BRPI1105318B1 - pré-laje treliçada para lajes de concreto treliçadas e método de construção de lajes de concreto treliçadas compreendendo a mesma - Google Patents

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BRPI1105318B1
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Fernanda Virgínia Gozzo
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Abstract

PRÉ-LAGE TRELIÇADA PARA LAJES DE CONCRETO TRELIÇADAS E MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE LAJES DE CONCRETO TRELIÇADAS COMPREENDENDO A MESMA. Pré-lage treliçada (P) compreendendo uma canaleta (1) ao menos dois elementos de união (2) e ao menos uma estrutura metálica (3), o elementos de união (2) sendo aptos a acoplarem-se tanto a canaleta (1) bem como a estrutura metálica (3); a canaleta (1) apresentando um perfil, uma superfície externa (11) e uma superfície interna (10); seu perfil inclui segmentos que definem seu contorno como o segmento de base (112), os dois segmentos verticais (111), e os segmentos horizontais (110), paralelos ao segmento de base (112). os segmentos horizontais (110) se projetam a partir do segmento vertical (111) em direção ao segmento (110) oposto, de modo que a canaleta, em sua tridimensionalidade apresenta abas (113), as abas (113) em sua superfície interna (10) apresentam meios de fixação (61) destinados a cooperarem com meios de fixação (62) localizados no elemento de união (2), de modo a unir a canaleta (1) aos elementos de união (2) onde cada segmento vertical (111) compreende ao menos um elemento de união (101) de modo a acoplar-se ao respectivo elemento de união (102) compreendido no segmento vertical (11) de outra pré-lage (P).

Description

Setor técnico
Os princípios construtivos e funcionalidades encontradas na presente invenção são aplicáveis ao setor de pré-laje treliçadas, particularmente as pré-laje treliçadas de concreto destinadas ao emprego na construção de lajes de concreto na indústria da construção civil, mais particularmente nas lajes de concreto treliçadas tipicamente destinadas a suportar elevadas sobrecargas.
Descrição do estado da técnica
A indústria da construção civil emprega em determinadas situações elementos de concreto compreendendo armações metálicas, também conhecidas por elementos de concreto armado. Neste sentido, existem alguns elementos de concreto armado que são previamente construídos para serem posteriormente comercializados e empregados nas construções, exemplos destes elementos são os postes empregados nas linhas de distribuição elétrica, os pilares e vigas estruturais pré-moldadas, dentre outros elementos.
Os elementos de concreto armado, previamente construídos, apresentam uma série de vantagens frente àqueles construídos no local da obra, dentre as vantagens mais conhecidas estão a maior facilidade para preencher os moldes com concreto, resultando em elementos de concreto armado mais homogêneos e uniformes, especialmente quanto ao adequado revestimento de concreto em torno da estrutura metálica. Um elemento de concreto armado deve sempre revestir a sua estrutura metálica de forma a protegê-la da umidade.
No entanto os elementos de concreto armado previamente obtidos apresentam desvantagens relativas ao transporte frente àqueles elementos construídos no local; os elementos podem quebrar durante o transporte rodoviário e precisam ser içados por meio de máquinas especializadas quando instalados em andares superiores de edificações.
Particularmente na construção das lajes de concreto treliçadas, que tipicamente compreendem treliças metálicas, destinadas a aplicações que exigem grande resistência às sobrecargas. Tais pré-lajes treliçadas compreendem uma estrutura metálica essencialmente treliçada que apresenta uma parte envolvida em concreto e uma parte exposta a ser, posteriormente, recoberta por concreto no momento da finalização da laje concretada.
As ditas pré-lajes treliçadas apresentam uma largura transversal que varia de 25 a 125 cm, as pré-lajes treliçadas diferem das ditas vigotas treliçadas por serem mais largas, suportarem maiores sobrecargas e compreenderem treliças mais altas. Tipicamente, mas não exclusivamente, as pré-lajes treliçadas são aplicadas em lajes de concreto que apresentam grandes vãos livres (i.e.; maior distancia entre os elementos de sustentação como pilares) e maior sobrecarga.
