BRPI1105505A2 - fio de corte para aparelho de corte de vegetais - Google Patents

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BRPI1105505A2
BRPI1105505A2 BRPI1105505-7A BRPI1105505A BRPI1105505A2 BR PI1105505 A2 BRPI1105505 A2 BR PI1105505A2 BR PI1105505 A BRPI1105505 A BR PI1105505A BR PI1105505 A2 BRPI1105505 A2 BR PI1105505A2
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Abstract

FIO DE CORTE PARA APARELHO DE CORTE DE VEGETAIS. A presente invenção refere-se a um fio de corte (1) para um aparelho de corte de vegetais, tal como um corta-bordas ou uma capinadora, o fio (1) sendo perfilado e adaptado para ser enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar uma bobina (B) compreendendo pelo menos duas espiras (S), caracterizado pelo fato de o fio (1) compreender disposições de retenção (10, 20) recíproca, de modo que cada espira (S) coopere com pelo menos uma espira (S) adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de modo que a bobina (B) seja autossustentadora.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FIO DE CORTE PARA APARELHO DE CORTE DE VEGETAIS".
A presente invenção refere-se, de uma forma geral, aos fios de corte adaptados para serem utilizados em aparelhos de corte de vegetais, notadamente dos corta-contornos e das capinadoras.
Esses fios são geralmente fabricados por extrusão de poliamida e apresentam formas variadas.
Enquanto fios mais antigos apresentavam uma seção circular e eram lisos em toda a sua extensão, fios que apresentam seções variadas 1S foram desenvolvidos, a fim de melhorar a qualidade de corte (presenças de arestas, etc) e/ou a longevidade do fio, e/ou diminuir o ruído do aparelho em funcionamento agindo sobre as turbulências.
Encontram-se assim fios que comportam arestas, ranhuras, ca- lhas, ou ainda deformações locais do fio ao longo de sua extensão, realizado geralmente por estiramento/extrusão de poliamida.
Por precaução de economia de lugar, os fios de corte são esto- - cados e comercializados sob a forma de bobinas. Ora, a rigidez dos mate- riais que os constituem implica que eles não podem por si só permanecer sob a forma de bobinas e que se desfaz automaticamente se ela não for re- tida por qualquer fio de manutenção.
Tipicamente, as bobinas de fio de corte são comercializadas em embalagens de forma e de dimensões ajustadas à forma e às dimensões da bobina, de modo que esta seja mantida em forma pelas paredes internas da caixa. A fabricação dessas caixas têm, todavia, um custo econômico e eco- lógico.
A invenção visa, portanto, propor um fio de corte para um apare- lho de corte de vegetais que possa ser estocado, transportado e comerciali- zado sem embalagem particular, de maneira a reduzir o impacto ambiental do produto e a reduzir os custos. Para isso, segundo um outro aspecto, a invenção propõe um fio
de corte para um aparelho de corte de vegetais, tal como um corta-contornos de uma capinadora, o fio sendo perfilado e adaptado para ser enrolado so- bre eie próprio, de maneira a formar uma bobina que compreende pelo me- nos duas espiras, o fio compreendendo disposições de retenção recíproca, de modo que cada espira coopera com pelo menos uma espira adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de modo que a bobina é autossusten- tadora.
Certos aspectos preferidos, mas não Iimitativos do fio são os se- guintes:
- duas espiras adjacentes se encaixam por deformação elástica das disposições de retenção;
1Q - as disposições de retenção cooperam por atrito;
- as disposições de retenção compreendem um elemento macho e um elemento fêmea que se estendem sobre faces opostas do fio e em to- da a sua extensão ou parte dela, o elemento macho de cada espira da bobi- na sendo adaptado para vir se encaixar no elemento fêmea de uma espira
adjacente;
- o elemento macho e o elemento fêmea são respectivamente uma nervura e uma calha;
- a nervura e a calha apresentam seções transversais geralmen- te complementares;
- a nervura e a calha apresentam seções transversais diferentes;
- a ou as formas das seções transversais são escolhidas dentre as formas arredondadas e as formas geralmente trapezoidais;
- a nervura e a calha têm faces opostas geralmente paralelas, a largura da nervura sendo ligeiramente maior que aquela da calha;
- a nervura compreende duas ramificações elasticamente defor-
máveis uma em relação à outra;
- o elemento macho é descontínuo de forma a favorecer o corte
de vegetais;
- as disposições apresentam um estado de superfície que favo-
rece o atrito;
- o fio é enrolado sobre ele próprio e essencialmente desprovido de um acondicionamento que assegura sua manutenção nesse estado, e - o fio de corte apresenta motivos impressos.
