BRPI1010660B1 - Dispositivo de regulação da temperatura de um gás em uma tubulação principal de gás quente para o suprimento de gás quente a um alto-forno - Google Patents

Dispositivo de regulação da temperatura de um gás em uma tubulação principal de gás quente para o suprimento de gás quente a um alto-forno Download PDF

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BRPI1010660B1
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Friedrich Eschmann
Jean-Paul Simoes
Manfred Moller
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Paul Wurth S.A.
Paul Wurth Deutschland Gmbh
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Abstract

DISPOSITIVO DE REGULAÇÃO DA TEMPERATURA DE UM GÁS EM UMA TUBULAÇÃO PRINCIPAL DE GÁS QUENTE PARA O SUPRIMENTO DE GÁS QUENTE A UM ALTO-FORNO A presente invenção propõe um dispositivo (10) de regulação da temperatura de um gás em uma tubulação principal de gás quente para suprir gás quente a um alto-fomo. Tal dispositivo (10) compreende um pote de mistura (14) com uma primeira câmara de mistura (16) e uma segunda câmara de mistura (18), estando a primeira e a segunda câmaras de mistura (16, 18) em comunicação fluida entre si por meio de uma restrição do tipo Venturi (20). A primeira câmara de mistura (16) é fornecida com uma primeira porta de entrada (22) para o suprimento de gás quente para dentro da primeira câmara de mistura (16), uma segunda porta de entrada (26) para o suprimento de gás frio para dentro da primeira câmara de mistura (16), e uma terceira porta de entrada (56) para o suprimento de gás frio para dentro da segunda câmara de mistura (18). A primeira câmara de mistura (16) é fornecida também com uma primeira porta de saída (42) para suprir uma primeira corrente de gás misturado a partir da primeira câmara de mistura (16) até um primeiro sistema de distribuição de gás (46), enquanto que a segunda câmara de (...).

Description

Setor técnico
[001] A presente invenção se refere a um dispositivo de regulação da temperatura e/ou da taxa de fluxo de um gás em uma tubulação principal de gás quente para o suprimento de gás quente a um alto-forno, em particular para suprir duas correntes separadas de gás quente em temperaturas constantes distintas ao alto-forno.
Estado da técnica
[002] Altos-fornos são geralmente alimentados com gás quente recebido de um regenerador de calor, tal como uma fornalha ou um trocador de calor regenerativo. Um recurso inerente a esses regeneradores consiste no fato de que a temperatura do gás quente que sai de um regenerador durante o estágio de recuperação diminui gradualmente. Além disso, é geralmente desejável o suprimento de gás quente em uma temperatura constante ao alto- forno. A temperatura gradualmente decrescente do gás quente, por conseguinte, deve ser adaptada, através da mistura em gás frio, em quantidades selecionadas para a obtenção de uma temperatura constante. Com efeito, as variações de temperatura do gás quente devem ser neutralizadas. Isso é alcançado geralmente através da mistura em gás frio, em quantidades suficientes para reduzir a temperatura do gás quente até o seu valor mais baixo, até a temperatura do gás quente ao fim do ciclo de sopro. Ao se adicionar a quantidade correta de gás frio ao gás quente, a temperatura do gás quente é reduzida até uma temperatura constante a fim de suprir um gás quente em temperatura constante ao alto-forno.
[003] Em anos recentes, foi descoberto que pode serbenéfico o suprimento de duas correntes separadas de gás quente ao alto- forno em dois níveis separados para aprimorar a eficiência do alto-forno. Preferivelmente, as duas correntes separadas de gás quente se encontram, além disso, em temperaturas constantes distintas. Isso foi sugerido, por exemplo, no pedido de patente co-pendente LU 91542 depositado em 17/03/2009, publicado em 20/09/2010 ou o pedido europeu equivalente EP 2408939 publicado em 25/01/2012. O KR 20040000114 divulga um dispositivo para controlar de forma estável a temperatura de uma explosão quente para alto-forno, controlando o fluxo da explosão fria com explosão quente. Um conjunto bastante complicado de quatro sistemas de alimentação é mostrado, cada sistema de alimentação compreendendo um primeiro ponto de mistura recebendo gás quente e ar frio; um segundo ponto de mistura recebendo gás misturado emitido a partir do primeiro ponto de mistura e gás de topo quente; e um terceiro ponto de mistura recebendo gás misturado emitido a partir do segundo ponto de mistura e ar frio adicional. O gás emitido a partir do terceiro ponto de mistura é finalmente alimentado ao alto- forno.Problema técnico
[004] É portanto um objetivo da presente invenção oferecer um dispositivo de regulação da temperatura do gás quente, em que duas correntes separadas de temperaturas diferentes possam ser produzidas. Esse objetivo é alcançado por um dispositivo como descrito aqui.
