PT108912A - Mobiliário ajustável para uso de crianças - Google Patents

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    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47CCHAIRS; SOFAS; BEDS
    • A47C1/00Chairs adapted for special purposes
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
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  • Dentistry (AREA)
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Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO COMPREENDE UMA PEÇA DE MOBILIÁRIO (10) AJUSTÁVEL, DIMENSIONADA PARA CRIANÇAS, COM QUATRO PERNAS, CONSTITUÍDA POR UMA PEÇA LATERAL DIREITA (40), COMPREENDENDO UMA PRIMEIRA PERNA FRONTAL (42) E PRIMEIRA PERNA TRASEIRA (41) LIGADAS POR UMA PRIMEIRA TRAVESSA (43); UMA PEÇA LATERAL ESQUERDA (50), COMPREENDENDO UMA SEGUNDA PERNA FRONTAL (52) E SEGUNDA PERNA TRASEIRA (51) LIGADAS POR UMA SEGUNDA TRAVESSA (53); UMA SUPERFÍCIE ELEVADA (20), PARALELA AO CHÃO, SUPORTADA A UMA ALTURA PELA PEÇA LATERAL DIREITA (40) E PEÇA LATERAL ESQUERDA (50), TENDO A SUPERFÍCIE ELEVADA (20) UMA ESPESSURA QUE PROPORCIONA DUAS SUPERFÍCIES LATERAIS OPOSTAS, DIREITA E ESQUERDA. A SUPERFÍCIE ELEVADA (20) É AJUSTÁVEL A UMA PLURALIDADE DE ALTURAS DE ASSENTO PREDEFINIDAS, DENTRO DUMA GAMA DE ALTURAS POPLITEAIS DE CRIANÇAS, E/OU A VÁRIAS ALTURAS DE TAMPO, E A UMA PLURALIDADE DE PROFUNDIDADES DE ASSENTO PREDEFINIDAS, SELECCIONADAS DENTRO DUMA GAMA DE COMPRIMENTOS NÁDEGA-POPLITEAL DE CRIANÇAS. A PEÇA DE MOBILIÁRIO (10) É MATERIALIZÁVEL NUM BANCO, NUMA CADEIRA, NUM BANCO DE JARDIM, NUM SOFÁ, NUMA MESA OU NUMA SECRETÁRIA.

Description

DESCRIÇÃO
MOBILIÁRIO AJUSTÁVEL PARA USO DE CRIANÇAS CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a uma peça de mobiliário que acompanha o crescimento das crianças por ser ajustável. A criança aprende a sentar-se e a utilizar uma mesa, por exemplo para brincar ou para tomar as suas refeições, desde muito cedo na sua infância. Por esse motivo, é comum encontrarem-se em casas, escolas e creches, peças de mobiliário, como cadeiras e mesas, que imitam a forma e o desenho do mobiliário para adultos mas que apresentam dimensões mais pequenas, por exemplo no que se refere à altura e à profundidade. A possibilidade de ajuste, por exemplo em altura, é muito comum em cadeiras altas de refeição, para bebés ou crianças pequenas, e em cadeiras de automóvel.
ESTADO DA TÉCNICA
As peças de mobiliário desenhadas do estado da técnica para serem utilizadas por crianças em escolas e quartos de brincar, têm tipicamente um grau limitado de ajustabilidade, quer em altura quer noutras dimensões de desenho relevantes. As mesas com quatro pernas, cuja altura pode ser aumentada fazendo uso de pernas telescópicas ou adicionando incrementos de altura às pernas existentes, são um exemplo de mobiliário ajustável. Desta forma, crianças de diferentes idades e alturas podem utilizar as mesas de uma forma mais ergonómica, tendo como base, por exemplo, a altura a que estão sentadas. No entanto, as pernas telescópicas implicam um processo de produção complexo e apresentam muitas vezes propensão para se deteriorarem com o uso, o que pode levar, por exemplo, a que a superfície da mesa esteja torcida ou inclinada de forma indesejada, devido apenas a pequenas diferenças nas alturas telescópicas em pernas distintas. Alguns destes problemas também são válidos nos casos em que se utilizam peças que incrementam a altura das pernas e que, além disso, ainda podem implicar armazenamento/inventário quando as alturas máximas não estão a ser utilizadas. A identificação das dimensões apropriadas para peças de mobiliário que se destinam a serem utilizadas por crianças, não só em casa mas também em creches e infantários, deve ter em conta o desenvolvimento da criança, por exemplo o aumento da altura da criança, ao longo de uma gama de idades, nomeadamente até aos 14 anos. Os parâmetros apropriados, tal como a altura popliteal do assento ou a altura do tampo são definidos pela norma de mobiliário inglesa e europeia, BS EN 1729, aprovada em 2007. Com referência a esta norma, é evidente que uma peça com dimensões fixas, por exemplo uma cadeira ou uma mesa, para sentar uma criança pequena, têm um tempo de vida útil de um/dois anos sendo este ciclo de produto válido até aos 10 anos de idade. A partir dai, até aos 14 anos, o tempo de vida útil de peças como cadeiras e mesas é ligeiramente superior, indo até aos dois/três anos. A titulo de exemplo, as alturas de assento recomendadas, que têm em linha de conta o aumento da altura da criança com a idade, podem ir dos 21 cm, para crianças pequenas, até aos 43 cm para uma criança de 14 anos, com valores de 26, 32, 35 e 38 cm para as idades intermédias. Da mesma forma, as alturas do tampo de uma mesa variam desde os 40 cm até aos 71 cm, para crianças de 14 anos. Se se procurassem obter estes níveis de conforto com base em peças de mobiliário de dimensões fixas, isso implicaria a compra de 5 a 7 cadeiras e mesas diferentes, ao longo do período de desenvolvimento da criança, tendo como consequência o aumento dos níveis de resíduos e do espaço ocupado em casa.
