BRPI1010735B1 - composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico - Google Patents

composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico Download PDF

Info

Publication number
BRPI1010735B1
BRPI1010735B1 BRPI1010735A BRPI1010735A BRPI1010735B1 BR PI1010735 B1 BRPI1010735 B1 BR PI1010735B1 BR PI1010735 A BRPI1010735 A BR PI1010735A BR PI1010735 A BRPI1010735 A BR PI1010735A BR PI1010735 B1 BRPI1010735 B1 BR PI1010735B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
control
nacillus
pro
composition
strains
Prior art date
Application number
BRPI1010735A
Other languages
English (en)
Inventor
Patricio Donoso Cuevas Eduardo
Adolfo Lobos Prats Gustavo
Andrés Escobar Valdes Paulo
Original Assignee
Bio Insumos Nativa Ltda
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Bio Insumos Nativa Ltda filed Critical Bio Insumos Nativa Ltda
Publication of BRPI1010735A2 publication Critical patent/BRPI1010735A2/pt
Publication of BRPI1010735B1 publication Critical patent/BRPI1010735B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N63/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing microorganisms, viruses, microbial fungi, animals or substances produced by, or obtained from, microorganisms, viruses, microbial fungi or animals, e.g. enzymes or fermentates
    • A01N63/20Bacteria; Substances produced thereby or obtained therefrom
    • A01N63/22Bacillus
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N63/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing microorganisms, viruses, microbial fungi, animals or substances produced by, or obtained from, microorganisms, viruses, microbial fungi or animals, e.g. enzymes or fermentates
    • A01N63/20Bacteria; Substances produced thereby or obtained therefrom

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Plant Pathology (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Pest Control & Pesticides (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Virology (AREA)
  • Agronomy & Crop Science (AREA)
  • Dentistry (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Agricultural Chemicals And Associated Chemicals (AREA)
  • Micro-Organisms Or Cultivation Processes Thereof (AREA)

