BRPI1105378B1 - Composições aditiva, composições combustível e seus usos na redução da temperatura do ponto de entupimento a frio em motores a combustão interna - Google Patents

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Abstract

composições aditiva, composições combustível e seus usos na redução da temperatura do ponto de entupimento a frio em motores a combustão interna. a presente invenção pertence ao campo das composições aditivo e composições combustível para motores a combustão interna que utilizam biocombustíveis e combustíveis a base de petróleo. especificamente, as composições da presente invenção compreendem substãncias naturais, provenientes de fontes renováveis, a base de terpenos. a características das composições propostas permitem a redução da formação de aglomerados moleculares no sistema de alimentação de combustível através da redução do ponto de entupimento a frio dos filtros motores, além da redução da emissão de poluentes atmoféricos, tal como o óxido de nitrogênio.

Description

A presente invenção pertence ao campo das composições aditivo e composições combustível para motores a combustão interna que utilizam biocombustíveis, combustíveis de base petroquímica, e misturas de biocombustíveis com combustíveis. Especificamente, as composições da presente invenção compreendem substâncias naturais, provenientes de fontes renováveis, a base de terpenos.
As características das composições propostas permitem a redução da formação de aglomerados moleculares no sistema de alimentação de combustível através da redução do ponto de entupimento a frio dos filtros dos ditos motores (ou simplesmente, “ponto de entupimento”), além da redução da emissão de poluentes atmosféricos, tal como o óxido de nitrogênio. Fundamentos da invenção
O desempenho de um motor a combustão é afetado pela interrupção do fluxo do combustível que o leva até o sistema de ignição. Além de ocasionar perda de potência e redução da performance, a redução do fluxo de combustível pode gerar formação de depósitos, emissão de gases poluentes e, em função da condição ambiental, por exemplo quando a temperatura do ambiente está 10°C e o ponto de entupimento de filtro a frio do combustível que esta no motor é de 11°C, esta situação pode paralisar o funcionamento do motor.
Em dias mais frios, os problemas de entupimento começam a ocorrer com o aumento da concentração do biodiesel usado na mistura com o óleo diesel mineral (ou simplesmente, “diesel”), sendo que o ponto de entupimento aumenta ainda mais com o aumento do biodiesel na mistura. Desta forma, esta propriedade precisa ser controlada para se reduzir o consumo de diesel de petróleo, bem como para se utilizar matérias primas menos nobres na produção de biodiesel, diminuindo assim a competição por áreas que poderíam ser usadas para produção de alimentos.
Por conta disso, geralmente o diesel distribuído pelas empresas que comercializam este tipo de combustível possui ponto de entupimento com
2/23 temperaturas geralmente superiores as mínimas que ocorrem em um determinado país ou região. No caso do Brasil, em que uma resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP estabeleceu, por exemplo, um aumento do teor de biodiesel (% volume) a ser introduzido no óleo diesel veicular destinado ao consumidor final, o ponto de entupimento aumenta com o incremento proposto na Lei, dependendo da qualidade do biodiesel comercializado. Desta forma, dependendo do teor de biodiesel adicionado, poderá fazer com que os valores do ponto de entupimento de filtro a frio fiquem maiores do que as temperaturas médias de algumas regiões. Isso obriga as fornecedoras de combustíveis a utilizarem materiais nobres para a fabricação do biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel mineral, tais como óleo de milho, óleo de soja, óleo de girassol, gerando um aumento da competição combustível versus alimentos.
Assim, todos os países que propõe a redução de consumo de combustíveis fósseis e que optarem pelo uso do biodiesel em sua forma mais ampla — isto é, seja misturado ao diesel, seja em sua forma pura (substituindo por completo o diesel — irão se deparar com o aumento do ponto de entupimento do seu combustível, conforme já citado para redução do consumo de materiais que poderíam ser utilizados para alimentação aditivos que promovam a redução do ponto de entupimento a frio são necessários. Assim, mesmo nos países desenvolvidos, onde geralmente o diesel possui menor ponto de entupimento, a adição de aditivo para reduzir o ponto de entupimento das misturas diesel-biodiesel é necessária.
Melhoria de propriedades dos combustíveis é uma constante tanto nas pesquisas científicas, quanto na produção de patentes. As patentes US 7,828,862-B2 e US 5,912,189, por exemplo, trabalham com composições para redução da formação de depósitos nos motores. Além disso, a literatura relata casos para melhoria das propriedades de ignição do combustível realizado por Guru que a partir de compostos orgânicos metálicos, conseguiu a redução do ponto de fulgor do combustível (Guru, 2002). Antioxidantes fenólicos que foram capazes de triplicar o período de estabilidade mínimo estabelecido pela norma EN 14112 foram testados por Karavalakis (Karavalakis, 2011).
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Aditivos anti-congelamento do combustível também são relatados pela literatura, como o trabalho realizado por El-Gamal e Al-Sabbagh (1996), utilizando aditivos poliméricos, como a Tetraetilenopentamina propenoxiliada, obtiveram resultados que apontam uma redução de 4°C a 6°C no ponto de entupimento a frio, enquanto que na invenção proposta é possível reduzir o ponto de entupimento a frio em aproximadamente 10°C utilizando uma composição aditivo a base de substâncias naturais, mais especificamente, a base de terpenos, além de apresentar menor custo.
Alguns documentos do estado da técnica já utilizam substâncias selecionadas da classe dos terpenos, modificadas ou não, como parte de composições aditivo e composições combustível, porém estas composições se diferem das que são propostas na presente invenção não somente pelo fato do agrupamento de ingredientes ser distinto e os teores de cada ingrediente específicos, mas também pelo fato de apresentarem propósitos diferentes.
Os terpenos (ou terpenóides) já foram utilizados como componentes de combustível, tanto em composições contendo um único terpeno - como é o caso do limoneno citado no documento WO2008133658-A2 - como também em composições contendo ao menos dois terpenos - como é o caso do limonano e do farnesano, ambos terpenos modificados, citados nas patentes WO2010033183-A3 e US 7,589,243-B1.
