BRPI1000676A2 - composição alimentìcia à base de uréia pecuária revestida para liberação ruminal sustentada e processo para sua preparação - Google Patents

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Abstract

COMPOSIçãO ALIMENTìCIA á BASE DE URéIA PECUáRIA REVESTIDA PARA LIBERAçãO RUMINAL SUSTENTADA E PROCESSO PARA SUA PREPARAçãO A presente invenção trata particularmente de uma composição alimentícia á base de uréia, a qual confere à uréia a característica de liberação sustentada no rúmen do animal. A presente invenção trata ainda de um processo para a preparação da dita composição alimentícia. A composição alimentícia segundo a presente invenção compreende, em porcentagem peso, de 20 a 99,2% de uréia, de 0,2 a 20% de revestimento hidrofóbico baseado em ceras animais, de 0,1 a 10% de agente modulador de ponto de fusão e plasticidade, de 0,1 a 10% de um veículo hidrofóbico, de 0,4 a 20% de agente secante, de O a 10% de agente secante deslizante e de O a 10% de agente plastificante.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção Composição Alimentícia à Base de Uréia Pecuária Revestida para Liberação Ruminal Sustentada, e Processo para sua Preparação
Campo da Invenção
A presente invenção trata particularmente de uma composição que visa otimizar o uso da uréia pecuária como insumo destinado à nutrição de animais ruminantes. Mais particularmente, a presente invenção trata de uma composição alimentícia à base de uréia pecuária, a qual confere a esta a característica de liberação sustentada no rúmen do animal. A presente invenção contempla ainda um processo para a preparação da dita composição alimentícia.
Fundamentos da Invenção
A alimentação responde pela maior parcela dos custos de produção da pecuária bovina, sendo a proteína a fração do alimento que possui maior custo relativo dentre os demais nutrientes. A utilização da uréia pecuária como fonte indireta de proteína ou "nitrogênio não protéico" (NNP) na pecuária tem como principal objetivo a diminuição dos custos de produção.
No Brasil, o uso da uréia pecuária é especialmente importante, pois a grande maioria dos pecuaristas utiliza o sistema de produção a pasto. Pasto este que é carente em proteínas, cenário bem diferente ao dos países de clima temperado, onde as pastagens são normalmente mais ricas em proteínas.
Os bovinos, caprinos e ovinos são eficientes utilizadores do NNP oriundo da uréia pecuária, pois conseguem através da microbiota ruminal transformar este nitrogênio em proteína de excelente qualidade. No rúmen, primeiro estômago desses animais, a microbiota utiliza o NNP oriundo da uréia para o seu próprio crescimento, representando justamente essas bactérias e protozoários o melhor aporte de proteína nutricional aos ruminantes, a chamada proteína microbiana.
A uréia pecuária comum é rapidamente transformada em amônia livre pela ação das ureases presentes no rúmen. A microbiota ruminal, no entanto, é incapaz de aproveitar todo esse aporte de NNP num curto espaço de tempo, pois além do nitrogênio há a necessidade de energia disponível e outros nutrientes, simultaneamente, para realizar a síntese de proteína microbiana. Esses nutrientes e energia disponível normalmente são fornecidos pela digestão de carboidratos, forrageiras e grãos, que possuem tempo de degradação ruminal médio de 8 horas, bastante inferior ao da uréia pecuária comum. O pico de liberação da uréia pecuária normal ocorre cerca de 15 minutos depois da ingestão, mantendo-se por cerca de 45 minutos, quando ocorre sua liberação total, muito antes do platô de liberação de nutrientes pela digestão das fibras, que ocorre de 1 a 6 horas.
Assim, todo aporte de NNP oriundo da uréia só está presente nos primeiros 15% do tempo da digestão, causando dois problemas importantes. O primeiro se relaciona a insuficiência de nitrogênio para produção de proteína microbiana durante os 85% de tempo final da digestão, o que diminui o desempenho dos animais, e o segundo, se relaciona a alta probabilidade de haver excesso de amônia livre e, conseqüentemente, a intoxicação do animal.