Descrição geral da invenção
[005] A presente invenção propõe um dispositivo de regulação da temperatura de um gás em uma tubulação principal de gás quente para suprir gás quente a um alto-forno. Tal dispositivo compreende um pote de mistura com uma câmara, uma porta de entrada para a recepção de gás quente, uma porta de entrada para a recepção de gás frio e uma porta de saída para a descarga de gás misturado; e um sistema de regulação para controlar a quantidade de gás frio suprida à câmara. De acordo com um aspecto importante da invenção, o pote de mistura compreende um envoltório com uma primeira câmara de mistura e uma segunda câmara de mistura definidos nele, estando a primeira e a segunda câmaras de mistura em comunicação fluida entre si por meio de uma restrição do tipo Venturi. A primeira câmara de mistura é fornecida com uma primeira porta de entrada para suprir gás quente para dentro da primeira câmara de mistura, uma segunda porta de entrada para suprir gás frio para dentro da primeira câmara de mistura, e uma terceira porta de entrada para suprir gás frio para dentro da segunda câmara de mistura. A primeira câmara de mistura é fornecida também com uma primeira porta de saída para suprir uma primeira corrente de gás misturado a partir da primeira câmara de mistura até um primeiro sistema de distribuição de gás para suprir a primeira corrente de gás misturado ao alto-forno em um primeiro nível, enquanto que a segunda câmara de mistura é fornecida com uma segunda porta de saída para suprir uma segunda corrente de gás misturado a partir da segunda câmara de mistura até um segundo sistema de distribuição de gás para suprir a segunda corrente de gás misturado ao alto- forno em um segundo nível. A primeira corrente de gás misturado tem uma temperatura diferente da temperatura da segunda corrente de gás misturado.
[006] A presente invenção portanto propõe um único pote de mistura que possui duas câmaras de mistura para a obtenção de duas correntes gasosas separadas que tenham duas temperaturas separadas. O gás quente pode estar em uma temperatura T1, diminuindo gradualmente desde uma temperatura máxima Tmax até uma temperatura mínima Tmin. O gás frio pode estar em uma temperatura T2. Na primeira câmara de mistura, o gás frio é adicionado ao gás quente em quantidades tais que se obtenha um gás misturado em uma temperatura constante T3, essencialmente correspondente à temperatura mínima Tmin. Na segunda câmara de mistura, gás frio na temperatura T2 é adicionado ao gás já misturado na temperatura constante T3 para levar o gás misturado a uma temperatura constante T4, sendo T4 < T3. Conseqüentemente, o pote de mistura de acordo com a presente invenção permite que gás seja suprido ao alto-forno em dois níveis separados e em duas temperaturas constantes separadas. As razões e vantagens de se suprir o gás em dois níveis separados e em duas temperaturas constantes separadas para dentro do alto-forno foram descritas no pedido de patente co-pendente LU 91542, que é aqui incorporado por referência.
[007] No contexto da presente invenção, deve ser observado que “gás quente” pode, por exemplo, se referir a ar, ar enriquecido, gás de topo reciclado ou gás de topo descarbonatado.
[008] A terceira porta de entrada é vantajosamente formada por uma pluralidade de aberturas dispostas em torno da circunferência da segunda câmara de mistura. Tal disposição, que pode ser um sistema de distribuição do tipo “aracnídeo”, assegura que o gás frio suprido para dentro da segunda câmara de mistura seja bem misturado com o gás quente, e assim se obtenha uma mistura homogênea.