Em escolas e creches, as soluções que se baseiam em peças de mobiliário de dimensões fixas implicam tipicamente manter inventário de itens com diferentes tamanhos, para garantir a cobertura das várias gamas de idades e tamanhos distintos para crianças do mesmo leque de idades.
No estado da técnica, GB 2465169 apresenta itens de mobiliário ajustáveis, que se sugerem que sejam usados, por exemplo, em ambiente escolar, e que incorporam um assento e um encosto e os meios para suportar essas mesmas peças em relação ao chão. As peças do assento e do encosto são ambas móveis em relação aos meios de suporte. Os movimentos/ajustes do assento e do encosto estão ligados entre si, sendo que o movimento superior do assento em relação ao chão, ou ao descanso para os pés montado sobre os meios de suporte, implica um movimento de recuo do encosto, e vice-versa. Os meios de suporte são constituídos por uma base de chão e dois pares de membros alongados que se estendem para cima a partir da base, um encosto que encaixa num par desses membros e um assento que encaixa no outro par. Estas peças de mobiliário não apresentam partes laterais, i.e. parte direita e esquerda, que dão origem a quatro pernas desenhadas para se apoiarem no chão.
Podemos encontrar no mercado, sob o nome comercial "Toddler Chair", uma cadeira para crianças com uma peça lateral direita e uma peça lateral esquerda, que dão origem a quatro pernas, e uma superfície elevada, por exemplo um assento, substancialmente paralela ao chão e suportada numa altura fixa, i.e. não ajustável, pela lateral direita e esquerda. Estão disponíveis dois itens de mobiliário com alturas fixas de 13 e 20 cm para o assento, sob os códigos de produto FU00370 e FU00368. Estas cadeiras já apresentam características de segurança indicadas para garantir que as crianças não tombam ou fiquem com o vestuário preso quando sobem para se sentar, por exemplo têm lados angulares e bordas arredondadas. Conseguem assim oferecer níveis de conforto adequados para crianças até aos 2/3 anos.
No entanto, à medida que as crianças crescem, a distância da base dos pés até à parte de baixo da coxa, nos joelhos (altura popliteal), torna-se maior que as alturas fixas do assento referidas anteriormente. Por outro lado, também se regista um aumento do comprimento nádega-popliteal, distância horizontal entre a parte posterior das nádegas e a fossa poplítea. Esta medida antropométrica é tipicamente utilizada para definir a profundidade apropriada do assento. Com o objectivo de proporcionar à criança níveis aceitáveis de conforto, é necessário disponibilizar uma nova peça de mobiliário com as dimensões e ergonomia adequadas.
Do exposto acima, resulta a necessidade de criar mobiliário para crianças adequado para ser utilizado ao longo de um período de tempo alargado, que acompanhe o seu desenvolvimento e cumpra os requisitos de ergonomia. Além disso, esse mobiliário deve ter procedimentos de montagem simplificados, incluindo todos os ajustes intermédios resultantes do crescimento da criança. Seria desejável que a montagem/ajustes pudessem ser facilmente realizados por um dos pais ou pelo pessoal da escola, recorrendo ao minimo de ferramentas, disponíveis em casa ou na escola/creche.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Os problemas mencionados acima são tratados pela presente invenção, que proporciona uma peça de mobiliário (10, 100) de acordo com a reivindicação 1. As concretizações da invenção estão detalhadas nas reivindicações dependentes.
Em termos gerais, a presente invenção proporciona uma peça de mobiliário (10, 100) dimensionada para crianças e com quatro pernas que se apoiam no chão, sendo constituída por uma peça lateral direita (40, 400), que inclui a primeira perna frontal (42, 420) e a primeira perna traseira (41, 410) ligadas por uma primeira travessa (43, 430); uma peça lateral esquerda (50, 500), que inclui a segunda perna frontal (52, 520) e a segunda perna traseira (51, 510) ligadas por uma segunda travessa (53, 530); uma superfície elevada (20, 200), substancialmente paralela ao chão, suportada a uma determinada altura pela peça lateral direita (40, 400) e pela peça lateral esquerda (50, 500), tendo a referida superfície elevada (20, 200) uma espessura tal que proporciona duas superfícies laterais opostas, uma direita e uma esquerda.
