BRPI1104329B1 - Processo para produção de açúcar líquido a partir de açúcar bruto impuro - Google Patents

Processo para produção de açúcar líquido a partir de açúcar bruto impuro Download PDF

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Abstract

processo para produção de açúcar líquido a partir de açúcar bruto impuro. o processo compreende: dissolução do açúcar para uma calda bruta (solução de sacarose) com 65-68<198> brix, contendo amido e dextrana e adição de quantidades dosadas de enzima dextranase e de alfa-amilase; tratamento químico da calda bruta com agentes acidificantes e neutralizantes e com agentes floculantes e com injeção de ar ou gás carbônico na calda bruta, para prover sua flotação e a produção de uma calda clarificada; filtração da calda clarificada; regeneração da calda clarificada por meio de sua passagem por uma coluna de imobilização de enzimas contaminantes presentes na calda bruta, e por colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica, dispostas a jusante e em série com a coluna de imobilização de enzimas; e filtração de polimento final da calda clarificada e regenerada, com remoção de cor, turbidez, odor e sabor residuais indesejáveis.

Description

(54) Título: PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR LÍQUIDO A PARTIR DE AÇÚCAR BRUTO IMPURO (51) Int.CI.: C13B 10/14 (73) Titular(es): DEDINI S/A INDÚSTRIAS DE BASE (72) Inventor(es): PAULO EDUARDO MANTELATTO; FERNANDO CÉSAR BOSCARIOL; JOSÉ LUIZ OLIVÉRIO (85) Data do Início da Fase Nacional: 06/10/2011
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR LÍQUIDO A PARTIR DE AÇÚCAR BRUTO IMPURO.
Campo da invenção
A invenção em questão está relacionada a um processo para 5 produção de açúcar liquido de alta pureza utilizado na indústria alimentícia, em geral, a partir de açúcar bruto impuro, definido por açúcar cristal em geral, açúcar bruto em geral, açúcar VHP (Very High Polarization), açúcar VVHP (Very Very High Polarization), magma B ou C (produtos intermediários do processo convencional de produção de açúcar cristal) e misturas desses açúcares. Antecedentes da invenção
O estado da técnica compreende um processo produtivo que permite a obtenção do açúcar líquido de alta pureza e qualidade utilizando, como matéria-prima, soluções impuras de sacarose preparadas a partir de pelo menos um dos tipos de açúcar bruto impuro, como por exemplo, açúcar cristal branco, açúcar B, açúcar C (magma), açúcar do tipo VHP (very hight polarization) e VVHP (very, very hight polarization), açúcar cristal em geral ou, ainda, combinações entre os vários tipos de açúcar e/ou seus xaropes.
A diferença fundamental entre os tipos de açúcar se dá de acordo com sua coloração, pureza, teor de cinzas, turbidez, materiais insolúveis, impurezas, teor de metais, teor de amido e teores dextrana. Normalmente, os açúcares brutos impuros (não refinados), como VHP e VVHP, são destinados a exportação, para abastecer as refinarias de açúcar. O açúcar cristal branco pode ser de vários tipos que são largamente utilizados para consumo doméstico e industrial e os açúcares tipo B e C são açúcares intermediários no processo convencional de produção de açúcar cristal e não são comercializados.
A indústria alimentícia, em geral, utiliza açúcar em seu processo de fabricação. Dependendo do tipo de produto a ser produzido, a qualidade do açúcar utilizado pode variar largamente. As indústrias mais exigentes em termos de qualidade da matéria-prima, como por exemplo, a de refrigerantes e sucos, ou utilizam o açúcar refinado granulado na forma cristalina ou na forma dissolvida (açúcar liquido) (ver tabela 1 na última folha do relatório). Pode ser também adquirido o açúcar cristal branco, classificado como 2A ou 2G (ver tabela 1) , com cor em torno de 150 ICUMSA. Entretanto, com esse tipo de açúcar, há necessidade de se promover uma purificação, de modo a obter um açúcar liquido com características similares às do açúcar refinado granulado dissolvido. Normalmente, as operações unitárias envolvidas na purificação compreendem a dissolução do açúcar e obtenção de uma calda bruta com uma concentração de 65°Brix, filtração em filtro de pré-capa onde é dosado um auxiliar de filtração e carvão ativado para remoção de cor. Dessa forma, obtêm-se uma calda final com coloração em torno de 50 ICUMSA.