[009] A terceira porta de entrada é preferivelmente formada por uma pluralidade de aberturas dispostas em torno da circunferência da restrição do tipo Venturi. Essas aberturas vantajosamente se abrem para dentro da porção da restrição do tipo Venturi voltada para a segunda câmara, desse modo forçando o gás frio ingressante em direção à segunda câmara de mistura. O fluxo reverso de gás a partir da segunda câmara de mistura em direção à primeira câmara de mistura pode assim ser impedido.
[0010] Vantajosamente, as aberturas da terceira porta deentrada não são direcionadas para o eixo vertical do dispositivo. Ao invés, as portas de entrada são dispostas de modo a formar um movimento em turbilhão dentro da segunda câmara de mistura, desse modo assegurando uma mistura homogênea na segunda câmara de mistura.
[0011] De acordo com uma modalidade, o pote de misturacompreende ainda uma quarta porta de entrada na segunda câmara de mistura para suprir gás para dentro da segunda câmara de mistura; sendo a quarta porta de entrada disposta opostamente à segunda porta de saída. Um quarto duto é preferivelmente associado à quarta porta de entrada para suprir gás ao pote de mistura, e uma válvula de controle pode ser disposta no quarto duto para regular o fluxo gasoso para dentro do pote de mistura. Embora o gás suprido através do quarto duto possa ser gás frio, pode ser vantajoso permitir que o quarto duto seja utilizado para suprir um gás inerte ao segundo sistema de distribuição de gás. Com efeito, a quarta porta de entrada pode ser utilizada por razões de segurança, como, por exemplo, para purgar o segundo sistema de distribuição de gás. Uma rápida inertização do segundo sistema de distribuição de gás pode ser alcançada graças ao suprimento de um gás inerte através da quarta porta de entrada.
[0012] Um primeiro duto pode ser associado à primeiraporta de entrada para suprir gás quente a partir de um regenerador ao pote de mistura. Tal primeiro duto compreende vantajosamente um dispositivo de atenuação para atenuar as diferenças de temperatura do gás quente recebido do regenerador. O gás quente proveniente do regenerador tem uma temperatura variável entre uma temperatura máxima Tmax no começo da fase de recuperação do regenerador e uma temperatura mínima Tmin no final da fase de recuperação. O dispositivo de atenuação absorve algum calor do gás quente durante o início da fase de recuperação do regenerador e o transfere de volta ao gás quente durante o final da fase de recuperação, desse modo formando um gás quente com uma diferença de temperatura atenuada. A temperatura máxima atenuada Tmax-at a jusante do dispositivo de atenuação é inferior à temperatura máxima Tmax a montante do dispositivo de atenuação. De forma semelhante, a temperatura mínima atenuada Tmin-at a jusante do dispositivo de atenuação é superior à temperatura mínima Tmin a montante do dispositivo de atenuação. Como a temperatura mínima atenuada Tmin-at é mais elevada do que a temperatura mínima Tmin, a quantidade de gás frio necessária para se atingir uma temperatura constante visada pode ser reduzida ao longo de toda a fase de recuperação do regenerador. Por causa do dispositivo de atenuação, um uso mais eficiente de recursos naturais pode ser alcançado para a obtenção da temperatura visada. Alternativamente, uma temperatura de recuperação mais alta pode ser alcançada, desse modo reduzindo a quantidade de coque a ser carregada para dentro do alto-forno.
[0013] O dispositivo de atenuação pode compreender umadisposição de placas de armazenamento de calor ou um leito de seixos ao qual o gás quente seja trazido.
[0014] Preferivelmente, um segundo duto é associado àsegunda porta de entrada para suprir gás frio ao pote de mistura, e um terceiro duto é associado à terceira porta de entrada para suprir gás frio ao pote de mistura, e uma válvula de controle é disposta em cada segundo e terceiro duto para regular o fluxo de gás frio para dentro do pote de mistura.
[0015] Uma primeira linha de alimentação pode serassociada à primeira porta de saída para suprir a primeira corrente de gás misturado a partir da primeira câmara de mistura ao primeiro sistema de distribuição de gás; e uma segunda linha de alimentação pode ser associada à segunda porta de saída para suprir a segunda corrente de gás misturado a partir da segunda câmara de mistura ao segundo sistema de distribuição de gás. Por causa do pote de mistura descrito acima, a primeira e segunda correntes de gás misturado através da primeira e segunda linhas de alimentação se encontram em temperaturas constantes separadas.