As ditas lajes de concreto treliçadas que compreendem o uso de pré-lajes treliçadas são obtidas através de um processo compreendendo as seguintes etapas: primeiramente as pré-lajes treliçadas são alinhadas lado-a-lado sem espaçamentos, de modo a formar um plano sem aberturas; posteriormente os volumes encontrados entre as treliças de cada pré-laje treliçada é preenchido por placas de material cerâmico ou polimérico, de modo que as pré-lajes treliçadas e as placas formam um volume composto por um plano e uma espessura composta pela espessura do concreto das pré-lajes, pelas treliças metálicas e pelas placas; finalmente a laje é concluída por meio do derrame de concreto sobre dito volume, o concreto é derramando de modo a preencher ambos os espaços entre as prélajes, treliças metálicas e as placas, e a cobrir e revestir toda a treliça metálica, resultando que o dito volume passa a apresenta uma espessura aumentada pela adição do concreto derramado.
A figura 1 descreve uma laje de concreto treliçada compreendendo prélajes treliçadas obtida pelo processo descrito acima.
É necessário esclarecer que o plano formado pelas pré-lajes treliçadas previamente moldadas e os elementos cerâmicos devem resistir não somente ao peso do concreto derramado sobre o plano formado por eles, bem como a todas as cargas dinâmicas associadas ao derramamento do concreto e a passagem dos operários sobre o plano no momento da distribuição do concreto derramado, geralmente feito manualmente por meio de “rodos”.
Na construção das lajes de concreto treliçadas, o emprego de pré-lajes treliçadas previamente moldadas apresenta a vantagem de permitir a construção do dito plano apto a receber o concreto derramado, pelo fato de serem rígidas e suportarem as cargas dinâmicas associadas ao processo de derramamento do concreto e da movimentação de operários sobre as mesmas. No entanto, seu emprego apresenta desvantagem associadas ao transporte e, pela dificuldade de içamento das pré-lajes até os andares mais elevados. Outra desvantagem é o fato destas pré-lajes de concreto treliçada não apresentarem uma cura homogênea, devido ao fato do concreto da pre-laje treliçada sofrer cura antes do concreto posteriormente derramado, de modo que a laje resultante não apresenta o concreto homogeneamente curado e unido, e as pre-lajes treliçadas podem mover-se em relação às outras a medida que cargas sejam aplicadas à laje de concreto treliçada resultante.
Faz-se necessário, portanto, uma pré-laje treliçada que possa ser construída no local da laje concretada, e que seja capaz de resistir aos esforços estáticos e dinâmicos associados à instalação dos elementos cerâmicos e ao processo de derramamento de concreto.
Também se faz necessário um processo de construção de lajes concretadas que dispensem o transporte rodoviário de pré-laje treliçadas previamente moldadas, bem como as etapas de içamento das mesmas.
Faz-se necessário, ainda, um processo de construção de lajes concretadas que resultem numa laje de concreto treliçada onde todo o concreto sofra o processo de cura simultaneamente, resultando num volume de concreto único.
Descrevemos a seguir algumas soluções conhecidas no estado da técnica que visam a obtenção de uma estrutura de concreto treliçada construída no local de formação da laje concretada, de forma a evitar a manipulação de pré-laje treliçadas previamente moldadas e os problemas de homogeneidade de cura do concreto:
O documento P10803964-0 apresenta uma vigota obtida por uma canaleta acoplada em uma estrutura treliçada de aço.
Segundo seus ensinamentos, dita vigota pode ser construída no local da construção da laje de concreto treliçada, pois a estrutura metálica permanece afixada diretamente junto canaleta. A vigota descrita ali pode em conjunto com ao menos outra vigota, ser empregado na formação de um plano por meio da inclusão de placas cerâmicas dispostas entre as vigotas e, este plano pode receber um derramamento de concreto, de forma que o concreto derramado preenche as canaletas e cobre o dito plano; de modo a resultar numa laje concretada. A técnica ali descrita representa um avanço no sentido de construir as vigotas no local da laje concretada desejada, no entanto segundo a referida técnica o perfeito revestimento da estrutura metálica pelo concreto fica prejudicado pela grande parte da estrutura diretamente presa junto à canaleta. Outro aspecto indesejado em tal construção é pelo fato da configuração representada não apresentar a necessária resistência aos esforços estáticos e dinâmicos associados ao derramamento do concreto.
