BRPI1104642A2 - aparelho e mÉtodo para homogeneizar fluido de fases méltiplas - Google Patents

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Abstract

APARELHO E MÉTODO PARA HOMOGENEIZAR FLUÍDO DE FASES MéLTIPLAS. Aparelho para homogeneização de fluído de fases múltiplas; o fluído compreendendo pelo menos uma primeira fase e uma segunda fase, uma fase gasosa e uma fase líquida; o aparelho compreendendo um reservatório interno fluidicamente comunicativo com um receptáculo externo; o reservatório interno compreendendo uma entrada para fluído de fases múltiplas, uma saída tendo uma área de seção transversal menor do que o corpo para fluxo da primeira fase e pelo menos uma abertura dentro do receptáculo externo para fluxo da segunda fase, a abertura sendo afastada da saída da primeira fase; em que o receptáculo externo tem um conduto de entrada tendo um pescoço, que pelo menos parcialmente circunda a saída de reservatório interna.

Description

"APARELHO E MÉTODO PARA HOMOGENEIZAR FLUIDO DE FASES
MÚLTIPLAS"
CAMPO DA INVENÇÃO
A invenção refere-se a aparelho de condicionamento de fluxo e, particularmente, a tais aparelhos quando usados no campo de exploração e produção de hidrocarbonetos (óleo e gás). Ela tem particular aplicação na homogeneização ou mistura de fluidos, particularmente fluidos de fases múltiplas.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Os fluidos de fases múltiplas compreendem componentes tanto
de gás como líquidos e um exemplo seria uma corrente de poço extraída de um poço onshore ou submarino, que compreenda uma mistura de gás e óleo. Tal mistura pode variar substancialmente com respeito a seus componentes de gás e líquido. Ela pode compreender doses de líquido substancialmente não misturado, separado principalmente partes gasosas, bem como partes que são mais ou menos homogêneas. Esta inconsistência da natureza do material extraído torna difícil sua manipulação, em particular por equipamento de bombeio, que pode mais eficiente e confiavelmente lidar com uma mistura homogênea.
O aparelho para homogeneizar fluidos de fases múltiplas é
conhecido pela EP-A-0379319 e WO 90/13859, em que um fluido de fases múltiplas é suprido a um reservatório em que ele tende a separar-se em um corpo de fluido de fase predominantemente gasosa, adjacente a uma piscina de fluido de fase predominantemente líquida. A fase líquida flui pra fora do reservatório via um conduto de saída e um tubo canaliza o fluido de fase gasosa através da fase líquida para a saída. Uma restrição venturi no conduto de saída cria sucção para puxar a fase gasosa para dentro do fluxo de fase líquida na saída. Perfurações ao longo da extensão do tubo puxam a fase líquida para dentro da fase gasosa e auxiliam no processo de homogeneização. Um problema com estes homogeneizadores de fluido de fases múltiplas conhecidos ocorre quando a corrente de poço não-processada contém partículas de areia ou outros sólidos. O aparelho deve então ser projetado com grandes áreas de fluxo, para evitar que os sólidos acumulem-se em seções estreitas e bloqueiem o fluxo ou obstruam o aparelho. Tal acumulação reduz seriamente a eficiência do aparelho conhecido e pode impedi-lo de trabalhar completamente.
Nestes homogeneizadores conhecidos, as proporções relativos de gás para líquido na mistura, isto é, a fração volumétrica de gás (GVF) é diretamente correlacionada com o nível de líquido no reservatório, pelo fato de que quanto mais elevada a GVF menor o nível de líquido. Esta relação determina o ótimo envoltório operacional do aparelho. O aparelho pode ser adaptado escolhendo-se apropriadas áreas de fluxo para respectivas correntes de líquido e gás na saída, combinadas com apropriados números e tamanhos de perfuração no tubo. Para aplicações de elevada GVF a taxa de fluxo de líquido e, em conseqüência, a área de seção transversal do conduto de saída, necessitam ser pequenas e as perfurações no tubo reduzidas de tamanho ou em número ou ambos. Entretanto, se a área de fluxo de líquido for feita demasiado pequena, ela se torna mais tendente a bloqueio pelos sólidos. Assim, há um limite prático, dependente do tamanho e quantidade de partículas sólidas no fluxo, abaixo do qual a área de fluxo de líquido não pode ser reduzida sem seriamente prejudicar o desempenho do aparelho. Um limite inferior típico em aplicações de gás e óleo para uma folga de fluxo de líquido é de cerca de 5 mm e isto iguala, empregando-se um tubo perfurado em torno de 5 - 30 cm de diâmetro, a uma GVF máxima de 90 - 98%, correspondendo a uma máxima GLR de 10 - 50. Como resultado, é geralmente difícil projetar-se um aparelho de homogeneização conhecido para operação ótima da GLR acima de 10 - 50. Isto é ilustrado na Figura 2.