[0016] Vantajosamente, o dispositivo compreende aindameios de medição do volume de fluxo gasoso da primeira corrente de gás misturado; e meios de medição do volume de fluxo gasoso da segunda corrente de gás misturado. Tais meios podem ser um Venturi na primeira ou segunda linha de alimentação, um Venturi no primeiro ou segundo sistema de distribuição de gás, emissores e receptores acústicos, tubo do tipo annubar na primeira ou segunda linha de alimentação. Esses meios podem ser fornecidos individualmente ou em combinações entre si.
[0017] O dispositivo preferivelmente compreende aindameios de regulação do volume de fluxo gasoso da primeira corrente de gás misturado; e meios de regulação do volume de fluxo gasoso da segunda corrente de gás misturado.
Breve descrição dos desenhos
[0018] Modalidades preferidas da invenção serão agoradescritas, a título de exemplos, com referência aos desenhos anexos, nos quais:- a Figura 1 é uma vista esquemática de um sistema dedistribuição com um pote de mistura de acordo com a presente invenção; e- a Figura 2 é uma vista esquemática de um dispositivo deatenuação alternativo para o sistema de distribuição da Figura 1.
Descrição de modalidades preferidas
[0019] A Fig. 1 mostra globalmente um sistema dedistribuição 10 para suprir gás quente a partir de um ou mais regeneradores (não mostrados) a um alto-forno (não mostrado). O gás quente é geralmente aquecido até uma temperatura entre 1.000oC e 1.250°C. em uma série de regeneradores, normalmente fornalhas Cowper ou trocadores para altos- fornos. Os regeneradores e seu funcionamento são bem conhecidos pelos técnicos no assunto e não precisam ser descritos aqui. Como os regeneradores fornecem um gás quente com temperatura gradualmente decrescente e geralmente é desejado suprir gás quente em temperatura constante ao alto-forno, um dispositivo de regulação da temperatura do gás quente é disposto no sistema de distribuição. Nesse dispositivo, uma quantidade regulada de gás frio é fornecida para dentro da corrente de gás quente de modo a levar a temperatura do gás quente a uma temperatura constante, geralmente a temperatura mais baixa do gás quente proveniente dos regeneradores.
[0020] Um dispositivo de regulação da temperatura do gásquente de acordo com a invenção compreende, como mostra a Fig. 1, um pote de mistura 14 que tem uma primeira câmara de mistura 16 e uma segunda câmara de mistura 18. A primeira e segunda câmaras de mistura 16, 18 estão em comunicação fluida entre si através de uma restrição do tipo Venturi 20.
[0021] A primeira câmara de mistura 16 compreende umaprimeira porta de entrada 22 com um primeiro duto 24 associado para receber gás quente dos regeneradores. A primeira câmara de mistura 16 compreende ainda uma segunda porta de entrada 26 com um segundo duto 28 associado para receber gás frio. Uma primeira válvula 30 é disposta no segundo duto 28 para regular a quantidade de gás frio suprida para dentro da primeira câmara 16.
[0022] O gás quente suprido através do primeiro duto 24tem uma temperatura que varia entre uma temperatura máxima Tmax no começo da fase de recuperação do regenerador e uma temperatura mínima Tmin no final da fase de recuperação. A fim de se obter uma temperatura constante para o suprimento ao alto-forno, uma quantidade regulada de gás frio é misturada com o gás quente de modo a se atingir a temperatura mínima T min.