Além dessas desvantagens, a uréia pecuária comum não é palatável aos animais, pois os ruminantes apreciam alimentos com pH levemente baixo e a uréia normalmente alcaliniza as dietas, o que muitas vezes diminui a ingestão voluntária do sal mineralizado com uréia.
Uma forma de se atenuar esses problemas ou desvantagens é representada pelo uso da uréia pecuária revestida, que é lentamente degradável no rúmen, proporcionando aporte de NNP durante todo processo de digestão, aumentando a produção de proteína microbiana, e conseqüentemente o desempenho dos animais, além de diminuir os riscos de intoxicação.
O uso de uréia pecuária revestida proporciona ainda um aumento no desempenho nutricional, pois passa a apresentar menor taxa de degradação ruminal, fornecendo NNP gradualmente por até 8 a 9 horas após a ingestão.
Soma-se às vantagens acima, a melhoria na estabilidade/prazo de validade do produto pelo fato de a uréia revestida não ser higroscópica e não liberar todo o NNP de uma só vez na presença de água. Isso facilita sua utilização em cocho sem cobertura, minimizando os riscos de intoxicação dos animais que ingerem a água acumulada da chuva no cocho de sal. Este é o principal fator de toxidez aos bovinos: beber água no cocho, repleta de amônia.
Diversas pesquisas têm sido direcionadas para controlar a taxa de liberação de NNP e o resultante equilíbrio nos níveis de amônia, ambos no rúmen do animal. Basicamente, para atingir esse objetivo, duas abordagens se apresentam como possíveis no revestimento da uréia:
- Método Químico - Procedimento baseado na reação da uréia com reagentes químicos, ocasionando a formação de composto insolúvel em água. Diversas técnicas envolvendo método químico são descritas na literatura, como por exemplo, na patente US 6,231,895, que descreve a produção de uréia de liberação gradual a partir da reação de polimerização in situ que ocorre entre uréia e grupamentos isocianato. Como vantagem principal, esse processo permite uma eficiente proteção de solubilização da uréia em ambiente aquoso. Todavia, isto pode configurar também em uma desvantagem, já que a uréia pode apresentar solubilização extremamente lenta, podendo ser eliminada pelo animal antes mesmo de ter cumprido seu papel de fornecimento de nitrogênio necessário para a síntese protéica. Outras desvantagens que podem dificultar o emprego dessa metodologia são as dificuldades técnicas de produção, pois o processo está baseado em reação química que deve ser rigidamente controlada em função do uso de solventes e reagentes químicos tóxicos. Adicionalmente, o procedimento é de execução complicada, por envolver múltiplas etapas e exigir um aparato industrial complexo, o que certamente encarece o preço final do produto. Outras técnicas também podem ser empregadas, tais como a complexação de uréia e formaldeído, formando uma resina plástica, conforme publicação do pedido de patente Pl 0308607-0, mas que também podem apresentar os mesmos inconvenientes supracitados.
- Método Físico - Procedimento baseado no recobrimento físico do granulo de uréia, agindo como uma barreira protetora ao contato da água, o que retarda a solubilização da uréia. Diversos tipos de recobrimentos físicos estão descritos na literatura, sendo que a maior parte deles envolve o emprego de substâncias hidrofóbicas, que quando utilizadas para recobrimento do grânulo de uréia permitem a sua proteção frente ao contato com a água, retardando a solubilização. Dentre as estratégias já testadas, pode-se citar o revestimento de grânulos de uréia com diversos óleos vegetais, como por exemplo, o óleo de tungue, linhaça, dendê, etc., e com polímeros, tais como diversas gomas naturais. É conhecida também a associação de mistura de melaço com óleos vegetais, o que além da proteção hidrofóbica proporcionada pelo óleo vegetal, possui a propriedade palatabilizante do açúcar. Outra técnica possível desse método de revestimento encontra-se descrita no pedido de patente internacional W096/01794, definida pelo uso de substâncias inorgânicas, tais como oxicloreto e oxisulfato de magnésio, que atuam como "cimentos" na superfície do grânulo, protegendo-o da solubilização aquosa.
