BRPI1001588A2 - conjunto de cabeça de poço submarino e método para produzir fluido do poço - Google Patents

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BRPI1001588A2
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Abstract

CONJUNTO DE CABEçA DE POçO SUBMARINO E MéTODO PARA PRODUZIR FLUIDO DO POçO. Trata-se de um elemento tubular de poço submarino (17), com uma passagem axial (19), com tampões recuperáveis superior e inferior (23, 25) montados de forma liberável na passagem, os tampões com extremidades voltadas umas para as outras, definindo uma cavidade do fluido aprisionado (43) entre elas. Uma cavidade (41) é formada em uma das extremidades de um dos tampões. Uma barreira móvel (45) é montada de forma vedada sobre a cavidade, definindo um vazio vedado (46). A barreira é repetidamente móvel entre posições interna e externa, em resposta às mudanças de temperatura. A posição interna reduz um volume da cavidade e aumenta um volume do espaço do fluido aprisionado entre as extremidades dos tampões. A posição externa aumenta o volume da cavidade e diminui o volume do espaço de fluido aprisionado. A barreira tem duas camadas metálicas (47, 49) com diferentes coeficientes de expansão.

Description

"CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO E MÉTODO PARAPRODUZIR FLUIDO DO POÇO"
Referência Cruzada ao Pedido Relacionado
Este pedido reivindica prioridade ao pedido provisório 61/183.699,depositado em 3 de junho de 2009.
Campo da Técnica
Esta invenção refere-se, no geral, a árvores de produção de poçosubmarino e, em particular, a um diafragma bimetálico localizado em uma áreaque contém um volume aprisionado de fluido sujeito à expansão e contração,em função de mudanças na temperatura.
Antecedentes da Invenção
Um tipo de conjunto de cabeça de poço submarino tem umaárvore de produção montada em um alojamento da cabeça de poço, naextremidade superior do poço. Em um tipo de árvore de produção, referidocomo uma árvore horizontal, um suspensor de tubulação é disposto paracolocação final na árvore de produção. O suspensor de tubulação suporta umacoluna de tubulação e tem uma passagem axial que recebe o fluxo de fluido dopoço. A passagem axial tem uma saída lateral entre as extremidades superior einferior da passagem axial. A saída lateral registra com uma saída lateral naárvore de produção. Pelo menos um tampão é preso na passagem axial, acimada saída lateral, para fazer com que o fluido do poço flua para fora da saídalateral. O tampão é recuperável e, normalmente, instalado e recuperado comuma linha de cabos.
Por questões de segurança, pelo menos duas barreiras depressão ficam localizadas na árvore, para impedir que o fluido do poço fluaacima do suspensor de tubulação. A primeira barreira de pressão éconsiderada o tampão da linha de cabos. Em algumas instalações, uma tampada árvore é instalada no furo da árvore de produção, acima do suspensor detubulação, para servir como a segunda barreira de pressão. Em outrasinstalações, um segundo tampão da linha de cabos é instalado na passagemdo suspensor de tubulação, acima do primeiro tampão. O segundo tampão docabo de fios, ou superior, é considerado como a segunda barreira de pressão.
A passagem axial no suspensor de tubulação contém um líquidoantes de o tampão superior ser abaixado no local acima do tampão inferior.Normalmente, não há saída que leva ao espaço na passagem entre ostampões, assim, o líquido ficará aprisionado. Durante a produção, o fluido dopoço que flui até a tubulação pode estar em temperaturas elevadas, em virtude da temperatura da formação de produção. A temperatura elevada pode fazercom que o líquido no espaço de fluido aprisionado se expanda. A expansãofará com que a pressão no espaço de fluido aprisionado suba, e pode resultarem vazamento através das vedações de um ou de ambos os tampões da linhade cabos. Quando o poço for cercado, a temperatura cairá, em virtude da baixa temperatura da água do mar no fundo do mar. O líquido no espaço de fluidoaprisionado contrai e a pressão cai. Esta redução na pressão pode fazer comque a água do mar seja arrastada através das vedações do tampão superior. Aciclagem da temperatura pode danificar as vedações, reduzindo a efetividadedos tampões como barreiras de pressão.