Segundo os ensinamentos de BRMU9001782-0 (documento 1), um molde (canal) para obtenção de uma vigota, passa a incluir um dito elemento “travessa”, a “travessa” unindo indiretamente a canaleta à estrutura metálica à canaleta. Segundo seus ensinamentos tal arranjo proporciona um melhor revestimento da estrutura metálica pelo concreto. Porém, o acoplamento entre a dita travessa e o molde, depende do encaixe das terminações em seta (21) presentes na extremidade do molde junto às garras (14) presentes na “travessa” (vide p. 5/6 linhas 21 a 27), dito encaixe ocorre ainda no sentido horizontal (vide figura 3), Segundo tal realização, o encaixa entre a “travessa” não apresenta a devida resistência aos esforços dinâmicos associados a etapa de derramamento do concreto fresco, a simples movimentação do concreto, bem como a movimentação de pessoas nesta fase pode ser suficiente para o desacoplamento da “travessa” junto ao molde. Os ensinamentos de MU9001782-0 se limitam à moldes para vigota, apesar de algumas semelhanças, não descrevem moldes para “pre-lajes”.
Segundo os ensinamentos de BRMU8902514 U2 (documento 2), um molde (canal) para formação de lajes concretadas in loco é ensinado. Cada molde é obtido por elementos injetados em EPS, algumas peças unidas por encaixes, outras por chapas estruturais metálicas unidas e aparafusadas. Apesar de trazer a vantagem de dispensar o uso de elementos de concreto previamente curados, tal solução depende de uma complexa sequencia de montagem de diferentes elementos, O concreto da laje resultante resulta substancialmente em diversos “T” unidos lado-a-lado, enquanto o concreto resultante do presente invento é diverso, resultando substancialmente na união de vários “H” deitados, tipicamente a configuração de laje concretada que emprega pre-lajes destinadas a receber cargas mais elevadas.
Já segundo os ensinamentos de GB884553 (documento 3), descreve uma estrutura para receber concreto derramado para resultar numa laje de concreto armado. Para tanto utiliza um plano formado por chapas que recebem estruturas metálicas previamente grampeadas. Um dos objetivos daquela solução é a redução do da quantidade de estacas empenhadas no processo de construção. Em certas realizações as estruturas metálicas apresentam bases previamente concretadas. Diferentemente, as soluções do presente invento que dispensam o uso de grampos, ou estruturas previamente concretadas.
É importante notar que as vigotas treliçadas e as pré-lajes treliçadas exercem praticamente a mesma função, elas se diferenciam pelo tipo de laje de concreto treliçada a que são destinadas; as vigotas treliçadas são geralmente empregadas na obtenção de lajes concretadas mais leves e de menor resistência mecânica que a lajes concretadas obtidas por meio de pré-lajes treliçadas. Neste sentido, fazemos referencia ao catálogo comercial de treliças nervuradas empregadas na obtenção de vigotas e pré-lajes treliçadas previamente moldadas disponibilizadas pelo website: http://www.belgo.com.br/produtos/construcao civil/trelicas nervuradas/pdf/ trelicas nervuradas.pdf, sendo toda a informação descrita ali parte integrante do presente pedido de patente. A vigotas treliçadas compreendem geralmente treliças de menor altura que as compreendidas nas pré-lajes treliçadas, outra diferença consiste nas suas geometrias; as vigotas apresentam menor dimensão transversal (i.e.; mais estreitas) que as pré-lajes, de modo que as pré-lajes permanecem em contato, lado-alado, quando dispostas paralelamente durante a obtenção da laje de concreto treliçada.
Portanto, permanece deficiente no estado da técnica uma pré-laje que possa ser construída no local de formação da laje concretada, que permita o revestimento da estrutura metálica pelo concreto e que resista aos esforços estáticos e dinâmicos associados à instalação dos elementos cerâmicos ou poliméricos e ao processo de derramamento de concreto. Também deficiente no estado da técnica permanece um método de construção de lajes concretadas compreendendo pré-lajes treliçadas construídas no local de formação da laje concretada que permita o revestimento da estrutura metálica pelo concreto e que resista aos esforços estáticos e dinâmicos associados à instalação dos elementos cerâmicos e ao processo de derramamento de concreto.
Objetivos da presente invenção
É objetivo do presente invenção uma pré-laje treliçada que possa ser construída no local de formação da laje concretada, que permita o revestimento da estrutura metálica pelo concreto e que resista aos esforços estáticos e dinâmicos associados à instalação dos elementos cerâmicos e ao processo de derramamento de concreto. A pré-laje treliçada sendo obtida por meio de uma canaleta, uma estrutura metálica e um elemento de união apresentando a finalidade de unir a estrutura metálica à dita canaleta.
