BRPI1003775A2 - revestimento abrasivo para sistema de proteção interna e externa de cofres atm - Google Patents

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BRPI1003775A2
BRPI1003775A2 BRPI1003775A BRPI1003775A2 BR PI1003775 A2 BRPI1003775 A2 BR PI1003775A2 BR PI1003775 A BRPI1003775 A BR PI1003775A BR PI1003775 A2 BRPI1003775 A2 BR PI1003775A2
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Valter Magela Pontes
Alexandre Luque
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Tecnoservice Tecnologia Em Servicos Ltda
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REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEçãO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM, constituído por um revestimento (1) abrasivo para aplicação em ATM's (Automated Teiler Machine) ou caixas eletrónicos e cofres em geral, protegendo as superfícies internas e externas, piso, teto e porta, caixa de fechadura (C), do ferrolho (F) e do batente (B), sendo um revestimento (1) obtido a partir de volume de grãos abrasivos de carbureto de sílicio e óxido de alumínio, adicionados a uma soluçãoaglomerante - de liga vitrificada ou de resina fenólica, sendo que, após misturadas, as soluções vitrificada e orgânica ou resinóide são passadas ao molde para etapa de prensagem, em uma prensa, para a formação da placa sólida, em dimensões e espessura adequadas. Na etapa de queima a placa sólida de solução vitrificada é fundida em forno a 12OO<198>C, ao passo que a placa orgânica ou resinóide é fundida em estufa 200<198>C. O revestimento (1) abrasivo, além de usado isoladamente, pode ser combinado em arranjos de elementos de proteção conhecidos tais como: com camada de proteção química (Q)(asfalto, betume ou breu); com camada de proteção química (Q) e chapa revestida anti-desgaste (D); com placa de esferas (E); com pino de trava (P) e mola de compressão (M); ou somente com mola de compressão (M).

Description

"REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM"
Refere-se o presente relatório descritivo, a um pedido de patente de invenção para uma composição de elementos químicos que, formulados em porcentagens adequadas vêm formar uma placa de revestimento abrasiva, alojada preferencialmente em uma jaqueta, para posterior instalação em cofrcs ATM (Auíomaíed Teller ívíacnine) ou caixa eletrônico, Tesoureiros e similares.
Após instalado ao longo das superfícies interna ou externa das paredes do cofre, (conforme os padrões de dimensões e furação já nele existentes) e também na caixa de fechaduras e no próprio ferrolho, o revestimento irá blindar, de forma extremamente eficaz a estrutura de chapas de aço, evitando, por sua abrasividade e resistência, o acesso da ferramenta de assalto dos meliantes ao seu interior e protegendo os módulos lá existentes, preservando- os integralmente. O revestimento abrasivo tem como vantagem adicional a possibilidade de ser arranjado em combinação com os elementos convencionais geralmente utilizados nos sistemas de proteção. De qualquer forma, pela sua composição especialmente desenvolvida, irá resistir aos ataques seja por meio do emprego de maçarico, plasma ou por meio do uso de ferramentas tais como discos de corte, serra copo, broca copo com pastilhas de metal duro, broca de metal duro e pastilhas de carboneto de silício, brocas de aço rápido e outras ferramentas usadas pelos meliantes.