As misturas em fases múltiplas, com uma muito elevada fração r volumétrica de gás, são conhecidas como condensado ou "Gás Úmido" - um termo geológico para uma mistura gasosa de hidrocarbonetos que contem uma quantidade significativa de compostos com pesos moleculares mais pesados do que metano. Tais fluidos de gás úmido tipicamente têm uma GVF acima de aproximadamente 95%, correspondendo a uma relação de gás líquido (GLR) acima de 20. Tipicamente, tais fluidos também contêm outros compostos não- hidrocarbonados, tais como dióxido de carbono, sulfeto de hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e água.
Seria vantajoso prover-se aparelho que possa eficientemente manipular fluxos de multifluidos de elevada GVF, tais como fluxos de Gás Úmido, sem tendência a bloqueio de partículas sólidas no fluxo. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com um aspecto da presente invenção, é provido um aparelho para homogeneização de fluido de fases múltiplas; o fluido compreendendo pelo menos uma primeira fase e uma segunda fase, uma fase gasosa e uma fase líquida; o aparelho compreendendo um reservatório interno fluidicamente comunicativo com um receptáculo externo; o reservatório interno compreendendo uma entrada para fluido de fases múltiplas, uma saída tendo uma menor área de seção transversal do que o corpo para fluxo da primeira fase e pelo menos uma abertura dentro do receptáculo externo para fluxo da segunda fase, a abertura sendo afastada da saída de primeira fase; em que o receptáculo externo tem um conduto de entrada tendo um pescoço que pelo menos parcialmente circunda a saída do reservatório interno.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é provido um método para homogeneizar fluido de fases múltiplas, compreendendo: suprir um fluido de fases múltiplas através de uma entrada para um reservatório interno, que é pelo menos parcialmente circundado por um receptáculo externo; permitir que fases do fluido de fases múltiplas pelo menos parcialmente se separem no reservatório interno; e puxar uma corrente de saída de fluido do reservatório interno através de uma saída compreendendo um venturi, de modo que o fluido seja puxado através do receptáculo externo para dentro da corrente de saída.
O componente gasoso pode ser puxado do corpo de gás através de uma ou mais aberturas no teto do reservatório, que se comunicam com o receptáculo externo que podem, pelo menos parcialmente, circundar o reservatório interno. Uma divisão intrna pode também ser incorporada.
Parte do líquido pode também ser arranjada para fluir junto com o gás do reservatório para dentro do receptáculo externo para o venturi. A
quantidade ou proporção do componente gás que é extraída do corpo de gás é inversamente proporcional ao nível de líquido e, assim, diminui em função de um aumento do nível de líquido, quando mais das perfurações são submergidas. Isto serve como uma regulação automática da fração volumétrica de gás.
A invenção é ainda descrita abaixo, como exemplo, com
referência aos desenhos anexos, em que:
A Figura 1 é uma vista seccional esquemática de uma forma de realização de um aparelho de homogeneização de mixtura, de acordo com a presente invenção;
A Figura 2 ilustra graficamente uma relação típica entre o
nível de líquido no aparelho da arte anterior e a fração volumétrica de gás (GVF) na saída de líquido;
A Figura 3 ilustra a vantagem desta invenção em relação à arte
anterior; e
A Figura 4 é uma vista seccional esquemática de uma segunda
forma de realização do aparelho de acordo com a presente invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
O aparelho da Figura 1 compreende um recipiente externo 10 de forma cilíndrica genericamente vertical, cujo interior é fechado, exceto quanto às entradas e saídas de fluido a serem descritas. Um vaso interno 20 é localizado dentro do recipiente 10 e (na forma de realização ilustrada) é coaxial com ele.