Sumário da Invenção
Um conjunto de cabeça de poço submarino tem um elementotubular com uma passagem que contém primeiro e segundo tampões. Ostampões definem um espaço de fluido aprisionado vedado entre eles, que épreenchido com um líquido. Uma cavidade é formada no primeiro tampão. Uma barreira é montada no primeiro tampão de forma vedada sobre a cavidade eem comunicação fluídica com o líquido no espaço de fluido aprisionado. Abarreira é repetidamente móvel entre posições interna e externa, em respostaàs mudanças de temperatura. A posição interna reduz um volume da cavidadee aumenta um volume do espaço do fluido aprisionado, para impedir quepressão excessiva ocorra, em função de um aumento da temperatura. Aposição externa aumenta o volume da cavidade e diminui o volume do espaçode líquido aprisionado, para evitar a ocorrência de um vácuo.
Preferivelmente1 a barreira fica imóvel em resposta a um aumentona pressão hidrostática, enquanto o primeiro tampão é abaixado, de um naviona superfície para o interior do conjunto de cabeça de poço. Na modalidadepreferida, a barreira compreende um diafragma metálico com uma superfícieexterna convexa e uma superfície interna côncava. Mais particularmente, abarreira tem pelo menos duas camadas metálicas, com uma das camadasmetálicas tendo um coeficiente de expansão térmica diferente do outro. Acavidade pode ser cheia com um fluido comprimível. Em uma modalidade, acavidade é cheia com um fluido comprimível em uma pressão elevada antes deo primeiro tampão ser abaixado para o fundo do mar a partir do navio nasuperfície.
Descrição Resumida dos Desenhos
A figura 1 é uma vista seccional de uma parte de uma árvoresubmarina com um diafragma bimetálico instalado de acordo com estainvenção.
A figura 2 é uma vista ampliada de uma parte da árvore da figura 1.
Descrição Detalhada da Invenção
Em relação à figura 1, uma árvore de produção 11 é instalada nofundo do mar, na extremidade superior de um poço. A árvore de produção 11tem um furo 13 que se estende através de si, ao longo do eixo geométricolongitudinal da árvore 11. Uma saída de produção 15 se estende a partir dofuro da árvore 13 lateralmente para fora. Um suspensor de tubulação 17 édisposto para colocação final no furo da árvore 13, e é preso em uma coluna datubulação de produção (não mostrada) para o fluxo do fluido do poço a partir dopoço. O suspensor de tubulação 17 tem uma passagem axial 19 e umapassagem lateral 21, que se estende lateralmente para fora da passagem axial19. A passagem lateral 21 registra com a saída de produção 15. Vedações 18,acima e abaixo da passagem lateral 21, vedam a junção da passagem lateral21 do suspensor de tubulação com a saída de produção 15. Um mecanismo deconfinamento 20 trava o suspensor de tubulação 17 no furo da árvore 13. Aárvore 11 tem várias válvulas e outro equipamento para controlar a produçãodo poço.
Em relação à figura 2, nesta modalidade, um tampão coroasuperior 23 e um tampão coroa inferior 25 são instalados na passagem axial dosuspensor de tubulação 19 acima da passagem lateral 21. Tipicamente, ostampões coroa superior e inferior 23, 25 são instalados e removidos por umaferramenta de descida (não mostrada) desdobrada na linha de cabos, tubo de perfuração ou tubulação bobinada. Tampões coroa superior e inferior 23, 25podem ser uma variedade de diferentes tipos. No exemplo mostrado, cada qualtem um corpo de tampão 27 com uma vedação de tampão ou obturaçãoelastomérica 29, localizado no exterior para vedação contra a parede lateral dapassagem axial do suspensor de tubulação 19. Nesta modalidade, um anel devedação de metal 30 se prende no corpo do tampão 27, abaixo da obturação29, desse modo, retendo a obturação 29 no corpo do tampão 27. O anel devedação 30 tem um bordo pendente que forma uma vedação metal com metal,com um ressalto na passagem axial 19. Cada tampão coroa 23, 25 tem umelemento de trava, tais como um anel de divisão ou cachorros 31, que se moveradialmente para fora em encaixe com um perfil 33 na passagem axial dosuspensor de tubulação 19.