Evidentemente, quanto mais puro o açúcar menor será o trabalho a ser realizado na fábrica, entretanto, quanto maior o grau de pureza do açúcar utilizado maior é o seu valor agregado.
Nas empresas que efetuam o processamento preliminar de açúcar cristal, para sua posterior utilização, também há restrições quanto ao tipo, principalmente com relação à cor, a turbidez e níveis de impurezas. Dessa forma, a utilização do açúcar tipo VHP ou VVHP, numa planta convencional de processamento de açúcar, para elaboração de sucos e refrigerante, é totalmente proibitiva, principalmente, em razão do elevado teor de impurezas, cor e níveis de dextrana, amido e cinzas nesse tipo de açúcar, que podem alterar as propriedades, o aspecto e as propriedades organolépticas do produto final.
Nas refinarias convencionais, para se obter o açúcar refinado granulado, a partir de açúcar bruto impuro, como o VHP e VVHP, por exemplo, são necessárias diversas operações unitárias (ver figura 1 dos desenhos anexos) envolvendo: a dissolução do açúcar bruto em uma calda em leito filtração alimentação (catiônica bruta com cerca de 65°Brix, tratamento químico da calda bruta com ácido fosfórico e leite de cal; adição de agentes floculantes (aniônico e catiônico); flotação com injeção de ar; filtração da calda em filtro de pré-capa definido por um depósito de auxiliar de (terra diatomácea) e carvão ativado;
da calda em colunas de troca iônica e aniônica); concentração da calda em evaporadores a vácuo; cristalização do açúcar em evapo10 cristalizadores; centrifugação da massa cristalizada; secagem dos cristais; e envio do mel remanescente para o processo de recuperação de açúcar. Com essas operações unitárias, assegura-se uma redução da cor inicial do açúcar bruto impuro, por exemplo, VVHP (400 ICUMSA) ou 15 VHP (1000 ICUMSA), para 40-50 ICUMSA no açúcar refinado granulado final.
De todas as etapas de purificação envolvidas, a mais importante, no que tange à remoção de cor e impurezas, é a cristalização, pois esse processo é responsável pela 20 redução de cor e cinzas da ordem de 16 a 18 vezes a cor da calda inicial, alimentada nos cristalizadores (ver, por exemplo, Rein, P.Cane Sugar Engineering, Bartens, ISBN 978-3-87040-110-8 e Chou, C.C. Handbook of Sugar Refining,John Wiley & Sons, ISBN 0-471-18357-1,2000).
Um dos grandes problemas, no processamento do açúcar bruto nas refinarias, ocorre quando os níveis de dextrana e de amido no açúcar se apresentam elevados.
O amido remanescente no açúcar bruto impuro é parte dos constituintes da cana-de-açúcar, sendo a parte 30 eliminada no processo de produção.
A dextrana remanescente no açúcar polissacarídeo produzido por bactérias geralmente Lactobacillus, Leuconostoc, Streptococcus, que são trazidas para a usina junto com a cana-de-açúcar 35 contaminada e/ou são propagadas ao longo do processo de produção do açúcar bruto.
O amido e a dextrana provocam efeitos nao bruto um contaminantes, deletérios no processo de filtração, reduzindo sua capacidade ou mesmo obstruindo-o totalmente. Também provocam efeitos danosos na formação de cristais, ocasionando deformações (alongamento dos cristais) prejudicando os processo de centrifugação e, conseqüentemente, a eliminação de cor. Os processos envolvidos na fabricação de açúcar, ou mesmo aqueles realizados nas refinarias, são ineficazes na eliminação destes compostos, removendo-os apenas parcialmente, em pequenas frações. Como forma de contornar esse problema os grandes compradores mundiais, de açúcar bruto impuro, limitaram o teor máximo de dextrana e de amido no açúcar bruto em 100 ppm.