Na região superior da parede lateral de cilindro do recipiente 10 e vaso 20, há um orifício de entrada axial 12 trazendo fluido de fases múltiplas em um QT (gás & líquido) de taxa de fluxo total de uma fonte (não mostrada) para dentro do interior do vaso interno 20. Dentro do vaso 20, o fluido tende a separar-se em diferentes fases com líquido acumulando-se em uma piscina 30, que tem uma profundidade h, e gás acumulando-se em um corpo 40, adjacente a e acima da piscina de líquido 30. Nesta configuração com um vaso interno conformado cilíndrico (20) e uma entrada radial ou axial, a separação é causada por gravidade. Uma configuração alternativa tem um vaso interno conformado cônico (20) e uma entrada tangencial e, nesse caso, a separação é auxiliada pelas forças centrífugas criando um efeito de separação ciclônico em adição à gravidade. Entretanto, uma orientação "de cabeça para baixo" com a saída na extremidade superior é também possível, como mostrado na Figura 4 e descrito posteriormente. Para ambas as configurações, um fluxo descendente vertical através do vaso é a orientação normal com a saída localizada na extremidade inferior. Uma pluralidade de orifícios de saída de gás 21, no teto 22 do
vaso 20, comunica-se com o recipiente externo IOe permite o fluxo de gás do corpo de gás 40 do vaso 20 para dentro da parte superior do recipiente 10 em uma taxa de fluxo QG. Gás e líquido também fluem para fora para dentro do recipiente 10 através das perfurações 23 no lado do vaso interno 20, nas respectivas taxas de fluxo QPG e QPL.
O homogeneizador compreende um ejetor de fluido 27, em que líquido e gás são misturados. Este compreende um orifício de saída de líquido 15, localizado centralmente na base do vaso interno 20 e um pescoço de um conduto de saída 26 do recipiente 10. O pescoço 25 é normalmente localizado ligeiramente a jusante do orifício de saída de líquido 15, porém isto não é essencial. O orifício de saída de líquido 15 tem um diâmetro DL descarregando líquido L em uma taxa de fluxo QL5 para dentro do fluxo de gás QG no pescoço 25. O pescoço 25 é apertado, de modo que ele tem um diâmetro DQ em sua parte mais estreita, que é menor do que o diâmetro DT do conduto de saída a jusante 26.
A relação DG/DL preferida depende da aplicação e é escolhida para obter-se uma característica de misturador de fluxo adequada, como explicado mais detalhadamente em relação à Figura 2. Um exemplo de dimensões típicas para o ejetor 27 seria que o
diâmetro DG da parte de pescoço 25 é de 150 mm, enquanto o diâmetro d orifício de saída de líquido 15 é de 10 mm, assim a relação DG/DL é 15. Em geral, para aplicações de produção de óleo e gás, o diâmetro DG seria entre 20 - 300 mm e o diâmetro DL entre 5 mm e (DG - 10) mm, o que dá uma relação DG/DL entre 1,03 e 60. Tipicamente, uma relação DG/DL de acima de 2,5 é mais apropriada para aplicações de gás úmido (elevada GVF).
Uma vez que o pescoço 25 do conduto de saída 26 é mais estreito do que o conduto de saída 26, um efeito venturi é criado no ejetor 27, onde o gás e líquido se encontram. Isto causa uma elevado fluxo de fluido e pressão reduzida, que forma uma camada de cisalhamento turbulenta no venturi estendendo-se a jusante e provendo um meio eficaz de mistura de fase de gás e líquido para formar um fluido de fases múltiplas homogeneizado escoando para fora do conduto de saída 26 em uma taxa de fluxo QT.
Diferentes dispositivos a jusante, tais como uma bomba de fases múltiplas ou um fluxômetro de fases múltiplas, beneficiam-se do processo de mistura, porque um fluxo bem misturado é normalmente requerido a fim de obter-se desempenho ótimo dos dispositivos de fases múltiplas. Por exemplo, mesmo um arranjo de tubo para dividir uma corrente de fases múltiplas em duas ou mais correntes iguais é muito improvável funcionar apropriadamente, a menos que o fluxo a montante esteja bem misturado.
Se o fluido de fases múltiplas entrando no aparelho já for homogêneo ou aproximadamente assim, então a mistura de fluidos será descarregada através do tubo de saída 26, por meio tanto do orifício de saída de vaso interno 15 e da saída de recipiente externa 26.