De acordo com a invenção, a peça de mobiliário (10, 100) tem uma superfície elevada (20, 200) que é ajustável a • uma pluralidade de alturas predefinidas seleccionadas dentro de uma gama de alturas popliteais e/ou alturas do tampo. • uma pluralidade de profundidades predefinidas seleccionadas dentro de uma gama de comprimentos nádega-popliteal, sendo o ajuste a cada uma das várias alturas e/ou profundidades predefinidas conseguido através do contacto e fixação, num dos vários níveis, das partes laterais opostas da superfície elevada (20, 200), direita e esquerda, às peças laterais direita e esquerda (40, 400, 50, 500) . À medida que a criança cresce, a peça de mobiliário (10, 100) definida na presente invenção permite que a altura do assento, que está relacionada com a altura popliteal da criança, seja ajustada, proporcionando assim uma postura confortável quando a criança está sentada, sem magoar a parte superior das pernas, e permitindo, ao mesmo tempo, que os pés fiquem bem assentes no chão.
Uma boa postura sentada resulta também da profundidade do assento ser ajustada dentro de uma gama de comprimentos nádega-popliteal, minimizando assim o esforço na parte de baixo das pernas.
Por outro lado, de acordo com a invenção, quando a superfície elevada (20, 200) é ajustada dentro de uma gama de alturas de tampo da mesa/secretária, isso permite à criança obter uma posição sentada e de trabalho confortável, com espaço apropriado para as pernas, joelhos e coxas, melhorando assim os seus níveis de concentração quando brincam, pintam, desenham ou fazem os seus trabalhos de casa. O ajuste da peça de mobiliário (10, 100) a que concerne a invenção, nos aspectos discutidos acima, é conseguido através do contacto e fixação, num dos vários níveis, das partes laterais opostas da superfície elevada (20, 200), direita e esquerda, às peças laterais direita e esquerda. Desta forma, o procedimento de ajuste é facilitado, uma vez que apenas precisa de ser desmontado e remontado um número reduzido de peças nos níveis de altura e/ou profundidade desej ados.
Num modo vantajoso da peça de mobiliário (10, 100) objecto da presente invenção, combinável com qualquer um dos anteriores, os referidos níveis de contacto e fixação encontram-se dispostos nas pernas frontais (42, 420, 52, 520) e das pernas traseiras (41, 410, 51, 510) . Tal traz diversas vantagens: a criação de uma peça de mobiliário que acompanha o crescimento da criança de baixo para cima, uma maior versatilidade e uma maior simplificação.
No que toca ao acompanhamento do crescimento, a superfície elevada (20, 200) encontra-se numa posição mais baixa dos níveis de contacto e fixação quando a criança tem uma altura menor, sendo ajustada para níveis mais elevados à medida que a criança cresce. Tal consiste numa total mudança de paradigma em relação às cadeiras do estado da técnica, que consistem em cadeiras altas, onde o processo é exactamente o contrário, de cima para baixo.
Por outro lado, é mais versátil pois permite uma independência dos níveis de contacto e fixação em relação às costas, de tal forma que certos modos de realização da presente invenção prescindem de tal elemento. Soluções do estado da técnica obrigam a uma dependência da posição das costas no ajustamento de nível.
Numa outra configuração vantajosa da peça de mobiliário (10, 100) da presente invenção, combinável com qualquer uma das anteriormente descritas, os níveis de contacto e fixação estão dispostos em pelo menos duas fileiras alinhadas verticalmente, variando a posição em profundidade entre cada dois níveis de contacto e fixação verticalmente adjacentes, como é visível nas Figs. 2 e 5. Tal característica possibilita uma redução do número de níveis de contacto e fixação, evitando a colocação de mais do que um a uma mesma altura. Tal tem como consequência um aumento da robustez da peça de mobiliário, ao conter menos pontos de fragilidade.
Num modo de realização vantajoso da peça de mobiliário (10, 100) da presente invenção, específico daquele acima descrito, a superfície elevada (20, 200) contém uma primeira secção lateral com rebordo e uma segunda secção lateral oposta à primeira direita. Combinada com a variação de disposição em profundidade acima descrita, esta característica permite melhor adequar a posição da criança em relação à peça de mobiliário (10, 100) e ao chão.
Numa materialização da invenção, a peça lateral direita (40, 400) e a peça lateral esquerda (50, 500) apresentam dois ou mais furos e uma ou mais reentrâncias a diferentes alturas e/ou diferentes profundidades, sendo que cada um dos furos e reentrâncias pode receber e suportar meios de fixação da superfície elevada (20, 200) em cada um dos vários níveis de altura predefinidos. Desta forma, o procedimento de ajuste aos vários níveis pode ser facilmente realizado em casa por um adulto ou pelo pessoal da escola/creche, sem necessitar de ter conhecimentos técnicos especializados ou complexos.
De acordo com a invenção, esta peça de mobiliário (10) pode ser materializada num banco, numa cadeira, num banco de jardim ou num sofá, permitindo assim que possa ser utilizada para uma criança se sentar. A superfície elevada (20) pode ter a superfície principal côncava e pode ser almofadada ou estofada, de forma a possibilitar na posição sentada graus de conforto distintos à criança.