O documento WO2008133658-A2 propõe a utilização de um terpeno modificado, o limonano, em uma composição combustível contendo o referido limonano; um combustível de base petroquímica; e um aditivo combustível, tendo como foco a aplicação em seqüenciamento de DNA Tal composição difere-se da composição combustível proposta na presente invenção por não incluir um biocombustível.
Já os documentos W02010033183-A3 e US 7,589,243-B1 propõe a utilização de dois terpenos modificados, o limonano e o farnesano, em uma composição combustível que compreende o agrupamento destes dois ingredientes juntamente com um combustível de base petroquímica, tendo como objetivo a produção de composições combustível por microrganismos. Tal composição difere-se da composição combustível proposta na presente invenção por também não incluir um biocombustível.
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O documento W02008140492-A2, por exemplo, reivindica uma composição combustível, incluindo um combustível a base de petróleo, um aditivo e; um isopreno biciclico modificado, como o carano, o pinano e o sabinano, bem como a composição dos mesmos. Tal composição difere-se da composição combustível proposta na presente invenção por fazer uso de diferentes tipos de terpenos e também por não incluir um biocombustível.
Apesar dos esforços impressos nas realizações de composições combustíveis e de aditivos, mais esforços para resolver problemas dos combustíveis, como o ponto de entupimento a frio dentre outros, ainda são necessários. A prevenção da formação de aglomerados moleculares nos motores e nos sistemas de alimentação, a possibilidade da redução da emissão de poluentes tóxicos como os óxidos de nitrogênio, bem como a possibilidade de se usar biodiesel de fontes não utilizadas atualmente são pontos que a composição aditivo e a composição combustível da presente invenção são capazes de promover.
Desta forma, as composições propostas na presente invenção se destacam do estado da técnica por promover melhorias no ponto de entupimento de filtro a frio e no ponto de fulgor do biodiesel e de suas misturas com o diesel.
Breve descrição da invenção
Para minimizar os problemas relacionados com o entupimento a frio dos filtros de motores, quando estes usados com biocombustíveis, especialmente com biodiesel e óleos combustíveis, bem como misturas destes com o diesel em qualquer proporção, a presente invenção propicia vantagens significativas em relação às composições aditivo e composições combustível utilizando terpenos, possibilitando uma redução da temperatura em que os filtros de combustíveis entopem. Mais especificamente, as composições aditivo e as composições combustível propostas na presente invenção permitem reduzir a temperatura do ponto de entupimento em mais de 10°C para biodiesel e em aproximadamente 5°C para misturas de biodiesel com diesel em diferentes concentrações.
Conseqüentemente, a presente invenção se refere, em um primeiro aspecto, a uma composição aditivo compreendendo uma mistura de pelo menos dois terpenos com a seguinte proporção:
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a) 10% a 90% de limoneno;
b) 5% a 80% de pineno;
c) 0% a 30% de cânfora;
d) 0% a 30% de terpineol;
Especificamente, a composição aditivo da presente invenção é direcionada para ser aplicada em biocombustíveis, preferencialmente biodiesel e óleos combustíveis, e a combinação dos mesmos com ao menos um combustível de base petroquímica, preferencialmente diesel, em qualquer proporção.
Especificamente, a composição aditivo da presente invenção apresenta redução da temperatura do ponto de entupimento a frio dos filtros de motores, além de proporcionar um aspecto mais homogêneo ao combustível com a redução de temperatura.
Especificamente, a composição aditivo da presente invenção apresenta versatilidade na aplicação pelo fato de poder ser usada tanto no processo de produção dos combustíveis líquidos, quanto nos combustíveis líquidos prontos para uso (produto final).
Conseqüentemente, a presente invenção se refere, em um segundo aspecto, a uma composição biocombustível compreendendo a composição aditivo citada acima; e ao menos um biocombustível, com a seguinte proporção:
a) 0,1% a 50% da composição aditivo; e
b) 50% a 99,9% de biocombustível.
Em um terceiro aspecto, a presente invenção se refere a uma composição combustível compreendendo a composição aditivo citada acima; ao menos um biocombustível; e ao menos um combustível líquido de base petroquímica, com a seguinte proporção:
a) 0,01% a 20% da composição aditivo citada acima;
b) 5% a 50% de biocombustível;; e
c) 50% a 95% de combustível de base petroquímica.
As composições propostas na presente invenção são capazes de reduzir o ponto de entupimento a frio evitando a formação de depósitos e a interrupção do fluxo de combustível. Adicionalmente, pode-se considerar que a invenção reduz a formação de óxidos de nitrogênio e melhora a flamabilidade
6/23 do biodiesel e de suas misturas com o diesel. Outros benefícios estão listados abaixo:
- a composição aditivo é baseada em produtos naturais de fonte renovável:
- resolve um problema atual de precipitação do atual B5 (biodiesel 5% no diesel), proposto pela ANP;
- características importantes como viscosidade e densidade não são alteradas com a introdução da composição aditivo;
- o uso da composição aditivo mostra uma redução no ponto de fulgor do biodiesel, o que evidencia a melhora da ignição relacionada a queima, e quando usada em misturas com diesel, a variação é pouco significativa, uma vez que o ponto de fulgor da composição aditivo é maior que o do diesel puro;
- por ser efetiva quando usada em gordura, a composição aditivo homogeniza bem com esta e é uma alternativa para o uso de óleos saturados para produção de combustível, bem como possibilita o uso de restos de óleo de alimentos, frituras e cozimento, pois reduz o ponto de entupimento a frio destes quando realizada a transesterificação dos mesmos;
- observa-se uma melhoria da queima do combustível, o que resulta em melhorias para o sistema de ignição;
- versatilidade da composição aditivo, que pode ser usada tanto na fabricação do biodiesel, no momento da mistura do biodiesel com o diesel, bem como em adição aos óleos combustíveis, biodiesel, mistura diesel-biodiesel prontos em seus pontos de venda;
- o uso da composição aditivo poderá tornar viável o uso de matérias primas não consideradas eficiente para produção de biodiesel como banha e resto de óleo e gordura de fritura, entre outros.