O fluxo de produção é acionado por uma pressão de reservatório mais elevada do que uma pressão a jusante.
O objetivo dos orifícios de amostragem é coletar, respectivamente, amostras de fluido ricas em líquido e ricas em gás. As amostras de fluido são amostradas cuidadosamente em um frasco de amostragem, mantendo-se a pressão e temperatura do processo. Normalmente, a operação de amostragem será realizada pelo uso de um ROV (vaso operado remotamente) e os frascos (um com fluido rico em líquido e um com fluido rico em gás) serão trazidos para a superfície e ainda para um laboratório, onde os fluidos são analisados quanto a seus constituintes e propriedades, particularmente a relação de água-óleo ou fatia de água da fase líquida.
Isto é particularmente útil quando diversas correntes de poço são combinadas submarinas e dirigidas para o lado de topo via uma única tubulação. Uma amostra do lado de topo será então somente representativa do fluxo combinado total e não será capaz de prover informação dos fluidos de poço individuais. Uma unidade de amostragem submarina, localizada a montante do tubo de distribuição, será, ao contrário, capaz de prover amostras de fluido representativas de poços individuais. Em combinação com medidores de fluxo de fases múltiplas,
poderia ser particularmente útil obter-se o teor de sal da água, porém também de outros constituintes do fluido, tais como enxofre etc., que influenciam os coeficientes de calibração do fluxômetro.
Medições de fluxo de fases múltiplas precisas dependem de uma descrição muito precisa das respectivas propriedades das fases óleo, água e gás. Normalmente, as densidades de fase, atenuação de massa e/ou propriedades elétricas das fases individuais são necessárias e estas propriedades serão influenciadas por diferentes constituintes, tais como o teor de sal da água e teor de enxofre do óleo. As medições de gás úmido em particular serão também sensíveis às propriedades do gás.
Como um suplemento ou em alguns casos alternativa para um fluxômetro de fases múltiplas, um dispositivo de amostragem submarino pode ser usado para detectar ruptura da água e obter a fatia de água particular em condições de gás úmido, onde medições precisas são de difícil obtenção de fluxômetros de fases múltiplas.
Em alguns casos, a amostragem submarina poderia ser usada independente, para detectar traçadores químicos identificando zonas de produção ativas ou simplesmente para obterem-se propriedades de fluido (que não taxas de fluxo) para melhor descrever o reservatório e seu fluido.
Um processo de amostragem submarino envolve muitos equipamentos, recursos e custo. Devido a caótica e não previsível corrente de fases múltiplas, o risco de deixar de se obter uma amostra representativa das diferentes fases de fluido tem sido normalmente elevado, devido à falta de adequados dispositivos de amostragem.
Uma saída de amostragem 50, controlada pela válvula 60, é provida para amostragem da corrente rica em gás SG de fluido no recipiente externo. Para amostragem da corrente rica em líquido SL na piscina 30 dentro do vaso 20, uma saída de amostragem 51 é provida, controlada pela válvula 61. Amostrando-se as respectivas fases do fluido desta maneira permite-se que o processo seja rigorosamente monitorado e possibilita melhor e mais preciso controle. Por exemplo, o fluxo pode ser ajustado para ótimo desempenho para condições particulares.
A Figura 4 mostra outra forma de realização da invenção, em que o aparelho está essencialmente "de cabeça para baixo". Detalhes equivalentes são preferidos com "4" para facilidade de referência.
Assim, o recipiente externo 410 tem um vaso interno 420, orifício de entrada 412 para o fluido de fases múltiplas e ejetor de fluido 427, onde as fases líquida e gasosa são misturadas. O fluido de fases múltiplas se separa em diferentes fases, como na primeira forma de realização da Figura 1, com líquido acumulando-se em uma piscina 430 a uma profundidade h e gás dentro de um corpo 440, acima da piscina de líquido 430. Nesta forma de realização, os orifícios de saída 421 estão na base do vaso 420 e permitem que o líquido flua da piscina 430 para dentro do recipiente 410 em uma taxa de fluxo QL. As perfurações 423 no lado do vaso interno 420 permite que gás e líquido fluam para fora do vaso interno 420.
O ejetor 427 compreende o orifício de saída interno 415 dentro do pescoço 425 do recipiente 410. Será visto que as correntes de gás e líquido são essencialmente invertidas nesta forma de realização pelo fato de que o gás flui predominantemente do vaso interno 420 através do orifício de saída interno 415, enquanto que o líquido flui para fora dos orifícios 421 e perfurações 423 e através do ejetor 427 via o pescoço 425.