Para assegurar os níveis exigidos de dextrana as usinas processadoras de cana-de-açúcar passaram a adicionar, quando necessário, enzimas comerciais, capazes de hidrolizar esses polissacarídeos (dextranase para dextrana e alfa-amilase para amido). Atualmente, existem enzimas comerciais termo-resistentes, o que permite sua dosagem no xarope aquecido antes do processo de cristalização. Este fato é importante uma vez que, no processo de cristalização, apenas eventuais enzimas residuais permanecem no xarope, não sendo carregadas, em quantidade significativa, para os cristais. Como o açúcar bruto impuro ainda passará novamente por processos de purificação e cristalização na refinaria, a presença de enzimas residuais no açúcar refinado granulado não representa nenhum risco.
Com a escassez mundial de açúcar ocorrida nos últimos três anos, os preços dispararam no mercado nacional e 30 mundial, a disponibilidade de açúcar cristal branco, como matéria-prima para a indústria de refrigerantes, diminuiu de forma acentuada, com o que o açúcar cristal branco passou a ser disputado no mercado.
A escassez do açúcar cristal indústrias a aceitarem lotes de inferior, principalmente níveis de impureza e cor mais elevados, o que passou a ser motivo de grande branco açúcar forçou essas com qualidade preocupação, uma vez que as indústrias consumidoras não estavam preparadas para processar esse açúcar como tal. Diante dessas dificuldades estas indústrias passaram a considerar a possibilidade de processar açúcar com padrões inferiores de qualidade, o que vem exigindo o desenvolvimento de novas tecnologias, uma vez que referidas indústrias não dispõem de plantas preparadas para tanto e não podem lançar mão de processos de purificação e recristalização do açúcar bruto impuro como acontece nas refinarias.
A escassez de açúcar no mercado também forçou os compradores de açúcar a aceitar lotes de açúcar com a especificação de dextrana e de amido acima de 100 ppm, o que agravou ainda mais a situação de processadoras de açúcar para utilização refrigerantes e sucos, em razão dos problemas anteriormente mencionados. A presença de dextrana ou de amido residual, na calda preparada para uso em refrigerantes, provoca a formação de flocos e turbidez, desqualificando o produto para comercialização.
Por outro lado, a utilização de enzimas comerciais, como a dextranase e a alfa-amilase, para redução dos níveis de dextrana e de amido, não são pratica de fácil execução, uma vez que pode haver presença residual de enzimas no produto final. Diferentemente das refinarias de açúcar, as indústrias alimentícias, consumidoras desses açucares, não têm a possibilidade de lançar mão dos processos de cristalização, que são altamente eficazes no que tange à redução de impurezas, de cor e de eventuais residuais de enzimas.
Em função das limitações da técnica anterior, passa a ser desejável a provisão um processo simples e seguro para produção de açúcar líquido de alta pureza, a partir de açúcar bruto impuro, ou seja, de soluções impuras de sacarose, contendo teores elevados de dextrana e amido.
Sumário da invenção
Em função das limitações da técnica anterior, a invenção tem, por objetivo, prover um processo, de implementação relativamente simples e com uma alta taxa de retorno de investimento, para produção de açúcar liquido de alta pureza e isento de residuais de enzimas, a partir de açúcar bruto impuro, ou seja, de soluções impuras de sacarose apresentando teores inaceitáveis de dextrana e amido, preparadas a partir de açúcar cristal bruto como, por exemplo, açúcar cristal branco em geral, açúcar B, açúcar C (magma) , açúcar tipo VHP (very hight polarization) e VVHP (very, very hight polarization) e, ainda, de combinações entre os vários tipos de açúcar e/ou seus xaropes. A alta taxa de retorno referendada anteriormente está associada, principalmente, ao diferencial de preço entre o açúcar bruto (preço inferior) e o açúcar cristal branco ou refinado, e o baixo valor de OPEX (custo de insumos e do processamento do produto).