Nas materializações mais favoráveis da invenção, existem entre 3 a 8 níveis de altura diferentes, seleccionados numa gama entre aproximadamente 13 cm e aproximadamente 46 cm. Preferencialmente, a pluralidade de níveis de altura distintos, em centímetros, são seleccionados entre as medidas de 13, 21, 26, 31, 35, 38, 43 e 46 com uma tolerância de ± 1 centímetro. Estes valores de alturas compreendem alturas popliteais utilizadas para definir as alturas do assento, de acordo com as recomendações da norma Inglesa e Europeia para mobiliário - cadeiras e mesas para instituições de ensino, BS EN 1729, aprovada em 2007 para crianças numa gama de idades abaixo dos 3 anos até aos 14 anos.
Nas materializações mais favoráveis da invenção, existem entre 3 a 8 níveis de profundidade diferentes, seleccionados numa gama entre aproximadamente 17 cm e aproximadamente 42 cm. Preferencialmente, a pluralidade de níveis de profundidade distintos, em centímetros, são seleccionados entre as medidas de 17.5, 22.5, 25, 27, 30, 34, 38 e 42 com uma tolerância de ± 1 centímetro.
Numa possível materialização, a peça lateral direita (40) e a peça lateral esquerda (50) estão ainda ligadas entre si por uma travessa dianteira (60) e uma travessa traseira (70). Desta forma, consegue-se obter uma peça de mobiliário (10) resistente, robusta e estável, tornando a fixação entre as peças laterais, direita e esquerda, e a superfície elevada (20), mais forte.
De acordo com uma possível materialização da invenção, a peça de mobiliário (10) apresenta um encosto (30) com uma determinada altura e espessura, criando assim duas superfícies laterais opostas, uma direita e uma esquerda. Nesta materialização, a peça lateral direita (40) é composta por uma porção superior direita (44) que tem uma superfície interna e uma altura que se estende a partir de e acima da primeira perna traseira (41). Da mesma forma, a peça lateral esquerda (50) é composta por uma porção superior esquerda (54) que tem uma superfície interna e uma altura que se estende a partir de e acima da segunda perna traseira (51). 0 encosto (30) é suportado a uma dada altura pela porção superior direita (44) e pela porção superior esquerda (54), sendo ajustável a uma pluralidade de alturas distintas, predefinidas, seleccionadas dentro de uma gama de alturas de encosto (30) para crianças. O ajuste a cada uma das alturas predefinidas é conseguido através do contacto e fixação, num dos vários níveis, das partes laterais opostas do encosto (30), direita e esquerda, à porção superior direita (44) e à porção superior esquerda (54) das peças laterais. Na presente materialização, o encosto (30) fornece um suporte para a coluna da criança quando está sentada, por exemplo suporte lombar.
Na materialização referida acima, uma configuração favorável apresenta as porções superiores direita e esquerda com uma inclinação no sentido horário, para trás, em relação a um plano (80) normal à superfície do chão, com um ângulo entre cerca de 5o e cerca de 15°. A inclinação referida acima permite um ajuste, não só em altura, mas também em profundidade, permitindo uma posição do encosto (30) mais confortável para a criança, quando se encosta para trás para procurar suporte para as costas e para a lombar.
Numa possível materialização, a porção superior direita (44) compreende um primeiro rebaixo (45), com uma determinada largura e comprimento ao longo da superfície interna, sendo que a referida largura corresponde à espessura do encosto (30), permitindo assim que o encosto (30) encaixe e deslize ao longo do comprimento do primeiro rebaixo (45) . De forma análoga, a porção superior esquerda (54) compreende um segundo rebaixo (55), com uma determinada largura e comprimento ao longo da superfície interna, sendo que a referida largura corresponde à espessura do encosto (30), permitindo assim que o encosto (30) encaixe e deslize ao longo do comprimento do segundo rebaixo (55).
Preferencialmente para o contacto e fixação, a porção superior direita (44) e a porção superior esquerda (54) incluem dois ou mais furos, cada um deles capaz de receber e suportar meios de ancoragem do encosto (30) em cada um dos distintos níveis de altura, predefinidos. Mais uma vez, o ajuste em vários níveis pode facilmente ser levado a cabo em casa, por um adulto, ou pelo pessoal da escola/creche, sem necessitar de ter conhecimentos técnicos especializados ou complexos.
Numa outra materialização da invenção, a peça de mobiliário (100) assume a configuração de uma mesa ou de uma secretária. Neste caso, o ajuste diz respeito à altura do tampo, de forma a proporcionar à criança uma superfície fácil de utilizar para brincar, desenhar e pintar ou, em crianças mais crescidas, para fazer trabalhos de casa, como por exemplo ler ou escrever. Existem entre 3 a 8 níveis de altura diferentes, seleccionados numa gama entre aproximadamente 36 cm e aproximadamente 76 cm. Neste intervalo de valores, assegura-se gue existe suficiente espaço para as pernas na posição sentada. Além disso, facilmente se selecciona e se define a altura do assento e a posição do encosto (300) de uma cadeira para ser utilizada como complemento da mesa ou da secretária.
