentação da ração, que ligam os silos ao depósito de carga de ração (28), os respetivos motores (55) e os depósitos de carga (56) e, as grelhas verticais (57) de contenção do saco de água destinada compensar o peso da ração consumida.
A Fig. 6 mostra o corte horizontal da plataforma (10) pelo plano B-B' cuja posição é mostrada na Fig. 4. É mostrado o espaço ocupado pela área de distribuição de funções (21), rodeada por quatro cabinas (31) destinadas a alojar equipamentos (não representados), com as respetivas portas de acesso (35), as duas portas de acesso (36) á área de distribuição de funções, e, pelos tegões (32) adjacentes relativamente a cada cabina, existindo na base de cada tegão dispositivos de transporte e dosagem de parafuso sem-fim (38) destinados a dosear a ração a distribuir. No corredor de circulação lastrável (40), estão dispostos alçapões estanques de entrada em cada silo (42) e bocas de carga de ração (43) . As portas (44) proporcionam a passagem entre o corredor de circulação lastrável e o espaço de circulação exterior de acostagem de embarcações de serviço (45).
A Fig. 7 mostra o corte horizontal da plataforma (10) pelo plano C-C' cuja posição é mostrada na Fig. 4. É mostrado o espaço (26), em cuja posição central se situa o distribuidor de parafuso sem-fim (27) destinado á elevação da ração e, em projeção, o seu depósito de carga (28), para além das tubagens (74), destinadas a abastecer com água do mar o depósito de mistura (25), situado num nível superior. Este espaço, ao nível do corte está rodeado pelo depósito de lastro de gravilha (53), material que não está representado para permitir mostrar os transportadores de parafuso sem-fim (54) que se destinam a movimentar a ração a partir dos silos com destino ao depósito de carga (28). Um outro corte horizontal mais acima permitiria ver, na mesma posição, a câmara central de lastragem (52) da plataforma visivel na Fig. 5. Na periferia da presente figura são mostrados em corte os silos de ração (51) e, no seu interior, as grelhas verticais (57), os locais onde se situam os motores (55) dos transportadores de parafuso sem-fim (54) que esvaziam os silos e, os locais onde estão instaladas as bombas submersas destinadas a esvaziar a água do mar acumulada nos sacos de compensação (58) do peso da ração consumida. Relativamente á movimentação de ração, cada um dos oito dos transportadores de parafuso sem-fim (54) descarrega apenas um silo, descarregando cada um dos restantes dois silos em posição adj acente.
As Fig. 8 e 9 mostram o corte pelo plano vertical A-A' da plataforma (10) cuja posição está indicada nas Figs. 6 e 7, com o objetivo de mostrar, para além dos equipamentos não referidos nas figuras anteriores, as diferentes situações de enchimento dos silos com ração e/ou os diferentes graus de enchimento com água do saco de compensação do peso de ração (26 e 52) consumida e, ainda, a câmara central de lastragem cheia de ar (plataforma flutuando á superfície) mostrada na Fig. 8, ou cheia de água (plataforma submersa) mostrada na Fig. 9.
