BRPI1008090B1 - Unidade de moldagem para formar e cozinhar carne - Google Patents

Unidade de moldagem para formar e cozinhar carne Download PDF

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(54) Título: UNIDADE DE MOLDAGEM PARA FORMAR E COZINHAR CARNE (51) lnt.CI.: A22C 7/00 (30) Prioridade Unionista: 03/02/2009 IT RE2009A000007 (73) Titular(es): FAVA S.N.C. Dl ADELE TURETTA & C.
(72) Inventor(es): ANTONIO FAVA (85) Data do Início da Fase Nacional: 02/08/2011
1/23 “UNIDADE DE MOLDAGEM PARA FORMAR E COZINHAR CARNE” [001] A invenção refere-se a unidades de moldagem para formar e cozinhar came, em particular carnes de porco, tais como presunto cozinhado e produtos semelhantes.
[002] O mercado oferece vários sistemas para produzir presunto cozinhado (e produtos semelhantes) e em particular em formatos de forma, total ou transversalmente fracionado, cuja produção provê consideráveis vantagens para o produto vendido e fatiado, visto que ele notavelmente aumenta o desempenho das linhas de fatiamento e embalagem, bem como reduzindo o desperdício nas extremidades das fôrmas.
[003] De acordo com a mais experimentada e testada tecnologia, os produtos semi-trabalhados, destinados para produção de fôrmas, são cozinhados em recipientes à prova de água, onde o produto não fica em contato com o ar (denominado “cozimento a vácuo), a fim de melhorar a compactação e efeito de corpo único do produto.
[004] Esta tecnologia inclui a introdução de presunto ou quarto dianteiro (porém pode ser aplicado a carnes brancas e em qualquer caso para carnes em geral) em pacotes à prova de água, que são alojados em moldes que imprimem sobre eles um particular formato que durante seu cozimento tomarse-á estável.
[005] Os pacotes à prova de água são vantajosamente, embora não exclusivamente, constituídos por sacos feitos de um material plástico flexível e soldável pelo calor, que são enchidos com o produto (came, possivelmente tratada por injeção de soluções salinas e massageada por máquinas adequadas) e são então seladas a vácuo, de modo a hermeticamente isolar a came colocada no saco do ambiente externo.
[006] A introdução da came dentro dos sacos pode ser feita de várias maneiras. Uma primeira destas modalidades comporta alojar os sacos vazios diretamente dentro dos moldes, introduzir a came e finalmente soldar por
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2/23 calor os sacos sob vácuo por máquinas especiais (soldados térmicos a vácuo). [007] Uma segunda das modalidades inclui alojar os sacos vazios, ou sacos pré-formados, intemamente aos recipientes (“moldes falsos”), introduzir a came, soldagem-térmica dos sacos (ou sacos pré-formados) sob vácuo empregando-se máquinas especiais (formadores-térmicos e/ou enchedores de cápsula, de acordo com o caso específico) e finalmente transferindo-se os produtos assim preparados intemamente aos moldes.
[008] Uma terceira modalidade envolve o uso de máquinas de ensacar a vácuo, para inserir a came em “tubos” de material plástico flexível, que são então fechados em suas extremidades por máquinas de grampear, formando sacos fechados que são então transferidos intemamente aos moldes. [009] Qualquer que seja o método escolhido para introduzir a came dentro dos sacos, a presente invenção refere-se aos moldes em que os sacos são alojados para formar e cozinhar a came.
[0010] Em geral, os moldes podem ser produzidos de duas maneiras.
[0011] A primeira destas refere-se moldes simples comportando:
uma matriz de fundo feita dentro da forma de um recipiente para conter a came, com uma concavidade do recipiente voltada para cima;
uma cobertura para fechar a matriz de fundo e deslizando intemamente à boca superior da concavidade;
um elemento de contraste forçado na matriz de fundo e meio de empurramento elástico para empurrar a cobertura para comprimir a came contida dentro da matriz de fundo, interposta entre a cobertura e o elemento de contraste (os produtores destes moldes são: Menozzi, Manzini, Riva e outros produtos internacionais).
[0012] Os produtos são obtidos posicionando-se o saco intemamente à matriz de fundo e posicionando-se o produto, em seguida fechando-se o saco em tomo do produto, possivelmente por soldagem térmica a vácuo), posicionando-se e comprimindo-se a cobertura e, assim, submetendo-se o
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3/23 produto a cozimento, enquanto contido no molde.
[0013] Os feixes de músculos resultantes do seccionamento anatômico do animal, podem ser colocados nos moldes, o que resulta em um condicionamento espacial do produto dentro da matriz de fundo, que neste caso produz uma fatia de carne que é similar a um produto cozinhado inteiro, com melhores resultados em termos de desempenho e firmeza da fatia.
[0014] Os produtos são diferenciados em produtos sem ou com “perda de peso”, isto é, com uma redução de peso, que ocorre porque, durante o cozimento da carne, um líquido ou parte gelatinosa (o “exsudato”) separa-se, que no caso de cozimento a vácuo, permanece dentro do saco de cozinhar. [0015] Devido a este fenômeno, uma parte extra tem que ser incluída dentro do saco selado, parte esta estando vazia no início e em que o exsudato se acumula durante o estágio de cozimento, de modo que o exsudato não permanece intemamente ao produto final.
[0016] “Perda de peso” refere-se a produtos exibindo, no saco de cozinhar, a presença de exsudato excedendo a 3%.
[0017] Como uma regra geral, embora não para ser seguido demasiado literalmente, quanto maior a perda de peso maior a qualidade do produto final.
[0018] Os moldes acima descritos otimamente exploram o método de perda de peso e podem também aceitar perda de peso relativamente elevada, visto que eles possibilitam que a parte excedente do saco ser arranjada flanqueada e paralela ao produto, fora do molde.
[0019] Embora permitindo produção de qualidade de topo, estes moldes não permitem uso eficiente e racional dos fomos tradicionais, em que é industrialmente necessário inserir o produto em pilhas regulares e racionais, isto sendo uma consequência dos moldes sendo conformados de modo que eles não sejam empilháveis em uma maneira satisfatória.
[0020] Não é possível empilhar os moldes verticalmente um no topo
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4/23 de outro porque o peso carregando sobre os moldes inferiores varia a pressão com que a carne é comprimida pela cobertura de molde, com variações resultantes na qualidade do produto, em alguns casos produzindo pressões excessivas e inaceitáveis. Adicionalmente, os moldes empilhados não são suficientemente estáveis.