Também objetivo do presente invenção é um método de obtenção de lajes concretadas compreendo as etapas de união da canaleta ao elemento de união, a fixação da estrutura metálica ao elemento de união, a instalação de ao menos dois conjuntos compreendendo a canaleta, e a treliça metálica no local da formação da laje concretada, de forma a obter um plano e, o posterior derramamento de concreto sobre o dito plano.
Descrição das figuras
Figura 1: Ilustra uma laje de concreto treliçada compreendida no estadodatécnica, onde podemos notar as pré-lajes treliçadas dispostas lado-a-lado, placas com a finalidade de ocupar o volume do concreto, estruturas metálicas complementares e o concreto posteriormente derramado.
Figura 2: Representa uma vista do perfil de uma canaleta (1) obtida de acordo com a presente invenção;
Figura 3: Representa uma vista do perfil de um elemento de união (2) obtido de acordo com a presente invenção;
Figura 4: Representa uma vista em perfil de uma pré-laje treliçada (P) obtida de acordo com a presente invenção, de modo a descrever o acoplamento de um elemento de união (2) com a canaleta (1) e o elemento estrutural (3);
Figura 5: Representa uma vista superior de um elemento de união (2);
Figura 6: Representa uma vista superior de um segmento de uma canaleta (1);
Figura 7: Representa uma vista superior de um elemento de união (2) posicionado transversalmente a sua posição de instalação antes de sofrer uma rotação para o acoplamento junto à canaleta (1);
Figura 8: Representa uma vista superior de um elemento de união (2) acoplado junto à canaleta (1);
Figura 9: Ilustra detalhes de possíveis meios de acoplamento entre as laterais das canaletas (1).
Descrição detalhada da presente invenção
Uma pré-laje treliçada (P) concebida em acordo com os ensinamentos da presente invenção compreende uma canaleta (1), ao menos dois elementos de união (2) e ao menos uma estrutura metálica (3), o elementos de união (2) sendo aptos a acoplarem-se tanto a canaleta (1) bem como a estrutura metálica (3).
Também objeto da presente invenção uma canaleta (1) apresentando meios de acoplamento com outra canaleta (1), de modo a uni-las lateralmente.
Ainda de acordo com os princípios da presente invenção, os elementos de união (2) apresentam meios de fixação (62) e meios de acoplamento (52), para união junto à canaleta (1) e a estrutura metálica (3) respectivamente.
Um método de obtenção de lajes de concreto treliçadas compreendendo uma seqüência de etapas e uma pré-laje também é objeto da presente invenção.
Conforme figura 2, a canaleta (1) apresenta um perfil, uma superfície externa (11) e uma superfície interna (10); seu perfil inclui segmentos que definem seu contorno como o segmento de base (110), os dois segmentos verticais (111), e os segmentos horizontais (112), paralelos ao segmento de base (110). Os segmentos horizontais (112) se projetam a partir do segmento vertical (111) em direção ao segmento (112) oposto, de modo que a canaleta, em sua tridimensionalidade apresenta abas (113).
As abas (113), em sua superfície interna (10) apresentam meios de fixação (61) destinados a cooperarem com meios de fixação (62) localizados no elemento de união (2), de modo a unir a canaleta (1) aos elementos de união (2).
As canaletas (1) podem ser constituídas de vários materiais, preferencialmente são constituídas em materiais poliméricos devido a sua reduzida densidade e baixo peso resultante da canaleta (1). Ainda preferencialmente, a canaleta (1) é constituída de polímeros selecionados dentre o polipropileno, o poliestireno e o polietileno. Devido ao seu perfil em forma constante, as canaletas (1) podem ser facilmente obtidas pelos processos de extrusão, no entanto os processos de injeção e rotomoldagem podem igualmente ser empregados.
Conforme ilustrado pela figura 9, a canaleta (1) apresenta ao menos um elemento de acoplamento (101) ou (102) em seus segmentos verticais (111), de modo que o elemento (101) ou (102) irá acoplar-se ao respectivo elemento de acoplamento (102) ou (101) de modo a possibilitar a união lateral das pré-lajes do presente invento. Dita união lateral, por meio do acoplamento dos elementos (101) e (102) colabora com a rigidez e resistência mecânica do plano estrutural formado por um conjunto de pré-lajes lateralmente dispostos.
