BRPI1013581B1 - processo de montagem de uma hélice não carenada com pás com passo variável para uma turbomáquina - Google Patents

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BRPI1013581B1
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Laurent Jablonski
Philippe Joly
Eric Jacques Boston
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Abstract

PROCESSO DE MONTAGEM DE UMA HÉLICE NÃO CARENADA COM PÁS COM PASSO VARIÁVEL PARA UMA TURBOMÁQUINA Hélice não carenada com pás com passo variável para uma turbomáquina, as pás da hélice sendo montadas em rotação em torno dos seus eixos em alojamentos radiais (136) de um elemento de rotor (134) e cada pá sendo portada por uma platina (144) retida em um alojamento por uma coroa (150) setorizada e compreendendo uma parte interna (160) montada por encaixe em uma canelura (162) da platina, os setores de coroa sendo acoplados no alojamento desde o interior e bloqueados por uma porca (170) atarraxada sobre a platina.

Description

[0001] A presente invenção se refere a uma hélice com pás com passo variável para uma turbomáquina do tipo com hélices não carenadas (em inglês “open rotor” ou “unducted fan”).
[0002] Uma turbomáquina deste tipo compreende duas hélices externas coaxiais e contrarrotativas, respectivamente a montante e a jusante, que são, cada uma, acionadas em rotação por uma turbina turbomáquina e que se estendem sensivelmente de modo radial no exterior da nacela desta turbomáquina.
[0003] Cada hélice compreende um elemento de rotor poligonal que comporta alojamentos cilíndricos sensivelmente radiais repartidos em torno do eixo longitudinal da turbomáquina e nos quais são montados platinas de suporte das pás da hélice. Cada pá compreende, por exemplo, uma base com seção em cauda-de- andorinha que é encaixado em uma ranhura de forma complementar da platina.
[0004] Na técnica atual, cada platina compreende um corpo sensivelmente cilíndrico atarraxado em uma coroa cilíndrica que é centrada e guiada em rotação em um alojamento do elemento de rotor através de batentes com rolos.
[0005] As platinas e as coroas podem girar nos alojamentos do elemento de rotor e são acionadas em rotação em torno dos eixos das pás por meios apropriados de forma a regular o passo angular das pás, e otimizá-lo em função das condições de funcionamento da turbomáquina.
[0006] Em funcionamento, as pás da hélice são submetidas a forças centrífugas muito elevadas que podem atingir 30.000 daN, estas forças sendo transmitidas ao elemento de rotor através das platinas, das coroas e dos batentes com rolos e passando pelos filetes de atarraxamento das platinas nas coroas. Estes filetes em geral não são concebidos para transmitir tais esforços e correm o risco de se deteriorar rapidamente, limitando assim a duração de vida da hélice.
[0007] A invenção tem notadamente por objetivo trazer uma solução simples, eficaz e econômica a este problema.
[0008] Ela tem por objeto uma hélice do tipo pré-citado na qual a transmissão dos esforços entre cada platina de suporte de pá e sua coroa é assegurada pelas superfícies anulares de apoio relativamente elevadas e não por filetes que são relativamente frágeis.
[0009] Ela propõe para esse efeito uma hélice não carenada com pás com passo variável para uma turbomáquina, as pás da hélice sendo montadas em rotação em torno de seus eixos em alojamentos radiais de um elemento anular de rotor e cada pá sendo portada por uma platina com corpo cilíndrico que é acoplado desde o exterior em um alojamento radial do elemento de rotor e que é retido por uma coroa anular montada desde o interior no alojamento e aplicada sobre um rebordo interno do alojamento por intermédio de um mancai, caracterizada pelo fato de que a coroa é setorizada e compreende uma parte radialmente interna montada por encaixe dos setores de coroa em uma canelura anular da superfície externa do corpo da platina.
[0010] De acordo com a invenção, o corpo de cada platina de suporte de pá é retido em um alojamento do elemento de rotor por uma coroa setorizada que é acoplada em uma canelura anular do corpo da platina e que é aplicada sobre um rebordo interno do alojamento do elemento de rotor através de um mancai, de modo que os esforços centrífugos aplicados com a pá em funcionamento sejam retomados pela parte da coroa encaixada na canelura da platina e transmitida pelo mancai ao elemento de rotor. Isto permite aumentar de maneira notável a duração de vida da hélice.