[0021] Um método conhecido para empilhar estes moldes envolve arranjá-los em uma formação piramidal vertical, quando cada matriz de fundo comprime diretamente sobre duas matrizes de fundo subjacentes.
[0022] Este método de empilhamento apresenta vários problemas técnicos, o primeiro sendo estabilidade. Além disso, o interespaço entre as matrizes de fundo é relativamente pequeno e não permite uma eficiente circulação de valor de cozimento entre os moldes, com resultante fraca distribuição de temperatura; nem este método possibilita o arranjo das partes excedentes dos sacos fora das cavidades da matriz de fundo ao longo dos flancos longitudinais do molde, evitando bom desempenho de perda de peso. [0023] Na prática, a tecnologia que envolve o uso dos moldes descritos acima aplica diferentes meios para manusear moldes dentro de fomos, incluindo sistemas de transporte com transportadores de bandeja suspensos, entretanto, requer investimento em plantas dispendiosas, em que há de qualquer forma uma fraca exploração do volume interno dos fomos. [0024] Em todos os casos, o risco de perfurar os sacos é elevado, especialmente em sua parte que fica fora do molde e os resultados tecnológicos desejados são impossíveis de alcançar.
[0025] Além disso, moldes do tipo “tradicional” não são frequentemente usados para a produção de fôrmas, devido, entre outras coisas, a problemas de manuseio causados pelo peso, formato constmtivo e especialmente as dificuldades de sujeição a movimento automatizado.
[0026] Uma segunda reabzação inclui, como uma racionalização do empilhamento de produtos sofrendo tratamento em fomos de cozinhar e para
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5/23 obter tanto as fôrmas acima mencionadas de maior comprimento e já fracionadas, o uso de grandes bandejas superpostas em colunas e cada uma comportando uma pluralidade de matrizes de fundo de molde em posição superior e uma igual pluralidade de coberturas, fixadas ou deslizáveis, localizadas na parte mais baixa da bandeja, que fecham e comprimem os produtos colocados nas matrizes de fundo da bandeja subjacente (produtores destas incluem Armorinox, Kaufler, Creminox, Roser e outros).
[0027] Neste caso, a carne não pode ser ensacada diretamente nas bandejas, assim primeiro é necessário encher os sacos e colocá-los sob condições de vácuo empregando-se “moldes simulados”, utilizando-se formas térmicas ou ensacadores a vácuo e grampeadores conectados neles, após o que os sacos enchidos com carne são coletados e transferidos intemamente das matrizes de fundo das bandejas.
[0028] Este estágio de transferência resulta não somente em um inevitável deslocamento da carne dentro dos sacos, especialmente no caso de alimentos de mais elevada qualidade, porém é também uma tarefa excessivamente trabalhosa para os operários, visto que estas são tarefas que não podem ser realizadas automaticamente.
[0029] Em algumas realizações, a parte mais baixa das bandejas incluem coberturas que podem deslizar com respeito à matriz de fundo da bandeja subjacente.
[0030] O deslizamento é normalmente usado para obterem-se produtos com perda de peso, porém neste caso a perda de peso é tecnologicamente limitada pela possibilidade de coletar exsudato que, por razões de construção, pode acontecer somente nas cabeças das matrizes de fundo.
[0031] As coberturas deslizáveis são ainda presas entre si para serem capazes de realizar somente um mesmo deslocamento, de modo que uma única cobertura não possa deslizar na matriz de fundo relativa,
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6/23 independentemente das outras.
[0032] O cozimento dos produtos contidos nas bandejas empilhadas pode ser feito em fomos de vapor adequadamente modificados ou pode ser feito reciclando-se a água em espaços ocos especiais (um sistema que é praticamente limitado a produtos sem perda de peso), ou mesmo por imersão em banhos de água.
[0033] Um objetivo da presente invenção é realizar moldes tendo as características dos moldes tradicionais, como no primeiro tipo de realização descrito aqui acima, porém que obvia os problemas de empilhamento como resumido acima.
[0034] O objetivo é alcançado com as características da invenção como reportada na reivindicação independente 1. As reivindicações independentes delineiam aspectos preferidos e/ou particularmente vantajosos da invenção.
[0035] Em particular, a invenção provê uma unidade de moldagem para formar e cozinhar carne, adaptada para ser individualmente manuseada e adaptada para ser empilhada de acordo com colunas verticais e fileiras horizontais, comportando uma única matriz de fundo para conter a carne e uma única cobertura alinhada com a boca da concavidade da matriz de fundo, que é unida à matriz de fundo e posicionada abaixo da mesma, de modo que feche e possa também deslizar intemamente à concavidade da matriz de fundo ou uma unidade de moldagem idêntica a ela e posicionada abaixo da mesma. [0036] A invenção possibilita que um sistema de únicos moldes seja preparado, que possa ser manuseado e usado sozinho no estágio de formar o saco com a carne dentro e selado a vácuo.
[0037] As unidades de moldagem têm a vantagem de ter a duplo papel da matriz de fundo e cobertura, com vantagens logísticas e de manuseio óbvias, como é necessário para armazenar e transportar somente unidades de moldagem todas tendo o mesmo formato e dimensões.
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7/23 [0038] Uma outra vantagem é a possibilidade de arranjar, com mínimos riscos de avaria, o saco para o exsudato em um lado da unidade de moldagem e, assim, tratar produtos tendo um nível de perda de peso de um desejado valor e em particular mais elevado do que é obtenível com sistemas de bandeja na produção de fôrmas. Os moldes obtidos com as unidades de moldagem da invenção podem assim ser fracionados e também usados para produtos com perda de peso.
[0039] Uma outra vantagem é a possibilidade de evitar-se a presença de moldes simulados, assim economizando a fadiga operacional, visto que eles não têm mais que mover o produto do molde simulado para dentro do molde de cozinhar, graças à possibilidade de utilizar-se sistemas de transporte e movimento automatizados e/ou controlados, junto com uma maior qualidade em termos de posicionamento, visto que o produto não se desloca da posição imposta durante o enchimento do saco.
[0040] Uma outra vantagem é a possibilidade de utilizarem-se matrizes de fundo (base de enchimento) de simplicidade de construção máxima.
