BRPI1011257B1 - Luva de proteção apta a ser instalada em torno de uma porção longitudinal de conduto flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos - Google Patents

Luva de proteção apta a ser instalada em torno de uma porção longitudinal de conduto flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos Download PDF

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Philippe Espinasse
Jean-Michael Gerez
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Technip France
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Abstract

luva de proteção apta a ser instalada em torno de uma porção longitudinal de conduto flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos a invenção se refere a uma luva de proteção apta a ser instalada em tomo de uma porção longitudinal de conduto (72) destinada ao transporte dos hidrocarbonetos. a referida luva compreende um conjunto de anéis que apresentam cada um dois flancos opostos ( 16, 18), e sendo sucessivamente mantidos juntos, os flancos ( 16, 18) confrontados por uma pluralidade de elementos de ligação (32) elasticamente deformáveis. a flexão da referida porção longitudinal é apta a provocar a contração dos elementos de ligação (32) situados no interior da curvatura e o alongamento dos elementos de ligação (32) opostos para resistir à flexão. de acordo com a invenção, cada elemento de ligação (32) apresenta duas partes de fixação rígidas opostas (34, 36) e um corpo elástico deformável (38) interposto entre as referidas duas partes de fixação. as referidas partes de fixação (34, 36) são fixadas respectivamente nos flancos (16, 18) confrontadas aos referidos anéis (10).+

Description

“LUVA DE PROTEÇÃO APTA A SER INSTALADA EM TORNO DE UMA PORÇÃO LONGITUDINAL DE CONDUTO FLEXÍVEL DESTINADO AO TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS”
A presente invenção se refere às luvas de proteção destinadas a preservar os condutos flexíveis utilizados para o transporte de líquidos tais como hidrocarbonetos e notadamente gás, entre as instalações off-shore.
Tais condutos são ditos não ligados ou ligados de acordo com sua estrutura, feita de camadas sobrepostas enroladas. Encontrar-se-á as definições precisas destas estruturas em “Recommanded Practice for flexible pipe” do American Petroleum Institute: API.
Mais particularmente, a invenção traz sobre uma luva reforçada destinada a ser montada em tomo de uma porção longitudinal de conduto flexível, usualmente próxima de uma extremidade do conduto, para resistir à flexão da referida porção longitudinal de acordo com curvatura qualquer de maneira a preservar esta de qualquer dano irreversível. O dano pode resultar quer de uma flexão excessiva da porção de conduto flexível de acordo com um pequeno raio de curvatura ou a ainda a repetição das flexões, provocadas pelos movimentos da ondulação ou das correntes marinhas.
Luvas reforçadas conhecidas e largamente utilizadas no domínio dos condutos petrolíferos flexíveis são constituídas de um corpo cônico moldado em um material plástico, geralmente de poliuretano. Estas luvas reforçadas ou “bend stiffener” em língua inglesa, são então montadas em tomo do conduto flexível antes da instalação da extremidade. Elas apresentam uma massa relativamente importante de várias centenas de Kg, por exemplo 900 Kg. Também, a manipulação e a instalação deste tipo de luva são relativamente erroneamente fáceis. Além disso, são realizadas em uma única peça de um material polimérico cujo custo é relativamente importante e que requeira uma técnica de moldagem adaptada. Outro inconveniente é o da substituição deste tipo de luva reforçada que não pode ser feita sem seccionar a seção de conduto flexível que a traz.
Para remediar os inconvenientes das luvas reforçadas précitadas, foi pensado conectar a porção de conduto através de um conjunto de colares, os quais são distribuídos em intervalos regulares sobre o comprimento da porção de conduto flexível a reforçar. Estes colares compreendem perfurações axiais destinadas a receber hastes metálicas flexíveis regularmente distribuídas em tomo do conduto.
O documento W02006/033579 divulga tal luva reforçada para conduto flexível de transporte dos hidrocarbonetos. As propriedades elásticas das hastes metálicas e seus espaçamentos sobre o contorno da porção de conduto flexível definem a rigidez da luva e consequentemente a resistência à flexão sofrida pela porção de conduto flexível.
