BRPI1002437A2 - adaptador para transmitir uma torção para uma parte de montagem de um implante dentário - Google Patents
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Abstract
ADAPTADOR PARA TRANSMITIR UMA TORçãO PARA UMA PARTE DE MONTAGEM DE UM IMPLANTE DENTáRIO. A presente invenção refere-se a um adaptador (10, 110) para transmitir uma torção de um instrumento de aparafusar para uma parte de montagem de um implante dentário, em particular para aparafusar o implan- te dentário em um osso ou para aparafusar a parte de montagem em uma parte de ancoragem. O adaptador (10, 110) tem uma parte de cabeça (20, 120), que pode engatar com o instrumento de aparafusar, e uma parte de recepção (40, 140). A parte de recepção (40, 140) pode ser conectada de modo liberável na parte de montagem do implante dentário, O adaptador (10, 110) tem pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132) e, acima de uma torção predeterminada T~defom~ deforma na área da zona de fragilidade (32, 50, 132).
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ADAPTADOR PARA TRANSMITIR UMA TORÇÃO PARA UMA PARTE DE MONTAGEM DE UM IMPLANTE DENTÁRIO".
A presente invenção refere-se a um adaptador para transmitir uma torção de um instrumento de aparafusar para a parte de montagem de um implante dentário de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
O uso de implantes dentários, como substituições artificiais para raízes de dente, tem se tornado firmemente estabelecido em anos recentes. Existem várias formas de implantes dentários, o mais popular sendo implan- tes em formato de parafuso. Implantes dentários são tipicamente feitos de titânio ou de várias cerâmicas.
Implantes dentários em formato de parafuso são normalmente compostos de uma parte de ancoragem para ancorar o implante no osso, e uma parte de montagem na qual uma superestrutura, por exemplo, uma co- roa, pode ser presa. Se a parte de ancoragem e a parte de montagem são desenhadas como uma parte estrutural única, isto é referido como um im- plante de uma peça. Alternativamente, são também usados implantes de duas peças em que a parte de ancoragem e a parte de montagem são de- senhadas como duas partes estruturais separadas.
Para fixar um implante dentário em formato de parafuso no osso, o implante é aparafusado em um furo perfurado correspondente. A superes- trutura (coroa) é então presa na parte de montagem do implante.
Para permitir um implante dentário ser aparafusado no osso, implantes convencionais normalmente têm uma rosca interna na área da parte de ancoragem e/ou da parte de montagem para o propósito de fixar um adaptador de aparafusar, em que um instrumento de aparafusar pode ser preso para transmitir uma torção para o implante. Tais adaptadores de apa- rafusar são conhecidos em EP 1 038 506, WO 2008/071368 ou EP 0 811 358, por exemplo. Alternativamente, um adaptador adequadamente formata- do pode também ser montado na parte de montagem e conectado na última por meio de um encaixe de forma, por exemplo. Para permitir o aparafusa- mento, é aplicada uma torção, por exemplo, com a ajuda de uma catraca, no adaptador montado no implante ou ancorado na rosca interna do implante. O adaptador é então liberado novamente do implante dentário.
Durante o procedimento de aparafusamento, existe um risco de uma torção muito grande ser transmitida para o implante dentário e, conse- quentemente, de força excessiva ser aplicada na parte de montagem ou no osso, o que pode levar à reabsorção do osso. Particularmente, quando é usado um adaptador que é montado no implante, existe um risco de que tra- ços do adaptador sejam deixados no implante, ou de que o implante seja danificado. Quaisquer traços do adaptador que são deixados na parte de montagem não são somente sem atrativos, eles podem também resultar em aderência reduzida da superestrutura na parte de montagem. O implante pode ser danificado internamente, por exemplo, pela formação de microfis- suras, e também externamente pela destruição parcial de uma superfície de osseointegração.
Além do mais, uma torção excessiva pode também danificar o tecido ósseo em torno do furo perfurado dentro do qual o implante dentário deve ser aparafusado. Tal dano ao tecido ósseo pode resultar em osseoin- tegração reduzida e, consequentemente, ancoragem prejudicada do implan- te no osso.
O dano ao implante dentário ou ao tecido ósseo pode ser evitado transmitin- do a torção ao adaptador usando uma assim chamada chave de torção, com a qual uma torção transmissível máxima pode ser aplicada. Para fazer as- sim, um adaptador é montado no implante ou ancorado na rosca interna do implante, depois do que uma chave de torção que atua como uma catraca é usada pra aplicar uma torção no adaptador conectado na parte de monta- gem do implante.
Para garantir a integridade do implante e do tecido ósseo, é es- sencial usar uma chave de torção específica cuja torção máxima é adaptada ao implante sendo usado.
Chaves de torção são relativamente onerosas. É também ne- cessário que o usuário adapte a torção máxima de acordo com o material do implante sendo usado. Chaves de torção são também dependentes da dire- ção de rotação, isto é, a torção não é limitada se elas são montadas ou usa- das na maneira errada.
É um objetivo da presente invenção fornecer um adaptador que seja fácil de produzir e fácil de manusear e que transmita uma torção para a parte de montagem de um implante dentário e por meio do qual seja possí- vel, independentemente da escolha do instrumento de aparafusamento e da direção de rotação, assegurar que o implante ou tecido ósseo circundante não seja danificado.