O processo em questão, para produção de açúcar liquido de alta pureza, a partir de açúcar bruto impuro, é do tipo que compreende as etapas de: dissolução do açúcar bruto para uma calda bruta na forma de uma solução de sacarose com concentração de 65°Brix a 68° Brix e contendo amido e dextrana; tratamento químico da calda bruta com adição de agentes acidificantes e neutralizantes e de agentes floculantes catiônico e aniônico e de injeção de ar ou gás carbônico na calda bruta, para prover a flotação dessa última e a produção de uma calda clarificada e de espuma contendo as impurezas da solução de sacarose; filtração da calda clarificada em leito contendo um auxiliar de filtração e carvão ativado; e regeneração da calda clarificada por meio de sua passagem por colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica, com a remoção de metais e de cor, respectivamente.
De acordo com a invenção, o processo compreende ainda as etapas de: adição, à calda bruta dissolvida, de quantidades dosadas de enzima dextranase e de alfaamilase, em quantidade suficiente para promover a hidrólise do amido e da dextrana presentes na calda bruta dissolvida; passagem da calda clarificada e filtrada por uma coluna contendo um leito de resinas aniônicas com capacidade de imobilização de enzimas contaminantes presentes na calda bruta dissolvida, antes da passagem, em série, da calda clarificada pelas colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica da etapa de regeneração; e filtração de polimento final da calda clarificada e regenerada, em leito de terra diatomácea e carvão ativado, com remoção final de cor, turbidez, odor e sabor residuais indesejáveis.
Assim, o açúcar bruto impuro a ser usado como matéria prima e que pode apresentar uma inaceitável contaminação por polissacarideos remanescentes, produzido por bactérias contaminantes no processo de fabricação de açúcar bruto, principalmente um nivel de dextrana e/ou de amido superior a, por exemplo, 100 ppm, pode ser processado com o uso da nova etapa de regeneração proposta pela invenção, com a passagem preliminar da calda, já clarificada e filtrada mas ainda não descolorida, por uma coluna de imobilização de enzimas, na qual a enzima dextranase e a alfa-amilase, previamente adicionadas, de modo dosado, na calda bruta dissolvida, são retidas.
Quando o açúcar bruto impuro, já dissolvido, apresentar um nivel de cinzas gravimétricas superior a 0,05% (p/p) a etapa de regeneração pode incluir ainda um sistema de troca iônica, na forma de uma coluna adicional de leito misto, disposta em série com as colunas de troca catiônica e de troca aniônica.
Breve descrição dos desenhos
A invenção será a seguir descrita, fazendo-se referência aos desenhos anexos, dados a titulo de exemplo de uma possível forma de realização da invenção, e nos quais:
A figura 1 representa um diagrama de blocos do processo convencional de produção de açúcar refinado granulado a partir de açúcar bruto impuro;
A figura 2 representa um diagrama de blocos, representativo do processo convencional de produção de calda, a partir de açúcar cristal branco, para fabricação de refrigerantes e sucos; e
A figura 3 representa um diagrama de blocos de uma das 5 possíveis formas de realização do processo da invenção, voltado à produção de calda de açúcar de alta pureza, a partir de açúcar bruto impuro, definido por açúcar cristal em geral, açúcar bruto em geral, açúcar VHP, açúcar VVHP, ou mistura desses açúcares.
Descrição detalhada da invenção
Conforme já anteriormente mencionado, a presente invenção é aplicável à produção de açúcar líquido de alta pureza a partir de um açúcar bruto impuro contendo um nível de amido e de dextrana maior ou igual a 100 ppm.
De acordo com a invenção, o açúcar bruto impuro, por exemplo açúcar cristal bruto, é dissolvido sob agitação, utilizando-se água e vapor ou água quente e/ou água doce recuperada do processo, até a obtenção de uma calda bruta (ou calda marrom), na forma de uma solução de sacarose com uma concentração de 65 a 68°Brix e que é aquecida a uma temperatura inicial de 50 a 55°C, para poder receber a adição de enzima dextranase e de alfa-amilase, sendo a solução de sacarose assim mantida aquecida por pelo menos 30 minutos.
