BRPI1001125A2 - Ferramenta ergonômica para exodontia atraumática - Google Patents

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Abstract

FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA. A FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA consiste numa inovadora ferramenta que vem resolver todos os problemas ligados à exodontia que, por sua própria natureza, é um processo traumático e demorado, que exige a aplicação demorada de grandes forças físicas, no qual há grandes riscos de ocorrência de graves atrogenias. Através de uma engenhosa combina de duas peças - um alicate prendedor que mantém o dente a ser extraído firmemente preso em suas pontas ativas, antes, durante e após a avulsão e um dispositivo extrator que, através de um sistema de alavanca e parafuso milimétríco, aplica lentamente, sem esforços físicos, grandes forças para a avulsão do dente - são os seguintes os avanços no Estado da Técnica trazidos pelo objeto desta Patente: 1. Elimina as inúmeras atrogenias inerentes ás exodontias tradicionais, preserva os rebordos alveolares, não causa hemorragias, elimina a possibilidade de causar trismo no paciente, 2. Tem risco próximo de zero em questões de atrogenias, tais como quebras de coroas e suas conseqúências e acidentes temporo- mandibulares, 3. Reduz o tempo de intervenções exodônticas de cerca de 40 para 4 minutos e a cicatrização para cerca de 3 dias, 4. Dispensa esforço físico do cirurgião dentista, 5. E a única ferramenta que possibilita operações delicadas e quase impossíveis de serem feitas por fórceps, permitindo que dentes sejam extraídos, com preservação do cementoblasto e tratados fora do corpo com absoluta segurança e novamente implantados, com altíssimo índice de sucesso,6. Permite, com absoluta segurança, elevar os dentes alguns milímetros, para práticas ortodónticas de altos valores de saúde e estética, 7. Por suas reduzidas dimensões permite a realização de exodontias mesmo quando os pacientes estiverem com um limite de abertura bucal reduzida, em decorrência de trismo, queilite angular ou possuírem boca pequena, como crianças, exigindo apenas 23 mm de distância das bordas incísais dos dentes anteriores superiores até as bordas incísais dos incisivos centrais inferiores, 8. Tem dimensões reduzidas, o que permite a extração de terceiros e quartos molares, 9. Dispensa o uso de brocas elétricas ou pneumáticas, para perfuração de coroas, com diminuição de tempo cirúrgico e do desconforto para os pacientes, lO. Reduz os custos de tratamentos dentários ampliando o número de beneficiários de assistência dentária, 11. Tem baixo custo, pois um único exemplar executa todas as operações de exodontia e ou retirada de próteses e pinos, diferentemente do ferramental atual que exige uma coleção de mais de 10 ferramentas, 12. Permite ser aplicado em pesquisa científica e medicina veterinária, para a exodontia em animais de pequeno, médio e grande porte e difícil manuseio, 13. Tem grande facilidade de ser usado, dispensando longos períodos de aprendizagem, 14. Devido ao seu sistema de alicate universal ajustável e ponta ativa, permite a exodontia sem apoio em nenhum dos dentes proximais.

Description

“FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMATICA” Campos desta Patente.
• Exodontia.
• Exodontia com o mínimo emprego de força física.
· Eliminação de lesões alveolares e outras iatrogenias em exodontia.
• Extração de próteses sem uso de pancadas.
• Ergonomia em ferramental de exodontia.
• Produtividade em odontologia por redução do tempo de intervenções exodônticas.
· Economia em ferramental odontológico.
Estado da Técnica.
A Odontologia tem, desde seus primórdios, uma ferramenta que praticamente se consagrou como seu símbolo: - o fórceps para extrações dentárias.
Fórceps para os especialistas, boticão para os leigos.
De fato, em seus primórdios, em tempos de quase inexistente higiene dentária e praticamente nenhuma técnica, a extração dos dentes, com abcessos ou dores insuportáveis, era a solução de urgência; a extração de todos os dentes para o uso de dentaduras era a solução planejada.
Não obstante o grande avanço atual da Odontologia, por diversos motivos ainda se pratica a extração de dentes ou exodontia; para eliminar os dentes insalváveis - ou os restos de suas raízes - para eliminar os dentes desnecessários como terceiros molares ou de siso, e, modernamente, para conseguir espaço na arcada dentária para correção de problemas de 25 oclusão e se obter resultados estéticos, como na Ortodontia.
Críticas ao Estado da Técnica.
O fórceps é uma ferramenta odontológica que exige demorada aplicação de grandes e variadas forças manuais.