Description

COMPOSIÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE UM FUNGICIDA E UM BACTERICIDA BIOLÓGICO
Antecedentes da invenção
A invenção que por meio deste pedido se deseja patentear se refere a uma composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico para o controle de doenças em plantas, consistindo em cepas nativas dos biocontroladores Bacillus spp e Brevibacillus parabrevis em uma concentração de 108 esporos/g, em uma proporção de 1:1:1:1, com um amplo espectro de ação sobre bactérias fitopatogênicas e mangra tardia causada por Phytophthora infestans.
A composição da invenção permite o controle de doenças bacterianas e fúngicas sem a utilização de antibióticos ou compostos cúpricos e, dadas as suas características, não apresenta restrições ambientais e pode ser utilizada na produção orgânica.
No que se refere ao estado da técnica, podemos citar a patente de invenção ES No. 2 307 870, a qual descreve uma composição contendo duas ou mais espécies de Trichoderma, em seu estado natural ou geneticamente modificadas mediante métodos radioativos ou de outra forma, cepas originais naturais ou laboratoriais de espécies e/ou subespécies de Trichoderma, às quais um extrato hidroalcóolico total de uma espécie de Rubus, ou alguns dos seus componentes, é adicionado em uma mistura de substâncias naturais ou químicas destinadas a obter um bactericida bacteriostático e/ou um conservante; sendo essa composição:
a) uma composição formulada sobre a base de duas ou mais cepas de Trichoderma, com a adição de qualquer substância sintética, orgânica ou inorgânica, incluindo conservantes e propulsores destas substâncias,
I
I 2/24 destinada a dar uma característica bactericida bacteriostática, e/ou qualquer substância fungicida em doses menores que as necessárias para destruir a cultura de Trichoderma, ou substâncias fungicidas às quais as espécies 5 de Trichoderma selecionadas são imunes, mas suficientemente fortes para dar a tal preparação um caráter fungicida, assim como a incorporação de substâncias de qualquer origem e natureza, e/ou estimuladores da ação bactericida bacteriostática (inclusive a penicilina como extrato impuro 10 do fungo propulsor e/ou de origem comercial, macrolídeos, neomacrolideos, ciclosporina e qualquer outra família terapêutica de bactericida bacteriostático fungicida).
b) uma composição formulada sobre a base de duas ou mais espécies vivas e ativas de Trichoderma que, 15 devido a seu caráter antagonista, devem ter uma apresentação comercial separada, mas devem ser misturadas no momento em que vão ser utilizadas de forma imediata ou em um prazo não superior a 45 dias depois da aplicação da primeira espécie, tudo isto com o objetivo de alcançar um 20 espectro de ação mais amplo que o alcançado por qualquer espécie e de qualquer origem possível em qualquer fase de crescimento vegetativo, que poderíam ou não conter agentes que lhes dão as propriedades adicionais como bactericida bacteriostático.
Além disso, se refere a uma formulação de bactericida bacteriostático fungicida de amplo espectro com ação sobre fungos e/ou bactérias que são responsáveis por doenças fúngicas e/ou bacteriose em seres humanos e/ou animais, assim como sobre bacteriose e/ou fungos que podem 30 infectar alimentos, impedindo deste modo seu crescimento, e/ou em fase curativa sobre bactérias e/ou fungos já instalados, utilizada em fase preventiva e/ou curativa, que consiste em uma apresentação comercial para pastelaria que
3/24 permite a introdução de uma ou mais cepas vivas de Trichoderma e/ou um extrato delas, que têm lactonas como princípio ativo em uma concentração suficiente para permitir a inibição do crescimento fúngico (penicilina e 5 outros, por exemplo) sobre pão em particular e sobre massas em geral, uma vez cozido, prolongando assim sua vida útil.
Outra patente de invenção é a ES 2 246 834, e se refere amplamente ao campo do crescimento e desenvolvimento de plantas, particularmente a procedimentos e composições 10 para melhorar o crescimento e a resistência a doenças de plantas. A invenção se refere à iniciação e à promoção do crescimento da planta utilizando uma combinação de estratégias múltiplas de controle biológico no solo ou em um meio de crescimento de plantas sem solo para controlar 15 os nematóides e os patógenos foliares.
A invenção se refere também a uma nova composição de um meio de crescimento de plantas que compreende quitina e rizobactérias não-quitinolíticas promotoras do crescimento de plantas (PGPR) que criam uma sinergia no 20 crescimento e na resistência a doenças na planta. Além disto, a invenção se refere a um novo procedimento sinérgico a ser utilizado ou no tratamento da semente ou na aplicação de uma composição de um meio de plantação sem solo de um elemento quitinoso e de elementos bacterianos 25 para a preparação e o desenvolvimento de plantas e transplantes.
Além disso, é apresentada uma composição que compreende pelo menos duas cepas de bactérias PGPR e um composto quitinoso selecionado entre quitina, quitina em 30 flocos, quitosana e precursores dos mesmos, em um intervalo de 0,1% a 10,0% ou um composto com um efeito equivalente. As rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (PGPR) compreendem pelo menos uma cepa bacteriana que possa
4/24 induzir uma resistência sistemática na planta a doenças vegetais. A composição compreende também um elemento quitinoso: um composto que pode ter uma atividade de controle sobre os nematóides. Em uma modalidade preferida, pelo menos uma das cepas bacterianas das PGPR não é quitinolitica. O composto quitinoso é preferivelmente um composto orgânico aminado ou um polissacarideo aminado.
