BRPI1013130A2 - anel de tanque em máquinas lavadoras e conjunto de fixação do referido anel ao tanque - Google Patents

Abstract

ANEL DE TANQUE EM MáQUINAS LAVADORAS E CONJUNTO DE FIXAçãO DO REFERIDO ANEL AO TANQUE. A invenção refere-se a um anel de tanque (14) de uma lavadora, o tanque (11) apresentando uma boca para carga superior com pelo menos dus porções de encaixe (70,72) nas quais é colocado o anel de tanque, onde o referido anel de tanque (14) compreende um canal de alojamento na periferia do referido anel, que aloja a extremidade superior do tanque (11); pelo menos um par de travas (61) voltadas umas para as outras na periferia da dita cobertura, onde as ditas travas apresentam em sua parte superior uma plurlidade de calços (71); onde cada trava (61) se fixa no flange do encaixe do tanque (70,72), mantendo uma tensão de acionamento (<sym>) entre a trava (71) e o encaixe (72) do tanque (11).

Description

ANEL DE TANQUE EM MÁQUINAS LAVADORAS E CONJUNTO DE FIXAÇÃO DO REFERIDO ANEL AO TANQUE.

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a lavadoras, particularmente lavadoras de carregamento superior, que apresentam um gabinete e, em particular, lavadoras de carregamento superior dotadas de um conjunto de tanque e cesto interno providos com meios de fechamento.

Antecedentes

A presente invenção refere-se a lavadoras, particularmente, lavadoras de carregamento superior, que apresentam um gabinete do qual pendem com quatro varas de suspensão que apresentam na parte inferior um absorvedor de choque sendo este inserido em um número igual de orelhas ali colocadas para este propósito no tanque, o que dá suporte ao tanque e adicionalmente representam um bom sistema de suporte para as vibrações provocadas durante os movimentos de lavagem, enxágüe e centrifugação. Desta forma, o tanque aloja em seu interior um cesto perfurado, este por sua vez contém um agitador em forma concêntrica; o eixo do agitador, que é mecanicamente conectado a um motor elétrico suspenso da parte do fundo do tanque.

O tanque, em adição a suportar o peso da água e dos artigos a serem lavados, também suporta as cargas estáticas e dinâmicas geradas pela ação de lavagem ou centrifugação, onde estas cargas em alguns casos podem ser tão altas que podem deformar a geometria do tanque, sabendo-se que normalmente estes são produzidos por injeção termoplástica, o mais popular dos quais é o propileno, de tal forma que, por exemplo, quando o cesto está girando a alta velocidade para criar uma centrifugação, é muito comum que a carga de objetos a serem lavados que é mantida no cesto causa o desequilíbrio do sistema, que por sua vez faz com que o cesto não apenas apresente um movimento de rotação, mas também causa movimento de translação dentro do tanque, algumas vezes mesmo arranhando a parede interna do tanque o que é uma condição indesejável do projeto. Se a isto se adicionar também a deformação considerável da boca do tanque, o espaço entre o tanque e o cesto é diminuído de forma considerável, desta forma é desejável se desenhar um tanque para lavadoras de carregamento superior com alta rigidez, sem perder a facilidade de produção, utilizando-se termoplásticos tais como polietileno ou polipropileno, que auxiliam em absorver, distribuir e transmitir as forças e esforços distintos gerados pelos vários ciclos de lavagem e centrifugação.

Vários esforços foram feitos nesta área com este objetivo em mente, um destes sendo o da patente US 3.604.225 de Peyton W. Douglas que descreve uma cobertura de tanque que pode restringir o fluxo de espuma para o exterior da lavadora, auxiliando em conter a espuma e respingos, bem como a mistura de lavagem no interior do tanque da lavadora, onde o dito concepção apresenta também um duto de transbordamento em sua parte superior que é conectado a uma mangueira que transporta o líquido ou mistura de lavagem para a parte inferior da lavadora evitando que componentes elétricos se molhem; é mostrado também um nariz, não integrado na cobertura do tanque, acoplado a um orifício ali colocado com o propósito de acoplar em sua extremidade posterior com uma mangueira que é diretamente conectada à vv de água; a mencionada cobertura do tanque é colocada em forma de coroa por cima do tanque e fixada por grampos de metal elástico. A concepção mencionada acima apresenta diferentes reveses, por exemplo, pode-se apontar para a montagem que contém os grampos elásticos, bem como o duto de transbordamento complexo, e a configuração geométrica complexa que tornam a produção difícil entre outras coisas.

