BRPI1105665A2 - Tensionador cuneiforme mecânico com guarnição de chapa - Google Patents

Abstract

Tensionador cuneiforme mecânico com guarnição de chapa. A presente invenção refere-se a um conjunto tensor (1) para um mecanismo de tração de um motor de combustão, com uma barra tensora (3) constituida de dois materiais, que apresenta um lado de encosto do mecanismo de tração (5) para contatar um meio de tração e um lado dorsal (6) afastado em relação ao meio de tração, sendo que no lado dorsal é conformado um percurso-guia (10), no qual pode ser aplicada em forma móvel uma peça de aperto, a fim de entrar em contato com apoio com um segmento de encosto do motor de combustão, sendo que a barra tensora (2) apresenta um corpo principal (4) de material sintético, o qual é enrijecido com corpo de reforço (8) metálico que se estende na direção longitudinal do corpo principal (4). A invenção também se refere a um dispositivo tensor com um conjunto tensor desta natureza, sendo que uma mola que envolve a haste-guia força uma peça de aperto cuneiforme sobre o segmento de encosto. A invenção também se refere a um acionamento para o mecanismo de tração com um dispositivo tensor desta natureza e com um meio de tração como uma corrente ou uma correia, sendo que o dispositivo tensor conduz e/ou protende o meio de tração.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TENSIONA- DOR CUNEIFORME MECÂNICO COM GUARNIÇÃO DE CHAPA".

Descrição Campo da Invenção A presente invenção refere-se a um conjunto tensor para um mecanismo de tração de um motor de combustão, com uma barra tensora formada de dois materiais, a qual apresenta um lado de encosto do meca- nismo tracionador para contatar o mecanismo tracionador e um lado dorsal afastado em relação ao mecanismo tracionador, sendo que no lado dorsal é conformado um percurso-guia onde pode ser aplicada uma peça de aperto móvel, a fim de entrar em contato com apoio e com deflexão da barra tenso- ra com um segmento de encosto do motor de combustão.

Mecanismos tracionadores são empregados em motores de combustão, a fim de produzir uma conexão de transmissão de força entre um eixo-manivela e um eixo de carnes e/ou um eixo intermediário. O eixo intermediário poderá então acionar conjuntos coadjuvantes como eventual- mente geradores, dínamos ou bombas.

Esses mecanismos de tração são empregados em veículos au- tomotores, como carros de passeio, caminhões, porém, também em aerona- ves e em outros veículos para deslocamentos em terra ou em água.

Também frequentemente, esses mecanismos de tração são u- sados em ciclomotores (motocicletas mais leves) Nesses mecanismos de tração serão então usados conjuntos tensores que são protendidos ou com o auxílio de tensionadores hidráulicos ou mecânicos. Para a deflexão do conjunto tensor são empregados tensores que podem ser usados com diferentes mecanismos de tração. Desta manei- ra podem ser protendidas tanto corrente como também correias.

Tensionadores hidráulicos como, por exemplo, tensionadores hi- dráulicos de correntes, apresentam, todavia, a desvantagem que precisam ser abastecidos com um meio de pressão que frequentemente é óleo, por exemplo, óleo de motor. Para o correspondente abastecimento com óleo terão de ser previstas linhas correspondentes que tornam mais pesado, de forma considerável, o mecanismo de tração. Como as linhas do meio de pressão também são expostas a intensas pressões, precisando ser corres- pondentemente massivas, só com isso já surgem custos elevados.

Tensionadores alternativos de custo mais vantajoso e que re- querem menos componentes anexos são os tensionadores mecânicos como passarão a ser conhecidos, por exemplo, do documento EP 0409460 B1 e do documento EP 0869298 B1. Esses tensionadores mecânicos ou segundo um sistema de trinquetes de bloqueio ou de acordo com o sistema de atarra- xamento. Não obstante, os chamados tensionadores de trinquetes de blo- queio apresentam a desvantagem que possibilitam apenas um reajuste gra- dual, não viabilizando um reajuste direto, sem escalonamentos da barra ten- sora. Porém, é desejado principalmente um reajuste sem escalonamento deste tipo para a barra tensora, a fim de produzir novamente a deflexão do meio tracionador e para compensar, desta maneira, alongamentos resultan- tes de influências de temperaturas e de desgaste. Também esses tensiona- dores de trinquete de bloqueio se caracterizam por elevado volume de com- ponentes de construção.

