BRPI1014415B1 - Estabelecimento de conectividade de rede de dados de pacote para tráfego de acesso local ao protocolo de internet - Google Patents
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Abstract
estabelecer conectividade de rede de dados de pacote para tráfego de acesso local de protocolo internet. são apresentadas aqui providências para estabelecer acesso local ao protocolo internet (lipa) para comunicação celular. de acordo com aspectos específicos da presente revelação, são apresentados mecanismos para identificar uma solicitação para estabelecer uma conexão com rede de pacotes como uma solicitação de contexto de lipa. uma vez identificada, o gateway local associado ao ue ou à estação base utilizada por assinante é identificado e um contexto de pacotes é estabelecido para suportar tráfego lipa para o ue. mecanismos adicionais suportam a mobilidade do ue de uma estação base para outra, inclusive identificando e terminando contextos de lipa para aplicativos executados no ue.
Description
[001] O presente pedido de patente reivindica prioridade para o pedido de patente provisório No. de Série 61/172 198, intitulado “MÉTODOS E APARELHO PARA PERMITIR O ESTABELECIMENTO DE CONECTIVIDADE COM REDE DE DADOS DE PACOTE (PDN) PARA TRÁFEGO DE ACESSO LOCAL AO PROTOCOLO INTERNET (IP)” e depositado a 23 de abril de 2009, e para o pedido de patente provisório No. de Série 61/176 649,intitulado “MÉTODO E APARELHO PARA INDICAÇÃO DE CAPACIDADE DE ACESSO LOCAL AO IP” e depositado a 8 de maio de 2009, cada um dos quais é cedido ao cessionário deste e por este expressamente aqui incorporado à guisa de referência.
[002] A descrição seguinte refere-se de maneira geral a comunicações sem fio e, mais especificamente, à facilitação da conectividade com rede de dados de pacote para tráfego de acesso local ao Protocolo Internet para comunicação sem fio, em uma disposição de rede.
[003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente utilizados para prover diversos tipos de conteúdo de comunicação, tais como voz, dados e assim por diante. Sistemas de comunicação sem fio típicos podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com vários usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis (como, por exemplo, largura de banda e potência de transmissão...). Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo podem incluir sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA) e sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA) e semelhantes. Além disto, os sistemas podem conformar-se a especificações tais como as do projeto de parcerias de terceira geração (3GPP), evolução a longo prazo (LTE) 3GPP, banda larga ultramóvel (UMB), ou especificações sem fio de várias portadoras, tais como as dos dados de evolução otimizados (EV-DO), uma ou mais revisões delas, etc.
[004] Geralmente, os sistemas de comunicação de acesso múltiplo sem fio podem suportar simultaneamente comunicação para vários aparelhos móveis. Cada aparelho móvel pode comunicar-se com uma ou mais estações base por meio de transmissões nos links direto e reverso. O link direto (ou downlink) refere-se ao link de comunicação das estações base para os aparelhos móveis, e o link reverso (ou uplink) refere-se ao link de comunicação dos aparelhos móveis para as estações base. Além disto, as comunicações entre aparelhos móveis e estações base podem ser estabelecidas por meio de sistemas de única entrada e única saída (SISO), sistemas de várias entradas e saída única (MISO), sistemas de várias entradas e várias saídas (MIMO) e assim por diante.
[005] Recentes avanços em comunicação móvel envolvem a integração de redes móveis e redes baseadas no Protocolo Internet (IP). Esta integração permite que uma vasta quantidade de recursos multimídia disponíveis através de redes do tipo IP seja acessível em telefones móveis, computadores laptop e assim por diante. Além disto, esta integração tem permitido que comunicação de voz de alta qualidade, inclusive comunicação comutada por circuito e comutada por pacotes, esteja disponível através de diversos tipos de mecanismos de interface com redes (como, por exemplo, rede de área local sem fio, IP de Banda Larga, discagem, rede rádio celular e assim por diante). Além disto, à medida que a infra-estrutura de rede básica avança ao longo do tempo, são obtidos mecanismos adicionais para obter comunicação móvel e IP integradas. Por conseguinte, a otimização em andamento na comunicação sem fio é uma realidade para sistemas de comunicação sem fio modernos.
[006] Avanços adicionais têm visto diversos tipos de estação base dispostos dentro de uma área comum, do que resulta uma rede de ponto de acesso heterogênea. Por exemplo, além de uma disposição convencional de macro- estações base, estações base de potência mais baixa, tais como micro- e pico-estações base, têm sido incluídas dentro de macro-disposições planejadas, de modo a se obter cobertura-alvo em partes de uma região geográfica que observa intensidade de sinal precária de uma macro-estação base na região geográfica. Em outras circunstâncias, uma ou mais estações base de baixa potência podem ser instaladas internamente em alamedas de shoppings, edifícios grandes e assim por diante, de modo a se obter cobertura semelhante para um edifício ou complexo interno.
[007] Além das estações base utilizadas pela operadora, está emergindo um novo tipo de estação base utilizado por assinantes ou usuários de serviços sem fio. Em contraste com estações base utilizadas pela operadora, estas estações base utilizadas por assinantes podem ser estabelecidas em diversos locais por assinantes individuais. As estações base utilizadas por assinantes podem proporcionar benefícios de acesso para usuários de serviços sem fio em uma área limitada, tal como a residência de alguém, um escritório, um prédio de apartamentos e assim por diante. Entretanto, disso resultam diversos desafios, que incluem a atenuação da interferência de instalações densas de estações base utilizadas por assinantes, assim como a emulação de pontos de acesso local de baixa potência semelhantes, tais como roteadores WiFi e semelhantes. Por conseguinte, o desenvolvimento em andamento significativo do funcionamento em rede sem fio envolve a integração de estações base utilizadas por assinantes dentro de instalações planejadas de estações base, e com outras redes sem fio pessoais ou locais.
[008] A seguir é apresentado um sumário simplificado de um ou mais aspectos de modo a se obter um entendimento básico de tais aspectos. Este sumário não é uma vista panorâmica extensiva de todos os aspectos contemplados e não pretende nem identificar os elementos chave ou críticos de todos os aspectos nem delinear o alcance de qualquer um ou de todos os aspectos. Sua única finalidade é a de apresentar alguns conceitos de um ou mais aspectos da presente revelação sob uma forma simplificada como uma introdução à descrição mais detalhada que é apresentada mais adiante.
[009] A presente revelação proporciona o estabelecimento de acesso local ao Protocolo Internet (LIPA) para comunicação celular. De acordo com aspectos específicos da presente revelação, são revelados mecanismos para identificar uma solicitação para estabelecer uma conexão com uma rede de pacotes para um equipamento de usuário (um UE) como uma solicitação de contexto de LIPA. Uma vez identificada, um gateway local associado ao UE ou a uma estação base utilizada por assinante é identificado, e um contexto de pacote é estabelecido para suportar tráfego LIPA para o UE.
[0010] Sob outros aspectos, são apresentados mecanismos para gerenciar mobilidade de UE em uma rede habilitada por LIPA. Uma mensagem sem fio pode ser recebida em uma entidade de gerenciamento de mobilidade quando o UE estabelece uma conexão com uma estação base. A entidade de gerenciamento de mobilidade pode em seguida identificar se existe um contexto de LIPA em um gateway local associado à entidade de gerenciamento de mobilidade. Se o contexto de LIPA estiver disponível na estação base, o contexto de LIPA pode ser mantido. Caso contrário, a entidade de gerenciamento de mobilidade pode enviar um pedido para terminar ao gateway local para encerrar o contexto de LIPA.
[0011] Sob pelo menos outro aspecto, um UE pode ser configurado para diferenciar entre uma solicitação de conexão com rede de pacotes convencional e uma solicitação de contexto de LIPA. Se uma solicitação de contexto de LIPA for identificada, o UE pode gerar um nome de ponto de acesso (APN) associado ao tráfego LIPA e emitir esse APN para uma estação base servidora de modo a iniciar um contexto de LIPA para o tráfego de LIPA. Por conseguinte, o UE pode facilitar a implementação eficaz de um contexto de LIPA no contexto de uma comunicação sem fio.
[0012] Além do exposto acima, diversos aspectos referem- se a um método de comunicação sem fio para estabelecer conectividade com pacotes para tráfego de acesso local ao Protocolo Internet (LIPA). O método pode compreender receber uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão com rede de dados de pacote (uma conexão PDN). Além disto, o método pode compreender determinar se a solicitação de conexão PDN é uma solicitação de PDN LIPA e identificar um gateway local (um L-GW) associado à solicitação de PDN LIPA se for determinado que a conexão PDN é uma solicitação de PDN LIPA.
[0013] Sob outros aspectos da presente revelação, é apresentado um aparelho configurado para estabelecer conectividade com pacotes para tráfego LIPA em conjunto com comunicação sem fio. O aparelho pode compreender uma interface de comunicação para transmitir e receber comunicação eletrônica e uma memória para armazenar instruções configuradas para estabelecer um contexto de rede para tráfego LIPA, as instruções sendo implementadas por módulos executáveis por computador. Especificamente, os módulos incluem um módulo de análise que obtém uma solicitação de conexão com rede de pacotes da interface de comunicação e determina se a solicitação é de tráfego LIPA e um módulo de aquisição que identifica um L-GW que suporta tráfego LIPA e que está associado a uma entidade que origina a solicitação.
[0014] Sob ainda outros aspectos, é apresentado um aparelho configurado para estabelecer um contexto de LIPA em conjunto com uma comunicação sem fio. O aparelho pode compreender mecanismos para receber uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão com rede de pacotes e mecanismos para determinar se a solicitação é uma solicitação para estabelecer tráfego LIPA. Além disto, o aparelho pode compreender mecanismos para identificar um L- GW para suportar o tráfego LIPA se for determinado que a solicitação é a solicitação para estabelecer tráfego LIPA.
[0015] De acordo com outro aspecto, é revelado pelo menos um processador configurado para estabelecer um contexto de LIPA em conjunto com uma comunicação sem fio. O(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que recebe uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão com rede de pacotes e um módulo que determina se a solicitação é uma solicitação para estabelecer tráfego LIPA. Além do mais, o(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que identifica um L-GW para suportar tráfego LIPA se for determinado que a solicitação é a solicitação para estabelecer tráfego LIPA.
[0016] De acordo com um aspecto adicional, a presente revelação provê um produto de programa de computador compreendendo um meio legível por computador. O meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que um computador receba uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão com rede de pacotes e um código para fazer com que o computador determine se a solicitação é uma solicitação para estabelecer tráfego LIPA. Além disto, o meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que o computador identifique um L-GW associado ao tráfego LIPA se for determinado que a solicitação é a solicitação para estabelecer tráfego LIPA.
[0017] Além do exposto acima, é revelado um método para comunicação sem fio. O método pode compreender identificar uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Além do mais, o método pode compreender gerar um APN LIPA e transmitir sem fio o APN LIPA e a solicitação da conexão PDN para uma estação base servidora de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA.