A presente invenção tem como objetivo proporcionar uma composição fungicida e bactericida biológica, destinada ao controle de doenças em plantas cultivadas, tais como câncer bacteriano em caroços (Pseudomonas syringae pv. Syringae); sarda bacteriana do tomate (Pseudomonas syringae pv. Toma to); mancha bacteriana do tomate (Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria), mangra bacteriana da aveleira européia (Xanthomonas campestris pv. Coralina); peste negra da nogueira (Xanthomonas juglandis); cancro bacteriano do tomate (Clavibacter michiganensis subsp. Michiganensis) ; putrefação ácida (Acetobacter sp) ; putrefação aquosa (Erwinia carotovora) e mangra tardia (Phytophtora infestans), mas a composição possui uma ampla faixa de controle de doenças.
A composição é composta em proporções semelhantes por cepas bacterianas, do tipo Brevibacillus parabrevis cepa No. 4; Bacillus subtilis cepa No. 5; Bacillus cereus cepa No. 6 e Bacillus cereus cepa No. 7.
A presente composição permite o controle de doenças bacterianas e fúngicas em plantas cultivadas, sem a utilização de antibióticos ou compostos cúpricos, e não apresenta restrições ambientais e pode ser utilizada na produção orgânica, o que não ocorre com os fungicidas atualmente existentes.
Descrição dos desenhos
5/24
Para demonstrar os resultados e incidência obtidos com o uso ou aplicação em plantas cultivadas da composição obtida com as cepas bacterianas antes mencionadas, o faremos parcialmente baseados nos desenhos que formam parte integrante da invenção, nos quais:
A Figura 1 mostra uma tabela com a incidência de putrefação ácida em Vitis vinífera L. cv. Syrah, em racemos tratados com a composição da invenção, o biocontrolador (Nacillus Pro) Tl; Nacillus Pro + tratamento químico (Switch + BC 1000) T2; tratamento químico (Switch + BC 1000) T3; controle T4. Temporada 2006-2007. Avaliação 11/04/07. Colunas que têm a mesma letra não diferem estatisticamente segundo o teste de Tukey (p < 0,01).
Tabela 1
Tratamentos Incidência (%)
Tl 28,6
T2 34,0
T3 56, 6
T4 70,6
A Figura 2 mostra uma tabela com a gravidade da putrefação ácida em Vitis vinífera L. cv. Syrah, em racemos tratados com o biocontrolador (Nacillus Pro) Tl; Nacillus Pro + tratamento químico (Switch + BC 1000) T2; tratamento químico (Switch + BC 1000) T3; controle T4. Temporada 20062007. Avaliação 11/04/07. Colunas que têm a mesma letra não diferem estatisticamente segundo o teste de Tukey (p < 0,01) .
Categoria Nível de dano no conjunto
0 Sem bagos infectados.
1 Um a dois bagos infectados.
2 Três a cinco bagos infectados.
3 Mais de cinco bagos infectados.
6/24
Tratamentos Gravidade
Tl 0,43
T2 0, 67
T3 1,23
T4 I------1
A Figura 3 mostra a porcentagem de incidência de dano em germes de pereira Abbate, sob manipulações de 5 controle diferentes de Pseudomonas.
Tratamentos Incidência (%)
Controle 9,4
Químico 7,2
Nacillus Pro 1,4
A Figura 4 mostra frutos por planta de pereira
Abbate, sob manejos de controle diferentes de Pseudomonas.
Tratamentos Frutos/planta
Controle 26, 5
Químico 30, 1
Nacillus Pro 57,4
A Figura 5 mostra a incidência como porcentagem de árvores de pereira Abbate danificadas, sob manejos de 10 controle diferentes de Pseudomonas. Sob os tratamentos de Controle: sem aplicações, Químico: aplicações de produtos cúpricos e antibióticos em dose comercial e tratamento Nacillus Pro, a uma dose de 150 g/hl. Colunas com a mesma letra não diferem estatisticamente segundo o teste de Tukey 15 (p < 0,01) .
Tratamentos Frutos/planta
Controle 9,2
Químico 7,5
Nacillus Pro 1,3
7/24
DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES MÍNIMAS INIBITÓRIAS (CMI)
DAS CEPAS COM CAPACIDADE INIBIDORA
- Para cada cepa das BFEs (Bactérias Formadoras de Endosporos, correspondentes às cepas biocontroladoras) foi inoculado um tubo com 6 ml de caldo nutriente (CN) com uma colônia obtida a partir de uma cultura pura, que foi deixada crescer sob agitação constante durante 24 horas a 20°C.
- Para as bactérias fitopatogênicas, foi repicada com a alça de inoculação uma colônia da placa de ágar e foi inoculado um frasco com 200 ml de meio de cultura CN liquido, deixando-se crescer por agitação constante durante 24 horas a 20°C.
Sobre placas de Petri com 30 ml de ágar nutriente, foi adicionado 1 ml da cultura da bactéria patogênica, que foi espalhado de maneira homogênea sobre a placa. Depois de 30 minutos, foi removido o excesso.
- Uma vez removido o excesso do patógeno, foram feitos orifícios no ágar com um perfurador de 0,5 cm, em um número de 9 por placa Petri. Em cada uma destas placas, foram adicionados 50 μΐ da cultura das cepas dos biocontroladores nas seguintes concentrações: l*10P8p, l*10P7p, l*106p, l*10P5P, l*10P4p, l*10P3p e l*10P2p UFC/ml.
- As placas com o patógeno e as cepas de BFE foram postas a 4°C durante duas horas e em seguida incubadas a 25°C, observando-se a presença de halos de inibição até 72 horas depois da inoculação.
Para cada combinação bactéria patogênica/cepa de BFE, foram utilizadas três repetições, incluindo-se também placas de controle apenas com a bactéria patogênica e a cepa de Bs. Desta maneira, foram selecionadas as cepas de BFE que produziram um halo de inibição significativo em
8/24 volta do orifício onde foram semeadas e cuja presença foi constante nas repetições efetuadas.
A medição consistiu no diâmetro do halo de inibição formado por cada cepa, em cada uma das diluições 5 utilizadas, sendo considerada também como expressão da inibição sobre o patógeno.
Os resultados são mostrados na Figura 1, indicando as concentrações mínimas às quais cada uma das cepas mostra atividade inibitória sobre os diferentes 10 patógenos. É interessante observar que as cepas mostraram concentrações, semelhantes para patógenos, do mesmo gênero, não existindo diferenças na capacidade de controle sobre diferentes patovares e até mesmo sobre diferentes espécies.
TABELA NO. 1
CONCENTRAÇÕES MÍNIMAS INIBITÓRIAS (UFC/ML), ALCANÇADAS POR
CEPAS DE BFE SOBRE QUATRO BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
9/24
Λ η
Ο ϊ—I
χ>
ο
5------1 q N
Ο ο > α
C0 <0 Η
Ω ο 4J <0
Ο
C0 φ φ
Λ ο
1—I
Χϊ η
Ο υ
-η ο <—I υ
Τ) ο
Ο η
Ο
Τ5 ?Μ
Ο
<0 Φ
3 Cu
•Η φ
-Η C0 υ
Ή -rq
υ > (0 C0
rç Φ sr 3 ·Η
>9 μ ζ 'Ή r-q
Η £) ·—| -rq
> Φ f0 •3 +J
φ ω α υ X)
Ω rç φ Φ 3 LO
Ο) Μ Q to z
Φ Φ
α α
Φ (D
co υ co υ
3 3
r-q CO -H co
-Ή 3 M 3
Η Φ Ή Φ
O lq 0 Ω
ro Φ uo Φ Φ Γ-
cq υ z cq o z
10/24
DETERMINAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE CEPAS NATIVAS DE BFE PARA O CONTROLE DE DOENÇAS
Utilizando-se a mesma metodologia utilizada no ensaio 1, foram avaliadas todas as misturas das 4 cepas de 5 BFE por patógeno e foram comparadas em sua inibição com as cepas individuais.
TABELA NO. 2
DIÂMETRO DE HALO INIBIDOR DE 4 CEPAS DE BFE E SUA MISTURA SOBRE 6 BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
Cepas Clavibacter michiganensis subsp. Michiganen sis Xanthomoonas campes tris spv. Vesica toria Xanthomonas campestris pv. corylina Xanthomo- nas juglandis Pseusomonas syringae pv. toma to Pseudomonas syringae pv. syringae
4 1, 6 B 2,6 b 2,8 b 2,1 b 2,3 bc 2, 4 bc
5 1, 4 B 2,8 b 2,4 b 3,1b 3,2 b 2,9 b
6 1, 5 B 2,3 b 2,1b 2,5 bc 1,5 c 1,4 c
7 2, 1 B 1,4 c 1,5 c 1,6 c 1,8 c 1, 9 bc
MISTU- RA 6, 4 A 6,9 a 7,1a 7,2 a 6,4 a 6,5 a
11/24
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CONTROLE DAS CEPAS DE BFE COM BASE NA COMPETIÇÃO
Em placas de Petri com ágar nutriente, foi semeado o patógeno em estudo, em forma de linhas paralelas, estas que eram de 5,5 cm de comprimento, em número de quatro por placa. Em sentido perpendicular e em uma das extremidades destas linhas, foi efetuada a semeadura das cepas de BFE também em forma de linha, e em seguida as placas foram incubadas a 26°C durante 7 dias, após o que foram medidos tanto a inibição do patógeno, quanto o nivel de crescimento que as cepas de BFE foram capazes de efetuar sobre o patógeno, o que foi avaliado em forma de porcentagem da linha de patógeno coberta ou inibida pela cepa de BFE, e em seguida estes dados foram submetidos a uma análise de variância e, se significativos, a um teste de separação de médias. Foram utilizadas 12 repetições por tratamento.
TABELA 3
DIÂMETRO DE HALO INIBIDOR E SOBRE-CRESCIMENTO POR COMPETIÇÃO DE 4 CEPAS DE BFE E SUA MISTURA SOBRE 6 BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
12/24
Pseudomonas syringae pv. syringae o 2,16 2,581 rN1 CN X 00 LO
H 'xT o CN τ—1 Oh ΐ—1
Pseusomonas syringae pv. toma to o 2,53 3,84 36 co CO
l-i 2,3 3,2 1,5 co 1—1
Xanthomonas juglandis o 3,24 co N1 70 LO
f—I r- CN 3,1 2,5 1,8
Xanthomonas campestris pv. corylina o 5,6 CO sr 71,4 72
IH 2,8 -χΓ CXJ <—1 <N1 LO <—1
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria o 31,2 «xT τ—1 CN LO 67,5
H K. Cxl co CN 2,3 1,5
Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis o 00 CO CM LO LO oo t>
H T—1 1-----1 1,5 t—1 CN
Patógeno (C £1 d> O Brevibacillus parabrevi s cepa N4 Bacillus subtilis cepa N5 Bacillus cereus cepa N6 Bacillus cereus cepa N7
13/24
AVALIAÇÃO IN VIVO DA CAPACIDADE BIOCONTROLADORA COM A COMPOSIÇÃO DA INVENÇÃO (NACILLUS PRO.) NO CONTROLE DE DOENÇAS BACTERIANAS NO TOMATE
Em sacos com 400 ml de capacidade, contendo substrato de perlita, solo orgânico e areia (1:2:1), foram transplantadas plantas de tomate var. Maria Italia com duas folhas verdadeiras. Um mês depois do transplante, um grupo de plantas foi inoculado com Clavibacter michiganense subsp. michiganense, outro com Xanthomonas campestris pv. vesicatoria e o terceiro com Pseudomonas syringae pv. tomato, a uma dose de 60 ml/planta com uma concentração de 10P6p bactérias/ml.
Cada grupo de plantas foi submetido a uma inoculação manual. Os tratamentos foram realizados com 2 aplicações antes da inoculação em um canteiro, e em seguida transplantados, e duas aplicações nos dias 5 e 10 depois de realizada a inoculação.
Os ensaios foram realizados de maneira independente em uma câmara de cultivo de plantas com um regime de temperaturas médias de 26°C durante o dia e 20°C durante a noite, com um regime de luz de 16 horas de luz e horas de escuridão. A cada 3 dias depois de aplicados os tratamentos, foram efetuadas observações para detectar presença de sintomas e sinais, até 40 dias depois da inoculação.
inoculadas alternativa tratamento controle sem tratamento, um química disponível, consistiu tratamento em plantas baseado na que foi também executado com 4 aplicações nos momentos já mencionados e com a dose recomendada em seu rótulo, e adicionalmente foram deixadas algumas plantas sem inoculação e sem aplicação dos tratamentos de modo a se comprovar a eficácia da inoculação.
14/24
As medições consistiram na incidência (porcentagem de plantas com presença de sintomas) e na gravidade apresentadas pela porcentagem de plantas com sintomas da doença, para Pseudomonas syringae pv. tomato, porcentagem de foliolos murchos para Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis e porcentagem de área foliar com mancha bacteriana, para o caso de Xanthomonas campestris pv. vesicatoria.
Além disso, foram medidos parâmetros de vigor, tais como altura, peso aéreo e de raízes.
Os tratamentos para estes ensaios foram dispostos em um desenho completamente aleatório, com 5 réplicas de 10 plantas cada uma por tratamento.
TO: Controla Absoluto
Tl: Controle com Inoculação
T2: Nacillus Pro 3 g/1, 4 aplicações
T3: Controle Químico, Streptoplus 4, aplicações
120 g/100 1.
RESULTADOS
Para o caso de P. syringae pv. tomato, o tratamento com a composição da invenção (Nacillus Pro) obteve uma redução significativa tanto da incidência, quanto da gravidade, diferenciando-se tanto do tratamento de controle inoculado, quanto do tratamento químico, enquanto aos parâmetros de vigor, embora tivessem sido obtidos uma altura e pesos mais elevados que os do controle absoluto, apenas o controle inoculado foi estatisticamente diferente. Algo semelhante foi observado no ensaio de controle de Clavibacter, com um efeito interessante sobre a variável gravidade, onde o tratamento com Nacillus Pro obteve um nível de gravidade estatisticamente semelhante ao do controle sem inoculação. Em Xanthomonas, o Nacillus Pro continua sendo o melhor tratamento, tanto para a incidência
15/24 quanto para a gravidade, com um comportamento semelhante ao observado em Pseudomonas, com relação às variáveis de vigor.
TABELA 4
EFEITO DE NACILLUS PRO SOBRE INCIDÊNCIA, GRAVIDADE E PARÂMETROS DE VIGOR DE PLANTAS DE TOMATE, INOCULADAS
ARTIFICIALMENTE COM P. SYRINGAE PV. TOMATO