Este objetivo é alcançado pelo adaptador de acordo com a rei- vindicação 1. As modalidades preferidas são os tópicos das reivindicações dependentes.
A presente invenção refere-se a um adaptador para transmitir uma torção de um instrumento de aparafusar para uma parte de montagem de um implante dentário. A transmissão da torção para a parte de montagem serve tanto para aparafusar a parte de ancoragem em formato de parafuso do implante dentário em um osso ou aparafusar a parte de montagem em uma parte de ancoragem. Ao longo de um eixo longitudinal centralmente disposto, o adaptador tem uma parte de cabeça e, conectado rigidamente na parte de cabeça, uma parte de recepção. A parte de cabeça é desenhada de tal maneira que pode engatar com o instrumento de aparafusar para transmi- tir a torção. A parte de recepção tem uma parede do tipo jaqueta que delimi- ta um recesso na forma de um furo cego para receber a parte de montagem do implante dentário e por meio do qual a parte de recepção pode ser Iibera- velmente conectada na parte de montagem do implante dentário por um en- caixe de forma. O adaptador de acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que tem pelo menos uma zona de fragilidade, e pelo fato de que de- forma acima de uma torção predeterminada Tdeform (tensão de deformação), na área da zona de fragilidade. O adaptador de preferência deforma plasti- camente e/ou elasticamente acima da torção predeterminada Tdef0rm·
O adaptador de acordo com a invenção é desenhado de tal ma- neira que pode ser montado na parte de montagem de um implante dentário e pode ser facilmente removido da parte de montagem depois que o implan- te dentário foi aparafusado em um osso ou depois que a parte de montagem foi aparafusada em uma parte de ancoragem. O adaptador é adequado para implantes dentários de uma peça e também para implantes dentários de du- as peças, e pode em particular ser usado para aparafusar um implante den- tário de uma peça ou duas peças no osso.
A parte de cabeça do adaptador é desenhada de tal maneira que um instrumento de aparafusar pode ser usado para transmitir uma torção ao adaptador e assim na parte de montagem do implante dentário conectado ao dito adaptador. Uma catraca, por exemplo, pode ser usada como o instru- mento de aparafusar. Alternativamente, uma chave de parafuso ou uma chave de torção pode também ser usada para transmitir uma torção ao a- daptador. A chave de torção indica uma torção nominal e assim permite nu- ma verificação adicional pelo usuário, enquanto o adaptador de acordo com a presente invenção assegura a limitação de torção.
A pelo menos uma zona de fragilidade do adaptador de acordo com a invenção tem o efeito que o adaptador deforma, em particular plasti- camente e/ou elasticamente, acima da torção predeterminada Tdeform· O a- daptador é estável abaixo da torção predeterminada. É somente acima da torção predeterminada Tdef0rm que o adaptador começa a deformar. Desta maneira, o usuário reconhece que uma torção muito grande está sendo apli- cada e que a transmissão de torção deve ser interrompida. A zona de fragili- dade é de preferência designada de tal maneira que o adaptador quebra nesta área no caso de transmissão de torção excessiva (continuada). Isto impede efetivamente o implante dentário e/ou o tecido ósseo circundante de ser danificado quando o implante dentário está sendo aparafusado.
Uma deformação do adaptador, de acordo com a invenção, tam- bém ocorre em particular quando o adaptador se rompe na área da zona de fragilidade acima da torção predeterminada Tdeform, que corresponde com uma modalidade particularmente preferida da invenção.
Em uma modalidade preferida, o adaptador é feito de metal ou de uma liga de metal, em particular de aço inoxidável. Assim, por exemplo, o adaptador pode ser de aço 1.4441 (X2CrNiMo18-15-3; contém 17,0 a 19,0% em peso de cromo, 13,0 a 15,0% em peso de níquel, 2,7 a 3,0% em peso de molibdênio, 1,4 a 2,0% em peso de magnésio, e um máximo de 0,03% em peso de carbono, um máximo de 1,0% em peso de silício, um máximo de 0,025% em peso de fósforo, um máximo de 0,06% em peso de enxofre, um máximo de 0,1% em peso de cobre e um máximo de 0,1% em peso de nitro- gênio). Estes materiais são particularmente adequados desde que, por um lado, eles garantem uma boa estabilidade do adaptador abaixo da torção Tdeform e, por outro lado, ocorre uma ruptura limpa quando Tdef0rm é excedido. Isto evita a formação de estilhaços (metal) que poderiam causar ferimentos ou irritação na cavidade oral e particularmente na área do local de implanta- ção.
No caso de um adaptador feito de metal ou de uma liga de me- tal, é particularmente preferível que a face interna da parte de recepção seja pelo menos parcialmente revestida com um material que não deixa traços na superfície de implante. Isto é de grande vantagem particularmente em im- plantes cerâmicos. Portanto, um revestimento de cerâmica ou um revesti- mento de DLC (carbono do tipo diamante) é particularmente preferido. Este revestimento cobre pelo menos aquelas áreas da face interna da parte de recepção que estão em contato direto com o implante dentário durante o procedimento de aparafusamento. É particularmente preferível que a face interna inteira da parte de recepção do adaptador seja revestida com DLC ou com uma cerâmica.