Preferencialmente, a pluralidade de níveis de altura distintos, predefinidos, em centímetros, são seleccionados entre as medidas de 36, 40, 46, 53, 59, 64, 71 e 76 com uma tolerância de ± 2 centímetros. Estes valores de alturas compreendem alturas antropométricas utilizadas para definir as alturas dos tampos, de acordo com as recomendações da norma Inglesa e Europeia para mobiliário - cadeiras e mesas para instituições de ensino, BS EN 1729, aprovada em 2007 para crianças numa gama de idades abaixo dos 3 anos até aos 14 anos.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A Figura la apresenta uma vista em perspectiva de uma primeira forma de materialização da peça de mobiliário (10) no nível mais baixo de ajuste, de acordo com a presente invenção; A Figura lb apresenta uma vista em perspectiva de uma primeira forma de materialização da peça de mobiliário (10) no nível mais alto de ajuste, de acordo com a presente invenção; A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva explodida de uma materialização da peça de mobiliário (10) das Figuras la e lb; A Figura 3 mostra uma vista lateral de uma materialização preferencial da peça de mobiliário (10) das Figuras la e lb; A Figura 4 mostra a gama de alturas e profundidades numa materialização preferencial da peça de mobiliário (10) das Figuras la e lb. Especificamente, representa a profundidade máxima do assento (a) , a altura máxima do assento (b) , a altura minima do assento (c) , a profundidade minima do assento (d) , a altura mínima das costas (e) e a altura máxima das costas (f); A Figura 5 mostra uma vista inferior da superfície elevada (20), evidenciando uma materialização preferencial dos elementos de fixação à peça lateral direita (40) e esquerda (50) ; A Figura 6 mostra uma materialização preferencial do sistema de fixação da peça lateral direita (40, 400) e esquerda (50, 500) à travessa dianteira (60), e à travessa traseira (70, 700) ; A Figura 7 mostra uma materialização preferencial do sistema de fixação do encosto (30) e das costas (300) à peça lateral direita (40, 400) e esquerda (50, 500); A Figura 8 é uma vista em perspectiva mostrando a peça de mobiliário (10) das Figuras la e lb ajustada em cinco níveis diferentes; A Figura 9a é uma vista em perspectiva de uma segunda forma de materialização da peça de mobiliário (100), no nível mais baixo de ajuste, de acordo com a presente invenção; A Figura 9b é uma vista em perspectiva de uma segunda forma de materialização da peça de mobiliário (100), no nível mais alto de ajuste, de acordo com a presente invenção; A Figura 10 mostra uma vista em perspectiva explodida de uma materialização da peça de mobiliário (100) das Figuras 9a e 9b; A Figura 11 mostra uma vista inferior da superfície elevada (200), evidenciando um módulo de fixação (230) numa materialização preferencial da peça de mobiliário (100) das
Figuras 9a e 9b; A Figura 12 mostra uma materialização preferencial do sistema de fixação da peça lateral direita (400) e esquerda à travessa dianteira (600) e à superficie elevada / tampo (200) ; A Figura 13 é uma vista em perspectiva mostrando a peça de mobiliário (100) das Figuras 9a e 9b ajustada em cinco níveis diferentes.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A invenção vai ser, daqui em diante, ilustrada por exemplos de materialização com referência às figuras apresentadas, que não limitam o escopo da invenção.
As materializações preferenciais actuais da invenção são melhor entendidas com referência aos desenhos, em que partes semelhantes são designadas com números.
As Figs, la e lb ilustram uma forma de materialização preferencial da peça de mobiliário da presente invenção configurando uma cadeira, montada no nível mais baixo e mais alto de ajuste do assento e das costas.
Na descrição mais detalhada de uma cadeira, serão utilizados os seguintes termos, que devem ser entendidos como se segue:
Pelo termo "à frente", "para a frente", "frente", "frontal", "dianteira" entende-se a direcção horizontal principal, para onde a cara e o peito da criança estão virados durante uma utilização normal da peça de mobiliário (10).
Pelo termo "atrás", "para trás", "trás", "traseira" entende-se a direcção horizontal principal oposta, para onde as costas da criança estão viradas durante uma utilização normal da peça de mobiliário (10). A Fig. 2 é uma vista em perspectiva explodida de uma materialização da peça de mobiliário (10). Incluídos na peça de mobiliário (10) estão a superfície elevada (20), o encosto (30), a peça lateral direita (40), a peça lateral esquerda (50), a travessa dianteira (60) e a travessa traseira (70). A superfície elevada (20) pode ser qualquer suporte sobre o qual uma pessoa se senta de modo a remover a maior parte do seu peso dos pés. A superfície (21) da superfície elevada (20) é preferencialmente plana, como mostra as Figs, la e lb. No entanto, a superfície (21) da superfície elevada (20) pode ser côncava para melhor se ajustar à forma do corpo de uma pessoa, ou assumir qualquer forma que seja consistente com dar suporte ao corpo de uma pessoa. A parte frontal da superfície elevada (20) pode ser recta ou curva.