Descrição detalhada da Invenção
Embora a presente invenção possa ser suscetível a diferentes modalidades, é mostrada na seguinte discussão detalhada, uma modalidade preferida com o entendimento de que a presente modalidade deve ser considerada uma exemplificação dos princípios da invenção e não pretende limitar a presente invenção ao que foi descrito aqui.
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Para efeito dessa invenção, entende-se como “combustível” a mistura de um ou mais hidrocarbonetos, um ou mais álcoois, um ou mais ésteres de ácidos graxos ou a mistura de ambos. Preferencialmente líquidos hidrocarbonetos e ésteres de ácidos graxos (C8 a C22) foram usados. O combustível é usado em motores a combustão (exemplo, motor diesel). Em alguns casos, o combustível é uma mistura de ésteres de ácidos graxos com terpenos, e em outros casos o combustível é uma mistura de ésteres de ácidos graxos com hidrocarbonetos líquidos.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “éster de ácido graxo” qualquer composto cuja cadeia proveniente do ácido em uma esterificação típica (acido com álcool) tenha de 8 a 22 carbonos, incluindo a mistura destes em qualquer proporção independente do número de esterificações, e a cadeia menor proveniente de um álcool que tenha de 1 a 5 carbonos, preferencialmente de 1 a 3 carbonos.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “aditivo de combustível” qualquer substância química agregada a um produto (um combustível) para melhorar suas propriedade e alterar suas características. Os aditivos de combustíveis podem ser adicionados durante sua elaboração pelo fabricante e, em algumas situações, comercializados para adição pelos consumidores, por exemplo, diretamente nos tanques de combustível dos veículos.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “composição aditivo” assubstâncias naturais, provenientes de fontes renováveis, a base de terpenos, selecionadas preferencialmente do grupo compreendido por limoneno, pineno, terpineol e cânfora, bem como seus isômeros ópticos para o limoneno e a cânfora e os isômeros de posição para o pineno e o terpineol como principais componentes. Opcionalmente, pode incluir também qualquer composto capaz de alterar as propriedades do combustível, por exemplo, melhoradores de performance, estabilizantes ou controladores de contaminação. Eles incluem, mas não se limitam, a antioxidantes, promovedores de estabilidade térmica, melhoradores de numero de cetanos, estabilizantes, anti-espumantes, anti-neblina, inibidores de corrosão, promovedores de lubricidade, inibidores de congelamento, melhoradores de fluxo a frio, aditivos limpadores de sistema, redutores de fumaça, desativadores
8/23 metálicos, dispersantes, detergentes, emulsificantes, secantes, dissipadores de estática, biocidas, emolientes e a combinação deles.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “substância a base de terpenos, ou simplesmente, terpenos” as substâncias derivadas de uma unidade básica comumente chamada de isopreno, que se origina a partir de pirofosfato de dimetilalila ou de pirofosfato de isopentenila, ele apresenta 5 átomos de carbono que se condensam, dando origem aos terpenos. A estrutura química dos terpenos foi estabelecida por Wallach, em 1887, pela “regra do isopreno”, então eles foram considerados como constituídos de unidades básicas de isopreno, o que corresponde a uma formula geral para os terpenos de (C5H8)n. Assim, os terpenos são classificadas de acordo com o numero de unidades de isopreno em seu esqueleto carbônico:
• monoterpenos (com 2 unidades isopreno e 10 átomos de carbono), • sesquiterpenos (3 unidades isopreno e 15 átomos de carbono), diterpenos (4 unidades isopreno e 20 átomos de carbono), • sesterterpenos (5 unidades isopreno e 25 átomos de carbono), • triterpenos (6 unidades isopreno e 30 átomos de carbono), • tetraterpenos (8 unidades isopreno e 40 átomos de carbono), • borracha (que é um polímero de isopreno).
Para efeito dessa invenção, entende-se como “composição combustível” a mistura de ao menos dois terpenos com ao menos um combustível de base petroquímica, sendo que os biocombustíveis também podem ser incluídos na referida composição. Os terpenos podem ser considerados os menores componentes das composições combustível.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “combustível de base petroquímica” um combustível obtido pela destilação fracionada do petróleo, que corresponda a uma mistura de hidrocarbonetos, preferencialmente diesel
Para efeito dessa invenção, entende-se como “biocombustíveis” qualquer tipo de combustível derivado da biomassa, mais especificamente óleos combustíveis vegetais e gorduras animais contendo glicerídeos com 8 a 22 carbonos em sua composição bem como os resultados das transesterificações destes glicerídeos.
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Para efeito dessa invenção, entende-se como “composição biocombustível” a mistura de ao menos dois terpenos com ao menos um biocombustível, sendo que os terpenos podem ser considerados os menores componentes das composições biocombustível.
Para efeito dessa invenção, entende-se como “ponto de entupimento a frio (PEFF)” a temperatura medida pela norma ASTM D6371, na qual o combustível é impedido de passar pelo filtro seguindo as condições, equipamentos e procedimentos descritos na referida norma citada.
A presente invenção refere-se a composições aditivo e composições combustível para motores a combustão interna que utilizam biocombustíveis e combustíveis de base petroquímica, e misturas de biocombustíveis com combustíveis. Especificamente, as composições da presente invenção compreendem substâncias naturais, provenientes de fontes renováveis, a base de terpenos. As características das composições propostas permitem a redução da formação de aglomerados moleculares no sistema de alimentação de combustível através da redução do ponto de entupimento a frio dos filtros dos motores.
É um objeto da presente invenção proporcionar uma composição aditivo a base de terpenos compreendendo:
- limoneno e seus isômeros ópticos;
- pineno e seus isômeros de posição;
- cânfora e seus isômeros ópticos; e
- terpineol e seus isômeros de posição;
O que torna a composição aditivo da presente invenção específica para a utilização como aditivo de combustíveis na redução do ponto de entupimento a frio de filtros de motores são as combinações de cada componente e suas respectivas concentrações. Por exemplo, o terpeno preferido na invenção é o limoneno (1-metil-4-isopropenilcilohex-1-eno), um composto natural de fórmula molecular CwHw e da seguinte fórmula estrutural
10/23 encontrado em altas concentrações nos cítricos, apresenta ponto de fulgor intermediário quando comparado com os outros terpenos. Pode ser encontrado nas formas isoméricas D-limoneno (ou R-limoneno) e L-limoneno (ou Slimoneno), ambos disponíveis comercialmente, podendo ser utilizados na presente invenção. A utilização do D-limoneno é preferida a do L-limoneno pois geralmente este é comercializado com pureza maior que 95%, que é conhecido como grau técnico. Nestas condições ele não requer adicional tratamento ou modificação para remoção de possíveis contaminantes, tal como a água.