Alternativamente, o adaptador pode também ser feito pelo me- nos parcialmente de um material cerâmico ou quebradiço, tal que quebra na área da zona de fragilidade quando uma torção muito grande é transmitida.
A pelo menos uma zona de fragilidade do adaptador pode ser de qualquer dimensão desejada. Tal zona de fragilidade pode ser desenhada, por exemplo, como uma fenda ou ranhura na parede do tipo jaqueta da parte de recepção.
Alternativamente, é também possível para o adaptador de acor- do com a invenção ser desenhado com uma zona de fragilidade em uma área entre a parte de cabeça e a parte de recepção. Neste caso, se a torção predeterminada Tdeform é excedida, isto de preferência faz o adaptador rom- per nesta área.
O uso de um adaptador de acordo com a invenção para transmi- tir uma torção de um instrumento de aparafusar para a parte de montagem de um implante dentário torna possível, durante o procedimento de aparafu- samento, evitar o dano ao implante ou ao tecido ósseo circundante, inde- pendentemente da escolha de instrumento de aparafusamento. Ao mesmo tempo, no entanto, é assegurado que uma torção adequada seja transmitida para a parte de montagem tal que o implante dentário é ancorado de modo suficientemente firme no osso ou a parte de montagem é ancorada de modo suficientemente firme na parte de ancoragem. Além do mais, as funções de adaptador independentemente da direção de rotação, em outras palavras, pode ser usado para ambas as direções de rotação, em contraste a uma chave de torção, e assegura a limitação de torção.
Quando se usa o adaptador de acordo com a invenção, é possí- vel fazer sem uma chave de torção. Durante o procedimento de aparafusa- mento, o usuário pode imediatamente dizer, a partir da deformação do adap- tador, que uma torção muito grande está sendo aplicada e pode assim evitar dano ao implante dentário ou ao tecido ósseo. Além do mais, a zona de fra- gilidade é de preferência desenhada de tal maneira que, se uma torção ex- cessiva continua a ser transmitida, o adaptador rompe e a transmissão de torção está desta maneira interrompida. No entanto, é inteiramente concebí- vel que, em adição ao adaptador de acordo com a invenção, uma chave de torção é empregada que, durante o uso, indica adicionalmente a torção no- minai para o usuário.
Em uma modalidade preferida, o adaptador adicionalmente tem uma parte de gargalo que conecta a parte de cabeça com a parte de recep- ção. Esta parte de gargalo é de preferência feita mais estreita que a parte de cabeça e a parte de recepção.
Em outra modalidade preferida, a pelo menos uma zona de fragi- lidade do adaptador se estende pelo menos parcialmente na direção radial em torno do adaptador. Tal zona radial de fragilidade de preferência circunda completamente o adaptador. Alternativamente ou em adição a tal zona de fragilidade se estendendo radialmente, é também possível para a zona de fragilidade se estender de modo substancialmente paralelo ao eixo longitudi- nal do adaptador.
Em uma modalidade particularmente preferida, a pelo menos uma zona de fragilidade é desenhada como uma ranhura na parte de garga- lo do adaptador. Tal disposição da zona de fragilidade é especialmente ade- quada para parar "automaticamente" a transmissão de uma torção muito grande: o adaptador quebra nesta localização logo que uma torção máxima predeterminada é excedida, e a transmissão de torção adicional é impedida. A parte de gargalo assim tem um tipo de "ruptura predeterminada", em virtu- de do que é possível evitar a transmissão de uma torção muito grande.
Durante o aparafusamento da parte de montagem, uma torção é transmitida ao adaptador de acordo com a invenção por meio de um instru- mento adequado. Se o instrumento não é mantido completamente reto pelo usuário, por exemplo, pode acontecer que, em adição à torção atuando radi- almente, uma força de flexão substancialmente axial é também aplicada na parte de cabeça do adaptador. Particularmente naquelas modalidades que têm uma parte de gargalo mais estreita entre a parte de cabeça e a parte de recepção, tal força de flexão pode ter o efeito que o adaptador flexiona com relação a seu eixo longitudinal, isto é, é colocado a um ângulo, e o adapta- dor rompe na área da zona de fragilidade em uma torção menor que uma realmente pretendida. A fim de evitar a flexão indesejada do adaptador, o último pode, portanto, ter um reforço adicional na área da zona de fragilida- de.
Tal reforço de preferência circunda completamente uma zona de fragilidade se estendendo na direção circunferencial, isto é, radialmente, na área de gargalo e assim impede o adaptador de ser inclinado nesta área. Modalidades possíveis de tal reforço são, por exemplo, um anel, por exem- pio, um anel em O, ou uma peça de ligação que, em adição à zona de fragi- lidade circundante, também circunda uma área da parte de gargalo axial- mente adjacente à zona de fragilidade. O reforço é de preferência produzido a partir de um plástico duro ou um metal ou uma liga metálica, por exemplo, titânio ou aço, em particular aço inoxidável. Estes materiais permitem a estabilização ótima do adaptador na direção axial e podem ser facilmente colocados no formato desejado.