A Fig. 8 mostra o depósito (25) onde é feita a mistura da ração com a água do mar, para ser impulsionada pela bomba submersa (61), através das tubagens (62), para as cabinas (31), onde existem dispositivos (não representados) destinados ao seu encaminhamento, através de tubagens submersas para as gaiolas. A tubagem (74) destina-se ao abastecimento com água do mar do depósito de mistura (25), dispondo de uma válvula de segurança (não representada) destinada a impedir que a água no depósito ultrapasse um nivel de funcionamento predeterminado. A Fig. 8 mostra ainda os sacos de compensação de consumo de ração (71) feitos de material plástico, flexível, resistente a impactos e impermeável á água. A entrada da água do mar nos referidos sacos de compensação (71) é controlada pelas válvulas (72), cujo funcionamento permite regular a quantidade necessária para compensar o peso da ração que vai sendo consumida e, portanto, manter o equilíbrio da plataforma. As bombas submersas (73) destinam-se ao esvaziamento dos referidos sacos (71) de modo a permitir o enchimento dos silos com a ração. No presente corte a câmara central de lastragem (26 e 52) está cheia de ar, pelo que a plataforma está a flutuar à superfície. 0 controlo do enchimento com água para lastrar a câmara central de lastragem é feito mediante a válvula (75) e, a entrada de ar para expulsão da água desse mesmo espaço, para que a plataforma (10) regresse a superfície, é feita através da tubagem (76), ligada a um compressor de ar instalado numa cabina (31) . A Fig. 8 mostra ainda, do lado esquerdo do desenho, o silo (51) cheio de ração e o correspondente saco de compensação de consumo de ração vazio (71), situação que se inverte num outro silo (51) situado no lado direito do desenho. A câmara central de lastragem da plataforma (26 e 52) está cheia de ar, pelo que a plataforma está á superfície com a posição da linha de água (LA) indicada.
A Fig. 9 mostra o corte pelo plano vertical A-A' da plataforma (10) cuja posição está mostrada nas Figs. 6 e 7. É mostrada, em particular, a situação da plataforma em submersão com a câmara central de lastragem (52 e 26) cheia de água, bem como o corredor de circulação 40) inundado.
A plataforma (10), que normalmente opera á superfície, dispõe de componentes e de equipamentos, cuja relação direta ou indireta com a capacidade de submersão e emersão da plataforma (10), é em seguida explicada.
Nas Figs. 5, 6, 8 e 9 está representada a área de distribuição de funções (21) que constitui um espaço de passagem de cablagens e tubagens.
As cablagens (não representadas) são destinadas á transmissão de energia, á transmissão de dados e a veicular ações de comando entre a cabina (31) (onde está localizada a central informatizada de comando de todas as operações automáticas de rotina) e os equipamentos comandados, situados em diversos locais da plataforma, designadamente nas restantes cabinas (31).
As tubagens de transporte de ar (76), partem da cabina (31) (onde se situa o compressor de ar) dirigindo-se para a câmara central de lastragem (26 e 52), para promover a expulsão da água e permitir o regresso da plataforma á superfície.
Nos dois depósitos (25) onde se processa a mistura da ração com a água do mar existem duas bombas submersas (61), uma em cada depósito, que impulsionam a água através das tubagens (62) para duas cabinas (31), onde se situam os equipamentos (não representados) destinados ao encaminhamento da ração para cada uma das gaiolas associadas. Em paralelo com as tubagens destinadas à distribuição da ração seguem dessas cabinas (31) outras tubagens de transporte de ar comprimido (não representadas) destinadas aos espaços de lastragem de cada gaiola para permitir a sua emersão após a cessação das condições ambientais adversas.
Existem ainda duas tubagens (74), destinadas à captação de água do mar para o abastecimento dos referidos depósitos de mistura (25), tubagens que estão munidas de válvulas de controlo de admissão de água (não representadas), que impedem a água do mar de subir, em cada depósito de mistura (25), acima de um nivel de segurança predeterminado.
As Figs. 5, 6, 8 e 9 mostram a estrutura superior (30) que compreende quatro cabinas (31), destinadas ao alojamento de equipamentos (não representados). Uma das cabinas contém o equipamento informático de controlo das operações de rotina da plataforma, duas cabinas, situadas em posições opostas, contém os dispositivos de encaminhamento das tubagens da água com ração misturada e os dispositivos das tubagens de ar comprimido para cada uma das gaiolas associadas e a quarta cabina contém o compressor de ar para os processos de deslastragem da plataforma e das gaiolas associadas. As cabinas (31) e os tegões (32) de ração adjacentes estão rodeados por um corredor (40) que os protege do impacto do mar, mas o qual é inundado durante o processo de submersão. Existe ainda um espaço de circulação exterior de acostagem de embarcações de serviço (45). Todas as cabinas dispõem de uma porta (35) de acesso ao corredor de circulação lastrável (40), portas que são estanques à água que enche o corredor, quando a plataforma está submersa. Duas das cabinas (31) têm portas (36) de acesso à área de distribuição de funções (21). O corredor de circulação lastrável (40) dispõe de uma cobertura em material transparente para permitir o acesso de luz natural a essa área de trabalho quando a plataforma está à superfície.