[0041] Uma outra vantagem é a possibilidade de utilizarem-se máquinas para lavar os moldes, que são menores e menos dispendiosas do que aquelas requeridas para limpar os citados moldes de bandeja. Entretanto, as máquinas de lavar tradicionais podem ser usadas.
[0042] As unidades de moldagem da invenção são além disso facilmente susceptíveis a empilhamento em colunas verticais e em fileiras horizontais, assim obtendo várias outras vantagens técnicas.
[0043] Uma primeira vantagem é que as unidades de moldagem podem ser empilhadas de modo a racionalizar a carga durante seu transporte em caminhões ou similares.
[0044] Uma outra vantagem é que canais de reciclagem de vapor, água e/ou ar adequados podem ser realizados na pilha a fim de obter-se uma
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8/23 distribuição mais homogênea da temperatura nos estágios de cozimento e esfriamento; isto possibilita o uso de fomos tradicionais, embora estes devam ser especialmente adaptados, porém também possibilita o cozimento por imersão, pelo uso de sistemas de movimento de pilha adequados.
[0045] Uma outra vantagem é que a carga e descarga para compor e desempilhar a pilha ordenada podem ser automatizadas, com menos sistemas não controlados, que são também menos dispendiosos e mais rápidos do que os sistemas de bandeja.
[0046] Uma outra vantagem é que o grau de pressão exercida sobre o produto pode ser tomado independente do ponto ocupado pelo molde na pilha.
[0047] Uma outra vantagem é que pilhas estáveis podem ser obtidas sem o uso de sistemas de referência e fixação adicionais.
[0048] Outras características e vantagens da invenção emergirão de uma leitura da seguinte descrição, provida por meio de exemplo nãolimitante, com o auxílio dos números ilustradas nas tabelas acompanhantes dos desenhos.
A Figura 1 é uma vista em perspectiva descendente da unidade de moldagem acima para os meios de formar e cozinhar da presente invenção;
A Figura 2 é uma vista em perspectiva por debaixo em uma direção ascendente da unidade de moldagem da figura 1;
A Figura 3 é um detalhe ampliado da figura 2;
A Figura 4 é uma vista lateral da unidade de moldagem da figura 1 em escala reduzida;
As Figuras 5 e 6 são projeções perpendiculares da vista da figura 4;
A Figura 7 é a vista indicada pela seta A da figura 4, mostrada em escala grande;
A Figura 8 é a seção VIII-VIII da figura 4, mostrada na mesma
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9/23 escala que a figura 7;
A Figura 9 é a seção IX-IX da figura 8;
A Figura 10 é uma vista em perspectiva de uma bancada para empilhar unidades de moldagem de acordo com a presente invenção;
As Figuras 11, 12 e 13 são vistas indicadas pela seta B da figura 10, que mostram a bancada em três estágios, durante o empilhamento das unidades de moldagem da presente invenção;
A Figura 14 é um detalhe ampliado da figura 12;
A Figura 15 é um detalhe ampliado da figura 13;
A Figura 16 é a seção XVI-XVI da figura 12.
As figuras 17, 18 e 19 são um detalhe ampliado da figura 16 em sucessivos momentos durante o empilhamento de duas unidades de moldagem da presente invenção;
A Figura 20 é a seção XX-XX da figura 13;
A Figura 21 é uma vista em planta parcial da figura 11;
A Figura 22 é uma vista em perspectiva para baixo da parte de cima de uma unidade de moldagem para formar e cozinhar carne em uma forma de reabzação alternativa da invenção;
A Figura 23 ilustra uma unidade de uma pluralidade de unidades de moldagem como na figura 22, vista na direção indicada por C na figura 22;
A Figura 24 é a seção XXIV-XXIV da figura 23.
[0049] A unidade de moldagem 1, objeto da presente invenção, comporta uma matriz de fundo 2, conformada como um recipiente e tendo uma concavidade faceando em uma direção ascendente.
[0050] A matriz de fundo 2 comporta o elemento de aço inoxidável
20, que se desenvolve longitudinalmente em seguida a um eixo geométrico horizontal X, com respeito ao qual ele exibe uma seção transversal constante com um formato substancialmente em U.
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10/23 [0051] As bordas longitudinais 21 do elemento 20 são dobradas extemamente a fim de aumentar a rigidez da matriz de fundo 2 e de modo que as superfícies delimitando a boca da concavidade sejam tão arredondadas quanto possível.
[0052] A matriz de fundo 2 comporta ainda duas cabeças de aço inoxidável 3, que são respectivamente fixadas nas extremidades de frente e traseira do elemento 20.
[0053] A cabeça dianteira 3 é perfeitamente simétrica na cabeça traseira 3, com respeito ao plano de simetria que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal X e passando através da linha a meio caminho do elemento 20.
[0054] Cada cabeça 3 comporta uma placa de fechamento 30, que é verticalmente orientada e é destinada a fechar uma respectiva extremidade do elemento 20, tal como delimitar o recipiente definido pela matriz de fundo 2. [0055] A placa de fechamento 30 tem um formato substancialmente retangular com um tamanho maior do que aquele da seção transversal do elemento 20, com respeito à qual ela, portanto exibe uma parte projetante. [0056] A parte projetante da placa de fechamento 30 exibe uma série de fendas aliviantes, que facihtam a reciclagem de vapor, ar, água.
[0057] Cada placa de fechamento 30 é circundada por uma estrutura perimétrica de parede, que se desenvolve projetantemente em direção ao lado externo, isto é, no lado oposto com respeito ao elemento 20.
[0058] As paredes são preferivelmente feitas por dobragem, em uma única peça com a placa de fechamento 30.
[0059] Mais detalhadamente, a estrutura perimétrica comporta dois pares de paredes paralelas e opostas, cujas duas paredes horizontais, respectivamente uma parede inferior 31 e uma parede superior 32 e duas paredes verticais, respectivamente, uma parede direita 33 e uma parede esquerda 34.
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11/23 [0060] A concepção de direita e esquerda refere-se ao elemento 20 como visto na figura 7.
[0061] As paredes horizontais superiores 32 estão no mesmo nível que as bordas longitudinais 21 do elemento 20, de modo a definir uma boca retangular com as bordas longitudinais 21 para a concavidade da matriz de fundo 2.