O pineno ((1R,5/?)-2-Pinene, (1R,5R)-2,6,6Trimethilbiciclo[3.1.1]hept-2-ene), um composto de fórmula molecular C10H16 e da seguinte fórmula estrutural
é encontrado nas formas isoméricas alfa e beta, sendo extraído de resina de pinus (pinheiro). Na presente invenção foram utilizadas as formas isoméricas do pineno grau técnico, disponíveis comercialmente sem modificação ou tratamento adicional. Porém este produto pode ser utilizado em qualquer forma que é comercializado.
A cânfora, ((±)-Camphor, 1,7,7-Trimethylbicyclo[2.2.1]heptan-2one) outro terpeno utilizado na presente invenção, da seguinte fórmula estrutural
apresenta contribuição importante pelo fato de ser um composto de baixa toxicidade utilizado em medicamentos, cosméticos entre outros. É um produto disponível comercialmente e, na presente invenção, o grau técnico também foi
11/23 o escolhido para compor as composições propostas sem purificação ou modificação adicional. Porém este produto pode ser utilizado em qualquer forma que é comercializado.
Não menos importante, o terpineol (p-Menth-1-en-8-ol, (S)-2-(45 Methyl-3-cyclohexenyl)-2-propanol), um composto de fórmula molecular
CioH-ieO e da seguinte fórmula estrutural
é encontrado nas formas isoméricas alfa, beta e gama, sendo extraído de uma variedade de fontes naturais, e geralmente comercializado como uma mistura destes três isômeros com alfa-terpineol como o principal constituinte. Na presente invenção foi utilizado o terpineol em menores concentrações, extraído do óleo de pinho. Porém este produto pode ser utilizado em qualquer forma que é comercializado. Sua adição promove o aumento da eficácia do aditivo para determinadas composições aditivo e composição combustível que serão citadas no decorrer desta patente
Consequentemente, um objeto da presente invenção é proporcionar uma composição aditivo compreendendo uma mistura de pelo menos dois terpenos com a seguinte proporção:
a) 10% a 90% de limoneno;
b) 5% a 80% de pineno;
c) 0% a 30% de cânfora; e
d) 0% a 30% de terpineol.
Todos os terpenos da presente invenção citados acima possuem isômeros ópticos e ou isômeros de posição.
A composição aditivo, opcionalmente, pode apresentar outros ingredientes, tais como eucaliptol, mentol, carvona, carveol, oxido de limoneno, citronelol, citronelal, linalol, geraniol, citral, vanilina, aldeído cinâmico, acido cinâmico, timol, eugenol, carvavrol, mentrona, cineol, safrol, anetol, estireno,
12/23 cedreno, felandreno, cimeno.Um objeto adicional da presente invenção é proporcionar uma composição biocombustível compreendendo:
- uma composição aditivo, conforme descrita na presente invenção; e
- ao menos um biocombustível.
O que torna a composição biocombustível da presente invenção específica na redução do ponto de entupimento a frio de filtros de motores são as misturas dos diferentes terpenos citados. Conseqüentemente, é um objeto da presente invenção, uma composição biocombustível compreendendo a composição aditivo conforme descrita na presente invenção; e ao menos um biocombustível, com a seguinte proporção:
a) 0,1% a 50% da composição aditivo; e
b) 50% a 99,9% de biocombustíveis.
Especificamente, para a presente invenção, os biocombustíveis presentes nas composições biocombustível aqui propostas compreendem um ou mais ésteres de ácidos graxos, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, que contém de 8 a 22 carbonos, os quais incluem ésteres metílicos, etílicos, propílicos e suas misturas, preferivelmente um ou mais ésteres metílicos de ácido graxo.
Os ésteres metílicos utilizados nas composições biocombustível foram preparados a partir da transesterificação metílica dos óleos de produtos naturais, tais como: óleo de milho, óleo de girassol, óleo de soja, entre outros, e também da gordura animal, tais como: gordura bovina e gordura suína. Estes produtos geraram ésteres metílicos contendo compostos com 8 a 22 carbonos nas cadeias dos ésteres, sendo que o processo de transesterificação também pode gerar ésteres etílicos ou propílicos para a composição citada nesta invenção.
À combinação de terpenos, juntamente com os ésteres, foi adicionado um combustível de base petroquímica para formar a composição combustível proposta nesta invenção. Assim, outro objeto da presente invenção é proporcionar uma composição combustível compreendendo:
- uma composição aditivo, conforme descrita na presente invenção;
- ao menos um biocombustível; e
- ao menos um combustível de base petroquímica.
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O que torna a composição combustível da presente invenção específica na redução do ponto de entupimento a frio de filtros de motores são as misturas dos diferentes terpenos citados. Conseqüentemente, é um objeto da presente invenção, uma composição combustível compreendendo a composição aditivo conforme descrita na presente invenção: ao menos um biocombustível: e ao menos um combustível de base petroquímica, com a seguinte proporção:
a) 0,01% a 20% da composição aditivo;
b) 5% a 50% de biocombustíveis: e
c) 50% a 95% de combustíveis de base petroquímica.
O biodiesel produzido pela transesterificação metílica, utilizado para propor a composição aditivo e também as composições biocombustível e combustível da presente invenção, utilizando-se como matéria prima gordura suína, apresentou ponto de entupimento a frio de 21 °C. Já quando o biodiesel foi produzido partindo-se do óleo de milho o valor do ponto de entupimento foi de 11°C, o de canola apresentou ponto de entupimento a frio de 3°C, e 6°C foi o ponto de entupimento a frio encontrado para o biodiesel de soja. Quando se utilizou individualmente os terpenos, como o limoneno e a cânfora, previstos na composição aditivo aqui proposta, o ponto de entupimento a frio foi reduzido e os resultados encontram-se na Tabela 1:
Tabela 1: Redução da temperatura do ponto de entupimento a frio obtida em diferentes tipos de biodiesel quando utilizado os terpenos limoneno e cânfora, individualmente.