ESTADO DA TÉCNICA
Como é de conhecimento, caixas eletrônicos bancários e cofres semelhantes, denominados ATM, são alvos constantes de meliantes, sofrendo agressões de várias naturezas para a retirada indevida dos valores contidos em seu compartimento interno, ligado ao sistema de controle eletrônico bancário. Por isso, os sistemas de segurança devem ser constantemente atualizados, seja por meio de barreiras físicas de proteção para a sua estrutura ou por meio da instalação de dispositivos de tranca, controlados por aparatos eletrônicos cada vez mais sofisticados. Eni relação a dispositivos de tranca, pode ser citada a PI 0903434-0, depositada em 16.01.2009 com o título "DISPOSITIVO TIPO RELOCKER, COM ARRANJO PARA SISTEMA DE TRAVAMENTO E ABERTURA DE FERROLHOS DE MECANISMOS DE COFRES", cuja construtividade é aliada ao controle eletrônico e é composta basicamente por uma caixa blindada instalada na porta do cofre, alojando êmbolo principal cuja roldana é inserida no ferrolho para o travamento, o qual é provocado por um êmbolo secundário deslizante, por sua vez travado pelo pino de um solenóide cuja placa de circuito impresso é integrada a uma central de controle remoto. Adicionalmente, um pino de segurança (relocker) é tensionado por cabo de aço ligado à placas de vidro temperado instaladas junto à estrutura do cofre e é também alinhado à uma cavidade do êmbolo principal. Após combinação no teclado da fechadura para a digitação da senha e o seu reconhecimento, o solenóide recolhe o seu pino para fazer deslizar o êmbolo secundário que libera o recuo do êmbolo principal, retirando a roldana do ferrolho para a abertura da porta, sendo o evento registrado e as informações enviadas à central de controle remoto. Caso a placa de vidro temperado seja perfurada, irá quebrar-se e liberar o pino de segurança (relocker) que é inserido automaticamente na cavidade do êmbolo principal, mantendo a roldana travada no ferrolho e impedindo, conseqüentemente, a abertura da porta. Ainda que o pino de segurança (relocker) seja "pescado" pelo meliante, usando um punção ou similar, o pino do solenóide irá manter o travamento com os êmbolos secundário e principal contra o ferrolho. Sem ter a senha, o criminoso não conseguirá desfazer o travamento, restando-lhe arrancar a porta, inviabilizando assim a ação de arrombamento.
Apesar do emprego dos dispositivos de segurança acima citados, o arrombamento a partir do ferrolho pode ser deixado de lado e a ousadia dos criminosos leva-os a aviltar a própria estrutura do cofre, utilizando-se, por exemplo de maçarico ou plasma para perfurar suas paredes de chapa de aço ou, ainda, como foi dito inicialmente, utilizarem-se de discos de corte, serra copo, brocas de aço rápido, broca copo com pastilhas de metal duro, broca de metal duro e pastilhas de carboneto de silício ou outras ferramentas altamente cortantes, para o acesso interno. Em tentativas de evitar tais ações costuma-se utilizar um sistema de jaqueta de proteção, como ilustra o MU 8802241-2 depositado em 08.102008 com o título "DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM JAQUETAS PARA PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS BANCÁRIOS", o qual consiste em uma jaqueta em forma de "U" fabricada em aço carbono que, através de uma chapa de fechamento forma uma cavidade para receber um composto químico em forma de elementos como camada de breu, camada de enxofre ventilado, camada de asfalto oxidado para revestimento de uma chapa suporte que abriga uma série de esferas metálicas, protegidas por uma placa externa. A jaqueta formada, segundo o arranjo acima conhecido, é posicionada sobre as paredes internas da ATM e dificulta a perfuração das paredes de chapa de aço. Caso a mesma seja ultrapassada pela broca em alta temperatura, ao alcançar a placa de breu, pelas características do produto inflamável é provocada a chama que, ao alcançar o enxofre ventilado exala um forte cheiro. A fumaça advinda da combustão do breu, juntamente com o cheiro de enxofre, impossibilita a permanência de pessoas no local. Ainda assim, caso o meliante persista na ação, ao alcançar a camada de asfalto as esferas metálicas giram de modo destruir a broca, a qual, finalmente, se alcançar a chapa externa fará com que esta última articule-se por pinos e caia por gravidade sobre as gavetas acondicionadoras de dinheiro, compondo um último estágio de proteção.
Além desse tipo de proteção convencional, betume pode ser misturado ao concreto, envolvendo externamente a estrutura do cofre fortalecendo a massa, em tentativas de resistir mais eficazmente à ação das brocas e serras.
Como se percebe, a própria composição desses elementos, utilizando-se de concreto, betume, breu, asfalto e outros, alojados na jaqueta, tornam o revestimento pesado, de alto custo na fabricação bem como em seu arranjo final, o qual exige procedimentos especializados para sua instalação.
