BRPI1015031B1 - Refrigeration plate for a metalurgical oven, metalurgical oven, and process of manufacture of a refrigeration plate - Google Patents

Refrigeration plate for a metalurgical oven, metalurgical oven, and process of manufacture of a refrigeration plate Download PDF

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BRPI1015031B1
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BRPI1015031-5A
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Maggioli Nicolas
Garratt Dallas
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Paul Wurth S.A.
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Description

RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de patente de invenção para “PLACA DE REFRIGERAÇÃO PARA UM FORNO METALÚRGICO, FORNO METALÚRGICO, E, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA PLACA DE REFRIGERAÇÃO” Setor técnico A presente invenção se refere de um modo geral a uma placa de refrigeração para um forno metalúrgico e ao seu método de fabricação.
Estado da técnica Placas de refrigeração para fomos metalúrgicos, também chamadas de barras, são bem conhecidas na técnica. Elas são utilizadas para cobrir a parede interna do envoltório externo do fomo metalúrgico, como, por exemplo, um alto-fomo ou fomo a arco elétrico, por duas principais razões. A primeira função das placas de refrigeração é fornecer uma tela de proteção de descarga térmica entre o interior do fomo e o envoltório externo do fomo.
Originalmente, as placas de refrigeração eram placas de ferro fundido com tubos de refrigeração fundidos nelas. Como uma alternativa às placas de ferro fundido, placas de cobre foram desenvolvidas. Atualmente, a maioria das placas de refrigeração para fomos metalúrgicos é feita de cobre, uma liga de cobre ou, mais recentemente, aço. A segunda função das placas de refrigeração é fornecer um meio de ancoragem para um revestimento de tijolos reffatários, um concreto refratário ou uma camada de depósito gerada por processo dentro do fomo. Assim, para uma melhor ancoragem, elas são normalmente fornecidas em seu lado frontal com saliências e ranhuras laminares alternadas. US 4437651 descreve um alto-fomo que compreende placas de refrigeração de ferro fundido montadas no lado da parede interna da armação do alto-fomo. Tradicionalmente, as placas de refrigeração possuem um corpo em forma de painel com passagens de refrigeração dispostas em si. O lado frontal do painel de refrigeração, ou seja, voltado para o interior do fomo e ao qual o revestimento refratário é fixo, compreende saliências e ranhuras alternadas. As ranhuras têm uma seção transversal em forma de cauda de andorinha, e peças com um formato trapezoidal correspondente são fixadas dentro das ranhuras e se projetam a partir do lado frontal. As peças são feitas de carbeto de silício e colocadas em seu lugar durante fundição do ferro da placa de refrigeração. Elas são destinadas a aprimorar a conexão entre o ferro fundido e o revestimento refratário.
No fomo, as placas de refrigeração com seu concreto/revestimento refratário ficam sujeitas a deformações térmicas e mecânicas significativas resultantes dos fluxos elevados em altos-fomos. O concreto/revestimento refratário é particularmente sensível a essas tensões mecânicas, e fica também sujeito a um desgaste elevado devido à abrasão causada pelo material de carga que desce através do alto-fomo.
Problema técnico Um objetivo da presente invenção é oferecer uma placa de refrigeração alternativa que seja menos sujeita à abrasão pelo material de carga no fomo. Esse objetivo é alcançado por uma placa de refrigeração como descrita aqui.
Descrição geral da invenção De acordo com a presente invenção, uma placa de refrigeração para um fomo metalúrgico, especialmente um alto-fomo, compreende um corpo com uma face frontal e uma face posterior oposta; e uma pluralidade de saliências laminares em sua face frontal, sendo duas saliências consecutivas espaçadas por uma ranhura. Peças são fixadas nas ranhuras e se projetam a partir da face frontal.