[0018] De acordo com outros aspectos, é apresentado um aparelho configurado para comunicação sem fio. O aparelho pode compreender uma interface de comunicação sem fio para enviar e receber comunicação sem fio. Além disto, o aparelho pode compreender uma memória para armazenar instruções para iniciar um contexto de rede LIPA, as instruções sendo implementadas por módulos executáveis por computador. Mais especificamente, estes módulos podem compreender um módulo de filtragem que determina se uma solicitação para estabelecer um contexto de rede de pacotes se refere a um PDN LIPA, e um módulo de contexto que gera um PDN LIPA e inclui o APN LIPA dentro de uma mensagem sem fio para solicitar uma conexão PDN, em que a mensagem sem fio é transmitida pela interface de comunicação sem fio para uma estação base que serve o aparelho.
[0019] Sob outro aspecto, a presente revelação provê um aparelho para comunicação sem fio. O aparelho pode compreender mecanismos para identificar uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Além disto, o aparelho pode compreender mecanismos para gerar um APN LIPA. Além do mais, o aparelho pode compreender também mecanismos para transmitir sem fio o APN LIPA e a solicitação da conexão PDN para uma estação base servidora de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA.
[0020] De acordo com um ou mais aspectos adicionais, é revelado pelo menos um processador configurado para comunicação sem fio. O(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que identifica uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Além disto, o(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que gera um APN LIPA e um módulo que transmite sem fio o APN LIPA e solicitação da conexão PDN para uma estação base servidora de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA.
[0021] Sob outro aspecto, a presente revelação inclui um produto de programa de computador compreendendo um meio legível por computador. O meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que um computador identifique uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Além do mais, o meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que um computador gere um APN LIPA, um código para fazer com que o computador transmita sem fio o APN LIPA e a solicitação da conexão PDN para uma estação base servidora de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA.
[0022] De acordo com ainda outros aspectos da presente revelação, é apresentado um método para terminar a conectividade com pacotes para tráfego LIPA que envolve uma comunicação sem fio. O método pode compreender receber uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Além disto, o método pode compreender determinar que um contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base. O método pode compreender também enviar uma solicitação de desativação a um L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente.
[0023] Sob um aspecto adicional, é apresentado um aparelho configurado para terminar um contexto de LIPA associado a uma comunicação sem fio. O aparelho pode compreender uma interface de comunicação para enviar e receber mensagens eletrônicas e uma memória para armazenar instruções configuradas para identificar e terminar um contexto de LIPA inativo, as instruções sendo implementadas por módulos executáveis por computador. Estes módulos podem compreender um módulo de avaliação que recebe uma mensagem eletrônica referente à mobilidade de um equipamento de usuário (um UE) da interface de comunicação, identifica se um contexto de LIPA existente provê serviço em um nó comunicativamente acoplado com o aparelho. Além disto, os módulos podem compreender um módulo de término que envia um pedido de liberação a um L-GW associado ao nó se o contexto de LIPA existente não prestar serviço atual no nó.
[0024] A presente revelação provê também um aparelho configurado para terminar um contexto de LIPA associado a uma comunicação sem fio. O aparelho pode compreender mecanismos para receber uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Além disto, o aparelho pode compreender mecanismos para determinar que um contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base. Além do mais, o aparelho pode compreender também mecanismos para enviar uma solicitação de desativação a um L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente.
[0025] De acordo com ainda outros aspectos, é revelado pelo menos um processador configurado para terminar um contexto de LIPA associado a uma comunicação sem fio. O(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que recebe uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Além disto, o(s) processador(s) pode(m) compreender um módulo que determina que um contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base. O(s) processador(s) podem compreender também um módulo que envia uma solicitação de desativação a um L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente.
[0026] Sob um ou mais aspectos adicionais, a presente revelação proporciona um produto de programa de computador, compreendendo um meio legível por computador. O meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que um computador receba uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Além disto, o meio legível por computador pode compreender um código para fazer com que o computador determine que um contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base. Além do mais, o meio legível por computador pode compreender também um código para fazer com que o computador envie uma solicitação de desativação a um L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente.
[0027] Para a consecução das finalidades precedentes e afins, o aspecto ou aspectos compreendem as feições completamente descritas a seguir e especificamente assinaladas nas reivindicações. A descrição seguinte e os desenhos anexos apresentam em detalhe determinadas feições ilustrativas do aspecto ou aspectos. Estas feições indicam, contudo, apenas algumas das diversas maneiras pelas quais os princípios de diversos aspectos podem ser utilizados, e esta descrição pretende incluir todos os aspectos que tais e seus equivalentes.
[0028] A figura 1 mostra um diagrama de blocos de um sistema de comunicação sem fio exemplar que suporta comunicação sem fio com acesso local ao Protocolo Internet (LIPA).
[0029] A figura 2 mostra um diagrama de blocos de um aparelho de amostra que facilita a configuração de uma conexão com rede de pacotes para tráfego LIPA de acordo com os aspectos aqui revelados.
[0030] A figura 3 mostra um diagrama de blocos de um aparelho de amostra que suporta mobilidade para comunicação sem fio relacionada com LIPA sob aspectos adicionais.
[0031] A figura 4 mostra um diagrama de blocos de um aparelho exemplar configurado para identificar e iniciar um contexto de LIPA para comunicação sem fio.
[0032] A figura 5 mostra um diagrama de blocos de um equipamento de usuário (UE) de amostra de acordo com diversos aspectos da presente revelação.
[0033] A figura 6 mostra um diagrama de um diagrama de estabelecimento de chamada de rede exemplar de acordo com ainda outros aspectos da presente revelação.
[0034] A figura 7 mostra um diagrama de um diagrama de término de chamada de rede de amostra de acordo com outro aspecto da presente revelação.
[0035] A figura 8 mostra um fluxograma de uma metodologia de amostra que provê suporte de rede para um contexto de LIPA para comunicação celular de acordo com outros aspectos.
[0036] A figura 9 mostra um fluxograma de uma metodologia exemplar para identificar e estabelecer um contexto de rede de dados de pacote LIPA de acordo com ainda outros aspectos.
[0037] A figura 10 mostra um fluxograma de uma metodologia de amostra para iniciar uma solicitação de contexto de LIPA sob outro aspecto da presente revelação.
[0038] A figura 11 mostra um fluxograma de uma metodologia exemplar para terminar um contexto de LIPA para suportar mobilidade para comunicação celular.
[0039] A figura 12 mostra um diagrama de blocos de um aparelho eletrônico exemplar para estabelecer um contexto de LIPA para comunicação celular de acordo com ainda outros aspectos.
[0040] A figura 13 mostra um diagrama de blocos de um aparelho eletrônico de amostra para identificar uma solicitação de e iniciar uma conexão com rede LIPA.
[0041] A figura 14 mostra um diagrama de blocos de um aparelho eletrônico de amostra que facilita o término de um contexto de LIPA existente em um nó sem fio.
[0042] A figura 15 mostra um diagrama de blocos de um aparelho de comunicação sem fio de amostra que pode implementar diversos aspectos da presente revelação.
[0043] A figura 16 mostra um diagrama de blocos de um ambiente celular de amostra para comunicações sem fio de acordo com outros aspectos.
[0044] A figura 17 mostra um sistema de comunicação exemplar que permite a instalação de estações base de ponto de acesso dentro de um ambiente de rede.
[0045] Diversos aspectos são agora descritos com referência aos desenhos, nos quais os mesmos números de referência são utilizados para referir os mesmos elementos em toda parte. Na descrição seguinte, para fins de explanação, numerosos detalhes específicos são apresentados de modo a se obter um entendimento completo de um ou mais aspectos. Pode ser evidente, contudo, que tal(s) aspecto(s) pode(m) ser posto(s) em prática sem estes detalhes específicos. Em outros casos, estruturas e aparelhos notoriamente conhecidos são mostrados em forma de diagrama de blocos de modo a se facilitar a descrição de um ou mais aspectos.
[0046] Além disso, são descritos a seguir diversos aspectos da revelação. Deve ficar evidente que os presentes ensinamentos podem ser corporificados sob uma ampla variedade de formas e que qualquer estrutura e/ou função específica aqui revelada é meramente representativa. Com base nos presentes ensinamentos, os versados na técnica devem entender que um aspecto aqui revelado pode ser implementado independentemente de quaisquer outros aspectos e que dois ou mais destes aspectos podem ser combinados de diversas maneiras. Por exemplo, um aparelho pode ser implementado e/ou um método posto em prática utilizando-se qualquer número dos aspectos aqui apresentados. Além disto, um aparelho pode ser implementado e/ou um método posto em prática utilizando-se outra estrutura e/ou funcionalidade além de ou que não um ou mais dos aspectos aqui revelados. Como exemplo, muitos dos métodos, aparelhos, sistemas e aparelhos descritos aqui são descritos no contexto que estabelece e termina conexões de LIPA em conjunto com estações base utilizadas por assinantes, entre outras coisas. Os versados na técnica devem entender que técnicas semelhantes podem aplicar-se a outros ambientes de comunicação.
[0047] A introdução de estações base utilizadas por assinantes em redes de acesso sem fio permite flexibilidade significativa e controle de consumidor sobre o acesso pessoal a tais redes. Estas estações base utilizadas por assinantes são também referidas como estações base nativas e podem incluir estações base de Nó B nativo (HNB), HNB aperfeiçoado ou eNóB nativo (HeNB) (onde o termo H(e)NB se refere a uma entidade que pode ser um HNB ou um HeNB), femto-células, femto-estações base ou semelhantes. Embora estes sejam exemplos distintos de estações base utilizadas por assinantes, estes termos são utilizados aqui de maneira intercambiável para referir-se a estações base utilizadas por assinantes em geral, exceto no caso de ser observado de outro modo (como, por exemplo, em conjunto com um sistema celular específico que utiliza apenas uma ou outra estação base que tal).
[0048] À medida que a infra-estrutura e os recursos de rede sem fio aumentam ao longo do tempo, e à medida que as capacidades de processamento e de interface com usuários de aparelhos móveis se tornam mais sofisticadas, os usuários são capazes de utilizar aparelhos móveis para desempenhar funções anteriormente disponíveis apenas com computadores pessoais e comunicações de linha fixa. A capacidade de utilizar um aparelho portátil pequeno para comunicação de voz, acesso à Internet, acesso a multimídia e repetição e entretenimento de alta qualidade resulta em um produto de consumo altamente desejável. Entretanto, uma vez que a macro-rede sem fio é instalada para utilização pública em grande escala, a recepção interna pode ser frequentemente mais precária que a recepção externa (como, por exemplo, devido à absorção de sinais de radiofrequência por edifícios, isolamento, ajardinamento de terrenos, etc.). A tecnologia de estações base utilizadas por assinantes proporciona ao usuário um controle significativo sobre conectividade sem fio pessoal, o que previne a maioria ou todos os problemas de conectividade interna. Assim, as estações base utilizadas por assinantes podem também estender a mobilidade do equipamento de usuário (UE) mesmo em um ambiente sub-ótimo para macro-redes.