Cada tampão 23, 25 tem um atuador 35 com uma superfíciecônica que corresponde aos cachorros 31. Quando movido para baixo, oatuador 35 força os cachorros 31 radialmente para fora do perfil 33. Nesteexemplo, um elemento de catraca 37 é montado no corpo 27 e se estende paracima, ao longo do elemento de catraca 37. Cada elemento de catraca 37compreende um dedo de pinça com dentes em sua extremidade superior queficam voltados para dentro. O atuador 35 tem ranhuras circunferenciais em seuexterior, e os dentes do elemento de catraca 37 são predispostos para dentro,contra estas ranhuras. À medida que o atuador 35 se move para baixo, oselementos de catraca 37 catraqueiam contra as ranhuras. As formas de dentede serra dos dentes e ranhuras ocasionam resistência ao movimento para cimado atuador 35, retendo o atuador 35 na posição inferior travada. Um parafusoque se estende axialmente 39 se prende nas roscas no corpo 27 e se estendepara cima e para o interior de uma cavidade central no atuador 35. O atuador35 é axialmente móvel em relação ao corpo 27 e ao parafuso 39. O parafuso39 tem uma cabeça ampliada que retém o atuador 35 com o corpo 27 duranteinserção e recuperação
O tampão coroa inferior 25 tem uma placa protetora opcional 40em sua extremidade inferior, anexada no anel de vedação de metal 30. A placa40 protege o tampão coroa inferior 25 do desgaste, em função do rápido fluxodo fluido do poço, que flui para cima da passagem axial 19 e para fora dapassagem lateral 21. Os tampões coroa 23, 25 podem ter uma variedade dediferentes mecanismos de travamento e vedações.
Depois de os tampões coroa superior e inferior 23, 25 serinstalados, um espaço de fluido aprisionado 43 ficará localizado na passagemaxial 19 entre eles. Normalmente, o espaço 43 será preenchido com o mesmofluido que estava localizado na passagem axial 19 quando os tampões coroa23, 25 foram instalados, que pode ser fluido do poço ou água. Nestamodalidade, não há ventilação para o espaço 43, assim, o fluido ali contidoficará aprisionado. Inicialmente, a pressão do fluido aprisionado no espaço 43ficará substancialmente na mesma pressão hidrostática do fluido diretamenteacima da obturação 29. Uma tampa da árvore (não mostrada) pode serinstalada e vedada no furo da árvore 13 acima do suspensor de tubulação 17,mas o fluido permanecerá entre a vedação da tampa da árvore e o tampão coroa superior 23, e este fluido ficará na pressão hidrostática com base naprofundidade da água onde a árvore de produção 11 for instalada.Consequentemente, o fluido aprisionado no espaço 43 entre os tampões coroa23, 25 também ficará, inicialmente, na pressão hidrostática da água do mar quecircunda a árvore 11.
Durante a produção do poço, o fluido do poço que flui para forada passagem lateral 21 pode ter a temperatura elevada, possivelmente, até135 0C (275 graus F) ou mais. Este calor será transferido e aumentará atemperatura do fluido aprisionado no espaço 43, fazendo com que ele seexpanda. A expansão pode resultar em um aumento substancial na pressão dofluido no espaço 43, criando um alto diferencial de pressão através dasvedações 29 e 30. O alto diferencial de pressão pode danificar as vedações 29,30 ou resultar em vazamento do fluido aprisionado para fora do espaço 43.Quando o poço for cercado e resfriar, a temperatura do fluido aprisionado noespaço 43 pode cair até a temperatura ambiente da água do mar. Esta quedacontrai o fluido no espaço 43 e, assim, diminui a pressão do fluido no espaço43. Se parte do fluido no espaço 43 tiver sido expelido durante a fase detemperatura elevada, haverá menos fluido no espaço 43 quando ele resfriar doque o volume inicial. Isto pode resultar em uma menor pressão no espaço dofluido aprisionado 43 do que a pressão hidrostática acima do tampão superior23. Se suficientemente inferior, ela pode criar um vácuo que fará com que ofluido flua através das vedações 29 e 30 para o interior do espaço de fluidoaprisionado 43. Ciclos repetidos do expelimento do fluido, durante a produção earraste do fluido, durante o resfriamento, podem danificar as vedações 29, 30,e impedi-las de vedar apropriadamente.