De qualquer forma o revestimento externo acima citado, apesar de trazer grande resistência contra as agressões não evita definitivamente o acesso do meliante às paredes do cofre através do ataque de disco de corte, brocas de metal duro, maçarico, plasma, dentre outros. Além de não suportarem essas agressões por muito tempo esses revestimentos não impedem que após o ataque por maçarico ou plasma, os módulos internos da ATM sejam irremediavelmente danificados e a respectiva ATM seja, conseqüentemente, condenada à sucata, trazendo assim sérios prejuízos aos sistemas bancários/financeiros.
OBJETIVO DA PATENTE
Atento a tais problemas, o inventor vem propor um revestimento, motivo desse pedido de patente, que não exige a utilização de massa de concreto e proteções químicas corno camadas de asfalto, betume, breu, chapas revestidas anti-desgaste ou placas de esferas, sendo, para tanto, composto de material abrasivo que, após formulado é prensado e curado, formando uma placa sólida. O revestimento é composto por grãos abrasivos - carbureto de silício e óxido de alumínio, misturados a ligas aglomerantes - liga vitrificada e resina fenólica, cuja granulometria pode variar de 8 a 120 (muito grosso a fino), dureza de A a Z e estrutura de 1 a 12, obedecendo a nomenclatura mundial de abrasivos, sob normas brasileira NBR 15230, norte-americana ANSI 7.1 e européia FEPA 33.
O revestimento abrasivo obtido através da composição dos elementos acima citados é formatado em placas de adequadas dimensões, espessuras e proporções, em formas geométricas diversas (quadrada, retangular, triangular, circular, dentre outras), de variados comprimentos e larguras, sendo alojado em uma "jaqueta" de aço carbono, preenchendo-a internamente de forma total ou parcial. O revestimento pode ser formatado também em placa cilíndrica de qualquer diâmetro e comprimento.
A placa, retilínea ou cilíndrica, forma uma proteção do tipo vitrificada ou resinóide, que pode receber tela de proteção de fibra de vidro, reunindo assim, alta resistência e poder abrasivo elevado. A jaqueta, dependendo da aplicação do produto, poderá ser fechada por uma tampa, formando uma peça que já contém a furação (que pode ser efetuada sob encomenda) correspondente do cofre, para que o revestimento possa ser instalado por fixação mecânica (aparafusada), por solda ou por aplicação de cola sem alterar a estrutura de aço já existente, recobrindo a superfície interna ou externa das paredes, seja nas laterais, no fundo, no teto, na porta ou no piso da ATM ou cofres similares, bem como podendo ser inserida na caixa de fechadura, no ferrolho e, ainda, no batente (em caso do revestimento em formato cilíndrico).
O revestimento protege os módulos internos da ATM contra o ataque de maçarico e plasma, uma vez que o material abrasivo de que é composto é também refratário e não deixa que as chamas da ferramenta de assalto se propaguem. Com isso é evitada a entrada de chama no interior da ATM, preservando-a totalmente para que não seja condenada à sucata. Tentativas de ataque por meio de disco de corte e por meio de broca de aço rápido também são inibidas pois as respectivas ferramentas são desbastadas no contato com a abrasividade do revestimento, dificultando a sua penetração.
O mesmo dá-se em relação à broca copo com pastilhas de metal duro, cujas arestas cortantes são desbastadas pelo revestimento, impedindo avanços em qualquer ponto das paredes ou pela porta, bem como pela caixa de fechaduras e pelo ferrolho, ou pelo batente, igualmente preservando o interior da ATM ou cofre.
O revestimento abrasivo oferece a flexibilidade, também de forma inédita, para uso combinado, arranjado alternadamente com determinados componentes convencionais já normalmente usados para a segurança de cofres, como as camadas químicas (asfalto, breu, betume), placas de esfera, chapas revestidas anti-desgaste, pinos de trava e molas de compressão, dentre outros.