[0049] Além disso, estações base nativas podem ser configuradas para prover acesso local ao Protocolo Internet para outros aparelhos na rede nativa ou empresarial. Em geral, o tráfego associado a outros aparelhos na rede nativa ou empresarial é referido como tráfego de acesso local ao Protocolo Internet (LIPA). De modo que um UE utilize uma estação base nativa para comunicar-se com entidades dentro de uma rede nativa, um ponto IP de anexação é criado em um nó nativo, ou ponto de acesso nativo (que pode ser, por exemplo, a estação base nativa ou uma entidade que inclui a estação base nativa e outros componentes). Prover um ponto IP de anexação implica a criação de uma conexão com rede de pacote e o término de um ponto de referência Gi ou um ponto de referência SGi em um nó que provê o ponto IP de anexação. A conexão com rede de pacote pode incluir, por exemplo, uma conexão com rede de dados de pacote (uma conexão PDN), um contexto de protocolo de dados em pacote (um contexto PDP) ou semelhante, ao passo que o ponto de referência Gi é um ponto de referência entre um nó servidor GPRS de gateway (GGSN) e uma PDN, e o ponto de referência SGi é um ponto de referência entre um gateway PDN e a PDN. Além disto, o nó que provê o ponto IP de anexação pode incluir, por exemplo, um nó nativo, um ponto de acesso nativo, o GGSN, o gateway PDN, etc. Uma PDN, conforme aqui utilizada, pode referir-se a uma rede de dados de pacote pública ou privada externa à operadora ou uma rede de dados de pacote intra-operadora, para provimento de serviços de subsistema multimídia IP (IMS), por exemplo.
[0050] A modelação da conectividade LIPA para emular outra conectividade IP provida para um UE envolve a emulação da funcionalidade de prover um ponto IP de anexação para LIPA em um nó nativo e pode ser efetuada introduzindo-se um ponto de referência semelhante ao ponto de referência Gi ou SGi, que é terminado no nó nativo propriamente dito. Este ponto de referência semelhante é em seguida atribuído para prover um ponto IP de anexação apenas para o tráfego LIPA, o qual pode ser referido como ponto de referência SGi local ou ponto de referência L-SGi. Com base em protocolos sem fio existentes, um nó atribui um endereço IP a um UE para que o UE acesse tráfego roteado localmente no nó nativo. A entidade responsável por isto é um gateway de rede de dados de pacote ou GW PDN ou um GGSN. Assim, para emular atividade do roteador local em um H(e)NB, um subconjunto do GW PDN/GGSN é colocado dentro do nó nativo. O subconjunto do GW PDN/GGSN é aqui referido como gateway PDN local (L-PGW) ou simplesmente como gateway local (L-GW). Este L-GW pode suportar uma conexão PDN ou um contexto PDP para tráfego LIPA, atribuindo o endereço IP para que o UE acesse o tráfego local. Tais desafios referentes ao L-GW ainda existem. Exemplos incluem distinguir entre uma solicitação de conexão PDN LIPA e uma de conexão PDN convencional e como terminar conexões PDN LIPA existentes quando um UE se conecta a outra estação base ou ponto de acesso (efetua um handover do H(e)NB para uma macro-estação base, por exemplo). Diversos aspectos da presente revelação solucionam estes e problemas conexos.
[0051] A figura 1 mostra um diagrama de blocos de um sistema de comunicação sem fio 100 exemplar de acordo com aspectos da presente revelação. O sistema de comunicação sem fio 100 compreende um equipamento de usuário (um UE) 102 acoplado sem fio com um nó nativo (uma estação base utilizada por assinante ou ponto de acesso) 104, através de uma interface aérea. O nó nativo 104 é acoplado com um L-GW 106 que suporta conexão IP LIPA para terminais acoplados com o nó nativo 104. (Alternativamente, o L-GW 106 pode ser incluído como parte do nó nativo 104, conforme mostrado pela linha tracejada). A pequena linha pontilhada inclui uma rota que o tráfego IP local toma para o UE 102.
[0052] Para implementar serviços de voz ou dados para o nó nativo 104, o nó nativo é acoplado com uma entidade de mobilidade 108 (uma entidade de gerenciamento de mobilidade [MME]) e com um gateway servidor 110. A entidade de mobilidade 108 pode ser utilizada para facilitar o acesso a uma rede de provedores de serviços sem fio (uma rede celular, por exemplo), a uma conexão IP para suportar tráfego IP (em um gateway de pacotes 112, por exemplo) e também pode estabelecer um contexto ou conexão para tráfego LIPA no L-GW 106. Estes serviços podem ser implementados através de um gateway servidor 110, que por sua vez é acoplado ao gateway de pacotes 112. O gateway de pacotes 112 acessa um servidor de política e cobrança 114 para verificar assinatura, condição da assinatura, taxa de bilhetagem, serviços acessíveis, e assim por diante, para o UE 102. Se uma assinatura associada ao UE 102 suportar tráfego IP, o gateway de pacotes 112 pode permitir acesso a uma ou mais redes IP 116 (como, por exemplo, a Internet, uma intranet, serviços relacionados com IP e assim por diante) para facilitar esse tráfego IP.
[0053] Para estabelecer uma chamada de voz ou dados, o UE 102 inicia e transmite uma solicitação de tal tráfego para o nó nativo 104. O nó nativo 104 em seguida emite a solicitação para a entidade de mobilidade 108. A entidade de mobilidade 108 determina que tipo de serviço está associado à solicitação e inicia uma conexão para o tráfego em um gateway adequado associado ao nó nativo 104. Um problema para a entidade de mobilidade 108 é distinguir uma solicitação de conexão de LIPA de uma solicitação de conexão IP convencional. Outro problema para a entidade de mobilidade 108 é cancelar ou terminar conexões de LIPA existentes que não estão atualmente em uso. Estes problemas são discutidos mais detalhadamente a seguir.
[0054] A figura 2 mostra um diagrama de blocos de um sistema de comunicação sem fio 200 exemplar de acordo com aspectos específicos da presente revelação. O sistema de comunicação sem fio 200 compreende uma entidade de mobilidade 202 comunicativamente acoplada com um nó nativo 204 (uma estação base utilizada por assinante, por exemplo). Exemplos de uma entidade de mobilidade 202 adequada pode incluir uma MME para uma rede sem fio de evolução a longo prazo, um nó de suporte de GPRS servidor [S-GSN] de uma rede do sistema universal de telecomunicações móveis ou semelhante. A entidade de mobilidade 202 pode ser configurado para gerenciar o início e o término de conexões IP para um ou mais UEs (não mostrados) servidos pelo nó nativo 204. Para determinar um tipo de conexão necessário para servir uma solicitação de conexão, a entidade de mobilidade 202 pode utilizar um aparelho de contexto de LIPA 206. O aparelho de contexto de LIPA 206 pode compreender uma interface de comunicação 208 para transmitir e receber comunicação eletrônica através de um link de comunicação cabeado. Em um exemplo, o link de comunicação cabeado pode compreender um link S11 com um H(e)NB 214 associado ao nó nativo 204, ou um link S11 local (L-S11) com um L-GW 218 associado ao nó nativo 204. Além disto, uma interface S1 ou uma interface cabeada Iu pode acoplar comunicativamente a entidade de mobilidade 202 e o H(e)NB 214 (dependendo da implementação de rede específica à qual a entidade de mobilidade 202 e o nó nativo 204 são incorporados).
[0055] Além do exposto anteriormente, o aparelho de contexto de LIPA 206 pode compreender uma memória 210 para armazenar instruções configuradas para estabelecer um contexto de rede para tráfego LIPA, em que as instruções podem ser implementadas por módulos executáveis por computador. Estes módulos podem incluir um módulo de análise 212 que é configurado para obter da interface de comunicação 208 uma solicitação 214A de conexão de rede de pacotes transmitida por um H(e)NB 214 do nó nativo 204 (iniciada por um UE servido pelo nó nativo 204). Além disto, o módulo de análise 212 pode ser um módulo que determina se a solicitação 214A é de tráfego LIPA. Em um caso, esta determinação pode ser implementada identificando-se se o nome de ponto de acesso (um APN) incluído com a solicitação compreende um termo especificamente associado a uma conexão de LIPA ou ao tráfego LIPA. Este termo pode incluir o termo ‘LIPA’, por exemplo, ou ‘local’ ou outro termo adequado. Uma associação de termos APN com uma conexão de LIPA pode ser armazenada na memória 210, por exemplo, que pode ser referida pelo módulo de análise 212 para fazer a determinação acima. Em outro caso, a determinação pode ser implementada identificando-se uma segunda entidade (comparada com uma entidade que origina a solicitação 214A, ver a seguir) que roteia a solicitação para a entidade de mobilidade 202 é uma estação base nativa, ou um gateway de estação base nativa. O módulo de análise 212 pode inferir como uma pré- definição, por exemplo, que uma solicitação de IP roteada por um H(e)NB 214 é uma solicitação de conexão de LIPA.
[0056] Além do exposto acima, o aparelho de contexto de LIPA 206 pode compreender um módulo de aquisição 216, que identifica um LGW 218 que suporta tráfego LIPA e que está associado a uma entidade que origina a solicitação 214A (um UE, por exemplo). Diversos mecanismos podem ser utilizados para identificar o L-GW 218. Em um exemplo, o módulo de aquisição 216 pode analisar a solicitação 214A de endereço IP do H(e)NB 214. O endereço IP pode ser especificado em um elemento de informação explícito de uma mensagem sem fio compreendendo a solicitação 214A, ou pode ser extraído de um cabeçalho IP de origem da mensagem sem fio, por exemplo. Se o endereço IP for encontrado, um módulo de estabelecimento de tráfego 222 pode ser utilizado para enviar um comando de estabelecimento 222A ao endereço IP. Assim, por exemplo, se o L-GW 218 e o H(e)NB 214 forem co- localizados e compartilharem um endereço IP comum, o comando de estabelecimento 222A pode ser recebido no L-GW 218, que por sua vez estabelece um contexto de PDN LIPA em resposta ao recebimento do comando de estabelecimento 222 A.
[0057] Se a solicitação 214A não contiver o endereço IP do H(e)NB 214, ou se o contexto não for estabelecido mediante o envio do comando de estabelecimento 222A ao endereço IP, o módulo de aquisição 216 pode utilizar um módulo de domínio 220 para analisar a solicitação 214A de um nome de ponto de acesso de LIPA definido (um APN LIPA definido) especificado com a solicitação 214A. Se o APN LIPA definido for identificado, o módulo de domínio 220 utiliza o APN LIPA definido para formar um nome de domínio totalmente qualificado (um FQDN). O módulo de domínio 220 utiliza então o FQDN para efetuar uma consulta de servidor de nome de domínio (uma consulta DNS) e obtém o endereço IP do L-GW 218 em resposta à consulta DNS. O módulo de estabelecimento de tráfego 222 pode então enviar o comando de estabelecimento 222A ao endereço IP do L-GW 218 de modo a iniciar o contexto de PDN LIPA.