Pelo menos um ou ambos os tampões coroa 23 ou 25 tem umdispositivo de alívio de pressão do fluido aprisionado em comunicação fluídicacom o espaço do fluido aprisionado 43, para impedir esta ocorrência. Nesteexemplo, o dispositivo fica localizado na extremidade inferior do tampão coroasuperior 23. O dispositivo inclui uma cavidade 41, que é formada em umaextremidade inferior do corpo 27 e circundada por um anel de vedação 30, quepode ser metal ou elastomérico. Neste exemplo, a cavidade 41 é côncava, masnão precisa ser um segmento verdadeiro de uma esfera. Neste exemplo, acavidade 41 tem um diâmetro externo igual ao diâmetro interno da vedação demetal 30.
O diafragma bimetálico 45 é montado abaixo da cavidade 41 evedado ao redor do perímetro da cavidade 41, para definir um vazio vedado 46.
Preferivelmente, o diafragma 45 é preso no anel de vedação de metal 30, mas,alternativamente, ele pode ser preso no corpo do tampão 27. O diafragma 45tem duas ou mais camadas metálicas, incluindo uma camada interna 47 e umacamada externa 49, e elas podem ser formadas por metais convencionais comcoeficientes de expansão significativamente diferentes, tais como metaisusados em termostatos. Neste exemplo, a forma natural do diafragma 45,quando inicialmente instalado, é côncava em seu lado voltado para a cavidade41 e convexa em seu lado oposto. Nesta modalidade, o raio da cavidade 41 e oraio interno da camada interna 47 são aproximadamente os mesmos. Quandona posição instalada inicial e visualizado em seção transversal, da formamostrada na figura 2, o vazio 46 entre a cavidade 41 e a camada interna 47 é,no geral, elíptico. O volume inicial do vazio 46 entre a cavidade 41 e odiafragma bimetálico 45 é selecionado para igualar ou exceder a quantidadeesperada de expansão do fluido no espaço de fluido aprisionado 43, se atemperatura subir até o máximo esperado.Preferivelmente1 um arranjo é feito de forma que diafragmabimetálico 45 não deflita na direção da cavidade 41, em resposta ao aumentona pressão hidrostática que ocorre à medida que o tampão coroa superior 23está descendo. De forma ideal, uma vez que o tampão coroa 23 é instalado nosuspensor de tubulação 17, diafragma bimetálico 45 será espaçado dacavidade 41 em aproximadamente a mesma quantidade durante a instalaçãoinicial do diafragma 45 no tampão superior 23. Este arranjo pode ser feito dediversas maneiras.
Por exemplo, as camadas 47, 49 do diafragma bimetálico 46podem ser feitas rígidas o suficiente, de maneira tal que elas não deflitamsignificativamente na direção da cavidade 41, em resposta ao aumentoesperado da pressão do fluido hidrostático na camada externa 49 durante ainserção. Neste caso, o vazio 46 pode conter tanto um fluido comprimível, taiscomo ar ou um gás inerte, tal como nitrogênio. Inicialmente, a pressão no vazio46 pode ser atmosférica. Alternativamente, o vazio 46 pode ser evacuado.
Em um arranjo alternativo, uma mola pode ser empregada paraimpedir que o diafragma bimetálico 45 deflita para dentro, em função doaumento na pressão hidrostática, à medida que o tampão coroa 23 estádescendo. Neste caso, o vazio 46 pode tanto ser inicialmente evacuado quantodeixado em pressão atmosférica.
Em um outro arranjo alternativo, o vazio 46 entre o diafragma 45e a cavidade 41 pode conter um fluido comprimível, tais como ar ou um gásinerte, tal como nitrogênio, sob uma pressão de instalação inicial. O vazio 46será pressurizado, durante a instalação do diafragma 45, até a pressãohidrostática aproximada esperada, ou ligeiramente mais baixa, quando otampão coroa 23 for instalado na árvore submarina 11. A pressurização podeser realizada antes da instalação do tampão coroa 23 por uma bomba injetandoum fluido através de um orifício de injeção com uma válvula.Durante a conclusão do poço, o tampão coroa inferior 25 éinstalado, primeiro, tal como em uma linha de cabos, então, o tampão coroasuperior 23. À medida que o tampão coroa superior 23 está sendo abaixadopara o interior da passagem axial 19, o diafragma bimetálico 45 agirá de acordocom a pressão hidrostática. Entretanto, um dos arranjos supramencionadosserá empregado para impedir significativa contração do vazio 46, em função dapressão hidrostática. Também, a temperatura na passagem axial do suspensorde tubulação 19 será mais baixa que a temperatura quando o diafragma 45 foiinicialmente instalado. Os diferentes coeficientes de expansão térmica dascamadas 47, 49 podem tender a fazer com que o diafragma bimetálico 45deflita mais para longe da cavidade 41, aumentando o volume do vazio 46.Antes de qualquer produção do poço, de forma ideal, o diafragma bimetálico 45é espaçado de contato com a cavidade 41 na mesma quantidade, ou mais,durante a instalação inicial.