De acordo com um aspecto importante da presente invenção, as peças possuem um lado superior que se projeta a partir da borda inferior da saliência diretamente acima, que é configurada para formar uma superfície de coleta sobre a qual, durante o uso, o material de carga do forno se acumula até a borda superior da saliência diretamente acima, ficando toda a altura da saliência coberta por material de carga. A presente invenção se baseia no princípio de que, quando o material de carga se acumula sobre as superfícies de coleta das peças, preenchendo assim os vãos entre duas peças adjacentes com material de carga, esse material de carga acumulado forma uma camada de proteção para o lado frontal da placa de refrigeração. Com efeito, como o material de carga acumulado fica localizado entre as peças à frente das saliências, o material de carga descendente normalmente não entra em contato com a superfície da placa de refrigeração, porém fica em contato com o material de carga acumulado. Conseqüentemente, ocorre uma fricção entre o material de carga acumulado e o descendente, impedindo a fricção direta contra o lado frontal e assim limitando a abrasão da placa de refrigeração. O material de carga no forno metalúrgico, que inclui material portador de ferro (basicamente minério, sínter ou pelotas), bem como coque e outros materiais necessários para a operação do forno, se encontra preponderantemente em forma granular. Desta forma, para assegurar um preenchimento adequado dos vãos definidos por entre as peças montadas em duas ranhuras adjacentes, o projeto das superfícies de acúmulo é feito vantajosamente levando em conta o ângulo de repouso do material de carga. Como conhecida na técnica, a expressão “ângulo de repouso” designa, a respeito de materiais granulares, o ângulo máximo de uma inclinação estável de uma pilha de tal material granular. Com efeito, como é bem sabido, quando materiais granulares a granel são derramados por sobre uma superfície de base horizontal, uma pilha cônica é formada. O ângulo interno entre a superfície da pilha e a superfície da base é conhecido como ângulo de repouso; essencialmente, o ângulo de repouso é o ângulo que uma pilha forma com a horizontal. A superfície de coleta pode ser substancialmente plana ou côncava. Preferivelmente, a superfície de coleta é configurada para ser substancialmente horizontal ou inclinada em direção à placa de refrigeração quando a placa de refrigeração é instalada no forno metalúrgico. A esse respeito, deve ser observado que, como conhecido na técnica, as placas de refrigeração são dispostas sobre a altura do alto-fomo em diferentes ângulos em relação à vertical, dependendo se elas são erigidas na região do bojo, ventre ou chaminé. Desta forma, na presente invenção as peças são vantajosamente projetadas de modo que suas superfícies de coleta sejam apropriadamente configuradas dependendo da inclinação da porção de parede contra a qual elas devem ser montadas.
Para se levar em conta o ângulo de repouso do material de carga, as peças são vantajosamente configuradas de modo que o ângulo β entre a vertical e uma linha que passa através da borda frontal superior da peça e a borda superior da saliência de cima seja no mínimo igual a 90 - a, onde a representa, em graus, o ângulo de repouso do material de carga.
Considerando a granulometria do material de carga tradicionalmente empregado no alto-fomo, um ângulo de repouso típico é de aproximadamente 40°, por exemplo, entre 35° e 45°. Portanto, as peças devem ser preferivelmente configuradas de modo que suas bordas frontais superiores fiquem suficientemente afastadas da face frontal para que o ângulo β entre a vertical e a linha que passa através da borda frontal superior e a borda superior da saliência diretamente acima não seja menor do que aproximadamente 45° a 50°.
Como será entendido pelos técnicos no assunto, a redução da abrasão devida à fricção pelo uso das presentes peças que permitem um acúmulo substancial de material de carga sobre as peças evitando o contato direto com a placa de refrigeração é projetada, quando aplicada a altos-fomos, para a operação em regime permanente. Contudo, para o chamado sopro (o processo de iniciação do alto-fomo utilizando materiais especialmente dispostos e a razão carga para coque, como conhecido na técnica), as presentes placas de refrigeração são preferivelmente cobertas por uma camada de concreto projetado no lado frontal, ou outra camada protetora.
Uma camada de depósito pode se formar sobre as faces quentes das saliências, por entre as peças, onde o material líquido pode congelar. Além disso, as peças são preferivelmente encaixadas por pressão dentro das ranhuras a fim de assegurar uma transferência térmica ideal entre as placas de cobre e as peças, permitindo assim que as peças congelem o material líquido também e formem uma camada de depósito.
Quanto à montagem das peças nas ranhuras, elas são preferivelmente inseridas nas ranhuras quando a placa de refrigeração se encontra em um estado quente (aquecido), para se aproveitar a sua expansão térmica. Ao refrigerar, a contração do metal irá causar um contato firme (de interferência) que resulta em uma boa fixação (travamento) das peças, assim como uma boa transferência térmica com a placa de refrigeração. Preferivelmente, as ranhuras possuem uma seção transversal em forma de cauda de andorinha e a porção da base das peças encaixadas tem um formato casado. Assim, as peças são elementos que são vantajosamente colocados no lugar em um corpo de placa de refrigeração já fabricado ou existente (isto é, as peças são fixas em um corpo de placa de refrigeração solidificado com saliências e ranhuras, mas não instaladas durante uma operação de fundição da placa de refrigeração).