[0058] A figura 3 mostra um diagrama de blocos de um sistema de rede 300 exemplar que pode suportar mobilidade para um UE 308 em uma rede habilitada por LIPA. Especificamente, o sistema de rede 300 pode compreender uma entidade de mobilidade 302 configurada para identificar e terminar conexões de LIPA resultantes do handoff do UE 308 de uma estação base (não mostrada - mas que é acoplada a um L-GW 304 onde um contexto de LIPA 306 é estabelecido para o UE 308) para outra estação base nativa, para uma macro-rede ou qualquer nó sem fio remoto 318 (referido como um nó outro que não o L-GW 304).
[0059] Para implementar suporte de mobilidade, a entidade de mobilidade 302 pode compreender um aparelho de término de contexto 310. O aparelho de término de contexto 310 pode compreender uma interface de comunicação 312 para enviar e receber mensagens eletrônicas com o L-GW 304 e o nó sem fio remoto 318, entre outras entidades (como, por exemplo, um nó nativo associado ao L-GW 304, ou um gateway de rede - não mostrado). Além disto, o aparelho de término de contexto 310 pode compreender uma memória 314 para armazenar instruções configuradas para identificar e terminar um contexto de LIPA inativo. Estas instruções podem ser implementadas por um ou mais módulos executáveis por computador incluídos com o aparelho de término de contexto 310. Especificamente, um módulo de avaliação 316 pode ser utilizado como um módulo que recebe uma mensagem eletrônica 318A da interface de comunicação 312 referente à mobilidade do UE 308 e identifica um contexto de LIPA 306 existente associado ao UE 308. A mensagem eletrônica 318A pode ser, por exemplo, uma mensagem cabeada, uma mensagem sem fio ou uma combinação adequada de mensagens cabeadas e sem fio, tal como uma mensagem sem fio transmitida pelo UE 308, e re-empacotada como uma mensagem cabeada pelo nó sem fio remoto 318. Como exemplo, a mensagem eletrônica 318A pode ser uma mensagem de rede enviada pelo nó sem fio remoto 318 que indica que uma conexão é estabelecida entre o UE 308 e o nó sem fio remoto 318. Em um exemplo, portanto, uma mensagem eletrônica pode ser recebida na interface de comunicação 312 se um terminal de acesso (o UE 308) acoplado a um nó associado ao L-GW 304 efetuar um handover para um segundo nó (o nó sem fio remoto 318). Em outro exemplo, a mensagem eletrônica pode ser recebida na interface de comunicação 312 se o terminal de acesso estabelecer uma conexão inicial com o segundo nó (ficar conectado no segundo nó ou incluir o segundo nó em um conjunto ativo de estações base dependendo da configuração do terminal de acesso, por exemplo).
[0060] Uma vez que a mensagem eletrônica 318A é recebida e o contexto de LIPA 306 existente é identificado, o módulo de avaliação 316 determina se o contexto de LIPA 306 existente provê serviço em um nó comunicativamente acoplado com a entidade de mobilidade 302. Esta determinação pode ser baseada, pelo menos em parte, na comparação de um identificador (um endereço IP, por exemplo) do nó sem fio remoto 318 com um identificador associado ao contexto de LIPA 306 existente, por exemplo. Como outro exemplo, a determinação pode ser baseada, pelo menos em parte, na extração de um endereço IP de um cabeçalho IP de origem da mensagem eletrônica 318A e na determinação de que o endereço IP não corresponde ao endereço IP associado ao L- GW 304. Se a mensagem eletrônica 318A incluir um elemento de informação que especifica um endereço IP de um L-GW associado ao nó sem fio remoto 318, o módulo de avaliação 316 pode obter este endereço IP do elemento de informação e determinar se o endereço IP do L-GW 304 corresponde ou não corresponde ao endereço IP do L-GW associado ao nó sem fio remoto 318. Em ambos os casos, se o endereço IP do nó sem fio remoto 318 ou o endereço IP do L-GW associado ao nó sem fio remoto 318 não corresponder ao endereço IP do L-GW 304, o módulo de avaliação 316 pode inferir que o UE 308 já não está mais acoplado ao L-GW 304, indicando que o contexto de LIPA 306 existente está indisponível para utilização pelo UE 308.
[0061] Uma vez que a determinação pelo módulo de avaliação 316 é feita, o aparelho de término de contexto 310 pode utilizar um módulo de término 320 que envia um pedido de liberação 320A ao L-GW 304 se o contexto de LIPA 306 existente não prestar serviço atual em um nó que serve o UE 308. Ao receber o pedido de liberação 320A, o L-GW 304 apaga o contexto de LIPA 306 existente. Consequentemente, o aparelho de término de contexto 310 pode ser utilizado para distinguir entre contextos de LIPA válidos e inválidos e terminar os contextos que estão indisponíveis para utilização por um UE que inicia o contexto.
[0062] A figura 4 mostra um diagrama de blocos de um sistema sem fio 400 exemplar adicional de acordo com ainda outros aspectos da presente revelação. O sistema sem fio 400 compreende um UE 402 comunicativamente acoplado com um nó nativo 404 através de uma interface aérea. O nó nativo 404 compreende um H(e)NB 416 e pode compreender também um L-GW 414, que pode ser co-localizado com o H(e)NB 416 no nó nativo 404, ou pode ser externo ao nó nativo 404 sob um aspecto alternativo (compreendendo um endereço IP separado como o nó nativo 404 ou o H(e)NB 416).
[0063] O UE 402 é configurado para ajudar a distinguir entre solicitações de conexão IP convencional, que são implementadas em um gateway de pacotes de rede (o gateway de pacotes 112 da figura supra, por exemplo), e solicitações de conexão de LIPA, que podem ser implementadas no L-GW 414. Especificamente, o UE 402 pode compreender um aparelho de iniciação de LIPA 406. O aparelho de iniciação de LIPA 406 pode compreender uma interface de comunicação sem fio 408 para enviar e receber comunicação sem fio. Em um exemplo, a interface de comunicação sem fio 408 pode incluir um transceptor sem fio do UE 402; em outro exemplo, a interface de comunicação sem fio 408 pode ser em vez disso uma interface que se acopla com e utiliza o transceptor sem fio do UE 402. Além disto, o aparelho de iniciação de LIPA 406 pode compreender uma memória 420 para armazenar instruções para iniciar um contexto de rede de LIPA, as instruções sendo implementadas por um conjunto de módulos executáveis por computador do aparelho de iniciação de LIPA 406.
[0064] Em funcionamento, o aparelho de iniciação de LIPA 406 pode compreender um módulo de filtragem 410 que determina se uma solicitação 412A para estabelecer um contexto de rede de pacotes se refere a uma rede de dados de pacote de LIPA (uma PDN LIPA). Como exemplo, o módulo de filtragem 410 determina que a solicitação 412A se refere a uma PDN LIPA se a solicitação 412A se originar de um aplicativo 412 que solicita tráfego LIPA, ou se a solicitação 412A se originar de um aplicativo configurado para acessar uma rede local. Em outro exemplo, o módulo de filtragem 410 determina que a solicitação 412A se refere a uma PDN LIPA se a estação base que serve o UE 402 (o nó nativo 404, por exemplo) for uma estação base nativa. Em ainda outro exemplo, o módulo de filtragem 410 determina que a solicitação 412A se refere a uma PDN LIPA se a estação base que serve o UE 402 estiver associada a tráfego LIPA. Esta associação pode ser explicitamente especificada pelo nó nativo 404 ou pode ser baseada em uma lista de nós nativos relacionados com LIPA armazenados na memória 420.
[0065] Uma vez que o módulo de filtragem 410 identifica a solicitação 412A como solicitação de uma PDN LIPA, pode ser utilizado um módulo de contexto 418 que gera um APN LIPA 420A e inclui o APN LIPA 420A dentro de uma mensagem sem fio 418A para solicitar uma conexão de PDN. A mensagem sem fio 418A é então transmitida pela interface de comunicação sem fio 408 para uma estação base que serve o UE 402 (o H(e)NB 416). Ao receber a solicitação 412A, o H(e)NB 416 estabelece a PDN LIPA no L-GW 414, para facilitar a comunicação de LIPA para o UE 402. Sob um aspecto específico, o módulo de contexto 418 pode gerar o APN LIPA 420A de uma de várias maneiras. Em um exemplo, o módulo de contexto 418 gera o APN LIPA 420A, pelo menos em parte, de um identificador de estação base nativa da estação base que serve o UE 402. Este identificador de estação base pode compreender um endereço IP ou outro identificador adequado como um identificador de célula, um identificador de estação base, um identificador de Nó B, um identificador de eNó B, um identificador de Grupo Fechado de Assinantes (CSG), um identificador de área de Localização/Roteamento/Rastreamento e assim por diante. Em outro caso, o módulo de contexto 418 gera o APN LIPA 420A pelo menos em parte com um termo explícito que está associado a uma PDN LIPA. Por exemplo, os termos ‘LIPA’, ‘local’, ‘nativo(a)’, ‘trabalho’, ‘empresa’, ‘ponto quente’ ou semelhantes podem ser utilizados como termos explícitos. Assim, como exemplo ilustrativo, o módulo de contexto 418 gera o APN LIPA pelo menos em parte com a utilização explícita de ‘LIPA’ no APN LIPA, o que implica que a solicitação 412A é a solicitação da PDN LIPA.
[0066] A figura 5 mostra um diagrama de blocos de um sistema 500 exemplar compreendendo um UE 502 comunicativamente acoplado com uma ou mais estações base utilizadas por assinantes (BS(s) Nativa(s)) 504 através de uma interface de comunicação sem fio. A(s) BS(s) Nativa(s) 504 transmite(m) em sub-quadros DL, ao passo que o UE 502 responde em sub-quadros UL. Além disto, o UE 502 pode ser configurado para solicitar uma conexão IP a ser estabelecida na(s) BS(s) Nativa(s) 504, tanto para tráfego IP convencional quanto para tráfego LIPA, conforme aqui descrito.
[0067] O UE 52 inclui pelo menos uma antena 506 (compreendendo uma ou mais interfaces de entrada/saída) que recebe um sinal e receptor(s) 508, que executa(m) ações típicas (como, por exemplo, filtra, amplifica, efetua conversão descendente, etc.) no sinal recebido. Em geral, a antena 506 e um transmissor 524 (coletivamente referidos como transceptor) podem ser configurados para facilitar a troca de dados sem fio com a(s) BS(s) nativa(s) 504. Além disto, a antena 506, o transmissor 524, o receptor 508, o demodulador 510 e o modulador 522 podem ser utilizados como uma interface de comunicação sem fio por diversos componentes do UE 502, inclusive o processador de dados 512 e um aparelho de iniciação de LIPA 516.
[0068] A antena 506 e o(s) receptor(s) 508 podem ser também acoplados com um demodulador 510, que pode demodular símbolos recebidos e enviar tais sinais a um processador(s) de dados 512 para avaliação. Deve ficar entendido que o(s) processador(s) de dados 512 pode(m) controlar e/ou referir um ou mais componentes (a antena 506, o receptor 58, o demodulador 510, a memória 514, o aparelho de iniciação de LIPA 516, o modulador 522, o transmissor 524) do UE 502. Além disto, o(s) processador(s) de dados 512 pode(m) executar um ou mais módulos, aplicativos, mecanismos ou semelhantes compreendendo informações ou controles pertinentes para executar as funções do UE 502.