1% Limoneno 3% Limoneno 5% Limoneno 1% Cânfora 3% Cânfora 5% Cânfora
Biodiesel de Soja 4°C 2°C 2°C 6°C 4°C 3°C
Biodiesel de Canola -1°C -2°C -3°C -2°C -2°C -3°C
Biodiesel de Milho 9°C 8°C 6°C 8°C 7°C 7°C
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A Tabela 1 apresenta os resultados das temperaturas do ponto de entupimento a frio, para os biodieseis, e com as quantidades de terpeno expressa, realizado conforme ASTM D6371.
Ao utilizar-se uma mistura entre limoneno e cânfora com 80% a 90% de limoneno e 1% a 20% de cânfora, por exemplo, a 3% no biodiesel de Soja, o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 50% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 200% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total de terpeno. Quando a concentração do limoneno, da cânfora e da composição aditivo passou para 5%, no biodiesel de Soja o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 100% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 167% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total.
Completando os exemplos obtidos ao utilizar-se uma mistura entre limoneno e cânfora com 80% a 90% de limoneno e 1% a 20% de cânfora, por exemplo a 3% no biodiesel de Milho o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 67% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 25% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total. Quando a concentração do limoneno, da cânfora e da composição aditivo passou para 5%, no biodiesel de Soja o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 40% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 75% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total.
Outros exemplos obtidos ao utilizar-se uma mistura entre limoneno e cânfora com 80% a 90% de limoneno e 1% a 20% de cânfora, por exemplo a 3% no biodiesel de Canola o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 20% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 17% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total. Quando a concentração do limoneno, da cânfora e da composição aditivo passou para 5%, no biodiesel de Soja o ponto de entupimento a frio encontrado teve uma redução 20% maior que quando utilizado o limoneno puro e teve uma redução 17% maior do que quando utilizada a cânfora pura na mesma concentração total.
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Situação semelhante pode ser observada com a composição combustível. Por exemplo em uma mistura contendo 20% de biodiesel de banha suína e 80% de diesel de petróleo, o ponto de entupimento ficou em 21 °C. Ao se adicionar limoneno na mistura, resultando em uma composição
1,8% de limoneno, 18,2% de biodiesel de banha suína e 80% de diesel de petróleo, o ponto de entupimento a frio foi marcado em 20°C, mas com a composição combustível proposta quando formada de 1,8% da composição aditivo, 18,2% de biodiesel de banha suína e 80% de diesel de petróleo, seu ponto de entupimento teve uma redução 100% menor do quando se compara o uso do limoneno puro na composição combustível. Outro exemplo no mesmo biodiesel, mas em uma mistura contendo 10% de biodiesel de banha suína e 80% de diesel de petróleo, que tem o ponto de entupimento em 13°C. Ao se adicionar limoneno na mistura, resultando em uma composição 0,9% de limoneno, 9,1% de biodiesel de banha suína e 90% de diesel de petróleo, o ponto de entupimento a frio foi marcado em 11°C, mas com a composição combustível proposta quando formada de 0,9% da composição aditivo, 9,1% de biodiesel de banha suína e 90% de diesel de petróleo, seu ponto de entupimento teve uma redução 150% menor do quando se compara o uso do limoneno puro na composição combustível.
A composição aditivo para combustível da presente invenção pode ser misturado com diesel, biodiesel ou ambos para motores a combustão interna, devendo ser adicionados nas proporções maior que 1:500, conforme a redução do ponto de entupimento desejada, sendo que a razão preferencial para esta proporção está entre 1:500 e 1:20.
Desta forma, as composições aditivo para combustível e as composições combustível e biocombustível propostas na presente invenção são capazes de reduzir o ponto de entupimento a frio, evitando assim a formação de depósitos no sistema de alimentação dos motores. A seguir estão apresentadas algumas formulações destas composições, sem a intenção de limitar o escopo da invenção, mas com a finalidade de ilustrar vários aspectos da mesma.
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Tabela 2: Formulação da composição aditivo (A)
Componente %
1 Limoneno 90
2 Pineno 0
3 Cânfora 10
4 Terpineol 0
Tabela 3: Formulação da composição aditivo (B)
Componente %
1 Limoneno 15
2 Pineno 80
3 Cânfora 5
4 Terpineol 0
Tabela 4: Formulação da composição aditivo (C)
Componente %
1 Limoneno 80
2 Pineno 10
3 Cânfora 5
4 Terpineol 5
O preparo da formulação da composição aditivo (A) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição aditivo (B) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição aditivo (C) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
Tabela 5: Formulação da composição combustível (I)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 18,2
2 Formulação da composição aditivo (A) 1,8
3 Combustível de base petroquímica 80
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Tabela 6: Formulação da composição combustível (II)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 9,1
2 Formulação da composição aditivo (A) 0,9
3 Combustível de base petroquímica 90
Tabela 7: Formulação da composição combustível (III)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 45
2 Formulação da composição aditivo (A) 5
3 Combustível de base petroquímica 50
Tabela 8: Formulação da composição combustível (IV)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 18,2
2 Formulação da composição aditivo (B) 1,8
3 Combustível de base petroquímica 80
Tabela 9: Formulação da composição combustível (V)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 9,1
2 Formulação da composição aditivo (B) 0,9
3 Combustível de base petroquímica 90
Tabela 10: Formulação da composição combustível (VI)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 18,2
2 Formulação da composição aditivo (C) 1,8
3 Combustível base petroquímica 80
Tabela 11: Formulação da composição combustível (VII)
Componente %
1 Ésteres metílicos C8 a C22 9,1
2 Formulação da composição aditivo (C) 0,9
3 Combustível de base petroquímica 90
18/23
O preparo da formulação da composição combustível (I) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (II) se deu 5 pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (III) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (IV) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (V) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (VI) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
O preparo da formulação da composição combustível (VII) se deu pela adição dos compostos citados na ordem expressa e agitados vigorosamente até homogeneização completa.