De acordo com um segundo aspecto, a invenção propõe uma bobina de fio de corte para um aparelho de corte de vegetais, tal como um corta-contornos ou uma capinadora, o fio sendo perfilado e adaptado para ser enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar pelo menos duas espi- ras, caracterizado pelo fato de o fio compreender disposições de retenção recíproca, de modo que cada espira coopere com pelo menos uma espira adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de modo que a bobina seja autossustentadora.
Um aspecto preferido, mas não Iimitativo da bobina, de acordo
com a invenção, é que ela apresenta uma forma escolhida dentre as formas cilíndricas, as formas discais e as formas cônicas.
De acordo com um último aspecto, a invenção propõe um distri- buidor que compreende um conjunto de bobinas, de acordo com a invenção, empilhadas umas sobre as outras.
Outras características, finalidades e vantagens da presente in- venção aparecerão melhor com a leitura da descrição detalhada que vai ser feita a seguir e com relação aos desenhos anexados a título de exemplos ilustrativos e nos quais: A figura 1A apresenta um fio 1, de acordo com a invenção, enro-
lado sobre ele próprio, de maneira a formar uma bobina plana;
A figura 1B apresenta um fio 1, segundo a invenção, enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar uma bobina cilíndrica;
A figura 1C ilustra um distribuidor de bobinas planas, conforme à figura 1, de acordo com a invenção;
A figura 2 representa uma vista em corte de uma primeira forma de realização de um fio de corte para uma bobina plana, de acordo com a invenção;
As figuras 3a, 3b e 3c representam as etapas de cooperação de duas espiras de um fio, de acordo com a figura 2, vistas em corte;
A figura 4 representa uma primeira variante da forma de realiza- ção da figura 2, de acordo com a invenção; A figura 5 representa uma segunda variante da forma de realiza- ção da figura 2, de acordo com a invenção; e
A figura 6 representa uma vista em corte de uma segunda forma de realização de um fio de corte, de acordo com a invenção.
Conforme ilustrado nas figuras 1A e 1B, um fio de corte 1 de a-
cordo com a invenção é perfilado e adaptado para ser enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar uma bobina B autossustentadora.
Por "autossustentadora", compreender-se-á, no caso, que a bo- bina B é capaz de permanecer enrolada sobre ela própria, sem meio de re- 16 tenção externa a esta. Não é, portanto, necessário bloquear espiras S da bobina B por um elo que envolve suas espiras S, de maneira a mantê-las adjacentes, nem por embalagem ajustada às dimensões e ao formato da bobina.
Para isso, o fio compreende disposições de retenção recíproca 10, 20, de modo que cada espira S coopere com pelo menos uma espira S adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de maneira a tornar a bobi- - na B autossustentadora.
Mais precisamente, as disposições de retenção 10, 20 são adap- tadas para se encaixar por deformação elástica. Obtém-se, portanto, uma bobina B autossustentadora, cujas es-
piras se encaixam, de maneira a formar um disco (ver figura 1A) ou um cilin- dro (ver figura 1B), segundo o local das disposições de retenção 10, 20.
A embalagem da bobina B só exerce, portanto, um papel comer- cial, e não tem mais necessidade de encher condições de retenção do fio no estado bobinado, de dimensões, etc. Pode, portanto, ser realizada com mais liberdade, até mesmo ser simplificada ou eliminada.
Com referência à figura 1C, as bobinas planas B podem, por e- xemplo, ser estocadas em um distribuidor D de bobinas, tal como aquele representado na figura 1C. Esse distribuidor D compreende no caso uma parede lateral P globalmente cilíndrico de revolução e apresentando uma fenda longitudinal F1 paralela ao seu eixo de revolução. O distribuidor D po- de também compreender uma base S sobre a qual é fixada a parede lateral cilíndrico Ρ, assim como uma haste central T que se estende perpendicular- mente a partir da base S. As bobinas B planas são, então, introduzidas so- bre a haste T do distribuidor D pela parte superior oposta à base S1 e retira- das seja pela parte superior do distribuidor D, seja por uma abertura trans- versai F2, de preferência, adjacente à base S.