Preferencialmente os meios de acoplamento (102) são recessos destinados a cooperar com os meios de acoplamento (101) da canaleta onde a dita cooperação ocorre por meio de encaixe do tipo macho-fêmea. Ainda preferencialmente, mas não necessariamente, os meios de acoplamento (102) são recessos fêmeos e os meios de acoplamento (101) são protuberantes. Alternativamente, o sistema de acoplamento entre os elementos de fixação (101) e (102), do tipo macho-fêmea, compreende certo grau de interferência dimensional (“interferência dimensional” no presente contexto significa o oposto de um “folga”, por exemplo, no caso das dimensões do volume macho serem maiores que as dimensões do volume fêmeo) de modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da fixação. Ainda alternativamente, o volume macho pode apresentar alguma variação dimensional, destinada a cooperar com uma correspondente variação dimensional encontrada no volume fêmeo, se modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da fixação (“variação dimensional” no presente contexto significa uma variação no formato, como a inclusão de uma ondulação ou canto vivo). A figura 9 do presente pedido de patente através dos exemplos a, b, c e d, ilustram algumas possíveis realizações para os elementos de acoplamento (101, 102), onde os exemplos “c” e “d” apresentam uma “variação dimensional” no formato de seta. No entanto, um especialista poderá valer-se dos ensinamentos aqui descritos e realizar outras formas de acoplamento em conformidade com os mesmos ensinamentos.
Conforme as figuras 3 e 4, observamos que os elementos de união (2) são objetos tridimensionais apresentando parte da sua superfície externa (20) faceando a superfície interna (10) das abas (113) presentes na canaleta (1). Observamos ainda que a canaleta (1) e os elementos de união (2) se encaixam pelo fato da canaleta (1) envolver, ao menos parcialmente, os elementos de união (2) e, pelos meios de fixação (61) e (62) localizados respectivamente na canaleta (1) e nos elementos de união (2). Evidenciado pelas figuras 3 e 4 observamos que os meios de fixação (62) se localizam de modo a facear os meios de fixação (61) localizados na superfície interna da aba (111).
Os elementos de união (2) são, preferencialmente, constituídos por materiais poliméricos, devido a sua densidade e baixo peso resultante do elemento. Devido a sua complexa geometria, a sua fabricação é preferencialmente obtida pelo processo de injeção, no entanto os processos de estampagem e extrusão poderiam, também, ser empregados em sua fabricação.
Ainda preferencialmente, o elemento de união (2) é constituído em de polipropileno injetado em moldes.
Preferencialmente os meios de fixação (62) são recessos destinados a cooperar com os meios de fixação (61) da canaleta onde a dita cooperação ocorre por meio de encaixe do tipo macho-fêmea. Ainda preferencialmente, mas não necessariamente, os meios de fixação (62) são recessos fêmeos e os meios de fixação (61) são protuberantes.
Alternativamente, o sistema de cooperação entre os elementos de fixação (61) e (62), do tipo macho-fêmea, compreende certo grau de interferência dimensional (por exemplo, no caso das dimensões do volume macho serem maiores que as dimensões do volume fêmeo) de modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da fixação. Ainda alternativamente, o volume macho pode apresentar alguma variação dimensional, destinada a cooperar com uma correspondente variação dimensional encontrada no volume fêmeo, se modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da fixação.
Importante notar que o posicionamento dos elementos de fixação (61) e (62), junto à superfície interna (10) das abas (113) da canaleta, foi observado como sendo o ideal para que a pré-laje treliçada (P) do presente invento resista às cargas estáticas e dinâmicas, por manter a canaleta (1), os elementos de união (2) e estrutura metálica (3), na configuração de encaixe durante o derramamento e cura do concreto.
Alternativamente, a canaleta (1) e os elementos de união (2) podem acoplar-se, por meios de acoplajens centrais inferiores, compreendidos por ao menos um meio de acoplamento (71) e ao menos um meio de acoplamento (72). O meio de acoplamento (71) apresentando um perfil em forma da letra “L”, e o meio de acoplamento (72) apresentando um perfil em forma da letra “L”, porém de ponta cabeça. O meio de acoplamento (71) localizando-se na superfície (10) da canaleta (1) e, o meio de acoplamento (72) localizado no elemento de união (2) na respectiva posição oposta ao elemento de união (71).