As soluções conhecidas como tensionadores de tração mecâni- cos com atarraxamento também criam grande número de componentes de construção.

Ambos os tensionadores mecânicos conhecidos não estão nem disponíveis como soluções de sistema, o que quer dizer que terá de ser in- tegrado um elemento tensor separado entre a barra tensora separada e o motor de combustão. Isto resulta em esforço maior de montagem. Já existem proposições no sentido de solucionar uma solução de sistema, sendo que são integradas barras tensoras que consistem em dois tipos de material sintético. Estas barras tensoras, constituídas exclusivamen- te de material sintético não são, todavia, resistentes à temperatura, porque o módulo E se altera acentuadamente na dependência da influência da tempe- ratura em materiais sintéticos, especialmente no caso de poliamidas.

Constitui, portanto, objetivo da presente invenção evitar as des- vantagens resultantes do estado da técnica e oferecer uma solução de sis- tema para um mecanismo tracionador que utiliza um dispositivo tensor que realiza o reajuste de escalonamento, e o conjunto tensor também deve ser resistente a influências da temperatura.

Descrição da Invenção Esta tarefa será solucionada por um conjunto tensor desta espé- cie pelo fato de que a barra tensora apresenta um corpo principal de material sintético, o qual é enrijecido com o corpo de reforço metálico que se projeta em direção longitudinal do corpo principal.

Em uma conformação desta natureza, o comportamento tensor dinâmico de um tensionador cuneiforme de material sintético será aprimora- do de tal maneira que a rigidez da barra tensora, mesmo com a crescente temperatura do motor, fica quase inalterada. Uma queda da rigidez, resultan- te por uma queda do módulo E no aumento da temperatura do motor, é evi- tada.

Modalidades vantajosas são reivindicadas nas reivindicações dependentes e serão a seguir explicitadas.

Assim sendo é vantajoso que o corpo de reforço seja engastado no corpo principal. Desta maneira é logrado em quase todos os segmentos do corpo principal um reforço e um apoio. No caso, o corpo de reforço se projeta vantajosamente de uma extremidade do corpo principal até outra ex- tremidade ao longo de sua direção longitudinal, acompanhando o contorno. A montagem pode ser realizada de modo especialmente simples quando o corpo de reforço estiver introduzido em uma ranhura do lado dor- sal do corpo principal.

Para evitar uma queda do corpo de reforço, afastando-se da ra- nhura, será vantajoso quando o corpo de reforço estiver preso na ranhura por clipe.

Ficou demonstrado também ser especialmente vantajoso quan- do o corpo de reforço apresenta ao menos uma saliência lateral que pode ser movida de forma elástica em sentido transversal para com a direção lon- gitudinal do corpo de reforço, penetrando em um recorte do corpo principal.

Desta maneira, o corpo de reforço pode ser introduzido de forma simples na ranhura e sendo protegido contra queda da ranhura pela ação com fecho devido à forma da saliência dentro do recorte. É de custo especialmente vantajoso quando o corpo de reforço for uma peça estampada de chapa. Essas peças estampadas de chapa po- dem ser produzidas com alto grau de precisão com custos reduzidos. A fim de que seja evitada a queda de uma haste-guia elástica, também designada apenas como haste-guia, especialmente quando é con- formado muito extenso e fino, será vantajoso quando o corpo de reforço con- formar uma haste-guia alinhada em paralelo para com o percurso-guia onde pode ser encaixada uma mola a fim de forçar a peça de aperto sobre o seg- mento de encosto e para produzir a deflexão da barra tensora neste movi- mento. Desta maneira, poderá ser aperfeiçoada a estabilidade de forma da haste-guia porque isto pode ser problemático no caso de hastes-guia produ- zidas de material sintético, especialmente aquelas hastes que foram produ- zidas por processo de injeção plástica. A produção será de qualquer modo amplificada. Também poderão então ser realizados os percursos de regula- gem muito extensos da peça de aperto, sem. que haja perdas.

