BRPI1003535B1 - Sistema de fumigação motorizado - Google Patents

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BRPI1003535B1
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Adolpho Victorio Da Costa Marcius
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Fumajet Comercio De Equipamentos Ltda
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01MCATCHING, TRAPPING OR SCARING OF ANIMALS; APPARATUS FOR THE DESTRUCTION OF NOXIOUS ANIMALS OR NOXIOUS PLANTS
    • A01M13/00Fumigators; Apparatus for distributing gases

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Abstract

sistema de fumigação motorizado a presente invenção trata de um sistema de fumigação motorizado para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto, mais particularmente dentre os sistemas que podem realizar a fumigação por processo de criação de névoa a quente e a frio, onde ambos os processos de criação de névoa são integrados e montados em um veículo leve, o sistema da presente invenção é formado por três subsistemas: um primeiro subsistema de armazenamento e bombelo (s1); um segundo subsistema de fumigação a quente (s2); um terceiro subsistema de fumigação a frio (s3).

Description

(54) Título: SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO (51) Int.CI.: A01M 13/00 (73) Titular(es): FUMAJET COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA (72) Inventor(es): MARCIUS ADOLPHO VICTORIO DA COSTA
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SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO CAMPO DA INVENÇÃO
À presente invenção encontra seu campo de aplicação dentre os sistemas motorizados destinados a promover uma fumigação para controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto, mais particularmente dentre os sistemas que podem realizar a fumigação por processo de criação de névoa a quente e a frio, mais especificamente dentre os sistemas que empregam veículo leve e de fácil deslocamento em qualquer tipo de terreno.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Pragas, sejam elas urbanas ou agrícolas, sempre foram alvo de preocupação e o ato de controle e extinção dessas pragas sempre foi exercido pelo homem.
Ao longo do tempo, várias foram as técnicas utilizadas para dispensar praguicidas.
Geralmente os praguicidas apresentam-se sob a forma de líquidos ou de pós finamente divididos. O interesse do presente documento se concentra nos praguicidas em forma líquida.
Na técnica anterior podem ser encontrados vários documentos que descrevem métodos e equipamentos para dispensar esses produtos líquidos sob forma de névoa. Um primeiro grupo normalmente utiliza um sistema de bombeamento com alta pressão podendo ter características pulsantes ou vibrantes, que leva o líquido até dispositivos de dispersão com o objetivo de reduzi-lo a partículas muito pequenas as quais são posteriormente carreadas por jato de ar gerado por um dos seguintes meios: um soprador de grande capacidade ou ar proveniente de um conjunto compressor e tanque.
Essas partículas de praguicida líquido devem ter um tamanho muito pequeno de modo a serem leves o suficiente para permanecerem em suspensão no ar por algum tempo. Porém, os equipamentos existentes,
2/16 são geralmente de grandes dimensões e pesados, tendo possibilidade de acondicionamento somente em caminhões ou utilitários médios, os quais precisam ainda trafegar em baixa velocidade. A aplicação desta técnica, no entanto, traz como efeito colateral negativo a formação de uma camada residual de líquido praguicida no meio ambiente, a qual pode trazer prejuízos ao homem se este entrar em contato eventual com a mesma.
Tentou-se resolver esse problema instalando circuitos e sensores adicionais para análise do tamanho das gotas emitidas pelo aparelho, de certa forma sofisticando o equipamento, mas, por outro lado, complicando ainda mais o sistema e adicionando mais itens passíveis de manutenção.
Um outro fato limitador é que os caminhões ou utilitários adaptados para essa finalidade não conseguem trafegar em terrenos acidentados. Existem tentativas de utilização de veículos mais leves com quatro rodas, mas, mesmo assim, os itens relativos à segurança e capacidade de manobra rápida permanecem como fonte de impedimento dessas tentativas em qualquer cenário mais complicado.
Uma outra técnica utilizada para dispensa de líquido praguicida é conhecida como termonebulização.
Normalmente este tipo de técnica envolve o aquecimento de um líquido até vaporizá-lo e o posterior carreamento deste vapor quente até a área de aplicação.
A técnica já conhece diversos sistemas para efetuar a termonebulização, os quais vão desde os equipamentos que podem ser carregados por um operador, até equipamentos acoplados a caminhões, utilitários, aviões, tratores e outros veículos especialmente adaptados para este fim.
Observando o funcionamento de termonebulizadores, vale a pena citar como mais comuns aqueles que são acoplados na caçamba de veículos utilitários. Esses equipamentos termonebulizadores normafmente funcionam com motorização autônoma, são geralmente pesados e
3/16 formados por diversos estágios de componentes.