É, sobretudo, possível imprimir as informações técnicas e/ou comerciais, tais como a marca, as especificidades do fio, etc., em particular, quando a bobina B não comporta embalagem, diretamente sobre as espiras S. Para isto, pode-se notadamente utilizar uma impressão por tampografia. 1G Pode-se assim reduzir os custos de fabricação de embalagem,
assim como seu impacto ambiental.
De acordo com uma primeira forma de realização, as disposi- ções de retenção recíproca 10, 20 compreendem um elemento macho 20 e um elemento fêmea 10, estendendo-se pelo total do comprimento do fio 1 ou parte dele, ou elemento macho 20 sendo adaptado para penetrar no elemen- to fêmea 10, quando o fio 1 é enrolado sobre ele próprio, de maneira a for- mar uma bobina B geralmente plana (figura 1A), geralmente cilíndrica (figura 1B) ou geralmente cônica.
Vantajosamente, os elementos fêmea 10 e macho 20 são esco- Ihidos, de maneira que o fio possa ser fabricado pelas técnicas clássicas de estiramento/extrusão. É preferencialmente realizado à base de poliamida, mas outros materiais são naturalmente possíveis.
Por exemplo, o elemento macho pode ser uma nervura 20 que se estende pelo total do comprimento do fio ou parte dele, enquanto que o elemento fêmea 10 pode ser uma calha, estendendo-se em correspondência com a nervura. A nervura 20 e a calha 10 se estendem, de preferência, so- bre os lados longitudinais opostos do fio.
No caso, o fio de corte 1 é simétrico em relação a um plano que passa pelo meio da nervura e da calha. Isto não é, todavia, limitativo. Por exemplo, o fio 1 pode ter um corpo principal, cuja altura é da
mesma ordem de grandeza que a largura, compreendendo uma primeira face lateral a partir da qual sendo a nervura 20, e uma face lateral oposta, na qual é fabricada a calha 10, as referências 11 designando as zonas do mate- rial do fio que se estende de ambos os lados da calha.
De maneira geral, a forma e as dimensões da nervura 20 são a- justadas à forma e às dimensões da calha 10, de modo que a nervura 20 possa se encaixar e ser mantida com uma força adequada na calha 10 de uma espira adjacente quando o fio 1 é enrolado sobre ele próprio, de manei- ra a formar a bobina B.
De preferência, a forma e as dimensões da nervura 20 e da ca- lha 10 são escolhidas de modo que a nervura 20 penetre à força na calha 10 da espira adjacente, com deformação elástica do fio nas zonas 11, quando o fio 1 é enrolado sobre ele próprio. Nesse caso, o comando elástico do mate- rial do fio nessas zonas 11 assegura a retenção da nervura 20 da calha 10, uma vez o encaixe efetuado.
Por exemplo, de acordo com a forma de realização ilustrada na figura 2 anexada, a nervura 20 apresenta faces superior e inferior opostas 21 que divergem a partir de sua base 22 em direção de sua extremidade livre 23, enquanto que as paredes homólogas da calha 10 convergem da base 12 da calha em direção à sua abertura 13. O ângulo de divergên- cia/convergência pode variar suficientemente de modo sensível em função da natureza e das propriedades do materiai do fio. Ele pode variar assim de alguns graus a algumas dezenas de graus. Os ângulos para nervura e para a calha podem, além disso, ser diferentes. Compreende-se que o coeficiente de atrito do fio pode também ter uma influência.
A base 22 da nervura 20 é, então, mais estreita que sua extre- midade livre 23, enquanto que o fundo 12 da calha é mais largo que sua a- bertura 13.
Por outro lado, a largura da base 22 da nervura é, de preferên- cia, sensivelmente igual àquela da abertura 13 da calha. Desse modo, a pe- netração à força da nervura 20 na calha 10 afasta elasticamente as zonas 11 do fio (ver a figura 3b), a fim de deixar a passagem à extremidade livre da nervura 20 até o fundo 12 da calha. Uma vez a nervura 20 inserida na calha 10, o comando elástico dessas zonas 11 em direção à nervura 10 mantém esta no lugar de maneira ajustada (figura 3c).