Contudo, quando os esforços de flexão exercidos sobre a porção de conduto são muito grandes as hastes metálicas queimam e a luva reforçada se dobra finalmente abaixo de um raio de curvatura aceitável pelo conduto, e se degrada.
Também, um problema que se coloca e que visa resolver a presente invenção é fornecer uma luva de proteção que permita não somente resistir à flexão do conduto flexível, mas além disso, que permita proibir o dobramento abaixo de um raio de curvatura limite.
Com o objetivo de resolver este problema, a presente invenção propõe uma luva de proteção apta a ser instalada em tomo de uma porção longitudinal de conduto flexível destinada ao transporte dos hidrocarbonetos, para resistir à flexão da referida porção longitudinal de acordo com uma curvatura qualquer. A referida luva compreende um conjunto de anéis que apresentam cada um dois flancos opostos, os anéis do referido conjunto sendo sucessivamente mantidos juntos coaxialmente e os flancos respectivamente confrontados por uma pluralidade de elementos de ligação axiais elasticamente deformáveis repartidos circularmente entre os flancos dos referidos anéis. A flexão da referida porção longitudinal é então apta a provocar a contração dos elementos de ligação situados no interior da curvatura e simultaneamente, o alongamento dos elementos de ligação opostos situados no exterior da curvatura para resistir à flexão da referida porção longitudinal de conduto flexível. De acordo com a invenção, cada elemento de ligação apresenta duas partes de fixação rígidas opostas e um corpo elástico deformável interposto entre as referidas duas partes de fixação para permitir o movimento relativo das referidas duas partes de fixação gerando forças de solicitação sobre as referidas partes de fixação; e as referidas partes de fixação de cada elemento de ligação são fixadas respectivamente nos flancos confrontadas aos referidos anéis, de modo que a flexão da referida porção longitudinal de conduto seja apta a provocar a compressão do referido corpo elástico deformável dos elementos de ligação axiais do interior da curvatura e a tração dos elementos de ligação axiais do exterior da curvatura para transmitir as forças de solicitações aos referidos anéis.
Assim, uma característica vantajosa da invenção reside no emprego de elementos de ligação em três partes, duas partes de fixação rígidas, situadas nas duas extremidades opostas do referido elemento de ligação, e uma parte constituída de um corpo elástico deformável, por exemplo, em material polímero, interposto entre as referidas duas partes rígidas. Assim, quando a porção longitudinal dobrada, sob o efeito dos movimentos do mar, os anéis solidários do conduto são arrastados em movimento e as porções de anéis orientados no interior da curvatura se aproximam umas das outras e consequentemente, as partes de fixação de cada elemento de ligação se aproximam uns dos outros comprimindo o corpo elástico. Este último, se deformando/opõe uma resistência à compressão e induz forças opostas sobre as partes de fixação. No extremo, o corpo elástico comprimido se toma igualmente rígido e contribui para o bloqueio das partes de fixação uma para a outra.
Assim, para certas aplicações, por exemplo, quando o conduto flexível transporta gás natural liquefeito, e pela qual fortes pressões que tendem a provocar sua flexão se exercem, é vantajoso fornecer ao conduto uma luva de proteção de acordo com a invenção, a qual permite limitar o raio de curvatura da porção de conduto flexível sobre a qual é fixado, a um valor mínimo.
Tal luva de proteção é relativamente pouco dispendiosa e tão mais leve que as luvas reforçadas cônicas de poliuretano usuais. Ela é, por exemplo, constituída de módulos que compreendem um número determinado de anéis, reunidos em seguida, que toma mais fácil sua montagem sobre o conduto e a substituição do um dos seus módulos em comparação com as soluções da técnica anterior.
De acordo com um modo de emprego da invenção particularmente vantajosa, os referidos flancos de cada anel apresentam um rebordo circular interno situado no centro do anel e que se estende sensivelmente perpendicularmente ao referido flanco, e os referidos anéis do conjunto de anéis são mantidos próximos uns dos outros de modo que a flexão da referida porção longitudinal seja apta a provocar, além disso, a colocação em contato respectivamente das porções de rebordo circular internas dos referidos anéis situados no interior da curvatura para bloquear a flexão da referida porção longitudinal de conduto. Assim, a colocação em contato das porções de rebordo circular internas, permite um bloqueio mecânico dos anéis no interior da curvatura e proíbe a dobra da porção de conduto além de certo limite e abaixo de um raio de curvatura limite. Assim, graças à luva de proteção, objeto da invenção, o controle da curvatura da porção de conduto conectado no interior, é duplo. A resistência à flexão da luva de proteção e a limitação da sua curvatura permite já graças aos elementos de ligação, preservar a porção de conduto de uma curvatura excessiva e além disso, a forma particular dos anéis permite o seu contato e um bloqueio da flexão da luva e consequentemente do conduto.