O uso de uma peça de ligação, que não somente circunda a zo- na de fragilidade, mas também uma parte mais larga da parte de gargalo adjacente à mesma, tem a vantagem adicional que pode também manter as partes juntas, depois que o adaptador romper, e assim impede os fragmen- tos quebrados de cair. Para ainda aperfeiçoar a conexão entre a peça de ligação e a parte de gargalo, a última pode também ter uma ou mais depres- sões em que a peça de ligação pode engatar. Tais depressões de preferên- cia se estendem na direção circunferencial.
Em uma modalidade preferida, a pelo menos uma zona de fragi- lidade é desenhada como uma ranhura na parede do tipo jaqueta da parte de recepção. Alternativamente ou em adição, a pelo menos uma zona de fragilidade pode também ser desenhada como uma fenda na face interna ou face externa da parede do tipo jaqueta da parte de recepção. Uma zona de fragilidade designada como uma ranhura ou fenda se alarga quando a torção predeterminada Tdeform é excedida, particularmente em uma área terminal da fenda. É também concebível combinar várias ranhuras e/ou fendas uma com a outra, em particular para combinar uma zona de fragilidade se estendendo radialmente em torno do adaptador com uma zona de fragilidade se esten- dendo paralela ao eixo longitudinal do adaptador e na forma de uma ranhura ou uma fenda.
Valores adequados para Tdeform são em princípio dependentes do material, formato e diâmetro da parte de montagem e do implante dentário que deve ser aparafusado. Uma pessoa versada na técnica de implantologia dentária é facilmente capaz de determinar estes valores sem qualquer gran- de esforço em termos de experimentação.
Em uma modalidade preferida, Tdefonn é maior que 35 Nem, de preferência maior que 80 Nem, em particular maior que 90 Nem. A escolha de um valor mínimo adequado de Tdeform assegura que o implante dentário é ancorado de modo suficientemente firme no osso, ou a parte de montagem é ancorada de modo suficientemente firme na parte de ancoragem, durante o procedimento de aparafusamento.
Em uma modalidade preferida, Tdeform é menos que 150 Nem, de preferência menos que 130 Ncm1 em particular menos que 110 Nem. A es- colha de uma torção máxima adequada garante que o implante dentário e o tecido ósseo circundante não sejam danificados durante o procedimento de aparafusamento.
Em uma modalidade preferida, a parte de cabeça tem substan- cialmente um formato de um cilindro poligonal com várias bordas se esten- dendo paralelas ao eixo longitudinal A, ou outras conexões de encaixe de forma, por exemplo, Torx. Em particular, a parte de cabeça tem substancial- mente o formato de um cilindro hexagonal ou octogonal. Tal desenho da par- te de cabeça permite que um instrumento de aparafusar, tal como uma ca- traça, uma chave de parafuso convencional ou uma chave de torção, seja conectado na parte de cabeça e permite que uma torção seja transmitida ao adaptador. Alternativamente, é também possível que a parte de cabeça tem um hexágono interno, octógono interno ou outra conexão de encaixe de for- ma, por exemplo, Torx interno, que pode engatar com um instrumento de aparafusar.
Em uma modalidade preferida do adaptador de acordo com a invenção, o recesso na forma de um furo cego é substancialmente em tronco de cone e se estreita na direção da área de cabeça. Alternativamente, o re- cesso na forma de um furo cego pode também ter um desenho substancial- mente cilíndrico ou o formato de um cilindro escalonado. Tal formato é oti- mamente adaptado para a forma comum atual de partes dè montagem de implantes dentários.
O recesso na forma de um furo cego de preferência tem pelo menos uma superfície de parada para transmitir a torção do adaptador para a parte de montagem, cada uma das superfícies de parada formando, com uma superfície adjacente correspondente da parte de montagem, uma cone- xão que é assegurada contra a rotação até pelo menos a torção Tdeform· Tal superfície de parada assegura que, durante a rotação do adaptador, a parte de montagem no interior do mesmo é também rodada. Se a torção prede- terminada Tdeform é excedida, esta conexão rotacionalmente segura é de pre- ferência cancelada naquelas modalidades em que a zona de fragilidade está disposta na parte de recepção do adaptador.
É particularmente preferível que o recesso na forma de um furo cego na parte de recepção tenha várias superfícies de parada, em particular, duas, quatro ou seis superfícies de parada. No caso de várias superfícies de parada, a torção a ser transmitida é também transmitida para várias superfí- cies adjacentes correspondentes da parte de montagem do implante, tal que a força que atua nas superfícies individuais é menor e existe, portanto, me- nos risco de dano. Em adição, é também possível desta maneira impedir o adaptador de deixar traços na superfície de implante, particularmente por abrasão.
Em uma modalidade preferida, o adaptador de acordo com a invenção é feito de metal, por exemplo, de aço inoxidável, titânio ou uma liga de titânio, ou de outros materiais biocompatíveis tais como polímeros, polí- meros reforçados com fibras ou cerâmicas. O adaptador pode adicionalmen- te ser fornecido com uma camada dura, por exemplo, nitreto de titânio, nitre- to de zircônio, ou nitreto de cromo. Estes materiais permitem a produção simples e esterilização e asseguram a biocompatibiliade do adaptador. É particularmente preferível que o adaptador seja produzido a partir de aço inoxidável, por exemplo, de aço 1.4441 (X2CrNiMo18-15-3; contém 17,0 a 19,0% em peso de cromo, 13,0 a 15,0% em peso de níquel, 2,7 a 3,0% em peso de molibdênio, 1,4 a 2,0% em peso de magnésio, e um máximo de 0,03% em peso de carbono, um máximo de 0,025% em peso de fósforo, um máximo de 0,06% em peso de enxofre, um máximo de 0,1% em peso de cobre e um máximo de 0,1% em peso de nitrogênio).