Dentre os métodos de recobrimento acima citados, o método físico é mais amplamente utilizado em função de sua facilidade de aplicação, ao seu relativo baixo custo e facilidade de execução industrial, já que o processo, via de regra, não envolve muitas etapas e tampouco emprega equipamentos muito sofisticados.
Porém, um grande inconveniente é a baixa eficiência do método no sentido de retardar a solubilização de uréia pecuária. Isso é justificado pelo fato do recobrimento físico em muitos casos não ter homogeneidade adequada, deixando poros na superfície do grânulo que facilitam a entrada de água e conseqüente solubilização da uréia. Antecedentes da Invenção
Existem várias citações na literatura especializada que tratam de tecnologias envolvendo o revestimento de uréia. Algumas representativas são a seguir citadas.
O pedido de patente Pl 8504482-2 descreve um processo de revestimento compreendendo a colocação da uréia pura e granulada em um misturador, que mantido em movimento recebe uma emulsão de óleos vegetais com substâncias polimerizantes, minerais essenciais, vitaminas e nutrientes energéticos. Ainda em movimento, é adicionado no misturados um pó inerte e secante, através de pulverização, e assim, a uréia é revestida. Todo esse processo deve acontecer sob temperatura controlada de 40 a 60°C.
O pedido de patente Pl 0101344-0 descreve uréia pré-revestida com uma camada de cimento ou sal insolúvel de metal e uma ou mais camadas de revestimento intercalando-se camadas de goma rosina e ácido graxo ou goma rosina e óleo vegetal com camadas de produtos inorgânicos em pó. O pré-revestimento da uréia permite elevada adesão com as camadas de goma rosina, que deve ser pré-dissolvida em ácido graxo ou óleo vegetal antes da sua aplicação. O produto final tem mais de uma camada de goma rosina, na razão de 2 a 15% em peso do produto acabado, e pelo menos um produto inorgânico em pó, tal como o óxido de magnésio, que é polvilhado entre as referidas camadas de goma rosina. O cimento deve ser do tipo oxifosfato, oxisulfato ou oxicloreto e deve ser incorporado na proporção de 1 a 10% do produto final. Vitaminas, macro e microminerais, podem ser incorporados via camadas de revestimento intercaladas àquelas da goma rosina. A camada de pré-revestimento, sais insolúveis de metais, é o resultado da reação entre ácidos inorgânicos e óxidos, ou carbonato de magnésio ou cálcio, ou ainda preferencialmente entre ácido fosfórico e oxido de magnésio. De acordo esse documento, os grânulos de uréia são pré-revestidos uniformemente com cimento ou sal insolúvel de metal, através de aspersão, ou preferencialmente atomização, seguido pela aplicação por pulverização de pelo menos uma camada de solução de 20-50% de goma rosina em ácido graxo ou óleo vegetal, à temperatura de 20-80°C, a qual deve ser intercalada pela aplicação por polvilhamento de óxido de magnésio.
O pedido de patente Pl 0306289-9 descreve revestimento formado de duas camadas. A primeira camada é formada por óleo vegetal, tal como palma, dendê, palmiste, tungue e linhaça. A segunda camada é formada por argila ativada inerte e/ou caulim (camada secante). As proporções são de 60% uréia, 5% óleo vegetal e 35% de argila inerte e/ou caulim. O processo consiste na colocação da uréia em um misturador rotativo, onde, em agitação, uma quantidade adequada de óleo vegetal é pulverizada até a homogeneização, sendo em seguida, ainda em agitação, adicionada argila ativada inerte e/ou caulim em quantidades adequadas até a homogeneização. A uréia é então colocada sobre lonas em pisos adequados para secagem por aproximadamente 12 horas. Em variação do processo, a uréia também pode receber secagem forçada, por fonte de calor.
O pedido de patente Pl 0308607-0 descreve polímero de uréia- formaldeido em partículas para uso como fertilizante. O polímero é feito por acidificação de uma solução aquosa uréia-metilol contendo um agente dispersante, formando uma dispersão aquosa de polímeros uréia-formaldeído insolúvel e secando a dispersão para recobrir os polímeros.