[0011] De acordo com outra característica da invenção, a coroa setorizada é formada de dois, três, ou quatro setores de coroa, até mais, que são encaixados sobre o corpo da platina como segue. O corpo da platina é acoplado no alojamento do elemento de rotor desde o exterior, por deslocamento da platina em translação ao longo do eixo do alojamento. Cada setor de coroa é acoplado no alojamento desde o interior, entre o corpo da platina e uma superfície cilíndrica interna do alojamento, por translação ao longo do eixo do alojamento, até que esteja situado no nível da canelura anular do corpo da platina. Cada setor é, em seguida, deslocado em translação radial (em relação ao eixo do alojamento) do exterior para o interior de modo que sua parte interna se encaixe na canelura externa do corpo da platina. A coroa é então retida em direção radial sobre a platina por apoio dos flancos de sua parte interna nas paredes laterais internas da canelura da platina. A parte interna pré-citada da coroa pode ser formada por um rebordo anular interno.
[0012] A coroa pode compreender dois setores que têm cada um uma extensão angular de cerca de 180°, ou três setores que têm cada um uma extensão angular de cerca de 120°, ou quatro setores que têm cada um uma extensão angular de cerca de 90°.
[0013] A parte anular da coroa é vantajosamente acoplada na canelura anular do corpo da platina com um ajuste com tolerância de montagem muita baixa.
[0014] Os setores de coroa, além disso, são bloqueados na canelura do corpo da platina por meios de travamentos fixados sobre o corpo da platina desde o interior do alojamento.
[0015] Em um modo de realização da invenção, a coroa compreende uma superfície externa troncônica que se alarga para o exterior e sobre a qual é aplicada uma superfície interna troncônica sensivelmente complementar de um anel que é acoplado desde o interior no alojamento e que é solicitado sobre a coroa por uma porca atarraxada sobre o corpo da platina. A porca mantém o anel em apoio na superfície troncônica da coroa que assim é empurrada para o fundo da canelura do corpo da platina. Esta porca é utilizada unicamente para assegurar a colocação em apoio e a manutenção em posição do anel, e consequentemente não é solicitado para a transmissão dos esforços transmitidos pela pá em funcionamento.
[0016] Uma arruela de bloqueio pode ser intercalada entre o anel e a porca, esta arruela compreendendo primeiro meios cooperantes por ligação de formas com meios complementares do corpo da platina, e segundos meios cooperantes por ligação de formas com meios complementares da porca, para imobilizar em rotação a porca na face da platina.
[0017] Em variante, a coroa compreende uma superfície externa troncônica que se alarga para o exterior e sobre a qual é aplicada uma superfície interna troncônica sensivelmente complementar de um anel que compreende uma filetagem interna de atarraxamento sobre o corpo da platina.
[0018] Vantajosamente, a coroa compreende um rebordo cilíndrico que se estende axialmente para o interior em relação ao eixo do alojamento e que é aplicado sobre uma superfície cilíndrica externa do corpo da platina. A coroa tem então uma forma sensivelmente em L em seção, cujo braço é formado pela sua parte anular interna acoplada na canelura da platina e cujo outro braço é formado pelo rebordo cilíndrico em suporte sobre o corpo da platina. Se os esforços centrífugos aplicados à pá são relativamente importantes, o apoio do rebordo cilíndrico interno da coroa na superfície externa do corpo da platina garante a manutenção da parte interna da coroa na canelura da platina.
[0019] Em posição montada, a coroa é separada de uma superfície cilíndrica interna do alojamento por um espaço anular cuja dimensão radial, em relação ao eixo do alojamento, é determinada em função dos diâmetros interno e externo da coroa e da extensão angular de seus setores, de modo que a parte interna da coroa possa ser desacoplada da canelura do corpo da platina por deslocamento dos setores de coroa em direções radiais para o exterior em relação ao eixo do alojamento. Quanto maior a extensão angular dos setores de coroa, maior é a dimensão radial deste espaço anular.
[0020] A platina, além disso, é aplicada sobre uma face externa do alojamento do elemento de rotor através de outro mancai.
[0021] A presente invenção se refere igualmente a uma turbomáquina, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos uma hélice tal como descrita acima.