O adaptador é de preferência desenhado em uma peça. Alterna- tivamente, no entanto, é também possível que o adaptador, de acordo com a invenção, seja desenhado em duas ou mais peças. Assim, por exemplo, é possível que somente a parte de recepção seja feita de cerâmica, enquanto a parte de cabeça e a parte de gargalo sejam feitas de um metal. Alternati- vamente, no entanto, a parte de recepção pode também ser revestida com uma cerâmica ou um material similar que não deixa traços na superfície do implante, em particular traços visíveis causados por abrasão. A parte de re- cepção é de preferência produzida ou revestida com o mesmo material que a parte de montagem do implante dentário a ser recebido na mesma, em particular da mesma cerâmica, tal que o adaptador não deixa traços na parte de montagem.
Particularmente, no caso de um adaptador feito de metal ou de uma liga metálica, é preferível que a face interna da parte de recepção seja pelo menos parcialmente revestida com um material que não deixa traços na superfície do implante. Isto é particularmente importante no caso de implan- tes de cerâmica. Um revestimento de cerâmica ou um revestimento de DLC (carbono do tipo diamante) é, portanto, particularmente preferido. Este re- vestimento de preferência cobre aquelas áreas da face interna da parte de recepção que estão em contato direto com o implante dentário durante o procedimento de aparafusamento. É particularmente preferível que a face interna inteira da parte de recepção do adaptador seja revestida com DLC ou uma cerâmica.
Além do mais, a presente invenção também refere-se ao uso do adaptador de acordo com a invenção para transmitir uma torção para uma parte de montagem de cerâmica de um implante dentário. As vantagens a- cima descritas do adaptador são particularmente evidentes durante este uso: partes de montagem e implantes dentários de cerâmica são em geral bran- cos ou de cor muito clara, tal que quaisquer traços do adaptador seriam par- ticularmente fáceis de ver. Além do mais, implantes de cerâmica quebram de modo relativamente fácil sob tensão. No entanto, o adaptador de acordo com a invenção é também de preferência adequado para aparafusar implantes dentários feitos de metal. Pode ser usado para implantes dentários de uma peça e também para implantes dentários de duas peças.
O implante dentário conectado ao adaptador de acordo com a invenção é de preferência aparafusado em um osso através de um gabarito de furo, particularmente em combinação com uma bucha. Para este propósi- to, o adaptador de acordo com a invenção é de preferência desenhado de tal maneira que não é usado somente através do gabarito de furo e/ou da bu- cha, mas é ao mesmo tempo guiado pelos mesmos. Desta maneira, a orien- tação do adaptador conectado ao implante pode ser determinada através do gabarito de furo e/ou da bucha, tal que o implante é aparafusado precisa- mente no eixo do furo perfurado.
Em uma modalidade preferida, o adaptador de acordo com a invenção é também usado para remover o implante dentário da embalagem em que o último é embalado. Para transporte e armazenagem, os implantes são normalmente embalados individualmente e em um estado estéril e são removidos de sua embalagem pouco antes de serem aparafusados em um osso. A fim de evitar a contaminação do implante estéril, o implante é de pre- ferência removido da embalagem com a ajuda do adaptador de acordo com a invenção. Para este propósito, a parte de montagem do implante dentário é conectada ao adaptador ainda na embalagem, por meio do adaptador sendo encaixado na parte de montagem e então o implante sendo removido junto com o adaptador.
O adaptador de acordo com a invenção de preferência tem uma marcação que indica a posição da superfície de parada no recesso do furo cego, tal que a superfície de parada pode ser colocada diretamente em con- tato com a superfície adjacente correspondente da parte de montagem do implante dentário. Tal marcação pode, por exemplo, ser um ponto ou linha em uma cor diferente da cor do adaptador. Alternativamente, a zona de fragi- Iidade pode também servir como uma marcação, particularmente quando a zona de fragilidade é desenhada como uma fenda. É também concebível que o implante dentário ou sua embalagem também tenha uma ajuda de orientação em relação à qual a marcação no adaptador pode ser alinhada quando o último é montado na mesma. Esta ajuda de orientação pode ser um ponto ou linha colorido de modo diferente. Alternativamente, uma proje- ção ou uma depressão na embalagem também seria concebível. É particu- larmente preferível que a embalagem tenha uma projeção na direção Iongi- tudinal do implante dentário, cuja projeção pode engatar com a zona de fra- gilidade do adaptador, desenhada como uma fenda ou como um recesso formado na direção longitudinal do adaptador, e assim guiar o adaptador.