A largura do fundo 12 da calha 10 pode eventualmente ser ligei- ramente maior do que aquela da extremidade livre 23 da nervura 20, a fim de criar uma folga entre eles e facilitar eventuais movimentos relativos das espiras na bobina do enrolamento/do desenrolamento do fio.
O ângulo de divergência/convergência do material do fio pode variar bastante sensivelmente em função da natureza e das propriedades do material do fio. Ele pode variar assim de alguns graus a algumas dezenas de graus. Os ângulos para a nervura e para a calha podem, além disso, ser di- 1G ferente. Compreende-se que o coeficiente de atrito do fio pode também ter uma influência.
A face de extremidade livre 23 da nervura 20 pode, além disso, ser côncava, a fim de facilitar o movimento relativo das espiras S adjacentes.
Em um caso limite, pode-se ter uma nervura e uma calha com faces opostas paralelas, a largura da nervura sendo ligeiramente superior àquela da calha, de maneira a ocasionar uma retenção das espiras juntas - essencialmente ou unicamente pela folga do atrito ocasionada pelo comando elástico das zonas 11.
Como variantes, e conforme ilustrado na figura 4, a nervura a- presenta uma seção geralmente arredondada, de forma aproximadamente circular. A calha 10 pode então ter uma forma arredondada correspondente.
A forma geral da nervura 20 e aquela da calha 10 podem, toda- via, ser amplamente diferentes, contanto que a nervura 20 possa ser inseri- da à força na calha 10 e ser aí retida mecanicamente quando o fio é bobina- do. Conforme ilustrado na figura 5, pode-se prever uma nervura 20 geral- mente arredondada e uma calha geralmente trapezoidal ou inversamente.
Compreender-se-á, portanto, que a invenção abrange o conjunto das formas de disposição de retenção 10, 20 adaptadas para cooperar jun- tas mecanicamente, a fim de manter as espiras da bobina em posição, de preferência, por deformação elástica e/ou plástica das disposições.
De acordo com uma segunda forma de realização, e conforme ilustrado na figura 6, a nervura 20 pode comportar duas ramificações 21, inclinadas uma em relação à outra ou paralelas, separadas por um espaço 25. Em sua extremidade livre, cada ramificação apresenta uma bossagem 24 para o exterior formando uma zona de bloqueio.
A calha 10, nesse caso, pode apresentar paredes opostas sen- sivelmente paralelas, terminando por concavidades 14, geralmente comple- mentares das bossagens 24, nas proximidades do fundo da calha. A largura 11 da calha é sensivelmente igual à distância entre as faces externas das duas ramificações 21.
Dessa forma, quando da inserção da nervura 20 na calha 10, as 1G duas ramificações são solicitadas em aproximação até que as bossagens 24 penetrem nas concavidades complementares 14. Nessa posição, as ramifi- cações 21 ganham de novo sua posição de repouso, na quai as bossagens 24 permitem a retenção da nervura 20 na calha 10.
Independentemente do modo de realização, o fio 1 pode ser de- senrolado, extraindo-se a nervura 20 da calha 10. Para isso, basta agir com os dedos sobre a extremidade livre do fio 1, de modo que a nervura 20 solici- te em afastamento as paredes laterais 11 da calha 10 e, se for o caso, que as ramificações 21 da nervura 20 sejam solicitadas em aproximação.
Compreender-se-á, por outro lado, que, além de ser enrolável, de maneira a formar uma bobina B autoporosa, um fio de corte 1, conforme a invenção, apresenta boas qualidades de corte, considerando-se a presen- ça dos elementos macho 20 e fêmea 10, que criam arestas longitudinais mais cortantes do que no caso de um corpo de corte maciço com bordas arredondadas.