[0023] O primeiro duto 24 compreende vantajosamenteum dispositivo de atenuação 32, do qual uma primeira modalidade é mostrada na Fig. 1. O dispositivo de atenuação 32, que pode ser descrito como um pequeno regenerador horizontal, é disposto em linha com o primeiro duto 24 e tem uma seção transversal alargada. O dispositivo de atenuação 32 compreende um material cerâmico capaz de absorver algum calor do gás quente durante o início da fase de recuperação do regenerador e transferir este calor de volta ao gás quente durante o final da fase de recuperação, desse modo atenuando a diferença de temperatura entre Tmax e Tmin. O material cerâmico pode consistir em uma série de placas de aquecimento, esquematicamente representadas pelo número de referência 34. Outros materiais cerâmicos como tubos ou tijolos podem, entretanto, ser considerados também. A temperatura máxima atenuada Tmax-at a jusante do dispositivo de atenuação 32 é inferior à temperatura máxima Tmax a montante do dispositivo de atenuação 32. De forma semelhante, a temperatura mínima atenuada Tmin-at a jusante do dispositivo de atenuação 32 é superior à temperatura mínima Tmin a montante do dispositivo de atenuação 32. Como a quantidade de gás frio é calculada de modo a sempre se obter a temperatura mais baixa suprida ao pote de mistura 14, e como a temperatura mínima atenuada Tmin-at é superior à temperatura mínima Tmin, a quantidade de gás frio necessária para se atingir esta temperatura constante pode ser reduzida ao longo de toda a fase de recuperação do regenerador. Em outras palavras, o menor calor adicionado ao gás quente no regenerador deve ser novamente removido pelo pote de mistura 14.
[0024] O dispositivo de atenuação 32 permite que um gásde maior temperatura seja suprido ao alto-forno. Por outro lado, o dispositivo de atenuação 32 permite que o regenerador seja operado em temperaturas mais baixas, o que pode ser vantajoso, particularmente se o gás compreender gás de topo descarbonatado reciclado com alto conteúdo em hidrogênio que possa reagir em temperaturas mais elevadas. O dispositivo de atenuação 32 também permite que a temperatura operacional seja atingida mais rapidamente. Esse uso mais eficiente de recursos naturais acarreta emissões de CO2 reduzidas.
[0025] Uma segunda modalidade de um dispositivo deatenuação 36, mostrada na Fig. 2, compreende uma câmara de seixos 38 preenchida com um material de seixos absorvente de calor 40. Uma barreira 41 é disposta no primeiro duto 24 para forçar o gás quente através da câmara de seixos 38.
[0026] A primeira câmara de mistura 16 compreende umaprimeira porta de saída 42 com uma primeira linha de alimentação 44 associada para fornecer um gás de temperatura regulada a um primeiro dispositivo de distribuição de gás 46 que compreende um primeiro tubo de distribuição 48 e um primeiro conjunto de ventaneiras 50.
[0027] A segunda câmara de mistura 18 está emcomunicação fluida com a primeira câmara de mistura 16 através da restrição do tipo Venturi 20. Um gás já misturado em temperatura homogênea é suprido a partir da primeira câmara de mistura 16 para dentro da segunda câmara de mistura 18. Um terceiro duto 52 está associado ao pote de mistura 14 para fornecer gás frio para dentro da segunda câmara de mistura 18, preferivelmente através de um sistema de distribuição de tipo “aracnídeo” 54 através de uma pluralidade de terceiras portas de entrada 56. Uma segunda válvula 50 é disposta no terceiro duto 52 para regular a quantidade de gás frio suprida para dentro da segunda câmara de mistura 18. Deve ser observado que as terceiras portas de entrada 56 são vantajosamente dispostas na porção cônica da restrição do tipo Venturi 20 voltada para a segunda câmara de mistura 18, desse modo assegurando que o gás frio suprido através do terceiro duto 52 seja direcionado para dentro da segunda câmara de mistura 18 em uma direção que se afaste da primeira câmara de mistura 16. Qualquer fluxo reverso de gás a partir da segunda câmara de mistura 18 na direção ou para dentro da primeira câmara de mistura 16 é assim também impedido. Além disso, as terceiras portas de entrada 56 são preferivelmente dispostas de modo a causar um movimento em turbilhão dentro da segunda câmara de mistura 18. A fim de se obter isso, as terceiras portas de entrada 56 são dispostas inclinadas em relação à direção radial do pote de mistura 14, ou seja, as terceiras portas de entrada 56 não são direcionadas rumo ao eixo do pote de mistura 14.
[0028] A segunda câmara de mistura 18 compreende umasegunda porta de saída 60 com uma segunda linha de alimentação 62 associada para suprir um gás de temperatura regulada a um segundo dispositivo de distribuição de gás 64 que compreende um segundo tubo de distribuição 66 e um segundo conjunto de ventaneiras 68.