Funcionamento: os equipamentos alojados nas cabinas destinam-se a acionar as rotinas de funcionamento da plataforma, tanto à superfície como em submersão, designadamente a distribuição de ração para o exterior da plataforma, a recolha e tratamento de parâmetros de produção e, a permitir intervenções de comando que se sobreponham às rotinas estabelecidas, sempre que o operador, instalado no escritório da empresa, assim o entenda necessário, em diálogo, via rádio, com o sistema informático instalado na plataforma. 0 sistema de processamento de rotinas, instalado numa cabina (31) não é objeto da presente invenção. 0 corredor de circulação lastrável (40) destina-se a permitir o acesso ás cabinas e aos silos, quando a plataforma está á superfície e resguardo da entrada de água do mar. Para este efeito, a entrada neste corredor faz-se utilizando a porta situada em posição mais resguardada relativamente á direção da ondulação e do vento em cada momento, frente á qual se fará a atracação da embarcação de serviço.
As Figs. 5, 7, 8 e 9 mostram a estrutura inferior (50) da plataforma (10) que compreende, em torno da estrutura central vertical (20), dezasseis silos (51), com a forma de prismas de secção trapezoidal. As paredes verticais dos silos situadas em posição mais próxima do eixo da plataforma limitam a câmara central de lastragem (26 e 52) e tem inferiormente, em posição anexa, o depósito de lastro de gravilha (53).
Em cada silo tem na base superior um alçapão estanque de entrada (42) destinado a permitir a inspeção do seu interior, e um bocal de abastecimento de ração (43).
Cada silo contém no seu interior um saco de compensação (71) de material plástico flexível, resistente a impactos e impermeável á água, destinado a ser cheio com água do mar à medida que a ração vai sendo consumida, mantendo desta forma o equilíbrio da plataforma. Para o efeito, o saco comunica com o exterior através de um tubo para entrada da água do mar, que é controlada por uma válvula (72), cujo funcionamento permite ajustar o volume da água entrada por forma a compensar o peso da ração que vai sendo consumida. Para permitir o enchimento do silo com ração, a água existente no saco de compensação é previamente lançada para o exterior, mediante o funcionamento de uma bomba submersa (73) situada no seu interior. 0 saco de compensação é aderente às paredes do silo com que contacta e contido por uma grelha vertical (57) que vai definindo o seu volume à medida que vai enchendo de água.
A plataforma está ligada por tubagens e cablagens às bóias de amarração de onde recebe ar e energia elétrica para o funcionamento dos seus equipamentos, bem como para a comunicação via rádio com a sede da empresa, em terra.
Quando a plataforma (10) está à superfície, a câmara central de lastragem (26 e 52) está cheia de ar. Perante uma ameaça de temporal, a válvula (75) é aberta, permitindo a entrada de água que provoca a submersão da plataforma. Passado o temporal, para a plataforma voltar à superfície, é acionado um compressor de ar que, através das tubagens (76), promove a deslastragem por ação do ar, da água existente na câmara central de lastragem.
Quando se processa o afundamento da plataforma o corredor de circulação (40) é inundado à medida que a plataforma vai afundando, mediante a entrada de água do mar através de válvulas situadas ao nível do pavimento do corredor (não representadas) e a saída de ar através de válvulas situadas junto ao teto do corredor (não representadas). No processo de emersão, os escoamentos de água e de ar têm sentidos contrários acompanhando a subida da posição da plataforma relativamente à linha de água.