Tratamento Incidên- Gravidade (%) Altura (cm) Peso seco aéreo (g) Peso seco raízes (g)
cia (%)
TO: Controle absoluto 0 c 0 c 123 a 37, 3 ab 6,4 ab
Tl: Controle com inoculação 100 a 73 a 102 b 30,1 b 5,8 b
T2: Nacillus Pro 3 g/1 34,4 b 7,5 c 132 a 38,2 a 6,8 a
T3: Controle químico, Streptoplus 86,7 a 64 b 105 b 32,1 ab 6,2 ab
TABELA 5
EFEITO DE NACILLUS PRO SOBRE INCIDÊNCIA, GRAVIDADE E PARÂMETROS DE VIGOR DE PLANTAS DE TOMATE, INOCULADAS
ARTIFICIALMENTE COM C. MICHIGANENSIS SUBS. MICHIGANENSIS
Tratamento Incidência (%) Gravidade (%) Altura (cm) Peso seco aéreo (g) Peso seco raízes (g)
T0: Controle absoluto 0 d 0 c 123 a 37,3 a 6,4 ab
Tl: Controle com inoculação 100 a 83,8 a 98 b 25,1 b 4,1b
T2: Nacillus Pro 3 g/1 38,3c 8,5 c 126 a 32,72 a 5,8 a
16/24
T3: 64,1 b 54,4 b 115 ab 28,4 5,6 ab
Controle químico, Streptoplus ab
TABELA 6
EFEITO DE NACILLUS PRO SOBRE INCIDÊNCIA, GRAVIDADE E PARÂMETROS DE VIGOR DE PLANTAS DE TOMATE, INOCULADAS
ARTIFICIALMENTE COM X. CAMPESTRES PV. VESICATORIA
Tratamento Incidên- Gravidade (%) Altura (cm) Peso seco aéreo (g) Peso seco raízes (g)
cia (%)
TO: Controle absoluto 0 d 0 d 12 3 a 37,3 a 6,4 ab
TI: Controle com inoculação 100 a 8 3,8 a 108 b 29,2 b 4 7b
T2: Nacillus Pro 3 g/l 18,3 c 6,5 c 129 a 34,72 a 5,9 a
T3: Controle químico, Streptoplus 64,1 b 54,4 b 117 ab 27,4 ab 5,3 ab
AVALIAÇÃO IN VIVO DA CAPACIDADE BIOCONTROLADORA DE NACILLUS
PRO NO CONTROLE DE DOENÇAS BACTERIANAS EM CEREJEIRAS E
PEREIRAS
Em sacos com 4 litros de capacidade, contendo substrato de perlita, solo orgânico e areia (1:2:1) foram 10 transplantadas plantas de cerejeira, variedade Bin, e de pereira, var. Abbate, de um ano de idade. Um mês depois do transplante, um grupo de plantas foi inoculado com Pseudomonas syringae pv. syringae, a uma dose de 60 ml/planta com uma concentração de 10P6p bactérias/ml. As 15 Irrigação prévia à queda das folhas.
Os tratamentos consistiram em:
17/24
TO: Controle absoluto sem inoculação e sem aplicações.
Tl : Controle com Inoculação.
T2 : Nacillus Pro 1,5 g/1 5 aplicações, sendo a
primeira em fevereiro, duas aplicações quando da queda das
folhas (5 e 80%), uma em pleno inverno (última semana de
julho), uma no início da germinação e a última em plena
floração.
T3: Controle Químico: consiste em Nordox 60 g/100 1 com 3 aplicações quando da queda das folhas (5, 50 e
100%), duas em pleno inverno e Streptoplus, quando da germinação e floração, a uma dose de 60 g/100 1.
Os ensaios foram realizados no terreno experimental da Bio Insumos Nativa Ltda.
As medições consistiram na incidência medida como porcentagem de botões murchos.
Os tratamentos para este ensaio foram dispostos em um desenho completamente aleatório, com 5 réplicas de 10 plantas, cada uma por tratamento.
RESULTADOS
Em ambas as árvores frutíferas, o tratamento com Nacillus Pro conseguiu diminuir de maneira significativa a incidência de botões murchos pelo patógeno. Superou inclusive o controle químico padrão.
TABELA 7
EFEITO DE NACILLUS PRO SOBRE INCIDÊNCIA E GRAVIDADE EM
PLANTAS DE CEREJEIRA E PEREIRA INOCULADAS ARTIFICIALMENTE
COM P, SYRINGAE PV. SYRINGAE
Tratamento Incidência cerejeiras (%) Incidência pereiras (%)
T0: Controle absoluto 0 c 0 c
Tl: Controle com Inoculação 64,3 a 73 a
T2: Nacillus Pro 24,4 c 11,5 c
18/24
T3: Controle químico, 46,7 b 52,3 b
ENSAIO DE PUTREFAÇÃO ÁCIDA
3.1.1 Localização do Ensaio
Este ensaio foi localizado na localidade de Santa Cruz, pertencente à província de Colchaga, VI região do Chile, no prédio San Francisco, de propriedade da empresa Viría MontGras. Sua localização geográfica é 34° 33' 18,48
Sul e 71° 23' 55,98 Oeste; altitude de 153 metros.
3.2 - Material Vegetal
A investigação foi realizada durante a temporada agrícola 2006/2007, utilizando-se como material vegetal uva vinífera da variedade Syrah. Esta foi plantada no ano de 1997, sendo formada em fileiras, com um espaço entre fileiras de 2,2 m e distância sobre as fileiras de 2,0 m. Apresenta um sistema de irrigação por gotejo.
3.4 - Desenho Experimental
O ensaio foi disposto em um desenho de blocos aleatórios, constituído por quatro tratamentos e três repetições (três fileiras) de 50 plantas cada uma.
3.4.1 - Tratamentos
TABELA 8
TRATAMENTOS AVALIADOS NO CONTROLE DE PUTREFAÇÃO ÁCIDA EM
UVA VINÍFERA CV. SYRAH TEMPORADA 2006/2007
Tratamento 1 Nacillus Pro®
Tratamento 2 Nacillus Pro® + Tratamento do pomar (Switch (Cyprodinil + Fludioxonil) e BC 1000 (extrato de semente e polpa de toronja (ácidos orgânicos mais bioflavonóides)) só em presença de sintomas da doença.
Tratamento 3 Tratamento do pomar (Switch (Cyprodinil + Fludioxonil) e BC 1000 (Extrato de semente e polpa de toronja (ácidos orgânicos mais Bioflavonóides)) só em presença de sintomas da doença.
Tratamento 4 Controle.
19/24
Tl: Duas aplicações de Nacillus Pro (3 kg/ha) na última semana de janeiro e primeira semana de fevereiro, aperto dos racemos e amadurecimento das uvas, respectivamente; e uma aplicação pré-colheita na terceira semana de março.
T2: Aplicação de Switch (1 kg/ha) na última semana de janeiro e primeira semana de fevereiro, aperto dos conjuntos e amadurecimento das uvas, respectivamente; e três aplicações pré-colheita de BC 1000 (20 kg/ha) na terceira e quarta semana de março e primeira semana de abril.
T3: Duas aplicações de Nacillus Pro (3 kg/ha) e Switch (1 kg/ha) na última semana de janeiro e primeira semana de fevereiro, aperto dos conjuntos e amadurecimento das uvas, respectivamente. Uma aplicação pré-colheita de Nacillus Pro® (3 kg/ha), na terceira semana de março e três aplicações pré-colheita de BC 1000 (20 kg/ha) na terceira e quarta semana de março e primeira semana de abril.
T4: Controle. Sem aplicações.
3.5 - Coleta e análise de amostras
A medição foi realizada cinco dias antes da colheita, e 50 plantas foram colhidas por repetição. Foi medida a incidência, como porcentagem de frutos afetados, do total de frutos de cada repetição e a gravidade foi medida de acordo com uma escala segundo o número de bagos infectados por racemo.
TABELA 9