Nos desenhos:
a figura 1 mostra uma vista esquemática de uma primeira moda- lidade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 2 mostra uma vista oblíqua do adaptador da figura 1;
a figura 3 mostra uma vista esquemática de uma segunda moda- lidade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 4 mostra uma vista esquemática de uma terceira moda- lidade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 5 mostra uma vista esquemática de uma quarta modali- dade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 6 mostra uma vista esquemática de uma quinta modali- dade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 7 mostra uma vista esquemática de uma modalidade de duas peças de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 8 mostra a parte de conexão do adaptador da figura 7;
a figura 9 mostra a parte de fixação do adaptador da figura 7;
a figura 10 mostra uma vista esquemática de uma sexta modali- dade de uma peça de um adaptador de acordo com a invenção;
a figura 11 mostra uma vista em perspectiva do adaptador da figura 10;
a figura 12 mostra uma vista em perspectiva da área de coroa de um implante dentário;
as figuras 13a, 13b mostram uma parte respectiva de dois adap- tadores de acordo com a invenção, com diferentes reforços na área da parte de gargalo.
O adaptador 10 mostrado nas figuras 1 e 2, para transmitir uma torção de um instrumento de aparafusar para a parte de montagem de um implante dentário, é produzido em uma peça de aço inoxidável ou de um dos outros materiais biocompatíveis mencionados acima. Ao longo de um eixo longitudinal A disposto centralmente, o adaptador 10 tem uma parte de ca- beça 20, uma parte de gargalo 30 e uma parte de recepção 40 que são co- nectados rigidamente um no outro.
A parte de cabeça 20 é desenhada como um cilindro hexagonal, em que seis bordas 22 se estendendo paralelas ao eixo longitudinal delimi- tam seis superfícies do cilindro 24 na direção radial. Em virtude deste forma- to, um instrumento de aparafusar, com um soquete hexagonal correspon- dente, pode ser montado com um encaixe de forma na parte de cabeça 20 a fim de permitir a transmissão de torção. Alternativamente, outras conexões de encaixe de forma também seriam concebíveis, por exemplo, um Torx ou um octógono.
A parte de recepção 40 tem uma parede do tipo jaqueta 42, que delimita um recesso 44 na forma de um furo cego para receber a parte de montagem do implante dentário e por meio do qual a parte de recepção 40 do adaptador 10 pode ser conectada de modo liberável na parte de monta- gem do implante dentário por um encaixe de forma. Na parede do tipo jaque- ta 42, o adaptador mostrado tem uma ranhura circundando radialmente 43, e dois recessos 41 dispostos na extremidade direcionada para longe da área de cabeça 20.
O recesso 44 na forma de um furo cego é substancialmente em tronco de cone e se estreita na direção da área de cabeça 20. Alternativa- mente, o recesso 44 na forma de um furo cego poderia também ser cilíndrico ou em formato de um cilindro escalonado. O recesso 44 na forma de um furo cego tem duas superfície de parada 46 para transmitir a torção do adaptador 10 para a parte de montagem do implante dentário, cujas superfícies de pa- rada 46 formam, junto com as superfícies adjacentes correspondentes da parte de montagem, uma conexão que é segura contra rotação até pelo me- nos O torÇão Tdeform-
O adaptador 10 mostrado nas figuras 1 e 2 tem, na área da parte de gargalo 30, uma zona de fragilidade 32 que tem substancialmente o for- mato de um cilindro circular e que é formada como uma ranhura e se esten- de em torno do adaptador 10 na direção radial. Se, durante a transmissão de torção do adaptador 10 de acordo com a invenção para um implante dentá- rio, uma torção predeterminada Tdeform é excedida, o adaptador 10 deforma plasticamente e/ou elasticamente na área da zona de fragilidade 32. Além do mais, na parte de gargalo 30, o adaptador 10 tem uma área larga 34 subs- tancialmente no formato de um cilindro circular, e uma área mais estreita 36 igualmente substancialmente no formato de um cilindro circular, a área larga 34 sendo disposta entre a zona de fragilidade 32 e a área mais estreita 36. A zona de fragilidade 32 está direcionada para a parte de recepção 40, e a área mais estreita 36 para a parte de cabeça 20.
A figura 3 mostra outra modalidade de um adaptador de uma peça 10 de acordo com a invenção, que difere de uma mostrada nas figuras 1 e 2 em termos do formato do recesso 44 na forma de um furo cego.
Este recesso na figura 3 tem um formato de um cilindro circular e tem uma parte cônica 48 em sua extremidade 47 direcionada para a parte de cabeça 20. No entanto, o recesso 44 na forma de um furo cego tem uma ranhura 49 se estendendo radialmente em torno da face interna da parede do tipo jaqueta 42 da parte de recepção 40.
O adaptador de uma peça 10 de acordo com a invenção mostra- do na figura 4 compreende igualmente, ao longo do eixo longitudinal A dis- posto centralmente, uma parte de cabeça 20, uma parte de gargalo 30 e uma parte de recepção 40, que são conectados rigidamente uma na outra. Nesta terceira modalidade, no entanto, a zona de fragilidade é desenhada como uma fenda 50 na parede do tipo jaqueta 42 da parte de recepção. Esta fenda 50 se estende substancialmente paralela ao eixo longitudinal A.