Ele é um alicate, isto é, um conjunto de duas alavancas articuladas em um ponto qualquer entre suas duas extremidades, sendo as partes mais curtas destas alavancas aquelas que se aplicam ao objeto, para aproveitar o fenômeno da multiplicação de forças e abraçar os dentes firmemente e as partes mais longas, ou cabos, aqueles nos quais se aplicam as forças, pelo fechamento das mãos.
A primeira destas forças é a de constante pressão para que o dente fique preso firmemente na ferramenta, sem escapar e provocar acidentes, sem, entretanto, quebrá-lo; aparentemente simples, o fórceps exige força e sensibilidade dos cirurgiões dentistas.
Outras forças manuais são aplicadas para exercerem giros e inclinações, para todos os lados - cujo nome técnico é de luxações - que se destinam a romper as fibras que ligam o dente ao periodonto.
Outro tipo de força busca fazer com que o dente se mova no sentido de seu eixo mais longo - avulsão - e, uma vez rompidos os ligamentos com o periodonto, seja extraído da cavidade alveolar.
Para evitar vários problemas, como danos no alvéolo, sangramento abundante, quebras das coroas dos dentes, longos tempos pós-operatórios e outros; tais forças, aplicadas em condições ergonômicas extremamente adversas, exigem que a maestria do cirurgião dentista tenha que ser grande e a altura de sua força física.
No caso específico da quebra da coroa dentária, a extração das raízes passa a ser uma intervenção complicada, dolorosa e cara.
Certas extrações dentárias chegam a durar mais de 45 minutos.
O próprio orçamento feito pelo cirurgião dentista contempla tais acidentes, o que eleva os custos dos tratamentos dentários.
Além dos problemas acima citados, o ferramental é caro e múltiplo: - o ferramental básico consiste em uma coleção de 8 fórceps para adultos e 2 fórceps para crianças, além de numerosas ferramentas auxiliares.
Assim, o Estado da Técnica em exodontia a fórceps, é uma fonte de riscos, problemas, custos, sofrimento de pacientes e exigência para os cirurgiões da rara combinação de grande força manual e delicadeza de movimentos, em más condições ergonômicas.
Em função de tais condições, incompatíveis com os grandes avanços da Odontologia nos último 20 anos, vários pesquisadores desenvolveram instrumentos que empregam roldanas, alavancas e parafusos para, com menor esforço físico, promover exodontias de forma mais segura, com maior acurácia, menores riscos e menores lesões.
Tais aparelhos não são fabricados no Brasil, são muito caros e os modelos disponíveis no mercado são bastante primários, embora sejam belas peças metálicas, construídos em aços inoxidáveis de alta qualidade.
Uma vez tendo sido criado um mercado cativo para tais aparelhos, como acontece frequentemente no mercado odontológico, eles se mantiveram em tais formas iniciais sem evolução, uma vez que não enfrentavam concorrência.
Avanços trazidos ao Estado da Técnica pelo objeto desta Patente.
O objeto desta Patente - “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” - faz avançar o Estado da Técnica por vários motivos que serão a seguir listados e oportunamente demonstrados.
Antes devemos nos lembrar que Odontologia é a disciplina dos detalhes, das frações de milímetro, conjunção de tecnologia e arte, de saúde e beleza.
Poucos detalhes somáticos do Homem moderno são tão expostos à vida social como os dentes.
Numa época de valorização do corpo, como a atual, não só a higidez, mas, sobretudo, a beleza de um sorriso é que decide uma chance profissional, um encontro pessoal e, até mesmo, saúde psicológica, como fruto de auto- imagem positiva.
A moderna Ortodontia se exerce numa época que a consciência da higiene dentária é firmemente estabelecida entre as pessoas mais jovens; as grandes reabilitações orais vão cedendo lugar às práticas de oclusão saudável e beleza.
Assim, o ferramental, as técnicas e os insumos da odontologia devem, cada vez mais, respeitar o preceito magno das ciências da cura: - “primum non nocere”, isto é, antes de tudo, não ferir, não lesar.