Vantajosamente, os flancos dos referidos anéis apresentam um contorno circular externo situado no lado oposto ao centro do anel em relação ao referido rebordo circular interno, e as referidas partes de fixação de cada elemento de ligação são fixadas respectivamente nos referidos contornos circulares externos. Assim, os rebordos circulares internos dos anéis consecutivos são susceptíveis de entrar em contato, enquanto os contornos circulares externos permanecem espaçados uns dos outros deixando um espaço entre anéis que permite receber os elementos de ligação axiais. De preferência, os referidos anéis são formados respectivamente de dois aros concêntricos encastrados um no outro. Um deles, o aro interno é mais largo e se encastra no outro para estarem totalmente solidários para formar o anel.
De maneira preferida, os referidos elementos de ligação são constituídos de silentblocs e as referidas duas partes de fixação rígidas opostas compreendem por um lado, uma bucha de recepção que apresenta um fundo e uma abertura e por outro lado, um órgão sensivelmente troncônico adaptado a ser conectado através da referida abertura de modo que a ponta do referido órgão troncônico seja orientada para o referido fundo, enquanto o referido corpo elástico deformável compreende um órgão cilíndrico oco apto a ser conectado dentro da referida bucha e receber o referido órgão troncônico.
Além disso, este órgão cilíndrico oco em PU é colado dentro da bucha, enquanto o órgão troncônico é colado dentro do órgão cilíndrico oco. O modo de colagem, aço sobre PU, é suficientemente resistente para suportar uma deformação em tração do órgão cilíndrico oco, quando a bucha e o órgão troncônico são afastados um do outro, sem, no entanto, provocar dessolidarização dos três elementos.
De acordo com um modo preferido de emprego da invenção, a referida bucha de recepção apresenta uma haste de bucha solidária do fundo e que se estende para fora da referida bucha e opostamente à referida abertura, a referida haste de bucha sendo destinada a ser conectada através dos referidos anéis de acordo com uma direção axial para solidarizar a referida bucha aos referidos anéis. Por exemplo, como se explicará mais em detalhe na sequência da descrição, a referida haste de bucha atravessa o referido anel de fora a fora e sua extremidade livre é rosqueada para receber uma porca que se apoia contra o flanco oposto a este que recebe a bucha em apoio. Da mesma maneira, o referido órgão troncônico apresenta vantajosamente uma haste de órgão troncônico solidário do referido órgão troncônico e que se estende opostamente da referida ponta, a referida haste de órgão troncônico sendo destinada a ser conectada através dos referidos anéis de acordo com uma direção axial para solidarizar o referido órgão troncônico aos referidos anéis.
Além disso, os anéis do conjunto são cada um vantajosamente constituído de duas semi-coquilhas montadas por cavilhamento, de maneira a poder serem substituídos sem desmontar o conjunto da luva.
Outras particularidades e vantagens da invenção surgirão à leitura da descrição feita a seguir de um modo de realização particular da invenção, dado a título indicativo mas não limitativo, em referência aos desenhos anexados nos quais:
- a Figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um elemento constitutivo da luva de proteção de acordo com a invenção;
- a Figura 2 é uma vista esquemática de lado de dois elementos constitutivos emparelhados;
- a Figura 3 é uma vista esquemática em perspectiva dos meios que permitem emparelhamento dos dois elementos representados na figura 2;
- a Figura 4 é uma vista esquemática de lado que ilustra uma luva de proteção de acordo com a invenção vista de lado e em uma primeira posição; e,
- a Figura 5 é uma vista esquemática de lado da luva de proteção como ilustrado na figura 4 .em uma segunda posição.