À medida que o poço começa a produzir, o fluido do poço que fluipara cima da passagem axial 19 e para fora da passagem lateral 21 estará emuma temperatura elevada acima da água do mar ambiente, em função datemperatura da formação da produção. O calor fará com que o fluidoaprisionado no espaço 43 também aumente sua temperatura. Este aumento detemperatura faz com que o fluido no espaço do fluido aprisionado 43 tenha seuvolume aumentado. A pressão adicional ocasionada pelo aumento no volumemais o efeito do calor no diafragma bimetálico 45 faz com que o diafragmabimetálico 45 deflita para cima, na direção da cavidade 41. A deflexão paracima diminui o volume do vazio 46 e aumenta o volume do espaço do fluidoaprisionado 43. Este aumento no volume do espaço do fluido aprisionado 43reduz o aumento na pressão do fluido aprisionado que ocorreria em outrascircunstâncias. O diafragma bimetálico 45 continua a defletir para cima àmedida que a temperatura aumenta, em virtude dos diferentes coeficientes deexpansão térmica das suas camadas 47, 49. Na máxima temperaturaesperada, o diafragma bimetálico 45 ficará em contato, ou quase em contatocom a cavidade 41, o volume do vazio 46 ficará no mínimo, e a pressão noespaço do fluido aprisionado 43 será substancialmente a mesma, ou somenteligeiramente elevada, da sua pressão hidrostática inicial.
Quando o poço for cercado, a temperatura diminuirá e o volumedo fluido aprisionado no espaço 43 contrai. À medida que a temperaturadiminui, os diferentes coeficientes de expansão térmica do diafragmabimetálico 45 fazem com que ele deflita para baixo, para longe da cavidade 41,e aumentando o volume do vazio 46. Esta deflexão reduz o volume do espaçodo fluido aprisionado 43 e tende a impedir que a pressão do fluido aprisionadono espaço 43 diminua abaixo da pressão do fluido hidrostático inicial. Osdiferenciais de pressão através das vedações 29, 30 dos tampões 23, 25permanecem em limites aceitáveis durante os ciclos de cercamento e produção.
Embora mostrado anexado no tampão superior 23, o diafragmabimetálico 45 pode ser alternativamente anexado na extremidade superior dotampão coroa inferior 25. Adicionalmente, o diafragma bimetálico 45 pode serempregado em outras áreas com equipamento de produção submarino quetêm espaços de fluido aprisionado entre vedações.
O diafragma bimetálico 45 deflete para aumentar o volume doespaço do fluido aprisionado 43 em resposta a um aumento na pressão dofluido no espaço de fluido aprisionado 43, o aumento na pressão sendo emfunção de um aumento na temperatura. As camadas bimetálicas 47, 49 dodiafragma 45 garantem que ele redeflita e reganhe seu perfil original medianteresfriamento. Ele habilita adicionalmente o uso repetido durante condições deinicialização e desativação, que iniciam aumento e diminuição de temperaturano espaço do fluido aprisionado 43. Diferente de um elemento que se rompe,não há necessidade de substituir diafragma bimetálico 45 depois de umaelevação na temperatura do fluido no espaço do fluido aprisionado 43.
Embora a invenção tenha sido descrita em apenas algumas desuas formas, fica aparente aos versados na técnica que ela não é assimlimitada, mas é suscetível a várias mudanças sem fugir do escopo da invenção.
Por exemplo, o diafragma bimetálico pode ser configurado como uma unidadeautocontida que pode ser montada em qualquer cavidade com volumeaprisionado suscetível a aumentos de pressão em função de flutuações detemperatura.