A exodontia pode ser extremamente lesiva; lesar os alvéolos, lesar a articulação temporo-mandibular, o ouvido interno, os seios faciais, levar a pós-operatórios tão demorados que interferem na vida econômica e social dos pacientes e todos estes inconvenientes ferem o princípio básico das artes das curas: - primum non nocerel
A “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”,
objeto desta Patente:
1. Elimina as inúmeras iatrogenias inerentes às exodontias tradicionais, preserva os rebordos alveolares, não causa hemorragias, elimina a possibilidade de causar trismo no paciente,
2. Tem risco próximo de zero em questões de iatrogenias, tais como quebras de coroas e suas conseqüências e acidentes temporo- mandibulares,
3. Reduz o tempo de intervenções exodônticas de cerca de 40 para 4 minutos e a cicatrização para cerca de 3 dias,
4. Dispensa esforço físico do cirurgião dentista,
5. É a única ferramenta que possibilita operações delicadas e quase impossíveis de serem feitas por fórceps, permitindo que dentes sejam extraídos, com preservação do cementoblasto e tratados fora do corpo com absoluta segurança e novamente implantados, com altíssimo índice de sucesso,
6. Permite, com absoluta segurança, elevar os dentes alguns milímetros, para práticas ortodônticas de altos valores de saúde e estética,
7. Por suas reduzidas dimensões permite a realização de exodontias mesmo quando os pacientes estiverem com um limite de abertura bucal reduzida, em decorrência de trismo, queilite angular ou possuírem boca pequena, como crianças, exigindo apenas 23 mm de distância das bordas incisais dos dentes anteriores superiores até as bordas incisais dos incisivos centrais inferiores,
8. Tem dimensões reduzidas, o que permite a extração de terceiros e quartos molares,
9. Dispensa o uso de brocas elétricas ou pneumáticas, para perfuração de coroas, com diminuição de tempo cirúrgico e do desconforto para os pacientes, 10. Reduz os custos de tratamentos dentários ampliando o número de beneficiários de assistência dentária,
11.Tem baixo custo, pois um único exemplar executa todas as operações de exodontia e ou retirada de próteses e pinos, diferentemente do
ferramental atual que exige uma coleção de mais de 10 ferramentas,
12. Permite ser aplicado em pesquisa científica e medicina veterinária, para a exodontia em animais de pequeno, médio e grande porte e difícil manuseio,
13. Tem grande facilidade de ser usado, dispensando longos períodos de aprendizagem,
14. Devido ao seu sistema de alicate universal ajustável e ponta ativa, permite a exodontia sem apoio em nenhum dos dentes proximais.
Ilustração e funcionamento da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, objeto desta Patente.
A “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), objeto desta Patente, consiste num inovador e engenhoso conjunto de duas peças independentes e acopláveis apenas por justaposição, de dimensões reduzidas, baseadas nas aplicações dos princípios das máquinas básicas - alavancas, parafusos e cordas, com dispensa de roldanas - para um simples 20 e eficaz funcionamento, de forma que a multiplicação de forças seja feita milimetricamente sob total controle e sem esforços físicos do cirurgião dentista, para evitar iatrogenias e permitir as delicadas operações de tratamentos e avulsões seguidas ou não de re-implantações.
Este conjunto de duas peças, independentes e acopláveis entre si, possui 25 um grupo de dispositivos, facilmente ajustáveis e delas removíveis, que serão oportunamente descritas e ilustradas ao longo deste Relatório; este grupo de dispositivos consiste de chavetas de torque, pontas ativas, bases de apoio, clip fixador da corda e a corda que será ilustrada na Figura 7, mas que será citada como corda (34), antecipadamente, neste Relatório.
Para facilitar a compreensão do funcionamento da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), serão descritos, primeiramente o funcionamento de cada uma de suas duas peças constituintes, em seguida serão descritos detalhes das mesmas e, finalmente o funcionamento de ambas acopladas.
A Figura 1é uma vista superior, esquemática, em dimensões próximas da real, mas sem guardar as devidas proporções para ampliar detalhes, para 5 maior facilidade de compreensão, da primeira destas peças que formam a “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” e é denominada alicate prendedor (1A), na qual vemos a haste esquerda (2), a haste direita (3), as pontas ativas (14), móveis, mas mantidas fixadas em posição, para não se deslocarem durante o uso, pelas molas (13), que 10 pressionam as pontas ativas (14) quando inseridas nos orifícios (14A) de ambas as hastes; pelos colos (15), das pontas ativas (14) que serão fixadas as pontas da corda (34) a ser descrita a frente.
Ainda na Figura 1 vemos, também, a mola facilitadora de operação (6), que se insere nas sedes (7), cuja função é manter a haste esquerda (2) e a haste 15 direita (3) sempre afastadas, de forma que a o alicate prendedor (1A) está sempre disponível para acessar facilmente a região onde será aplicado; vemos também, a extremidade distai (3A) da haste direita (3), o orifício de rosca milimétrica (9), a porca milimétrica (8), por onde passa, ao ser girado, o parafuso de passo milimétrico (10), solidário ao dispositivo de torque (12), 20 com seu rasgo (13R), para a passagem da chaveta de torque (13A), mostrada na Figura 4; a mola (16) e o terminal de ajuste rápido (11), solidário ao dispositivo de torque (12).