ESCALA UTILIZADA PARA MEDIR A GRAVIDADE DA PUTREFAÇÃO ÁCIDA EM UVA VINÍFERA CV. SYRAH TEMPORADA 2006/2007
20/24
Categoria Nível de dano no conjunto
0 Sem bagos infectados
1 Um a dois bagos infectados
2 Três a cinco bagos infectados
3 Mais de cinco bagos infectados
4.1 - AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE PUTREFAÇÃO ÁCIDA EM
DIFERENTES TRATAMENTOS APLICADOS NO POMAR
A partir dos resultados obtidos neste ensaio foi possível determinar com que nível de incidência a doença está presente no pomar, podendo-se logo definir claramente o tratamento que atua da melhor maneira.
Com base nos dados obtidos no ANDEVA, que apresentaram diferenças altamente significativas, se procedeu a realizar-se a separação de médias através do método de Tukey (HSD) . Com base nisto, foi determinado que os melhores tratamentos foram o Nacillus Pro e o Nacillus Pro associado ao controle químico, demonstrando que a ação biocontroladora desta bactéria é eficaz com porcentagens de incidência de 28,6% e 34,0%, respectivamente. O tratamento químico (tratamento do pomar) por si só não foi eficaz na prevenção e controle da putrefação ácida, uma vez que a sua porcentagem de incidência foi de 56,6%, ao passo que a amostra foi de 70,6%, sendo ambas estatisticamente semelhantes.
4.2 - AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA PUTREFAÇÃO ÁCIDA NOS
DIFERENTES TRATAMENTOS APLICADOS NO POMAR
Categoria Nível de dano no conjunto
0 Sem bagos infectados
1 Um a dois bagos infectados
2 Três a cinco bagos infectados
3 Mais de cinco bagos infectados
21/24
Tratamentos Gravidade
Tl 0,43
T2 0,67
T3 1,23
T4 1,4
A Tabela 4.2 confirma que com o biocontrolador
Nacillus Pro não somente reduz a aparição da doença no vinhedo, mas também o ataque é mais fraco, já que a gravidade é claramente inferior, com valores de 0,43 no Tl; 0,67 no T2; 1,23 no T3; 1,40 no T4. Diferenças altamente significativas foram observadas entre o tratamento proposto com Nacillus Pro e o tratamento químico utilizado no pomar onde foi realizado o ensaio.
De acordo com o exposto acima, o produto Nacillus
Pro tem um efeito biocontrolador sobre os agentes causadores da putrefação ácida em Vitis vinífera L.
cv.
Syrah. Desta maneira, a utilização destas formulações antagonistas microbianas como agentes biocontroladores permitiría a redução na utilização de substâncias químicas, e com isto se ajudaria a retardar o risco de desenvolvimento de cepas resistentes dos patógenos no campo (Gullino et al, 1995) . Esta é uma das principais vantagens do controle biológico de patógenos vegetais que levou ao atual interesse dos cientistas na busca de novas alternativas referentes a microrganismos antagonistas.
ENSAIOS DE CONTROLE DE PSEUDOMONAS SYRINGAE PV, SYRINGAE EM PEREIRAS
O presente ensaio procurou definir a ação controladora da composição da invenção (Nacillus pro.) sobre a mangra de flor em pereiras, causado por Pseudomonas syringae pv. syringae, e para isto foram realizados dois ensaios, na cidade de Longaví.
22/24
METODOLOGIA
Pomar de var. Abbate Fettel, com alta incidência e gravidade em temporadas anteriores.
Tratamentos:
• Tl: Controle sem aplicações • T2: Manejo do pomar (3 Streptoplus + 3 Citocur) • T3: Manejo combinado (3 Streptoplus + 3 Nacillus) • T4: Manejo biológico (4 Nacillus Pro) • Aplicações em 10, 25, 50 e 100% de floração
Dose • Estreptomicina 60 g/100 1 de P.C.
• Sulfato de cobre: 1,5 kg/1000 1 água/ha • Nacillus Pro: 2,4 kg/1200 1 água/ha
Cada tratamento constou de 5 repetições, cada uma compostas por 10 plantas, em um desenho de blocos aleatórios.
RESULTADOS
Em plantas com presença de sintomas, como se vê na Figura 5, todos os tratamentos se diferenciaram do tratamento controle, sendo os tratamentos com a presença da composição da invenção Nacillus Pro os que apresentaram o nível mais baixo de danos. Sendo o tratamento apenas com Nacillus Pro o que apresentou a menor porcentagem de árvores afetadas, diferenciando-se estatisticamente do manejo puramente químico.
A porcentagem de dano foi de 8% no tratamento controle, diferenciando-se estatisticamente apenas dos tratamentos que incluem a aplicação de Nacillus Pro. Assim, pode-se inferir que, enquanto a manipulação química não se diferenciou do controle, a aplicação de Nacillus Pro, com ou sem antibióticos, apresentou um nível de dano estatisticamente inferior ao do controle, e apenas o
23/24 tratamento com Nacillus Pro, de maneira isolada, se diferenciou do manejo químico, o que indica um nível de incompatibilidade do Nacillus Pro com os antibióticos.
No que se refere à porcentagem de frutos por árvore, os únicos tratamentos que se diferenciaram do controle foram os que incluíram o produto Nacillus Pro, sendo o tratamento apenas com Nacillus Pro superior ao manejo químico, ver Figuras 3 e 4.
Descrição da invenção
Uma composição fungicida e bactericida biológica, destinada ao controle de doenças em plantas cultivadas, tais como câncer bacteriano em caroços (Pseudomonas syringae pv. syringae) ; sarda bacteriana do tomate (Pseudomonas syringae pv. Toma to); mancha bacteriana do tomate (Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria), mangra bacteriana da aveleira européia (Xanthomonas campestris pv. Coralina); peste negra da nogueira (Xanthomonas juglandis); cancro bacteriano do tomate (Clavibacter michiganensis subsp. Michiganensis); putrefação ácida (Acetobacter sp) ; putrefação aquosa (Erwinia carotovora) e mangra tardia (Phytophtora infestans) , mas a composição possui uma ampla faixa de controle de doenças. A composição é composta por bactérias, Brevibacillus parabrevis cepa No. 4; Bacillus subtilis cepa No. 5; Bacillus cereus cepa No. 6 e Bacillus cereus cepa No. 7.
A composição compreende uma razão de peso da mistura das cepas de 0,01% a 30%.
Exemplos de Modalidade
Exemplo 1,De 0,25% a 25% de bactérias Brevibacillus parabrevis cepa No. 4; de 0,25% a 25% peso/peso de Bacillus subtilis cepa No. 5; de 0,25% a 25% peso/peso de Bacillus
24/24 cereus cepa No. 6 e de 0,25% a 25% peso/peso do Bacillus cereus cepa No. 7.