Vale mencionar também a publicação de patente AU2006235808 de Paul Gregory Hall que refêre-se a um sistema de bombeamento que é fixado à parte inferior do tanque ; a Figura 2 mostra uma seção transversal da parte inferior do tanque onde os reforços da parte externa inferior do tanque podem ser observados, onde um motor do tipo "pancake" é fixado enfatizando a montagem da bomba, a parte de particular interesse nesta o tanque sendo a utilização de lóbulos na parte superior do tanque lóbulos estes que são alinhados com os reforços das orelhas de suporte.

O pedido de patente publicado EP 1 783 2 64 A2 de Jonathan David Hartwood et al, que presumidamente mostra na Figura 2, o mesmo tanque que em Hall, onde aparecem três pares de lóbulos alinhados com as orelhas de reforço, onde os ditos lóbulos foram presumidamente desenhados para criar mais espaço para o cesto dentro do tanque, tendo em vista seu número, na medida em que apresenta apenas dois lóbulos que não alimentam significativamente a rigidez da área na boca do tanque, permitindo um espaço maior para o cesto, bem como para o anel do tanque que pode alojar uma grade, janela ou passagem na área adicional precisa criada pelos lóbulos destinada a transportar os produtos químicos a serem misturados mais profundamente na o tanque com maior facilidade. Mesmo assim, embora o tanque mostrado em ambos os documentos a partir de uma simples observação pareça conter reforços resistentes nas orelhas a tornando mais capaz de suportar cargas pesadas, entretanto, nenhuma preocupação parece ser mostrada para se evitar a deformação da boca do tanque, assim para esta finalidade, o concepção do anel do tanque da presente invenção será de grande auxílio para reforçar as bocas.

Tendo em vista a discussão acima, existe uma necessidade em se desenvolver um tanque com alta rigidez e utilizando os materiais de produção tradicionais, desta forma reduzindo o custo, e que permita também que cestos maiores sejam utilizados devido a menores deformações e, desta forma, transmita mais eficientemente os esforços para as varas de suspensão com absorvedores de choque, e também evite a raspagem entre o tanque e o cesto durante a centrifugação, onde cestos maiores permitem maiores cargas de lavagem, bem como água e detergente (misturas de água e produtos químicos ou aditivos), permitindo maiores cargas de lavagem em um gabinete de mesmo volume, este sendo o propósito desta invenção.