[0069] Além disso, a memória 514 do UE 502 é operacionalmente acoplada ao(s) processador(s) de dados 512. A memória 514 pode armazenar dados a serem transmitidos, recebidos e semelhantes, e instruções adequadas para efetuar comunicação sem fio com um aparelho remoto (a(s) BS(s) nativa(s) 504). Especificamente, as instruções podem ser utilizadas para implementar as funções descritas acima ou em outro lugar aqui. Além disto, embora não mostrado, a memória 514 pode armazenar os módulos, aplicativos, mecanismos, etc. (o módulo de filtragem 518, o módulo de contexto 520, por exemplo) associados ao aparelho de iniciação de LIPA 516 e executada pelo(s) processador(s) 512, acima.
[0070] O aparelho de iniciação de LIPA 516 pode ser utilizado pelo UE 502 para distinguir uma solicitação de conexão PDN LIPA, conforme aqui descrito. Além disto, deve ficar entendido que, sob alguns aspectos da presente revelação, o aparelho de iniciação de LIPA 516 pode ser substancialmente semelhante ao aparelho de iniciação de LIPA 406 da figura 4, supra. Por conseguinte, o UE 502 pode utilizar o módulo de filtragem 518 para analisar uma solicitação de contexto de rede de pacotes e determinar se a solicitação se refere a uma PDN LIPA. Além disto, pode ser utilizado um módulo de contexto 520 que gera uma conexão PDN LIPA. Esta mensagem sem fio pode ser transmitida pelo processador de dados 512, utilizando-se o modulador 522, o transmissor 524 e a antena 506, para uma ou mais das BS(s) nativas 504, de modo a se iniciar o estabelecimento de uma conexão PDN LIPA em um L-GW associado à BS ou BS(s) nativas 504.
[0071] A figura 6 mostra um diagrama de chamadas de rede 600 exemplar de uma operação de estabelecimento de LIPA de acordo com aspectos da presente revelação. O diagrama de chamadas de rede 600 compreende várias entidades relacionadas com rede, inclusive o UE 602A, a estação base nativa 602B, a MME 602C e o L-PGW 602D. Em 604, o UE 602A inicia uma solicitação de conectividade com PDN, que é enviada à MME 602C. Em 606, a MME 602C inicia uma mensagem de solicitação de criação de sessão que é emitida para o L- PGW 602D. A mensagem de solicitação de criação de sessão pode ser especificamente uma mensagem para solicitar um contexto de LIPA, pela identificação da solicitação de conectividade com PDN como uma solicitação de PDN LIPA, conforme aqui descrito. Além disto, a MME 602C pode identificar um L-PGW 602D adequado para estabelecer a PDN LIPA para o UE 602A, conforme também aqui descrito.
[0072] Em 608, o L-PWG 602D envia uma mensagem de resposta de criação de sessão à MME 602C. A MME 602C inicia então uma mensagem de solicitação de estabelecimento de portadora/de aceitação de conectividade com PDN enviada à estação base nativa 602B em 610. Ao receber a mensagem de solicitação de estabelecimento de portadora/de aceitação de conectividade com PDN, a estação base nativa 602B envia uma mensagem de reconfiguração de conexão RRC ao UE 602A em 612. Em 614, o UE 602A responde com uma mensagem para completar reconfiguração de conexão RRC. Em 616, a estação base nativa 602B envia então uma mensagem de resposta de estabelecimento de portadora à MME 602C. Além disto, o UE 602A inicia uma transferência direta para a estação base nativa 602B em 618. O diagrama de chamadas de rede 600 se completa com uma mensagem de completar conectividade com PDN em 620, que é enviada pela estação base nativa 602B à MME 602C.
[0073] A figura 7 mostra um diagrama de chamadas de rede de amostra 700 para uma operação de término de LIPA de acordo com aspectos adicionais da presente revelação. A operação de término de LIPA envolve um UE 702A, uma estação base nativa 702B, a MME 702C e o L-PGW 702D. Em 704, o UE 702A efetua um handover ou estabelece uma conexão de acesso inicial com uma estação base que não suporta uma PDN LIPA (uma estação base que não a estação base nativa 702B, que pode incluir uma macro-estação base ou outra estação base nativa). Em 706, a MME 702C inicia uma mensagem de solicitação de apagamento de sessão e envia esta mensagem ao L-PGW 702D. Esta mensagem pode ser iniciada pela MME 702C ao receber uma indicação de que o UE 702A efetuou um handover ou procedimento de acesso à estação base e determinar que a PDN LIPA existente está inativa, conforme aqui descrito. Além disto, em 708, o L-PGW 702D responde com uma mensagem de resposta de apagamento de sessão enviada à MME 702C. Em 710, a MME 702C inicia uma mensagem de solicitação de desativação de portadora e envia esta mensagem à estação base nativa 702B. Em 712, a estação base nativa 702B envia uma mensagem de reconfiguração de conexão RRC ao UE 702A. Em resposta, o UE 702A envia uma mensagem de completar reconfiguração de conexão RRC à estação base nativa 702B em 714. O diagrama de chamadas de rede 700 termina em 716, onde a estação base nativa 702B envia uma mensagem de resposta de desativação de portadora à MME 702.
[0074] Os sistemas, diagramas de chamadas ou aparelhos antes mencionados foram descritos com relação à interação entre vários componentes, módulos e/ou interfaces de comunicação. Deve ficar entendido que tais sistemas e componentes/módulos/interfaces podem incluir os componentes/módulos ou sub-módulos especificados e/ou módulos adicionais. Por exemplo, o sistema de comunicação sem fio pode incluir a entidade de mobilidade 202, compreendendo o aparelho de contexto de LIPA 206 e o aparelho de término de contexto 310, o nó nativo 204 e o UE 502, compreendendo o aparelho de iniciação de LIPA 516, ou uma combinação diferente destas ou outras entidades. Sub- módulos podem ser também implementados como módulos comunicativamente acoplados a outros módulos em vez de incluídos dentro de módulos-pais. Além disto, deve-se observar que um ou mais módulos podem ser combinados em um único módulo que provê funcionalidade agregada. Por exemplo, o módulo de avaliação 316 pode incluir o módulo de término 320, ou vice-versa, para facilitar a identificação de um contexto de LIPA inativo e a emissão de um pedido para liberar o contexto de LIPA inativo por meio de um único componente. Os componentes podem também interagir com um ou mais outros componentes não descritos especificamente aqui, mas conhecidos pelos versados na técnica.
[0075] Além disso, conforme será entendido, diversas partes dos sistemas revelados acima e dos métodos revelados a seguir podem incluir ou consistir em componentes, sub- componentes, processos, dispositivos, metodologias ou mecanismos baseados em inteligência ou conhecimento ou regras artificiais (como, por exemplo, máquinas vetoriais de suporte, redes neurais, sistemas especializados, redes de crença bayesiana, lógica difusa, mecanismos de fusão de dados, classificadores...). Tais componentes, inter alia, e além dos já descritos aqui, podem automatizar determinados mecanismos ou processos executados para tornar assim partes dos sistemas e métodos mais adaptativas assim como eficazes e inteligentes.
[0076] Em vista dos sistemas exemplares descritos supra, as metodologias que podem ser implementadas de acordo com o objeto revelado serão melhor entendidas com referência aos fluxogramas das figuras 8-11. Embora, para simplificar a explanação, as metodologias sejam mostradas e descritas como uma série de blocos, deve ficar entendido que o objeto reivindicado não está limitado pelo número ou ordem dos blocos, uma vez que alguns blocos podem ocorrer em ordens diferentes da aqui mostrada e descrita e/ou concomitantemente com outros blocos. Além do mais, não é necessário que todos os blocos mostrados implementem as metodologias descritas a seguir. Deve ficar entendido também que as metodologias reveladas a seguir e ao longo deste relatório podem ser armazenadas em um produto industrial para facilitar a transportação e a transferência de tais metodologias para computadores. O termo produto industrial, conforme utilizado, destina-se a abranger um programa de computador acessível de qualquer aparelho legível por computador, aparelho em conjunto com uma portadora ou meio de armazenamento.
[0077] A figura 8 mostra um fluxograma de uma metodologia 800 exemplar para estabelecer uma conexão de LIPA para um aparelho móvel de acordo com aspectos da presente revelação. Em 802, o método 800 pode compreender receber uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão com rede de dados de pacote (uma conexão PDN). A mensagem eletrônica pode ser uma mensagem sem fio, uma mensagem cabeada ou uma combinação delas. Em 804, o método 800 pode compreender determinar se a conexão PDN é uma solicitação de PDN LIPA. Esta determinação pode ser feita, por exemplo, comparando-se um APN associado à solicitação da conexão PDN com uma lista de nomes APN LIPA. Alternativamente, esta determinação pode ser feita identificando-se um termo dentro do APN que esteja associado a uma conexão de LIPA. Tal termo pode incluir ‘LIPA’, ‘local’, ‘nativo(a)’, ‘trabalho’, ‘empresa’, ‘ponto quente’ ou semelhantes, ou uma combinação adequada deles. Além disto, em 806, o método 800 pode compreender identificar um L-GW associado à solicitação de PDN LIPA se for determinado que a conexão PDN é uma solicitação de PDN LIPA. A identificação do L-GW pode ser feita de uma ou mais maneiras adequadas, como, por exemplo, obtendo-se um endereço IP do L-GW. Isto pode ser feito extraindo-se o endereço IP do cabeçalho da mensagem eletrônica e equiparando-se o endereço IP com o L-GW. Em outro exemplo, isto pode ser feito recebendo-se o endereço IP em conjunto com a mensagem eletrônica, como, por exemplo, se o endereço IP for transmitido com a mensagem eletrônica ou for incluído como parte da mensagem eletrônica. Em outro exemplo, identificar o L-GW pode compreender efetuar uma consulta DNS para o L-GW com um servidor de DNS e receber um endereço IP do L-GW do servidor de DNS. A consulta DNS pode ser efetuada extraindo-se um APN LIPA da solicitação de PDN LIPA e formando-se um nome de domínio totalmente qualificado do APN LIPA e efetuando-se a consulta DNS com o nome de domínio totalmente qualificado. Em pelo menos um caso, identificar o L-GW compreende obter um endereço IP de uma estação base nativa acoplada com o L-GW e utilizar o endereço IP da estação base nativa como um endereço IP do L-GW. Esta última implementação pode ser utilizada, por exemplo, no caso de o L-GW ser co-localizado com a estação base nativa.
[0078] Uma vez que o L-GW ou o endereço IP do L-GW é identificado, o método 800 pode compreender também enviar uma mensagem de solicitação de sessão ao L-GW de modo a estabelecer a conexão PDN com o L-GW (ver o diagrama de chamadas de rede 600 supra, por exemplo). Uma vez estabelecida, uma resposta pode ser enviada a uma entidade que inicia a solicitação da conexão PDN recebida no número de referência 802. A conexão PDN pode ser mantida até ser terminada pela entidade ou até que a conexão PDN seja considerada inativa.
