BRPI1001791A2

BRPI1001791A2 - microestaca modular e cravador

Info

Publication number: BRPI1001791A2
Application number: BRPI1001791-7A
Authority: BR
Inventors: Alves Ferreira Da Silva Pedro Elisio Chaves
Original assignee: Alves Ferreira Da Silva Pedro Elisio Chaves
Priority date: 2010-04-09
Filing date: 2010-04-09
Publication date: 2011-11-29
Also published as: BRPI1001791B1

Abstract

MICROESTACA MODULAR E CRAVADOR. A presente novidade é microestaca de concreto que apresenta estrutura modular interna constituída por ponteira alargadora cónica solidária a tubo dotado de furos, ponteira essa com diâmetro maior que o diâmetro do referido tubo, conjunto esse adaptável por conector tubular a tubo independente também dotado de furos. Uma sequência de tubos independentes a conectores podem constituir uma estrutura tubular de comprimentos variados, adaptáveis a cravadoras de dimensões menores para uso em locais de difícil acesso.

Description

MICROESTACA MODULAR E CRAVADOR

Trata-se da invenção de microestaca dotada de estrutura interna construída em módulos, estrutura previamente introduzida no terreno por meio de equipamento retrátil acionado por motor elétrico. Esse conjunto tem seu uso em fundações ou seus reforços para edificações e similares.

O estado da técnica constrói estacas envolvidas individualmente por simples e único tubo metálico, previamente cravado no terreno. Essa cravação é executada por equipamento movido por motor a combustão interna. Devido à estrutura da estaca ser constituída por tubo único, existe limitação em seu comprimento, bem como na altura de certos locais para sua cravação; O tubo por ser externo, fica em contato direto com o terreno e sujeito a rápida corrosão.

A presente novidade tem por objetivo eliminar tais deficiências.

A MICROESTACA MODULAR está representada esquematicamente nas figuras 1 e 2 da folha 1/2 de desenho anexa, respectivamente em vista lateral e corte A-A. O CRAVADOR, também representado esquematicamente, está ilustrado na figura 3 da folha 2/2 igualmente anexa.

Suas partes estão assim numeradas:

1 - Ponteira alargadora

2 - Tubo metálico

3 - Furo

4 - Conector 5 - Tubo metálico

6 - Capacete

7 - Chassi

8 - Roda

9 - Motor elétrico

10 - Caixa redutora

11 - Correia de transmissão

12 - Carretei

13 - Alavanca de travamento

14 - Alavanca de comando

15 - Chave elétrica

16 - Cabo de aço

17 - Perna anterior

18 - Roldana

19 - Eixo

20 - Peso

21 - Perna posterior

22 - Sapata

A MICROESTACA MODULAR tem por estrutura o conjunto (1 a 5) composto pela ponteira alargadora (1), em forma cônica ou prismática, solidaria a uma das extremidades de tubo (2); pelo conector (4) e pelo tubo (5). Os tubos (2) e (5) apresentam determinado número de furos (3), dispostos em posições adequadas, tubos esses adaptáveis um no outro por encaixe de conector (4) que é tubo metálico de menores dimensões. Ao conjunto (1 a 5) podem ser adicionados outros tubos (5) com seus furos (3), também acoplados entre si por conectores (4), produzindo uma estrutura modular de comprimentos variados.

O CRAVADOR dispõe de chassi (7) que adapta rodas (8) escamoteáveis, fixa motor elétrico (9) e caixa redutora (10) além de acoplar carretei (12). Conectada ao motor (9) há a chave elétrica (15), elevada e do tipo Iiga- desliga. Adaptadas no carretei (12) há as alavancas (13) de travamento e (14) de comando. Uma correia de transmissão (11) conecta as polias da caixa (10) e do carretei (12). Há duas pernas anteriores (17), cada uma tendo sua base articulada em lados opostos do chassi (7). Há também duas pernas posteriores (21) dotadas cada uma de sapata (22) articulada. As duas pernas (17) e as duas pernas (21), que são telescópicas, convergem no topo onde são articuladas por eixo (19) que adapta roldana (18). O carretei (12) serve de bobina para cabo de aço (16) que passa pela roldana (18) e tem sua extremidade fixada no peso (20) que aí fica pendente. Complementando e independente da estrutura da MICROESTACA MODULAR há o capacete (6) que adapta coxim de madeira.