A Figura 1 ilustra um anel 10 de eixo de simetria A e centro O, formando uma peça única e constituído de dois aros concêntricos, um aro externo 12 e um aro interno 14 encastrado dentro do aro externo 12. De preferência, os dois aros concêntricos são solidarizados por soldagem. O anel 10 apresenta dois flancos opostos 16, 18. O aro interno 14 apresenta um diâmetro de 0,6 m por exemplo, e uma largura axial 114 bem superior à sua espessura radial e!4; por exemplo uma largura axial 114 de 0,1 m para uma espessura radial de 5 mm. O aro externo 12 apresenta um diâmetro intemO próximo do diâmetro externo do aro interno 14 de maneira a poder receber este último encaixado. O aro externo 12 apresenta uma largura axial 112 inferior à largura axial 114 do aro interno 14, por exemplo 0,08 m, de modo que o aro interno 14 forme dois rebordos circulares internos opostos 20, 22 simétricos um do outro em relação ao plano médio Pm definido pelo aro externo 12. Assim, o aro externo 12 forma duas saliências opostas 24, 26 apresentando respectivamente um contorno circular 28. Além disso, o aro externo 12 apresenta uma espessura radial e!2, próxima da sua largura axial 112. Neste contorno circular 28, são trazidas perfurações axiais 30 que atravessam de lado ao outro o aro externo 12. Na figura 1 estas perfurações axiais 30 estão em número de dezesseis e são regularmente repartidos no contorno circular 28. Assim, no exemplo ilustrado aqui, as perfurações axiais 30 são espaçadas de uma distância próxima de 0,134 mm.
A luva de proteção de acordo com a invenção é constituída de um conjunto de anéis 10 do tipo ilustrado na figura 1. Os anéis 10 sendo então sucessivamente mantidos juntos e coaxialmente, os flancos respectivamente confrontados face, por uma pluralidade de elementos de ligação axiais elasticamente deformáveis constituídos de silentblocs. A título de ilustração, a
Figura 2 mostra dois anéis 10 mantidos coaxialmente por elementos de ligação 32 formados de silentblocs que se descreverá primeiramente em detalhe em referência à Figura 3.
Estes elementos de ligação 32 apresentam duas partes de fixação rígidas opostas 34, 36 e um corpo elástico deformável 38 destinado a ser interposto entre as duas partes de fixação 34, 36. Uma das partes de fixação rígida 34 comporta uma bucha de recepção 40 que apresenta um fundo 42 e do lado oposto uma abertura 44. Além disso, a bucha de recepção 40 é munida de uma haste de bucha 46 destinada a ser solidarizada axialmente no fundo 42 e do lado oposto da abertura 44. A haste de bucha 46 apresenta um comprimento sensivelmente superior à largura axial 112 do aro externo 12 e além disso, sua extremidade livre 48 é rosqueada de maneira a poder receber uma porca 50. Deste modo, ela pode ser conectada dentro das perfurações axiais 30 de maneira a solidarizar a bucha de recepção 40 e o aro externo 12.
A outra parte rígida 36 comporta um órgão troncônico 52 que apresenta na base um colar gola 54 e opostamente uma parte que forma ponta 56. O órgão troncônico 52 é igualmente munido de uma haste de órgão troncônico 58 montada solidária coaxialmente na base no nível do colar 54. A haste de órgão troncônico 58 se estende opostamente da parte que forma ponta 56 e sua extremidade livre 60 é igualmente rosqueada para receber uma segunda porca 62. A haste de órgão troncônico 58 apresenta igualmente um comprimento sensivelmente superior à largura axial 112 do aro externo 12 e é adaptada a ser conectada no interior das perfurações axiais 30 para solidarizar o órgão troncônico 52 com o aro externo 12.
Além disso, o corpo elástico deformável 38 é constituído de um órgão cilíndrico oco em material polimérico de tipo elastômero, por exemplo, em poliuretano. O órgão cilíndrico oco do corpo elástico deformável apresenta uma abertura de entrada 64 e uma parede de fundo oposta 66 que se fecha. A abertura de entrada 64 se prolonga por um espaço 68 sensivelmente troncônico, a base deste espaço sendo orientada para a abertura de entrada 64, enquanto a ponta deste espaço é ela orientada para a parede de fundo 66.