[0079] A figura 9 mostra um fluxograma de uma metodologia 900 adicional de acordo com ainda outros aspectos da presente revelação. Em 902, o método 900 pode compreender receber uma solicitação de conexão PDN. Em 904, o método 900 pode compreender comparar o APN associado à solicitação (incluído dentro da solicitação ou recebido em conjunto com a solicitação) com uma lista de nomes APN LIPA ou uma lista de termos associados à conexão PDN LIPA. Em 906, o método 900 pode compreender determinar se o APN inclui um termo associado a tráfego LIPA e, em 908, o método 900 pode determinar se a solicitação é na verdade uma solicitação de PDN LIPA. Em 910, se a solicitação for uma solicitação de PDN LIPA, o método 900 prossegue até 914; caso contrário, a solicitação é considerada como sendo uma solicitação de conexão PDN convencional para tráfego IP não local. Neste último caso, o método 900 prossegue até 912 e estabelece um contexto de IP convencional para a solicitação.
[0080] Em 914, o método 900 pode examinar a solicitação para obter um endereço IP ou outro identificador adequado do L-GW associado à solicitação ou associado à entidade que inicia a solicitação (uma estação base nativa que serve a entidade, por exemplo). Isto pode ser conseguido analisando-se a solicitação para determinar se o identificador ou endereço IP foi transmitido com a solicitação, ou em conjunto com a solicitação. Em 916, é determinado se o L-GW é identificado obtendo-se o identificador ou endereço IP. Se este for o caso, o método 900 prossegue até 918, onde uma solicitação para criar portadora pré-definida é transmitida para o L-GW de modo a se estabelecer a conexão PDN com o L-GW. Caso contrário, se o L-GW não for identificado no número de referência 916, o método 900 prossegue até 920.
[0081] Em 920, o método 900 pode compreender obter o endereço IP de uma entidade que envia a solicitação do cabeçalho IP da solicitação e, em 922, enviar a solicitação de estabelecimento de portadora pré-definida ao endereço IP da entidade. Em 924, se a resposta de estabelecimento de portadora for recebida, o método 900 pode encerrar-se em 924; caso contrário, o método 900 pode inferir que o endereço IP da entidade não é o endereço IP do L-GW e prosseguir até 924. Em 924, o método 900 pode iniciar uma consulta DNS para obter o endereço IP do L-GW e, ao receber o endereço IP, prosseguir até o número de referência 918 de modo a estabelecer a PDN LIPA em resposta à solicitação, enviando a solicitação de estabelecimento de portadora ao endereço IP obtido em resposta à consulta DNS.
[0082] A figura 10 mostra um fluxograma de uma metodologia 1000 exemplar para facilitar o estabelecimento de uma conexão de LIPA em conjunto com uma conexão sem fio. Em 1002, o método 1000 pode compreender identificar uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Identificar a solicitação da conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA pode compreender determinar que a estação base que serve um UE (uma estação base servidora) que inicia a solicitação é uma estação base nativa, em um exemplo. Em outro exemplo, identificar pode, em vez disso, compreender determinar que a solicitação é iniciada de um aplicativo de software que exige tráfego LIPA ou é uma solicitação de um aplicativo de software para acessar uma rede local.
[0083] Em 1004, o método 1000 pode compreender gerar um APN LIPA ao se identificar a solicitação como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Sob pelo menos um aspecto da presente revelação, a geração do APN LIPA pode ser baseada na determinação inicial de que a estação base servidora está associada a um serviço sem fio de LIPA, embora a presente revelação não esteja limitada a este aspecto. Além disto, gerar o APN LIPA pode compreender também especificar um identificador de estação base nativa de uma estação base servidora como parte do APN LIPA. Este pode ser utilizado, por exemplo, no caso de o identificador de estação base nativa estar associado a tráfego LIPA. Como alternativa, gerar o APN LIPA pode compreender em vez disso especificar explicitamente um termo associado a tráfego LIPA, tal como o termo ‘LIPA’, como parte do APN LIPA.
[0084] Em 1006, o método 1000 pode compreender transmitir sem fio o APN LIPA e a solicitação da conexão PDN para a estação base servidora de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA. Especificamente, no caso de o APN LIPA implicar que o tráfego LIPA é solicitado, ou ser construído de uma maneira que implica que o tráfego LIPA é solicitado, a estação base servidora pode distinguir facilmente a solicitação da conexão PDN de uma solicitação de tráfego não LIPA.
[0085] A figura 11 mostra um fluxograma de uma metodologia de amostra 1100 para terminar a conectividade com pacotes para uma conexão de LIPA que envolve uma comunicação sem fio para suportar mobilidade em uma rede sem fio. Em 1102, o método 1100 pode compreender receber uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Em um exemplo, o recebimento da mensagem é provocado pela execução, pelo terminal de acesso, de um handover para a estação base. Em um exemplo alternativo, o recebimento da mensagem é provocado pelo estabelecimento, pelo terminal de acesso, de uma conexão inicial com a estação base.
[0086] Em 1104, o método 1100 pode compreender determinar que um contexto de rede de dados de pacote de LIPA existente (um contexto de PDN LIPA existente) não está disponível para utilização na estação base. Esta determinação pode compreender comparar um identificador da estação base com um identificador associado ao contexto de PDN LIPA existente e inferir que o contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base se os identificadores não corresponderem um ao outro. Como alternativa, a determinação pode compreender extrair um endereço IP da mensagem e determinar que o endereço IP não corresponder ao endereço IP associado à estação base. Neste último caso, pode ser feita a mesma inferência referente ao contexto de PDN LIPA existente. Sob ainda outro aspecto alternativo, contudo, a determinação pode compreender em vez disso receber um endereço IP de gateway local que é explicitamente transmitido com a mensagem e comparar o endereço IP de gateway local com o endereço IP do L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente. Neste caso, pode-se tirar a inferência de que o contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base ao se determinar que o endereço IP de gateway local não corresponde ao endereço IP do L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente. Ao se completar a determinação no número de referência 1104, o método 1100 pode compreender enviar uma solicitação de desativação a um L-GW associado ao contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente em 1106.
[0087] As figuras 12, 13 e 14 mostram respectivos aparelhos 1200, 1300, 1400 exemplares configurados para facilitar a comunicação sem fio para uma rede IP local, de acordo com aspectos da presente revelação. Por exemplo, os aparelhos 1200, 1300, 1400 podem residir, pelo menos parcialmente, dentro de uma rede de comunicações sem fio e/ou dentro de um receptor sem fio, tal como um nó, estação base, ponto de acesso, terminal de usuário, computador pessoal, acoplado a um cartão de interface móvel ou semelhante. Deve ficar entendido que os aparelhos 1200, 1300, 1400 são representados como incluindo blocos funcionais, que podem ser blocos funcionais que representam funções implementadas por um processador, software ou uma combinação deles (firmware, por exemplo).
[0088] O aparelho 1200 compreende uma memória 1202 para armazenar instruções ou módulos configurados para implementar feições do aparelho 1200, que incluem distinguir uma solicitação de PDN LIPA de uma solicitação de PDN IP convencional e estabelecer um contexto de PDN LIPA, e um processador 1210 para executar essas instruções ou módulos. Especificamente, o aparelho 1200 pode compreender um módulo 1204 para receber uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação de conexão PDN. Além disto, o aparelho 1200 pode compreender um módulo 1206 para determinar se a solicitação é uma solicitação para estabelecer tráfego LIPA. A determinação pode ser baseada em se a solicitação é emitida de uma estação base de nó nativo, por exemplo, ou se a solicitação especifica uma rede de LIPA ou compreende um APN LIPA. Além disto, o aparelho 1200 pode compreender um módulo 1208 para identificar um L-GW para suportar o tráfego LIPA se for determinado que a solicitação é a solicitação para estabelecer tráfego LIPA. A identificação do L-GW pode ser baseada na obtenção de um endereço IP para o L-GW, inferindo-se que o endereço IP é o mesmo endereço IP da entidade que emite a solicitação, ou extraindo-se o endereço IP do L-GW da solicitação, ou obtendo-se um APN LIPA da solicitação e efetuando-se uma consulta DNS com o APN LIPA e recebendo-se o endereço IP do L-GW de um servidor DNS.
[0089] O aparelho 1300 compreende uma memória 1302 para armazenar um ou mais módulos ou instruções para implementar feições do aparelho 1300, que incluem facilitar LIPA para comunicação sem fio, e um processador 1310 para executar os módulos ou instruções. Especificamente, o aparelho 1300 pode compreender um módulo 1304 para identificar uma solicitação de conexão PDN como sendo uma solicitação de tráfego LIPA. Além disto, o aparelho 1300 pode compreender um módulo 1306 para gerar um APN LIPA com base na determinação do módulo 1304. Além do mais, o aparelho 1300 pode compreender também um módulo 1308 para transmitir sem fio o APN LIPA e a solicitação da conexão PDN para uma estação base servidora que provê serviço sem fio para o aparelho 1300 ou para uma entidade acoplada com o aparelho 1300, de modo a iniciar uma conexão PDN para o tráfego LIPA.
[0090] O aparelho 1400 compreende uma memória 1402 para armazenar instruções e módulos para suportar mobilidade em conjunto com o provimento de LIPA para comunicação sem fio, e especificamente para identificar e terminar contextos de LIPA inativos. Além disto, o aparelho 1400 pode compreender um processador 1410 para executar os módulos e instruções precedentes. Além do exposto acima, o aparelho 1400 pode compreender um módulo 1404 para receber uma mensagem que indica que um terminal de acesso está estabelecendo uma conexão sem fio com uma estação base. Esta mensagem pode ser recebida em resposta ao estabelecimento, pelo terminal de acesso, de uma conexão inicial com a estação base, à conexão na estação base, à solicitação de serviço da estação base, ou à execução de um handover para a estação base ou semelhante. Além disto, o aparelho 1400 pode compreender um módulo 1406 para determinar que um contexto de PDN LIPA existente não está disponível para utilização na estação base. A determinação pode ser feita, por exemplo, comparando-se um identificador ou endereço IP da estação base com um identificador ou endereço IP comparável de um L-GW que suporta o contexto de PDN LIPA existente. Além do exposto anteriormente, o aparelho 1400 pode compreender um módulo 1408 para enviar uma solicitação de desativação ao L-GW que suporta o contexto de PDN LIPA existente de modo a terminar o contexto de PDN LIPA existente.