Ficou demonstrado ser possível aplicação de carga intensa e a custo vantajoso quando o corpo de reforço for produzido de aço, de alumínio ou ligas correspondidos e o corpo principal ser produzido de uma poliamida como PA 46 e/ou PA 66. Também podem ser previstos no corpo principal ao menos por segmentos, reforços com fibra de vidro. A invenção também abrange um conjunto tensionador com um conjunto tensionador de acordo com a invenção sendo que uma mola do dispositivo tensionador que envolve a haste-guia força uma peça de aperto cuneiforme sobre o segmento de encosto. Desta maneira, poderá ser ofere- cida uma solução de sistema para um dispositivo tensionador compacto. A invenção também se refere ao mecanismo de tração com um dispositivo tensionador e um meio tensionador como uma corrente ou uma correia, sendo que o dispositivo tensionador conduz o mecanismo traciona- dor e/ou o protende, sendo conformada conforme explicado. A seguir, a invenção será explicitada com o auxílio de um dese- nho, sendo que essencialmente está descrito um primeiro exemplo de exe- cução.

As figuras mostram: figura 1 vista em perspectiva em um primeiro exemplo de execução de um dispositivo tensor com uma barra tensora que possui um corpo principal no qual está introduzido um corpo de reforço, figura 2 o exemplo de execução da figura 1 em uma vista em perspectiva ligeiramente girada, figura 3 o exemplo de execução já mostrado na figura 1 de um dispositi- vo tensionador em perspectiva, porém, a partir de um lado volta- do na direção do mecanismo tracionador, figura 4 representação em perspectiva do corpo principal sem corpo do reforço introduzido em perspectiva da figura 2, e figura 5 uma representação singular apenas do corpo de reforço na perspectiva da figura 1.

As figuras são apenas esquemáticas e servem apenas para a compreensão da invenção. Para elementos idênticos serão usados idênticos números de referência. A figura 1 apresenta um conjunto tensionado 1 de acordo com a invenção. O conjunto tensionador 1 possui uma barra tensora 2. A barra ten- sora 2 é girável ao redor de um ponto de giro 3 tão logo estiver introduzida em um mecanismo tracionador. O trilho tensor 2 apresenta um corpo principal 4. O corpo princi- pal 4 é produzido de material sintético, especialmente de poliamida. É possí- vel que o corpo principal 4 consista em vários materiais sintéticos, especial- mente de PA 66 e/ou PA 46 e/ou outros materiais sintéticos de poliamida.

Também é possível que estejam aplicados por segmentos ou na totalidade, reforços de fibra de vidro. O corpo principal 4 apresenta um lado de encosto do mecanismo tracionador 5. Ao lado deste encosto do mecanismo tracionador se projeta um meio tracionador de um mecanismo de tração, o que, todavia, não está representado na figura 1. É possível que em um exemplo de execução modi- ficado, seja presa por clipe, no lado de encosto do mecanismo tracionador do corpo principal 4, uma guarnição de barra separada. No exemplo de exe- cução mostrado, todavia, a própria superfície do lado de encosto do meca- nismo de tração 4 é conformada com reduzido índice de fricção para viabili- zar uma aplicação direta do meio tracionador, como uma corrente ou uma correia.

Em um lado dorsal 6 situado em oposição ao lado do encosto do mecanismo de tração, o corpo principal 4 apresenta uma ranhura 7 que se projeta na direção longitudinal 17 do corpo principal 4. Nesta ranhura 7, está introduzido um corpo de reforço 8. O corpo de reforço 8 apresenta, da mes- ma maneira como o corpo principal 4, um orifício 9 em um ponto coincidente. O ponto de giro 3 está previsto no centro do orifício 9.

No lado dorsal 6 do corpo principal 4 está conformada uma regi- ão como percurso-guia 10. Um corpo de aperto não mostrado, como uma peça de aperto, especialmente uma peça de aperto cuneiforme, pode ser aplicado sobre o percurso-guia 10, ficando ali montado e podendo ser deslo- cado longitudinalmente. Vantajosamente, talas da peça de aperto envolvem o percurso-guia 10, penetrando em concavidades 11. O corpo de aperto 8 é produzido de chapa como eventualmente aço ou alumínio. Especialmente o corpo de reforço 8 é uma peça estampada de chapa. O corpo de reforço 8 apresenta uma saliência 12 que serve de haste-guia 13 para uma mola não mostrada como eventualmente uma mola helicoidal de pressão. A mola helicoidal de pressão aqui não mostrada será então enroscada sobre a haste-guia 13 quando o conjunto tensor for empre- gado em um mecanismo de tração. A mola pressionará então sobre a peça de aperto e a desloca no sentido do afastamento de um lado de apoio 14 do corpo principal 4, na direção de um segmento de encosto do motor de com- bustão, de maneira que a barra tensora 2 receberá uma deflexão ao redor do ponto de giro 3 na direção da seta A, protendendo o mecanismo de tra- ção. Desta maneira, é excluído um alongamento do meio de tração, resultan- te do desgaste e/ou de temperatura. O corpo de reforço 8 apresenta ao menos uma tala, conformada como saliência 15 lateral, penetrando em um recorte 16 do corpo principal 4.