Explicado superficialmente, passa o revestimento abrasivo a ser melhor detalhado, através dos desenhos anexos. As figuras são ilustrativas, sendo que o revestimento irá variar em formato, dimensão e espessura, bem como a jaqueta, a qual, por sua vez, terá furação adequada conforme o projeto encomendado para a ATM a ser protegida. O revestimento abrasivo poderá ser aplicado isoladamente, ou combinado às proteções atualmente existentes.
Figura 1 - vista esquemática mostrando a jaqueta antes de receber o revestimento abrasivo em forma de placa sólida, com sua tampa de fechamento alinhada;
Figura 2 - vista mostrando o revestimento abrasivo já inserido no interior da jaqueta;
Figura 3 - vista mostrando o revestimento abrasivo já estruturado no interior da jaqueta, pronto para aplicação nas paredes da ATM ou cofres em geral;
Figura 4 - vista esquemática de uma ATM ou cofre, mostrando o revestimento abrasivo aplicado internamente, envolvendo a superfície interna de suas paredes;
Figura 5 - vista esquemática de uma ATM ou cofre, mostrando o revestimento abrasivo aplicado externamente, recobrindo a superfície externa de suas paredes;
Figura 6 - vista esquemática, mostrando o revestimento abrasivo combinado em arranjo opcional, conjuntamente à camada de proteção química (asfalto, breu, betume);
Figura 7 - vista esquemática, mostrando o revestimento abrasivo combinado em arranjo opcional, conjuntamente à camada de proteção química (asfalto, breu, betume) e às chapas revestidas anti-desgaste;
Figura 8 - vista esquemática do cofre;
Figura 9 - vista esquemática, mostrando a caixa de fechaduras. No detalhe ampliado A, é mostrada caixa de fechaduras e o relocker, protegidos pelo revestimento. No detalhe ampliado B, é mostrada a caixa de fechaduras e o relocker protegidos pelo revestimento combinado em arranjo opcional, com a placa de esferas;
Figura 10 - vista esquemática, mostrando o ferrolho junto ao batente da porta. No detalhe ampliado C, é mostrado o ferrolho protegido pelo revestimento abrasivo. No detalhe ampliado D, é mostrado o ferrolho protegido pelo revestimento abrasivo combinado em arranjo opcional, com mola de compressão e pino de trava. No detalhe ampliado E, é mostrado o revestimento abrasivo com mola de compressão;
Figura 11 - vista esquemática mostrando o topo e a lateral do batente da parede da ATM, em cujos furos já existentes é inserido o revestimento abrasivo, em formato cilíndrico, formando barreiras de proteção para o ferrolho.
Em conformidade com os desenhos anexos, o "REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM", objeto desse presente pedido de patente de invenção, constitui-se de um revestimento (1) abrasivo, em forma de placa sólida estruturada a partir de variados formatos geométricos, dimensões e espessura, passível de ser inserida de modo a preencher internamente uma jaqueta (2) de chapas de aço carbono já previamente dimensionada e com furação adaptável para instalação e recobrimento das superfícies das paredes - tanto internas quanto externas, do piso, teto e porta da ATM (A) e cofres em geral, bem como para a proteção da caixa de fechadura (C), do ferroiho (F) e do batente (B) da ATM (A).
De acordo com o projeto, o revestimento (1) abrasivo é obtido a partir de um volume entre 75 a 85% de grãos abrasivos de carbureto de silício e óxido de alumínio, adicionados a uma solução aglomerante, com volume entre 15 a 25% de liga vitrificada ou de resina fenólica, misturados em um misturador industrial.
Após misturadas, as soluções vitrificada e orgânica ou resinóide são passadas ao molde para etapa de prensagem, em uma prensa, para a formação da placa sólida, em dimensões e espessura adequadas. A placa apresenta granulometria variando entre 8 e 120 (muito grosso a fino), dureza de A a Z e estrutura de 1 a 12.