[0091] A figura 15 mostra um diagrama de blocos de um sistema 1500 exemplar que pode facilitar a comunicação sem fio de acordo com alguns aspectos aqui revelados. Em um DL, no ponto de acesso 1505, um processador de dados de transmissão (TX) 1510 recebe, formata, codifica, intercala e modula (ou mapeia em símbolos) dados de tráfego e gera símbolos de modulação (“símbolos de dados”). Um modulador de símbolos 1515 recebe e processa os símbolos de dados e símbolos-piloto e gera um fluxo de símbolos. O modulador de símbolos 1515 multiplexa dados e símbolos-pilotos e os envia a uma unidade de transmissor (TMTR) 1520. Cada símbolo de transmissão pode ser um símbolo de dados, um símbolo-piloto ou um valor de sinal de zero. Os símbolos- piloto podem ser enviados continuamente em cada período de símbolos. Os símbolos-piloto podem ser multiplexados por divisão de frequência (FDM), multiplexados por divisão de frequência ortogonal (OFDM), multiplexados por divisão de tempo (TDM), multiplexados por divisão de código (CDM) ou uma combinação adequada deles ou técnicas de modulação e/ou transmissão semelhantes.
[0092] O TMTR 1520 recebe e converte o fluxo de símbolos em um ou mais sinais analógicos e também condiciona (amplifica, filtra e efetua conversão ascendente de frequência, por exemplo) os sinais analógicos de modo a gerar um sinal DL adequado para transmissão através do canal sem fio. O sinal DL é em seguida transmitido através de uma antena 1525 para os terminais. No terminal 1550, uma antena 1535 recebe o sinal DL e envia o sinal recebido a uma unidade de receptor (RCVR) 1540. A unidade de receptor 1540 condiciona (filtra, amplifica e efetua conversão descendente de frequência, por exemplo) o sinal recebido e digitaliza o sinal condicionado de modo a obter amostras. Um demodulador de símbolos 1545 demodula e envia os símbolos-piloto recebidos a um processador 1550 para estimação de canal. O demodulador de símbolos 1545 também recebe uma estimativa de resposta à frequência para o DL do processador 1550, efetua demodulação de dados nos símbolos de dados recebidos de modo a obter estimativas de símbolos de dados (que são estimativas dos símbolos de dados transmitidos) e envia as estimativas de símbolos de dados a um processador de dados RX 1555, que demodula (isto é, desmapeia símbolos), desintercala e decodifica as estimativas de símbolos de dados de modo a recuperar os dados de tráfego transmitidos. O processamento pelo demodulador de símbolos 1545 e pelo processador de dados RX 1555 é complementar ao processamento pelo modulador de símbolos 1515 e pelo processador de dados TX 1510, respectivamente, no ponto de acesso 1505.
[0093] No UL, um processador de dados TX 1560 processa dados de tráfego e gera símbolos de dados. Um modulador de símbolos 1565 recebe e multiplexa os símbolos de dados com símbolos-piloto, efetua modulação e gera um fluxo de símbolos. Uma unidade de transmissor 1570 em seguida recebe e processa o fluxo de símbolos de modo a gerar um sinal UL, que é transmitido pela antena 1535 para o ponto de acesso 1505. Especificamente, o sinal UL pode estar de acordo com requisitos de SC-FDMA e pode incluir mecanismos de salto de frequência, conforme descritos aqui.
[0094] No ponto de acesso 1505, o sinal UL do terminal 1530 é recebido pela antena 1525 e processado por uma unidade de receptor 1575 de modo a se obterem amostras. O demodulador de símbolos 1580 em seguida processa as amostras e envia os símbolos-piloto e as estimativas de símbolos de dados recebidos para o UL. Um processador de dados RX 1585 processa as estimativas de símbolos de dados de modo a recuperar os dados de tráfego transmitidos pelo terminal 1530. Um processador 1590 efetua estimação de canal para cada terminal ativo que transmite no UL. Vários terminais podem transmitir piloto concomitantemente no UL em seus respectivos conjuntos atribuídos de sub-bandas- piloto, onde os conjuntos de sub-bandas-piloto podem ser entrelaçados.
[0095] Os processadores 1590 e 1550 orientam (como, por exemplo, controlam, coordenam, gerenciam, etc.) o funcionamento no ponto de acesso 1505 e no terminal 1530, respectivamente. Os respectivos processadores 1590 e 1550 podem estar associados a unidades de memória (não mostradas) que armazenam códigos de programa e dados. Os processadores 1590 e 1550 podem também efetuar computações para derivar estimativas de resposta ao impulso baseadas na frequência e no tempo para o UL e o DL, respectivamente.
[0096] Para um sistema de acesso múltiplo (como, por exemplo, SC-FDMA, OFDMA, CDMA, TDMA, etc.), vários terminais podem transmitir concomitantemente no UL. Para tal sistema, as sub-bandas-piloto podem ser compartilhadas entre diferentes terminais. As técnicas de estimação de canal podem ser utilizadas nos casos em que as sub-bandas- piloto para cada terminal se estendem por toda a banda operacional (possivelmente exceto pelas bordas da banda). Tal estrutura de sub-banda-piloto seria desejável de modo a se obter diversidade de frequência para cada terminal.
[0097] As técnicas aqui descritas podem ser implementadas por diversos dispositivos. Por exemplo, estas técnicas podem ser implementadas em hardware, software ou uma combinação deles. Para uma implementação em hardware, que pode ser digital, analógica ou tanto digital quanto analógica, as unidades de processamento utilizadas na estimação de canal podem ser implementadas dentro de um ou mais circuitos integrados específicos de aplicativo (ASICs), processadores de sinais digitais (DSPs), aparelhos de processamento de sinais digitais (DSPDs), arranjos de portas programáveis no campo, processadores, controladores, microcontroladores, microprocessadores, outras unidades eletrônicas projetadas para desempenhar as funções aqui descritas ou uma combinação deles. Com software, a implementação pode ser através de módulos (como, por exemplo, procedimentos, funções e assim por diante) que executem as funções aqui descritas. Os códigos de software podem ser armazenados em uma unidade de memória e executadas pelos processadores 1590 e 1550.
[0098] A figura 16 mostra um sistema de comunicação sem fio 1600 com várias estações base (BSs) 1610 (pontos de acesso sem fio, sistemas de comunicação sem fio, por exemplo) e vários terminais 1620 (ATs, por exemplo), tais como os que podem ser utilizados em conjunto com um ou mais aspectos. Uma BS 1610 é geralmente uma estação fixa que se comunica com os terminais e pode ser também chamada de ponto de acesso, Nó B ou alguma outra terminologia. Cada BS 1610 provê cobertura de comunicação para uma área geográfica ou área de cobertura específica, mostrada como três áreas geográficas na figura 16, rotuladas como 1602a, 1602b e 1602c. O termo “célula” pode referir-se a uma BS ou à sua área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Para aperfeiçoar a capacidade do sistema, uma área geográfica/área de cobertura de BS pode ser particionada em várias áreas menores (três áreas menores, de acordo com a célula 1602a da figura 16, por exemplo), 1604a, 1604b e 1604c. Cada área menor (1604a, 1604b, 1604c) pode ser servida por um respectivo subsistema transceptor base (BTS). O termo “setor” pode referir-se a um BTS ou à sua área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Para uma célula setorizada, os BTSs para todos os setores dessa célula são tipicamente co- localizados dentro da estação base para a célula. As técnicas de transmissão aqui descritas podem ser utilizadas em um sistema com células setorizadas assim como em um sistema com células não setorizadas. Para simplificar, na presente descrição, a menos que especificado de outro modo, o termo “estação base” é utilizado genericamente para uma estação fixa que serve um setor assim como para uma estação fixa que serve uma célula.
[0099] Os terminais 1620 são tipicamente dispersos por todo o sistema, e cada terminal 1620 pode ser fixo ou móvel. Os terminais 1620 podem ser também chamados de estações móveis, equipamentos de usuário, dispositivos de usuário, aparelhos de comunicação sem fio, terminais de acesso ou alguma outra terminologia. Um terminal 1620 pode ser um aparelho sem fio, um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um cartão de modem sem fio e assim por diante. Cada terminal 1620 pode comunicar-se com zero, uma ou várias BSs 1610 no downlink (FL, por exemplo) e no uplink (RL, por exemplo) em qualquer dado momento. O downlink refere-se ao link de comunicação das estações base para os terminais, e o uplink refere-se ao link de comunicação dos terminais para as estações base.
[00100] Para uma arquitetura centralizada, o controlador de sistema 1630 se acopla às estações base 1610 e provê coordenação e controle para as BSs 1610. Para uma arquitetura distribuída, as BSs 1610 podem comunicar-se umas com as outras conforme necessário (por meio de uma rede de transporte de retorno cabeada ou sem fio que acopla comunicativamente as BSs 1610, por exemplo). A transmissão de dados no link direto ocorre frequentemente de um ponto de acesso para um terminal de acesso à ou próximo da taxa de dados máxima que pode ser suportada pelo link direto ou sistema de comunicação. Canais adicionais do link direto (canal de controle, por exemplo) podem ser transmitidos de vários pontos de acesso para um terminal de acesso. A comunicação de dados de link reverso pode ocorrer de um terminal de acesso para um ou mais pontos de acesso.
[00101] A figura 17 mostra um ambiente de comunicação sem fio planejado ou semi-planejado 1700, de acordo com diversos aspectos. O ambiente de comunicação 1700 inclui várias BSs de ponto de acesso que incluem HNBs 1710, cada um dos quais é instalado em ambientes de rede de pequena escala. Exemplos de ambientes de rede de pequena escala podem incluir residências de usuário, locais de negócio, instalações internas/externas 1730 e assim por diante. Os HNBs 1710 podem ser configurados para servir UEs 1720 conexos (incluídos em um CSG associado aos HNBs 1710, por exemplo) ou opcionalmente UEs 1720 estrangeiros ou visitantes (que não são configurados para o CSG do HNB 1710, por exemplo). Cada HNB 1710 é também acoplado à Internet 1740 e a uma rede básica de operadora móvel 1750 por meio de um roteador de DSL (não mostrado) ou, alternativamente, a um modem a cabo, banda larga através de conexão por linha de alimentação, conexão com a Internet por satélite ou uma conexão com a Internet de banda larga semelhante (não mostrada).
[00102] Para implementar serviços sem fio por meio dos HNBs 1710, o proprietário do HNB 1710 assina um serviço móvel, como, por exemplo, serviços móveis 3G, oferecidos através da rede básica de operadora móvel 1750. Além disto, o UE 1720 é capaz de funcionar em um ambiente de célula macro e/ou em um ambiente de rede de pequena escala residencial, utilizando diversas técnicas aqui descritas. Assim, pelo menos sob alguns aspectos revelados, o HNB 1710 pode ser retro-compatível com qualquer UE 1720 existente adequado. Além disto, além da rede móvel de célula macro 1755, o UE 1720 é servido por um número predeterminado de HNBs 1710, especificamente os HNBs 1710 que residem dentro de uma residência(s) de usuário, local(s) de negócio ou instalações internas/externas 1730, e não pode estar em um estado de soft handover com a rede móvel macrocelular 1755 da rede básica de operadora móvel 1750. Deve ficar entendido que, embora os aspectos descritos aqui utilizem terminologia 3GPP, deve ficar entendido que os aspectos podem ser também aplicados à tecnologia 3GPP (Versão 99 [Rel99], Rel5, Rel6, Rel7), assim como à tecnologia 3GPP2 (1xRTT, 1xEV-DO Rel0, RevA, RevB) e outras tecnologias conhecidas e afins.