Breve Descrição da Invenção A partir da experiência com a concepção e produção de lavadoras foi observado que o tanque, longe de ser apenas um objeto que contém água e detergente, apresenta também funções estruturais. Suporta a montagem do cesto que é alinhada com o tanque em seu eixo simétrico, bem como a caixa de transmissão ou redução que pode ser fixada ao agitador; suporta também o motor elétrico, a bomba de extração, mangueiras, dutos de transbordamento, etc. Todo este grupo mencionado acima mais as varas de suspensão são conhecidos como sub-lavadora ou conjunto tanque/mecanismo. O tanque em si é suportado por quatro varas de suspensão cuja parte inferior contém um mecanismo absorvedor de choque, onde a parte mais alta das ditas varas de suspensão são fixadas aos cantos superiores do gabinete que suporta estaticamente e cinematicamente a sub- lavadora. A parte inferior das varas de suspensão é fixada à o tanque por meio de orelhas alojadas nos absorvedores de choque, este sistema permite à o tanque pelo menos três graus de liberdade, porque se fosse uma montagem rígida, a lavadora tenderia a "andar" ou "pular", não sendo capaz de atenuar as vibrações geradas a partir de sua própria operação, tais como as criadas pela agitação da carga de lavagem em si ou pelos estágios de centrifugação, isto porque o tanque apresenta um sistema robusto de orelhas reforçadas com nervuras que correm ao longo de seu comprimento, bem como da circunferência do tanque. Sabendo-se que o próprio peso da água exerce uma força sobra a dita parede, juntamente com certas condições de lavagem que requerem água quente para a remoção apropriada de manchas ou para ativar os produtos químicos ou detergentes misturados na lavagem, as ditas temperaturas podem alcançar cerca de 60°C, o que pode provocar um re-amolecimento considerável da área equatorial para parede cilíndrica do tanque a inflando para um formato de balão, uma deformação não desejável, porque quando ocorre, a boca do tanque tende a se deformar para dentro reduzindo o espaço ou área entre o cesto e o tanque, o que por sua vez cria fricção devida ao arrastamento entre estas duas partes durante a os movimentos de agitação e especialmente de centrifugação o que leva a um desgaste e possível dano permanente na medida em que um orifício pode se formar na parede cilíndrica onde ocorre o arrastamento repetido e prolongado. Com o propósito de evitar a deformação pare dentro da boca do tanque, a dita área pode ser reforçada, uma forma de assim o fazer é utilizar o anel do tanque como um componente estrutural do dito tanque, não apenas como uma barreira de retenção para a espuma ou mistura de lavagem contidas no tanque, como o anel do tanque, objeto da presente invenção apresenta a capacidade de suportar, bem como distribuir as forças geradas ou transmitidas na parte superior do tanque, conferindo à borda do tanque uma rigidez mais alta evitando a deformação da boca que poderia ser causada pelas rotações do cesto, ampliando o espaço entre o tanque e o cesto, precisamente na área em que ocorre o cambamento do cesto, evitando consideravelmente a fricção devida ao arrastamento entre o tanque e o cesto, bem como defletindo uniformemente as forças na parede cilíndrica do tanque. Adicionalmente, o dito anel do tanque apresenta pelo menos uma calha que permite o derramamento dos produtos químicos ou mistura de lavagem liberados do dispensador ou aqueles que são diretamente derramados pelo operador (dependendo do modelo da lavadora), entre o tanque e o cesto, assegurando-se desta forma, que os produtos químicos alcancem o fundo do tanque de tal forma que ali possam ser diluídos com água ou com a mistura de lavagem, homogeneizando a mistura. Isto auxilia em evitar manchas nos artigos de carga de lavagem em si pelas altas concentrações dos líquidos previamente mencionados, o que poderia danificar os têxteis. Vale a pena mencionar também que o anel do tanque mencionado previamente, contém um defletor de líquido, este defletor ou calha direciona o fluido do fundo do tanque ou diretamente a partir das válvulas de admissão para os têxteis permitindo que estes se tornem molhados de maneira uniforme.

Em um outro aspecto, o anel do tanque mencionado acima, contém uma série de nervuras radiais que conferem maior rigidez, bem como permitem uma melhor transmissão de forças, isto em conjunto com a facilidade de montagem no tanque por meio de ponteiras elásticas entre outros atributos que serão descritos em detalhe posteriormente, para se obter um novo anel de tanque.

Breve Descrição das figuras

As concepções que acompanham a presente descrição e que auxiliam a descrever são apresentadas a seguir.

A Figura 1 é uma vista isométrica em corte longitudinal do conjunto tanque/mecanismo conhecido como sub-lavadora. A Figura 2 apresenta o tanque, varas de suspensão fixadas ao tanque, a bomba, o duto de transbordamento, a mangueira de aspersão a o anel do tanque separado do tanque.

A Figura 3 mostra o tanque, varas de suspensão fixadas ao tanque, conduto de aspersão, duto de transbordamento e o anel do tanque montado no tanque.

A Figura 4 é uma vista isométrica lado superior do anel do tanque.

A Figura 5 é uma vista inferior isométrica lado inferior do anel do tanque.