As figuras 5 e 6 mostram duas modalidades adicionais do adap- tador de uma peça 10. Estas modalidades diferem daquelas das figuras 1, 3 e 4 particularmente em termos da configuração da parte de cabeça 20, parte de gargalo 30 e parte de recepção 40. Assim, a altura (relativa) da parte de cabeça 20, a configuração da parte de gargalo 30 e o formato da parede do tipo jaqueta 42 da parte de recepção 40 variam entre as modalidades dife- rentes. Por exemplo, ambos os adaptadores 10 mostrados nas figuras 5 e 6 têm uma segunda área larga 35 em adição à zona de fragilidade 32, a área larga 34 e a área estrita 36. Além do mais, a zona de fragilidade 32 no adap- tador 10 mostrado na figura 5 e mais estreito e menos alto que nas outras modalidades. Verificou-se que este formato da zona de fragilidade 32 mos- trado na figura 5 permite uma concentração ótima das forças que atuam no adaptador 10 durante o procedimento de aparafusamento, com o resultado que, quando uma torção muito alta é usada, o adaptador quebra dentro de uma área muito estreita na zona de fraqueza 32 e tanto quanto possível em ângulos retos com o eixo longitudinal A.
A figura 7 mostra uma seção longitudinal através de uma moda- lidade em duas peças de um adaptador 110 de acordo com a invenção. No estado montado, o adaptador novamente tem uma parte de cabeça 120, uma parte de gargalo 130 e uma parte de recepção 140 ao longo de um eixo longitudinal A disposto centralmente. O adaptador 110 é montado a partir de uma parte de conexão 160, que é feita de aço inoxidável e é também mos- trado separadamente em seção longitudinal na figura 8, e de uma parte de fixação 170, que é feita de cerâmica e que é também mostrada separada- mente em seção longitudinal na figura 9.
A parte de cabeça 120, a parte de gargalo 130 com uma zona de fragilidade 132, uma primeira área larga 134, uma segunda área larga 135 e uma área estreita 136, e uma parte da parte de recepção 140 são designa- das para a parte de conexão 160. Como pode ser visto em particular na figu- ra 8, a parte de conexão 160, na extremidade da mesma direcionada para longe da parte de cabeça 120, tem um recesso de conexão 164, que é de- senhado para receber uma projeção de fixação 172 (ver figura 9) da parte de fixação 170 e que é circundada por uma jaqueta de conexão 162.
A parte de fixação 170 forma o resto da parte de recepção 140 e tem um recesso 144 na forma de um furo cego para receber a parte de mon- tagem do implante dentário, cujo recesso 144 é circundado por uma parede do tipo jaqueta 142. Na extremidade direcionada para longe da área de ca- beça 120 no estado montado, a parte de fixação 170 tem recessos 141. A parte de fixação 170 também compreende a parte de fixação 172 que, para montagem do adaptador 110, é inserida no recesso de conexão 164 da parte de conexão 160 e pode ser conectada fixamente na mesma. Para transmitir uma torção para a parte de montagem de um implante dentário, a parte de conexão 160 é conectada primeiramente na parte de fixação 170, e a parte de montagem é então inserida no recesso 144 na forma de um furo cego.
Em virtude do fato que a parte de conexão 160 é produzida a partir de uma cerâmica, o adaptador 110 de acordo com a invenção não deixa quaisquer traços na parte de montagem do implante.
A figura 10 mostra outra modalidade de um adaptador de uma peça 10 de acordo com a invenção, que difere de uma mostrada nas figuras 1 a 3 em termos do formato da parte de recepção 40. A parte de recepção 40 tem quatro áreas dispostas regularmente na direção circunferencial, cujas áreas têm quatro superfícies de parada (ver figura 11) em sua face interna, isto é, no interior do recesso 44 formado como um furo cego. Alternativa- mente, também seria possível para a parte de recepção 40 ter duas ou seis superfícies de parada, por exemplo.
O adaptador 10 da figura 10 é mostrado em uma vista em pers- pectiva na figura 11. A parte de recepção 40 tem quatro áreas 45, que têm quatro superfícies de parada 46 em suas faces internas, isto é, no interior do recesso 44 na forma de um furo cego, e as ditas superfícies de parada 46 se estendem de modo substancialmente paralelo ao eixo longitudinal do adap- tador 10.
A figura 12 mostra a parte de coroa de um implante dentário 80, igualmente em uma vista em perspectiva (não verdadeira em escala em re- lação ao adaptador 10 da figura 11). O implante dentário 80 tem uma parte de montagem substancialmente em tronco de cone 82 com quatro superfí- cies adjacentes 86 que são dispostas em intervalos uniformes em torno da parte de montagem 82 e se estendem na direção longitudinal do implante dentário 80.
Com a ajuda das quatro superfícies de parada 46 do adaptador 10 da figura 11, uma torção pode ser transmitida, por exemplo, para as qua- tro superfícies adjacentes correspondentes 86 da parte de montagem 82 do implante dentário 80 da figura 12. Para este propósito, a parte de montagem 82 é inserida no recesso 44 na forma de um furo cego, tal que as superfícies de parada 46 podem engatar com as superfícies adjacentes 86.