As quantidades de enzima dextranase e de alfa-amilase são dosadas para serem suficientes para hidrolisar o amido e a dextrana presentes na calda bruta dissolvida.
Em seguida, a calda bruta de açúcar, definindo a solução de sacarose dissolvida, é aquecida a uma temperatura de
75 a 85°C, e assim mantida por pelo menos 30 minutos, para aumentar a atividade enzimática da alfa-amilase.
A calda bruta é então submetida a um tratamento químico com adição de ácido fosfórico, como agente de coagulação da solução de sacarose, e com a neutralização da calda bruta acidificada, pela adição de um dos agentes selecionados de leite de cal e sacarato de cálcio.
A adição de ácido fosfórico é feita de modo a se obter uma concentração, em termos de P2O5, entre 200 e 1500 ppm, dependendo do tipo de açúcar utilizado. O leite de cal (ou sacarato de cálcio) é adicionado de modo a corrigir o pH da calda para a faixa de 6,8 a 7,5. Após a adição desses agentes, ocorre uma farta coagulação dos não açúcares, proteínas desnaturadas e do fosfato de cálcio formado.
A calda tratada e coagulada recebe então a adição de agentes floculantes catiônico e/ou aniônico, de modo a proporcionar uma intensa formação de flocos que são constituídos de várias unidades do material previamente coagulado e também de partículas insolúveis dispersas, normaimente bagacilho remanescente (impureza presente no açúcar bruto impuro).
Na etapa seguinte, é feita uma injeção de ar ou de gás carbônico na calda acidificada, neutralizada e coagulada. A injeção é feita por um dispositivo de dispersão de gás, que permite uma farta produção de micro bolhas de ar ou de gás carbônico, produzindo, na calda bruta flotada, uma calda clarificada e espuma flotada, contendo impurezas removidas da solução de sacarose. As micro bolhas, produzidas na calda bruta, permitem a obtenção de uma alta eficiência na flotação, na qual é obtida, na parte superior da calda em flotação, a espuma (borra) contendo as impurezas flotadas e, na parte inferior, a calda clarificada.
Na etapa de flotação, cerca de 40 a 70% da turbidez da calda e também cerca de 20 a 50% de sua cor inicial são removidas.
A calda flotada e clarificada é então separada da espuma (borra), sendo essa última diluída em água e filtrada em leito contendo um auxiliar de filtração, produzindo uma torta e uma calda filtrada contendo açúcar e que é retornada à etapa de dissolução.
A calda clarificada é, em seguida, submetida a uma etapa de filtração em um leito contendo um auxiliar de filtração, por exemplo, uma terra diatomácea e carvão ativado,' para ser então submetida a uma etapa de regeneração, na qual a calda clarificada e filtrada é feita passar por colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica para a remoção de sais alcalino terrosos e metais e de materiais coloridos, respectivamente.
De acordo com a invenção, a regeneração é feita pela passagem da calda clarificada e filtrada por uma coluna de imobilização enzimática, contendo um leito de resinas com alta capacidade de imobilização de enzimas adicionadas nas etapas anteriores (potenciais contaminantes do produto final) presentes na calda bruta dissolvida. A referida coluna de imobilização enzimática é posicionada a montante e em série com as colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica da etapa de regeneração.
Da forma como esquematicamente ilustrado na figura 3, o processo tem sua etapa de regeneração realizada pela sequência de colunas, em série, definidas: por uma coluna de imobilização enzimática; de uma coluna de troca iônica catiônica, com leito de resinas catiônicas de remoção de cátions, para remoção de metais alcalinos terrosos e metais; de uma coluna de troca iônica aniônica, de descoloração primária; e de uma coluna de troca iônica aniônica de descoloração secundária.