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição para a produção de um fungicida e bactericida biológico, sem a utilização de antibióticos, para o controle de doenças em plantas, composta por cepas nativas, caracterizada pelo fato de que a dita composição compreende as cepas biocontroladoras Brevibacillus parabrevis cepa No. 4 (NRRL B-50390); Bacillus subtilis cepa No. 5 (NRRL B-50391); Bacillus cereus cepa No. 6 (NRRL B-50392) e Bacillus cereus cepa No. 7 (NRRL B-50393) , em uma proporção de 1:1:1:1, para cada uma das cepas, com ação de amplo espectro sobre bactérias fitopatogênicas e mangra tardia.
  2. 2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a composição compreende um veiculo que é a zeolita, podendo ser qualquer um dos compostos deste grupo de minerais.
  3. 3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a razão em peso das cepas é de 0,01% para 30%.
BRPI1010735A 2009-06-11 2010-06-10 composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico BRPI1010735B1 (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
CL2009001395A CL2009001395A1 (es) 2009-06-11 2009-06-11 Composición fungicida y bactericida biológica, libre de antibioticos que comprende brevibacillus parabrevis nrrl b50390, bacillus subtilis nrrl b50391, bacillus cereus nrrl b50392 y bacillus cereus nrrl b50393; método de tratamiento antifúngico y/o bactericida de plantas; y mezcla bactericida y fungicida.
PCT/CL2010/000021 WO2010142055A2 (es) 2009-06-11 2010-06-10 Composición para obtener fungicida y bactericida biológico