As figuras 13a e 13b mostram parte de um adaptador 10 de a- cordo com a invenção, por exemplo, de uma das modalidades mostradas nas figuras 1 a 3, 5, 6, ou 10, em que um reforço adicional está disposto na área da zona de fragilidade 32 na parte de gargalo 30. Este reforço pode, por exemplo, estar na forma de um anel em O 90 (figura 13a) ou de uma peça de ligação 95 (figura 13b). Este reforço impede a parte de gargalo 30 de flexionar na área da zona de fragilidade 32 durante a transmissão de uma torção. O anel em O 90 mostrado é feito de um plástico duro e circunda a zona de fragilidade 32 na direção circunferencial. Alternativamente, um anel feito de metal, por exemplo, aço inoxidável, titânio ou uma liga de titânio, poderia ser também usado. A peça de ligação 95 mostrada não somente circunda a zona de fragilidade 32 na direção circunferencial, mas também uma parte adjacente axialmente mais larga da parte de gargalo 30. Para permitir uma conexão melhor da parte de ligação 95 na parte de gargalo 30, a última adicionalmente tem uma depressão 38 que se estende na direção circunferencial e na qual a peça de ligação 95 engata. A peça de ligação 95 é de preferência feita de plástico duro, aço inoxidável ou titânio.
Claims (18)
1. Adaptador (10, 110) para transmitir uma torção de um instru- mento de aparafusar para uma parte de montagem de um implante dentário, cujo adaptador (10, 11) tem, ao longo de um eixo longitudinal centralmente disposto A, uma parte de cabeça (20, 120) e uma parte de recepção (40, -140) conectadas rigidamente na parte de cabeça, cuja parte de cabeça (20, -120) é desenhada de tal maneira que pode engatar com o instrumento de aparafusar, e a parte de recepção (40, 140) tem uma parede do tipo jaqueta (42, 142) que delimita um recesso (44, 144) na forma de um furo cego para receber a parte de montagem do implante dentário e por meio do qual a par- te de recepção (40, 140) pode ser Iiberavelmente conectada na parte de montagem do implante dentário por um encaixe de forma, caracterizado pelo fato de que o adaptador (10, 110) tem pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132), e pelo fato de que acima de uma torção predeterminada Tde- form, o adaptador (10, 110) deforma na área da zona de fragilidade (32, 50, 132).
2. Adaptador (10, 110) de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o adaptador (10, 110), acima da torção predetermi- nada Tdeformi deforma plasticamente e/ou elasticamente na área da zona de fragilidade (32, 50, 132).
3. Adaptador (10, 110) de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o adaptador (10, 110), acima da torção predetermi- nada Tdeformi quebra na área da zona de fragilidade (32, 50, 132).
4. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito adaptador tem uma parte de garga- lo (30, 130) que conecta a parte de cabeça (230, 120) com a parte de recep- ção (40, 132).
5. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132) se estende pelo menos parcialmente na direção radial em torno do adaptador (10, 110).
6. Adaptador (10, 110) de acordo com a reivindicação 5, caracte- rizado pelo fato de que pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132) circunda radialmente o adaptador (10, 110).
7. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132) se estende substancialmente paralela ao eixo longitudinal A do a- daptador (10, 110).
8. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma zona d fragilidade (32, 50, 132) é desenhada como uma ranhura (32, 132) na parte de gargalo (30, 130).
9. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma zona de fragilidade (32, 50, 132) é desenhada como uma ranhura na face interna ou face exter- na da parede do tipo jaqueta (42, 142) da parte de recepção (40, 140).
10. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1, 3 a 5 ou 7, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma zona de fra- gilidade (32, 50, 132) é desenhada como uma fenda (50) na parede do tipo jaqueta (42, 142) da parte de recepção (40, 140).
11. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que Tdeform é maior que 35 Nem, de prefe- rência maior que 80 Nem, em particular maior que 90 Nem.
12. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que Tdeform é menor que 150 Nem, de pre- ferência menor que 130 Nem, em particular menor que 110 Nem.
13. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a parte de cabeça (20, 120) tem subs- tancialmente um formato de um cilindro poligonal com várias bordas (22) se estendendo paralelas ao eixo longitudinal A.
14. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o recesso (44, 144) na forma de um furo cego é substancialmente em tronco de cone e se estreita na direção da área de cabeça (20, 120).
15. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações -1 a 14, caracterizado pelo fato de que o recesso (44, 144) na forma de um furo cego tem pelo menos uma superfície de parada (46) para transmitir a torção do adaptador (10, 110) para a parte de montagem, cada uma das su- perfícies de parada (46) formando, com uma superfície adjacente corres- pondente da parte de montagem, uma conexão que é assegurada contra a rotação até pelo menos a torção Tdeform-
16. Adaptador (10, 110) de acordo com a reivindicação 15, ca- racterizado pelo fato de que o recesso (44, 144) na forma de um furo cego tem quatro superfícies de parada (46).
17. Adaptador (10, 110) de acordo com uma das reivindicações -1 a 16, caracterizado pelo fato de que o adaptador (10, 110) é feito de metal, em particular de aço inoxidável.
18. Adaptador (10, 110) de acordo com a reivindicação 17, ca- racterizado pelo fato de que a face interna inteira da parte de recepção (40, -140) é pelo menos parcialmente revestida com uma cerâmica ou com DLC.
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Free format text: EM VIRTUDE DO ARQUIVAMENTO PUBLICADO NA RPI 2316 DE 26-05-2015 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDO O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE PATENTE, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013. |