[0022] A invenção será melhor compreendida e outros detalhes, características e vantagens da presente invenção aparecerão mais claramente à leitura da descrição que segue, feita a título de exemplo não limitativo e em referência aos desenhos anexos, nos quais: - a figura 1 é uma vista esquemática em corte axial de uma turbomáquina com hélices não carenadas; - a figura 2 é uma vista esquemática parcial em corte de uma hélice não carenada da técnica anterior, e representa uma platina de suporte de pá, sobre o corpo da qual é atarraxada uma coroa centrada e guiada em um alojamento de um elemento de rotor desta hélice; - a figura 3 é uma vista esquemática em perspectiva de um elemento de rotor de uma hélice de acordo com a invenção; - a figura 4 é uma esquemática parcial em perspectiva e com destacamento parcial do elemento de rotor da figura 3, em maior escala, e em um alojamento no qual são montadas uma platina de suporte de pá e de uma coroa de acordo com a invenção, a coroa sendo setorizada e conduzida e fixada sobre o corpo da platina; - a figura 5 é uma vista esquemática parcial em perspectiva explodida e com destacamento parcial do elemento de rotor e da coroa da figura 4, a platina sendo retirado para maior clareza; - a figura 6 é uma vista que corresponde à figura 4 e representa uma variante de realização da invenção; e - a figura 7 é uma vista que corresponde à figura 5 da variante de realização da figura 6.
[0023] Refere-se primeiramente à figura 1 que representa uma turbomáquina 10 com hélices não carenadas (em inglês “rotor aberto” ou “unducted fan”) que comporta a montante em jusante, no sentido de escoamento dos gases no interior do turbomáquina, um compressor 12, de uma câmara anular de combustão 14, uma turbina alta pressão 16, e duas turbinas baixa-pressão 18, 20 que são contrarrotativas, ou seja, que giram em dois sentidos opostos em tomo do eixo longitudinal A da turbomáquina.
[0024] Cada uma destas turbinas a jusante 18, 20 é solidária em rotação de uma hélice externa 22, 24 que se estende radialmente ao exterior da nacela 26 da turbomáquina, esta nacela 26 sendo sensivelmente cilíndrica e se estendendo ao longo do eixo A em torno do compressor 12, a câmara de combustão 14, e as turbinas 16, 18 e 20.
[0025] O fluxo de ar 28 que penetra em turbomáquina é comprimido e depois é misturado ao combustível e queimado na câmara de combustão 14, os gases de combustão passando em seguida nas turbinas para arrastar em rotação as hélices 22, 24 que fornecem a maior parte do empuxo gerado pela turbomáquina. Os gases de combustão que saem das turbinas são expulsos através de uma tubulação 32 (setas 30) para aumentar a empuxo.
[0026] As hélices 22, 24 são dispostas coaxialmente uma atrás da outra e comportam uma pluralidade de pás regularmente repartidas em tomo do eixo A da turbomáquina. Estas pás se estendem sensivelmente de modo radial e são do tipo com passo variável, ou seja, que podem girar em tomo de seus eixos de forma a otimizar sua posição angular em função das condições de funcionamento da turbomáquina.
[0027] Em uma montagem conhecida representada na figura 2 e descrita no documento US-A-5,263,898, cada hélice compreende um elemento de rotor formado por um anel poligonal 34 que se estende em torno do eixo A e que comporta uma pluralidade de alojamentos 36 radiais sensivelmente cilíndricos nos quais são acoplados meios de montagem das pás 38 da hélice.
[0028] Cada pá 38 compreende em sua extremidade radialmente interna uma base 40 com seção do tipo em cauda-de-andorinha, que é acoplada e retida em uma ranhura 42 de uma platina 44.
[0029] A platina 44 compreende um corpo cilíndrico 46 com filetagem externa 48 para seu atarraxamento desde o exterior em uma coroa 50 que é acoplada no alojamento 36 do anel poligonal 34 desde o interior, em relação ao eixo longitudinal A da turbomáquina.