[00103] Conforme utilizados na presente revelação, os termos “componente”, “sistema”, “módulo” e semelhantes pretendem referir-se a uma entidade relacionada a computador, ou hardware, software ou software em execução, firmware, middleware, microcódigo e/ou qualquer combinação deles. Por exemplo, um módulo pode ser, mas não está limitado a ser, um processo que roda em um processador, um processador, um objeto, um executável, um fluxo de execução, um programa e/ou um computador. Um ou mais módulos podem residir dentro de um processo ou fluxo de execução; e um módulo pode ser localizado em um aparelho eletrônico ou distribuído entre dois ou mais aparelhos eletrônicos. Além disto, estes módulos podem ser executados de diversos meios passíveis de leitura por computador que têm diversas estruturas de dados armazenadas neles. Os módulos podem comunicar-se por meio de processos locais e/ou remotos, como, por exemplo, de acordo com um sinal que tem um ou mais pacotes de dados (como, por exemplo, dados de um componente que interage com outro componente em um sistema local, um sistema distribuído ou através de uma rede como a Internet com outros sistemas por meio do sinal). Além disto, os componentes ou módulos dos sistemas descritos aqui podem ser re-dispostos ou complementados por componentes/módulos/sistemas adicionais de modo a se facilitar a obtenção dos diversos aspectos, objetivos, vantagens, etc., descritos com relação a eles, e não estão limitados à configuração precisa apresentada em uma dada figura, conforme será entendido pelos versados na técnica.
[00104] Além disso, diversos aspectos são descritos aqui em conexão com um UE. Um UE pode ser também chamado de sistema, unidade de assinante, estação de assinante, estação móvel, móvel, aparelho de comunicação móvel, aparelho móvel, estação remota, terminal remoto, AT, agente de usuário (UA), dispositivo de usuário, ou terminal de usuário (UT). Uma estação de assinante pode ser um telefone celular, um telefone sem fio, um telefone de Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP), uma estação de loop local sem fio (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um aparelho de mão com capacidade de conexão sem fio ou outro aparelho de processamento conectado a um modem sem fio ou mecanismo semelhante que facilite a comunicação sem fio com um aparelho de processamento.
[00105] Em uma ou mais modalidades exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, middleware, microcódigo ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. Os meios passíveis de leitura por computador incluem tanto meios de armazenamento em computador quanto meios de comunicação que incluam qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. A título de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador podem compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros aparelhos de armazenamento magnético, cartões inteligentes e aparelhos de memória flash (como, por exemplo, cartão, stick, acionamento a chave...) ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar dispositivos de código de programa desejados sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. Por exemplo, se o software for transmitido de um website, servidor ou outra fonte remota utilizando-se um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e micro-onda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e micro-onda são incluídos na definição de meio. O termo disco (disk e disc no original), conforme aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco blu-ray, em que usualmente discos (disks) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações deles devem ser também incluídas dentro do alcance dos meios passíveis de leitura por computador.
[00106] Para uma implementação em hardware, as diversas lógicas, blocos lógicos, módulos e circuitos ilustrativos das unidades de processamento descritos em conexão com os aspectos aqui revelados podem ser implementados ou executados dentro de um ou mais ASICs, DSPs, DSPDs, PLDs, FPGAs, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos, processadores de uso geral, controladores, microcontroladores, microprocessadores, outras unidades eletrônicas projetadas para desempenhar as funções aqui descritas ou uma combinação deles. Um processador de uso geral pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de aparelhos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração adequada. Além disto, pelo menos um processador pode compreender um ou mais módulos acionáveis para executar uma ou mais das etapas e/ou ações aqui descritas.
[00107] Além do mais, diversos aspectos ou feições aqui descritas podem ser implementadas como um método, aparelho, ou produto industrial com a utilização de técnicas de programação e/ou engenharia padrão. Além disto, as etapas e/ou ações de método ou algoritmo descritas em conexão com os aspectos aqui revelados podem ser corporificadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Além disto, sob alguns aspectos as etapas ou ações de método ou algoritmo podem residir como pelo menos uma ou qualquer combinação ou conjunto de códigos ou instruções em um meio legível por máquina, ou meio legível por computador, que pode ser incorporado a um produto de programa de computador. O termo “produto industrial”, “módulo” ou “aparelho” conforme aqui utilizado pretende abranger, sob pelo menos um aspecto, um programa de computador acessível de qualquer aparelho ou meio legível por computador adequado.
[00108] Além disso, a palavra “exemplar” é utilizada aqui como significando que serve como exemplo, ocorrência ou ilustração. Qualquer aspecto ou desenho aqui descrito como “exemplar” não deve ser necessariamente interpretado como preferido ou vantajoso comparado com outros aspectos ou desenhos. Em vez disso, a utilização da palavra exemplar pretende apresentar conceitos de maneira concreta. Além do mais, o termo “ou” pretende significar um “ou” inclusivo em vez de um “ou” exclusivo. Assim, a menos que especificado de outra maneira, ou claro do contexto, “X utiliza A ou B” pretende significar qualquer uma das permutas inclusivas naturais. Ou seja, se X utiliza A; X utiliza B; ou X utiliza tanto A quanto B, então “X utiliza A ou B” é satisfeita de acordo com qualquer uma das ocorrências precedentes. Além disto, o artigo “um/uma” conforme utilizado neste pedido e nas reivindicações anexas deve ser genericamente interpretado como significando “um/uma ou mais”, a menos que especificado de outro modo ou claro do contexto a ser direcionado para uma forma singular.
[00109] Além disso, conforme aqui utilizado, os termos “inferir” ou “inferência” referem-se geralmente ao processo de raciocinar sobre ou inferir estados do sistema, ambiente e/ou usuário a partir de um conjunto de observações capturadas por meio de eventos e/ou dados. A inferência pode ser utilizada para identificar um contexto ou ação específica ou pode gerar uma distribuição de probabilidades através de estados, por exemplo. A inferência pode ser probabilística - isto é, a computação de uma distribuição de probabilidades através de estados de interesse com base na consideração de dados e eventos ou decisão teórica, construída sobre inferência probabilística, e considerando- se ações de exibição de utilidade esperada mais elevada, no contexto da incerteza nos objetivos e intenções do(s) usuário(s). A inferência pode referir-se também a técnicas utilizadas para compor eventos de nível mais elevado a partir de um conjunto de eventos e/ou dados. Tal inferência resulta na construção de novos eventos ou ações a partir de um conjunto de eventos observados e/ou dados de eventos armazenados, se ou não os eventos estiverem correlacionados em proximidade temporal íntima e se os eventos e dados vierem de uma ou mais várias fontes de eventos e dados.
[00110] O que foi descrito acima inclui exemplos de aspectos do objeto reivindicado. Evidentemente não é possível descrever toda combinação concebível de componentes ou metodologias para fins de descrição do objeto reivindicado, mas os versados na técnica podem reconhecer que são possíveis muitas outras combinações e permutas do objeto reivindicado. Por conseguinte, o objeto reivindicado pretende abranger todas as alterações, modificações e variações que se incluam dentro do espírito e alcance das reivindicações anexas. Além disto, na medida em que o termo “inclui” é utilizado seja na descrição detalhada, seja nas reivindicações, tal termo pretende ser inclusivo de uma maneira semelhante ao termo “compreendendo” como “compreendendo” é interpretado quando utilizado como uma palavra de transição em uma reivindicação.
Claims (11)
1. Método de comunicação sem fio realizado em uma entidade de mobilidade para estabelecer conectividade com pacotes para tráfego de acesso local ao Protocolo de Internet (LIPA), caracterizado por compreender: receber (902) uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação para uma conexão com rede de dados de pacote (uma conexão PDN); determinar (908) se a solicitação para a conexão PDN é uma solicitação de PDN LIPA; e se a solicitação para a conexão PDN for determinada como sendo uma solicitação de PDN LIPA: examinar (914) a solicitação de PDN LIPA para obter um endereço IP ou outro identificador adequado de um gateway local (L-GW) associado à solicitação de PDN LIPA; e se o L-GW não for identificado (916) pelo endereço IP ou pelo identificador: obter (920) um endereço IP de uma entidade enviando a solicitação de PDN LIPA e enviar (922) uma solicitação de estabelecimento ao endereço IP da entidade; e se uma resposta a essa solicitação de estabelecimento não for recebida: iniciar (924) uma consulta de servidor de nome de domínio (DNS) para obter um endereço IP do L-GW.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que obter o endereço IP do L-GW compreende adicionalmente extrair o endereço IP de um cabeçalho da mensagem eletrônica.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que obter o endereço IP do L-GW compreende adicionalmente receber o endereço IP em conjunto com a mensagem eletrônica.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que após iniciar a consulta de DNS, o método compreende adicionalmente: efetuar uma consulta DNS para o L-GW com um servidor DNS; e receber um endereço IP do L-GW do servidor DNS.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: extrair um nome de ponto de acesso de LIPA (um APN LIPA) da solicitação de PDN LIPA; e formar um nome de domínio totalmente qualificado a partir do APN LIPA para facilitar a execução da consulta DNS.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente enviar uma mensagem de solicitação de sessão ao L-GW para estabelecer a conexão PDN com o L-GW.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a mensagem de solicitação de sessão compreende uma solicitação de criação de portadora pré-definida utilizada para estabelecer a conexão PDN.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que obter o endereço IP do L-GW compreende adicionalmente obter um endereço IP de uma estação base nativa acoplada com o L-GW e utilizar o endereço IP da estação base nativa como um endereço IP do L-GW.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que determinar se a solicitação para a conexão PDN é a solicitação de PDN LIPA compreende adicionalmente comparar um nome de ponto de acesso (um APN) associado à solicitação para a conexão PDN com uma lista de nomes APN LIPA.
10. Aparelho em uma entidade de mobilidade configurado para estabelecer um contexto de acesso local ao Protocolo de Internet (LIPA) em conjunto com uma comunicação sem fio caracterizado por compreender: mecanismos para receber (902) uma mensagem eletrônica compreendendo uma solicitação para uma conexão com rede de dados de pacote (uma conexão PDN); mecanismos para determinar (908) se a solicitação é uma solicitação para estabelecer tráfego LIPA; mecanismos para examinar (914) a solicitação PDN LIPA para obter um endereço IP ou outro identificador adequado de um gateway local (L-GW) associado à solicitação de PDN LIPA se a solicitação para a conexão PDN for determinada como sendo uma solicitação de PDN LIPA; e mecanismos para obter (920) um endereço IP de uma entidade enviando a solicitação de PDN LIPA se o L-GW não for identificado (916) pelo endereço IP ou pelo identificador e mecanismos para enviar (922) uma solicitação de estabelecimento ao endereço IP da entidade. e se uma resposta a essa solicitação de estabelecimento não for recebida: mecanismos para iniciar (924) uma consulta de DNS para obter um endereço IP do L-GW.
11. Memória legível por computador caracterizada por compreender instruções nela armazenadas para fazer com que um computador realize um método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9 quando executado.
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