O espaço 68 sensivelmente troncônico apresenta dimensões próximas das do órgão troncônico 52 de maneira a poder recebê-lo.
Reportar-se-á novamente à figura 2 para descrever o modo de emparelhamento dos anéis 10. Os dois anéis representados na figura 2 são emparelhados através de oito elementos de ligação 32 do tipo ilustrado na figura 3. Aparecem sobre esta Figura, cinco elementos de ligação apenas, os outros três estando situados atrás da Figura. Além disso, os dois anéis 10 são ajustados coaxialmente e os seus flancos 18,16 confrontados, enquanto suas dezesseis perfurações axiais 30 respectivas são situadas em frente. Os elementos de ligação 32 que compreendem suas duas partes de fixação rígida 34, 36 e seu corpo elástico deformável 38, são em contrapartida instalados progressivamente todos os pares de perfurações axiais 30. Assim, se encontra por exemplo, no centro da Figura, um elemento de ligação 32. A haste de bucha 46 é então conectada em uma perfuração axial 30, enquanto a haste de órgão troncônico 58 é conectada na perfuração axial 30 confrontada. As porcas 50, 62 são respectivamente atarraxadas sobre as extremidades livres respectivas 48, 60 das hastes, por um lado para manter a bucha 40 apoiada contra o contorno circular 28 de um dos anéis 10, e por outro lado, manter o órgão troncônico 52 correspondente apoiado contra o contorno circular 28 do outro anel 10. Também, o órgão troncônico 52 é conectado dentro do espaço 68 troncônico do corpo elástico deformável 38. Os sete outros elementos de ligação 32 são ajustados da mesma maneira para finalmente manter juntos os dois anéis 10. Em equilíbrio, quando o corpo elástico deformável 38 de cada elemento de ligação 32 está em repouso e não está comprimido nem esticado, os dois rebordos confrontados face 20, 22 dos aros internos 14 são espaçados axialmente um do outro de uma distância determinada da ordem do milímetro, por exemplo 4 mm.
Observar-se-á que as oito outras perfurações axiais 30 são destinadas a receber, para o anel 10 situado à direita na figura 2, a haste de bucha 46 de uma segunda série de elementos de ligação 32 para ligá-la a um terceiro anel não representado.
Reportar-se-á agora às Figuras 4 e 5, ilustrando uma extremidade 70 de um conduto tubular flexível 72 de eixo de simetria X. A extremidade 70 e então equipada de uma luva de proteção 74 conforme a invenção comportando aqui um conjunto de oito anéis 10 sucessivos e ligados juntos de uma maneira tal como ilustrada na figura 2. Assim, nesta posição os anéis 10 são ajustados coaxialmente em tomo de uma porção 71 do conduto flexível 72. Todos os anéis 10 são emparelhados dois a dois através de oito elementos de ligação 32 e assim, os elementos de ligação 32 são ajustados em quincunce em relação à superfície cilíndrica definida pelos aros externos 12.
Quando o conduto tubular flexível 72 se estende longitudinalmente de acordo com o eixo X, a luva de proteção 74 está em equilíbrio, e os corpos elásticos deformáveis 38 cada um dos elementos de ligação 32 não estão nem comprimidos nem esticados.
Quando o conduto tubular flexível 72 é dobrado, como ilustrado na figura 5, a extremidade 70 permanecendo em posição fixa, as porções internas 76 de anéis 10 situadas no interior da curvatura tendem a se aproximar axialmente umas das outras, enquanto as porções externas 78 de anéis 10 situadas no exterior da curvatura se afastam umas das outras. A dobra da porção de conduto 71 se opera de acordo com um plano aqui vertical, de modo que o eixo de simetria X do conduto tubular flexível 72 tende a se curvar igualmente neste plano vertical. O eixo de simetria X é então contido em uma superfície média Sm curvada e perpendicular ao plano vertical. A maneira de uma fibra neutra de uma viga deformável, todos os elementos de ligação 32 situados no nível da superfície média Sm permanecem sensivelmente em repouso, enquanto todos os elementos de ligação 32 situados no interior da curvatura abaixo da superfície média Sm tendem a se contrair, e os elementos de ligação 32 situados opostamente em relação à superfície média Sm tendem ao contrário a se alongar. Em tal posição dos anéis, considerar-se-á que são sempre mantidos juntos coaxialmente, ainda que o eixo de simetria X se dobre.