Numa materialização da invenção, a superfície elevada (20) inclui dois rebaixos traseiros (22) e (23) na parte lateral traseira e de baixo da peça, como mostra a Fig.5. Cada um dos referidos rebaixos (22) e (23) pode ser visto como uma depressão estreita, ou uma perfuração, especialmente utilizada para receber uma peça que encaixa no referido rebaixo, que pode ser por exemplo um suporte de prateleira (24, 25) , que é utilizada para fixar a parte traseira da superfície elevada (20) às partes laterais (40), (50) . Quando uma peça como um suporte de prateleira (24, 25) é usada para fixar a parte traseira da superfície elevada (20) às partes laterais (40) e (50), a superfície elevada (20) desliza para a frente e fica fixa, sujeita à fixação da parte frontal da superfície elevada (20). Isto pode ser conseguido usando por exemplo dois suportes de prateleira, (24, 25) , como mostra a Fig. 5, que podem ser colocados, pelo menos, em duas posições diferentes. A peça lateral direita (40) e a peça lateral esquerda (50) são preferencialmente iguais de forma a minimizar o número de peças desenhadas necessárias para a montagem de uma cadeira. A peça lateral direita (40) inclui uma primeira perna traseira (41), uma primeira perna frontal (42), ligadas por uma primeira travessa (43), e uma porção superior direita (44). As pernas (41) e (42) são compostas por um material robusto, com espessura e durabilidade optimizadas, de forma a suportar o peso aplicado sobre as mesmas. A peça lateral direita (40) e a peça lateral esquerda (50) são ligadas por uma travessa dianteira (60) e uma travessa traseira (70) como mostram as Figs, la, lb e Fig.2. A fixação da peça lateral direita (40) e da peça lateral esquerda (50) à travessa dianteira (60) e à travessa traseira (70) pode ser conseguida, por exemplo, utilizando elementos de fixação e ancoragem, como parafusos e passadores de fenda, como mostra a Fig.6. A travessa dianteira (60) e a travessa traseira (70) podem ter diferentes formas e alturas. A porção superior direita (44) tem um primeiro rebaixo (45), como mostra a Fig.2, que permite que o encosto (30) encaixe. A porção superior direita (44) tem pelo menos dois pontos que permitem a fixação ao encosto (30). A fixação do encosto (30) à peça lateral direita (40) e à peça lateral esquerda (50) pode ser feita em, pelo menos, dois pontos, utilizando elementos de fixação e ancoragem, como parafusos e insertos, como mostra a Fig. 7. A porção superior direita (44) tem uma inclinação no sentido horário, relativa ao plano (80) normal à superfície do chão, com um ângulo de cerca de 5o a cerca de 15°, como mostra a Fig.3. Este ângulo permite que o encosto (30) se desloque em altura e profundidade cada vez que o encosto (30) é ajustado a um nível de fixação diferente na peça lateral direita (40) e na peça lateral esquerda (50) . O movimento ascendente do encosto (30) permite que a área útil da superfície elevada (20) aumente, como ilustrado na Fig.4.
As peças da peça de mobiliário (10) são, preferencialmente, feitas de contraplacado de alta qualidade, como o contraplacado de quinze a trinta milímetros. O contraplacado em causa permite na parte inferior do intervalo uma maior portabilidade, e na parte superior do intervalo uma maior espessura e robustez.
Outra materialização preferencial da peça de mobiliário (100) da presente invenção é a secretária, ilustrada nas Figs. 9a e 9b, na posição mais alta e mais baixa do tampo.
Na descrição seguinte de uma secretária, serão utilizados os seguintes termos, que devem ser entendidos como se segue:
Pelo termo "à frente", "para a frente", "frente", "frontal", "dianteira" entende-se a direcção horizontal principal, que fica mais perto da cara e do peito da criança durante uma utilização normal da peça de mobiliário (100) .
Pelo termo "atrás", "para trás", "trás", "traseira" entende-se a direcção horizontal principal oposta, que é a direcção mais longe da criança durante uma utilização normal da peça de mobiliário (100) . A Fig. 10 é uma vista em perspectiva explodida de uma materialização da peça de mobiliário (100). Incluídos na peça de mobiliário (100) estão a superfície elevada (200), as costas (300), a peça lateral direita (400), a peça lateral esquerda (500), a travessa dianteira (600) e a travessa traseira (700) . A superfície elevada (200) pode ser qualquer suporte sobre o qual uma pessoa pousa os seus braços e/ou mãos para escrever, brincar, trabalhar, pintar e desenhar. A superfície (210) da superfície elevada (200) é preferencialmente plana, como mostra a Fig.10. A parte frontal da superfície elevada (200) pode ser recta ou curva.