Por outro lado, os veículos utilitários que os transportam têm limitações em sua autonomia de utilização por características do próprio terreno por onde passam, descartando uma utilização em trilhas rudimentares ou lugares acidentados. Há a possibilidade também que solavancos possam deslocar o termonebulizador danificando-o, a ponto de causar acidentes graves por trabalhar a quente com produtos potencialmente inflamáveis. Aliás, a possibilidade de acontecer esses deslocamentos do equipamento em termos de geração de névoa fria também existe.
No entanto, os veículos equipados com este tipo de equipamento a quente, tiveram seu emprego descontinuado principalmente em regiões urbanas. Um primeiro motivo foi devido à névoa formada, a qual por ser muito densa e com alto tempo de dispersão, diminuía a visibilidade de outros veículos que precisariam trafegar na rua que estava sendo fumigada. Um segundo motivo foi causado pela própria população que por se sentir incomodada com a fumaça, fechava as janelas das residências e impedia que esta fumaça entrasse em suas casas.
Em uma análise simples, o sistema a quente se adequaria melhor a ambientes não habitados, como lavouras, porém, a limitação de essa lavoura encontrar-se em terreno acidentado, por onde um utilitário não conseguiría se deslocar, representava uma barreira ainda intransponível.
Tentando superar a limitação descrita logo acima, surgiram propostas objetivando uma simplificação de operação e aumento da capacidade de atingir alguns sítios, até então inacessíveis.
O termonebulizador acabou se tornando um equipamento portátil, conhecido normalmente como termonebulizador costal.
Fundamentalmente o princípio de funcionamento foi mantido, utilizando-se um motor, um reservatório, um sistema de centelhamento onde o inseticida entra em combustão, um cano de escapamento e um
4/16 sistema manual de transmissão de líquido para ser manipulado por um operador.
Os problemas principais decorrentes deste tipo de proposta residem no peso ainda muito elevado do equipamento, que causa fadiga no operador, e, a necessidade de um operador com certa perícia na manipulação do equipamento. Um acionamento indevido do equipamento causado por imperícia do operador, pode transformar esse tipo de equipamento em um lança-chamas.
TÉCNICA RELACIONADA
Existem vários documentos na técnica que apresentam possíveis concretizações de equipamentos de fumigação para atuar em espaços abertos.
O documento US 3,648,401 (George S. Stains), aqui inserido como referência, descreve um método para produção de um equipamento para criação de névoa para matar insetos com produção de microgotas de tamanho na faixa de 5 a 15 microns. A névoa compreende um praguicida misturado a um segundo veículo líquido não volátil em uma proporção de 1 para 4 em volume. O equipamento inclui um soprador movido por um motor e fornece 12,74 metros cúbicos de ar por minuto a uma pressão em torno de 27,58 kilopascal. Este ar é dirigido a um grupo de 4 bicos injetores verticais do tipo ar e líquido que atomizam o inseticida lançando-o na atmosfera.
O documento US 3,917,168 (William L. Tenney), aqui inserido como referência, descreve um equipamento gerador de aerossol utilizável para dispensar material fluido na forma de gotas relativamentè pequenas na atmosfera. O gerador tem uma bomba que opera para fornecer ar comprimido quente a um bico dispensador. Material fluido sob pressão também é fornecido ao bico dispensador. Um regulador de fluxo controla a taxa de fluxo de material fluido e um medidor de fluxo combinado com um sensor de temperatura do material fluido é utilizado para monitorar a taxa
5/16 de fluxo de fluido. O ar quente nos bicos esquenta o material fluido neste bico para que ocorra uma diminuição da viscosidade deste material fluido e facilite sua atomização.
O documento US 4,992,206 (J. David Waldron), aqui inserido como referência, descreve um equipamento gerador de névoa aerossol tendo um motor primário e um soprador para dispensar ar pelo interior de um sistema de duto a um bocal. O sistema de introdução de fluido é concebido para introduzir fluidos no bocal e dispersar esse fluido sob a forma de uma névoa na atmosfera. O equipamento é um gerador de aerossol capaz de dispensar pequenas quantidades de agente ativo concentrado por sobre uma grande área.
O documento US 6,669,105 (Avron L. Bryan e Larry D. Helder), aqui inserido como referência, descreve um sistema móvel em regime de funcionamento em tempo real e circuito fechado e um método para aplicar um inseticida em forma de aerossol a uma área de tratamento durante um determinado tempo. O sistema emprega um motor e um bocal pulverizador por onde um volume de ar é produzido de modo a arrastar um inseticida sob forma de partículas. Um detector do tamanho de partículas e um controlador são utilizados para regular a quantidade de inseticida em função do tamanho de partícula detectado, da velocidade do motor e das condições meteorológicas na área de tratamento por meio de informações fornecidas por um sistema GPS.
O documento MU 7201579-9U2 (Peter Schuller), aqui inserido como referência, descreve um equipamento destinado à nebulização de inseticida, no qual ocorre uma nebulização seca desse inseticida, não provocando teoricamente a formação de resíduos. Tal nebulização é obtida através da injeção de solução inseticida proveniente de um tanque de pressurização manual no interior de uma serpentina que envolve o silencioso de um motor a explosão, injetando a mistura aquecida no interior do mesmo.