Pela Figura 1 vê-se que, quando o terminal de ajuste rápido (11) é girado pelos dedos do operador, o dispositivo de torque (12) e o parafuso de passo 25 milimétrico (10) também são girados e a extremidade do parafuso de passo milimétrico (10) se aproxima, velozmente e sem exigir esforços, da extremidade inferior (2A), da haste esquerda (2), fazendo diminuir a distância (2B), até tocar a extremidade distai (2A), da haste esquerda (2), funções estas que são executadas delicadamente, com um simples girar das 30 pontas dos dedos indicador e polegar do cirurgião dentista, o qual mantém em suas mãos as duas hastes, posicionando as partes das mesmas, que contém as pontas ativas (14), nas posições e locais exatos dos dentes sob tratamento; quando, certo de que as pontas ativas (14) estão em seus lugares corretos, a chaveta de torque (13A) mostrada na Figura 4, que pode passar pelo rasgo (13R) do dispositivo de torque (12), de forma que este possa ser girado até aplicar a força correta sobre os dentes através das 5 pontas ativas (14), força esta que é conseqüência do efeito do conjunto de duas alavancas, de apoio intermediário, formado pela haste esquerda (2) e haste direita (3), que giram em torno do ponto de apoio realizado pelo eixo de giração (5).
A chaveta de torque (13A), não mostrada nessa Figura 1, pode passar pelo 10 rasgo (13) do dispositivo de torque (12), no interior do qual fica mantida sob pressão pela mola de fixação (16), para que, na medida em que gira o dispositivo de torque (12), a mesma possa ser facilmente mudada de posição, para frente ou para trás, para não ter seu poder de girar impedido pelo rosto ou queixo do paciente.
Ainda na mesma Figura 1 vemos que apenas pelas forças alocadas pelo operador nas pontas de seus dedos polegar e indicador, sobre a chaveta de torque (13A), o parafuso de passo milimétrico (10) é girado e inicia a fazer força sobre a extremidade distai (2A) da haste esquerda (2), sendo que esta força pode ser regulada pela experiência do operador ou controlada através 20 do torquímetro (17), colocado na extremidade inferior (3A) da haste direita (3).
A Figura 2 é uma vista superior, esquemática, em dimensões próximas da real, mas sem guardar as devidas proporções, para ampliação de detalhes, para maior facilidade de compreensão, da segunda peça do conjunto de 25 duas peças que formam a “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” e denominada extrator (1B); nessa Figura 2 vemos a haste (18) que se alarga em sua parte terminal, que fica no exterior da boca do paciente e forma a manopla de operação (19), vazada pela janela (20), no interior da qual corre o carrinho tensor (21), o qual, em sua 30 parte superior tem o ressalto fixador (22), da corda (34) ilustrada na Figura 7; dito ressalto fixador (22) que tem, em sua parte central, o sulco (24); vemos, também, o parafuso milimétrico sem fim (23), que atravessa o orifício rosqueado (25), do carinho tensor (21), provocando, sem esforços físicos do cirurgião dentista, o seu movimento em direção à parte proximal do dispositivo ou o seu recuo, o dispositivo de torque (27), o rasgo (28), para passagem e fixação da chaveta de torque (13A), mostrada na Figura 4, do dispositivo de torque (27) e o terminal rápido (26).
Na Figura 2 vemos também o rasgo (30) para movimentação da corda (34) ilustrada na Figura 7, os três orifícios rosqueados (29), por onde passarão os parafusos de fixação das bases de apoio, a serem descritas oportunamente, e as três molas (29A) que manterão em posição estes parafusos; a função 10 das molas (29A) é pressionar os parafusos no interior dos orifícios rosqueados (29) para mantê-los em posição durante a operação da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”.
O funcionamento das regulagens do extrator (1B) é o seguinte: - as alturas, com que o mesmo se apoiará nos dentes ou gengivas vizinhas ao dente em 15 tratamento, será determinada por duas bases de apoio que, por parafusos mantidos em posição pelas molas (29A), ficarão corretamente posicionadas quanto a altura e outros ajustes horizontais do campo cirúrgico; o carrinho tensor (21), movimenta-se em direção à parte distai do extrator (1B), a princípio pela rotação do terminal rápido (26), a qual é feita suavemente e 20 sem necessidade de exercer força, pelo operador, com as pontas do dedo polegar e do dedo indicador, de forma que o carrinho tensor (21), atravessado pelo parafuso milimétrico sem fim (23) que atravessa o orifício rosqueado (25), do carinho tensor (21) ao girar, faz o mesmo se movimentar. O funcionamento da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA 25 ATRAUMÁTICA” que compreende o alicate prendedor (1A) e o extrator (1B), devidamente acoplados por simples justaposição, será explicado após a descrição e o detalhamento das peças que formam o grupo de dispositivos que consiste de chavetas de torque, pontas ativas, bases de apoio, corda e clip fixador da corda, o que será feito a seguir.