[0062] As paredes horizontais inferiores 31 são suportadas pelas placas de fechamento relativo 30 em uma altura mais baixa do que a da base do elemento 20, exatamente como as paredes verticais esquerda 33 e direita 34 são suportadas em uma apropriada distância das bordas longitudinais 21 adjacentes a elas.
[0063] Naturalmente, a parede horizontal inferior 31, a parede horizontal superior 32, a parede vertical direita 33 e a parede vertical esquerda 34 da cabeça dianteira 3 são respectivamente coplanares à parede horizontal inferior 31, parede horizontal superior 32, parede vertical direita 33 e parede vertical esquerda 34 da cabeça traseira 3.
[0064] Um primeiro pino projetante 35 é fixado na parede horizontal superior 32 de cada cabeça 3, cujo pino 35 é posicionado nas proximidades da parede vertical esquerda 34 e se desenvolvem verticalmente para cima.
[0065] A parede horizontal inferior 31 de cada cabeça 3, em uma posição coaxial com o primeiro pino projetante 35, exibe um primeiro furo atravessante 36 com um eixo geométrico vertical.
[0066] Cada cabeça 3 comporta ainda uma prateleira 37, que é coplanar com a parede horizontal superior 32 e projeta-se com respeito à parede vertical esquerda 34.
[0067] A prateleira 37 exibe substancialmente a mesma largura que a parede horizontal superior 32 é ainda fixada no flanco da parede vertical esquerda 34 por meio de uma faixa de reforço vertical.
[0068] Um segundo pino projetante 38 é fixado à prateleira 37, que se
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12/23 desenvolver verticalmente em uma direção descendente e é apropriadamente distanciado da parede lateral esquerda 34.
[0069] No lado oposto com respeito à prateleira 37, isto é, nas proximidades da parede vertical direita 33, a parede horizontal superior 32 de cada cabeça 3 exibe uma sede abaixada plana 39, cuja profundidade e as dimensões de visão de plano são substancialmente as mesmas, respectivamente, que a espessura e as dimensões de visão de plano da prateleira oposta 37.
[0070] A sede abaixada 37 exibe um segundo furo atravessante de eixo geométrico vertical 40, cujo eixo geométrico é distanciado da parede vertical direita 33 por valor que é aproximadamente igual à distância entre o eixo geométrico do segundo pino projetante 38 e da parede lateral esquerda 34.
[0071] Cada cabeça 3 comporta ainda duas nervuras planas verticais
41, que se projetam da placa de fechamento 30 em direção ao lado externo, conectando a parede horizontal inferior 31 e a parede horizontal superior 32. [0072] As nervuras planas 41 são arranjadas simetricamente com respeito a um plano vertical que é paralelo ao eixo geométrico longitudinal X passando através do centro do elemento 20.
[0073] As nervuras planas 41 enrijecem a cabeça 3, evitando que as paredes horizontais 31 e 32 flexionem-se entre si quando submetidas a grandes pesos.
[0074] Finalmente, cada cabeça 3 comporta um braço oscilante idêntico 5, que é substancialmente alojado aninhadamente no espaço compreendido entre as nervuras planas 41.
[0075] O braço oscilante 5 comporta dois flancos conformados 50, idênticos e perfeitamente opostos, que são orientados paralelos às nervuras planas 41 e conectados por uma tira frontal de separação 51.
[0076] Os flancos conformados 50 e a tira dianteira 51 são obtidos
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13/23 cortando-se e subsequente dobragem de uma única placa de aço.
[0077] Os flancos conformados 50 são ambos associados com um único pino de articulação de eixo geométrico horizontal 52, cujas extremidades são acopladas às nervuras planas 41, para possibilitar que o braço oscilante 5 gire em tomo do eixo geométrico do pino de articulação 52. [0078] Como ilustrado na figura 9, partindo-se do pino articulante 52, os flancos conformados 50 desenvolvem-se para baixo, de modo que suas extremidades inferiores possam projetar-se abaixo da parede horizontal inferior 31 da cabeça relativa 3.
[0079] As extremidades inferiores são substancialmente conformadas como ganchos providos com um único dente, que se desenvolve horizontalmente abaixo da parede horizontal inferior 31.
[0080] O dente comporta uma superfície superior 53 voltada para a parede horizontal inferior 31 e uma superfície superior 54, voltada para baixo. [0081] Ambas as superfícies 53 e 54 são inclinadas de baixo para cima em direção ao lado interno, isto é, em direção ao elemento 20, porém a inchnação da superfície inferior 54 é muito mais acentuada do que a inchnação da superfície superior 53.
[0082] As extremidades inferiores dos flancos conformados 50 são reciprocamente conectadas por um bastão de enrijecimento horizontal intermediário 55.
[0083] Como ilustrado na figura 2 e 7, cada braço oscilante 5 é também conectado à cabeça relativa 3 por uma mola de memória 56, que exibe uma primeira extremidade que é acoplada a um furo atravessante que é propiciado na tira dianteira 51 do braço oscilante 5 e a extremidade oposta que é acoplada similarmente à placa de fechamento 30 da cabeça 3.
[0084] A mola de memória 56 atua sobre a tira dianteira 51 no sentido de que ela gire o braço oscilante 5 de cima em uma direção para baixo, tal como para mantê-lo normalmente na posição operacional ilustrada na figura
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9, em que os flancos conformados 50 são estacionários em contato com a parede horizontal inferior 31, com a extremidade de gancho projetando-se abaixo de dita parede horizontal inferior 31.
[0085] Observe-se que, nesta posição, a distância entre a superfície superior 53 do gancho e a parede horizontal inferior 31 é substancialmente a mesma que ou ligeiramente maior do que a espessura da parede horizontal superior 32; e a seção transversal da parede horizontal superior 32 exibe um trato extremo que é ligeiramente inclinado de cima em uma direção para baixo, substancialmente como a superfície superior 53 do gancho, com o objetivo de fazer o acoplamento dos dois lados mais seguro quando enganchados entre si.
[0086] A unidade de moldagem 1 finalmente comporta uma cobertura
6, que é unida a e posicionada abaixo da matriz de fundo 2.
[0087] A cobertura 6 é ligeiramente convexa, com a cavidade voltada para baixo e em vista em planta exibe o mesmo formato retangular que a boca da concavidade da matriz de fundo 2, com que é perfeitamente alinhada. [0088] Como ilustrado na figura 9, a cobertura 6 é fixada em uma viga de suporte longitudinal 60, que é paralela ao eixo geométrico longitudinal X e interposta entre a cobertura 6 e o elemento 20 da matriz de fundo 2.