[0030] A platina 44 e a coroa 50 são centradas e guiadas em rotação no alojamento 36 através de dois mancais com rolos 52, 54. O alojamento 36 do anel é dividido em duas partes, respectivamente radialmente interna e externa, por um rebordo anular interno 56 do anel. Um primeiro mancai com rolos 52 é montado radialmente fora deste rebordo 56, entre este rebordo e a platina 44. O segundo mancai com rolos 54 é montado radialmente dentro do rebordo 56, entre este rebordo e a coroa 50. A platina 44 e a coroa 50 é acionada em rotação em torno do eixo radial B do alojamento 36 por meios adequados que não são representados, para fazer girar a pá 38 em torno deste eixo e otimizar seu passo angular.
[0031] Em funcionamento, as pás 38 são submetidas a esforços centrífugos consideráveis (até 30.000 daN) que são transmitidos das pás para o anel poligonal 34 através de filetagens 48 de platinas e das coroas, que em geral não são concebidas para se opor a tais esforços. Seria possível superdimensionar estas filetagens (passo de parafusos ditos “passo de artilharia”) de modo que elas resistissem a estes esforços, mas, mecanicamente, o apoio sobre filetes (qualquer que seja sua forma) para a transmissão destes esforços não é a melhor solução para assegurar a longevidade e a confiabilidade pedidas às peças aeronáuticas.
[0032] A invenção traz uma solução para este problema graças à setorização da coroa e ao encaixe dos setores de coroa em uma canelura anular externa do corpo da platina.
[0033] As figuras 3 a 5 representam um modo de realização de uma hélice não carenada de acordo com a invenção, as pás desta hélice não sendo representadas para maior clareza e sendo montadas sobre seus meios de suporte da mesma maneira que na técnica conhecida.
[0034] O anel poligonal 134 da hélice de acordo com a invenção é visível em sua totalidade na figura 3. Ele compreende alojamentos cilíndricos 136 sensivelmente radiais, por exemplo, em número de doze, em cada um dos quais é destinado a ser montada uma platina e uma coroa, como será explicado mais em detalhe em seguida.
[0035] O anel poligonal 134 compreende uma pluralidade de ocos 158 regularmente repartidos em tomo do eixo C do anel e formados na parede cilíndrica do anel para torná-la leve. Cada oco 158 está situado entre dois alojamentos radiais 136 consecutivos.
[0036] As figuras 4 e 5 são vistas parciais em maior escala deste anel poligonal 134 no qual um corte axial foi realizado sensivelmente no meio de um alojamento cilíndrico 136 do anel.
[0037] Como na técnica anterior, o alojamento 136 do anel é dividido em duas partes, respectivamente radialmente interna e externa, por um rebordo anular interno 156 do anel. Um primeiro mancai 152 do tipo com esfera no exemplo representado é montado radialmente fora deste rebordo 156, entre este rebordo e a platina 144 para guiá-la e centrá-la em rotação. O segundo mancai 154 que é aqui igualmente do tipo com esfera é montado radialmente dentro do rebordo 156, entre este rebordo e a coroa 150 para guiá-la e centrá-la em rotação.
[0038] A platina 144 é aplicada sobre a face lateral externa do rebordo 156 através do mancai 152 e a coroa 150 é aplicada sobre a face lateral interna deste rebordo 156 através do mancai 154.
[0039] De acordo com a invenção, a coroa 150 é setorizada e compreende um rebordo anular 160 que se estende radialmente para o interior, em relação ao eixo D do alojamento, e que é acoplado por encaixe em uma canelura anular 162 que desemboca para o exterior do corpo da platina 144. A montagem dos setores de coroa 150 na canelura da platina será explicada no detalhe em seguida.
[0040] No exemplo representado, a coroa 150 compreende dois setores no qual um está visível na figura 5.
[0041] A largura ou dimensão axial (medida ao longo do eixo D) do rebordo 160 da coroa 150 é igual ou superior à largura ou dimensão axial (medida ao longo do mesmo eixo) da canelura 162 da platina 144, de modo que o rebordo 160 seja acoplado na canelura 162 com ajuste com tolerância de montagem muita baixa, ou mesmo levemente em força.
[0042] O diâmetro interno do rebordo 160 da coroa 150 é, além disso, sensivelmente igual ou mesmo inferior ao diâmetro interno da canelura 162, de modo que, em posição montada representada na figure 4, este rebordo 160 esteja apoiado pela sua face radialmente interna (em relação ao eixo D) no fundo da canelura 162.