As colunas de regeneração acima comentadas são utilizadas quando o açúcar bruto impuro é um açúcar possuindo teores de dextrana e de amido maior que 100 ppm e um teor de cinzas menor que 0,05% (p/p).
A provisão da coluna de imobilização enzimática a montante e em série com as demais colunas da etapa de regeneração permite que eventuais enzimas residuais, presentes na calda clarificada e filtrada, fiquem retidas na referida coluna de imobilização enzimática (enzyme trap), não contaminando o produto final (calda de açúcar líquido de alta pureza).
A calda clarificada, filtrada e livre de enzimas residuais é então alimentada, em fluxo ascendente, fluindo através do leito de resina catiônica, da coluna de troca iônica catiônica e, em seguida, através do leito de resina aniônica das colunas de troca iônica aniônica de descoloração primária e de troca iônica aniônica de descoloração secundária, completando-se o ciclo de remoção de cátions e de elementos coloridos presentes na calda clarificada e filtrada.
As taxas de aplicação de calda bruta podem variar entre 1 10 volume de leito por hora (1,0 BV/h) a 4,0 BV/h, e para um volume total que varia de 20 a 50 BV, dependendo do tipo de açúcar que se encontra em processamento.
A calda clarificada e regenerada, efluente do sistema de regeneração por troca iônica, é então enviada a uma etapa de polimento final do produto, em uma filtração em précapa, em leito de terra diatomácea e carvão ativado, com o objetivo de remoção final de turbidez, cor, sabor e odor residuais indesejáveis. A calda de açúcar liquido final deve atender às especificações descritas na tabela
1.
Em outra forma de aplicação da invenção, quando o açúcar bruto impuro e já dissolvido, utilizado como matéria prima, apresentar, além de niveis de dextrana e/ou de amido superiores a 100 ppm, um nivel de cinzas gravimétricas superior a 0,05% (p/p), a etapa de regeneração inclui ainda um sistema de troca iônica de leito misto, na forma de uma coluna adicional de leito misto, disposta em série e a jusante da coluna de troca iônica aniônica de descoloração secundária e que é responsável pela retenção de sais em geral, inclusive os metais alcalinos e alcalinos terrosos.
Completado o ciclo de operação de regeneração da calda, por troca iônica, são realizadas operações de drenagem da calda de açúcar por meio da injeção de ar e pressurização das colunas e envio da calda para armazenamento e posterior reprocessamento. É provida a introdução de água para lavagem da calda de açúcar remanescente nas colunas, a uma taxa 2,0 a 4,0 BV/h, perfazendo um total que varia de 1,2 a 3,0 BV/h, e envio da água doce para a seção de dissolução de açúcar, e a seguir iniciar o processo de regeneração das colunas obedecendo às operações a seguir.
A regeneração das colunas catiônicas, da coluna de imobilização enzimática e das colunas aniônicas primária e secundária é efetuada com uma solução de salmoura a (10% de NaCl), alcalinizada com soda (0,5% de NaOH), a 60-80°C, a uma taxa de cerca de 1-2 BV/h, perfazendo um total de cerca de 2-3 BV. Completado o ciclo de regeneração das colunas, é conduzida uma operação de enxágue com água quente (60 a 80°C), a uma taxa de 1-2 BV/h para um volume total de cerca de 2 BV. A operação seguinte é o enxágue rápido, aplicando-se água aquecida a
60 a 80°C, com uma taxa de aplicação de 10-20 BV/h para um volume total de 3 a 5 BV. Na sequência, inicia-se novamente o processo de alimentação de calda de açúcar a 65-68° Brix, a 75-85°C, sendo ela enviada para a estocagem e posterior utilização.
Na forma da invenção que utiliza uma coluna de leito misto, em combinação com as demais colunas, a regeneração deverá ser efetuada com uma solução de ácido clorídrico (6% de HCl), a 60-80°C a uma taxa de cerca de 1-2 BV/h, perfazendo um total de cerca de 2-3 BV. As demais operações são idênticas ao caso anteriormente descrito. Ver tabela 1 na folha seguinte (folha 13).