As Figuras 3 e 3A ilustram as pontas ativas (14); a Figura 3 é uma vista frontal, esquemática e a Figura 3A é uma vista lateral, esquemática, com um giro de 90° da ponta ativa (14), em relação à mesma, como mostrada na Figura 3; em ambas vemos os sulcos (14B), os colos (15) e o pino de encaixe (14C), que se encaixam nos orifícios (14A) tanto da haste esquerda
(2) como da haste direita (3), onde ficam firmemente posicionados pelo efeito das molas (13), conforme mostrado na Figura 1, embora possam ser 5 girados em cerca de 360°, de forma que as pontas ativas (14) possam ser aplicadas tanto às exodontias dos dentes largos (molares), como longos, (incisivos); vemos também os ressaltos (14D) dos pinos de encaixe (14C) das pontas ativas (14), cujas funções são manter a corda (34), a serem oportunamente descritas, em posição correta entre os colos (15) e os 10 ressaltos (14D).
A Figura 3B é uma vista lateral, esquemática de parte da extremidade proximal da haste esquerda (2), conforme Figura 1, onde se vê um orifício (14A) e um tipo de mola (13) neste caso, um modelo clássico de mola espiral que penetra parcialmente em um orifício com a finalidade de pressionar e 15 manter preso um pino qualquer que nele seja encaixado; tal forma de manter pressionado um pino no interior de um orifício é apenas um exemplo de como tal efeito pode ser conseguido, uma vez que diversos recursos podem ser usados sem alterar o escopo desta Patente, pois o que se quer destacar é o imenso valor prático da firme fixação das pontas ativas (14), da Figura 1; 20 uma vez fixada a posição pelo operador, as mesmas ficam assim fixadas e não é necessário fazer nenhum outro ajuste.
As pontas ativas (14) têm a forma aqui mostrada como preferencial, uma vez que tal forma se presta a todas as necessidades de uso da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” e sua versão única é extremamente econômica; não obstante, seus tamanhos e formas podem ter outras execuções.
A Figura 4 é uma vista superior, esquemática, que mostra a chaveta de torque (13A), que pode atuar no rasgo (13) ilustrado na Figura 1 ou no rasgo de movimentação (30) da corda (34), a ser mostrada oportunamente e ainda 30 não ilustrada nessas figuras, e a função da dita chaveta de torque (13A) é servir de alavanca para imprimir torque, respectivamente, ao dispositivo de torque (12) ilustrado na Figura 1 e ao dispositivo de torque (27) ilustrado na Figura 2; no interior de ambos estes dispositivos se encontram, respectivamente, a mola (16) e a mola (29A), cujas funções são manter estas peças fixadas nas posições em que os operadores as colocarem, embora, por um simples toque intencional dos dedos, tais molas permitem a 5 movimentação das chavetas, no interior do rasgo (13) ilustrado na Figura 1 ou no rasgo de movimentação (30) da corda (34) ilustrado na Figura 2 e serão giradas entre os dedos indicador e polegar, para exercer o torque necessário nas partes da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1) onde isto se realiza.
Vemos na Figura 4 o parafuso de passo milimétrico (10), solidário ao dispositivo de torque (12), com seu rasgo (13), para a passagem da chaveta de torque (13A) e o terminal de ajuste rápido (11), solidário ao dispositivo de torque (12) e a mola (16); vê-se, nessa Figura, que a chaveta de torque (13A) pode assumir qualquer posição no interior do rasgo (13) e até mesmo 15 ser retirada.
A Figura 5 é uma vista lateral, esquemática, da extremidade proximal da haste (18), do extrator (1B), da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), mostrada em vista superior na Figura 2, que é a forma em que a haste (18) é introduzida dentro da cavidade oral do 20 paciente, para mostrar as bases de apoio (31), conforme a mesma Figura 2; nesta Figura 5 vemos as molas (29A), que servem para manter os parafusos (32) firmemente nas posições determinadas pelo operador, tanto no que toca às alturas quanto às posições horizontais dos mesmos; vemos, também, o rasgo de movimentação (30), por onde passará a corda (34), vinda do 25 carrinho tensor (21), mostrado na Figura 2, para enlaçar as pontas ativas (14), do alicate prendedor (1A), mostrados na Figura 1, através das quais o dente (D1) será extraído; vemos, também, os parafusos (32) e os orifícios rosqueados (29), através dos quais os parafusos (32) atravessam a haste (18), as bases de apoio (31) com seus coxins flexíveis (33), que amenizam o 30 contanto com os dentes vizinhos ao dente a ser extraído (D1) ou, no caso da faltas de um destes, ou mesmo de ambos, para amenizar o contato com a gengiva do paciente e que servem de apoio à “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), quando a mesma é operada.