Em uma modalidade, as peças têm uma porção projetante que tem uma forma de seção transversal ao menos parcialmente afunilada em uma direção que se afasta da referida face frontal da placa de refrigeração. Isso facilita o fluxo de material no vão abaixo. Contudo, formas de seção transversal mais retangulares ou outras formas podem ser utilizadas para as peças, desde que essas peças se projetem suficientemente para fora da face frontal de modo que o material possa se acumular sobre o lado superior projetante (que forma a superfície de coleta).
De acordo com outro aspecto da invenção, um forno metalúrgico compreende um envoltório externo, sendo a parede interna do envoltório externo coberta pelas presentes placas de refrigeração. As peças são vantajosamente configuradas para que suas superfícies de coleta formem um ângulo horizontal ou sejam inclinadas para reter matéria. Dependendo da região do alto-fomo na qual a placa de refrigeração é instalada, a configuração da peça pode diferir: no caso de placas de refrigeração montadas na região do bojo, as peças podem ser configuradas de modo que suas superfícies de coleta formem um ângulo entre 85° e 110° com relação à face frontal da placa de refrigeração; no caso de placas de refrigeração montadas na região da chaminé, as peças podem ser configuradas de modo que suas superfícies de coleta formem um ângulo entre 65° e 85° com relação à face frontal da placa de refrigeração; no caso de placas de refrigeração montadas na região do ventre, as peças podem ser configuradas de modo que suas superfícies de coleta formem um ângulo entre 75° e 90° com relação à face frontal da placa de refrigeração.
De acordo com outro aspecto, a presente invenção também se refere a uma peça para uma placa de refrigeração, a peça possuindo uma porção de base a ser travada em uma ranhura em um lado frontal de uma placa de refrigeração, e uma porção projetante que se estende a partir do lado frontal da placa de refrigeração quando a peça está fixa na ranhura. A porção de base da peça e a ranhura têm formas casadas, por exemplo, uma seção transversal em forma de cauda de andorinha. A porção projetante preferivelmente se afunila na direção que se afasta da porção de base (e portanto para fora do lado frontal da placa de refrigeração). Contudo, a porção projetante é configurada de modo que, durante o uso, o seu lado superior seja essencialmente horizontal ou inclinado em direção ao lado frontal da placa de refrigeração. Quando a peça deve ser utilizada em uma placa de refrigeração a ser montada na região da chaminé ou do bojo de um alto-fomo, pode haver conseqüentemente um ângulo substancial entre as linhas de centro da base e das porções projetantes da peça. Além disso, a porção projetante da peça é vantajosamente configurada para levar em consideração o ângulo de repouso do material de carga. Pode-se assim projetar a peça para que o material de carga se acumule sobre a superfície superior da peça para cima até a peça diretamente acima. Altemativamente, pode-se ajustar entre a inclinação da placa de refrigeração, o comprimento da superfície de coleta da peça e a sombra fornecida pela peça diretamente acima, sendo que, embora a superfície de coleta não seja projetada para permitir o acúmulo de material sobre toda a altura da saliência diretamente acima, a porção superior desta é protegida pela sombra fornecida pela peça diretamente acima.
De acordo com outro aspecto da presente invenção, é apresentado um método de fabricação de uma placa de refrigeração.
Breve descrição dos desenhos Modalidades preferidas da invenção serão agora descritas, a título de exemplos, com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 é uma vista em perspectiva, com a borda lateral cortada, de uma modalidade preferida da presente placa de refrigeração. A Figura 2 é uma vista de seção transversal vertical através da placa de refrigeração da Figura 1. A Figura 3 é uma vista de corte através de outra modalidade da presente placa de refrigeração, configurada pra uso, por exemplo, na região da chaminé de um alto-fomo.