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Claims (2)

REIVINDICAÇÕES
1/3
AÇÚCAR REFINADO GRANULADO
1. Processo para produção de açúcar líquido de alta pureza a partir de açúcar bruto, compreendendo as etapas de:
5 -dissolução do açúcar bruto impuro em uma calda bruta na forma de uma solução de sacarose com concentração de 65°Brix a 68° Brix e contendo amido e dextrana;
-tratamento químico da calda bruta com adição de ácido fosfórico como agente de coagulação da solução de
10 sacarose, e com a neutralização da calda bruta acidificada, pela adição de um dos agentes selecionados de leite de cal e sacarato de cálcio, até ser obtido um pH de 6,8 a 7,5;
-floculação da calda tratada, com a adição de agentes
15 floculantes, catiônico e/ou aniônico;
-injeção de ar ou gás carbônico na calda bruta acidificada, neutralizada e coagulada, nela dispersando micro bolhas de ar ou de gás carbônico e produzindo, na calda bruta flotada, uma calda clarificada e uma espuma;
20 -separação da calda flotada e clarificada em relação à espuma flotada e contendo impurezas da solução de sacarose;
-filtração da calda clarificada em leito contendo um auxiliar de filtração e carvão ativado; e
25 -regeneração da calda clarificada e filtrada, por meio de sua passagem por colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica, com a remoção de metais e de cor, respectivamente, sendo o processo caracterizado pelo fato de compreender ainda as etapas de:
30 -adição, à calda bruta dissolvida, de quantidades dosadas de enzima dextranase e de alfa-amilase, suficientes para hidrolizar o amido e a dextrana presentes na calda bruta dissolvida;
-passagem da calda clarificada e filtrada por uma coluna
35 contendo um leito de resinas com capacidade de imobilização de enzimas contaminantes presentes na calda bruta dissolvida, posicionada a montante e em série com as colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica; e
- filtração de polimento final da calda clarificada e regenerada, em leito de terra diatomácea e carvão
5 ativado, com remoção final de cor, turbidez, odor e sabor residuais indesejáveis.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a calda bruta de açúcar dissolvida ser aquecida a 50-55°C, para receber a adição
10 de enzima dextranase e de alfa-amilase, sendo mantida nessa condição aquecida por pelo menos 30 minutos.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a calda bruta de açúcar dissolvida ser aquecida a uma temperatura de 75-80 °C,
15 por pelo menos 30 minutos, aumentando a atividade enzimática da alfa-amilase.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de a regeneração da calda clarificada e filtrada ser
20 realizada por uma coluna de troca iônica catiônica de remoção de cátions e, em série com esta última, uma coluna de troca iônica aniônica de descoloração primária e uma coluna de' troca iônica aniônica de descoloração secundária.
25 5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de o açúcar bruto ser um açúcar cristal, um açúcar VHP ou um açúcar VVHP possuindo teores de dextrana e de amido maiores que 100 ppm e um teor de cinzas menor ou igual a 0,05%(p/p).
30 6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de a calda clarificada e filtrada, que passa pelas colunas de troca iônica catiônica e de troca iônica aniônica na etapa de regeneração, ser feita passar por uma coluna de leito
35 misto, disposta em série e a jusante em relação às referidas colunas de troca iônica.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o açúcar bruto ser um açúcar cristal, um açúcar VHP ou um açúcar VVHP possuindo teores de dextrana e de amido maiores ou iguais a 100 ppm e um teor de cinzas maior ou igual a 0,05%(p/p).
5 8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de a espuma flotada, separada da calda clarificada na etapa de flotação da calda bruta, ser diluída em água e filtrada em leito contendo um auxiliar de filtração, produzindo
10 uma torta e uma calda filtrada contendo açúcar e que é retornada à etapa de dissolução.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de a calda de açúcar líquido final possuir cor menor ou igual a 50
15 UI, turbidez menor ou igual que 5 NTU (ou 20 ppm).
2/3
AÇÚCAR CRITAL BRANCO COR < 50 UI
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