Para a etapa de queima, a placa sólida formada a partir de solução vitrificada, é transferida a um forno para a etapa de queima, sendo fundida a temperatura de 1200°C, ao passo que a placa sólida formada a partir da solução orgânica ou resinóide é transferida a uma estufa para a etapa de queima, sendo fundida sob temperatura de 200°C.
O revestimento (1) em forma de placa, após a etapa de queima ganha alta abrasividade e resistência, tanto do tipo obtido a partir da solução vitrificada quanto para o tipo obtido a partir da solução orgânica ou resinóide, podendo receber ou não tela protetora de fibra de vidro. Como ilustram as figuras 1, 2 e 3, o revestimento (1) abrasivo pode ser devidamente estruturado na jaqueta (2) composta de chapas de aço carbono e fechada por tampa, já contendo furação (que pode ser sob encomenda) correspondente à furação da ATM (A) para fixação por vias mecânicas («parafusada), soldada ou, ainda, podendo também ser instalada por aplicação de cola, de qualquer forma não exigindo alterações na estrutura de aço já existente. Como ilustram as figuras 4 e 5, o revestimento (1) abrasivo irá recobrir as superfícies interna e externa das paredes, seja nas laterais, fundo, teto, porta ou piso da ATM (A) ou cofres similares, bem como poderá ser inserido na caixa de fechaduras (C), protegendo-a e protegendo também o pino do relocker, como ilustra o detalhe A da figura 9. Quando em formato cilíndrico, pode ser inserido no ferrolho (F) como ilustra o detalhe C da figura 10, envolvendo-o, bem como ser inserido, também em formato cilíndrico, na furação normalmente já existente no batente (B) da parede da ATM, formando uma barreira abrasiva alinhada ao ferrolho (F) como ilustra a figura 11.
Além de sua aplicação isoladamente, nas superfícies externa e internas das paredes, teto, piso e porta da ATM (A), bem como na caixa de fechadura (C), no ferrolho (F) e nos batentes (Β), o revestimento (1) abrasivo opcionalmente pode ser aplicado combinado a arranjos com elementos já convencionalmente utilizados em sistemas de proteção bancários. O revestimento (1) abrasivo pode ser combinado a um arranjo com camada de proteção química (Q) (asfalto, betume ou breu), como ilustra a figura 6, ou combinado a um arranjo com camada de proteção química (Q) e chapa revestida anti-desgaste (D), como ilustra a figura 7 ou, ainda, combinado a um arranjo com proteção de placa de esferas (E), como ilustra o detalhe B da figura 9.
O revestimento (1) abrasivo pode ser combinado a um arranjo com o pino de trava (P) e a mola de compressão (M), como ilustra o detalhe D, ou somente combinado à mola de compressão (M) como ilustra o detalhe E, indicados na figura 10. Nesses casos, pela ação da mola de compressão (M), durante o trabalho da lâmina de assalto para o corte, tanto o pino de trava (P) quanto o revestimento (1) abrasivo, com a retirada de seu material vão sendo constante e levemente pressionados e deslocados de modo a obrigar a ferramenta, após recuo e reintrodução (durante o corte), a deparar-se sempre com um ponto intacto dos referidos elementos (1) e (P), exigindo o reinicio do trabalho, dificultando ainda mais a ação criminosa.
O revestimento (1) abrasivo, como ilustra a figura 11, pode ser ainda inserido, em formato cilíndrico, na furação já existente no batente (B) das paredes, teto e piso da ATM (A), formando uma barreira alinhada ao ferrolho (F), protegendo-o.
Segundo o projeto proposto, o revestimento (1) abrasivo, em forma de placa sólida em camada única, ganha significativa diminuição de peso, trazendo redução de custos com sua instalação pois elimina por completo (a não ser que o projeto exija) a utilização de concreto, proteção química, chapa anti-desgaste e placa de esferas em seu interior. Mesmo com o uso desses elementos convencionais, por serem aplicados com o revestimento, é mantido o peso reduzido da proteção proposta, baixo custo e facilidade na instalação.