[0029] A mistura de gás quente com gás frio évantajosamente regulada por meio da primeira e segunda válvulas 30, 58 de tal maneira que um gás possuindo uma temperatura constante, selecionada na região entre 900°C e 1.250°C, seja suprido ao primeiro dispositivo de distribuição de gás 46, enquanto um gás possuindo uma temperatura constante, selecionada na região entre 850°C e 950°C, seja suprido ao segundo dispositivo de distribuição de gás 64.
[0030] A presente invenção permite que o gás saia do potede mistura 14 em dois níveis separados e em duas temperaturas constantes separadas.
[0031] De acordo com uma modalidade da invenção, umquarto duto 70 com uma terceira válvula 72 associada é fornecido para suprimento adicional de gás à segunda câmara de mistura 18 através de uma quarta porta de entrada 74. Embora o gás suprido através do quarto duto 70 possa ser gás frio, ele pode também ser um gás inerte utilizado para tornar inerte o segundo dispositivo de distribuição de gás 64 caso haja necessidade. Por esta razão, a quarta porta de entrada 74 é preferivelmente disposta opostamente à segunda porta de saída 60.
[0032] Cada linha dentre a primeira e a segunda linhas dealimentação 44, 62 compreende uma válvula reguladora 76, 78 para regular a quantidade de gás suprida ao primeiro e ao segundo dispositivos de distribuição de gás 46, 64. Válvulas de deslizamento de gás 79, 79’ também podem ser fornecidas na primeira e na segunda linhas de alimentação 44, 62.
[0033] A taxa de fluxo do gás suprido ao alto-forno podeser medida por meios diferentes, tais como um Venturi 80, 80’ em cada uma das ventaneiras 50, 68, um Venturi 82, 82’ na primeira e na segunda linhas de alimentação 44, 62, tubos do tipo annubar 84, 84’ ou emissores acústicos 86, 86’ com seus receptores acústicos 88, 90, 88’, 90’ associados. Deve ser observado que esses meios podem ser utilizados de forma independente ou em combinações uns com os outros.Legenda de números de referência10 – sistema de distribuição 54 – sistema de distribuição de tipoaracnídeo14 – pote de mistura 56 – terceiras portas de entrada16 – primeira câmara de mistura 58 – segunda válvula18 – segunda câmara de mistura 60 – segunda porta de saída20 – restrição do tipo Venturi 62 – segunda linha de alimentação22 – primeira porta de entrada 64 – segundo dispositivo de distribuiçãode gás24 – primeiro duto 66 – segundo tubo de distribuição26 – segunda porta de entrada 68 – segundo conjunto de ventaneiras28 – segundo duto 70 – quarto duto30 – primeira válvula 72 – terceira válvula32 – dispositivo de atenuação 74 – quarta porta de entrada34 – placas de aquecimento 76 – válvula reguladora36 – dispositivo de atenuação 78 – válvula reguladora38 – câmara de seixos 79, 79’ – válvula de deslizamento de gás40 – material de seixos 80, 80’ – Venturi41 – barreira 82, 82’ – Venturi42 – primeira porta de saída 84, 84’ – tubo tipo annubar44 – primeira linha de alimentação 86, 86’ – emissor acústico46 – primeiro dispositivo de distribuiçãode gás88, 88’ – receptor acústico48 – primeiro tubo de distribuição 90, 90’ – receptor acústico50 – primeiro conjunto de ventaneiras52 – terceiro duto

Claims (14)

1. Dispositivo (10) de regulação da temperatura de um gás em uma tubulação principal de gás quente para o suprimento de gás quente a um alto-forno, o referido dispositivo (10) compreendendo:- um pote de mistura (14) com uma câmara, uma porta deentrada para a recepção de gás quente, uma porta de entrada para a recepção de gás frio, e uma porta de saída para a descarga de gás misturado;- um sistema de regulação para controlar a quantidade degás frio fornecida à câmara;caracterizado por o referido pote de mistura (14)compreender:- um envoltório com uma primeira câmara de mistura (16)e uma segunda câmara de mistura (18) definidas, estando as referidas primeira e segunda câmaras de mistura (16, 18) em comunicação fluida entre si por meio de uma restrição do tipo Venturi (20);- uma primeira porta de entrada (22) na referida primeiracâmara de mistura (16) para o suprimento de gás quente para dentro da referida primeira câmara de mistura (16);- uma segunda porta de entrada (26) na referida primeiracâmara de mistura (16) para o suprimento de gás frio para dentro da referida primeira câmara de mistura (16);- uma terceira porta de entrada (56) na referida segundacâmara de mistura (18) para o suprimento de gás frio para dentro da referida segunda câmara de mistura (18);- uma primeira porta de saída (42) na referida primeiracâmara de mistura (16) para o suprimento de uma primeira corrente de gás misturado a partir da referida primeira câmara de mistura até um primeiro sistema de distribuição de gás (46) para suprir a referida primeira corrente de gás misturado ao referido alto-forno em um primeiro nível; e- uma segunda porta de saída (60) na referida segundacâmara de mistura (18) para o suprimento de uma segunda corrente de gás misturado a partir da referida segunda câmara de mistura até um segundo sistema de distribuição de gás (64) para suprir a referida segunda corrente de gás misturado ao referido alto-forno em um segundo nível;sendo que a referida primeira corrente de gás misturado tem uma temperatura diferente da temperatura da referida segunda corrente de gás misturado.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida terceira porta de entrada (56) ser formada por uma pluralidade de aberturas dispostas em torno da circunferência da referida segunda câmara de mistura (18).