[0089] A viga de suporte 60 desenvolve-se sobre o inteiro comprimento da cobertura 6 e do elemento 20 e termina com duas partes extremas opostas 61, que se projetam das placas de fechamento 30 das cabeças 3.
[0090] Como ilustrado nas figuras 8 e 3, a seção transversal da viga é um tanto estreita, de modo que cada uma das partes extremas 61 é alojada em uma fenda guia vertical 42 propiciada na cabeça relativa 3.
[0091] Em particular, a fenda guia 42 corta verticalmente através de tanto a placa de fechamento 30 como da parede horizontal inferior 31 da
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15/23 cabeça 3.
[0092] Cada parte extrema 61 da viga de suporte 60 é soldada a uma placa 62, que é, de forma deslizável, inserida em um parafuso de guia 63. [0093] O parafuso de guia 63 é atarraxado sobre um cubo rosqueado, que é fixado a uma prateleira 64, que é soldada a e projeta-se da placa de fechamento 30 em direção ao lado extemo e é excedido atrás da tira dianteira 51 do braço oscilante 5. Uma mola 65 é interposta entre a prateleira projetante 64 e a placa 62, mola esta 65 sendo destinada a constantemente empurrar a placa 62 para baixo contra a cabeça do parafuso de guia 63, que defini a posição de curso final. Quando as placas 62 estão na posição de fim de curso, a cobertura 6 está na distância máxima permitida a partir da base do elemento 20.
[0094] Observe-se que nesta posição de fim de curso, as partes extremas 61 da viga de suporte 60 estão ambas posicionadas mais elevadas do que as paredes horizontais inferiores 31 das cabeças relativas 3.
[0095] Da posição de curso final, a cobertura 6 pode ser aproximada do elemento 20 por uma pressão contra a ação da mola 65, que empurra as placas 62 de forma deslizável para cima sobre os parafusos de guia relativos 63.
[0096] Embora não seja ilustrada aqui, a matriz de fundo 2 poderia também ser provida com meios de ajuste que permitem que as molas 65 sejam pré-carregadas.
[0097] Em uso, uma pluralidade de unidades de moldagem idênticas 1 são arranjadas em camadas superpostas sobre uma bancada especial 7, para formar uma pilha feita de colunas verticais e fileiras horizontais.
[0098] Como ilustrado na figura 10, a bancada 7 comporta dois membros longitudinais 70, paralelos e coplanares, que são reciprocamente conectados por meio de uma série de travessas 71 e são providas com um conjunto de pés 72 para repousar sobre o chão.
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16/23 [0099] Os membros longitudinais 70 são reciprocamente separados por uma distância que é aproximadamente igual ao comprimento dos elementos 20 das unidades de moldagem simples 1 e são sozinhas realizadas por uma viga conformada-C que provê uma parede horizontal superior 73. [00100] Os pinos 74 são fixados em cada parede superior 73, pinos estes 74 projetando-se verticalmente para cima, sendo alinhados em uma direção longitudinal e sendo separados por um degrau constante que é aproximadamente o mesmo que a largura das cabeças 3 das unidades de moldagem simples 1.
[00101] Cada pino 74 de um membro longitudinal 70 é alinhado em uma direção transversal com um pino 74 do membro longitudinal oposto 70. [00102] As unidades de moldagem simples 1 são locahzadas sobre a bancada 7, orientadas em uma direção transversal com respeito aos membros longitudinais 70.
[00103] Com referência à figura 11, a primeira unidade de moldagem 1, a ser locabzada sobre a bancada 7, é a que é mais à esquerda.
[00104] Em detalhes, a primeira unidade de moldagem 1 é posicionada sobre a bancada 7 por um movimento vertical por cima dirigido para baixo, por meio do que as paredes horizontais inferiores 31 da cabeça 3 repousam sobre a parede superior 73 de um respectivo membro longitudinal 70, tomando-se cuidado para inserir os primeiros furos atravessantes 76 sobre um respectivo pino 74.
[00105] A restrição bilateral entre os primeiros furos atravessantes 36 das cabeças 3 e dos pinos 74 dos membros longitudinais 70 assegura uma elevada estabilidade horizontal das unidades de moldagem 1 sobre a bancada 7.
[00106] A segunda unidade de moldagem 1 é posicionada sobre a bancada 7, para ficar paralela e flanqueada no mesmo nível que a primeira unidade de moldagem 1, com as paredes verticais esquerdas 34 de cada
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[00107] Como ilustrado na figura 21, o contato entre as paredes verticais das duas unidades de moldagem 1 determina a distância relativa D entre os respectivos elementos 20.
[00108] A distância D é selecionada de modo a deixar um espaço entre os elementos 20, que é suficientemente grande para facilitar a circulação do vapor, do ar ou da água quente, durante os estágios de cozimento da came, e do ar e/ou da água fria, durante os estágios de esfriamento.
[00109] O posicionamento da segunda unidade de moldagem 1 é também feito via um movimento vertical por cima em uma direção descendente, pelo que as paredes horizontais inferiores 31 das cabeças 3 são apoiadas sobre a parede superior 73 de um respectivo elemento longitudinal 70, tomando-se cuidado para inserir os primeiros furos atravessantes 36 em um respectivo pino 74.
[00110] Durante este movimento vertical, os segundos pinos 38 da segunda unidade de moldagem 1 são também inseridos nos segundos furos atravessantes 40 da primeira unidade de moldagem 1, para realizar um acoplamento bilateral, que os limita reciprocamente em uma direção horizontal, consideravelmente aumentando sua estabilidade.
[00111] Como ilustrado na figura 14, as prateleiras projetantes 37 da segunda unidade de moldagem 1, apóiam-se intemamente nas sedes abaixadas 39 da primeira unidade de moldagem 1, de modo que na conclusão do posicionamento as paredes horizontais superiores 32 de ambas as unidades de moldagem 1 são perfeitamente coplanares.
[00112] As seguintes unidades de moldagem 1 são posicionadas sobre a bancada 7 identicamente ao que é descrito para a segunda unidade de moldagem 1, uma de cada vez e sobre o topo da unidade de moldagem precedente 1, até uma camada completa de unidades de moldagem
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18/23 flanqueadas 1 em um mesmo nível ser conseguida, como mostrado na figura 12.