[0043] A coroa 150 compreende, além disso, à sua periferia externa uma superfície externa troncônica 164 que se alarga radialmente para o exterior em relação ao eixo C do anel 134, e que coopera com uma superfície interna troncônica 166 de forma sensivelmente complementar de um anel 168 monobloco que é solicitado para o exterior (em relação ao eixo C) por uma porca 170 atarraxada sobre o corpo da platina. O anel 168 assim é aplicado sobre a coroa 150 pela porca 170. O aperto da porca 170 sobre o corpo da platina 144 provoca o deslize da superfície troncônica 166 do anel 168 sobre a superfície troncônica 164 da coroa 150 que é então solicitada radialmente para o interior em relação ao eixo D do alojamento. Isto permite manter o rebordo interno 160 da coroa 150 em apoio no fundo da canelura 162 da platina 144.
[0044] Uma arruela de bloqueio 172 é intercalada entre o anel 168 e a porca 170 para imobilizar em rotação esta porca em face da platina 144.
[0045] Esta arruela 172 compreende em sua periferia interna primeiras abas 174 que são acopladas em entalhes 176 de forma complementar do corpo da platina, para imobilizar em rotação o disco em face da platina. A arruela 172 compreende, além disso, em sua periferia externa segundas abas 178 que são destinadas a serem recolhidas e acopladas em entalhes 180 de forma complementar da periferia externa da porca 170, para imobilizar em rotação a arruela sobre a porca 170.
[0046] O disco 172 é acoplado no alojamento 136 por translação ao longo do eixo D, desde o interior, e a porca 170 é atarraxada sobre o corpo da platina 144 desde o interior.
[0047] Em uma variante não representada, o anel e a porca pré-citados podem ser formados em uma peça única. O anel é então atarraxado sobre o corpo da platina e apoiado pela sua superfície interna troncônica sobre a superfície externa troncônica da coroa.
[0048] A platina 144 e a coroa 150 são montadas no alojamento 136 do elemento de rotor 134 da maneira seguinte. O mancai 152 é acoplado no alojamento 136 desde o exterior e apoiado sobre a face lateral externa do rebordo interno 156 do alojamento. A platina 144 é alinhada sobre o eixo D do alojamento e depois é deslocada por translação ao longo deste eixo desde o exterior até que seu corpo seja acoplado no alojamento 136 e vindo em apoio pela sua extremidade radialmente externa no mancai 152. O segundo mancai 154 é acoplado no alojamento 136 desde o interior e apoiado sobre a face lateral interna do rebordo 156 do alojamento. Os setores de coroa 150 são acoplados uns após os outros desde o interior na passagem anular 182 que se estende entre o corpo da platina 144 e uma superfície cilíndrica interna 184 do alojamento 136 até que estejam situados no nível da canelura 162 da platina. A superfície 184 se estende aqui desde o rebordo interno 156 até a extremidade radialmente interna do alojamento 136. Cada setor de coroa 150 é em seguida deslocado em translação radial para o interior (em relação ao eixo D) de modo que seu rebordo interno 160 se acople na canelura 162 e se apoie sobre o fundo desta canelura 162.
[0049] A passagem anular 182 pré-citada tem uma dimensão radial F (em relação ao eixo D) suficiente para autorizar o acoplamento de cada setor de coroa 150 por translação desde o interior ao longo do eixo D. Esta dimensão radial F (figura 4) é determinada notadamente em função dos diâmetros interno e externo da coroa e da extensão angular de seus setores. Além disso, em posição montada da figura 4, um espaço anular é necessário em torno dos setores de coroa 150 para retirar o rebordo anular 160 da canelura 162 deslocando os setores de coroa em translação radial em relação ao eixo D para o exterior. O espaço tem uma dimensão radial E em relação ao eixo D (figura 5).
[0050] Em um exemplo particular de realização da invenção, a coroa 150 tem um diâmetro interno de 69 mm (que corresponde ao diâmetro interno de seu rebordo interno 160) e um diâmetro externo de 74,5mm. Quando os setores de coroa têm cada um uma extensão angular de 90°, a dimensão radial E do espaço deve ser de cerca de 7,5 mm. Quando sua extensão angular é de 120°, esta dimensão E é de cerca de 10 mm, e quando sua extensão angular é de 180°, a dimensão E é de cerca de 28 mm.