A Figura 6 mostra uma vista isométrica de um detalhe da montagem do anel do tanque ao tanque.

A Figura 7 mostra uma vista isométrica de um detalhe da montagem do anel do tanque ao tanque.

A Figura 8 mostra uma vista isométrica de um detalhe de montagem do tanque e da montagem do anel do tanque ressaltando o travamento.

A Figura 9 mostra uma vista isométrica de um outro detalhe de montagem do tanque e da montagem do anel do tanque ressaltando o travamento.

A Figura 10 mostra uma vista isométrica de um detalhe do conjunto de travamento, mola e cunha.

A Figura 11 mostra uma vista isométrica de um detalhe do travamento, molas e cunha para ressaltar as forças ou vetores sobre o travamento.

Descrição Detalhada da Invenção

A máquina de lavar descrita na presente invenção, ilustrada na Figura 1, é uma lavadora de carregamento superior ou de eixo vertical, e possui um gabinete a partir do qual quatro varas de suspensão são fixadas (12). As ditas varas de suspensão (12) suportam o peso do tanque (11) com os acessórios adicionais no dito gabinete. As ditas varas de suspensão em adição a suportar cargas estáticas, diminuem a carga dinâmica por meio de absorvedores de choque presentes em sua parte inferior, os quais auxiliam em dissipar as vibrações provocadas pelos movimentos de lavagem. Desta forma, o tanque (11) é suportado nas varas de suspensão (12) por meio de orelhas (não mostradas) colocadas na parte inferior da dita o tanque (11) . 0 equipamento periférico restante é montado na dita o tanque (11) , tal como o motor (21), em uma realização preferida, uma engrenagem planetária para redução (24), que, em uma realização alternativa da presente invenção, pode ser omitida, desta forma ajustando as relações entre as (22); desta forma a polia (22) com o maior diâmetro será ajustada no eixo interno (25) que irá receber energia procedente do motor elétrico (21) graças à disposição das polias (22) e correia. Em uma realização preferida, o eixo (25) em sua parte superior deve ser acoplado a uma engrenagem planetária para redução (24) com o propósito de reduzir a velocidade angular, desta forma obtendo-se uma maior paridade. 0 eixo de saida da engrenagem planetária para redução (24) é reintegrado em um eixo (25), em cuja parte superior é colocado o agitador (13). Em uma realização alternativa, o eixo interno (25), contém uma polia com o diâmetro maior acoplada a sua parte inferior (22) . 0 interior do eixo oco (26) aloja o eixo interno (25). 0 dito eixo oco (26) é mecanicamente acoplado a uma embreagem (28), que pode girar ambos os eixos (25, 26) em conjunto ou independentemente. Da mesma forma, o dito eixo oco (26) é mecanicamente acoplado ao centro do cesto chamado de "cubo" (32), de tal forma que quando os eixos (25, 26) estão embreados e girando em conjunto, o eixo oco (26) transmite energia para o cesto (10) de tal forma que este gira juntamente com o agitador (13).

O cesto (10) é acabado com um aro de balanceamento (27) que neutraliza o desequilíbrio provocado pelo movimento da carga de lavagem no interior do cesto (10). Em uma realização preferida, o tanque (11) em sua parte superior é unido a uma cobertura aneliforme que aloja uma grade (19) e um defletor de aspersão (18) . De forma conhecida do estado da técnica o conjunto se encontra alojado no gabinete da lavadora, coberto por uma tampa que cobre a parte superior da lavadora, a dita tampa podendo servir de suporte ao console de mandos onde são alojados os componentes elétricos tais como os controles manuais, interruptores, relês, pressostato, etc. assim como a entrada da lavadora através da qual os itens a serem lavados devem ser carregados.