[00113] No exemplo ilustrado, a camada é formada por quatro unidades de moldagem 1, porém poderia naturalmente ser formada por qualquer outro número de unidades de moldagem 1.
[00114] Neste ponto, a matriz de fundo 2 das unidades de moldagem 1 da primeira camada é enchida com a came a ser tratada.
[00115] Por exemplo, um envoltório à prova de água é inserido dentro da cavidade de cada matriz de fundo 2. O envoltório é então enchido com came e é hermeticamente fechado, normalmente sob vácuo. Para obter-se a perda de peso, uma parte do envoltório é deixada vazia, excedendo a parte requerida para conter a came, que é deixada projetando-se extemamente da concavidade da matriz de fundo 2, no espaço D compreendido entre o elemento 20 e a matriz de fundo adjacente 2.
[00116] Vantajosamente, as matrizes de fundo 2 podem ser manuseadas e empilhadas quando já individualmente enchidas com came e embaladas a vácuo em um local afastado, por exemplo, usando-se fôrmastérmicas ou ensacadores a vácuo e grampos conectados nelas; elas podem também ser usadas similarmente com envoltórios permeáveis.
[00117] Após as matrizes de fundo 2 terem sido enchidas, uma segunda camada de unidades de moldagem superiores 1 é colocada sobre as unidades de moldagem inferiores da primeira camada.
[00118] Com referência à Figura 12, a primeira unidade de moldagem superior 1, a ser posicionada, é a mais afastada à esquerda.
[00119] A primeira unidade de moldagem superior 1 é colocada de modo que sua cobertura 6 fique coaxial em vista em planta com a boca das concavidades da matriz de fundo 2 da unidade de moldagem inferior 1.
[00120] Sucessivamente, a unidade de moldagem superior é encaixada em um movimento vertical por cima em uma direção descendente, de modo
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19/23 que sua cobertura 6 insira sobre e feche a boca da matriz de fundo 2 da unidade de moldagem inferior 1.
[00121] Durante este deslocamento para baixo, a cobertura 6 desliza para um trato intemamente à matriz de fundo 2, até contatar com a carne contida ah.
[00122] Quando a cobertura 6 para em contato com a carne, a matriz de fundo 2 da unidade de moldagem superior 1 abaixa mais graças às placas 62 com deslizamento sobre os parafusos guia 63, contemporaneamente causando a compressão das molas 65, que assim empurra a cobertura 6 na direção de mais grandemente comprimir a carne contida na matriz de fundo 2 da unidade de moldagem inferior 1.
[00123] Em particular, a matriz de fundo 2 da unidade de moldagem superior 1 é abaixada até repousar nas paredes horizontais inferiores 31 da cabeça 3, em contato com as paredes horizontais superiores 32 da unidade de moldagem inferior 1, tomando-se cuidado para inserir os primeiros furos atravessantes 36 da unidade de moldagem superior 1 nos primeiros pinos 35 da unidade de moldagem inferior 1.
[00124] A restrição bilateral entre os primeiros furos-atravessantes 36 e os primeiros pinos 35 assegura correto posicionamento altemante e uma elevada estabilidade horizontal da unidade de moldagem superior 1 com respeito à unidade de moldagem inferior 1.
[00125] Como ilustrado na figura 20, o contato entre as paredes horizontais 31 da unidade de moldagem superior 1 e as paredes horizontais 32 da unidade de moldagem inferior determina a distância relativa E entre a cobertura 6 e a matriz de fundo 2 da unidade de moldagem superior 1.
[00126] A distância E é escolhida de modo a deixar um espaço suficientemente grande para facilitar a circulação do vapor, do ar ou da água quente, durante os estágios de cozinhar a carne, do ar e/ou da água fria durante os estágios de esfriar.
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20/23 [00127] Como ilustrado nas figuras de 17 a 19, durante a diminuição da matriz de fundo 2, cada braço oscilante 5 da unidade de moldagem superior 1 é mantido pela mola de memória 56 na posição operacional, até quando a superfície incbnada inferior 54 da extremidade de gancho contatar a borda da parede horizontal superior 32 da unidade de moldagem inferior 1. [00128] A partir deste momento, um outro abaixamento da matriz de fundo 2 da unidade de moldagem superior 1 faz a parede horizontal superior 32 da unidade de moldagem inferior 1 empurrar o braço oscilante 5 para girar por de baixo para cima em contraste à mola de memória 56, em direção a uma posição de liberação em que ela pode passar além.
[00129] Desta maneira, quando as extremidades do gancho avançam além da parede horizontal superior 32 da unidade de moldagem inferior 1, o braço oscilante 5 retoma com um clique para dentro da posição operacional inicial, empurrado pela mola de memória 56.
[00130] Quando isto ocorre, a parede horizontal superior 32 da unidade de moldagem inferior 1 é interposta entre a parede horizontal 31 da unidade de moldagem superior 1 e a superfície superior 53 do braço oscilante 5, de modo que a unidade de moldagem superior 1 é enganchada na unidade de moldagem inferior 1 em uma direção vertical.
[00131] Naturalmente, o enganchamento dos dois braços oscilantes 5 é feito simultaneamente. O desencaixe das duas unidades de moldagem 1 pode ser obtido, quando necessário, por ativação manual ou automática dos braços oscilantes 5, para trazê-los para a posição de liberação e, assim, liberar o acoplamento enganchado.
[00132] A segunda unidade de moldagem superior 1 da segunda camada é acoplada inteiramente de modo idêntico à unidade de moldagem inferior 1 correspondente da primeira camada.
[00133] O posicionamento da segunda unidade de moldagem superior é também feito por meio de um movimento vertical por cima em uma
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21/23 direção para baixo, pelo que as paredes horizontais inferiores 31 das cabeças 3 são apoiadas sobre a parede horizontal superior 32 da unidade de moldagem inferior 1, tomando-se cuidado de inserir os furos atravessantes 36 relativos em um respectivo primeiro pino 35.
[00134] Durante este movimento vertical, as prateleiras projetantes 37 da segunda unidade de moldagem superior 1 são também apoiadas intemamente às sedes abaixadas 39 da primeira unidade de moldagem superior 1, inserindo-se os segundos pinos 38 intemamente aos segundos furos-atravessantes 40, para realizar uma restrição de acoplamento bilateral as duas unidades de moldagem superiores horizontal e consideravelmente aumentando a estabilidade.