O pedido de patente Pl 0705580-3 revela a intercalação da uréia (0 a 30%) em argilominerais da família do caulim; a intercalação pode ser mecanoquímica (simples moagem da mistura) ou através do uso de solventes. O caulim intercalado é disperso sobre polímeros biodegradáveis (naturais, sintéticos e misturas em qualquer proporção), por síntese do polímero in situ, uso de solventes ou aquecimento da mistura até o ponto de fusão do polímero.
O material obtido são grânulos de material híbrido, qual seja, caulim intercalado com uréia e disperso em polímero biodegradável, para aplicação direta em solos como fertilizante de liberação lenta de nitrogênio em culturas variadas.
Todas essas citações, que tratam de métodos químicos e/ou físicos de revestimento de uréia, apresentam os inconvenientes e 5 desvantagens inerentes conforme anteriormente comentados. Breve Descrição da Figura
A figura 1 mostra um gráfico ilustrando as curvas de solubilização da uréia a partir do grânulo em ambiente aquoso, em função do tempo. Trata- se de um gráfico de Concentração de uréia versus Tempo que traça o perfil de 10 dissolução. O gráfico mostra o perfil de liberação de uréia em diversas composições, assim indicadas: -Δ- estado da técnica; -O- sem revestimento; -X- composição da invenção; e -+- outra composição da invenção. O eixo X mostra o tempo em minutos e o eixo Y mostra o % de liberação da uréia. Histórico da Invenção 15 Após avaliação dos ensinamentos do estado da técnica, decidiu-
se testar o método de revestimento físico do grânulo de uréia pecuária, pois foi considerado que suas vantagens superam as desvantagens, justificando, assim, seu emprego.
A partir dessa observação, a Depositante realizou uma série de 20 estudos, testes e análises no intuito de viabilizar o uso da uréia pecuária revestida como insumo destinado à nutrição de animais ruminantes, mais particularmente a uréia pecuária com características de liberação sustentada no rúmen do animal.
Nesse sentido, os estudos se iniciaram com a seleção das 25 substâncias hidrofóbicas a serem utilizadas para o revestimento, notadamente óleos vegetais, pois se considera que esta é a maneira mais fácil para se revestir os grânulos de uréia pecuária. Nesse processo, o óleo vegetal foi misturado à uréia pecuária, homogeneizado e, por último, foi adicionado um composto inerte secante, o carbonato de cálcio. Entretanto, o revestimento 30 ficou frágil, soltando rapidamente do grânulo de uréia pecuária quando em contato com a água. Diversos óleos vegetais foram testados, além de sua associação com polímeros, agentes filmógenos, que sabidamente melhoram a eficiência do processo de revestimento. Foi testado, inclusive, o método de revestimento por película, onde um polímero insolúvel em água é solubilizado 35 em solvente orgânico, como etanol, sendo a solução aspergida na superfície do grânulo. Por último, foi aplicado à uréia ar quente que evapora o solvente, deixando uma película do polímero recobrindo uniformemente o grânulo. Todas essas abordagens, após avaliação analítica de dissolução do grânulo de uréia, mostraram-se ineficazes, já que a solubilização da uréia pecuária não foi sustentada pelo revestimento.
A partir dessa observação, recorreu-se ao uso de uma substância de alta hidrofobicidade, sólida à temperatura ambiente, que pode ser fundida e aplicada à uréia, recobrindo-a, solidificando após o resfriamento. Desta maneira, garantiu-se uma forte adesão ao grânulo, além de minimizar a existência de poros no recobrimento que podem favorecer a entrada de água, solubilizando a uréia pecuária.
Uma classe de compostos que atendem a essas características são as ceras, que possuem a propriedade de impermeabilizar superfícies. Basicamente, existem ceras minerais, vegetais e animais. As ceras minerais e vegetais testadas mostraram-se inadequadas ao processo, por serem materiais quebradiços e que não permite uma liberação prolongada de uréia.