As Figuras 2 e 3 mostram um tanque (11) no qual podem ser observados uma bomba (15), uma mangueira de aspersão (17), quatro varas de suspensão (12), bem como a mangueira de transbordamento. Particularmente, a Figura 2 mostra um anel de tanque (14) separado do tanque (11). A Figura 3 mostra o anel (14) montado na o tanque (11) . A Figura 2 possibilita a observação do tanque (11) sem o seu anel (14) . Embora o tanque (11) mostrado possua dois reforços separados na área da boca do tanque (47), em virtude do fato de apresentar o anel (14), auxilia em evitar deformações provocadas na referida área. Sabendo-se que quando o tanque (11) atinge um nivel máximo de liquido ou mistura de lavagem em conjunto com o peso dos artigos da carga de lavagem mais as cargas dinâmicas geradas pela agitação, isto pode causar deformações consideráveis no fundo do tanque (42), o que, na medida em que são transmitidas através da parede cilíndrica (34) do tanque (11) podem em si criar um estreitamento considerável na área da entrada do tanque (47) . Desta forma, em conjunto com a concepção mostrada no tanque (11) formada por lóbulos (38), bem como os reforços (37), é de grande utilidade se montar um anel (14), não apenas para o propósito de conter respingos ou a espuma criados pela agitação e desidratação, mas também para auxiliar na distribuição uniforme das forças que alcançam a área da boca (47) do tanque (11), desta forma prevenindo deformações da dita área da boca (47) e auxiliando consistentemente em manter a distância do espaço entre o tanque (11) e o cesto (10), reduzindo o risco de arraste entre o cesto (10) e o tanque (11) durante os estágios de centrifugação e secagem. Isto possibilita também uma redução do espaço, se este possibilita a colocação de um cesto (10) maior dentro de uma o tanque (11) de mesmo tamanho ou alternativamente, a colocação de uma o tanque (11) menor para um tamanho de cesto (10) similar. Isto possibilita a conservação da água ou mistura de lavagem, considerando que quanto menor for o tanque (11) ou quanto menor o espaço entre o tanque e o cesto, isto implica em uma quantidade menor de água requerida para a lavagem, na medida em que isto significa um volume geometricamente menor do tanque (11), o que permite uma certa quantidade de artigos a serem lavados.

As Figuras 4 e 5 auxiliam em ilustrar em detalhe o anel (14) do objeto da presente invenção. A Figura 4 representa uma vista superior do anel (14), a partir da qual pode-se visualizar a grade para os produtos químicos (58), a qual é localizada precisamente por baixo do dispensador de produtos químicos (não mostrado) . Isto, graças a um fluxo de água que flui através do dito dispensador de produtos químicos, os adit ivos, detergentes ou produtos químicos são arrastados pela água os direcionando para a grade (58), que os recebe e posteriormente os direciona para entre o tanque (11) e o cesto (10) . A dita grade de produtos químicos apresenta uma série de janelas ou aberturas na forma de grades, e é através destas que a mistura de lavagem passa, que neste caso contém uma alta concentração de produtos químicos. É por esta razão, que a dita mistura de lavagem é depositada no fundo (42) do tanque, de tal forma que pode ser diluída com o volume de água acumulado ali, porque se a mistura de lavagem fosse derramada diretamente em alta concentração nos têxteis, estes últimos poderiam ser danificados por ataque químico, resultando em machas, descoloração, danificação das fibras, e esmaecimento indesejável, entre outros. A grade de produtos químicos mencionada acima apresenta também uma barreira que se assemelha a uma grade de barreira em uma arena de tourada, onde o dito cercado permite a entrada de líquidos no volume geométrico da grade de produtos químicos (58) para ali fi carem contidos, evitando o transbordamento para o interior do cesto (10), e desta forma prevenindo o fluxo de mistura de lavagem, bem como dissipando sua energia neste ponto. Na mesma Figura 4, é destacado um coletor (59), cuja base ou fundo é traçado em um plano inclinado, cuja parte inferior que está próxima à periferia (14) do anel, apresenta uma série de orifícios que permitem o fluxo de fluido para o fundo do tanque (11) . De maneira a se evitar respingos ou possíveis desvios de fluido para o cesto (10), a parte inferior do coletor (59) contém uma cortina (65), que corre ao longo do comprimento dos orifícios do coletor mencionado acima a um nível de altura tal que não permite o transporte de respingos ou de fluido para dentro do cesto (10), direcionando estes a todo tempo para o fundo (42) do tanque. o dito coletor funciona em modelos de lavadora que não apresentam dispensador de produtos químicos, de tal forma que o operador necessita derramar os produtos químicos diretamente no dito coletor, onde são recolhidos e então direcionados para o fundo do tanque (11), graças aos orifícios colocados na parte inferior do plano inclinado, evitando desta forma o contato com os artigos da carga de lavagem colocados no cesto (10), auxiliando na mistura e dissolução dos produtos químicos mencionados acima no fundo do tanque (11). Uma outra função da dita cortina (65) é a de evitar o respingo de gotas de água residual aderidas ao anel de balanceamento (27) ou ao cesto (10), que podem encontrar caminho na direção da calha (48) e desta forma serem transportadas pela luva de transbordamento (55) para o pavimento. Se um certo volume de líquido ou gotas se acumular, poderia formar uma poça visível pelo operador, isto sendo altamente indesejável. De tal forma que a mencionada cortina (65) detém as gotas de líquido ou respingos de líquido provenientes do cesto (10) ou do anel de balanceamento (27) quando o dito cesto está girando. Isto graças à cortina (65), de tal forma que respingos ou gotas não alcançam a calha (48) sendo em vez disto direcionados para o fundo do tanque (11).