A fim de melhorar a qualidade do corte, o fio 1 pode, além disso,
compreender arestas e outras formas suplementares tanto que estas não impedem os elementos macho 20 e fêmea 10 de se encaixarem eiastica- mente. Pode tratar-se, por exemplo, de uma deformação local, de uma ares- ta longitudinal que se estende sobre um lado do fio, etc. O fio de corte pode, além disso, comportar rugosidades no nível
da nervura e/ou da calha, a fim de amplificar os atritos e melhorar a retenção mecânica das espiras S adjacentes. Por outro lado, embora a nervura e a calha sejam no caso des- critas como estendendo-se em continuidade sobre a extensão do fio, pode- se prever uma ranhura e/ou uma calha que se estende de forma interrompi- da, notadamente para formar, em utilização, disposições de tipo dentes ou outros favorecendo o corte dos vegetais.
Enfim, segundo a geometria do fio e, em particular, da posição da calha e da nervura, pode-se prever que o enrolamento do fio sobre ele próprio dê uma forma de disco, uma forma de cilindro, mas também qualquer forma cônica intermediária.

Claims (17)

1. Fio de corte (1) para um aparelho de corte de vegetais, tal como um corta-bordas ou uma capinadora, o fio (1) sendo perfilado e adap- tado para ser enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar uma bobina (B) compreendendo pelo menos duas espiras (S), caracterizado pelo fato de o fio (1) compreender disposições de retenção (10, 20) recíproca de modo que cada espira (S) coopere com pelo menos uma espira (S) adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de modo que a bobina (B) seja autossus- tentadora.
2. Fio de corte (1), de acordo com a reivindicação 1, no qual duas espiras (S) adjacentes se encaixam por deformação elástica das dis- posições de retenção (10, 20).
3. Fio de corte (1), de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, no qual as disposições de retenção (10, 20) cooperam por atrito.
4. Fio de corte (1), de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, no qual as disposições de retenção compreendem um elemento macho (20) e um elemento fêmea (10) estendendo-se sobre faces opostas do fio e sobre o total de seu comprimento ou parte dele, o elemento macho (20) de cada espira (S) da bobina (B) sendo adaptado para vir se encaixar no elemento fêmea (10) de uma espira (S) adjacente.
5. Fio de corte (1), de acordo com a reivindicação 4, no qual o elemento macho (20) e o elemento (10) são respectivamente uma nervura e uma calha.
6. Fio de corte, de acordo com a reivindicação 5, no qual a ner- vura e a calha apresentam seções transversais geralmente complementares.
7. Fio de corte, de acordo com a reivindicação 5, no qual a ner- vura e a calha apresentam seções transversais diferentes.
8. Fio de corte, de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, no qual a ou as formas das seções transversais são escolhidas dentre as for- mas arredondadas e as formas geralmente trapezoidais.
9. Fio de corte, de acordo com a reivindicação 5, no qual a ner- vura e a calha têm faces opostas geralmente paralelas, a largura da nervura sendo ligeiramente maior do que aquela da calha.
10. Fio de corte, de acordo com a reivindicação 5, no qual a ner- vura compreende duas ramificações elasticamente deformáveis uma em re- lação à outra.
11. Fio de corte, de acordo com uma das reivindicações 4 a 8, no qual o elemento macho é descontínuo, de modo a favorecer o corte de vegetais.
12. Fio de corte, de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, no qual as disposições apresentam um estado de superfície que favorece o 1G atrito.
13. Fio de corte, de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, enrolado sobre ele próprio e essencialmente desprovido de um acondicio- namento, assegurando sua manutenção nesse estado.
14. Fio de corte, de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de apresentar motivos impressos.
15. Bobina (B) de fio de corte para um aparelho de corte de ve- - getais, tal como um corta-contornos ou uma capinadora, o fio (1) sendo perfi- lado e adaptado para ser enrolado sobre ele próprio, de maneira a formar pelo menos duas espiras (S), caracterizada pelo fato de o fio (1) compreen- der disposições de retenção (10, 20) recíproca, de modo que cada espira (S) coopere com pelo menos uma espira (S) adjacente, de maneira a retê-la mecanicamente, de modo que a bobina (B) seja autossustentadora.
16. Bobina, de acordo com a reivindicação 15, a quai apresenta uma forma escolhida dentre as formas cilíndricas, as formas discais e as formas cônicas.
17. Distribuidor, caracterizado pelo fato de compreender um con- junto de bobinas (B)1 como definido na reivindicação 16, empilhadas uma sobre as outras.
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