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O documento US 4,298,167 (Karl-Heinz Stahl e outros), aqui inserido como referência, descreve um equipamento gerador de névoa conduzido por um operador para aplicar pesticidas em plantas que inclui, pelo menos, duas saídas pelas quais a névoa gerada é emitida ao ambiente. A névoa é gerada por uma câmara de combustão e fornecida por um conduto às saídas, que a distribui em direções opostas.
O documento US 4,512,515 (William L. Tenney), aqui inserido como referência, descreve um equipamento gerador de névoa por termonebulização tendo um motor de combustão interna que aciona um soprador para descarregar um fluxo de ar contínuo pelo interior de um tubo de exaustão para a atmosfera. Os gases quentes da exaustão do motor são dirigidos a um silencioso interno e tubo posterior na corrente de ar no interior do tubo de exaustão. Uma formulação líquida acondicionada em um reservatório é dispensada no interior do silencioso. O gás quente do silencioso atomiza e vaporiza a formulação líquida que é carreada para fora do equipamento. Um controle manual é usado para regular o suprimento de gases sob pressão, que é dirigido ao interior do reservatório. O controle inclui uma válvula operável de forma a aliviar o gás sob pressão derivada do soprador para o interior do reservatório e interromper, caso necessário, o fornecimento da formulação líquida.
A técnica ainda se ressente de uma alternativa para fumigação de espaços abertos que seja versátil na possibilidade de geração de névoa fria ou quente de acordo com o cenário de aplicação e possa trafegar em qualquer terreno.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Trata a presente invenção de um sistema de fumigação motorizado para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto; mais particularmente um sistema que pode realizar a fumigação por processo de criação de névoa a quente e a frio. Ambos os processos de criação de névoa são integrados a um veículo
7/16 leve, de fácil deslocamento em qualquer tipo de terreno, como por exemplo, uma motocicleta.
É um objetivo da presente invenção um sistema de fumigação motorizado para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto, mais particularmente dentre os sistemas que podem realizar a fumigação por processo de criação de névoa a quente e a frio, mais especificamente, ambos os processos de criação de névoa são integrados a um veículo leve.
O sistema da presente invenção é formado por três subsistemas: um primeiro subsistema de armazenamento e bombeio; um segundo subsistema de fumigação a quente; e um terceiro subsistema de fumigação a frio.
O sistema da presente invenção apresenta como vantagens: a simplicidade de operação - por ter componentes microcontrolados não necessita de um operador perito, deixando que este se concentre apenas no caminho que irá percorrer para fumigar a área a ser submetida ao tratamento; a capacidade de trabalhar tanto em áreas abertas habitadas onde a predominância da fumigação é feita com névoa fria quanto em áreas de campo onde a névoa quente ou termonebulizada se mostra mais eficiente; e, a montagem do equipamento todo em uma motocicleta tornar o equipamento operacional para qualquer ambiente ou terreno com excelente capacidade de manobra e rapidez na operação.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
As características do sistema de fumigação motorizado, objeto da presente invenção, serão melhor percebidas a partir da descrição detalhada que se fará a seguir, a mero título de exemplo, associada aos desenhos abaixo referenciados, os quais são parte integrante do presente relatório.
A Figura 1 é uma representação da concretização do sistema de fumigação motorizado, segundo a presente invenção, no qual os três
8/16 subsistemas que o compõe encontram-se assinalados pelas áreas tracejadas.
A Figura 2 é uma representação de um primeiro subsistema de armazenamento e bombeio segundo a presente invenção.
A Figura 3 é uma representação em transparência e explodida de um segundo subsistema de fumigação a quente de acordo com a presente invenção.
A Figura 4 é uma representação de um terceiro subsistema de fumigação a frio de acordo com a presente invenção.
A Figura 5 é uma representação do sistema de fumigação motorizado montado em um veículo leve.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A descrição detalhada do sistema de fumigação motorizado, objeto da presente invenção, será feita de acordo com a identificação dos componentes que os formam, com base nas Figuras acima descritas.
É um objetivo da presente invenção um sistema de fumigação motorizado para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto. Mais particularmente, a invenção se situa dentre os sistemas que podem realizar a fumigação por processo de criação de névoa a quente e a frio. Mais especificamente, ambos os processos de criação de névoa são integrados a um veículo leve, de fácil deslocamento em qualquer tipo de terreno, como por exemplo, uma motocicleta.
O sistema da presente invenção é formado por três subsistemas: um primeiro subsistema de armazenamento e bombeio (S1); um segundo subsistema de fumigação a quente (S2); e um terceiro subsistema de fumigação a frio (S3). A identificação destes subsistemas pode ser feita por meio das áreas tracejadas mostradas na Figura 1.