A Figura 4 à luz da Figura 5 permite que nossa atenção seja direcionada para o bocal de aspersão integrado à cobertura. 0 dito bocal de aspersão (18) apresenta uma cavidade que auxilia em alojar o fluido do duto de ponta (57) no qual em sua extremidade livre, a mangueira de aspersão (17) está acoplada. Esta por sua vez, pode ser conectada a uma bomba que aspira o fluido do escoamento (4 6) no fundo (42) do tanque (11), ou em uma realização alternativa pode ser diretamente conectada às válvulas de fluxo (45) . Desta maneira, o fluido que é levado para o duto de ponta (57) passa através desta até se encontrar dentro da cavidade do bocal de aspersão (18), e esta cavidade que pode ser observada na Figura 5 apresenta uma parede que se encontra precisamente na parte da frente da saída do bocal de aspersão (57); a dita parede neste caso particular apresenta uma curvatura que permite o fluido deslizar e alterar sua direção em um ângulo entre noventa e cento e quarenta graus, desta forma levando o volume para o interior do cesto (10) . De maneira a auxiliar esta tarefa, a cavidade do bocal de aspersão (18) apresenta também um par de defletores (63) que facilita a saida do fluxo, bem como em sua ampliação de tal forma que pode apresentar uma largura de saida maior, o que possibilita uma cortina de água melhorada com ângulos de inclinação e de largura apropriados.

Nas Figuras 4 e 5 os reforços radiais (60) podem ser também visualizados, os quais podem se encontrar ambos nas faces superior e inferior do anel (14), onde os ditos reforços (60) na parte superior aparecem como ondulações circundando o anel que conforma a periferia externa e a periferia interna do anel (14) (ver Figura 6) . Esta geometria, em adição ao fato de ser agradável à vista, permite uma melhor distribuição de força dada a curva descrita. Por outro lado, a face inferior do anel (14) apresenta reforços na forma de nervuras radiais em uma seção transversal côncava, sendo evidente que a aparência da face inferior é de importância secundária, focalizando principalmente na rigidez da concepção utilizando-se uma quantidade minima de material. Também aparente na face inferior do anel (14) se encontra a nervura diametral (62), que permite a distribuição de força através da curva mediana diametral entre as periferias externa e interna do anel (14), desta forma conferindo à anel (14) maior rigidez, aumentando sua massa apenas ligeiramente.