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida terceira porta de entrada (56) ser formada por uma pluralidade de aberturas dispostas em torno da circunferência da referida restrição do tipo Venturi (20), sendo as referidas aberturas dispostas em uma porção da restrição do tipo Venturi (20) voltada para a segunda câmara (18).
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por as referidas aberturas da terceira porta de entrada (56) serem dispostas de modo a formar um movimento de turbilhão dentro da segunda câmara de mistura (18).
5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o referido pote de mistura (14) compreender uma quarta porta de entrada (74) na referida segunda câmara de mistura (18) para o suprimento de gás para dentro da referida segunda câmara de mistura; sendo a referida quarta porta de entrada (74) disposta opostamente à referida segunda porta de saída (60).
6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por um primeiro duto (24) estar associado à referida primeira porta de entrada (22) para o suprimento de gás quente a partir de um regenerador ao referido pote de mistura (14), o referido primeiro duto compreendendo um dispositivo de atenuação (32; 36) para atenuar as diferenças de temperatura do gás quente recebido do referido regenerador.
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o referido dispositivo de atenuação (32; 36) compreender uma disposição de placas de armazenamento de calor (34).
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o referido dispositivo de atenuação (32; 36) compreender um leito de seixos através do qual o referido gás quente é conduzido.
9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por:- um segundo duto (28) estar associado à referida segundaporta de entrada (26) para o suprimento de gás frio ao referido pote de mistura (14);- um terceiro duto (52) estar associado à referida terceiraporta de entrada (56) para o suprimento de gás frio ao referido pote de mistura (14); e- uma válvula de controle ser disposta em cada segundo eterceiro duto (28, 52) para regular o fluxo de gás frio para dentro do referido pote de mistura (14).
10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado por:- um quarto duto (70) estar associado à referida quartaporta de entrada (74) para o suprimento de gás ao referido pote de mistura (14); e- uma válvula de controle ser disposta no referido quartoduto (70) para regular o fluxo gasoso para dentro do referido pote de mistura (14).
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido gás ser suprido através do referido quarto duto (70) como um gás inerte.
12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por:- uma primeira linha de alimentação (44) estar associada àreferida primeira porta de saída (42) para o suprimento da referida primeira corrente de gás misturado a partir da referida primeira câmara de mistura (16) até o referido primeiro sistema de distribuição de gás (46); e- uma segunda linha de alimentação (62) estar associada àreferida segunda porta de saída (60) para o suprimento da referida segunda corrente de gás misturado a partir da referida segunda câmara de mistura (18) até o referido segundo sistema de distribuição de gás (64).
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender adicionalmente:- meios de medição do volume de fluxo gasoso da referidaprimeira corrente de gás misturado; e- meios de medição do volume de fluxo gasoso da referidasegunda corrente de gás misturado.
14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por compreender adicionalmente:meios de regulação do volume de fluxo gasoso da referidaprimeira corrente de gás misturado; emeios de regulação do volume de fluxo gasoso da referidasegunda corrente de gás misturado.
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