A inundação do corredor de circulação (40) e a compensação, no interior de cada silo, do peso de ração consumida através do correspondente enchimento com água do mar do saco de compensação (71), permitem minimizar o volume da câmara central de lastragem (26 e 52) que corresponde à dimensão dos volumes fechados situados acima da linha de água (LA) quando a plataforma flutua à superfície: a área de distribuição de funções (21), as cabinas de equipamentos (31), os tegões em posição adjacente (32) e a fração superior dos silos (51) . Sem o recurso a estas concretizações a câmara central de lastragem teria um volume de tal maneira grande que inviabilizaria a invenção.
A presente invenção cobre todas as combinações possíveis da concretização e das concretizações alternativas aqui mencionadas.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) destinada a executar as funções de distribuição de alimentação, controlo da produção e comando de operações inerentes à criação de peixe em gaiolas submersíveis, a qual apresenta uma forma geral de tronco de cilindro ou de tronco de pirâmide, caracterizada por compreender:
    uma estrutura central vertical (20), a qual constitui o núcleo da estrutura axial da plataforma (10), e na qual estão dispostos, pelo menos, um distribuidor de parafuso sem-fim vertical (27, 22), uma zona de distribuição de funções (21), um depósito de chegada da ração (23), um espaço (24) no interior do qual se situa o depósito de mistura de ração com do mar (25) contendo as bombas submersas, um espaço (26) que é parte da câmara central de lastragem (26, 52), um depósito de carga da ração (28);
    uma estrutura superior (30) que compreende em torno da estrutura central vertical (20), cabinas (31) para alojamento de equipamentos, tegões de ração (32) com respetivos dispositivos de transporte (33, 34) e dosagem de ração (38, 39), um corredor de circulação lastrável (40), o qual rodeia as cabinas (31) e os tegões (32), e ainda por um espaço de circulação exterior e de acostagem de embarcações de serviço (45) ;
    uma estrutura inferior (50) que compreende, em torno da estrutura central vertical (20), vários silos de ração (51), uma câmara central de lastragem da plataforma (26, 52), pelo menos, um depósito de mistura da ração com a água do mar (25), no interior do referido espaço (24), pelo menos, um depósito de lastro sólido (53), vários depósitos de carga (56), em que os vários silos de ração (51) compreendem várias grelhas verticais (57) de contenção das várias disposições lastragem e deslastragem (71), e uma disposição de amarração, que compreende várias boias de amarração (11) fundeadas no fundo do mar por intermédio de cabos suspensos (16) e de cabos de amarração (13), estando os referidos cabos suspensos (16) e os cabos de amarração (13)
  2. 2/2 ligados entre si em respetivos pontos de junção (15) por cabos (14), estando a plataforma (10) amarrada por intermédio de cabos de amarração (12) aos referidos pontos de junção (15), e estando a referida plataforma (10) e as referidas bóias (11) interligadas por tubagens e cablagens (17) .
    2 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o número de silos (51) para armazenamento de ração, variar entre seis e vinte e quatro.
  3. 3 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as disposições lastragem e deslastragem (71) consistirem em sacos de compensação de consumo de ração feitos de material plástico, flexível, resistente a impactos e impermeável á água.
  4. 4 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a alimentação de ar e a alimentação de energia elétrica ser feita por meio de tubagens e cablagens (17) a partir, de menos, uma tomada de ar e de, pelo menos, , um gerador elétrico, o qual pode consistir num painel solar, um gerador eólico, um motor gerador diesel, instalado em pelo menos um bóia (11) da disposição de amarração da plataforma (10).
  5. 5 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por, pelo menos, numa das bóias (11) de amarração da plataforma ter uma antena de comunicação via rádio ou via micro-ondas.
  6. 6 - Plataforma submersível de alimentação, controlo e comando (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os dispositivos de transporte e de transporte e dosagem serem dispositivos de parafuso sem-fim e/ou dispositivos pneumáticos.
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