Colocando novamente a atenção na Figura 5 focalizando o perímetro externo, uma placa em saia de borda (64) pode ser observada, a qual corre quase que sem quebra ao longo do perímetro externo do anel (14). A placa em saia (64) mencionada acima é elevada a uma altura determinada pela base do tanque (11), com o entendimento de que a placa em saia (64) na borda funciona como um acoplamento interno para a boca (47) do tanque (11) fixando a extremidade livre da placa em saia (64), uma montagem que será discutida posteriormente. o parapeito (67) é encontrado na borda externa do anel (14) e corre de maneira intermitente ao longo da borda externa do anel (14), sempre mantendo uma distância constante entre a placa em saia de borda (64), uma vez que entre estas duas o canal de alojamento (66) é formado através do qual a parte superior, boca (47) ou a extremidade livre do tanque (11) é introduzida. Adicionalmente, a geometria do canal (66) mencionado acima, juntamente com a placa em saia (64) e parapeito (67), confere rigidez à periferia do anel (14) auxiliando na transmissão e distribuição através do canal de alojamento (66) forças provenientes da boca (47) do tanque 's (11), evitando desta forma deformações tanto na área de boca (47) quanto no anel (14) em si.

Ponteiras elásticas (56), podem ser encontradas espalhadas aproximadamente a cada 90 graus no parapeito (67) mencionado acima, estas são ancoradas em uma extremidade no dito parapeito (67) e em balanço similar a uma prancha de mergulho onde uma extremidade é livre, que em seu ponto mais distante do anel (14) na parte interna, contém uma trava, gancho ou calço que é fixado à base (69) do tanque (11), onde as ditas ponteiras elásticas (56) são flexionadas quando o anel (14) é colocada na o tanque (11) onde a parede da boca (47) do tanque (11) foi alojada no interior do canal (66) do anel (11) . As ponteiras elásticas (56) apresentam um comprimento tal que quando o anel (14) terminou sua rota na parede da boca (47) do tanque (11), a trava, gancho ou calço da ponteira elástica (56) é acoplado bem em baixo da borda da base (69) produzindo um "estalido" assegurando desta forma a montagem entre o tanque (11) e o anel (14) (ver Figuras 6, 7) .

Em uma realização alternativa da presente invenção, pode haver um conjunto extra de travas (61) de maneira a reforçar a montagem entre o tanque (11) e o anel (14) . Da mesma forma, pode ser encontrado um conjunto extra de pranchas de mergulho elásticas com um gancho ou calço na superfície da parede vertical próximo à parte mais afastada do anel (14). Estas travas (61) produzem um "estalido" na direção radial oposta às ponteiras elásticas (56) de maneira a neutralizar o vetor ou força resultante à que poderia ser submetido o anel (14) ou o tanque (11), um vetor ou força que corre em uma direção radial se forma em um plano horizontal na área de boca (47) da. Desta forma, são colocados na o tanque (11) receptores de travamento (70) de maneira semelhante a um canal (ver Figuras 2, 3). Os ditos receptores de travamento (70) em adição a criar espaço para receber as travas (61), também conferem à parede (34) do tanque (11) rigidez. A parte superior do receptor de travamento (70) apresenta uma geometria particular como um arco de circunferência (em uma outra realização sendo capaz de apresentar qualquer outra geometria) em secante ao arco de circunferência mencionado acima e na parte interna da parte superior da parede (34) na área de boda (47) do tanque (11) há uma protuberância similar a um contra-apoio (72), que em sua extremidade livre apresenta um recesso em formato de calço. Desta forma, a trava (61) é introduzida no receptor de trava (70) em uma passagem formada pelo canal, o qual em si é formado pelo receptor de trava na parede (34) do tanque (11) e entre a borda periférica da boca (47) do tanque (11) em si, onde o contra-apoio se projeta em forma de calço (72) . Desta forma, quando a trava (61) passa, é flexionado na direção do canal do receptor de trava (70) ao entrar em contato com o dito contra-apoio com o recesso em forma de calço (72) . Uma vez que o recesso em gancho ou calço da trava (61) está na face inferior do contra-apoio mencionado acima com o recesso (72) em forma de calço, este produz o estalido e é travado assegurando desta forma a montagem entre o tanque (11) e o anel (14). O conjunto de travas (61) mencionado acima pela montagem na o tanque (11) apresenta uma grade de interferência mantendo uma tensão de impulsão μ entre o braço em balanço elástico da trava (61) contra o contra-apoio (72) formado na o tanque (11), esta tensão de impulsão em reação a cada uma das travas (61) mantém um estado de ajuste que evita ruidos de vibração entre o anel (14) e o tanque (11) (ver Figuras 3, 11) . A trava pode obter uma boa magnitude μ do vetor (tensão de impulsão) uma vez que em sua parte superior contém algumas molas elásticas (74) que conferem maior resistência, alivia as forças formadas na base, prolongando desta forma os ciclos entes que possa ocorrer estresse por fatiga, primeiro absorvendo as forças axiais e, segundo, as forças horizontais. Adicionalmente, as ditas molas (74), em uma realização alternativa, na face inferior, apresentam pelo menos um calço (74) que exerce uma força sobre a borda superior do tanque (11), o que assegura que a trava (61) uma vez engrenada com o flange (71) do contra-apoio (72), experimenta uma tensão õ (ver Figura 10) , que faz com que a borda superior do tanque (11) esteja sempre em contato com a face interna do canal (66) ou com a face inferior do anel (14), desta forma impedindo o fluxo de liquido ou mistura de lavagem para o exterior do tanque (11) e adicionalmente evita o batimento entre o tanque (11) e o anel (14).