[00135] Ao completar o acoplamento, a segunda unidade de moldagem superior 1 é paralela à e flanqueada ao mesmo nível que a unidade de moldagem superior 1.
[00136] Em particular, as paredes verticais esquerdas 34 da segunda unidade de moldagem superior 1 são apoiadas constantemente com as paredes verticais direitas 33 da primeira unidade de moldagem superior 1, a fim de fixar a distância relativa D entre os respectivos elementos 20.
[00137] As sucessivas unidades de moldagem superiores 1 são então posicionadas similarmente, uma de cada vez e cada vez apoiando-as sobre a unidade de moldagem precedente 1, até o término da segunda camada, como mostrado na figura 13.
[00138] Neste ponto, as matrizes de fundo 2 das unidades de moldagem superiores 1 da segunda camada são enchidas com a carne a ser tratada, como descrito acima, antes de predispor sobre ela uma terceira camada de unidades de moldagem 1 e assim em diante, até a realização de uma pilha tendo qualquer desejada altura.
[00139] Naturalmente, as unidades de moldagem 1 poderíam ser enchidas com a carne a ser tratada, antes de serem empilhadas umas sobre as
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22/23 outras sobre a bancada 7.
[00140] Graças às unidades de moldagem 1 da invenção, a pilha final será muito compacta e estável, graças ao acoplamento entre os primeiros pinos 35 e os primeiros furos 36, o que assegura estabilidade horizontal entre cada par de unidades de moldagem 1 superpostas, graças ao acoplamento dos segundos pinos 38 e dos segundos furos 40, o que assegura a estabilidade horizontal entre cada par de unidades de moldagem flanqueadas 1 e graças aos braços oscilantes 5, que verticalmente bloqueiam cada par de unidades de moldagem 1 superpostas.
[00141] Estas características também tomam a pilha fácil de se mover e transportar, visto que elas possibilitam que sistemas de movimento mais ou menos automáticos e relativamente simples serem usados.
[00142] Observe-se que os mesmos resultados poderíam ser obtidos com as unidades de moldagem 1 tendo formatos ligeiramente diferentes. [00143] Por exemplo, as prateleiras projetantes 37 e as sedes abaixadas 39 das cabeças 3 poderíam ter suas posições invertidas, isto é, poderíam ser localizadas respectivamente na parede vertical direita 33 e na parede vertical esquerda 34; ou poderíam ser localizadas na parte inferior das cabeças 3 ou nas paredes horizontais inferiores 31, com os segundos pinos 38 voltados para cima. [00144] Em uma outra variante, as prateleiras projetantes 37 poderíam ser providas com um furo-atravessante e as sedes abaixadas 39 de um pino projetante poderíam ser destinadas a encaixar no furo. Desta maneira, o pino poderia também realizar a função do primeiro pino 35, contanto que o primeiro furo-atravessante 36 fosse deslocado sobre o lado oposto da cabeça 3.
[00145] Uma forma de reabzação alternativa particularmente simples e econômica da invenção é ilustrada nas figuras de 22 a 24.
[00146] Esta forma de realização provê uma unidade de moldagem Γ que difere da unidade de moldagem Γ precedente, pelo fato de que a cobertura 6 ser rigidamente fixada nas cabeças 3 abaixo da matriz de fundo
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23/23 relativa 2 e pelo fato de ser sem os braços oscilantes 5, e também sem qualquer outro elemento para enganchar duas unidades de moldagem Γ idênticas e reciprocamente superpostas.
[00147] Em detalhe, as extremidades da cobertura 6 são respectivamente fixadas às placas de fechamento 30 das cabeças 3, de modo que a borda inferior da cobertura 6 fica no mesmo nível que as paredes horizontais inferiores 31.
[00148] Observe-se que neste caso também um espaço E é deixado entre a cobertura 6 e a matriz de fundo sobrejacente relativa 2, para facilitar a circulação do vapor, do ar ou da água, durante o estágio de cozinhar a carne, e do ar e/ou da água fria durante os estágios de esfriar.
[00149] A montagem e, assim, o uso das unidades de moldagem Γ é inteiramente similar ao que é descrito aqui acima, com a única diferença que, devido à falta dos elementos de enganchar, eles verticalmente direcionam o acoplamento entre duas unidades de moldagem superpostas Γ, isto é, a estabibdade vertical de uma pilha é garantida pelo peso da unidade de moldagem superior Γ (mesmo quando vazia), que comprime para baixo e tende a permanecer constantemente sobre a unidade de moldagem 1 subjacente.
[00150] Consequentemente, mesmo a compactação da carne intemamente à matriz de fundo da unidade de moldagem superior Γ é devida somente à ação da força do peso, de modo que estas unidades de moldagem 1 ’ são prevalentemente destinadas a serem usadas para produtos sem perda de peso (ou com uma baixa percentagem), a que um nível geralmente modesto de compressão vertical é apbcado.
[00151] Obviamente, um técnico perito no campo poderia fazer modificações técnicas aplicativas nas unidades de moldagem 1 como descrito aqui acima, sem abandonar o âmbito da invenção como descrito aqui abaixo.
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Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Unidade de moldagem para formar e cozinhar carne, comportando uma matriz de fundo conformado em recipiente (2), tendo uma concavidade voltada para cima, destinada a conter carne e uma cobertura (6) alinhada com a boca da concavidade da matriz de fundo (2), cuja cobertura (6) é unida à matriz de fundo (2) e posicionada abaixo da matriz de fundo (2), de modo que seja capaz de fechar a boca de uma matriz de fundo (2) de uma outra unidade de moldagem que é idêntica a e posicionada abaixo da unidade de moldagem, a unidade de moldagem sendo adaptada para ser individualmente manuseada e adaptada para ser empilhada em colunas verticais e em fileiras horizontais, caracterizada pelo fato de que a matriz de fundo (2) comporta elementos de restrição (33, 34, 38, 40) adaptados a cooperarem com outros elementos de restrição (33, 34, 38, 40) de uma unidade de moldagem idêntica flanqueando a unidade de moldagem em um mesmo nível, a fim de definir paredes de contato ou uma restrição bilateral em uma direção horizontal entre a unidade de moldagem e a unidade de moldagem de flanqueamento.