A saída de amostragem de líquido 451, controlada pela válvula 461, sai do recipiente externo 410 nesta forma de realização e a saída de amostragem de gás 450, controlada pela válvula 4460, sai do vaso interno 420.
A presente invenção tem o efeito de possibilitar que seja projetado um homogeneizador para uma fração volumétrica de gás (GVF) relativamente elevada projetando-se a unidade com uma pequena relação de área de líquido para gás na saída, sem comprometer as exigências de uma folga mínima no trajeto de corrente de líquido, para evitar bloqueio pelas partículas.
Para fins de demonstrar o benefício adicionado da presente invenção, em comparação com os homogeneizadores conhecidos, a quantidade relativa da taxa de fluxo de gás volumétrica será expressa através da Relação Gás Líquido (GLR), em vez das Frações Volumétricas de Gás (GVF). As duas expressões são, entretanto, relacionadas como descrito pela equação abaixo. A seguir, deve ser observado que os diâmetros DG e DL são adotados no mesmo plano. Equação 1
GVF
GLR
i - GVF
Para o homogeneizador da arte anterior descrito na EP 0 379 319, sem perfurações, a seguinte relação para a saída GVF foi derivada: Equação 2
_ L-pL- -P1-G-Pq-I- F - CL - pL - G - pG) GVr — ---
L · pL- G ' pG
Onde LeG são parâmetros geométricos, F é um parâmetro de
fluxo e pL e Pg são as densidades das fases líquida e gás, respectivamente. O parâmetro de fluxo F é expresso como: Equação 3
2 - g · h
F = —--CPL ~ Pg )
Qr
Introduzindo-se a relação de área de líquido para gás Ar no ejetor 27, definida como: Equação 4
Ar
onde Al e Ag são as respectivas áreas de fluxo de líquido e gás do ejetor e fazendo-se algumas pequenas suposições, tais como desprezando- se as perdas friccionais, é possível derivar uma expressão aproximada para a GVF de saída ou GLR de saída para um homogeneizador sem perfurações, como segue. Equação 5
GLR
Vg
Ar ■ V2 ■ g ■ k O efeito das perfurações 23 não é descrito aqui visto que quaisquer perfurações tenderão a reduzir a GLR de saída, enquanto a presente invenção objetiva aumentar a GLR de saída. Entretanto, a função de quaisquer perfurações será similar para a presente invenção como o é para os homogeneizadores conhecidos.
A relação para o GLR de saída, como expressa pela equação 5, é válida tanto para a presente invenção bem como para o homogeneizador conhecido. Entretanto, a relação de área de líquido para gás será expressa diferentemente como descrito abaixo.
Nos misturadores conhecidos, presumindo-se que a parede do
vaso central 20 é relativamente fina e, para aplicações de elevada GLR a folga da coroa anular é pequena, então o diâmetro médio hidráulico da coroa anular no ejetor 27 é próximo do diâmetro intrno do vaso central 20, assim: Equação 6
4 ^ 4 -C
Para a presente invenção, o diâmetro da área de fluxo de
líquido DL no ejetor 27 será chamada folga (C), a fim de mostrar a relação com o homogeneizador conhecido. Além disso, presumindo-se que para aplicações de elevada GLR a DL ou C será muito menor do que o diâmetro da área de fluxo de gás, de modo que a área ocupada pelo líquido pode ser
desprezada quando a área de fluxo de gás for calculada, assim: Equação 7
C2
Ar
-"W1
DGs
Comparando-se a relação da área de líquido para gás Ar da presente invenção com aquela da arte anterior, podemos escrever: Equação 8
m-mçõm 4 · DG
GLRarte anterior
Pela equação 8 será observado que, para dimensões típicas, a GLR de saída da presente invenção pode ser aumentada na ordem de até 100 vezes, em comparação com aquela dos homogeneizadores conhecidos.
A GLR de saída máxima típica que pode ser obtida coma presente invenção e comparada com a arte anterior é mostrada na Figura 3, presumindo-se um nível de líquido de 0,5 m e uma valocidade de gás de 12 m/s. Para níveis de líquido mais elevados, o gradiente negativo da curva característica pode ser reduzido introduzindo-se perfurações, se necessário, para aumentar a faixa da GLR do aparelho.