Assim, para os elementos de ligação 32 situados no interior da curvatura, o seu órgão troncônico 72 tende a comprimir o corpo elástico deformável 38 dentro da bucha de recepção 40 autorizando um movimento axial dos anéis 10 uns em relação aos outros. Em contrapartida, devido a esta contração, o corpo elástico deformável 38 gera uma força de reação que tende ao oposto, a afastar os anéis 10 uns aos outros. E o que permite oferecer uma resistência à flexão da porção de conduto 71. Ao oposto, para o exterior da curvatura, acima da superfície média Sm, o órgão troncônico 72 dos elementos de ligação 32 tende a sobressair da bucha de recepção 40 e a esticar o corpo elástico deformável 38 que inversamente oferece igualmente uma força de resistência à tração.
Assim, graças a estas forças antagônicas, no interior da curvatura que tendem a afastar os anéis 10 uns dos outros e para o exterior que tende a aproximá-los, a luva de proteção 74 permite oferecer uma resistência à flexão da porção de conduto 71.
Outra vantagem da invenção, reside na colocação em contato dos rebordos 20, 22 dos anéis 10 sucessivos no interior da curvatura, quando esta se toma muito grande e que os elementos de ligação 32 não são mais suficientes para controlar esta curvatura. Assim, os rebordos 20 22, no nível das porções internas 76 de anéis 10 vêm sucessivamente em batente uns contra os outros e bloqueiam então a flexão da porção 71 de conduto flexível 72 fixada na luva de proteção 74. Assim a luva de proteção de acordo com a invenção, apresenta todas as funções de um reforçador e além do mais, a de um limitador de curvatura para além da qual a porção de conduto que ela contorna não pode ser dobrada.
Além disso, a luva de proteção de acordo com a invenção de modo algum é limitada a oito anéis. Assim está previsto formar luvas de proteção que incluem bem mais anéis de maneira a limitar a curvatura de mais porções longas de conduto. Além disso, o número de elementos de ligação 32 para emparelhar dois anéis também não é limitativo. Prevê-se por exemplo, emparelhar os anéis dois a dois através de dez elementos de ligação. Quanto ao diâmetro da luva de proteção, é obviamente adaptado ao diâmetro externo do conduto flexível a preservar. Consequentemente, está previsto diâmetros de anéis inferiores, por exemplo a 0,4 mm.
Além disso, um cabo 80 se estende na direção axial ao longo da luva de proteção. Uma primeira extremidade do cabo é fixada na extremidade do conduto flexível, enquanto outros pontos de encaixe são igualmente distribuídos ao longo da luva de proteção. Na figura 4 por exemplo, aparece pontos de fixação em todos os 3 anéis. Durante a manipulação da luva de proteção ou da instalação do conduto flexível munido da luva de proteção, este cabo permite evitar que uma elongação excessiva seja produzida e danifique os anéis da luva de proteção. Assim, a manipulação da luva de proteção é mais protegida.
Além disso, prevê-se anéis constituídos de dois semi-anéis ajustáveis e mantidos juntos por cavilhamento a fim de poder substituir mais facilmente os anéis deteriorados do conjunto de anéis que constituem a luva de proteção.
O modo de realização descrito é de modo nenhum limitativo da invenção. Notadamente, podería ser vantajoso prever uma luva de proteção com uma distribuição de rigidez repartida ao longo da luva diferente. Isto é facilmente realizável modulando o espaçamento entre os anéis do conjunto de proteção. Para isso, é simplesmente suficiente fornecer elementos de ligações com elementos elasticamente deformáveis de comprimentos diferentes. A título de exemplo, elementos deformáveis de curtos comprimentos poderíam ser instalados sobre os anéis mais próximos da extremidade. Em seguida, elementos de ligações com corpos elásticos de maiores comprimentos poderíam ser colocados sobre os anéis mais afastados da extremidade.