O primeiro subsistema de armazenamento e bombeio (S1) pode ser visto em detalhe na Figura 2 e pode ser observado que ele compreende:
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- um reservatório (1), de capacidade e conformação compatíveis para ser fixado sobre a parte traseira de um veículo leve (V) (não representado na Figura), com abertura superior (2) para introdução de líquido a ser fumigado e uma tampa (3) a ser adaptada na abertura superior (2), a qual apresenta dois dutos integrados estruturalmente sendo: um primeiro duto de aspiração de líquido (4) que serve para conduzir líquido para fora do reservatório (1), o qual apresenta um elemento de filtro (5) em sua extremidade interna ao reservatório (1) e um segundo duto de retorno (6) de líquido que serve para retornar líquido excedente ao reservatório (1) quando a vazão e pressão máximas ultrapassarem um limite préestabelecido;
- uma bomba centrífuga (7), serve para bombear líquido proveniente do primeiro duto de aspiração de líquido (4) o qual é interligado à admissão desta bomba centrífuga (7) por meio de uma primeira mangueira flexível (8):
- um módulo eletrônico microprocessado (9), pré-programado, ligado eletricamente à bateria (10) do veículo leve e ligado eletricamente à alimentação elétrica da bomba centrífuga (7), serve para regular a quantidade de corrente elétrica que é enviada à bomba centrífuga (7) e aumentar ou diminuir a rotação desta bomba centrífuga (7) e, assim, aumentar ou diminuir a pressão do fluxo de líquido na saída desta bomba centrífuga (7); dito módulo eletrônico microprocessado (9) apresenta adicionalmente uma interface (11) para conexão de outros sistemas de controle;
- um primeiro tubo T (12), tem um ramal de entrada (13) ligado à saída da bomba centrífuga (7), tem um ramal de reciclo (14) interligado, por meio de uma válvula de pressão (14a) do tipo sempre fechada, ao segundo duto de retorno (6) por meio de uma segunda mangueira (15), e tem um ramal de saída (16) para condução do líquido a ser fumigado;
- um segundo tubo T (17), tem um ramal de admissão (18) ligado ao
10/16 ramal de saída (16) do primeiro tubo T (12), tem um primeiro ramal de distribuição (19) destinado a enviar líquido para um subsistema de fumigação a quente, e tem um segundo ramal de distribuição (20) destinado a enviar líquido para um subsistema de fumigação a frio;
- uma primeira válvula de controle (21), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a quente é ligada ao primeiro ramal de distribuição (19);
- uma segunda válvula de controle (22), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a frio é ligada ao segundo ramal de distribuição (20).
- uma caixa de comutação (23), fixada à direção do veículo leve (V), é ligado eletricamente ao módulo eletrônico microprocessado (9) e serve para ligar, desligar e determinar o ritmo de funcionamento de todo o sistema.
O segundo subsistema de fumigação a quente (S2) destinado a promover a geração de névoa por ação de calor, é conectado ao coletor de saída de gases de combustão de um motor (M) a explosão, pode ser visto com o auxílio da Figura 3 e compreende seguintes componentes;
- uma tubulação interna (101), em material de alta condução térmica, inicialmente com uma região encurvada dotada com uma luva cônica (102) rigidamente unida à extremidade da região encurvada (101a) para coleção e condução dos gases quentes provindos do coletor de saída do motor (M), e posterior prosseguimento reto até o final de sua extensão, e uma extremidade terminal (101b) no final do prosseguimento reto, junto a região de escape de gases quentes do motor (M);
- uma cápsula de combustão (103), é rigidamente unida à tubulação interna (101) na região encurvada (101a) com comunicação aberta com o interior desta tubulação interna (101), serve para injeção de líquido que é queimado pelos gases quentes provenientes da combustão no interior do motor (M);
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- um bico injetor pulverizador (104), encaixado no interior da cápsula de combustão (103), serve para quebra do líquido em minúsculas partículas, possui na extremidade de entrada de líquido um filtro (105) destinado a evitar entupimento do mesmo;
- um envoltório de fechamento (106), que serve para receber, conter e forçar a passagem de líquido pelo bico injetor pulverizador (104), apresenta uma extremidade roscada para ser rosqueada na cápsula de combustão (103) e uma extremidade de entrada de líquido (107) em diâmetro menor que a extremidade roscada;
- uma conexão L (108) conectada à extremidade de entrada de líquido (107) do envoltório de fechamento (106) é interligada à primeira válvula de controle (21) por meio de uma terceira mangueira (109) de condução de líquido a ser termonebulizado;
- uma manta térmica (110) de alta capacidade de isolamento térmico, envolve toda a extensão tubulação interna (101), inclusive a cápsula de combustão (103) e serve para impedir a dissipação do calor dos gases provenientes do coletor de saída do motor (M) à explosão;
- um corpo externo (111) de mesma conformação da tubulação interna (101) envolve esta última e a manta térmica (110) como um escudo e apresenta uma primeira extremidade (111a) destinada a ser fixada e promover uma união entre extremidade da região encurvada (101a) e da luva cônica (102) ao coletor de saída do motor (M), com uma segunda extremidade (111b) em forma de seção transversal reta de perfil levemente cônica, onde, pelo centro excede um comprimento da tubulação interna (101) e concentricamente a este último, um cilindro vazado (112);
- um direcionador de fluxo (113), destinado a expulsar os gases quentes do motor (M) de acordo com as funções escape comum e nebulização, apresenta uma configuração de tubo com duas terminações sendo a primeira uma extremidade de recebimento (114) de gases a ser unida ao cilindro vazado (112) do corpo externo (111), com uma primeira
12/16 extremidade de escape (115) de fumigação e uma segunda extremidade de escape (116) equipada com um silenciador (116a); internamente a este direcionador de fluxo (113), existe um anteparo (117), cujo posicionamento é controlado por um manipulador (118) externo (não mostrado), anteparo (117) que serve para direcionar o fluxo de névoa a quente para a primeira extremidade de escape (115) e para direcionar o fluxo de gases do motor (M) para a segunda extremidade de escape (116).