A cera animal, especialmente a cera de abelha, foi a que melhor atendeu aos requisitos para um bom revestimento, pois exibe vantagens tais como a plasticidade e o relativo baixo ponto de fusão. A plasticidade torna o revestimento maleável, evitando quebras durante o processo e proporciona homogeneidade no grânulo de uréia. O ponto de fusão relativamente baixo permite maior viabilidade industrial, já que não são necessárias temperaturas extremamente altas para fusão da cera. Como se sabe, algumas ceras minerais possuem ponto de fusão acima de 100°C, o que certamente dificultaria o processo.
Observou-se ainda que a modulação da plasticidade com o emprego de hidrocarbonetos líquidos e pastosos, como óleo mineral e vaselina sólida, respectivamente, quando combinados com a cera de abelha, otimizou as características de liberação sustentada da uréia. Ressalta-se que a combinação destes hidrocarbonetos com outros tipos de ceras não se mostrou eficaz. Além disso, existe uma proporção exata entre esses componentes que maximiza a eficácia do revestimento.
Em processos de revestimento, é corrente o uso de substâncias plastificantes que melhoram consideravelmente a eficiência da cobertura no núcleo a ser revestido. Dentre os plastificantes testados na presente invenção está o dietilftalato, que auxiliou no retardo de solubilização da uréia.
Adicionalmente, investigou-se possíveis agentes secantes e conclui-se que a combinação de carbonato de cálcio e dióxido de silício em proporções adequadas permite uma secagem eficaz. O dióxido de silício também tem propriedades deslizantes, o que melhora o fluxo dos grânulos durante o processo de revestimento.
Esses estudos consideram a transposição de escala, ou seja, procurou-se por matérias primas de fácil obtenção, de baixo custo e cujo processo de revestimento fosse de fácil aplicação industrial.
Após conclusão dos estudos, a composição alimentícia à base de uréia de acordo com a presente invenção, a qual confere à uréia uma característica de liberação sustentada no rúmen do animal.
A composição alimentícia de acordo com a presente invenção compreende, em porcentagem peso:
- de 20 a 99,2% de uréia;
- de 0,2 a 20% de revestimento hidrofóbico baseado em cera animal;
- de 0,1 a 10% de agente modulador de ponto de fusão e plasticidade, tal como a vaselina sólida, óleo mineral, parafina, álcoois de petrolatum e lanolina;
- de 0,1 a 10% de um veículo hidrofóbico, tal como óleo mineral, óleos vegetais, tais como óleo de milho, girassol, amendoim, amêndoa, soja, gergelim, algodão, linhaça, tungue, dendê, palma, rícino, oliva, ésteres de ácido graxo e demais óleos e ésteres vegetais;
- de 0,4 a 20% de agente secante, tal como carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, óxido de magnésio, sulfato de cálcio, amido de milho, celulose, lactose, estearatos e agentes secantes inorgânicos e orgânicos na forma de pó;
- de 0 a 10% de agente secante deslizante, tal como dióxido de silício, caulim, bentonita, talco e demais silicatos inorgânicos;
- de 0 a 10% de agente plastificante, tal como dietilftalato, dimetilftalato, dioctilftalato, dibutilftalato, acetiltribultilcitrato, acetiltrietilcitrato, trietilcitrato, triacetina, derivados de celulose, como etilcelulose, dentre outros plastificantes. Preferencialmente, a composição alimentícia compreende, em porcentagem peso, cerca de:
- 91,9% de uréia;
- 2% de revestimento hidrofóbico baseado em cera animal;
- 1% de agente modulador de ponto de fusão e plasticidade, tal como a vaselina sólida, óleo mineral, parafina, álcoois de petrolatum e lanolina;
- de 0,6 a 1% de veículo hidrofóbico, tal como óleo mineral, óleos vegetais, tais como óleo de milho, girassol, amendoim, amêndoa, soja, gergelim, algodão, linhaça, tungue, dendê, palma, rícino, oliva, ésteres de ácido graxo e demais óleos e ésteres vegetais;
- 4% de agente secante, tal como carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, óxido de magnésio, sulfato de cálcio, amido de milho, celulose, lactose, estearatos e agentes secantes inorgânicos e orgânicos na forma de pó;
- 0,1% de agente secante deslizante, tal como dióxido de silício, caulim, bentonita, talco e demais silicatos inorgânicos;
- de 0 a 0,4% de agente plastificante, tal como dietilftalato, dimetilftalato, dioctilftalato, dibutilftalato, acetiltribultilcitrato, acetiltrietilcitrato, trietilcitrato, triacetina, derivados de celulose, como etilcelulose, dentre outros plastificantes.