Descrição de modalidades preferidas Uma modalidade preferida da presente placa de refrigeração 10 é ilustrada nas Figs. 1 e 2. A placa de refrigeração 10 é tipicamente formada a partir de chapa, por exemplo, feita de um corpo de cobre, liga de cobre ou aço fundido ou forjado em um corpo semelhante a um painel 12. Esse corpo metálico semelhante a um painel 12 tem uma face frontal 14, também chamada de face quente, que ficará voltada para o interior do forno, e uma face posterior 16, também chamada de face fria, que ficará voltada para a superfície interna da parede do forno. Tradicionalmente, o corpo semelhante a um painel 12 tem essencialmente a forma de um paralelepípedo. A maioria das placas de refrigeração modernas tem uma largura na faixa de 600 a 1.300 mm e uma altura na faixa de 1.000 a 4.200 mm. Deve ser entendido, no entanto, que a altura e a largura da placa de refrigeração podem ser adaptadas, dentre outros aspectos, às condições estruturais de um forno metalúrgico e às restrições resultantes de seu processo de fabricação.
Uma pluralidade de canais de refrigeração 18 se estende através do corpo 12 proximamente à face posterior 16, a partir da região de uma borda lateral 20 até a região da borda lateral oposta (não mostrada). Os canais de refrigeração 18 podem ser perfurados no corpo 12 e conectados a um circuito de refrigeração fora da parede do forno através de uma tubulação/canal de conexão apropriada. Altemativamente, os canais de refrigeração podem ser canais fundidos ou tubulações integradas. A face frontal 14 da placa de refrigeração é subdividia por meio de ranhuras 22 em saliências laminares 24. As ranhuras 22, que delimitam lateralmente as saliências laminares 24, podem ser fresadas ou mais geralmente usinadas na face frontal 14 do corpo semelhante a um painel 12. As saliências laminares 24 se estendem paralelamente entre si. Elas são preferivelmente perpendiculares aos canais de refrigeração 18 no corpo semelhante a um painel 12. Quando a placa de refrigeração 10 é montada no forno, as ranhuras 22 e as saliências laminares 24 são dispostas de forma substancialmente perpendicular à vertical.
Deve ser observado que as peças 26 são fixas nas ranhuras 22 e se projetam a partir da face frontal 14. Como pode ser visto nas figuras, as peças 26 têm um lado superior que se projeta a partir da borda inferior 27 da saliência 24 situada diretamente acima e é configurado para formar uma superfície de coleta para o material de carga no forno metalúrgico. Deve ser observado particularmente que essa superfície de coleta 28 é configurada de modo que o material de carga possa se acumular para cima até a borda superior da saliência 24 diretamente acima.
Além disso, a superfície de coleta 28 tem suas dimensões vantajosamente projetadas para levar em conta o ângulo de repouso do material de carga granular no forno. Isso implica que a superfície de coleta deve possuir uma largura W (distância da saliência diretamente acima até a borda frontal superior da peça) suficiente para que o material possa se acumular por toda a altura do vão definido entre as duas peças 26 vizinhas, de encontro à saliência 24 correspondente.
Outro modo de expressar essa condição é que as peças 26 devem ser projetadas para que suas bordas frontais superiores 30 fiquem posicionadas de modo que o ângulo, indicado por β, entre a vertical e uma linha que passa através da borda frontal superior 30 da peça e da borda superior da saliência diretamente acima seja calculado por β > 90o- a, onde a representa, em graus, o ângulo de repouso do material de carga (ver Fig. 2)· Considerando-se a granulometria do material de carga tradicionalmente empregado no alto-fomo, um ângulo de repouso típico é de 40°, por exemplo, entre 35° e 45°. Assim, as peças devem preferivelmente possuir uma superfície de coleta configurada de modo a ser horizontal ou inclinada em direção à face frontal 14, e a borda superior frontal 30 da peça fique suficientemente distante da face frontal 14 para que o ângulo β entre a vertical e a linha que passa através da borda frontal superior 30 e da borda superior 32 da saliência diretamente acima seja no mínimo em tomo de 45° a 50°.
Como sabem os técnicos no assunto, em um fomo metalúrgico como um alto-fomo, as placas de refrigeração são dispostas verticalmente somente na região do ventre, mas nas regiões do bojo e da chaminé as paredes do fomo são oblíquas e as placas de refrigeração inclinadas da mesma maneira. Conseqüentemente, as peças 26 devem preferivelmente ser adaptadas à região de montagem visada das placas de refrigeração, de modo que a configuração da superfície de coleta 28 possa ser adaptada. Embora as modalidades das Figs. 1 e 2 se refiram a uma placa de refrigeração para montagem na região do ventre de um alto-fomo, a Fig. 3 ilustra outra modalidade da presente placa de refrigeração em que as peças 26’ são adaptadas para montagem na região da chaminé de um alto-fomo.