O terceiro subsistema de fumigação a frio (S3) destinado a promover a geração de névoa a frio, pode ser visto com o auxílio da Figura 4 e compreende seguintes componentes:
- um direcionador frio (201), na forma de um cano ôco, possui em sua extremidade superior meios de articulação (202) os quais se ligam a uma cabeça dispersora (203), onde em seu interior encontra-se um bocal nebulizador (204), associado a um acelerador de fluxo gasoso do tipo vórtice (205); na garganta deste vórtice (205) é localizada uma das extremidades de um conduto de líquido (206) que se estende pelo interior do direcionador frio (201), a outra extremidade está ligada à segunda válvula de controle (22) do segundo tubo T (17); e, na extremidade inferior (207) deste direcionador frio (201) é ligada uma extremidade de um duto de transporte (208) de ar comprimido;
- um módulo de controle (209), microprocessado, é eletricamente ligado ao módulo eletrônico microprocessado (9), tem a função de balancear a quantidade de ar necessária, de acordo com os dados de vazão de líquido informada pelo módulo eletrônico microprocessado (9) para que sejam geradas micro-gotas em um tamanho constante durante a fumigação;
- um compressor de ar (210) - que pode ser de um tipo conhecido, como por exemplo, um compressor de lóbulos - responsável pela geração de ar pressurizado a ser utilizado na quebra do líquido em gotas, é eletricamente ligado ao módulo de controle (209) responsável pelo seu
13/16 ritmo de funcionamento, tem ligado em sua saída de ar o duto de transporte (208) ligado ao direcionador frio (201);
- um filtro de ar (211), destinado a filtrar o ar do ambiente, é ligado à entrada do compressor de ar (210) por meio de uma quarta mangueira (212).
A Figura 5 apresenta uma representação esquemática de uma possível concretização do sistema da presente invenção adaptado sobre um veículo leve (V).
Como se pode depreender a partir das figuras, a válvula de pressão (14a) é do tipo sempre fechada, e quando a pressão nos condutos de líquido praguicida excedem o valor de projeto desta válvula (14a), ela permite a passagem de líquido praguicida de volta para o reservatório (1) evitando o rompimento de qualquer conexão entre tubulações e mangueiras, e prevenindo um derramamento acidental de praguicida no ambiente.
A primeira válvula de controle (21) e a segunda válvula de controle (22) têm acionamento manual pelo operador, antes do início do serviço a ser executado; dependendo do serviço só a válvula responsável por liberar o fluxo para o subsistema que vai operar (S2, S3) é aberta, permanecendo a outra fechada.
A caixa de comutação (23), fixada à direção do veículo leve (V), permite que o ritmo de funcionamento de todo o sistema seja determinado pelo operador sem que este último desvie a atenção da condução do veículo.
O meio de articulação (202) entre o direcionador frio (201) e a cabeça dispersora (203) pode ser, por exemplo, uma junta do tipo bola, que permita um ajuste na angulação vertical e lateral entre o direcionador frio (201) e a cabeça dispersora (203).
A comutação de posição do direcionador de fluxo (113) de modo a direcionar os gases do motor (M) para a segunda extremidade de escape
14/16 (116), permite que o veículo leve (V) possa ser conduzido pelas ruas quando não estiver em serviço de fumigação.
O líquido a ser usado na fumigação pode ser escolhido entre:
- um praguicida à base de óleo e o processo é chamado de termonebulização; e
- um praguicida à base de água e o processo chamado de Ultra
Baixo Volume UVB ou, quando a nebulização envolver calor,
Termo - UVB.