Numa materialização da invenção, a superfície elevada (200) inclui um módulo de fixação (230) na parte de baixo da superfície elevada (220), como mostra a Fig.11. O módulo de fixação (230) é uma peça, preferencialmente feita de madeira, com uma perfuração utilizada especialmente para receber uma peça que encaixa nessa mesma perfuração, que pode ser por exemplo um parafuso, que é utilizada para fixar a parte traseira da superfície elevada (200) às costas (300).
Numa materialização da invenção, a superfície elevada (200) tem uma travessa dianteira (600) fixa na parte de baixo da superfície elevada (220) como mostra a Fig.12. A peça lateral direita (400) e a peça lateral esquerda (500) são preferencialmente iguais de forma a minimizar o número de peças desenhadas necessárias para a montagem de uma secretária (100) . A peça lateral direita (400) inclui uma primeira perna traseira (410), uma primeira perna frontal (420), ligadas por uma primeira travessa (430). As pernas (410) e (420) são compostas por um material robusto, com espessura e durabilidade optimizadas, de forma a suportar o peso aplicado sobre as mesmas. A peça lateral direita (400) e a peça lateral esquerda (500) são ligadas por uma travessa dianteira (600) e uma travessa traseira (700) como mostram as Fig.9 e Fig.10. A fixação da peça lateral direita (400) e da peça lateral esquerda (500) à travessa dianteira (600) pode ser conseguida, por exemplo, utilizando elementos de fixação e ancoragem, como parafusos e insertos, como mostra a Fig.12. A travessa dianteira (600) e a travessa traseira (700) podem ter diferentes formas e alturas. A fixação da travessa dianteira (600) à peça lateral direita (400) e à peça lateral esquerda (500) permite que a superfície elevada (200) se mova em altura cada vez que a travessa dianteira (600) se ajusta noutro nivel de fixação. A primeira perna traseira (410) tem um primeiro rebaixo (450), como mostra a Fig.10, que permite que as costas (300) encaixem. A primeira perna traseira (410) tem pelo menos dois pontos que permitem a fixação às costas (300) . A fixação das costas (300) à peça lateral direita (400) e à peça lateral esquerda (500) pode ser feita em, pelo menos, dois pontos, utilizando elementos de fixação e ancoragem, como parafusos e insertos, como mostra a Fig. 7.
Cada vez que as costas (300) são deslocadas para outro nivel de fixação à peça lateral direita (400) e à peça lateral esquerda (500), as mesmas movem-se em altura num plano vertical. As costas (300) podem ser perfuradas de forma a permitir a colocação de prateleiras, copos de lápis ou outros suportes para material de escritório.
As peças da peça de mobiliário (100) são, preferencialmente, feitas de contraplacado de alta qualidade, como o contraplacado de quinze a trinta milímetros.
Apesar da presente invenção ter sido descrita com referência, em particular, às várias figuras, deve ser entendido que as figuras e as descrições detalhadas, bem como a identificação de alguns materiais preferenciais, servem apenas para ilustrar a invenção e não devem servir para limitar o âmbito da presente invenção ou para excluir outras alternativas.
Podem ser feitas muitas alterações e modificações à invenção, sem se afastarem do assunto e do âmbito da invenção.
Lisboa, 25 de Outubro de 2016

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Peça de mobiliário (10, 100) dimensionada para ser utilizada por crianças compreendendo quatro pernas (41, 42, 51, 52, 410, 420, 510, 520) desenhadas para se apoiarem no chão caracterizada por compreender adicionalmente: uma peça lateral direita (40, 400) que inclui uma primeira perna frontal (42, 420) e uma primeira perna traseira (41, 410) ligadas por uma primeira travessa (43, 430) uma peça lateral esquerda (50, 500) que inclui uma segunda perna frontal (52, 520) e uma segunda perna traseira (51, 510) ligadas por uma segunda travessa (53, 530) uma superfície elevada (20, 200) substancialmente paralela ao chão e suportada a uma determinada altura pela peça lateral direita (40, 400) e pela peça lateral esquerda (50, 500), tendo a referida superfície elevada (20, 200) uma espessura tal que proporciona duas superfícies laterais opostas, uma direita e uma esquerda em que a referida superfície elevada (20, 200) é ajustável a • uma pluralidade de alturas de assento predefinidas, seleccionadas dentro de uma gama de alturas popliteais de crianças, e/ou a várias alturas de tampo de mesa/secretária • uma pluralidade de profundidades de assento predefinidas, seleccionadas dentro de uma gama de comprimentos nádega-popliteal de crianças, sendo o ajuste a cada uma das várias alturas e/ou profundidades predefinidas conseguido através do contacto e fixação, num dos vários níveis, das partes laterais opostas da superfície elevada (20, 200), direita e esquerda, às peças laterais direita (40, 400) e esquerda (50, 500).
  2. 2. Peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o contacto e fixação das peças ser tal que quer a peça lateral direita (40, 400) quer a peça lateral esquerda (50, 500) apresentem dois ou mais furos e uma ou mais reentrâncias a diferentes alturas e/ou diferentes profundidades, sendo que cada um dos furos e reentrâncias pode receber e suportar meios de fixação da superfície elevada (20, 200) em cada um dos vários níveis de altura predefinidos .