Será prontamente observado que a invenção pode ser realizada em uma variedade de maneiras que não como especificamente descrito e ilustrado.

Claims (24)

1. Aparelho para homogeneizar fluido de fases múltiplas; o fluido compreendendo pelo menos uma primeira fase e uma segunda fase, uma fase gasosa e uma fase líquida; o aparelho caracterizado pelo fato de que compreende um reservatório interno (20) fluidicamente comunicativo com um receptáculo externo (10);. o reservatório interno (20) compreendendo uma entrada (12) para fluido de fases múltiplas, uma saída (15) tendo uma área de seção transversal menor do que o corpo para fluxo da primeira fase e pelo menos uma abertura dentro do receptáculo externo para fluxo da segunda fase, a abertura sendo afastada da saída da primeira fase; em que o receptáculo externo (10) tem um conduto de entrada (26) tendo um pescoço (25) que pelo menos parcialmente circunda a saída interna do reservatório (15).
2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o reservatório interno (20) compreende um vaso de forma cônica (20).
3. Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a saída (15) e o conduto (26) serem na base do aparelho em uso e a primeira fase ser uma fase líquida e a segunda fase ser uma fase gasosa.
4. Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a saída (15) e o conduto (26) serem no topo do aparelho em uso e em que a primeira fase é uma fase gasosa e a segunda fase é uma fase líquida.
5. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a entrada de fluido de fases múltiplas (12) do reservatório interno (20) é orientada radialmente com respeito ao vaso de forma cônica (20).
6. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a entrada de fluido de fases múltiplas (12) ser afastada da saída do reservatório interno (15).
7. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a relação do diâmetro (DG) do pescoço (25) para o diâmetro DL da saída de reservatório interno (15) ser acima de 2,5.
8. Aparelho de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a relação (DG/DL) é entre 5 e 60.
9. Aparelho de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a relação (DG/DL) é entre 10 e 30.
10. Aparelho de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a relação (DG/DL) é de cerca de 15.
11. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o reservatório interno (20) compreende uma pluralidade de aberturas (21, 23) para o fluido passar do reservatório interno (20) para dentro do receptáculo externo (10).
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma abertura (21) ser em uma extremidade do reservatório interno (20) oposta à saída de reservatório interna (15).
13. Aparelho de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma abertura (23) ser no lado do reservatório interno (20), entre as extremidades do reservatório interno (20).
14. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de aberturas (23) no lado do reservatório interno (20).
15. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pescoço compreende um venturi (25) na saída (27).
16. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende meio para amostrar fluido no receptáculo externo (10).
17. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende meio para amostrar fluido no reservatório interno (20).
18. Aparelho para homogeneizar fluido de fases múltiplas, caracterizado pelo fato de ser substancialmente como aqui antes descrito com referência às Figuras 1, 2 e 3 ou Figura 4 dos desenhos anexos.
19. Método para homogeneizar fluido de fases múltiplas, caracterizado pelo fato de que compreende: suprir um fluido de fases múltiplas através de uma entrada (12) para um reservatório interno (20), que é pelo menos parcialmente circundado por um receptáculo externo (10); permitir que as fases do fluido de fases múltiplas pelo menos parcialmente separem-se no reservatório interno (20); e puxar para fora uma corrente de saída do fluido do reservatório interno (20) através de uma saída (15) compreendendo um venturi, de modo que o fluido seja puxado através do receptáculo externo para dentro da corrente de saída.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o reservatório interno (20) compreende um vaso de forma cônica e o fluido de fases múltiplas ser suprido através da entrada (12) radialmente orientada com relação ao reservatório (20).
21. Método de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que a relação da saída de receptáculo externo (27) para a saída (15) do reservatório interno (20) é arranjada para ser entre IOe 30.
22. Método de acordo com a reivindicação 19, 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que compreende amostrar fluido no receptáculo externo.
23. Método de acordo com a reivindicação 19, 20, 21 ou 22, caracterizado pelo fato de compreender amostrar fluido no reservatório interno (20).
24. Método para homogeneizar fluido de fases múltiplas, caracterizado pelo fato de que é substancialmente como aqui antes descrito com referência às Figuras 1, 2 e 3 ou Figura 4 dos desenhos anexos.
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