Claims (15)

1. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (11),com um elemento tubular (17) com uma passagem (19) e primeiro e segundotampões (23, 25) montados na passagem, definindo um espaço de fluidoaprisionado vedado (43) entre os tampões que é preenchido com um líquido,em que:uma barreira (45) montada de forma vedada no primeiro tampãopara definir um vazio vedado (46) entre a barreira e o primeiro tampão, abarreira ficando em comunicação fluídica com o líquido no espaço de fluidoaprisionado, a barreira sendo repetidamente móvel entre posições internas eexternas em resposta às mudanças de temperatura, a posição internareduzindo um volume do vazio vedado e a posição externa aumentando ovolume do vazio vedado.
2. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que a barreira se move da posição externa para a posiçãointerna, em resposta a um aumento na temperatura.
3. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que a barreira é móvel da posição interna para a posiçãoexterna em resposta a uma diminuição na temperatura.
4. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que a barreira é imóvel em resposta a um aumento napressão hidrostática, enquanto o primeiro tampão é abaixado de um navio nasuperfície para o interior do conjunto de cabeça de poço.
5. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que a barreira compreende um diafragma metálico comuma superfície externa convexa e uma superfície interna côncava.
6. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que a barreira compreende um diafragma em forma dedomo com pelo menos duas camadas metálicas (47, 49) com diferentescoeficientes de expansão térmica.
7. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que o vazio vedado é preenchido com um fluido comprimível.
8. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que o vazio vedado é preenchido com um fluidocomprimível em uma pressão elevada antes de o primeiro tampão ser abaixadopara o fundo do mar a partir de um navio na superfície.
9. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que o conjunto de cabeça de poço compreendeadicionalmente:uma árvore de produção submarina (11) com um furo (13), e emque o elemento tubular compreende:um suspensor de tubulação (17) disposto para colocação final nofuro da árvore.
10. CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO, de acordo com areivindicação 1, em que:o primeiro tampão tem uma cavidade (41) ali formada; ea barreira é vedada sobre a cavidade.
11. MÉTODO PARA PRODUZIR FLUIDO DO POÇO, a partirde um poço submarino, através de um conjunto de cabeça de poço com umsuspensor de tubulação (17), com uma passagem axial (19), a passagem axialcom uma saída que se estende lateralmente (21) localizada entre asextremidades superior e inferior da passagem axial, primeiro e segundotampões (23, 25) localizados na passagem acima da saída, definindo umespaço de fluido aprisionado (43) entre os tampões, o método em que:(a) prover o primeiro tampão (23) com uma barreira móvel (45)montada de forma vedada no primeiro tampão, para definir um vazio vedado(46), a barreira ficando exposta ao líquido no espaço do fluido aprisionado;(b) fluir o fluido do poço para cima, através do suspensor detubulação, e para fora da saída, o fluido do poço fazendo com que atemperatura do líquido no espaço de fluido aprisionado aumente; e(c) mover a barreira para dentro para diminuir um volume do vaziovedado em resposta ao aumento na temperatura, desse modo, aumentandoum volume da cavidade do fluido aprisionado.
12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11,compreendendo adicionalmente:depois das etapas (b) e (c), cessar o fluxo do fluido do poço, oque faz com que a temperatura do fluido no espaço de fluido aprisionadodiminua; emover a barreira para fora para aumentar o volume do vaziovedado em resposta à diminuição na temperatura, desse modo, diminuindo umvolume da cavidade do fluido aprisionado.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, em que aetapa (a) compreende adicionalmente preencher o vazio vedado com um fluidocomprimível.
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, em que aetapa (a) compreende adicionalmente preencher o vazio vedado com um fluidocomprimível em uma pressão elevada acima da pressão atmosférica, então,abaixar o primeiro tampão, do um navio na superfície para o suspensor detubulação.
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, em que aetapa (a) compreende abaixar o primeiro tampão, de um navio na superfíciepara o suspensor de tubulação, e impedir que a barreira se mova para dentroem resposta a um aumento na pressão hidrostática, à medida que o primeirotampão está sendo abaixado.
BRPI1001588-4A 2009-06-03 2010-05-28 conjunto de cabeça de poço submarino e método para produzir fluido do poço BRPI1001588A2 (pt)

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