  3. 3. Uma peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 1 e 2 caracterizada por estar configurada como um banco, uma cadeira, um banco de jardim ou um sofá.
  4. 4. Peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 3 caracterizada por a superfície elevada (20) ter a superfície principal côncava.
  5. 5. Peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 3 e 4 caracterizada por a superfície elevada (20) ser almofadada ou estofada.
  6. 6. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos ser seleccionada numa gama entre aproximadamente 13 cm e aproximadamente 46 cm.
  7. 7. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos ser entre 3 e 8 níveis de altura predefinidos.
  8. 8. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos em centímetros ser seleccionada entre as medidas de 13, 21, 26, 31, 35, 38, 43 e 46 com uma tolerância de ± 1 centímetro.
  9. 9. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de profundidade predefinidos ser seleccionada numa gama entre aproximadamente 17 cm e aproximadamente 42 cm.
  10. 10. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de profundidade predefinidos ser entre 3 e 8 níveis de profundidade predefinidos.
  11. 11. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de profundidade predefinidos em centímetros ser seleccionada de entre as medidas de 17.5, 22.5, 25, 27, 30, 34, 38 e 42, com uma tolerância de ± 1 centímetro.
  12. 12. Peça de mobiliário de acordo com as reivindicações 1 a 4 caracterizada por a peça lateral direita (40) e a peça lateral esquerda (50) estarem ligadas por uma travessa dianteira (60) e uma travessa traseira (70).
  13. 13. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por incluir um encosto (30) com uma determinada altura e espessura, criando assim duas superfícies laterais opostas, uma direita e uma esquerda em que: • a peça lateral direita (40) é composta por uma porção superior direita (44) que tem uma superfície interna e uma altura que se estende a partir de e acima da primeira perna traseira (41), • a peça lateral esquerda (50) é composta por uma porção superior esquerda (54) que tem uma superfície interna e uma altura que se estende a partir de e acima da segunda perna traseira (51), • o encosto (30) é suportado a uma dada altura pela porção superior direita (44) e pela porção superior esquerda (54), sendo ajustável a uma pluralidade de alturas distintas, predefinidas, seleccionadas dentro de uma gama de alturas de encosto (30) para crianças, • o ajuste a cada uma das alturas predefinidas é conseguido através do contacto e fixação, num dos vários níveis, das partes laterais opostas do encosto (30), direita e esquerda, à porção superior direita (44) e à porção superior esquerda (54) das peças laterais.
  14. 14. Peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 12 caracterizada por a porção superior direita (44) compreender um primeiro rebaixo (45) , com uma determinada largura e comprimento ao longo da superfície interna, sendo que a referida largura corresponde à espessura do encosto (30), de tal forma que o encosto (30) encaixa e desliza ao longo do comprimento do primeiro rebaixo (45) e a referida porção superior esquerda (54) compreende um segundo rebaixo (55), com uma determinada largura e comprimento ao longo da superfície interna, sendo que a referida largura corresponde à espessura do encosto (30) , permitindo assim que o encosto (30) encaixe e deslize ao longo do comprimento do segundo rebaixo (55).
  15. 15. Peça de mobiliário de acordo com as reivindicações 13 e 14 caracterizada por, para os referidos contacto e fixação, a porção superior direita (44) e a porção superior esquerda (54) incluírem dois ou mais furos, cada um deles adaptado para receber e suportar meios de ancoragem do encosto (30) em cada um dos distintos níveis de altura, predefinidos.
  16. 16. Peça de mobiliário de acordo com as reivindicações 12 a 15 caracterizada por a porção superior direita (44) ter uma inclinação no sentido horário, para trás, em relação a um plano (80) normal à superfície do chão, com um ângulo entre cerca de 5o e cerca de 15° e a porção superior esquerda (54) ter uma inclinação no sentido horário, para trás, em relação a um plano (80) normal à superfície do chão, com um ângulo entre cerca de 5o e cerca de 15°.
  17. 17. Peça de mobiliário de acordo com as reivindicações 1 e 2 caracterizada por estar configurada como uma mesa ou uma secretária.
  18. 18. Peça de mobiliário, de acordo com a reivindicação 17 caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos ser seleccionada numa gama entre aproximadamente 36 cm e aproximadamente 76 cm.
  19. 19. Peça de mobiliário de acordo com a reivindicação 17 caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos ser entre 3 e 8 niveis de altura predefinidos.
  20. 20. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por a pluralidade de níveis de altura predefinidos em centímetros ser seleccionada entre as medidas de 36, 40, 46, 53, 59, 64, 71 e 76 com uma tolerância de ± 2 centímetros.
  21. 21. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por ser feita de materiais seleccionados a partir de madeira, plástico, materiais orgânicos sintéticos, preferencialmente polipropileno ou policarbonato, ou metal, preferencialmente alumínio ou ligas metálicas.
  22. 22. Peça de mobiliário de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizada por ser feita de contraplacado, preferencialmente contraplacado de quinze a trinta milímetros.
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