Os experimentos de ponto de entupimento a frio foram realizados seguindo a norma ASTM D6371, e os experimentos de determinação do ponto de fulgor foram realizados seguindo a norma ASTM D93. Foram testados os biodieseis puros e aditivados com as formulações de aditivo (A), (B) e (C) e os resultados encontram-se nas tabelas abaixo:
Tabela 12: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições aditivo expressas na presente invenção.
Formulação da composição aditivo (A)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
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Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 100% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 25% maior
Tabela 13: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições aditivo expressas na presente invenção.
Formulação da composição aditivo (B)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 75% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 20% maior
Tabela 14: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições aditivo expressas na presente invenção.
Formulação da composição aditivo (C)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 40% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 20% maior
Os mesmos testes foram realizados para as composições combustível e biocombustíveis citadas nesta patente e comparadas com misturas diesel-biodiesel de mesma origem, como mesma porcentagem em volume, e os resultados da formulação das composições combustível (I) a (VII) encontram-se nas tabelas abaixo:
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Tabela 15: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (I)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 150% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 3% maior
Tabela 16: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (II)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 100% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 2% maior
Tabela 17: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (III)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 80% maior
Ponto de ASTM Redução do Ponto de Fulgor 5% maior
21/23
Fulgor D93
Tabela 18: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (IV)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 200% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 3% maior
Tabela 19: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (V)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 100% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 2% maior
Tabela 20: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (VI)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 80% maior
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Ponto Fulgor de ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 3% maior
Tabela 21: Resultados obtidos para os testes relatados com as composições combustível expressas na presente invenção.
Formulação da Composição Combustível (VII)
Teste Método Redução media obtidas pelas formulações aditivo, comparado com a redução causada pelo limoneno, nas mesmas condições de concentrações e de bases, em termos de % de redução da propriedade
Ponto de Entupimento ASTM D6371 Redução do Ponto de Entupimento 70% maior
Ponto de Fulgor ASTM D93 Redução do Ponto de Fulgor 2% maior
A composição química utilizada na preparação da composição aditivo proporcionada na presente invenção utiliza materiais naturais extraídos da natureza, na forma de misturas, que se mostraram mais eficientes do que os produtos naturais puros e isolados na redução do ponto de entupimento a frio. O mesmo fenômeno de redução no ponto de entupimento a frio foi observado quando se comparou as composições combustível propostas: as composições nas frações ideais apresentadas na presente invenção mostraram-se ser eficientes para obter menores pontos de entupimento, quando comparadas com misturas diesei-biodiesel similares, e sem a combinação dos terpenos presentes nesta patente.
Tanto as composições combustível e biocombustível como a composições aditivo propostas podem ser utilizadas em motores a combustão e as composições combustível e biocombustível citadas podem ser utilizadas para substituir o diesel mineral, o biodiesel e também as misturas entre estes dois combustíveis em qualquer proporção.
De acordo com a presente invenção, as características da composição aditivo e das composições combustível e biocombustível aqui propostas incluem a redução da formação de sólidos no sistema de alimentação através da redução do ponto de entupimento a frio e o aumento da capacidade de ignição do combustível pela redução do ponto de fulgor.
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Referências
El-Gamal, I.M., Al-Sabbagh, A.M., “Polymeric additives for improving the flow properties of Wasi distillate fuels and crudes”, Fuel, 75, 6, 1996, p-743.
Guru, M., Karakaya, U., Altiparmak, D., Alicilar, A., “Improvement of Diesel fuel properties by using additives”, Energy Conversion and Management, 43, 2002, p-1021.
Karavalakis, G., Hilari, D., Givalou, L., Karonis, D., Stournas, S., “Storage stability and ageing of biodiesel blends treated with different antioxidants”, Energy, 36, 2011, p-369.

Claims (25)

1. Composição aditivo a base de terpenos para uso em combustíveis caracterizada pelo fato da composição aditivo compreender os terpenos limoneno e pineno associados a um ou mais ingredientes que melhorem as propriedades e alterem as características dos ditos combustíveis.
2/9
2. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o limoneno ter a fórmula estrutural
3/9 caracterizada pelo fato de que os referidos combustíveis são quaisquer combustíveis selecionados do grupo que compreende biocombustíveis; combustíveis de base petroquímica; e misturas de biocombustível com pelo menos um combustível de base petroquímica.
3. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o pineno ter a fórmula estrutural
4/9 caracterizado pelo fato de que os biocombustíveis são selecionados do grupo compreendido por um ou mais ésteres de ácidos graxos, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, que contém de 8 a 22 carbonos.
4. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os ingredientes que melhoram as propriedades e alteram as características dos ditos combustíveis sejam quaisquer ingredientes selecionados do grupo que compreende outros terpenos; antioxidantes; promovedores de estabilidade térmica; melhoradores de numero de cetanos; estabilizantes; anti-espumantes; anti-neblina; inibidores de corrosão; promovedores de lubricidade; inibidores de congelamento; melhoradores de fluxo a frio; aditivos limpadores de sistema; redutores de fumaça; desativadores metálicos; dispersantes; detergentes; emulsificantes; secantes; dissipadores de estática; biocidas; emolientes; e a mistura dos mesmos.
5 massa do biocombustível; e de 50 a 95% em massa de combustíveis de base petroquímica.
53. Composição combustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 52, caracterizada pelo fato de que a razão entre a composição aditivo e os combustíveis deve ser maior que 1:500.
10
54. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 53, caracterizada por a razão entre a composição aditivo e os combustíveis estar compreendida em uma faixa de 1:500 a 1:20.
55. Composição combustível, de acordo com as reivindicações 46 a 54, caracterizada pelo fato de que a referida composição combustível é para
5/9
32. Composição biocombustível, de acordo com a reivindicação 31, caracterizada pelo fato de que os ésteres de ácidos graxos são selecionados do grupo compreendido por éster metílico; éster etílico; éster propílico; e suas misturas.
5
33. Composição biocombustível, de acordo com a reivindicação 32, caracterizada por o éster de ácido graxo compreender, preferencialmente, um ou mais ésteres metílicos de ácido graxo.