Geralmente, a superfície de coleta 28 pode ser substancialmente plana ou côncava. Ela é preferivelmente projetada de modo que, após a montagem na parede do forno, se estenda em um plano horizontal, ou em um plano inclinado para cima em uma direção que se afasta do lado frontal 14. Uma comparação entre as Figs. 2 e 3 deixa claro como a configuração da porção projetante das peças 26 pode ser adaptada em função do ângulo de montagem da placa de refrigeração. Como se vê, poderá haver um ângulo significativo entre as linhas de centro da base e as porções projetantes da peça quando a peça for projetada para ser utilizada em uma placa de refrigeração a ser montada na região da chaminé (ou do bojo) de um alto-fomo.
Preferivelmente, a configuração das peças 26, e em particular de suas porções projetantes, é adaptada para que a superfície de coleta 28 forme um ângulo predeterminado δ (ver Fig. 3) com relação à face frontal 14 da placa de refrigeração: para uma placa de refrigeração montada na região do bojo de um alto-fomo, δ pode estar na faixa de 85° a 110°, preferivelmente de 95° a 110°; para uma placa de refrigeração montada na região da chaminé de um alto-fomo, δ pode estar na faixa de 75° a 90°, preferivelmente de 75° a 85°.
As peças 26 são preferivelmente feitas a partir de aço resistente ao desgaste ou ferro fundido, ou um material cerâmico duro, como, por exemplo, SiC.
As peças 26 são preferivelmente dispostas de modo que se estendam por toda a largura da placa de refrigeração 10 (ou seja, cada ranhura 22 é preenchida pelas peças 26 ao longo de todo o seu comprimento). Isso pode ser feito utilizando-se uma única peça com um comprimento correspondente à largura da placa de refrigeração. Mas nas presentes modalidades várias peças 26 são dispostas em uma fileira em cada ranhura 22 para cobrir a largura da placa de refrigeração.
Para uma montagem segura das peças 26 nas ranhuras 22, estas preferivelmente possuem uma seção transversal em forma de cauda de andorinha e a porção de base (que se encaixa na ranhura) das peças 26 tem uma forma casada. Para um efeito de travamento ainda maior, as peças 26 são encaixadas nas ranhuras 22 quando a placa de refrigeração 10 se encontra em um estado quente, de modo que, com a refrigeração, a contração do metal leve a um encaixe de interferência entre as ranhuras 22 e as peças 26. Aqui, deve ser entendido que as peças são colocadas no lugar em um corpo de placa de refrigeração (sólido) fabricado (após produção por fundição ou forja). A expressão encaixe de interferência se refere, de acordo com o seu significado convencional, ao fato de que uma peça (dentre duas peças casadas) interfere ligeiramente no espaço tomado pela outra. Aqui, a expansão térmica é utilizada para alargar a ranhura 22 e facilitar a introdução das peças nela.
Nesse aspecto, as ranhuras 22 tipicamente se estendem essencialmente por toda a largura da placa de refrigeração e portanto se abrem em ao menos uma das laterais (normalmente em ambas). As peças 26 são portanto normalmente introduzidas nas ranhuras fresadas 22 através dessa abertura pela lateral.
Para um melhor progresso do material de carga no fomo, a porção projetante das peças 26 preferivelmente tem um formato de seção transversal ao menos parcialmente afunilado em uma direção que se afasta do lado frontal 14. Essa espécie de truncamento da borda frontal inferior da peça 26 forma uma borda fluida que facilita o fluxo de material no vão localizado abaixo e previne turbulências.
Lista de números de referência 10- placa de refrigeração 12 - corpo 14 - face frontal 16 - face posterior 18- canais de refrigeração 20 - borda lateral 22 - ranhura 24 - saliência 26 - peça 27 - borda inferior de saliência 28 - superficie de coleta 30- borda frontal superior 32 - borda superior REIVINDICAÇÕES

Claims (18)

1. Placa de refrigeração (10) para um forno metalúrgico que compreende: um corpo (12) com uma face frontal (14) e uma face posterior oposta (16), o referido corpo possuindo ao menos um canal de refrigeração (18); uma pluralidade de saliências laminares (24) em sua face frontal (14), sendo duas saliências consecutivas espaçadas por uma ranhura (22); e peças (26) fixas nas ranhuras (22) e que se projetam a partir da face frontal (14); caracterizada pelas referidas peças (26) possuírem um lado superior que se projeta a partir da borda inferior (27) da saliência (24) diretamente acima e que é configurado para formar uma superfície de coleta (28), sendo que a de coleta (28) tem suas dimensões projetadas levando-se em conta o ângulo de repouso do material de carga de modo que, durante o uso, o material de carga possa se acumular sobre a referida superfície de coleta (28) para cima até a borda superior (32) da referida saliência diretamente acima.