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BRPI1010735A2 BRPI1010735A2 (pt) 2015-09-08
BRPI1010735B1 true BRPI1010735B1 (pt) 2019-01-02

Family

ID=43309265

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI1010735A BRPI1010735B1 (pt) 2009-06-11 2010-06-10 composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico

Country Status (9)

Country Link
US (1) US8586027B2 (pt)
BR (1) BRPI1010735B1 (pt)
CL (1) CL2009001395A1 (pt)
CR (1) CR20110656A (pt)
DO (1) DOP2011000356A (pt)
MX (1) MX2011013261A (pt)
NZ (1) NZ595217A (pt)
PE (1) PE20121289A1 (pt)
WO (1) WO2010142055A2 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
RO128931A0 (ro) 2013-02-11 2013-10-30 Euro Bio S.R.L. Tulpină de brevibacillus parabrevis şi compoziţie cu eliberare controlată pe bază de aceasta
CN103396960B (zh) * 2013-07-25 2015-06-03 四川农业大学 蜡样芽孢杆菌b2菌株、液体制剂及其制作方法和在防治核桃枝枯病中的应用
AP2016009398A0 (en) * 2014-01-29 2016-08-31 Univ Pretoria Plant growth promoting rhizobacterial strains and their uses
ES2561908B2 (es) 2014-07-31 2016-12-01 Universidad De Granada Uso de Bacillus methylotrophicus como estimulante del crecimiento vegetal y medio de control biológico, y cepas aisladas de dicha especie
PE20221408A1 (es) 2014-11-20 2022-09-20 Monsanto Technology Llc Nuevas proteinas inhibidoras de insectos
US11130964B2 (en) 2014-11-20 2021-09-28 Monsanto Technology Llc Insect inhibitory proteins
RU2721966C2 (ru) 2014-12-29 2020-05-25 Фмк Корпорейшн Микробные композиции и способы применения для улучшения роста растений и лечения болезней растений
CL2021001811A1 (es) * 2021-07-07 2023-05-05 Bio Insumos Nativa Spa Formulación insecticida biológica, libre de productos químicos, para el control de plagas de insectos en plantas

Family Cites Families (4)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
EP0981540B1 (en) * 1997-05-09 2006-07-12 Agraquest, Inc. A novel strain of bacillus for controlling plant diseases and corn rootworm
US6524998B1 (en) * 1999-03-01 2003-02-25 Auburn University Biological compositions and methods for enhancing plant growth and health and producing disease-suppressive plants
US7211428B1 (en) * 2004-05-18 2007-05-01 Council Of Scientific And Industrial Research Strain of Bacillus as a bioinoculant
DE102005056670A1 (de) * 2005-11-28 2007-05-31 Süd-Chemie AG Kontrolle von Cyanobakterien

Also Published As

Publication number Publication date
WO2010142055A3 (es) 2011-02-03
WO2010142055A2 (es) 2010-12-16
US20120183517A1 (en) 2012-07-19
CL2009001395A1 (es) 2009-09-11
BRPI1010735A2 (pt) 2015-09-08
MX2011013261A (es) 2012-01-20
DOP2011000356A (es) 2011-12-15
NZ595217A (en) 2013-10-25
PE20121289A1 (es) 2012-11-06
US8586027B2 (en) 2013-11-19
CR20110656A (es) 2012-02-16

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI1010735B1 (pt) composição para a produção de um fungicida e um bactericida biológico
Erickson et al. Infrequent internalization of Escherichia coli O157: H7 into field-grown leafy greens
Ortega-García et al. Effect of Trichoderma asperellum applications and mineral fertilization on growth promotion and the content of phenolic compounds and flavonoids in onions
BR112020004812B1 (pt) Métodos e usos dos isolados de streptomyces para o controle biológico de patógenos de plantas
ES2707807T3 (es) Nueva pseudomona fluorescente de la especie Pseudomonas azotoformans para la estimulación de la emergencia y el crecimiento de las plantas
Serrano et al. Calcium mineral nutrition increases the tolerance of Quercus ilex to Phytophthora root disease affecting oak rangeland ecosystems in Spain
WO2015041336A1 (ja) 有益微生物を活用した水耕栽培方法
BRPI0811002B1 (pt) Método para estimular o crescimento e o desenvolvimento fenológico de plantas
Riviezzi et al. Improved nodulation and seed yield of soybean (Glycine max) with a new isoflavone-based inoculant of Bradyrhizobium elkanii
Das et al. Effect of plant growth regulators on rooting survival of air layering in litchi.
WO2020140163A1 (es) Una formulación para la protección contra la bacteriosis del kiwi, causada por la bacteria pseudomonas syringae pv. actinidiae (psa)
Khaeruni et al. Induction of soybean resistance to bacterial pustule disease (Xanthomonas axonopodis pv. glycines) by rhizobacteria and organic material treatment
Göçer et al. Plant growth, ion accumulation and essential oil content of Salvia officinalis Mill. and S. tomentosa L. grown under different salt stress
Gonzales Germination response of eggplant (Solanum melongena L.) seeds to different vinegar concentration as seed priming agents
Zhang et al. Heat and drought stress during growth of lettuce (Lactuca sativa L.) does not promote internalization of Escherichia coli O157: H7
Pérez-Lavalle et al. Internalization capacity of Salmonella enterica sv Thompson in strawberry plants via root
WO2019012541A1 (en) MICROBIAL COMPOSITION AND METHODS OF USE THEREOF
Luengas-Gómez et al. Evaluation of a prebiotic and potassium for the control of anthracnose in the tree tomato
Lada et al. Stand establishment technologies for processing carrots
El-Esawi et al. Exogenous application of neem extract enhances the control of bacterial spot of tomato grown in soilless culture system through modulating gas exchange attributes, osmolytes, antioxidant machinery and genes expression
Derbalah et al. Recent approaches towards controlling powdery mildew of pepper under greenhouse conditions.
Erşahin et al. Identifying rates of meadowfoam (Limnanthes alba) seed meal needed for suppression of Meloidogyne hapla and Pythium irregulare in soil
Sneha et al. Priming of seeds with cyanobacteria improved tolerance in wheat (Triticum aestivum L.) during post-germinative drought stress
Obaidullah et al. Salinity stress effects on some morpho-physiological and biochemical traits of Basak
ES2794127B2 (es) Formulados liquidos a base de nanoparticulas de oxidos de metales como mejoradores de la productividad y para la obtencion de cultivos mas sanos, y uso de los mismos

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 10/06/2010, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.