34. Composição biocombustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 33, caracterizada pelo fato de o biocombustível ser
5. Composição aditivo, de acordo com as reivindicações 1 e 4, caracterizada pelo fato de os outros terpenos compreenderem cânfora; terpineol; eucaliptol; mentol; carvona; carveol; oxido de limoneno; citronelol; citronelal; linalol; geraniol; citral, vanilina; aldeído cinâmico; acido cinâmico; timol; eugenol; carvavrol; mentrona, cineol; safrol; anetol; estireno; cedreno; felandreno; cimeno.
6/9
42. Composição combustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 40 e 41, caracterizada pelo fato de que a razão entre a composição aditivo e o combustível deve ser maior que 1:500.
43. Composição combustível, de acordo com qualquer uma das 5 reivindicações 40 a 42, caracterizada por a razão entre a composição aditivo e o combustível estar compreendida em uma faixa de 1:500 a 1:20.
44. Composição combustível, de acordo com as reivindicações 40 a 44, caracterizada pelo fato de que a referida composição combustível é para reduzir a temperatura do ponto de entupimento a frio dos ditos combustíveis
6.
caracterizada pelo fato de os preferencialmente, cânfora e terpineol.
7/9 preferencialmente, óleo diesel mineral.
52. Composição combustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 46 a 50, caracterizada pelo fato de a composição combustível compreender de 0,01 a 20% em massa da composição aditivo; de 5 a 50% em
7. Composição aditivo, d<
caracterizada por a cânfora ter a fórmula estrutural
acordo com a reivindicação 5, outros terpenos compreenderem, acordo com a reivindicação 6,
8/9 reivindicação 59; 18,2% em massa de biocombustível; e 80% em massa de combustível de base petroquímica.
61. Composição combustível (I), de acordo com a reivindicação 60, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 1,8% em massa da composição aditivo (A); 18,2% em massa de biodiesel; e 80% em massa de diesel.
62. Composição combustível (II) caracterizada pelo fato de que compreende 0,9% em massa da composição aditivo (A) conforme definida pela reivindicação 59; 9,1% em massa de biocombustível; e 90% em massa de combustível de base petroquímica.
63. Composição combustível (II), de acordo com a reivindicação 62, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 0,9% em massa da composição aditivo (A); 9,1% em massa de biodiesel; e 90% em massa de diesel.
64. Composição combustível (III) caracterizada pelo fato de que compreende 5% em massa da composição aditivo (A) conforme definida pela reivindicação 59; 45% em massa de biocombustível; e 50% em massa de combustível de base petroquímica.
65. Composição combustível (III), de acordo com a reivindicação 64, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 5% em massa da composição aditivo (A); 45% em massa de biodiesel; e 50% em massa de diesel.
66. Composição aditivo (B) a base de terpenos para uso em combustíveis caracterizada pelo fato da composição aditivo compreender 15% em massa de limoneno; e 80% em massa de pineno.
67. Composição combustível (IV) caracterizada pelo fato de que compreende 1,8% em massa da composição aditivo (B) conforme definida pela reivindicação 66; 18,2% em massa de biocombustível; e 80% em massa de combustível de base petroquímica.
68. Composição combustível (IV), de acordo com a reivindicação 67, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 1,8% em massa da composição aditivo (B); 18,2% em massa de biodiesel; e 80% em massa de diesel.
8. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o terpineol ter a fórmula estrutural
9/9
69. Composição combustível (V) caracterizada pelo fato de que compreende 0,9% em massa da composição aditivo (B) conforme definida pela reivindicação 66; 9,1% em massa de biocombustível; e 90% em massa de combustível de base petroquímica.
5
70. Composição combustível (V), de acordo com a reivindicação 69, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 0,9% em massa da composição aditivo (B); 9,1% em massa de biodiesel; e 90% em massa de diesel.
71. Composição aditivo (C) a base de terpenos para uso em
9. Composição aditivo, de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de a composição aditivo compreender de 10 a 90% em massa de limoneno; de 5 a 80% em massa pineno; de 0 a 30% em massa de cânfora: e de 0 a 30% em massa de terpineol.
10 combustíveis caracterizada pelo fato da composição aditivo compreender 80% em massa de limoneno; 5% em massa de cânfora; e 5% em massa de terpineol.
72. Composição combustível (VI) caracterizada pelo fato de que compreende 1,8% em massa da composição aditivo (C) conforme definida pela
10 presentes na composição, preferencialmente de dieseis.
45. Uso da composição combustível, conforme definida pelas reivindicações 40 a 43, caracterizado pelo fato de ser para a redução da temperatura do ponto de entupimento a frio dos combustíveis presentes na dita composição, preferencialmente de dieseis.
15
46. Composição combustível caracterizada pelo fato de que compreende uma composição aditivo a base de terpenos conforme definida pelas reivindicações 1 a 11; ao menos um biocombustível; e ao menos um combustível de base petroquímica.
47. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 46,
10 biodiesel.
35. Composição biocombustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 34, caracterizada pelo fato de a composição biocombustível compreender de 0,1 a 50% em massa da composição aditivo; e de 50 a 99,9% em massa do biocombustível.
15
36. Composição biocombustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 35, caracterizada pelo fato de que a razão entre a composição aditivo e o biocombustível deve ser maior que 1:500.
37. Composição biocombustível, de acordo com as reivindicações 30 a 36, caracterizada por a razão entre a composição aditivo e o biocombustível
10. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de a dita composição compreender os isômeros ópticos do limoneno e da cânfora; e os isômeros de posição do pineno e do terpineol.
11. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o isômero preferencial do limoneno ser o Rlimoneno.
12. Composição aditivo, de acordo com as reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a referida composição aditivo é para reduzir a temperatura do ponto de entupimento a frio dos ditos combustíveis.
13. Composição aditivo, de acordo com as reivindicações 1 e 12,
14. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que os biocombustíveis são selecionados do grupo compreendido por um ou mais ésteres de ácidos graxos, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, que contém de 8 a 22 carbonos.
15 reivindicação 71; 18,2% em massa de biocombustível; e 80% em massa de combustível de base petroquímica.