É possível depreender pelo que foi descrito até agora, que o sistema de fumigação motorizado, objeto da presente invenção apresenta como vantagens:
- uma flexibilidade quanto à escolha do praguicida a ser empregado, podendo sua base, óleo ou água, ser determinada de acordo com o cenário (cidade ou campo) a ser fumigado aliando eficiência e segurança;
- a possibilidade de realizar uma fumigação a quente ou a frio com um mesmo veículo com indiscutível redução de custos em termos de equipamento;
- o sistema inteiro, com as duas possibilidades de operação, estar montado sobre um veículo que historicamente apresenta versatilidade, facilidade de operação e baixos custos tanto de manutenção quanto de combustível;
- a versatilidade de operação tanto em cidade quanto em terrenos no campo sendo que, para esta segunda opção, ainda apresenta a facilidade de tráfego por trilhas estreitas de lavoura assim como aclives e declives acidentados existentes em plantações nas encostas de morros;
- uma exatidão no proporcionamento do líquido praguicida graças ao módulo eletrônico microprocessado (9) pré-programado, o qual em conjunto com o comando selecionado pela caixa de comutação (23), determina o ritmo de funcionamento de todo o sistema onde:
- no caso de nebulização a quente, é responsável pelo volume
15/16 adequado de praguicida a ser bombeado para queima, sem que haja capacidade calorífica perdida, o que acarreta uma concentração de fumaça que pode comprometer a eficiência, ou líquido praguicida não queimado que pode ser carreado para fora do sistema contaminando o solo e comprometendo a segurança;
- por outro lado, quando a operação envolver a névoa a frio, este módulo eletrônico microprocessado (9) pré-programado, trabalha em conjunto com o módulo de controle (209), microprocessado, de modo a balancear a quantidade de ar necessária, de acordo com os dados de vazão de líquido informada pelo módulo eletrônico microprocessado (9) para que sejam geradas micro-gotas em um tamanho constante e adequado a permanecer no ar pelo tempo certo para máxima eficiência;
- o fato de o sistema trabalhar sob controle dos módulos (9, 209) microprocessados, se auto-regulando para melhor eficiência, não exigir que o condutor do veículo também seja especializado na operação do sistema, fato que não ocorre com outros equipamentos correlatos, o que tem reflexo em segurança de operação já que o condutor tem sua atenção voltada apenas para a condução do veículo pelo cenário a ser tratado.
Embora a presente invenção tenha sido descrita em sua forma de realização preferida, o conceito principal que norteia a presente invenção que é um sistema de fumigação motorizado para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto por processo de criação de névoa a quente e a frio integrados a um veículo leve, se mantém preservado quanto ao seu caráter inovador, onde aqueles usualmente versados na técnica poderão vislumbrar e praticar variações, modificações, alterações, adaptações e equivalentes cabíveis e compatíveis ao meio de trabalho em questão, sem, contudo se afastar da
16/16 abrangência do espírito e escopo da presente invenção, que estão representados pelas reivindicações que se seguem.
1/7

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO para promover uma fumigação destinada ao controle de pragas agrícolas e urbanas em ambiente aberto caracterizado por compreender três subsistemas:
    - um primeiro subsistema de armazenamento e bombeio (S1), formado por um reservatório (1), de capacidade e conformação compatíveis para ser fixado sobre a parte traseira de um veículo leve (V); uma bomba centrífuga (7), que serve para bombear líquido proveniente do primeiro duto de aspiração de líquido (4); um módulo eletrônico microprocessado (9), pré-programado, ligado eletricamente à bateria (10) do veículo leve e ligado eletricamente à alimentação elétrica da bomba centrífuga (7); um primeiro tubo T (12), ligado à saída da bomba centrífuga (7); um segundo tubo T (17), ligado ao ramal de saída (16) do primeiro tubo T (12); uma primeira válvula de controle (21), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a quente; uma segunda válvula de controle (22), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a frio; uma caixa de comutação (23), fixada à direção do veículo leve (V) e ligada eletricamente ao módulo eletrônico microprocessado (9);
    - um segundo subsistema de fumigação a quente (S2); formado por uma íubuiação interna (101), em maíeriai de aita condução térmica, inicialmente com uma região encurvada dotada com uma luva cônica (102) rigidamente unida à extremidade da região encurvada (101a) para coleção e condução dos gases quentes provindos do coletor de saída do motor (M); uma cápsula de combustão (103), rigidamente unida à tubulação interna (101) na região encurvada (101a), que serve para injeção de líquido que é queimado pelos gases quentes provenientes da combustão no interior do motor (M);
  2. 2/7 um bico injetor pulverizador (104), encaixado no interior da cápsula de combustão (103); um envoltório de fechamento (106), que serve para receber, conter e forçar a passagem de líquido pelo bico injetor pulverizador (104); uma conexão L (108) conectada à extremidade de entrada de líquido (107) do envoltório de fechamento (106) para condução de líquido a ser termonebulizado; uma manta térmica (110) de alta capacidade de isolamento térmico, que serve para impedir a dissipação de calor dos gases quentes provenientes do coletor de saída do motor (M) à explosão; um corpo externo (111) de mesma conformação da tubulação interna (101) envolve esta última e a manta térmica (110) como um escudo; um direcionador de fluxo (113), destinado a expulsar os gases quentes do motor (M) de acordo com as funções escape comum e nebulização; e
    - um terceiro subsistema de fumigação a frio (S3), formado por um direcionador frio (201), na forma de um cano ôco, possui em sua extremidade superior meios de articulação (202) os quais se ligam a uma cabeça dispersora (203); um módulo de controle (209), microprocessado, é eletricamente ligado ao módulo eletrônico microprocessado (9); um compressor de ar (210), responsável pela geração de ar pressurizado a ser utilizado na quebra do líquido em gotas, eletricamente ligado ao módulo de controle (209); um filtro de ar (211), destinado a filtrar o ar do ambiente, ligado à entrada do compressor de ar (210).