Dentre as ceras animais, prefere-se a cera de abelha, mas outras ceras de constituição química semelhantes poder ser igualmente utilizadas na composição da presente invenção.
Assim, mais preferencialmente, ainda, a composição alimentícia objeto da presente invenção compreende, em porcentagem peso, cerca de 91,9% de uréia, 2% de cera de abelha, 1% de vaselina sólida, 0,6-1% de óleo mineral, 4% de carbonato de cálcio, 0,1% de dióxido de silício e de 0-0,4% de dietilftalato.
A presente invenção também trata de um processo para a preparação da composição alimentícia acima definida. Deve ser notado que o referido processo representa apenas uma realização preferencial, mas não limitativo da presente invenção, o qual compreende duas fases abaixo definidas:
Fase 01 - Líquido de revestimento:
Adicionar a um recipiente de vidro a quantidade total de óleo mineral, de vaselina sólida, de cera de abelha e de dietilftalato (quando necessário). Aquecer a 80°C em banho Maria. Conservar a Fase 01 em uma temperatura de no mínimo 70°C, em banho Maria.
Fase 02 - Revestimento do grânulo de uréia:
Colocar o total de uréia no equipamento tipo Ribbon Blender e iniciar o aquecimento para 90°C. Ligar o equipamento e ajustar a velocidade de modo que os grânulos não quebrem e não escapem do equipamento. Manter o aquecimento e velocidade de agitação até que a temperatura dos grânulos, no interior do equipamento, esteja em torno de 70°C. Aumentar a velocidade de agitação para melhor recobrimento do grânulo. Verter lentamente aproximadamente a metade do líquido de revestimento sobre os grânulos. Com a tampa do equipamento fechada, homogeneizar por meia hora. Diminuir a velocidade de modo a permitir a abertura da tampa do equipamento. Gotejar a outra metade do líquido de revestimento. Com a tampa do equipamento fechada, aumentar a velocidade do equipamento e inverter a freqüência de rotação. Homogeneizar por meia hora. Desligar o aquecimento do equipamento, recircular água, e continuar homogeneizando. A velocidade da homogeneização deverá ser reduzida. Agitar até que a temperatura esteja em torno de 45°C. Abrir a tampa do equipamento e polvilhar o total de carbonato de cálcio sob a uréia em movimento. Aumentar a velocidade do equipamento e deixar homogeneizando por 20 minutos. Reduzir a velocidade do equipamento, abrir a tampa e polvilhar o dióxido de silício. Fechar a tampa e homogeneizar em velocidade mais alta por 20 minutos. Reduzir a velocidade do equipamento e deixar homogeneizando até resfriamento próximo à temperatura ambiente, quando o mesmo deverá ser desligado.
Resultados
Para avaliação do perfil de liberação da uréia em ambiente aquoso, foram realizados experimentos in vitro. O estudo de dissolução da uréia foi realizado em condições que mimetizam as condições ruminais, havendo na cuba de dissolução a presença de uma temperatura em torno de 36°C, enzimas (proteases, lipases a amilases) e agitação compatível aos movimentos ruminais. O método utilizado para a dosagem de uréia é um método espectrofotométrico, baseado na leitura de um composto colorido resultante da complexação entre a molécula de uréia e dimetilaminobenzaldeído em meio ácido (YATZIDIS et al, 1963). O resultado está expresso na Figura 1, que mostra um gráfico ilustrando as curvas de solubilização da uréia a partir do grânulo em ambiente aquoso, em função do tempo. Trata-se de um gráfico de Concentração de uréia versus Tempo que traça o perfil de dissolução.