Foi observado que o formato de “perfil” essencialmente em “L” seria o mais adequado para obter-se a dita acoplajem central inferior, uma vez que durante o processo de montagem da pré-laje treliçada (P) os elementos de união (2) são introduzidos na canaleta de modo transversal a posição de instalação, de modo que é necessário que o usuário gire o elemento de união no sentido horário (ou anti-horário, dependendo da orientação dos elementos (71) e (72)) de forma a permitir o encaixe do elemento (61) ao respectivo elemento (62) e do elemento (71) ao seu respectivo elemento (72).
Também, alternativamente, os elementos de união (2), podem apresentar meios de orientação (92) para indicar, ao usuário, qual sentido de rotação deverá ser empregado ao elemento de união (2) para que ocorra o adequado acoplamento aos elementos (71) e (72). Neste sentido, a figura 7 apresenta ditos meios de orientação (92) sob a forma de setas, que poderiam ser por meio de pintura, relevo ou qualquer outro meio de inscrição conhecido.
Conforme observado pela figura 3, enquanto na configuração montada, a pré-laje treliçada (P) que apresenta a acoplajem central inferior compreende cada elemento de união (71) e (72) cooperando de modo que a respectiva base da letra “L” permaneça presa a outra, de modo a impedir que o segmento (110) da canaleta (1) deforme com o peso do concreto a ser derramado. Neste sentido, preferencialmente, o elemento de união (71) deverá ser localizado o mais próximo possível do centro do segmento (110), ponto onde ocorrem os maiores esforços devido ao peso do concreto derramado.
Preferencialmente, o dito acoplamento central inferior é composto por um único par de elementos (71) e (72), no entanto um especialista poderia empregar mais de um par de elementos (71) e (72).
O elemento de união (2) apresenta os meios de encaixe (52) destinados a envolver parte da estrutura metálica (3) de modo a prover a união da estrutura metálica (2) ao elemento de união (2). Neste sentido, como observado nas figuras 3 e 4, os meios de encaixe (52) são essencialmente cavidades de interior circular, de modo a envolver as seções transversais, geralmente circulares, das estruturas metálicas. No entanto outras formas geométricas poderiam ser empregadas na obtenção dos meios de encaixe (52), que não necessariamente as formas apresentadas na figura.
A estrutura metálica (3) pode ser construída no local ou poderá ser empregada uma treliça nervurada comercialmente disponível como, por exemplo, os modelos TB8L, TB8M, TB12M, TB12R, TB16L, TB16R, TB20L, TB20R, TB25M, TB25R, TB30M e TR30R comercializados pela ArcelorMitttal Aços Longos (www.arcelormittal.com/br).
A pré-laje treliçada do presente invento é montada a partir de uma seqüência de encaixes, onde primeiramente os elementos de união (2) são encaixados junto a canaleta (1) por meio da cooperação entre os elementos de fixação (61) e (62), localizados respectivamente na canaleta (1) e nos elementos de união (2), quanto menor for a separação entre os elementos de união (2) encaixados ao longo do comprimento longitudinal da canaleta, maior será a resistência aos esforços estáticos e dinâmicos relativos ao derramamento de concreto. Uma vez encaixados, a canaleta (1) e os elementos de união (2) serão unidos à estrutura metálica (3), pelo encaixe de parte da estrutura metálica (3) nos elementos de fixação (52) presentes nos elementos de união (2). Nesta configuração, a pré-laje treliçada apresentará a rigidez estrutural necessária para ser empregada na construção de lajes de concreto treliçadas.
Alternativamente a pré-laje treliçada do presente invento é montada a partir de uma sequência de encaixes, onde primeiramente os elementos de união (2) são encaixados junto à canaleta (1) por meio da cooperação entre os elementos de fixação (61) e (62), localizados respectivamente na canaleta (1) e nos elementos de união (2), e pelo acoplamento central inferior compreendido pelo acoplamento dos elementos (71) e (72), quanto menor for a separação entre os elementos de união (2) encaixados ao longo do comprimento longitudinal da canaleta, maior será a resistência aos esforços estáticos e dinâmicos relativos ao derramamento de concreto. Uma vez encaixados, a canaleta (1) e os elementos de união (2) serão unidos à estrutura metálica (3), pelo encaixe de parte da estrutura metálica (3) nos elementos de fixação (52) presentes nos elementos de união (2). Nesta configuração, a pré-laje treliçada apresentará a rigidez estrutural necessária para ser empregada na construção de lajes de concreto treliçadas.