Claims (9)

REIVINDICAÇÕES
1. Luva de proteção apta a ser instalada em tomo de uma porção longitudinal de conduto flexível (72) destinado ao transporte de hidrocarbonetos, para resistir à flexão da referida porção longitudinal de acordo com uma curvatura qualquer, a referida luva compreendendo um conjunto de anéis que apresentam cada um dois flancos opostos (16, 18), os anéis (10) do referido conjunto sendo sucessivamente mantidos juntos coaxialmente e os flancos (16, 18) respectivamente confrontados por uma pluralidade de elementos de ligação (32) axiais elasticamente deformáveis repartidos circularmente entre os flancos (16, 18) dos referidos anéis (10), a flexão da referida porção longitudinal sendo apta a provocar a contração dos elementos de ligação (32) situados no interior da curvatura e simultaneamente o alongamento dos elementos de ligação (32) opostos situados no exterior da curvatura para resistir à flexão da referida porção longitudinal de conduto flexível (72);
caracterizada pelo fato de que cada elemento de ligação (32) apresenta duas partes de fixação rígidas opostas (34, 36) e um corpo elástico deformável (38) interposto entre as referidas duas partes de fixação para autorizar o movimento relativo das referidas duas partes de fixação gerando forças de solicitação sobre as referidas partes de fixação;
e em que as referidas partes de fixação (34, 36) de cada elemento de ligação (32) são fixadas respectivamente nos flancos (16, 18) confrontadas aos referidos anéis (10), de modo que a flexão da referida porção longitudinal de conduto seja apta a provocar a compressão do referido corpo elástico deformável (38) dos elementos de ligação (32) axiais do interior da curvatura e a tração dos elementos de ligação (32) axiais do exterior da curvatura para transmitir as forças de solicitações aos referidos anéis (10).
2. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo falo de que o referido corpo elástico deformável (38) é realizado em material de polímero.
3. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os referidos flancos (16, 18) de cada anel (10) apresentam um rebordo circular interno (20, 22) situado no centro do anel (10), e em que os referidos anéis do conjunto de anéis são mantidos próximos uns dos outros de modo que a flexão da referida porção longitudinal seja apta a provocar, além disso, a colocação em contato respectivamente das porções de rebordo circular internas (20, 22) dos referidos anéis (10) situados no interior da curvatura para bloquear a flexão da referida porção longitudinal de conduto (72).
4. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que os flancos (16, 18) dos referidos anéis (10) apresentam um contorno circular (28) externo situado oposto ao centro do referido anel em relação ao referido rebordo circular interno (20, 22), e em que as referidas partes de fixação (34, 36) de cada elemento de ligação são fixadas respectivamente nos referidos contornos circulares (28) externos.
5 exterior da referida bucha e oposto à referida abertura, a referida haste de bucha (46) destinada a ser conectada através dos referidos anéis (10) de acordo com uma direção axial para solidarizar a referida bucha (40) aos referidos anéis.
5. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que os referidos anéis (10) são formados respectivamente por dois anéis concêntricos (12, 14) embutidos um no outro.
6. Luva de proteção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que as referidas duas partes de fixação (34, 36) rígidas opostas compreendem por um lado, uma bucha de recepção que apresenta um fundo (42) e uma abertura (44) e por outro lado, um membro substancialmente troncônico (52) adaptado a ser conectado através da referida abertura (44) de modo que a ponta (56) do referido membro troncônico seja orientada para o referido fundo (42), enquanto o referido corpo elástico deformável (38) compreende um membro cilíndrico oco apto a ser conectado dentro da referida bucha (40) e receber o referido membro troncônico (52).
7. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a referida bucha de recepção (40) apresenta uma haste de bucha (46) solidária ao fundo (42) e que se estende para o
8. Luva de proteção de acordo com a reivindicação 5 ou 6, 10 caracterizada pelo fato de que o referido membro troncônico (52) apresenta uma haste de membro troncônico (58) solidária do referido membro troncônico e que se estende para o lado oposto da referida ponta (56), a referida haste de membro troncônico sendo destinada a ser conectada através dos referidos anéis (10) de acordo com uma direção axial para solidarizar o 15 referido membro troncônico (52) aos referidos anéis.
9. Luva de proteção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8 caracterizada pelo fato de que os anéis (10) do referido conjunto são cada um constituído de duas semi-coquilhas montadas por cavilhamento.
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