    2. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido reservatório (1), de capacidade e conformação compatíveis para ser fixado sobre a parte traseira de um veículo leve (V), possuir uma abertura superior (2) para introdução de líquido a ser fumigado e uma tampa (3) a ser adaptada na abertura superior (2), a qual apresenta dois dutos integrados estruturalmente sendo: um primeiro duto de aspiração de líquido (4) que
  3. 3/7 serve para conduzir líquido para fora do reservatório (1), o qual apresenta um elemento de filtro (5) em sua extremidade interna ao reservatório (1) e um segundo duto de retorno (6) de líquido que serve para retornar líquido excedente ao reservatório (1) quando a vazão e pressão máximas ultrapassarem um limite pré-estabelecido.
    3. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido um módulo eletrônico microprocessado (9), pré-programado, ligado eletricamente à bateria (10) do veículo leve e ligado eletricamente à alimentação elétrica da bomba centrífuga (7), servir para regular a quantidade de corrente elétrica que é enviada à bomba centrífuga (7) e aumentar ou diminuir a rotação desta bomba centrífuga (7) e, assim, aumentar ou diminuir a pressão do fluxo de líquido na saída desta bomba centrífuga (7), adicionaimente apresenta uma interface (11) para conexão de outros sistemas de controle.
  4. 4. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito primeiro tubo T (12), ter um ramal de entrada (13) ligado à saída da bomba centrífuga (7), ter um ramal de reciclo (14) interligado, por meio de uma válvula de pressão (14a) do tipo sempre fechada, ao segundo duto de retorno (6) por meio de uma segunda mangueira (15), e ter um ramal de saída (16) para condução do líquido a ser fumigado; o dito segundo tubo T (17), ter um ramal de admissão (18) ligado ao ramal de saída (16) do primeiro tubo T (12), ter um primeiro ramal de distribuição (19) destinado a enviar líquido para um subsistema de fumigação a quente, e ter um segundo ramal de distribuição (20) destinado a enviar líquido para um subsistema de fumigação a frio; a dita primeira válvula de controle (21), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a quente ser ligada ao primeiro ramal de distribuição (19); a dita segunda válvula de controle (22), a qual tem a função de liberar ou interromper o fluxo de líquido para o subsistema de fumigação a frio ser ligada ao segundo ramal
    4/7 de distribuição (20);a dita caixa de comutação (23), fixada à direção do veículo leve (V), ser ligada eletricamente ao módulo eletrônico microprocessado (9) e servir para ligar, desligar e determinar o ritmo de funcionamento de todo o sistema.
  5. 5. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida tubulação interna (101), do segundo subsistema de fumigação a quente (S2), possuir inicialmente com uma região encurvada dotada com uma luva cônica (102) rigidamente unida à extremidade da região encurvada (101a) para coleção e condução dos gases quentes provindos do coletor de saída do motor (M), e posterior prosseguimento reto até o final de sua extensão, e uma extremidade terminal (101b) no final do prosseguimento reto, junto a região de escape de gases quentes do motor (M); uma cápsula de combustão (103), rigidamente unida à tubulação interna (101) na região encurvada (101a) com comunicação aberta com o interior desta tubulação interna (101), que serve para injeção de líquido que é queimado pelos gases quentes provenientes da combustão no interior do motor (M); um bico injetor pulverizador (104), encaixado no interior da cápsula de combustão (103), que serve para quebra do líquido em minúsculas partículas, e possuir na extremidade de entrada de líquido um filtro (105) destinado a evitar entupimento do mesmo.