O CRAVADOR (7 a 22) é disposto no terreno, próximo ao local onde será cravada uma estrutura (1 a 5) da MICROESTACA MODULAR. As pernas (17) bem como as pernas (21) e correspondentes sapatas (22) são ajustadas para fazerem coincidir o eixo de simetria do peso (20) com o eixo de projeto da MICROESTACA MODULAR. A primeira seção (1 a 3) de sua estrutura é acoplada à segunda seção (3-5) por meio de conector (4); no topo do tubo (5) é adaptado o capacete (6) cujo coxim de madeira é protetor contra impactos.

Em seguida o eixo do conjunto (1 a 6) é feito coincidir com o eixo do projeto da MICROESTACA MODULAR. O motor elétrico (9), depois de ativado pela chave (15), aciona as engrenagens da caixa redutora (10). Através de polias e da correia de transmissão (11), o movimento é transmitido para o eixo livre do carretei (12). Então há o manuseio da alavanca de comando (14), no sentido de engate dos referidos eixo e carretei (12) que passam a bobinar o cabo de aço (16) e a fracionar o peso (20), elevando-o até uma altura definida. Nesse limite a alavanca (14) é manuseada em sentido inverso, desengatando o eixo do carretei (12) que, livre, gira no sentido de desbobinamento do cabo (16) que é fracionado pelo peso (20) até que este impacte o coxim do capacete (6). Os movimentos periódicos de vai e vem da alavanca (14) repetem os movimentos descritos , fazendo a estrutura (1 a 5) penetrar pouco a pouco no terreno. Se a resistência deste não for aquela definida no projeto de sondagem, é preciso acoplar novo tubo (5) com seus furos (3), usando outro conector (4). Essa tarefa exige a prévia elevação do peso (20) e a imobilização do carretei (12) através do manuseio da alavanca de travamento (13); após, o capacete (6) e seu coxim são transferidos para o topo do novo tubo (5).

Como o diâmetro da ponteira (1) é maior que o diâmetro dos tubos (2) e (5), cava uma abertura maior que estes. Finalmente é injetada calda de cimento na tubulação assim introduzida no terreno. Essa calda preenche a tubulação e, através dos furos (3), preenche também a referida abertura, revestindo a parte externa dessa tubulação para compor a MICROESTACA MODULAR com sua estrutura interna isolada do terreno.

Vantagens da presente novidade em relação às microestacas e equipamentos convencionais:

A abertura de diâmetro maior, produzida no terreno pela ponteira (1), elimina o atrito da tubulação contra o mesmo, reduzindo o esforço à penetração.

O revestimento externo de cimento, propiciado pelos furos (3) e a referida abertura, transformam a tubulação em núcleo estrutural protegido contra a corrosão.

A estrutura modular permite construir microestacas de comprimentos variados e utilizar cravadora com dimensões correspondentes ao comprimento de cada módulo.

Devido ao menor atrito da estrutura modular contra o terreno, o peso destinado ao impacto tem dimensões menores. Em conseqüência, há redução em dimensões do cravador e sua adequação a locais de difícil acesso.

O motor elétrico, em substituição ao motor a combustão interna, reduz a poluição sonora e a contaminação do ar no canteiro de obras e adjacências.

Claims

1. "MICROESTACA MODULAR E CRAVADORA" dotado de capacete (6) e seu coxim caracterizada por ponteira alargadora (1) em forma cônica ou prismática solidária a tubo (2) dotado de furos (3), tubo (2) que, em oposição à ponteira (1) de maior diâmetro, adapta parte de conector (4) tubular cuja parte oposta acopla tubo (5) dotado de furos (3).

2. "MICROESTACA MODULAR E CRAVADORA" conforme reivindicação 1 caracterizada por cravadora (7 a 22) cujo carretei (12) bem como o cabo de aço (16) e o peso (20) estarem indiretamente acoplados a motor elétrico (9).