Pela penetração da saliência 15 no recorte 16, o corpo de reforço 8 é prote- gido contra queda da ranhura 7.

Uma ou várias saliências laterais 15, em virtude do material me- tálico do corpo de reforço 8, são elasticamente protendidas. Quando duas saliências 15 se afastarem lateralmente do corpo de reforço, será vantajoso quando estas duas saliências 15 se encontrarem cada uma em um lado do corpo de reforço 8, estando defasadas reciprocamente, como pode ser reco- nhecido na figura 5. Para melhor compreensão da projeção lateral, a direção longitudinal da barra tensora 2 possui o número de referência 17.

Na figura 2 pode reconhecer bem que a ranhura 7 se estende de uma primeira extremidade longitudinal 18 do corpo principal 4 até uma se- gunda extremidade longitudinal 19 do corpo principal 4.

Na figura 3 são apresentados dois elementos de flanges 20 late- rais, entre os quais é conformada uma fase deslizante do meio de tração 21.

Na figura 4 está representado o corpo principal 4 da barra tenso- ra 2 no estágio em que o corpo de reforço 8 ainda não foi introduzido.

Na figura 5 pode-se visualizar o corpo de reforço 8 produzido de um material, sendo que ali pode ser bem reconhecido que a haste-guia 13 é componente integrante do corpo de reforço 8.

Claims (10)

1. Conjunto tensor (1) para o mecanismo de tração de um motor de combustão, com uma barra tensora (2) constituída de dois materiais, que apresenta um lado de encosto do mecanismo de tração (5) para contatar um meio de tração e um lado dorsal (6) afastado em relação ao meio de tração, sendo que no lado dorsal é conformado um percurso-guia (10), no qual pode ser aplicada uma peça de aperto móvel, a fim de em contato de apoio e com deflexão do trilho tensor (2) estabelecer contato com um segmento de en- costo do motor de combustão, caracterizado pelo fato de que, a barra tenso- ra (2) apresenta um corpo principal (4) de material sintético, o qual é enrije- cido com corpo de reforço (8) metálico que se projeta em direção longitudinal do corpo principal (4).

2. Conjunto tensor (1) de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) está engastado no corpo prin- cipal (4).

3. Conjunto tensor (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca- racterizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) está introduzido em uma ranhura (7) no lado dorsal (6) do corpo principal (4).

4. Conjunto tensor (1) de acordo com a reivindicação 3, caracte- rizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) está preso por clipe dentro da ranhura (7).

5. Conjunto tensor (1) de acordo com a reivindicação 3 ou 4, ca- racterizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) apresenta ao menos uma saliência lateral (15) que pode ser movida transversalmente para com a dire- ção longitudinal (17) de corpo de reforço (8) de modo elástico e no sentido de afastamento, penetrando em recorte (16) do corpo principal (4).

6. Conjunto tensor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) é conformado co- mo peça estampada de chapa.

7. Conjunto tensor (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) conforma uma haste-guia (13) alinhada em paralelo para com o percurso-guia (10), haste esta na quaí pode ser encaixada uma mola para forçar a peça de aperto so- bre o segmento de encosto e produzindo a deflexão no trilho tensor (3) neste processo.

8. Conjunto tensor (1) de acordo com a reivindicação 6 ou 7, ca- racterizado pelo fato de que, o corpo de reforço (8) é produzido de aço, alu- mínio ou de uma liga que os envolve e o corpo principal (4) PA 46 e/ou PA 66 é envolvido.

9. Dispositivo tensor com um conjunto tensor (1) como definido em uma das reivindicações precedentes, sendo que uma mola que circunda a haste-guia (13) força uma peça de aperto cuneiforme sobre o segmento de encosto.

10. Mecanismo de tração com um dispositivo tensor como defi- nido na reivindicação 9, e um meio de tração como uma corrente ou uma correia, sendo que o dispositivo tensor conduz e/ou protende o meio de tra- ção.