Desta maneira, tendo-se uma montagem entre o tanque (11) e o anel (14) que não requer vedações, cola, ligantes, ou qualquer método de união tais como métodos com parafusos, rebites, solda, ultrassom ou similares, o anel (14) é simplesmente colocada na posição correta na o tanque (11) e pressionada para baixo, até onde as ponteiras elásticas (56) e e as travas (61) (neste caso) se fixam ao tanque (11), evitando componentes extras e facilitando a montagem. Também, é utilizado um anel (14) que possa ser obtido por meio de moldagem através de um processo de injeção utilizando um material termoplástico, preferivelmente um material de polipropileno ou polietileno, o que irá simplificar sua montagem, cria baixo custo, auxilia em evitar deformações, bem como distribui as forças na área da boca (47) do tanque (H) . Com base na modalidade preferencial da invenção descrita, para o versado na técnica podem surgir modalidades alternativas da presente invenção entretanto, estando incluídas no alcance e espírito das reivindicações a seguir.

Claims (13)

1. Anel de tanque para uso em uma lavadora doméstica, o tanque apresentando uma boca e pelo menos duas porções de encaixe sobre as quais é colocado o anel de tanque, caracterizado pelo fato de apresentar: a. um canal de alojamento colocado na periferia da dito tanque que aloja a extremidade superior do tanque ; b. pelo menos um par de travas voltadas umas para as outras na periferia da dito tanque, onde as ditas travas apresentam em sua extremidade superior uma pluralidade de calços; onde cada trava se fixa no flange da porção de encaixe do tanque, mantendo a tensão de acionamento entre o encaixe do tanque.

2. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos ditos calços apresentarem uma face interna com pelo menos um calço que exerce uma força sobre a borda superior do tanque, o que faz com a trava, uma vez engatada ao flange da porção de encaixe, experimente uma tensão.

3. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender um bocal de aspersão.

4. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato da dita bocal de aspersão compreende um duto com um bico.

5. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender uma grade para produtos químicos.

6. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato da dita grade para produtos químicos compreender um segmento de barreira.

7. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender um coletor.

8. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato do dito coletor compreender uma tela.

9. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos uma ponteira elástica que se prende na base do tanque.

10. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos um reforço radial colocado no tanque.

11. Anel de tanque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos uma nervura diametral colocada no tanque.

12. Anel de tanque de uma lavadora caracterizado pelo fato de compreender um anel de tanque conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.

13. Máquina lavadora doméstica caracterizada pelo fato de compreender um anel de tanque conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.