A Figura 5A é uma vista superior de uma base de apoio (31), na qual vemos o parafuso (32) e a seta curvilínea “A-B” para indicar que a mesma pode ser firmemente posicionada em qualquer posição horizontal, quando girada, para se adaptar melhor ao campo cirúrgico ao qual é aplicada.
A Figura 6 é uma vista superior, esquemática, sem obediência às proporções, da extremidade distai do extrator (1B), que serve para mostrar o carrinho tensor (21), já mostrado na Figura 2, e o clip prendedor (35) da 10 corda (34), o qual mantém a corda (34) posicionada sem causar embaraços à operação de ajuste preliminar da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), para a avulsão total ou parcial de um dente, ou raiz, qualquer; vemos, também, uma parte da haste (18) e sua manopla de operação (19), com sua janela (20), o ressalto fixador (22) da 15 corda (34), não mostrada nesta Figura 6, o parafuso milimétrico (23), acionador do carinho tensor (21), o dispositivo de torque (27) e o terminal rápido (26).
O clip prendedor (35) da corda (34) é um dos detalhes simples, mas de alto valor, típico dos cuidados com que devem ser construídos os dispositivos 20 das ferramentas usadas em Odontologia; o clip prendedor (35) da corda (34) mantém a mesma presa ao ressalto fixador (22) da corda (34), garantindo que a corda (34) não se deslocará enquanto a “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1) estiver sendo ajustada, sendo que a corda (34) abraçará firmemente, por amarração ou 25 qualquer outro meio adequado, as pontas ativas (14), por seus colos (15) e os dentes ou coroas assim extraídos, não criarão o risco de serem engolidos pelos pacientes.
A Figura 7 é uma vista superior, esquemática, do alicate prendedor (1A) e do extrator (1B), colocado sobre ele, por simples superposição, em posição de funcionamento da “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1); nesta Figura 7 serão mostradas também as relações entre as pontas ativas (14), a corda (34), o carrinho tensor (21) e o rasgo de movimentação (30) da corda (34). Nesta Figura 7 vemos o alicate prendedor (1A), a haste esquerda (2), a haste direita (3) e, através do rasgo de movimentação (30) da corda (34), representado na Figura de forma exagerada, para facilitar a compreensão do funcionamento da 5 “FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA” (1), permitindo, assim, a visão das pontas ativas (14), posicionadas nas extremidades de ambas as hastes e abraçando o dentre a ser extraído (D1), seus colos (15), nos quais estão amarradas as duas pontas da corda (34), cujo tamanho é calculado para que a mesma se enlace e se fixe no ressalto 10 (22) do carrinho tensor (21); depreende-se, pela Figura 7 que, exceto quanto ao fato de ter suas duas pontas amarradas nos colos (15) das pontas ativas (14), a corda (34) é um dispositivo que tem sua alça livre para se movimentar, o que permite que a mesma seja então posicionada da seguinte forma: - uma vez o alicate prendedor (1A) estando posicionado e firmemente 15 ajustado ao dente a ser extraído (D1), o extrator (1B) é colocado acima do alicate prendedor (1A), a corda (34), é passada de baixo para cima pelo rasgo de movimentação (30) e é também passada pelo ressalto (22) do carrinho tensor (21), o qual foi previamente posicionado pelo parafuso milimétrico (23) na posição proximal extrema da janela (20) e mantido nesta 20 posição pelo clip prendedor (35); delicadamente e sem necessidade de esforços físicos, o cirurgião dentista inicia a girar, com os dedos, indicador e polegar, o terminal rápido (26) até que, com o recuo do carinho tensor (21), em direção à parte distai da janela (20), a corda (34) fica levemente tracionada, quando, então, o cirurgião inicia a avulsão propriamente dita, por 25 acionar, também por força dos dedos indicador e polegar, a chaveta de torque (13A) e aciona o dispositivo de torque (27) e a corda (34), em função da força que o sistema de alavancas criado por este dispositivo de torque
(27) agindo sobre o parafuso milimétrico (23), transforma, em razão da alteração da direção do seu movimento horizontal em movimento vertical, pelo rasgo de movimentação (30) da corda (34) e, assim, lentamente, exerce grande força de tração vertical sobre as pontas ativas (14) e estas sobre o dente a ser extraído (D1), deslocando-o de seu alvéolo, sem traumatismos. No caso de extração de uma raiz, a mesma é penetrada por um parafuso de rosca do tipo soberba em cuja cabeça se amarra uma das extremidades da corda (35), sendo que a outra extremidade da corda (34), por qualquer forma, é fixada ao carrinho tensor (21), sendo esta operação de extração da raiz idêntica à extração de um dente.