Nesse gráfico, pode-se observar que a uréia sem revestimento já se encontra solúvel após 5 minutos, atingindo o nível de 100% de uréia em solução, enquanto que as composições da invenção (Invenção 1 e Invenção 2) retardam a solubilização de uréia em água. Especificamente, em 5 minutos de teste menos de 10% da uréia do grânulo da invenção solubilizou. No tempo estudado, dito grânulo não solubilizou completamente, apenas aproximadamente 70% da uréia foi solubilizada, o que indica que mais tempo seria necessário para se atingir 100% de solubilização.
O gráfico ilustra ainda que, durante o intervalo de tempo estudado, o produto do estado da técnica revestido quimicamente proporcionou aproximadamente 10% de solubilização da uréia a partir do grânulo, ou seja, este grânulo praticamente não libera a uréia para o ambiente aquoso. Isso mostra que o revestimento químico do produto do estado da técnica é tão "forte" que impede a solubilização da uréia, o que não se torna objetivo interessante a ser atingido.
Teste Pré-Clínico
Foi realizado um estudo pré-clínico comparativo conduzido com a inclusão de 1% de uréia pecuária na alimentação de 12 novilhos de corte em crescimento e terminação. Os novilhos foram divididos em grupos, sendo a alimentação:
Grupo 1: uréia pecuária revestida de liberação;
Grupo 2: uréia pecuária não revestida;
Grupo 3: uréia pecuária revestida por processo químico complexo;
Grupo 4: controle sem inclusão
Como resultado, observou-se que os animais do Grupo 1, alimentados com a uréia revestida de liberação controlada, resultou em significante melhora do padrão de liberação de nitrogênio, quando comparado aos demais grupos. Foi também verificada uma significativa melhora da digestibilidade aparente total dos nutrientes, a otimização dos processos fermentativos e uma maior produção (síntese) de proteína microbiana ruminal, quando comparado aos demais grupos. Não houve diferença de consumo entre os grupos experimentais. Um dos animais do Grupo 2, alimentados com uréia pecuária, apresentou sintomas clássicos de intoxicação por esta substância.

Claims (6)

1. COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA À BASE DE URÉIA PECUÁRIA REVESTIDA PARA LIBERAÇÃO RUMINAL SUSTENTADA, caracterizada por compreender, em porcentagem peso: - de 20 a 99,2% de uréia; - de 0,2 a 20% de revestimento hidrofóbico baseado em cera animal; - de 0,1 a 10% de agente modulador de ponto de fusão e plasticidade, tal como a vaselina sólida, óleo mineral, parafina, álcoois de petrolatum e lanolina; - de 0,1 a 10% de um veículo hidrofóbico, tal como óleo mineral, óleos vegetais, tais como óleo de milho, girassol, amendoim, amêndoa, soja, gergelim, algodão, linhaça, tungue, dendê, palma, rícino, oliva, ésteres de ácido graxo e demais óleos e ésteres vegetais; - de 0,4 a 20% de agente secante, tal como carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, óxido de magnésio, sulfato de cálcio, amido de milho, celulose, lactose, estearatos e agentes secantes inorgânicos e orgânicos na forma de pó; - de 0 a 10% de agente secante deslizante, tal como dióxido de silício, caulim, bentonita, talco e demais silicatos inorgânicos; - de 0 a 10% de um agente ρIastificante, tal como dietilftalato, dimetilftalato, dioctilftalato, dibutilftalato, acetiltribultilcitrato, acetiltrietilcitrato, trietilcitrato, triacetina, derivados de celulose, como etilcelulose, dentre outros plastificantes.
2. COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA À BASE DE URÉIA PECUÁRIA REVESTIDA PARA LIBERAÇÃO RUMINAL SUSTENTADA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender, em porcentagem peso, cerca de: - 91,9% de uréia; - 2% de revestimento hidrofóbico baseado em cera animal; - 1% de agente modulador de ponto de fusão e plasticidade, tal como a vaselina sólida, óleo mineral, parafina, álcoois de petrolatum e lanolina; - de 0,6 a 1% de veículo hidrofóbico, tal como óleo mineral, óleos vegetais, tais como óleo de milho, girassol, amendoim, amêndoa, soja, gergelim, algodão, linhaça, tungue, dendê, palma, rícino, oliva, ésteres de ácido graxo e demais óleos e ésteres vegetais; - 4% de agente secante, tal como carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, oxido de magnésio, sulfato de cálcio, amido de milho, celulose, lactose, estearatos e agentes secantes inorgânicos e orgânicos na forma de pó; - 0,1% de agente secante deslizante, tal como dióxido de silício, caulim, bentonita, talco e demais silicatos inorgânicos; - de 0 a 0,4% de agente plastificante, tal como dietilftalato, dimetilftalato, dioctilftalato, dibutilftalato, acetiltribultilcitrato, acetiltrietilcitrato, trietilcitrato, triacetina, derivados de celulose, como etilcelulose, detre outros plastificantes.
3. COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA À BASE DE URÉIA PECUÁRIA REVESTIDA PARA LIBERAÇÃO RUMINAL SUSTENTADA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por compreender, em porcentagem peso, cerca de 91,9% de uréia, 2% de cera de abelha, 1% de vaselina sólida, 0,6-1% de óleo mineral, 4% de carbonato de cálcio, 0,1% de dióxido de silício e de 0-0,4% de dietilftalato.
4. COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA À BASE DE URÉIA PECUÁRIA REVESTIDA PARA LIBERAÇÃO RUMINAL SUSTENTADA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por compreender, em porcentagem peso, cerca de 91,9% de uréia, 2% de cera de abelha, 1% de vaselina sólida, 0,6% de óleo mineral, 4% de carbonato de cálcio, 0,1% de dióxido de silício e 0,4% de dietilftalato.
5. COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA À BASE DE URÉIA PECUÁRIA REVESTIDA PARA LIBERAÇÃO RUMINAL SUSTENTADA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por compreender, em porcentagem peso, cerca de 91,9% de uréia, 2% de cera de abelha, 1% de vaselina sólida, 1% de óleo mineral, 4% de carbonato de cálcio e 0,1% de dióxido de silício.
6. PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÃO ALIMENTÍCIA, conforme definida nas reivindicações 1 a 5, caracterizado por compreender duas fases abaixo definidas: Fase 01 - Líquido de revestimento: Adicionar a um recipiente de vidro a quantidade total de óleo mineral, vaselina sólida, cera de abelha e alternativamente dietilftalato; aquecer a 80°C em banho Maria e conservar a em uma temperatura de no mínimo 70°C, em banho Maria; Fase 02 - Revestimento do grânulo de uréia: alimentar o total de uréia em equipamento tipo Ribbon Blender e iniciar o aquecimento para 90°C em velocidade tal que os grânulos não quebrem e não escapem do equipamento, mantendo-se o aquecimento e velocidade de agitação até que a temperatura dos grânulos, no interior do equipamento, esteja em torno de 70°C, após o que se verte, lentamente, aproximadamente a metade do líquido de revestimento sobre os grânulos e com a tampa do equipamento fechada, homogeneíza-se por meia hora, quando então diminui-se a velocidade e abre-se a tampa do equipamento para gotejar a outra metade do líquido de revestimento; fecha-se a tampa do equipamento e aumenta-se a velocidade invertendo a freqüência de rotação para homogeneizar por meia hora; desliga-se o aquecimento do equipamento, recircula-se água continuando a homogeneização até que a temperatura esteja em torno de 45°C, quando deve-se polvilhar o total de carbonato de cálcio sob a uréia em movimento e aumentar a velocidade do equipamento, deixando homogeneizar por 20 minutos, sendo em seguida polvilhado o dióxido de silício deixando-se homogeneizar em velocidade mais alta por 20 minutos, após o que se reduz a velocidade do equipamento deixando homogeneizar até resfriamento próximo à temperatura ambiente, quando o mesmo deve ser desligado.
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