  6. 6. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido envoltório de fechamento (106), que serve para receber, conter e forçar a passagem de líquido pelo bico injetor pulverizador (104), apresentar uma extremidade roscada para ser rosqueada na cápsula de combustão (103) e uma extremidade de entrada de líquido (107) em diâmetro menor que a extremidade roscada, a qual é conectada a uma conexão L (108) e interligada à uma primeira válvula de controle (21) por meio de uma terceira mangueira (109) de condução de líquido a ser termonebulizado.
    5/7
  7. 7. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida manta térmica (110) de alta capacidade de isolamento térmico, envolver toda a extensão tubulação interna (101), inclusive a cápsula de combustão (103) e servir para impedir a dissipação de calor dos gases provenientes do coletor de saída do motor (M) à explosão.
  8. 8. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido corpo externo (111) possuir a mesma conformação da tubulação interna (101), envolver esta última e a manta térmica (110) como um escudo; apresentar uma primeira extremidade (111a) destinada a ser fixada e promover uma união entre a extremidade da referida região encurvada (101a) e da luva cônica (102) ao coletor de saída do motor (M); uma segunda extremidade (111b) em forma de seção transversal reta de perfil levemente cônica, onde, pelo centro excede um comprimento da tubulação interna (101) e concentricamente a este último, um cilindro vazado (112).
  9. 9. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito direcionador de fluxo (113), destinado a expulsar os gases quentes do motor (M) de acordo com as funções escape comum e nebulização, apresentar uma configuração de tubo com duas terminações: sendo a primeira uma extremidade de recebimento (114) de gases a ser unida ao cilindro vazado (112) do corpo externo (111), com uma primeira extremidade de escape (115) de fumigação, e uma segunda extremidade de escape (116) equipada com um silenciador (116a); internamente a este direcionador de fluxo (113), existir um anteparo (117), que serve para direcionar o fluxo de névoa a quente para a primeira extremidade de escape (115) e para direcionar o fluxo de gases do motor (M) para a segunda extremidade de escape (116), cujo posicionamento é controlado por um manipulador (118) externo.
  10. 10. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a
    6/7 reivindicação 1, caracterizado por o referido direcionador frio (201), do terceiro subsistema de fumigação a frio (S3), possuir em sua extremidade superior meios de articulação (202) os quais se ligam a uma cabeça dispersora (203), onde em seu interior encontra-se um bocal nebulizador (204), associado a um acelerador de fluxo gasoso do tipo vórtice (205); na garganta deste vórtice (205) é localizada uma das extremidades de um conduto de líquido (206) que se estende pelo interior do direcionador frio (201), com sua outra extremidade ligada à segunda válvula de controle (22) do segundo tubo T (17); e, na extremidade inferior (207) deste direcionador frio (201) é ligado uma extremidade de um duto de transporte (208) de ar comprimido proveniente de um compressor de ar (210), responsável pela geração de ar pressurizado a ser utilizado na quebra do líquido em gotas, o qual é eletricamente ligado ao módulo de controle (209) responsável pelo seu ritmo de funcionamento.
  11. 11. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido módulo de controle (209), microprocessado, é eletricamente ligado ao módulo eletrônico microprocessado (9), ter a função de balancear a quantidade de ar necessária, de acordo com os dados de vazão de líquido informada pelo módulo eletrônico microprocessado (9) para que sejam geradas microgotas em um tamanho constante durante a fumigação.
  12. 12. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a válvula de pressão (14a), quando a pressão nos condutos de líquido praguicida excederem o valor de projeto ela permitir a passagem de líquido praguicida de volta para o reservatório (1) evitando o rompimento de qualquer conexão entre tubulações e mangueiras, e prevenindo um derramamento acidental de praguicida no ambiente.
  13. 13. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a primeira válvula de controle (21) e a
    7/7 segunda válvula de controle (22) terem acionamento manual pelo operador, antes do início do serviço a ser executado e só a válvula responsável por liberar o fluxo para o subsistema a ser aplicado (S2, S3) ser aberta, permanecendo a outra fechada.
  14. 14. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a caixa de comutação (23), fixada à direção do veículo leve (V), permitir que o ritmo de funcionamento de todo o sistema seja determinado pelo operador sem que este último desvie a atenção da condução do veículo.
  15. 15. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o meio de articulação (202) entre o direcionador frio (201) e a cabeça dispersora (203) poder ser uma junta do tipo bola, que permita um ajuste na angulação vertical e lateral entre o direcionador frio (201) e a cabeça dispersora (203).
  16. 16. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a comutação de posição do direcionador de fluxo (113) de modo a direcionar os gases do motor (M) para a segunda extremidade de escape (116), permitir que o veículo leve (V) possa ser conduzido pelas ruas quando não estiver em serviço de fumigação.
  17. 17. SISTEMA DE FUMIGAÇÃO MOTORIZADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o líquido a ser usado na fumigação pode ser escolhido entre um praguicida à base de óleo e um praguicida à base de água.
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