[0051] Em funcionamento, as forças centrífugas às quais as pás da hélice estão submetidas são transmitidas ao anel poligonal 134 através das platinas 144, das coroas 150 bem como dos mancais 154. A transmissão dos esforços entre as platinas e as coroas é assegurada por apoio da parede lateral radialmente interna da canelura 162 sobre a face radialmente interna do rebordo 160 da coroa (em uma direção paralela ao eixo D), a canelura 162 e o rebordo 160 sendo concebidos para resistir aos esforços pré-citados.
[0052] No modo de realização preferido da invenção representado nas figuras 6 e 7, somente a coroa 150 difere desta das figuras 4 e 5, esta coroa que compreende, além disso, um rebordo cilíndrico 186 que se estende para o interior ao longo do eixo D. Este rebordo 186 está apoiado pela sua superfície cilíndrica interna em uma superfície cilíndrica externa 188 do corpo de platina que se estende entre a canelura 162 e a extremidade radialmente interna deste corpo. Este suporte permite manter em posição o rebordo interno 160 da coroa 150 na canelura 162 da platina quando os esforços centrífugos aplicados à pá são importantes.
[0053] Ainda em uma outra variante não representada, o número de setores de coroa é igual a três ou quatro, ou mesmo mais.

Claims (9)

  1. Processo de montagem de uma hélice não carenada com pás com passo variável para uma turbomáquina, as pás da hélice sendo montadas em rotação em torno dos seus eixos em alojamentos radiais (136) de um elemento anular (134) de rotor, cada pá sendo portada por uma platina (144) com corpo cilíndrico, caracterizado pelo fato de que o dito corpo cilíndrico é acoplado desde o exterior em um alojamento radial do elemento de rotor e está retido neste alojamento por uma coroa anular (150), a dita coroa sendo montada desde o interior no alojamento, após o acoplamento do corpo da platina no dito alojamento, e sendo aplicada sobre um rebordo interno do alojamento através de um mancai (154), a coroa sendo setorizada e compreendendo uma parte radialmente interna (160) que é acoplada por encaixe dos setores de coroa em uma canelura anular (162) da superfície externa do corpo da platina.
  2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado que a coroa (150) compreende dois setores que têm, cada um, uma extensão angular de cerca de 180°, ou três setores que têm, cada um, uma extensão angular de cerca de 120°, ou quatro setores que têm, cada um, uma extensão angular de cerca de 90°.
  3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que meios de bloqueio da coroa (150) na canelura (162) do corpo da platina (144) são fixados desde o interior do alojamento (136) sobre o corpo da platina.
  4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a coroa (150) compreende uma superfície externa troncônica (164) que se alarga para o exterior e sobre a qual é aplicada uma superfície interna troncônica (166) substancialmente complementar de um anel (168) que é acoplado desde o interior no alojamento (136) e que é solicitado sobre a coroa por uma porca (170) atarraxada sobre o corpo da platina (144).
  5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que uma arruela de bloqueio (172) é intercalada entre o anel (168) e a porca (170) e compreende primeiros meios (174) que cooperam por ligação de formas com meios (176) complementares do corpo da platina (144), e segundos meios (178) que cooperam por ligação de formas com meios (180) complementares da porca, para imobilizar em rotação a porca em face da platina.
  6. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a coroa compreende uma superfície externa troncônica que se alarga para o exterior e sobre a qual é aplicada uma superfície interna troncônica substancialmente complementar de um anel que compreende uma filetagem interna de atarraxamento sobre o corpo da platina.
  7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a coroa (150) compreende um rebordo cilíndrico (186) que se estende axialmente para o interior em relação ao eixo (D) do alojamento (136) e é aplicado sobre uma superfície cilíndrica externa do corpo da platina.
  8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que, em posição montada, a coroa (150) é separada de uma superfície cilíndrica interna do alojamento por um espaço anular.
  9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o rebordo interno (156) do alojamento do elemento de rotor (134) compreende uma face lateral interna e uma face lateral externa, a coroa (150) sendo aplicada sobre a face lateral interna do rebordo (156) através do mancai (154) correspondente, a platina (144) sendo aplicada sobre a face lateral externa do rebordo (156) através de um outro mancai (152).
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