Também alternativamente, a pré-laje treliçada do presente invento pode ainda compreender outros elementos estruturais adicionais (4), além da estrutura metálica (3), os elementos estruturais adicionais (4) poderão apresentar-se na forma de estruturas delgadas e longas, depositadas por gravidade sobre a parte superior plana dos elementos de união (2), preferencialmente a parte superior plana do elemento de união (2) apresenta um ou mais recessos (82) para receber e dispor de maneira paralela ao eixo longitudinal da pré-laje treliçada (P) os elementos estruturais adicionais (4). Neste sentido, a figura 4 apresenta três recessos (82).
O processo de construção de lajes conforme o presente invento compreende a montagem da pré-laje treliçada (P), por meio do encaixe dos elementos de união (2) em suas respectivas posições junto à canaleta (1) por meio da cooperação dos encaixes (61) e (62) e o posterior encaixe da estrutura metálica (3) junto aos elementos de união (2), de modo a formar uma pré-laje treliçada (P). Posteriormente uma série de pré-lajes treliçadas (P) são dispostas em paralelo e lateralmente unidas por ao menos um par de elementos de união (101, 102). As pré-lajes treliçadas (P) dispostas e unidas de modo a formar um plano estrutural rígido o suficiente para receber uma determinada quantidade de concreto derramado, o concreto preenchendo os espaços vazios entre a estrutura metálica (3), os elementos de união (2) e a canaleta (1) de modo a resultar numa laje concretada.
Alternativamente, o processo de construção de lajes conforme o presente invento compreende ainda placas (5) posicionadas entre as estruturas treliçadas, de modo a ocupar parcialmente o espaço ocupado pelo concreto derramado a fim de diminuir o peso total da laje construída. Visto que as placas (5) são elementos essencialmente volumosos menos densos que o concreto, a resistência mecânica da laje sendo atribuída principalmente à estrutura metálica. De modo que os materiais empregados na obtenção da lajes (5) são tipicamente poliméricos, cerâmicos e preferencialmente os poliméricos expandidos de células fechadas como o poliestireno expandido, i.e.; isopor.
Alternativamente, o processo de construção de lajes compreende o fato das pré-lajes (P) serem dispostas em paralelo e lateralmente unidas por ao menos um par de elementos de união (101, 102).
Alternativamente, o processo de construção de lajes compreende o fato do elemento de união (2) ser acoplado à canaleta (1) por meio de uma rotação de modo a prover o acoplamento entre os elementos (71) e (72).
Como descrito anteriormente, as placas (5) são elementos essencialmente volumosos menos densos que o concreto que visam reduzir o peso total da laje de concreto treliçada, a resistência mecânica da laje sendo atribuída principalmente à estrutura metálica. De modo que os materiais empregados na obtenção da lajes (5) são tipicamente poliméricos, cerâmicos e preferencialmente os poliméricos expandidos de células fechadas como o poliestireno expandido, i.e.; isopor.
Finalmente notamos que a pré-laje objeto do presente pedido de invenção, o método de obtenção de uma laje de concreto compreendendo a mesma, e suas formas alternativas de realização não esgotam as possíveis execuções feitas em acordo com a presente invenção, de modo que outras realizações e variações podem ser executadas conforme os ensinamentos do presente pedido de patente.

Claims (12)

1) Pré-laje treliçada (P) compreendendo uma canaleta (1), ao menos dois elementos de união (2) e ao menos uma estrutura metálica (3), os elementos de união (2) sendo aptos a acoplarem-se tanto a canaleta (1) bem como a estrutura metálica (3); a canaleta (1) apresentando um perfil, uma superfície externa (11) e uma superfície interna (10); seu perfil inclui segmentos que definem seu contorno como o segmento de base (110), os dois segmentos verticais (111), e os segmentos horizontais (112), paralelos ao segmento de base (110), os segmentos horizontais (112) se projetam a partir do segmento vertical (111) em direção ao segmento (112) oposto, de modo que a canaleta, em sua tridimensionalidade apresenta abas (113), as abas (113) em sua superfície interna (10) apresentam meios de fixação (61) destinados a cooperarem com meios de fixação (62) localizados no elemento de união (2), de modo a unir a canaleta (1) aos elementos de união (2) caracterizada por cada segmento vertical (111) compreender ao menos um elemento de união (101) de modo a acoplar-se ao respectivo elemento de união (102) compreendido no segmento vertical (11) de outra pré-laje (P).