  2. 2. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a cobertura (6) é unida à matriz de fundo (2) por meios de guia (62, 63) que possibilitam deslocamentos alternados em uma direção vertical, sendo providos meios elásticos (65) para empurrar a cobertura (6) em direção a uma posição de curso extremo, onde a cobertura (6) está em uma distância relativa máxima da matriz de fundo (2).
  3. 3. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os elementos de restrição (33, 34, 38, 40) da matriz de fundo (2) comportam paredes de incidência laterais direitas (33) e paredes de incidência laterais esquerdas (34), as paredes de incidência laterais esquerdas (34) sendo destinadas a incidir contra as paredes de incidência laterais direitas (33) de uma unidade de moldagem de flanqueamento idêntica,
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    2/5 que é localizada em um mesmo nível, a fim de estabelecer uma distância horizontal mínima relativa entre elas.
  4. 4. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a matriz de fundo (2) comporta paredes de incidência superiores (32) e paredes de incidência inferiores (31), as paredes de incidência inferiores (31) sendo destinadas a repousar sobre as paredes de incidência superiores (32) de uma unidade de moldagem idêntica, posicionada abaixo de uma unidade de moldagem, a fim de estabelecer entre elas uma distância vertical mínima).
  5. 5. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a matriz de fundo (2) comporta meios para conectar (5, 32) tendo um primeiro elemento de gancho (5) e um segundo elemento de gancho (32), onde o primeiro elemento de gancho (5) é destinado a enganchar no segundo elemento de gancho (32) de uma unidade de moldagem idêntica, posicionada abaixo de outra unidade de moldagem, quando as superfícies de incidência inferiores (31) da unidade de moldagem superior estão apoiadas sobre as superfícies de incidência superiores (32) da unidade de moldagem subjacente, criando uma restrição que evita que a unidade de moldagem superior separe-se da unidade de moldagem subjacente em uma direção vertical.
  6. 6. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o primeiro elemento de gancho (5) é móvel sobre a matriz de fundo (2) entre uma posição operacional, que é destinada a reabzar um enganchamento com o segundo elemento de gancho (32) da unidade de moldagem subjacente, e pelo menos uma posição de liberação em que o enganchamento é liberado.
  7. 7. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que: o primeiro elemento de gancho (5) é associado com meios de retomo elásticos (56), destinados a empurrar o primeiro
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    3/5 elemento de gancho (5) para sua posição operacional; e, o primeiro elemento de gancho (5) e o segundo elemento de gancho (32) são conformados de modo que, seguindo um movimento de aproximação vertical da unidade de moldagem superior para a unidade de moldagem subjacente, o primeiro elemento de gancho (5) da unidade de moldagem superior é empurrado pelo segundo elemento de gancho (32) da unidade de moldagem subjacente, em direção a sua posição de liberação, em oposição aos meios de memória elásticos (56), até alcançar uma posição vertical relativa em que o segundo elemento de gancho (32) da unidade de moldagem subjacente retoma com um acoplamento de encaixe dentro da posição operacional.
  8. 8. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a matriz de fundo (2) comporta elementos de restrição (35, 36) para cooperar com os elementos de restrição (35, 36) de outra unidade de moldagem idêntica, posicionada abaixo da unidade de moldagem superior, quando as superfícies de incidência inferiores (31) da unidade de moldagem superior estão apoiando-se sobre as superfícies de incidência superiores (32) da unidade de moldagem subjacente, a fim de definir uma restrição bilateral em uma direção horizontal entre a unidade de moldagem superior e a unidade de moldagem subjacente.
  9. 9. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de os elementos de restrição comportam dois elementos de encaixe desenvolvendo-se verticalmente (35) e dois furos de eixo geométrico vertical (36), que são destinados a receber respectivamente os elementos de encaixe (35) de uma unidade de moldagem idêntica empilhada sobre a unidade de moldagem subjacente.
  10. 10. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os elementos de restrição comportam dois outros elementos de encaixe desenvolvendo-se verticalmente (38) e dois outros furos de eixo geométrico verticais (40), que são respectivamente destinados a
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    4/5 receber os outros elementos de encaixe (35) de uma unidade de moldagem idêntica e de flanqueamento empilhada em um mesmo nível que a unidade de moldagem.
  11. 11. Unidade de moldagem de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizada pelo fato de que a matriz de fundo (2) comporta duas cabeças (3) posicionadas em extremidades opostas da concavidade, cada uma das cabeças (3) comportando uma placa de fechamento retangular (30) arranjada verticalmente para fechar as respectivas extremidades da concavidade, a placa de fechamento (30) sendo circundada por uma armação perimétrica de paredes perpendiculares à placa de fechamento (30), das quais duas são paredes horizontais opostas (31, 32) destinadas respectivamente a definir uma superfície de incidência inferior e uma superfície de incidência superior, e duas paredes verticais opostas (33, 34) destinadas, respectivamente, a definir uma superfície de incidência lateral direita e uma superfície de incidência lateral esquerda.
  12. 12. Unidade de moldagem de acordo com as reivindicações 5 e 11, caracterizada pelo fato de que o segundo elemento de gancho é provido pela parede horizontal superior (32) de uma cabeça (3) e o primeiro elemento de gancho comporta um braço (5) que é articulado em um eixo geométrico horizontal em um flanco externo da placa de fechamento (30) da cabeça (3) e desenvolve-se para baixo e termina com um elemento de gancho que se projeta abaixo da parede horizontal inferior (31), para encaixar na parede horizontal superior (32) de uma cabeça (3) de uma unidade de moldagem idêntica posicionada abaixo da unidade de moldagem.
  13. 13. Unidade de moldagem de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que as cabeças (3) comportam uma prateleira horizontal (37) projetando-se transversalmente de uma primeira das paredes verticais (33, 34) e coplanar com uma primeira das paredes horizontais (31, 32), a primeira parede horizontal (31, 32) exibindo uma sede abaixada (39),
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    5/5 localizada na segunda parede vertical, cuja sede abaixada (39) sendo destinada a receber apoiadamente a prateleira projetante (37) de uma unidade de moldagem que é idêntica a e flanqueando a unidade de moldagem, os outros furos de eixo-geométrico vertical (40) e o outro elemento de encaixe desenvolvendo-se verticalmente (38) sendo respectivamente associados com as sedes abaixadas (39) e com as prateleiras projetantes (37) ou vice-versa.
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