73. Composição combustível (VI), de acordo com a reivindicação 72, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 1,8% em massa da composição aditivo (C); 18,2% em massa de biodiesel; e 80% em
15 reduzir a temperatura do ponto de entupimento a frio dos ditos combustíveis presentes na composição.
56. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 55, caracterizada pelo fato de que os referidos combustíveis são, preferencialmente, quaisquer combustíveis selecionados do grupo que
15. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que os ésteres de ácidos graxos são selecionados do grupo compreendido por éster metílico; éster etílico; éster propílico; e suas misturas.
16. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por o éster de ácido graxo compreender, preferencialmente, um ou mais ésteres metílicos de ácido graxo.
17. Composição aditivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizada pelo fato de o biocombustível ser biodiesel.
18. Composição aditivo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o combustível de base petroquímica compreender, preferencialmente, óleo diesel mineral.
19. Uso da composição aditivo, conforme definida pelas reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de ser para a redução da temperatura do ponto de entupimento a frio de combustíveis.
20 massa de diesel.
74. Composição combustível (VII) caracterizada pelo fato de que compreende 0,9% em massa da composição aditivo (C) conforme definida pela reivindicação 71; 9,1% em massa de biocombustível; e 90% em massa de combustível de base petroquímica.
20 compreende biodiesel; diesel; e misturas de biodiesel com diesel.
57. Uso da composição combustível, conforme definida pelas reivindicações 46 a 54, caracterizado pelo fato de ser para a redução da temperatura do ponto de entupimento a frio dos combustíveis presentes na dita composição.
25
58. Uso da composição combustível, de acordo com a reivindicação
57, caracterizado pelo fato de que os referidos combustíveis são, preferencialmente, quaisquer combustíveis selecionados do grupo que compreende biodiesel; diesel; e misturas de biodiesel com diesel.
59. Composição aditivo (A) a base de terpenos para uso em
30 combustíveis caracterizada pelo fato da composição aditivo compreender 90% em massa de limoneno; e 10% em massa de cânfora.
60. Composição combustível (I) caracterizada pelo fato de que compreende 1,8% em massa da composição aditivo (A) conforme definida pela
20 caracterizada pelo fato de que os biocombustíveis são selecionados do grupo compreendido por um ou mais ésteres de ácidos graxos, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, que contém de 8 a 22 carbonos.
48. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 47, caracterizada pelo fato de que os ésteres de ácidos graxos são selecionados
25 do grupo compreendido por éster metílico; éster etílico; éster propíiico; e suas misturas.
49. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 48, caracterizada por o éster de ácido graxo compreender, preferencialmente, um ou mais ésteres metílicos de ácido graxo.
30
50. Composição combustível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 47 a 49, caracterizada pelo fato de o biocombustível ser biodiesel.
51. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado por o combustível de base petroquímica compreender,
20 estar compreendida em uma faixa de 1:500 a 1:20.
38. Composição biocombustível, de acordo com as reivindicações 30 a 37, caracterizada pelo fato de que a referida composição biocombustível é para reduzir a temperatura do ponto de entupimento a frio dos ditos biocombustíveis presentes na composição, preferencialmente de biodieseis.
25
39. Uso da composição biocombustível, conforme definida pelas reivindicações 30 a 37, caracterizado pelo fato de ser para a redução da temperatura do ponto de entupimento a frio dos biocombustíveis presentes na dita composição, preferencialmente de biodieseis.
40. Composição combustível caracterizada pelo fato de que
30 compreende uma composição aditivo a base de terpenos conforme definida pelas reivindicações 1 a 11; e ao menos um combustível de base petroquímica.
41. Composição combustível, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado por o combustível de base petroquímica compreender, preferencialmente, óleo diesel mineral.
20. Uso da composição aditivo, conforme definida pelas reivindicações 1 a 11, caracterizado por ser na preparação de uma composição combustível para reduzir a temperatura do ponto de entupimento a frio do combustível presente na dita composição combustível.
21. Uso da composição aditivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 e 20, caracterizado pelo fato de que os referidos combustíveis são quaisquer combustíveis selecionados do grupo que compreende biocombustíveis; combustíveis de base petroquímica; e misturas de biocombustível com pelo menos um combustível de base petroquímica.
22. Uso da composição aditivo, de acordo com a reivindicação 21,
23. Uso da composição aditivo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que os ésteres de ácidos graxos são selecionados do grupo compreendido por éster metílico; éster etílico; éster propílico; e suas misturas.
24. Uso da composição aditivo, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por o éster de ácido graxo compreender, preferencialmente, um ou mais ésteres metílicos de ácido graxo.
25. Uso da composição aditivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 24, caracterizado pelo fato de o biocombustível ser biodiesel.
26. Uso da composição aditivo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o combustível de base petroquímica compreender, preferencialmente, óleo diesel mineral.
27. Uso da composição aditivo, de acordo com as reivindicações 19 a
26, caracterizado pelo fato de que a razão entre a composição aditivo e os combustíveis em que a mesma é adicionada deve ser maior que 1:500.
28. Uso da composição aditivo, de acordo com as reivindicações 19 a
27, caracterizado por a razão entre a composição aditivo e os combustíveis em que a mesma é adicionada estar compreendida em uma faixa de 1:500 a 1:20.
29. Uso da composição aditivo, de acordo com as reivindicações 19 a
28, caracterizado pelo fato de que apresentam uma redução da temperatura do ponto de entupimento a frio maior que 10% para biodiesel e em torno de 5% em misturas de biodiesel com diesel em diferentes concentrações.
30. Composição biocombustível caracterizada pelo fato de que compreende uma composição aditivo a base de terpenos conforme definida pelas reivindicações 1 a 11; e ao menos um biocombustível.
31. Composição biocombustível, de acordo com a reivindicação 30, caracterizada pelo fato de que os biocombustíveis são selecionados do grupo compreendido por um ou mais ésteres de ácidos graxos, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais, que contém de 8 a 22 carbonos.
25 75. Composição combustível (VII), de acordo com a reivindicação 74, caracterizada pelo fato de que compreende, preferencialmente, 0,9% em massa da composição aditivo (C); 9,1% em massa de biodiesel; e 90% em massa de diesel.
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