2) Pré-laje treliçada (P) como descrita pela reivindicação 1 caracterizada pelo fato dos meios de acoplajem (61) serem localizados na superfície interna (10) das abas (113) e os meios de acoplamento (62) serem localizados em posição oposta aos respectivos elementos (61) de modo oferecer maior resistência mecânica a vigota (V).
3) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações anteriores caracterizada pelo fato dos meios de acoplajem (101) serem essencialmente protuberantes e os meios de acoplamento (102) serem essencialmente recessos de modo a proverem um acoplamento do tipo “macho-fêmea”.
4) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações anteriores caracterizada pelo fato dos meios de acoplajem (101) e (102) proverem um acoplamento do tipo “macho-fêmea” compreendendo certo grau de interferência dimensional, de modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da acoplajem.
5) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações anteriores caracterizada pelo fato dos meios de acoplajem (101) e (102) proverem um acoplamento do tipo “macho-fêmea” e o volume do meio de acoplajem (101) apresentar alguma variação dimensional destinada a cooperar com uma correspondente variação dimensional encontrada volume do meio de acoplajem (102), de modo a prover uma maior resistência ao desmembramento da acoplajem.
6) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações anteriores caracterizada pelo fato dos elementos de união (2) compreenderem ao menos um recesso (82) para receber e dispor de maneira paralela ao eixo longitudinal da vigota (V) os elementos estruturais adicionais (4).
7) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações anteriores caracterizada pelo fato da canaleta (1) e os elementos de união (2) acoplaremse, também, por meios de ditas acoplajens centrais inferiores, compreendidos por ao menos um meio de acoplamento (71) e ao menos um meio de acoplamento (72), localizados na canaleta (1) e no elemento de união (2), respectivamente.
8) Pré-laje treliçada (P) como descrita pela reivindicação 7 caracterizada pelo fato do meio de acoplamento (71) apresentar um perfil essencialmente em forma da letra “L”, e o meio de acoplamento (72) apresentar um perfil em essencialmente forma da letra “L”, porém de ponta cabeça.
9) Pré-laje treliçada (P) como descrita pelas reivindicações 8 e 9 caracterizada pelo fato dos elementos de união (2) compreenderem ao menos um meio de orientação (92) destinado a orientar o usuário sobre qual sentido de rotação deverá ser empregado ao elemento de união (2) para que ocorra o adequado acoplamento aos elementos (71) e (72) da canaleta (1) e do elemento de união (2), respectivamente.
10) Processo de construção de lajes de concreto caracterizada por compreender as etapas de; montagem de pré-laje treliçada (P) por meio do encaixe de ao menos dois elementos de união (2) em suas respectivas posições junto à canaleta (1) por meio da cooperação entre encaixes (61) e (62) e o posterior encaixe da estrutura metálica (3) junto aos elementos de união (2); a disposição de ao menos duas pré-laje treliçada (P) em paralelo e posterior acoplamento lateral por ao menos um par de elementos de acoplamento (101) e (102), onde as pré-lajes treliçadas (P) formam um plano estrutural rígido o suficiente para receber uma determinada quantidade de concreto derramado; e o derramamento de concreto de modo a preencher os espaços vazios entre a estrutura metálica (3), os elementos de união (2) e a canaleta (1), de modo a resultar numa laje concretada.
11) Um processo de construção de lajes de concreto como descrito pela reivindicação 10 caracterizado oelo fato das pré-lajes treliçadas (P), ao serem montadas, compreenderem a etapa de disposição de ao menos um elemento estrutural adicional (4) sobre os recessos (82) de modo que o elemento estrutural adicional (4) permaneça paralelo ao eixo longitudinal da vigota (V) e coopere com o elemento estrutural (3) na resistência mecânica da laje de concreto.
12) Um processo de construção de lajes de concreto como descrito pelas reivindicações 10 e 11 caracterizado pelo fato da montagem das pré-lajes treliçadas (P) compreenderem a etapa de acoplamento do elemento de união (2) à canaleta (1) por meio do movimento de rotação de modo a prover o acoplamento entre os elementos (71) e (72). Reivindicação 13: Um processo de construção de lajes de concreto como descrito pelas reivindicações 10 e 12 caracterizado pelo fato de incluírem a etapa de instalação das placas (5) entre as estruturas metálicas (3) de modo a ocupar parcialmente o volume do concreto derramado.
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