Além disso e principalmente, pela composição especialmente desenvolvida para o revestimento (1), a proteção torna-se abrasiva e, conseqüentemente, mais eficaz contra ataques de maçaricos e plasmas, discos de corte, brocas de aço rápido e brocas copo com pastilhas de metal duro. No caso de ataques com maçarico e plasma, o material abrasivo uo revestimento (1), por ser refratário não deixa que as chamas se propaguem, impedindo o avanço da ferramenta usada pelo meliante. Com isso é evitada a entrada de chama no interior da ATM (A) preservando-a para que não seja condenada à sucata. Discos de corte, brocas de aço rápido e brocas copo com pastilhas de metal duro têm as arestas de suas ferramentas de corte desbastadas pelo revestimento (1) abrasivo, impedindo avanços pelas paredes e porta, bem como pela caixa de fechaduras (C), pelo ferrolho (F) e pelo batente (B), preservando, igualmente, a ATM (A) ou cofres em geral.
Com o uso do revestimento (1) abrasivo, os módulos internos da ATM (A) e cofres em geral não são atingidos, obtendo-se assim, mesmo após o ataque, a preservação do equipamento bancário, evitando que o mesmo seja inutilizado e levado à sucata.

Claims (8)

1. "REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM", constituído por um revestimento (1) em forma de placa sólida, estruturada em variadas espessuras, formatos geométricos e dimensões, inserida de modo a preencher internamente uma jaqueta (2) de chapas de aço carbono em correspondente configuração e já com furação adaptável para instalação em ATM's (A), dito revestimento (1), abrasivo, caracterizado por uma camada única obtida a partir de grãos abrasivos de carbureto de silício e óxido de alumínio, em volume entre 75 e -85%, misturados a uma liga aglomerante em volume entre 15 e 25%.
2. "REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo aglomerante para o revestimento (1) abrasivo ser uma liga vitrificada, formando uma solução vitrificada após a mistura com os grãos abrasivos de carbureto de silício e óxido de alumínio, sendo transferida a um molde para etapa de prensagem, em uma prensa, para a formação da placa sólida, seguindo à etapa final de queima para fundição em forno, a temperatura de 1200°C.
3. "REVESTIMENTO ABRASIVO PARA SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo aglomerante para o revestimento (1) abrasivo ser uma resina fenólica, formando uma solução orgânica ou resinóide após a mistura com os grãos abrasivos de carbureto de silício e óxido de alumínio, sendo transferida a um molde para etapa de prensagem, em uma prensa, para a formação da placa sólida, seguindo à etapa final de queima, fundida em estufa a temperatura de 200°C.
4. "SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNA E EXTERNA DE COFRES ATM", de acordo com reivindicações 1, 2 e 3, caracterizado pelo revestimento (1) abrasivo ser aplicado isoladamente de forma a recobrir as superfícies tanto interna quanto externa das paredes laterais, de fundo, do teto, da porta e do piso da ATM (A), e, também da caixa de fechadura (C) e, quando em formato cilíndrico, dito revestimento (1) abrasivo envolvendo o ferrolho (F) da tranca da porta e inserido no batente (B) das paredes da ATM (A).
5. "SISTEMA DE PROTEÇÃO DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 4, caracterizado pelo revestimento (1) abrasivo, opcionalmente, ser instalado combinado em arranjo com camada de proteção química (Q).
6. "SISTEMA DE PROTEÇÃO DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 4, caracterizado pelo revestimento (1) abrasivo, opcionalmente, ser instalado combinado em arranjo com chapa revestida anti-desgaste (D);
7. "SISTEMA DE PROTEÇÃO DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 4, caracterizado pelo revestimento (1) abrasivo, opcionalmente, ser instalado combinado em arranjo com placa de esferas (E).
8. "SISTEMA DE PROTEÇÃO DE COFRES ATM", de acordo com reivindicação 4, caracterizado pelo revestimento (1) abrasivo, opcionalmente, ser instalado combinado em arranjo com o pino de trava (P) e a mola de compressão (M).
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* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
CN105625864A (zh) * 2016-02-29 2016-06-01 许再宏 一种配重保险柜

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