2. Placa de refrigeração de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo ângulo (β) entre a vertical e uma linha que passa através da borda frontal superior (30) da peça (26) e da borda superior (32) da saliência (24) acima ser no mínimo igual a 90 - a, onde a representa, em graus, o ângulo de repouso do material de carga.
3. Placa de refrigeração de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por α se encontrar na faixa de 35° a 45°.
4. Placa de refrigeração de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por β ser no mínimo igual a 45°, preferivelmente superior a 50°.
5. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelas peças (26) serem fixas nas ranhuras (22) de um corpo (12) de placa de refrigeração sólido.
6. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelas referidas ranhuras (22) serem usinadas no referido corpo (12) de placa de refrigeração antes da fixação das referidas peças (26).
7. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelas referidas peças (26) serem fixas por encaixe de interferência nas ranhuras (22).
8. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelas referidas peças (26) serem feitas a partir de um material resistente ao desgaste, preferivelmente ferro fundido ou aço.
9. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelas referidas ranhuras (22) possuírem uma seção transversal substancialmente em forma de cauda de andorinha e pela porção de base das referidas peças (26) encaixadas possuir um formato casado.
10. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelas referidas peças (26) possuírem uma porção projetante que tem um formato de seção transversal ao menos parcialmente afunilado em uma direção que se afasta da referida face frontal (14) da placa de refrigeração (10).
11. Placa de refrigeração de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelas referidas peças (26) serem configuradas de modo que suas superfícies de coleta (28) sejam, durante o uso, substancialmente horizontais ou inclinadas em direção à referida face frontal (14).
12. Placa de refrigeração de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pela porção projetante da peça (26) formar um ângulo com relação à porção de base.
13. Placa de refrigeração de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pela referida superfície de coleta (28) formar com a referida face frontal (14) da referida placa de refrigeração (10) um ângulo δ predeterminado compreendido em uma das seguintes faixas: [85°; 110°]; [65°; 85°]; [75°; 90°].
14. Forno metalúrgico que compreende um envoltório externo, caracterizado pela parede interna do referido envoltório externo ser coberta por uma pluralidade de placas de refrigeração (10) como definidas em uma das reivindicações 1 a 13.
15. Forno de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelas referidas placas de refrigeração (10) serem montadas na região do bojo de um alto-fomo, e pelas peças (26) serem configuradas para que suas superfícies de coleta (28) formem um ângulo entre 85° e 110° com relação à face frontal (14) da placa de refrigeração.
16. Forno de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelas referidas placas de refrigeração (10) serem montadas na região da chaminé de um alto-fomo, e pelas peças (26) serem configuradas para que suas superfícies de coleta (28) formem um ângulo entre 65° e 85° com relação à face frontal (14) da placa de refrigeração.
17. Fomo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelas referidas placas de refrigeração (10) serem montadas na região do ventre de um alto-fomo, e pelas peças (26) serem configuradas para que suas superfícies de coleta (28) formem um ângulo entre 75° e 90° com relação à face frontal (14) da placa de refrigeração.
18. Processo de fabricação de uma placa de refrigeração que compreende: o fornecimento de um corpo metálico (12) com uma face frontal (14) e uma face posterior (16) oposta, o referido corpo possuindo ao menos um canal de refrigeração (18); a usinagem do referido corpo (12) para fornecer uma pluralidade de saliências (24) laminares em sua face frontal (14), sendo duas saliências consecutivas espaçadas por uma ranhura (22), cada ranhura se abrindo em ao menos uma lateral do corpo; fixação de peças (26) nas referidas ranhuras (22) pela sua introdução através da abertura na lateral do corpo (12); caracterizado pelas referidas peças (26) possuírem um lado superior que se projeta a partir da borda inferior (27) da saliência (24) diretamente acima e que é configurado para formar uma superfície de coleta (28), sendo que a referida superfície de coleta (28) tem suas dimensões projetadas levando-se em conta o ângulo de repouso do material de carga.
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