Claims (11)

1.“FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, que reduz o tempo de intervenções exodônticas de cerca de 40 para 4 minutos e a cicatrização para cerca de 3 dias, elimina as inúmeras iatrogenias inerentes às exodontias tradicionais, preserva os rebordos alveolares, não causa hemorragias, elimina a possibilidade de causar trismo no paciente, dispensa esforço físico do cirurgião dentista, tem risco próximo de zero em questões de iatrogenias, tais como quebras de coroas e suas conseqüências e acidentes temporo-mandibulares, possibilita operações delicadas e quase impossíveis de serem feitas por fórceps, permitindo que dentes sejam extraídos, com preservação do cementoblasto e tratados fora do corpo com absoluta segurança e novamente implantados, com altíssimo índice de sucesso, permite com absoluta segurança, elevar os dentes alguns milímetros, dispensa o uso de brocas elétricas ou pneumáticas, para perfuração de coroas, com diminuição de tempo cirúrgico e do desconforto para os pacientes, tem baixo custo, pois um único exemplar executa todas as operações de exodontia e ou retirada de próteses e pinos, diferentemente do ferramental atual que exige uma coleção de mais de 10 ferramentas, devido ao seu sistema de alicate universal ajustável e ponta ativa, permite a exodontia sem apoio em nenhum dos dentes proximais, tem dimensões reduzidas, o que permite a extração de terceiros e quartos molares, que utiliza um sistema baseado nas aplicações dos princípios das máquinas básicas - alavancas, parafusos e cordas, com dispensa de roldanas, caracterizado por ser basicamente constituído de conjunto de duas peças independentes e acopláveis apenas por justaposição, de dimensões reduzidas e que possui um grupo de dispositivos, facilmente ajustáveis e delas removíveis, consistindo de chavetas de torque, pontas ativas, bases de apoio, uma corda e seu clip fixador; pelo alicate prendedor (1A), dispor de uma haste esquerda (2) e uma haste direita (3), pontas ativas (14) móveis, mas mantidas fixamente em posição, molas (13), que pressionam as pontas ativas (14) quando inseridas nos orifícios (14A) de ambas as hastes e pelos colos (15) das pontas ativas (14) serem fixadas as pontas da corda (34), e ainda mola (6) que se insere nas sedes (7), possuindo ainda uma extremidade distai (3A) da haste direita (3), que dispões de um orifício de rosca milimétrica (9), porca milimétrica (8), por onde passa, ao ser girado, o parafuso de passo milimétrico (10), solidário ao dispositivo de torque (12), com seu rasgo (13R), para a passagem da chaveta de torque (13A); mola (16) e o terminal de ajuste rápido (11), solidário ao dispositivo de torque (12),
2.“FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de torque (12) ser girado até aplicar a força correta sobre os dentes através das pontas ativas (14), força esta que é conseqüência do efeito do conjunto de duas alavancas, de apoio intermediário, formado pela haste esquerda (2) e haste direita (3), que giram em torno do ponto de apoio realizado pelo eixo de giração (5).
3.FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela chaveta de torque (13A), passar pelo rasgo (13) do dispositivo de torque (12), no interior do qual fica mantida sob pressão pela mola de fixação (16), para que, na medida em que gira o dispositivo de torque (12), a mesma possa mudar de posição, para frente ou para trás.
4.FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato ao ser aplicada uma força sobre a chaveta de torque (13A), o parafuso de passo milimétrico (10) é girado e inicia a fazer força sobre a extremidade distai (2A) da haste esquerda (2), sendo que esta força pode ser regulada pela experiência do operador ou controlada através do torquímetro (17), colocado na extremidade inferior (3A) da haste direita (3).
5. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo extrator (1B) possuir uma haste (18) que se alarga em sua parte terminal, que fica no exterior da boca do paciente e forma a manopla de operação (19), vazada pela janela (20), no interior da qual corre o carrinho tensor (21), o qual, em sua parte superior tem o ressalto fixador (22), da corda (34), dito ressalto fixador (22) que tem, em sua parte central, um sulco (24); e ainda um parafuso milimétrico sem fim (23), que atravessa o orifício rosqueado (25) do carinho tensor (21), dispositivo de torque (27), rasgo (28), para passagem e fixação da chaveta de torque (13A) do dispositivo de torque (27) e o terminal rápido (26); um rasgo (30) para movimentação da dita corda (34) três orifícios rosqueados (29), por onde passarão os parafusos de fixação das bases de apoio e as três molas (29A) que manterão em posição estes parafusos que pressionam os parafusos no interior dos orifícios rosqueados (29).
6. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo funcionamento das regulagens do extrator (1B) ser o seguinte: - as alturas, com que o mesmo se apoiará nos dentes ou gengivas vizinhas ao dente em tratamento, será determinada por duas bases de apoio que, por parafusos mantidos em posição pelas molas (29A), ficarão corretamente posicionadas quanto a altura e outros ajustes horizontais do campo cirúrgico; o carrinho tensor (21), movimenta-se em direção à parte distai do extrator (1B), a princípio pela rotação do terminal rápido (26), a qual é feita suavemente e sem necessidade de exercer força, pelo operador, com as pontas do dedo polegar e do dedo indicador, de forma que o carrinho tensor (21), atravessado pelo parafuso milimétrico sem fim (23) que atravessa o orifício rosqueado (25), do carinho tensor (21) ao girar, faz o mesmo se movimentar.
7. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas pontas ativas (14) possuírem sulcos (14B), os colos (15) e o pino de encaixe (14C), que se encaixam nos orifícios (14A) tanto da haste esquerda (2) como da haste direita (3), onde ficam firmemente posicionados pelo efeito das molas (13) e ainda os ressaltos (14D) dos pinos de encaixe (14C) das pontas ativas (14), cujas funções são manter a corda (34) em posição correta entre os colos (15) e os ressaltos (14D).
8. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela chaveta de torque (13A) poder atuar no rasgo (13) ou no rasgo de movimentação (30) da corda (34) e pela função da dita chaveta de torque (13A) ser alavanca para imprimir torque ao dispositivo de torque (12) e ao dispositivo de torque (27) e ainda pelo fato de no interior de ambos estes dispositivos se encontram, respectivamente, a mola (16) e a mola (29A), que mantêm estas peças fixadas nas posições em que os operadores as colocarem, e por tais molas permitirem a movimentação das chavetas, no interior do dito rasgo (13) ou no rasgo de movimentação (30) da corda (34).
9. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo parafuso de passo milimétrico (10) ser solidário ao dispositivo de torque (12), com seu rasgo (13), para a passagem da chaveta de torque (13A) e o terminal de ajuste rápido (11), solidário ao dispositivo de torque (12) e a mola (16e que a chaveta de torque (13A) pode assumir qualquer posição no interior do rasgo (13) e até mesmo ser retirada.
10. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela haste (18), do extrator (1B) possuir bases de apoio (31), molas (29A), que servem para manter os parafusos (32) firmemente nas posições determinadas pelo operador, tanto no que toca às alturas quanto às posições horizontais dos mesmos; rasgo de movimentação (30), por onde passará a corda (34),vinda do carrinho tensor (21) para enlaçar as pontas ativas (14), do alicate prendedor (1A), parafusos (32) e orifícios rosqueados (29), através dos quais os parafusos (32) atravessam a haste (18), as bases de apoio (31) com seus coxins flexíveis (33) e ainda um clip prendedor (35) da corda (34).
11. FERRAMENTA ERGONÔMICA PARA EXODONTIA ATRAUMÁTICA”, de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado pelo alicate prendedor (1A) e o extrator (1B) serem acoplados por simples justaposição e por sua operação ocorrer pelas duas pontas serem amarradas nos colos (15) das pontas ativas (14), sendo a corda (34) um dispositivo que tem sua alça livre para se movimentar, e ainda estando o alicate prendedor (1A) posicionado e firmemente ajustado ao dente a ser extraído (D1), o extrator (1B) é colocado acima do alicate prendedor (1A), a corda (34), é passada de baixo para cima pelo rasgo de movimentação (30) e é também passada pelo ressalto (22) do carrinho tensor (21), o qual foi previamente posicionado pelo parafuso milimétrico (23) na posição proximal extrema da janela (20) e mantido nesta posição pelo clip prendedor (35); delicadamente e sem necessidade de esforços físicos, o cirurgião dentista inicia a girar, com os dedos, indicador e polegar, o terminal rápido (26) até que, com o recuo do carinho tensor (21), em direção à parte distai da janela (20), a corda (34) fica levemente tracionada, quando, então, o cirurgião inicia a avulsão propriamente dita, por acionar, também por força dos dedos indicador e polegar, a chaveta de torque (13A) e aciona o dispositivo de torque (27) e a corda (34), em função da força que o sistema de alavancas criado por este dispositivo de torque (27) agindo sobre o parafuso milimétrico (23), transforma, em razão da alteração da direção do seu movimento horizontal em movimento vertical, pelo rasgo de movimentação (30) da corda (34) e, assim, lentamente, exerce grande força de tração vertical sobre as pontas ativas (14) e estas sobre o dente a ser extraído (D1), deslocando- o de seu alvéolo, sem traumatismos.
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